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Page 1: TURMA - PDE/2012 · 2016-08-15 · TURMA - PDE/2012 Título: GEO(GRAFIAS) DE GÊNERO: A DIVERSIDADE SEXUAL NO ESPAÇO DA ESCOLA Autor José Carlos de Paula. Disciplina/Área Geografia
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TURMA - PDE/2012

Título: GEO(GRAFIAS) DE GÊNERO: A DIVERSIDADE SEXUAL NO ESPAÇO DA ESCOLA

Autor José Carlos de Paula.

Disciplina/Área Geografia.

Escola de Implementação do projeto e

sua localização

Colégio Estadual Benedita Rosa Rezende.

Avenida Robert Koch, 377. Jardim Guararapes.

Município da escola Londrina.

Núcleo Regional de Educação Londrina.

Professora Orientadora Profª. Drª. Lucia Helena Batista Gratão.

Instituição de Ensino Superior Universidade Estadual de Londrina – UEL.

Relação Interdisciplinar Todas as Disciplinas do Currículo Fundamental e Médio.

Resumo

A proposta desta Unidade Didática é promover no espaço escolar, com a equipe

técnico/pedagógica, agentes educacionais I e II e docentes, a discussão acerca da

diversidade sexual por entender a importância do tratamento pedagógico da

sexualidade na escola, promovendo um trabalho efetivo para a quebra de preconceitos

e a não discriminação para com os sujeitos que a compõem, através de um debate

teórico e prático que possibilite o entendimento conceitual em torno desse tema e a

partir disso possibilitar encaminhamentos metodológicos para o tratamento da

diversidade sexual no espaço da escola. Certamente, a sexualidade e a diversidade

sexual na escola são temas que merecem atenção dos educadores, pois,

independentemente das nossas ações, elas estão presentes no cotidiano dos espaços

escolares. O desconhecimento acerca do tema da diversidade sexual e o preconceito

são os principais fatores que impedem o avanço para o entendimento e respeito frente

aos sujeitos. É neste contexto de conscientização e entendimento que o trabalho em

torno da diversidade sexual no ambiente escolar tem nos mostrado que há uma certa

confusão na cabeça dos educadores e agentes educacionais pois, foram histórico e

socialmente condicionados para o entendimento da existência de uma única sociedade

heteronormativa. Desvincular-se desta ideia não é fácil. A contribuição desta discussão

nos estabelecimentos escolares pode promover este entendimento conceitual e, ainda,

proporcionar outro viés contra as fobias sexuais, comumente relatadas e exibidas nos

jornais e telejornais do nosso país e do mundo. A abordagem escolhida para o

desenvolvimento da pesquisa é a qualitativa.

Palavras-chave: Diversidade Cultural; Diversidade Sexual; Identidade,

Discriminação; Preconceito.

Formato do Material Didático Unidade Didática.

Público Alvo Equipe técnico/pedagógica, agentes educacionais I e II e

docentes.

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1 APRESENTAÇÃO

1.1 TEMA

Diversidade Cultural

1.2 TÍTULO

Geo(grafias) de gênero: a diversidade sexual no espaço da escola.

1.3 JUSTIFICATIVA

Toda e qualquer diversidade por si só deveria ter uma valorização impar, pois

contemplam no seu aspecto as várias diferenças. Assim como nas categorias

geográficas das grandes paisagens, os biomas são valorizados pela diversidade de

espécies de fauna e flora, também a diversidade de humanos e, com ela, a

diversidade sexual deveria ter o mesmo foco de importância. No entanto sabemos

que não é isso que ocorre e por isso os fenômenos da diversidade no contexto da

educação são agrupados em uma mesma pasta, mas são na prática segmentados

através de abordagens e trabalhos específicos a cada um deles. Ainda, estes se

tornaram uma problemática na nossa sociedade excludente. Para maioria dos

fenômenos da diversidade se discute um processo de inclusão, admitindo

certamente que estes de fato foram excluídos em função do processo histórico

social e econômico estabelecido no nosso país e no mundo.

Segundo Joca (2008, p.1),

[...] a escola, tem demonstrado bastante fragilidade na condução do processo

educativo de desconstrução de preconceitos e discriminações socialmente

adquiridos, de modo que a abordagem educativa sobre, e com, a

diversidade de orientação sexual é por muitas vezes, produtora e

reprodutora da homofobia no próprio ambiente escolar.

E, independentemente da existência de um trabalho pedagógico na escola

acerca da sexualidade, esta vai estar presente no ambiente escolar e na sociedade

como um todo. Para Santos (2009), preocupada com a escola que também é

reprodutora dos padrões sociais vigentes, aborda que o tratamento destes temas

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relativos à sexualidade precisa desconstruir o pensamento que “... pressupõe uma

lógica de sociedade heteronormativa, entendendo os heterossexuais como normais

e os homossexuais ou bissexuais (ou qualquer outra forma de orientação do desejo

sexual) como desviantes ou anormais”.

Faz-se necessário problematizar não somente os conceitos, mas também as

práticas sociais do público envolvido, ou seja, de todos nós, alunos e professores e

mesmo da sociedade como um todo, para que os conhecimentos abordados na

escola façam realmente sentido na nossa vida social.

1.4 PÚBLICO ALVO

Equipe técnico/pedagógica, agentes educacionais I e II e docentes, do

Colégio Estadual Benedita Rosa Rezende, localizado no município de Londrina,

NRE- Londrina - Paraná

1.5 OBJETIVOS

1.5.1 OBJETIVO GERAL

Promover no espaço escolar, com a equipe técnico/pedagógica, agentes

educacionais I e II e docentes, o debate acerca da diversidade sexual.

1.5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

● Defender a importância do tratamento pedagógico da sexualidade na escola;

● Identificar conceitualmente os sujeitos que compõem a diversidade sexual;

● Possibilitar encaminhamentos teóricos metodológicos para o tratamento da

sexualidade na escola.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A sexualidade e a diversidade sexual na escola são temas que merecem

atenção dos educadores, pois, independentemente das nossas ações, elas estão

presentes no cotidiano dos espaços escolares. No entanto, o que vai diferenciar é o

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trabalho que se propõe executar nos ambientes escolares para minimizar ou

mesmo que utopicamente, eliminar o preconceito e a discriminação em relação aos

sujeitos da diversidade como um todo.

O desconhecimento acerca do tema da diversidade sexual e o preconceito

são os principais fatores que impedem o avanço para o entendimento e respeito

frente aos sujeitos. Atualmente, as inúmeras entidades e Organizações Não

Governamentais (ONGs), que discutem os direitos ou a implementação de direitos

dos sujeitos da diversidade, não discutem mais a condição de “aceitação”, mas sim

o respeito para com os sujeitos que compõem a diversidade. É neste contexto de

conscientização e entendimento que o trabalho em torno da diversidade sexual no

ambiente escolar tem nos mostrado que há uma certa confusão na cabeça dos

educadores e agentes educacionais pois, foram histórico e socialmente

condicionados para o entendimento da existência de uma única sociedade

heteronormativa. Desvincular-se desta ideia não é fácil. A contribuição desta

discussão nos estabelecimentos escolares pode promover este entendimento

conceitual e, ainda, proporcionar outro viés contra as fobias sexuais (homofobia,

lesbofobia e transfobia), comumente relatadas e exibidas nos jornais e telejornais do

nosso país e do mundo.

Para a APPAD (2008, p.16), fobia sexual “é o medo, a aversão ou o ódio

irracional aos homossexuais, àqueles que têm atração afetiva e sexual por pessoas

do mesmo sexo.”

Tratar da questão da diversidade, e no nosso caso de estudo, a diversidade

sexual, significa contemplar duas dimensões do aspecto social. De um lado, torna-

se necessário uma análise descritiva dos diferentes aspectos e situações da

diversidade. Por outro lado, há que se desvelar a questão da condição da

segregação historicamente motivada através da não aceitação, discriminação e

preconceito.

Se pelo menos em tese já se superou o entendimento em torno do fato da

existência da diversidade, podemos não ter superado ainda o preconceito e a

discriminação para com ela. É bastante comum, pelo menos por uma grande parcela

da sociedade brasileira, mostrar-se indignada diante de tais fatores e estes não

acontecem despercebidamente sem críticas. Convivemos cotidianamente com as

piadas em relação às minorias. Piadas que sempre foram instrumento de

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propagação do preconceito e discriminação. Mas grandes são os movimentos

contrários a essas ações tão “inocentes”, comuns nas mesas de bares, e porque

não, frequentes nos ambientes escolares.

Segundo Itani (1998, p.119):

[...] falar de preconceito numa sociedade onde as pessoas vivem em

condições desiguais não é uma tarefa fácil de ser cumprida... Assim, muitas

são as formas pelas quais o preconceito se manifesta nas relações sociais.

Diferentemente da segregação racial, que no Brasil, está vinculado aos

fatores socioeconômicos, ou seja, por classe social, no caso da diversidade muito

mais do que isso, ocorre a vinculação aos fatores de aceitação.

O aspecto conceitual, também é um fator de essencial importância para que

haja um melhor entendimento da diversidade sexual e dos sujeitos, além de se fazer

a distinção de termos usados erroneamente, a exemplo, de opção sexual ao invés

de “orientação sexual”. Para Figueiró, mestre e docente em psicologia da

Universidade Estadual de Londrina, também doutora e especialista em educação,

diz que,

há quem pense que o indivíduo escolhe ser homossexual e isto não é

verdadeiro. Não é questão de opção; é questão de sentimento, pois a

pessoa sente desejo, [...] independente da sua vontade. (FIGUEIRÓ, 2007,

p 28).

Nesse sentido, é o desejo que vai nortear a orientação sexual do indivíduo em

três condições: Homossexualidade, Heterossexualidade ou Bissexualidade. Há

ainda teóricos que apresentam um quarto elemento dentro deste contexto: a

Assexualidade.

Ainda,

O mundo vem nos mostrando que a questão da atração sexual, ou seja, do

desejo sexual, não se dá, unicamente, da forma como aprendemos, pois há

pessoas que sentem atração afetivo-sexual por outras do sexo oposto, há

as que sentem atração por pessoas do mesmo sexo e há as que sentem

atração por ambos os sexos. (FIGUEIRÓ 2007, p 3).

A diversidade sexual envolve também o aspecto da identidade sexual, que

está relacionado à identificação psicológica como ser homem ou mulher, e a

identidade de gênero que está relacionado aos aspectos sociais e culturalmente

construídos a exemplo dos comportamentos tipicamente masculinos e femininos.

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A definição de cada um dos termos nos revela e ajuda a entender o grau de

perversidade a que são submetidos os indivíduos que compõem a diversidade,

sobretudo da diversidade sexual.

Segundo o dicionário Michelis (2012) da língua portuguesa, preconceito

significa: “conceito ou opinião formados antes de ter os conhecimentos

adequados. Opinião ou sentimento desfavorável, concebido antecipadamente ou

independente de experiência ou razão.” Ainda o dicionário de sociologia classifica

preconceito como “atitude social que surge em condições de conflito com a

finalidade de auxiliar a manutenção do status ameaçado.” O dicionário de psicologia,

trata o preconceito como: “crença, geralmente desfavorável, que predispõe o

indivíduo a agir de forma estereotipada”.

O conceito de estereótipo para o dicionário de sociologia revela que: são

construções mentais falsas, imagens e ideias de conteúdo alógico, que estabelecem

critérios socialmente falsificados. Os critérios baseiam-se em características não

comprovadas e não demonstradas, atribuídas a pessoas, a coisas e a situações

sociais, mas que, na realidade, não existem.

A definição de discriminação, segundo o dicionário eletrônico Babylon (2012),

é: “discriminar significa "fazer uma distinção". O significado mais comum tem a ver

com a discriminação sociológica: a discriminação social, racial, religiosa, sexual,

étnica ou especista.”

As diversas e distintas informações sobre a diversidade também são

contraditórias, revelando uma falta de conhecimento e folclorização acerca da

diversidade. Segundo Cavaleiro (2004), são três os aspectos distintos da

diversidade: o sexo biológico, a identidade de gênero e a orientação sexual. Esses

aspectos frequentemente são erroneamente caracterizados e entendidos como

únicos e provenientes da natureza. No entanto, os dois últimos são construção

social.

Para Rios (2010, 3ª nota),

[...] não é tarefa da legislação nem da ciência jurídica definir o que são

“sexo”, “orientação sexual” e “identidade de gênero”. Tais definições são

totalmente inapropriadas para a ciência jurídica, sendo objeto de outros

campos do saber e da dinâmica social e cultural.

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Como referencia Furlani, é o processo histórico do determinismo biológico

que apresenta os papéis adequados e esperados para o gênero masculino e

feminino. Esses

[...] papéis ao longo da história foram se consolidando e desta forma

sedimentando a ideia de “coisas” que são considerados normais ou naturais

para mulheres e a noção de feminino (sexo frágil), e para homens e a noção

de masculino (sexo forte). Da mesma forma se sedimenta os “papéis

sexuais” de um e outro gênero. (FURLANI, 2009, p. 136)

Diante disso, considerando uma análise pós-estruturalista, temos um ótimo

ponto de partida para as discussões acerca da problemática e colaboração para a

discussão das políticas afirmativas para a diversidade dentro do contexto

educacional. Para isso, devem-se observar as diretrizes operacionais e conceituais

que visem a melhoria do processo de inclusão da diversidade nos espaços

escolares.

3 PROCEDIMENTOS

O projeto de pesquisa será desenvolvido com a equipe técnico/pedagógica,

docentes e agentes educacionais I e II do Colégio Estadual Benedita Rosa Rezende,

localizado no município de Londrina/PR, no ano letivo de 2013, através de oficinas

de trabalhos.

O método de abordagem para o desenvolvimento da pesquisa será o

qualitativo que, segundo Albino e Grossemann, esta forma de trabalho,

[...] começa ao aceitarmos que existem diferentes caminhos que nos dão o senso do mundo e diz respeito à descoberta do significado dado por aqueles que estão sendo pesquisados, entendendo suas visões de mundo, em vez da visão dos pesquisadores. (ALBINO; GROSSEMANN, 2004 p.24)

Para Bogdam e Bicklen (1994), os critérios para o desenvolvimento da

pesquisa segundo a abordagem qualitativa são: “ter como fonte direta dos dados o

ambiente natural; ter o pesquisador como instrumento-chave; coleta de dados

descritivos; o pesquisador deve se preocupar com o processo e não apenas com o

resultado e o produto final.”

As dinâmicas de grupo é uma das maneiras que norteará nosso trabalho, por

entendermos que estas poderão favorecer a discussão em torno deste tema que

para muitos ainda é um tabu. Mas, compartilhamos com as orientações de Batistela

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(2007), quando trata das estratégias para o ensino, diz que “as dinâmicas não

devem ser utilizadas como um fim em si mesmo, mas sim como instrumento

mediador que oportunize espaços para que os educadores reelaborem seus

conceitos.”

As etapas de realização desse trabalho serão as seguintes:

1ª Apresentação do projeto de pesquisa;

2ª Aplicação de questionário com a finalidade de identificar o perfil do público

sujeito da pesquisa, bem como, diagnosticar o conhecimento prévio acerca do tema

estudado;

3ª Produção de narrativas individuais dos sujeitos da pesquisa para a

verificação do conhecimento acerca do tema estudado;

4ª Utilização de textos acerca do tema;

5ª Discussão dos conceitos de preconceito, discriminação e estereótipo; das

definições acerca da sigla GLBTTS; dos conceitos de homofobia, lesbofobia,

transfobia, entre outros; das leis acerca da criminalização do preconceito e

homofobia;

6ª Verificação das ações e eficácia das políticas afirmativas;

7ª Exibição de filmes e documentários acerca do tema estudado;

8ª Realização de debates provocados através da exibição de filmes e

documentários acerca do tema estudado;

9ª Produção de narrativas individuais acerca do tema estudado para a

verificação da permanência e mudança de entendimento após a intervenção

pedagógica;

10ª Proposta de formação de grupos de estudos para elaboração de

propostas de atividades de intervenção pedagógica para discentes.

3. 1 OFICINAS 3.1.1 OFICINA 1: APRESENTAÇÃO DO PROJETO SOCIALIZAÇÃO PRECONCEITO E DISCRIMINAÇÃO

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Objetivos:

Apresentar do Projeto de Intervenção Pedagógica na Escola e seus objetivos.

Explanação dos procedimentos metodológicos.

Informação dos critérios de avaliação

Discriminação

Tempo: 4 aulas

- Atividade 1

Tempo: 1 aula

Para iniciar as atividades, faremos uma dinâmica se socialização em que os

participantes em dupla, conversarão por um tempo de 10 minutos, para se

conhecerem e em seguida, todos farão a apresentação do colega aos demais

participantes destacando o nome, cidade onde nasceu, local onde mora, há quanto

tempo mora na cidade e/ou no bairro, o que gosta de fazer como lazer, e o que o

motivou participar do curso.

Em seguida cada participante responderão a uma questão acerca do

conhecimento prévio sobre o tema a ser estudado.

- Atividade 2

1) Tem conhecimento prévio acerca do tema abordado (Gênero e

Diversidade Sexual)? Se sim, escreva quais e onde conheceu o

assunto:

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Tempo: 2 aulas

Nesta atividade abordaremos sobre a diferença entre preconceito e

discriminação. Para essa atividade utilizaremos dois textos de abordagem filosófica

e conceituais. Nos textos conceituais serão subtraídos os termos PRECONCEITO e

DISCRIMINAÇÃO, para que após a leitura e interpretação de ambos, em grupos de

três participantes, possam chegar através das suas analises aos conceitos

corretos para cada um dos substantivos. O grupo escolherá dentre seus membros,

um relator para expor as ideias que fizeram o grupo chegar aos resultados de

conclusão.

Texto 1

Texto 2

O preconceito em nós

O Preconceito está presente e faz parte de nós, mas calma não precisa

se desesperar com esta afirmação, a questão é quando nós não nos

preocupamos em conhecer o verdadeiro conceito da coisa, é o velho dilema,

o problema não é ter preconceito, "mas sim quando ele vira o conceito da

coisa". Exemplo: Quando você vai experimentar um novo prato de comida

[...]. (MAX,2012)

O que é a discriminação?

Esta parece ser uma questão de fácil resposta, mas muitas

das vezes não se sabe bem o seu significado. A discriminação é o

ato de considerar que certas características que uma pessoa tem

são motivos para que sejam vedados direitos que os outros têm.

Numa palavra, é considerar que a diferença implica diferentes

direitos. Para facilitar a explicação tomemos um exemplo de

discriminação...

[...]

as pessoas devem ser analisadas caso a caso porque cada um

tem características diferentes. (RODRIGUES, 2008)

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Texto Conceitual 1

Texto Conceitual 2

Segundo o dicionário Michelis (2012), da língua

portuguesa, ________________ significa: “conceito ou

opinião formados antes de ter os conhecimentos

adequados. Opinião ou sentimento desfavorável,

concebido antecipadamente ou independente de

experiência ou razão.” Ainda o dicionário de sociologia

classifica esta condição como “atitude social que surge

em condições de conflito com a finalidade de auxiliar a

manutenção do status ameaçado.” O dicionário de

psicologia, trata este fator como: “crença, geralmente

desfavorável, que predispõe o indivíduo a agir de forma

estereotipada”.

A definição de ______________________ segundo

o dicionário eletrônico Babylon é: significa "fazer

uma distinção". O significado mais comum tem a ver

com ______________________sociológica:

_______________________social, racial, religiosa,

sexual, étnica ou especista.

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- Atividade 3

Nesta atividade os participantes responderão um questionário, sobre os

temas abordados na atividade anterior, contendo duas questões fechadas e outras

duas questões abertas, sem terem a necessidade de se identificarem.

. Em seguida, abriremos uma roda de conversa para os participantes

manifestarem-se sobre o tema e exporem suas ideias e contribuições com base no

seguinte questionamento: É fácil ou difícil falar sobre preconceito? O que é mais

difícil e por que: falar sobre o outro ou sobre nós mesmos?

3.2 OFICINA 2 : ESTEREÓTIPOS

Objetivos:

Diferenciação entre Preconceito, Discriminação e Formação de Estereótipo

Retomada dos conceitos elaborados na oficina anterior, e apresentação de nova

dinâmica

Questionário

1) Você se considera uma pessoa dotada de preconceito?

( ) sim ( ) não

2) Conhece pessoas dotadas de preconceito?

( ) sim ( ) não

3) Já se sentiu vítima de preconceito? Se sim, por quê?

4) Você já vitimou alguém por preconceito? Se sim, por quê?

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Tempo: 4 aulas

- Atividade 1

Tempo: 2 aulas

Nesta atividade faremos uma abordagem sobre o conceito do termo

ESTEREÓTIPO. Faremos uma dinâmica de grupo coletiva em que solicitaremos seis

voluntários e, sem que eles saibam, em suas costas serão colados o nome de um

sujeito da sociedade. Os demais participantes farão perguntas ou comentários

sobre cada um dos sujeitos sem revelar o nome referente a cada um, até que este

descubra qual é o seu sujeito.

Com esta atividade levaremos o grupo a refletir sobre as perguntas e/ou

comentários feitos a cada um dos sujeitos. Dessa maneira o grupo deverá perceber

se estas exposições estarão imbuídas de preconceitos e/ou discriminação.

Verificaremos também a possibilidade de evidenciarmos a ideia de como as pessoas

veem estes sujeitos no seu cotidiano e, se estas formas de observação darão

MOTORISTA

DE

ÔNIBUS

TRAVESTI

GAY

PROFESSOR

JUIZ DE DIREITO

JUIZ DE FUTEBOL

(ÁRBITRO)

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características do conceito de Estereótipo. Após esta atividade os participantes em

grupo farão de forma escrita a elaboração do seu conceito de estereótipo. O grupo

escolherá um relator para ler e justificar o resultado do conceito.

– Atividade 2

Tempo: 1 aula

Atividade coletiva: Ponto Negro. Para sua realização será distribuído para

cada um dos participantes, uma folha de papel A4 com um ponto negro no centro.

Solicitaremos que cada um faça uma reflexão sobre o que está observando.

Com isso, gostaríamos de perceber onde serão dadas as ênfases de observação: no

ponto ou na folha em branco. Com isso, gostaríamos de levar o grupo à reflexão de

que normalmente as pessoas valorizam o que se vê em primeiro plano, ou seja,

ressaltando o estereótipo negligenciando a personalidade do indivíduo.

Em seguida cada um produzirá uma narrativa em torno dos temas

abordados nas oficinas anteriores: preconceito e discriminação relacionando aos

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estereótipos, abordando maneiras possíveis de evitar essas atitudes e superar

situações que consagram essas práticas negativas na sociedade.

– Atividade 3

Tempo: 1 aula

Mostra do vídeo: Meu eu secreto. Histórias de crianças transgêneras. Disponível em:

< http://www.youtube.com/watch?v=HC57MOD4Xqw>.

Sinopse: Reportagem sobre alguns dos casos mais jovens de crianças transgêneras,

incluindo uma menina de 6 anos que nasceu menino, um menino de 10 anos que vive como menina e um garoto de 16 anos que nasceu menina. Barbara Walters fala com essas crianças transgêneras, todos diagnosticados com transtorno de identidade de gênero, assim como com seus pais, que estão permitindo que seus filhos vivam com o gênero que eles se identificam, a fim de poupá-los de um futuro de angústia e dor. Eles estão compartilhando suas histórias pessoais para aumentar a compreensão futura da transexualidade de seus filhos. Categoria: educação.

3.3 OFICINA 3 : GÊNERO SEXUAL - IDENTIDADE SEXUAL e IDENTIDADE DE GÊNERO Objetivos:

Entendimento dos diferentes conceitos.

Retomada dos conceitos elaborados nas oficinas anteriores e apresentação de nova dinâmica.

Tempo: 4 aulas

- Atividade 1

Apresentaremos duas figuras que contextualizam as mulheres grávidas. Cada

participante fará uma narrativa escrita relatando sua percepção e entendimento

através do universo do imaginário, ou seja, como se revelam as expectativas das

famílias e da sociedade em torno do nascimento das crianças.

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Figura 1: É menino. Foto: DePaula, 2012

Figura 2: : É menina. Foto: DePaula, 2012

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A partir destas imagens trabalharemos o texto de Lívia R. Pinheiro sob o título

“Entenda identidade de gênero e orientação sexual”, e a após a leitura, os relatores

dos grupos farão suas considerações para o debate e em seguida apresentarão

suas elaborações conceituais referentes aos termos GÊNERO SEXUAL,

IDENTIDADE SEXUAL, IDENTIDADE DE GÊNERO e ORIENTAÇÃO SEXUAL.

Texto 3

Em seguida apresentaremos uma tabela de “Possibilidades de Identidade de

Gênero e Orientação Sexual” e uma com a “Escala Kinsey de Sexualidade” e

faremos as considerações em relação a cada uma abrindo o debate em torno do

entendimento de cada uma delas.

Tabela 1

Entenda identidade de gênero e orientação sexual

[...]

O termo orientação sexual é relativamente conhecido, e se refere a

como nos sentimos em relação à afetividade e sexualidade. Por não se tratar

exclusivamente de sexo, o termo mais apropriado talvez seja orientação

afetivo-sexual, ou romântica-sexual. Falamos de orientação, e não de opção,

porque não é algo que possamos mudar de acordo com nosso desejo.

Existem quatro tipos de orientação afetivo-sexual [...] (PINHEIRO, 2012)

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Fig. 3 Tabela: POSSILIDADES DE IDENTIDADE DE GÊNERO E ORIENTAÇÃO SEXUAL

Fonte: SITE OFICIAL PCL 122 - Projeto De Lei Por Um Brasil Sem Homofobia

Tabela 2

ESCALA KINSEI DE SEXUALIDADE

Nível Descrição

0 Exclusivamente heterossexual

1 Predominantemente heterossexual, apenas eventualmente homossexual

POSSILIDADES DE IDENTIDADE DE GÊNERO E ORIENTAÇÃO

SEXUAL

Sexo biológico

Gênero psíquico

Orientação sexual

Como reconhecemos

Mulher Feminino Bissexual Mulher bissexual Mulher Feminino Heterossexual Mulher

heterossexual Mulher Feminino Homossexual Mulher

homossexual Mulher Feminino Assexual Mulher assexual Mulher Masculino Bissexual Homem bissexual Mulher Masculino Heterossexual Homem

heterossexual Mulher Masculino Homossexual Homem

homossexual Mulher Masculino Assexual Homem assexual Homem Masculino Bissexual Homem bissexual Homem Masculino Heterossexual Homem

heterossexual Homem Masculino Homossexual Homem

homossexual Homem Masculino Assexual Homem assexual Homem Feminino Bissexual Mulher bissexual Homem Feminino Heterossexual Mulher

heterossexual Homem Feminino Homossexual Mulher

homossexual Homem Feminino Assexual Mulher assexual

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2 Predominantemente heterossexual, embora homossexual com frequência

3 Bissexual

4 Predominantemente homossexual, embora heterossexual com frequência

5 Predominantemente homossexual, apenas eventualmente heterossexual

6 Exclusivamente homossexual

X Assexual

Fig. 4 Tabela: ESCALA KINSEI DE SEXUALIDADE

Fonte:http://homofobiabasta.wordpress.com/o-que-voce-nao-sabia-sobre-sexualidade-super-Interessante/

3.4 OFICINA 4 : ORIENTAÇÃO SEXUAL X OPÇÃO SEXUAL

Objetivos:

Entendimento dos diferentes conceitos.

Retomada dos conceitos elaborados na oficina anterior, e apresentação de nova

dinâmica

Tempo: 4 aulas

- Atividade 1

Apresentação do vídeo: É escolha? Vídeo educativo gay. Disponível em:

http://www.youtube.com/watch?v=NQhJ9sJB_dc&feature=related

Após a exibição do vídeo, abriremos uma roda de conversas com o tempo de

trinta minutos para debate, momento em que os participantes podem expor suas

ideias em torno do tema.

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Em seguida serão formados grupos de leitura do texto: “Educação Sexual:

Fundamentos Básicos”, extraído do livro de Mary Neide Figueiró intitulado

Homossexualidade e Educação Sexual: construindo o respeito à diversidade (2007,

p.26-38). Após a leitura, em circulo os participantes apresentarão suas ideias sobre

o texto, em especial acerca dos termos “Opção” e “Doença” em relação à

homossexualidade.

Feito isso os grupos deverão responder um questionário com base na leitura

do texto.

Em seguida mostraremos o vídeo: Meu filho é gay. Disponível no site Yotube

em: < http://www.youtube.com/watch?v=6n1nYVPQEEA&feature=related> de um

relato de uma mãe sobre a sexualidade do filho, em uma campanha iniciada por ela

na Internet contra o preconceito e a discriminação em relação à homossexualidade.

1) Qual seu entendimento em relação aos termos “opção sexual” e

“orientação sexual” utilizados em relação à homossexualidade?

2) No contexto da diversidade sexual, quais são os tipos de

orientações sexuais?

3) A homossexualidade pode ser classificada como doença? Faça

suas considerações.

4) Qual a diferença entre os termos Homossexualismo e

Homossexualidade?

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3.5 OFICINA 5 : SUJEITOS DA DIVERSIDADE SEXUAL

Objetivos:

Entendimento de diferentes sujeitos que compõem a diversidade.

Retomada dos conceitos elaborados na oficina anterior e apresentação de nova

dinâmica.

Tempo: 2 aulas para pesquisa

2 aulas para as apresentações

- Atividades

Nesta oficina, os participantes serão convocados a formar novos grupos para

realização de uma pesquisa na biblioteca da escola, ou na internet através do

laboratório de informática ou em livros disponibilizados. Cada grupo terá que

pesquisar sobre um dos sujeitos da diversidade sexual. Um membro da equipe fará

a escolha de um envelope fechado contendo um cartão com o nome do sujeito a ser

pesquisado conforme as tarjas abaixo.

Após a pesquisa, os grupos farão as apresentações aos demais participantes.

A cada apresentação faremos um debate para possíveis considerações.

GAY

LÉSBICA

TRAVESTI

TRANSEXUAL

TRANSFORMISTA

DRAG QUEEN

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3.6 OFICINA 6: FOBIAS SEXUAIS

Objetivos:

Entendimento dos diferentes conceitos de fobias sexuais.

Retomada dos conceitos elaborados nas oficina anteriores e apresentação de

nova dinâmica.

Reflexão sobre as práticas homofóbicas no cotidiano.

Tempo: 4 aulas

- Atividade 1

Tempo: 2 aulas

Nesta atividade apresentaremos os conceitos das fobias sexuais referentes à

Homofobia, Lesbofobia e Transfobia. Em seguida mostraremos algumas fotos para

que os participantes analisem e contextualizem a ocorrência dessa fobia na cidade

de Londrina.

Figura 6 Foto: Alice A. Silva, 2012

Figura 5 Foto: Alice A. Silva, 2012

Figura 7 Foto: Alice A. Silva, 2012

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- Atividade 2

Tempo: 2 aulas

Nesta atividade exibiremos parte do documentário televisionado pela rede de

televisão-SBT, no programa semanal Conexão Repórter - parte 1. Disponível em:

http://www.youtube.com/watch?v=pPgWZh48SVk&list=UUoF9D8KBTWsx61ylC5Pv

QOA&index=7&feature=plpp_video

Sinopse:

O Conexão Repórter de 13 de abril de 2011 mostrou uma denúncia alarmante: o aumento da violência contra homossexuais. O programa entrevistou famílias que enfrentam o preconceito e fazem um relato emocionante de amor e compreensão. Categoria: Notícias e política

Apresentaremos também dois outros vídeos de relatos de mães sobre a

homofobia.

Vídeo 1: Homofobia Mata – Relato emocionado de Mãe – parte 1. Disponível em:

http://www.youtube.com/watch?v=E1mhlYNJIxM

Sinopse: Angélica Ivo relata de maneira emocionada a dor da perda de um filho por

causa do preconceito, mãe de Alexandre Thomé Ivo que foi brutalmente torturado e estrangulado por 3 jovens homofóbicos, no dia 21/06/10.

Seminário "Assassinatos praticados contra a população LGBT” Categoria: Notícias e política

Vídeo 2 = Homofobia Mata – Relato emocionado de Mãe –parte 2. Disponível em:

http://www.youtube.com/watch?v=6w3Q-wolNp0&list=UL

Sinopse:

Viviane mãe de Douglas Igor Marques, jovem que levou um tiro na barriga por militares homofóbicos após a Parada Gay do Rio Seminário "Assassinatos praticados contra a população LGBT”

Categoria: Notícias e política

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3.7 OFICINA 7: FOBIAS SEXUAIS NA ESCOLA Objetivos:

Entendimento dos diferentes conceitos das fobias sexuais.

Retomada dos conceitos elaborados nas oficinas anteriores e apresentação de nova dinâmica.

Reflexão sobre as práticas homofóbicas no espaço da escola. Tempo: 4 aulas - Atividade 1

Tempo: 1 aula

Nesta atividade os participantes farão a leitura do texto intitulado “Gênero,

sexualidade e educação” de Maria Rita de Assis César, contido nas Diretrizes

Curriculares de Gênero e Diversidade Sexual do Paraná (2010, p. 29-39). Após a

leitura farão seus apontamentos com base nos seguintes questionamentos:

1) Você percebe o sistema heteronormativo em sua escola? Por que e como

isso ocorre?

2) Em que a teoria QUEER pode substanciar o discurso e o fazer

pedagógico da escola?

Atividade 2

Tempo: 1 aula

Nesta atividade apresentaremos o vídeo educativo: Por outros olhos –

Homofobia na Escola. O foco deste vídeo é a questão a homofobia pelo prisma da

“homonormatividade”.

Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=IaLYOeXN7IQ

Sinopse:

Parceria entre o Grupo Arco-Íris e a UFRJ. Em um mundo onde todo mundo é homossexual, um menino e uma menina se apaixonam. Nessa realidade trocada, estes dois héteros têm de enfrentar os preconceitos e discriminações que LGBTs enfrentam no nosso mundo real. Categoria:

Educação.

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Após a exibição do vídeo proporemos um circulo de debate quando no final

resultará de narrativas em torno da temática envolvendo duas questões:

1) Como é visualizar e possivelmente, sentir-se no ambiente da

“homonormatividade” quando vivemos na prática em um contexto

“heteronormativo”?

2) Você já presenciou situações de homofobia no seu espaço escolar? Relate

suas experiências.

- Atividade 3

Tempo: 2 aulas

Nesta atividade exibiremos os slides Transexualidade e Travestilidade:

Gênero em Construção produzido por Rafaelly Wiest, presidente do Grupo

Dignidade e Diretora Executiva de Mulheres Transexuais da ANTRA, apresentado

no II Encontro Estadual de Educação LGBT, promovido pela Secretaria de Educação

do Estado do Paraná no ano de 2011. Após a exibição proporemos um debate em

plenária acerca dos temas exibidos.

3.8 OFICINA 8: Políticas afirmativas contra a homofobia e Direitos Sociais Objetivos:

Expressões politicamente corretas.

Contextualização de politicas afirmativas governamentais.

Luta dos sujeitos da diversidade sexual pelos direitos sociais. Tempo: 4 aulas

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- Atividade 1

Tempo: 1 aula

O uso de expressões politicamente corretas pela sociedade em geral e,

principalmente, pelos profissionais da educação pode fazer a diferença colocando

sua responsabilidade social e profissional acima do preconceito aos sujeitos da

diversidade.

Segundo o manual de comunicação GLBT (2011, p.07) os termos incorretos

prejudicam a dignidade e a honra de milhões de pessoas e seus familiares. Alguns

termos ou expressões como:

“moleques, lugar de mulher é na cozinha, negro safado, programa de índio, ceguinho, aleijadinho, aidético, homossexualismo, opção sexual, o travesti, sapatão, veado, gilete, entre outros”, devem ser substituídos respectivamente por “crianças ou adolescentes, mulheres têm o direito de ser independentes, negro que dá orgulho ao Brasil, índios que povoavam o Brasil antes de nós, deficiente visual, portador de deficiência física, portador do vírus da Aids, homossexualidade, orientação sexual, a travesti, lésbica, gay, bissexual.”

Para esta atividade selecionaremos somente os termos politicamente

incorretos em fichários individuais e, em forma de sorteio distribuiremos

aleatoriamente entre os grupos. Em seguida solicitaremos que façam a substituição

por termos ou expressões politicamente corretos. A correção deverá ser feita em

plenária pelo grande grupo.

- Atividade 2

Tempo: 1 aula e meia

Utilizando os textos: Direitos Universais do Homem (ONU, 1948), o texto de

Gwercman (2004), reportagem da Revista Super Interessante, citado pelo Manual de

Comunicação LGBT (2011, P.31), sobre a negação dos 37 direitos dos sujeitos da

diversidade, e o texto de Vecchiatti (2010) sobre o PLC 122, os grupos farão leitura

comparativa e a partir dessa comparação proporemos um debate acerca do que é

preciso ser mudado na Legislação Brasileira para se garantir o respeito ao direitos e

promover a cidadania de todos os indivíduos.

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Texto 4

Texto 5

“Atualmente, as leis brasileiras negam 37 direitos civis aos homossexuais: 01) Não podem casar; 02) Não têm reconhecida a união estável; 03) Não adotam sobrenome do parceiro; 04) Não podem somar renda para aprovar financiamento;

[...]

34) Não podem deduzir no IR o imposto pago em nome da(o) parceira(o); 35) Não dividem no IR os rendimentos recebidos em comum pelas(os) parceiras(os); 36) Não são reconhecidas(os) como entidade familiar, mas sim como sócios(as); 37) Não têm suas ações legais julgadas pelas varas de família.”

(GWERCMAN, 2004)

Direitos Universais do Homem

[...]

Artigo 1º

Todos os seres humanos nascem livres iguais em dignidade e em

direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para

com os outros em espírito de fraternidade.

Artigo 2º

Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades

proclamados na presente Declaração, sem distinção alguma,

nomeadamente de raça, de cor, de sexo, de língua, de religião, de

opinião política ou outra, de origem nacional ou social, de fortuna,

de nascimento ou de qualquer outra situação.

[...]

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Texto 6

- Atividade 3

Tempo: 1 aula

Nesta atividade proporemos que os participantes formem outros grupos para

a leitura e análise de várias reportagens de jornais a respeito das politicas

afirmativas em relação à homoafetividade, a exemplo de duas matérias publicadas

no Jornal Folha de Londrina de agosto de 2012: “Casal converte União Estável em

casamento” – de 24 de agosto de 2012 e Família, família... – de 31 de agosto de

2012, buscando dar refendo à reposta da pergunta: Por que algumas manifestações

sexuais são vistas como legítimas para a constituição de famílias e outras não?

A primeira reportagem trata da história de um casal de lésbicas que morando

juntas havia 10 anos, conseguem na justiça o direito de converter a união estável em

Entenda o PLC 122/06

O Projeto de Lei da Câmara nº 122/06 visa criminalizar a

discriminação motivada unicamente na orientação sexual ou na

identidade de gênero da pessoa discriminada. Se aprovado, irá

altear a Lei de Racismo para incluir tais discriminações no conceito

legal de racismo – que abrange, atualmente, a discriminação por

cor da pele, etnia, origem nacional ou religião.

A discriminação por orientação sexual é aquela cometida

contra homossexuais, bissexuais ou heterossexuais, unicamente

por conta de sua homossexualidade, bissexualidade ou

heterossexualidade, respectivamente. A discriminação por

identidade de gênero é aquela cometida contra transexuais e não

transexuais unicamente por conta de serem ou não transexuais

(respectivamente).

[...]

(VECCHIATTI, 2010)

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casamento civil. A segunda reportagem aborda os diferentes grupos familiares, que

segundo os estudiosos do assunto já são mais de 196 tipos, e dentre as

representações mostradas, um casal de lésbicas.

4 AVALIAÇÃO

A avaliação segundo SANTOS (2010, p.2) “é entendida como uma ação

pedagógica necessária para a qualidade do processo ensino-aprendizagem”. Dessa

maneira estará presente em qualquer forma de modalidade de ensino

Etimologicamente falando, avaliação tem o significado de dar valor a..., de

ainda, atribuição de valor por algo. No entanto, ao atribuir esse valor, normalmente

os nossos valores pessoais, ou de comparação, também estão ou podem ser

materializados na possível nota do educando. Dessa forma, ao considerar a

valoração avaliativa, seja em qualquer nível de função didático pedagógicas como é

apresentado por Santos, p.2,: diagnóstica, formativa e somática, o critério de justiça

sempre ficará aquém do nosso poder de avaliador pois, o educando/ autor ao

elaborar uma “obra”, pode sem dúvida ter incorporado todo seu processo de criação

e para ele o valor será imensurável porém, ao ser avaliado por outro, todo seu

processo pode ser depreciado uma vez que o juízo estabelecido será totalmente

outro. Na promoção de sanar esses vícios, a versão preliminar no documento da

Série Cadernos Temáticos da Educação à Distância, v. 1 de 2010 produzido pela

SEED- PR, nos aponta caminhos estabelecendo algumas formas de avaliação:

[...] mediar as discussões, orientar os cursistas, contribuir para o aprofundamento teórico e encaminhamento metodológico, bem como realizar a avaliação das atividades;

[...] mediar, facilitar, orientar e buscar equilibrar os movimentos de aprendizagem

oportunizados nos diversos ambientes, tendo como referência o conteúdo específico do curso; (SEED-PR, p. 26)

Ainda, mediante este mesmo documento: “A avaliação da aprendizagem dos

cursistas deve ser prioritariamente qualitativa, processual, formativa com métodos,

processos e instrumentos diferenciados, incluindo a autoavaliação” (SEED-PR,

p.29). Estes, entre outros critérios, são os processos de ocorrência de como

deveremos proceder nas avaliações, no entanto, de como também deveremos ser

avaliados.

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Se ao final desse trabalho alcançarmos em grande parte os objetivos traçados

e com isso contribuirmos para a composição de uma escola transformadora e

transformada em um ambiente mais livre e promotora de uma inclusão de todas as

expressões da sexualidade, atingiremos todos um excelente grau de satisfação.

- Atividade 4

Tempo: meia aula

QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO

1) Você conseguiu compreender, elaborar ou mesmo reelaborar os vários

conceitos em torno do tema sobre a diversidade sexual?

2) É possível usar estes conceitos na sua vida cotidiana? Como?

3) Você conseguiria repassar essas informações para outras pessoas?

4) Como você se posicionaria diante de uma ocorrência de preconceito,

discriminação ou homofobia?

5) Como você abordaria esse tema com os alunos?

6) Gostaria de participar da formação de um grupo de estudo para elaboração

de ações pedagógicas para trabalhar com os alunos? Em caso afirmativo

preencher o formulário de inscrição.

7) Como você avalia este curso? De sugestões

8) Faça sua autoavaliação.

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