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PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
TURMA - PDE/2016
Título: Soluções (Dejetos Suínos)
Autor:
Fátima Orlierte Cardoso Englert
Disciplina/Área: Química
Escola de Implementação do
Projeto e sua Localização Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta
Município da Escola: Marechal Cândido Rondon.
Núcleo Regional de
Educação: Toledo.
Professora Orientadora:
Professora Dra. Silvia Denofre de Campos
Instituição de Ensino
Superior:
Universidade Estadual do Oeste do Paraná –
UNIOESTE.
Relação Interdisciplinar: Não se aplica.
Resumo:
Resumo: Diante do crescente desenvolvimento
da suinocultura observada na região Oeste do
Paraná mais precisamente a cidade de Marechal
Cândido Rondon surge a necessidade de se
lançar um olhar crítico sobre esta atividade que,
ao mesmo tempo, gera riquezas e melhorias para
a região trás como consequência o acúmulo
dedejetos animais. Quando o manejo destes
dejetos é realizado de forma inadequada, sem
separar a matéria orgânica dos demais
constituintes distribuindo-o diretamente sobre o
solo desastres ecológicos podem acontecer.
Neste sentido, o presente projeto propõe trabalhar
o conteúdo “Soluções”; (Dejetos Suínos),
trabalhando os compostos químicos encontrados
na matéria orgânica, de forma, contextualizadas,
relacionando os conteúdos de química ao
cotidiano. Pretende-se desenvolver atividades de
pesquisas, obtendo informações sobre as
técnicas utilizadas para tratamento desses
resíduos a fim de amenizar os impactos
ambientais gerados por esta atividade econômica.
Os conhecimentos adquiridos pelos participantes
do projeto, alunos e professores, do Colégio
Estadual Antônio Maximiliano Ceretta, da cidade
de Marechal Cândido Rondon, serão divulgados à
comunidade através de boletins informativos com
técnicas favoráveis e adequadas, quanto ao
manejo e reaproveitamento dos dejetos suínos,
com objetivo de contribuir com os suinocultores
reduzindo gastos e melhorando sua qualidade de
vida.
Palavras-chave:
Controle biológico; adubação orgânica; fontes
energéticas; educação ambiental.
Formato do Material
Didático: Unidade Didática.
Público Alvo: Professores e funcionários desta instituição.
Apresentação
A escolha por este tema: Solução (dejetos suínos) vem ao encontro da grande
inquietação em observar de como é realizada a adubação com os dejetos
suínos de forma inadequada sem levar em consideração a real necessidade de
reposição de nutrientes do solo. A distribuição direta nas lavouras, sem separar
devidamente os nutrientes pode causar danos ambientais, por falta de
conhecimento quanto a composição e ação físico- química dos componentes
presentes nesses dejetos.
A emissão de gases, provenientes da decomposição desses resíduos
depositados no solo podem, por exemplo, causar graves prejuízos nas vias
respiratórias dos homens e animais, participar da formação de chuva ácida
através de descargas de amônia na atmosfera, contribuindo para o
aquecimento global da terra, segundo Perdomo. (Perdomo, 1999; Lucas et al,
1999).
Atendendo a proposta de Formação Continuada de Professores do Estado do
Paraná, através do Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE, que
proporciona ao professor buscar e implementar metodologias diversificadas
para aprimorar o ensino na disciplina de química, conteúdo soluções, será
utilizado como tema gerador de conhecimento os Dejetos Suínos. Nossa região
apresenta um suinocultura estabelecida e em constante crescimento que
juntamente com o desenvolvimento econômico tem trazido problemas sociais e
ambientais. Partindo do conhecimento prévio dos alunos sobre o tema Dejetos
Suínos, de reflexão diante das imagens de atividades do manejo de Dejetos
Suínos, prosseguindo com leituras, vídeos, práticas e visitas as propriedades
onde o processo de tratamento dos dejetos acontece adequadamente através
da separação e utilização dos nutrientes. Esta intervenção pedagógica será
finalizada com apresentação dos resultados na forma de seminário, aos demais
educando e comunidade escolar, levando-os a ampliarem seus conhecimentos
sobre a constituição dos Dejetos Suínos e do manejo adequado desses
resíduos para não prejudicar o meio ambiente utilizando em seu cotidiano os
conceitos trabalhados.
Este material Didático-Pedagógico está dividido em seis atividades totalizando
32 horas de estudos realizados em conjunto com a professora do PDE, demais
professores, alunos e funcionários do Colégio Estadual Antônio Maximiliano
Ceretta de Marechal Cândido Rondon que participarão do projeto de
intervenção baseados em estudos já existentes. Espera-se, com este projeto
desenvolver e compartilhar os resultados deste estudo levando a uma reflexão
sobre este assunto em busca de amenizar os desastres ecológicos oriundos do
aproveitamento inadequado dos Dejetos Suínos saturando o solo, poluindo ar e
água. Pretende-se, uma mudança de hábito para esta atividade familiar
conscientizando e despertando os interesses para a exploração e melhor
aproveitamento dos Dejetos Suínos como fonte de energia (gás metano) e
adubo orgânico agregando valor e adequando seu uso as necessidades do
solo permitindo que gerações futuras possam dar continuidade a esta atividade
com responsabilidade ambiental melhorando a relação custo/benefício e
despertando a criatividade dos trabalhadores futuros. Frente a esta situação,
faz- se necessário despertar uma consciência coletiva na comunidade que está
diretamente relacionada com esta atividade. Conhecendo a matéria orgânica
podemos fazer o uso adequado, verificando as técnicas disponíveis, a
necessidade de construir biodigestores, retirando o metano e separando os
metais pesados que provem da alimentação dos suínos que quando em
contato com solo e recursos híbridos é prejudiciais à saúde e utilizando os
gases minimizando o efeito estufa que desequilibra todo o ciclo natural. Na
etapa de separação da matéria orgânica (Dejetos Suínos) faz se necessário o
emprego de tanques (esterqueiras) onde os dejetos ficam em média 120 dias.
(EMBRAPA – CNPSA)
Estas esterqueiras devem ter uma profundidade média de 2,5 m, nesta etapa
ocorrerá a liberação de gases com odores desagradáveis, principalmente no
verão, onde a atividade biológica é favorecida e a formando de gases ocorre
por degradação anaeróbica. (SILVA & F. C. M 1996)
Para canalização e separação do gás metano (gás de cozinha) torna-se
necessário a instalação de um biodigestor. O tempo empregado no processo
de produção do biogás esta em torno de 100 dias e ele agora poderá ser
utilizado como fonte de energia e calor. (SILVA & F. C. M 1996)
Objetivo
Levantar informações sobre o conhecimento prévio, elaborar texto informativo
que será complementado durante os estudos.
Metodologia
Apresentar as atividades de forma lúdica envolvendo a todos no contexto,
levando-os a relatarem com naturalidade seus sentimentos diante o tema.
Encontramos na natureza diversos tipos de soluções, o ar que respiramos, a
água que bebemos, são exemplos típicos de soluções que definimos como
uma mistura homogênea onde seus componentes, solutos e solventes não
podem ser distinguidos visualmente. Os Dejetos Suínos também são exemplo
de solução, composta por diferentes nutrientes formando uma mistura
homogênea, onde a parte líquida, presente em maior quantidade, denomina-se
solvente e a sólida, soluto. Esta solução quando submetida à ação da natureza
passa por diferentes estados físicos: líquidos, sólidos e gasosos. Nossos
órgãos sensoriais, são capazes de perceberem algumas dessas
transformações.
Vamos imaginar um final de semana prolongado, onde saímos para um
passeio no campo em busca de ar puro e descanso e nos depararmos com
uma área rural onde a prática da suinocultura é uma atividade local, o que em
Adubação com dejetos suínos,
vamos refletir....
nossa região é bastante comum. Descreva quais as sensações que nosso
organismo imediatamente nos leva a sentir?
Figura 01: Aplicação de fertilizante (dejetos suínos estabilizados) na lavoura Fonte:https://i.ytimg.com/vi/22KN8aBvYds/maxresdefault.jpg Acesso no dia 9-12-2016,as 16:30h.
Figura 02: Distribuição de dejetos suínos com aspersor. Fonte:http://www.cuiket.com.br/imagenes/company_photo/41573_big.jpg. Acesso Acesso no dia 9-12-2016 as 18:00h
Preencha a Tabela 1com as informações solicitadas.
Tabela1: Reação observada diante da prática de distribuição dos Dejetos
Suínos) no campo.
Fatos ocorridos Descreva
sua reação
Aponte sugestões
para este fato.
Sentiu no ar um odor desagradável
Percebeu acúmulos de dejetos no solo.
Chegou a hora de saborear frutas em um pomar e notou
a presença de muitas moscas sobre as frutas.
Lavou suas roupas e colocou em um varal para secar e
ao recolher percebeu um cheiro desagradável.
O calor está insuportável corre até ao riacho e percebe
que a água está muito escura.
Agora, em grupo de 3 componentes, os alunos deverão redigir os relatos
e apresentar para o restante dos grupos (o grande grupo). Ao mesmo tempo,
as informações serão confrontadas e utilizadas na elaboração de um texto
único sobre o tema em debate.
Quadro de Anotações
Leitura e vídeos sobre dejetos suínos.
Seja você um defensor da natureza, sua contribuição é muito importante para
que as pessoas possam conhecer melhor suas práticas diárias e se
conscientizar que pequenas ações poderão somar com as pequenas ações de
inúmeras pessoas que fazem o mesmo e se transformarão em grandes ações.
Para que isto ocorra vamos ter que ir a busca de conhecimento e a leitura é
nossa grande aliada, portanto segue abaixo sugestões de leituras e vídeos com
seus referentes autores e links para aprofundar e despertar o interesse em
promover mudanças de hábitos, melhorando a atividade da suinocultura onde
todos nós seriamos beneficiados. Vamos juntos buscar o equilíbrio natural
entre a produção e o destino correto dos Dejetos Suíno.
Objetivo:
Buscar novas informações sobre o assunto que contribuam com uma análise
dos sistemas de manejo dos dejetos, em busca de conhecimentos para
trabalhar de forma consciente, buscando amenizar o impacto ambiental e
danos à saúde.
Metodologia
Os conhecimentos adquiridos através das leituras e dos vídeos serão
confrontado aos conhecimentos prévios, levando ao leitor testar sua teoria e
muitas vezes certificar-se de que o conhecimento obtido através dos estudos
científicos são ou não condizentes com o conhecimento popular. Quando se
trata de Dejetos Suínos torna-se necessário aprofundar estes conhecimentos
uma vez que conhecendo os compostos químicos, que estão presentes neste
meio, suas transformações no meio ambiente seremos capazes de promover
mudanças de hábitos sendo capazes de medir as consequências desta prática
ao meio ambiente.
Vídeo 01: Dejetos suínos fonte natural de gás de cozinha em Marechal Cândido
Rondon
Descrição: Projeto inovador em Marechal Cândido Rondon em parceria com
Itaipu, onde transformam os resíduos de Dejetos Suínos em gás de cozinha,
energia elétrica e adubo orgânico, tornando um ambiente sustentável.
Imagem do vídeo
https://www.youtube.com/watch?v=cga-QlZMhqY visualizado no dia 8 de dezembro de
2016 as 22:00h.
Duração do vídeo: 03min45s
Vídeo 02: Dejetos suínos – momento ambiental
Descrição: Em vez de contaminar a natureza, os Dejetos Suínos são usados
como fertilizantes e podem até gerar energia elétrica. O momento Ambiental
conheceu duas granjas onde o uso de biodigestores garante a adubação do
solo e reduz os custos de manutenção das propriedades. O tratamento correto
dos dejetos é uma preocupação recente no país, mas hoje, esse cuidado já
está previsto em lei. A Lei 24.643/1934, que dispunha sobre o Código das
Águas.
Imagem do Vídeo
https://www.youtube.com/watch?v=bbVZAiMiSzU&feature=youtu.be acesso no
dia 5-12-2016 as 20min00s
Duração do vídeo: 06min36s
As leituras aqui sugeridas são de textos retirados da internet, na integra, com
suas devidas referências e links, citados no término de cada texto. Justifico a
necessidade de solicitar leituras que comprovam a eficiência das técnicas
desenvolvidas para o tema Dejetos Suínos.
Texto I
Descrição: Estes textos escritos por a Janice Kiss, aborda as vantagens das
construções das mini usinas de energia, no reaproveitamento dos nutrientes
contidos na composição orgânica, diminuindo custos e contribuindo com o
meio ambiente.
Imagem: Biogás produzido com esterco de suínos é usado nas campânulas que
aquecem o aviário de Jairo Pouzzo.
Fonte: Ernesto de Souza –
http://revistagloborural.globo.com/GloboRural/0,6993,EEC1477220-1484-
3,00.html
A mini usina, que custou cerca de 25 mil reais, em valores atuais,
fornece 25 quilowatts por hora para Luiz Carlos. Com a energia produzida "no
quintal de casa", ele deixa de pagar cerca de 800 reais por mês à Cemig, que
levou as linhas de transmissão de energia à região anos atrás. O fornecimento
da central é suficiente para manter iluminada a propriedade e os sete chalés ali
construídos para o turismo rural. A água quente do banho e o aquecimento da
futura sauna também estão garantidos. O engenheiro Ângelo Stano reconhece,
porém, que a participação das PCHs é ínfima, pouco mais de 1% de toda a
energia gerada no Brasil, contra 75% do que vêm das usinas hidrelétricas. "Mas
é uma alternativa de energia limpa para o campo", ressalva.
A escassez de energia nunca foi a preocupação principal do suinocultor
Jairo Pouzzo, de Concórdia, no oeste de Santa Catarina. Afinal, a rede de luz
elétrica sempre passou por sua propriedade. Ele tampouco se preocupava
muito com o consumo, achando convenientes os 22 centavos pagos por
quilowatt, em razão do subsídio do governo do estado para a zona rural. No
entanto, o que incomodava Jairo, desde criança, eram o mau cheiro e a
infinidade de moscas atraídas pela criação de porcos. Ele acreditava que
quando tivesse suas próprias terras conduziria seu criatório de maneira
diferente.
Não foi bem assim que as coisas se sucederam, pois um biodigestor -
equipamento que trata os efluentes e elimina o odor - era caro demais para seu
bolso. O modelo mais simples, para um criatório de
até 500 animais, custa 16 mil reais.
Uma oportunidade surgiu dez anos mais tarde, quando a Embrapa
Suínos e Aves implementou um plano de recuperação para um rio da região,
degradado pela suinocultura. Entre as diversas propriedades contempladas
pelo programa ambiental, a de Jairo Pouzzo foi a única a receber um
biodigestor. Mas os benefícios não pararam por aí.
Imagem: Integrados da Sadia no Sul do país terão biodigestor na propriedade:
projeto vai atingir 3,5 mil produtores.
Fonte: Ernesto de Souza –
http://revistagloborural.globo.com/GloboRural/0,6993,EEC1477220-1484-
3,00.html visualizada no dia 5 de novembro de 2016.
O plantel de 350 porcos de sua granja despeja em torno de 600 litros de
dejetos por dia. O volume é decomposto por bactérias anaeróbicas, que dão
origem ao biogás e ao biofertilizante, levado para o pasto e para a lavoura de
milho. Além da economia com adubo, Jairo se deu conta que os 60 metros
cúbicos de biogás diários (96 quilowatts por hora) poderiam ser usados para
aquecer seu aviário com 16 mil aves.
Isso eliminaria os gastos para a compra de 35 botijões de gás (32 reais
cada um) a cada três semanas no inverno e de 15 botijões no verão. "É uma
pena que o biogás ainda seja pouco usado pelos produtores", afirma Paulo
Armando de Oliveira, pesquisador da Embrapa de Concórdia.
A meia hora dali, outra propriedade também começa a a trilhar esse
mesmo caminho. A vida toda Delci Menegat se dedicou à suinocultura, mas
nunca se conformou com a quantidade de dejetos que caíam na água e
poluíam os rios. "Não queria deixar essa tradição equivocada para meus filhos",
afirma. E realmente não deixou.
Ele e seu filho caçula, Alex Luís, aprenderam juntos como é o
tratamento de efluentes por meio de biodigestores. E em breve o garoto de 12
anos vai colocar nas planilhas de seu computador, de onde já controla toda a
rotina da granja, também os dados sobre os 12,5 mil litros de dejetos que se
transformam em biofertilizantes para o arroz, o feijão e o milho.
Matriz do futuro
Governo, Greenpeace e Politécnica da USP projetam três
diferentes cenários para geração de energia em 2050 (em %)
EPE USP Greenpeace
Biomassa e Resíduos 15 24 26
Eólica 4 8 22
Painéis fotovoltaicos 0 0 4
Hedrelétrica 37 40 38
Carvão 1 1 0
Gás natural 34 25 9
Óleo combustível 3 0 1
Diesel 0 0 0
Nuclear 6 2 0
Geração Total 1.664
TWh/ano
1.251
TWh/a
1.335
TWh/ano
Eficiência energética 0
TWh/ano
413
TWh/ano
328
TWh/ano
* EPE (Empresa Pesquisa Energética), do MME -- Ministério de Minas e Energia ** Eficiência energética é a reserva que o país conseguiria acumular
KISS, Janete. Energia que vem do campo. Disponível em: <http://revistagloborural.globo.com/GloboRural/0,6993,EEC1477220-1484-3,00.html>. Acesso em: novembro de 2016.
Texto II
Os dejetos de suínos utilizados como fertilizante agrícola podem
apresentar toxicidade para a fauna que habita o solo (edáfica). O trabalho da
zootecnista Júlia Corá Segat realizado na Escola Superior de Agricultura Luiz
de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, avaliou o potencial toxicológico dos
dejetos em solos de Santa Catarina, utilizando como ferramenta a
ecotoxicologia terrestre, que mede os efeitos na letalidade, reprodução,
desenvolvimento e comportamento dos seres vivos existentes no solo. O
estudo de mestrado aponta a importância da utilização de solos naturais de
diferentes texturas e de diferentes organismos na avaliação de toxicidade.
A zootecnista avaliou por meio de testes ecotoxicológicos os efeitos de
doses crescentes de dejeto de suínos — 0, 25, 50, 75 e 100 metros cúbicos por
hectare (m3 ha-1), baseando-se na recomendação da legislação catarinense
para esse resíduo (50 m3 ha-1). Em diferentes tipos de solo (Argissolo
Vermelho Eutrófico, Latossolo Vermelho Distrófico, Neossolo Quartzarênico e
Solo Artificial Tropical) avaliou-se a sobrevivência, a reprodução e o
comportamento de minhocas (Eisenia andrei) e colêmbolos (Folsomia candida),
uma espécie de inseto, a partir de metodologias padronizadas
internacionalmente.
“Os resultados das avaliações com minhocas mostraram que no
Neossolo Quartzarênico a toxicidade do dejeto causou letalidade a 100% dos
animais nas duas maiores doses testadas”, conta Julia. Para os testes
avaliando o potencial reprodutivo, as doses testadas em Neossolo
Quartzarênico tiveram efeitos negativos em minhocas, mas nos outros solos
não ocorreu efeito perceptível.
Os resultados obtidos para testes em colêmbolos mostraram toxicidade
em todas as doses testadas, causando letalidade significativa na menor dose
de dejeto aplicada e, baseado nessa resposta, doses menores foram usadas
para avaliar o efeito crônico e comportamental (0, 10, 15, 20 e 25 m3 ha-1). As
doses usadas para o teste de reprodução causaram redução no número de
juvenis gerados em todos os solos testados. “No teste de comportamento foi
observada fuga dos organismos do solo tratado com as duas maiores doses de
dejeto de suínos”, ressalta a pesquisadora.
Ecotoxicologia terrestre
De acordo com a zootecnista, a ecotoxicologia terrestre é utilizada para
avaliar efeitos de substâncias que, quando adicionadas aos solos, causam
impactos em organismos, mensurando as respostas de alterações na taxa de
letalidade, reprodução, desenvolvimento e comportamento de organismos
edáficos padronizados. “No Brasil a ecotoxicologia terrestre é uma ferramenta
nova e pouco utilizada, que vem sendo aos poucos implantada no país, em
alguns centros de pesquisa. Já na Europa é amplamente usada e até
obrigatória para indicar a toxicidade de resíduos que possam ter como destino
os solos”, explica a pesquisadora.
Júlia enfatiza a necessidade de desenvolver estudos utilizando a
ecotoxicologia terrestre como ferramenta de avaliação por apresentar
respostas rápidas e confiáveis sobre a toxicidade de substâncias incorporadas
a solos. “Os resultados dessas avaliações também servem de subsídios para
estabelecer valores limites de aplicação de resíduos em solos”, destaca.
O trabalho, apresentado no programa de Pós-graduação de Solos e
Nutrição de Plantas da Esalq, teve o apoio da Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e da Fundação de
Apoio à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). A orientadora foi a
professora Elke Jurandy Bran Nogueira Cardoso, do Departamento de Ciência
do Solo (LSO) da Esalq.
O Brasil ocupa atualmente a quarta posição entre os produtores
mundiais de carne suína e o estado de Santa Catarina é responsável por 25%
desta produção. Nesse estado brasileiro, a intensificação da produção em
pequena área territorial gera um grande aporte anual de dejetos de suínos por
unidade de área agrícola. Isso porque a alternativa mais utilizada para descarte
desses resíduos é a sua aplicação como fertilizante agrícola, prática que tem
gerado um dos maiores problemas de poluição ambiental e de impacto nos
organismos que habitam os solos (edáficos), especialmente na região Oeste
Catarinense.
ALBUQUERQUE, Caio. Fertilizante com dejeto suíno pode levar toxicidade a solos, aponta estudo da Esalq. Disponível em: <http://www5.usp.br/13056/fertilizante-com-dejeto-suino-pode-levar-toxicidade-a-solos-aponta-estudo-da-esalq/>. Acesso em: de 25-11-2016 às 7h:20min
Texto III
Descrição: O texto III trás informações sobre os benefícios que o tratamento
dos Dejetos Suínos pode oferecer ao suinocultor com a separação dos
nutrientes contidos na matéria orgânica, gerando lucros para o aumento na
renda familiar.
Sempre associados a sujeira e falta de higiene, os porcos podem ser
agora a mais nova fonte de energia alternativa, limpa e renovável. Um grupo de
cientistas do Centro de Pesquisas em Energias Alternativas e Renováveis
(CPEAR), da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), acaba de
desenvolver um novo processo que permite obter energia elétrica a partir de
dejetos suínos sem liberação de gases poluentes. Além de oferecer uma opção
a mais de acesso à energia, a técnica ajudará a reduzir a poluição de solos e
mananciais, um problema cada vez mais grave no Sul do Brasil, onde a
suinocultura é uma das principais atividades em pequenas e médias
propriedades rurais.
Um dos principais agentes poluidores no estado de Santa Catarina, o
porco pode ser agora uma nova fonte de energia alternativa. O engenheiro
João Luiz Alkaim, coordenador do CPEAR, conta que a geração de energia a
partir de agentes poluentes já é realizada há muito tempo, por meio da
combustão do gás metano liberado pelo lixo orgânico em decomposição. “A
novidade é que agora não há queima”, explica. “O sistema extrai gás
hidrogênio do dejeto suíno e, a partir desse hidrogênio, é possível construir
uma célula combustível, espécie de bateria altamente eficiente.”
O Biogás-H, como é chamado o sistema, funciona em três etapas.
Primeiro, os dejetos são lançados em um biodigestor anaeróbico, que
decompõe a matéria orgânica digerível por bactérias e a transforma em biogás.
O efluente que sobra desse processo pode ser usado para fins agrícolas, como
adubo. A segunda etapa é a de limpeza do biogás. Dali sai o gás metano puro,
que vai para um reformador, misturado a vapor d’água. O reformador é o
equipamento que extrai o gás hidrogênio, que poderá, finalmente, ser injetado
em uma célula combustível.
A célula combustível é capaz de gerar eletricidade a partir de uma
reação química, usando como reagentes apenas hidrogênio e oxigênio. “Por
ser muito eficiente e não emitir substâncias poluentes, será a fonte de energia
do futuro”, prevê Alkaim. Como subproduto, a célula gera água pura, que,
misturada a sais minerais, se torna potável.
Suinocultura
Estaria aí a solução para um sério problema enfrentado em Santa
Catarina. O estado detém o maior rebanho de porcos do país, com
aproximadamente 4,5 milhões de cabeças (17% da população nacional de
suínos). Esse número parece ainda maior se correlacionado à pequena
extensão territorial do estado, que ocupa apenas 1,12% do território brasileiro.
Mas os órgãos ambientais consideram a suinocultura uma atividade
potencialmente causadora de degradação do meio ambiente, por causa dos
dejetos produzidos pelos animais. O crescimento acelerado da atividade trouxe
consigo a produção de grande quantidade de matéria fecal, que, por falta de
tratamento adequado, se transformou na maior fonte poluidora dos mananciais
de água nas áreas onde é praticada.
Foi daí que surgiu a ideia de utilizar o dejeto suíno na produção de
energia. “Além de reduzir a poluição, é possível, com o rebanho que temos,
abastecer pequenas cidades com energia proveniente de células
combustíveis”, diz o engenheiro. Alkaim conta que a energia gerada pelos
dejetos produzidos por um rebanho de mil suínos foi estipulada em 2,5 kW
(quilowatts) por hora, em média – o suficiente para atender à demanda de uma
escola ou três casas. Ele conta ainda que o mesmo processo pode ser
realizado com dejetos de outros animais.
HOJE, Ciência. Tecnologia obtém energia de dejetos suínos. O sistema extrai gás hidrogênio do dejeto suíno, o processo é menos poluente porque não envolve queima. Disponível em: <http://www.cimm.com.br/portal/noticia/exibir_noticia/308-tecnologia-obtem-energia->. Acesso em: novembro de 2016.
Portanto surge a necessidade de separarmos estes componentes
compostos orgânicos, para que possam ser reaproveitados de acordo com as
necessidades de reposição de nutrientes nas lavouras e solo, estes processos
devem fazer parte da produção. Os suinocultores necessitam ser orientados
pelo seu técnico, para que possam juntos desenvolver técnicas apropriadas e
adequadas sem prejudicar o meio ambiente.
Segundo Lindner;
A capacidade poluente dos dejetos suínos, em termos
comparativos, é muito superior a de outras espécies.
Utilizando-se o conceito de equivalente populacional um
suíno, em média, equivale a 3,5 pessoas. (LINDNER,
1999).
Com as informações obtidas através da leitura escreva agora seu um texto, e
compartilhe com os colegas. Após esta discussão inicial será redigido um texto
único baseados nos textos apresentados, o mesmo será retomado
complementando com informações diante o desenvolvimento do grupo.
Para que a atividade seja desenvolvida com sucesso as questões seguintes
referentes aos textos trabalhados deverão ser respondidas.
1- Como funciona o biodigestor?
2- É possível separar os nutrientes dos dejetos suínos? Como isto ocorre?
3- Em uma solução concentrada de dejetos suínos, classifique em soluto e
solvente?
4- Como é vista a atividade de suinocultura em Santa Catarina/
5- De que forma é realizada a reposição de nutrientes nas lavouras?
6- Qual é o julgamento que ao ambientalista fazem do manejo dos dejetos?
7- O biogás passa por três processos quais são eles?
8- Esta atividade suinocultura acontece como agricultura familiar, como é este
trabalho?
Vamos agora completar a Tabela 2.
Tabela 2: Descreva as vantagens e desvantagens observadas.
Vantagens Desvantagens
Tabela 2: de análise de resultados apontando vantagens e desvantagens.
Atividade III – 4h
Adubação química e orgânica
Objetivos:
-Diferenciar um adubo orgânico de um adubo químico.
- Determinar a composição química encontrada no adubo químico.
- Conhecer nos compostos presente no adubo químico e orgânico.
Metodologia
Levar o aluno a conhecer a composição química de um adubo químico.
Iniciando pelo contato com o adubo na aula prática no laboratório,
explicando suas características e a função de cada componente
presente na formulação deste adubo, separando pela cor todos os
constituintes sendo possível identificar quais são os elementos químicos
contidos no adubo químico como: K, S, Ca, F, N, P e pesquisando nos
sites indicados (http://blog.mundohorta.com.br/adubosorganicos,
http://www.cativanatureza.com.br/blog/saude-2/diferenca-entre-adubo-
organico-e-quimico, http://www.multfertilizantes.com.br/site/perguntas-
frequentes.html çhttps://pt.wikipedia.org/wiki/Fertilizante), suas funções.
Comparar o adubo orgânico com adubo químico, indicando os
compostos químicos presentes em ambos. Para a aula prática a turma
deverá ser distribuída em grupo de 4 componentes e cada grupo
receberá uma porção de adubo químico contendo granulado de
diferentes coloração que representam um elemento químico específico.
Os grupos deverão separar esses elementos pela cor e na sequência
será trabalhado cada um dos elementos, explicando suas características
e função.
Todos os elementos citados anteriormente e outros são encontrados
nos Dejetos Suínos. Sendo assim, há a necessidade de controlar a quantidade
desses dejetos lançados no solo para não prejudicar as plantas e os
defensores naturais acabando com o controle biológico. Portanto, vamos
conhecer melhor sobre estes nutrientes separando pela cor e classificando –
os.
A Tabela 3 deverá ser preenchida destacando os benefícios de cada
elemento no desenvolvimento das plantas e indicar as consequências de sua
ausência no crescimento das plantas.
Vamos observar esta imagem de uma amostra de adubo químico
mostrada abaixo e relacionar seus componentes.
Figura 03: Adubo Químico Fonte:http://www.floramonteclaro.com.br/img/a0dc79c3bed9d34cb62d2e6ee9282893.jpg - Acesso no dia 4-11-2016 as 22h30min
O próximo passo é separar estes componentes. Vamos separar os
nutrientes contidos na amostra que cada um irá receber como na imagem
abaixo;
Figura 04: Adubo separado em partes de nutrientes. Fonte:http://flores.culturamix.com/blog/wp-content/gallery/adubos-quimicos-para-
orquideas4/Adubos-Quimicos-Para-Orquideas-cultivo.jpg. Acesso 4-11-2016 as 23:00h
Tabela 3: Elementos químicos presentes no adubo químico.
Elemento
químico
Cor Funções Carências
Potássio ( P )
Cálcio ( Ca )
Manganês ( Mn )
Nitrogênio ( N )
Magnésio (Mg)
Nos Dejetos Suínos encontram-se presentes estes nutrientes e outros, sendo
assim há a necessidade de controlar a quantidade de dejetos que deverá ser
lançado ao solo para que não ocorra a saturação, danificando as plantas e os
defensores naturais prejudicando o controle biológico sendo necessária usar
defensivos agrícolas para o controle biológico.
Encerrado este trabalho os alunos irão assistir a vídeos com informações
sobre estes compostos, sobre sua função e o que acontece com a planta
quando sofre sua carência.
Na adubação orgânica, estudos e experimentos realizados por acadêmicos,
agrônomos e outros pesquisadores, comprovaram que os componentes
encontrados no adubo químico, estão presentes nos Dejetos Suínos, além de
outros nutrientes que são encontrados na alimentação dos suínos como os
metais pesados. Sendo assim há a necessidade de controlar a quantidade de
dejetos a ser lançados no solo prejudicando o desenvolvimento das plantas.
Vídeo 3: NPK em Fertilizantes
Descrição: Todo mundo que começa a cuidar de plantas se confronta com três
letrinhas presentes em todas as embalagens de fertilizante: NPK. Mas o que é
isso mesmo? Saiba aqui.
Agora é sua vez complete a tabela 3, colocando a sua cor,
função e carência de ardo com os estudos anteriores
https://www.youtube.com/watch?v=U9dq-dlwxd0
Duração do vídeo: 3min17s, vizualizado: 17-12-2016 às 14h30min
Vídeo 4 : Simples e eficaz, Adubação mensal no pomar, Qual o chorume certo para
as plantas no curso de plantas
Descrição: Neste vídeo: acontece um mini curso de como preparar o adubo
orgânico e sua aplicação correta, sem saturar plantas e solo.
Imagem do vídeo 4
Duração do vídeo - 7min35s
https://www.youtube.com/watch?v=OswqUnEAgtI> acesso: 17-12-2016 às15h30min.
Vídeo 5 - Técnica acelera o processo de transformação de esterco em Adubo
Descrição do vídeo: vídeo do programa Globo Rural que mostra como pode
ser a distribuição de aditivos e como é feita a compostagem. Aqui foi utilizado
uma máquina, a Renova 4.0. O trabalho desta máquina acelera o processo de
decomposição do resíduo sólido e neste caso, o esterco de frango em
condições normais estaria pronto para ser aplicado no campo somente após 6
meses. Com a adição de bactérias e fungos, em menos de 1 mês já vira adubo
organo-mineral e em alguns dias já poderá ser aplicado no campo. Este adubo
organo-mineral será utilizado nas pastagens e lavouras.
Imagem do vídeo
Duração do vídeo: 3min51s https://www.youtube.com/watch?v=EIKYtUQBPGU&t=35s
Atividade IV – 2h
Em uma área rural, uma das atividades desenvolvida é suinocultura, como
mostra a Figura 5. Numa visita a este agricultor você contatou que o odor
estava incomodado as pessoas, que residem nesta propriedade e aos vizinhos.
Um dos moradores desta residência apresentava alergias e tinha dificuldades
respiratória, diante desta situação, o que você poderia fazer em busca de
amenizar estes problemas? Seja um pesquisador e ajude estes moradores.
Figura 05: Dejetos na lavoura. Fonte:https://drive.google.com/open?id=0B7XIWDrrnoMNUE1vQW9BaHZTb0kAcesso em: 03-12-2016 às 15h10min
Escreva sua resposta e relate para a turma.
Atividade V
Construindo um biodigestor
Chegou o momento de ir a busca de como construir um
biodigestor, para que possamos demonstrar que é possível
reaproveitar os dejetos suínos, vamos verificar como
construir um biodigestor.
Mini- Biodigestor
Objetivo:
-Aprender a construir um biodigestor, dentro das possibilidades e realidades
financeiras da escola.
- Pesquisar os valores de cada item e fazer a consulta de preços on line, e
comparar os valores entre os dois modelos de biodigestores apresentados.
Construir um biodigestor após as pesquisas realizadas com as informações dos
dois textos que serão apresentados, com objetivo de separar os nutrientes
contidos nos Dejetos Suínos.
Metodologia:
Fazer a leituras dos dois modelos de biodigestores apresentados, fazendo
pesquisas on line, comparando e calculando os valores de cada item descritos
nos textos retirados da internet dos autores e links referendados podendo
seguir o passo à passo como construir um biodigestor. Esta atividade deverá
ser apresentada aos alunos no encerramento do trabalho em forma de
seminário, com a intenção de compartilhar esta ideia a todos os interessados.
Texto I
Você já teve a ideia de construir um biodigestor, com dejetos de
bovino, suíno, galinha, restos de alimento, vinhaça e outras matérias orgânicas,
mas ficou em dúvida se iria funcionar? Uma alternativa rápida e barata é
construir um mini biodigestor, em casa mesmo, com materiais fáceis de
encontrar em qualquer lugar. Assim você pode realizar todos os testes
possíveis antes de avançar com projetos maiores.
Você já havia pensado nisto?
A seguir é apresentado passo-a-passo de como você pode construir e operar
seu próprio mini biodigestor, conforme o esquema abaixo (BGS, 2014);
Figura 06: Mini biodigestor Fonte:http://bgsequipamentos.com.br/blog/wp-content/uploads/2014/04/biogas-dia1025-Cópia.jpg
MATERIAIS NECESSÁRIOS
- Um galão de água de 20 litros vazio, para o biodigestor;
- Uma câmara de pneu vazia, para o armazenamento de biogás;
- Dois metros de tubulação de plástico maleável de diâmetro ¼’’ (6 mm);
- Um tee de diâmetro ¼’’ (6 mm);
- Uma válvula com registro de diâmetro ¼’’ (6 mm);
- Um metro de tubo PVC de diâmetro ¾’’ (20 mm);
- Dois cap de PVC de diâmetro ¾’’ (20 mm);
- Um tubo de cola tipo Super bonder;
- Areia fina;
- Uma sacola plástica;
- Um rolo de fita adesiva;
- Um pincel grande;
- Uma lata pequena de tinta cor preta;
- Um balde de plástico de 20 litros;
- Um funil de plástico;
- Equipamento de solda (opcional).
PROCEDIMENTOS DE CONSTRUÇÃO
Corte o tubo de PVC de ¾’’ (20 mm) para que este fique na mesma
altura do gargalo do galão.
Galão de água: http://bgsequipamentos.com.br/blog/wp-content/uploads/2014/04/Passo1.png
Para a entrada de matéria orgânica, faça uma abertura na parte de
cima do galão com diâmetro igual ao do tubo de PVC de ¾’’ (20 mm), sendo
recomendado o uso de máquina de solda para fazer esta abertura. Encaixe o
tubo de PVC de ¾’’ (20 mm) na abertura, deixando um espaço de 5 cm acima
do fundo do galão. Conecte um dos cap de PVC de ¾’’ (20 mm) na
extremidade do tubo que está para fora do galão.
Perfurando e colocando o tubo de PVC.
http://bgsequipamentos.com.br/blog/wp-content/uploads/2014/04/Passo2.5.png
Agora para a saída da matéria orgânica digerida, faça outra abertura
na lateral do galão com diâmetro de 2 cm, no lado oposto ao tubo de entrada, a
aproximadamente 10 cm abaixo da parte de cima do galão. Encaixe o restante
do tubo de PVC de ¾’’ (20 mm) e conecte o outro cap de PVC de ¾’’ (20 mm)
na extremidade do tubo que está para fora do galão.
Encaixando os tubos de PVC
http://bgsequipamentos.com.br/blog/wp-content/uploads/2014/04/Passo3.5.png
Para fixar os tubos e evitar a entrada de ar no biodigestor, coloque um
pouco de areia fina ao redor da conexão entre o tubo e galão e passe cola tipo
super bonder generosamente (sem economia).
Vedando o tubo com areia.<http://bgsequipamentos.com.br/blog/wp-content/uploads/2014/04/Passo4.6.png>
Para a saída de biogás, faça uma abertura lateral no gargalo do galão
com diâmetro de 0,6 cm. Encaixe a tubulação maleável de ¼’’ (6 mm) e fixe da
mesma maneira como foi realizado anteriormente, com areia e cola.
Encaixe a tubulação maleável<http://bgsequipamentos.com.br/blog/wp-
content/uploads/2014/04/Passo5.5.png>
Corte a tubulação maleável de ¼’’ (6 mm) e conecte uma ponta na
parte central do tee de ¼’’ (6 mm). Em uma das pontas do tee conecte um
pedaço da tubulação de ¼’’ (6 mm) e em seguida conecte a câmara de pneu.
Na outra extremidade do tee conecte o restante da tubulação de ¼’’ (6 mm) e
na extremidade final da tubulação conecte a válvula com registro de ¼’’ (6
mm).
Conectando a câmara de pneu<http://bgsequipamentos.com.br/blog/wp-content/uploads/2014/04/Passo6.5.png
Feche completamente o bico do galão com um pedaço da sacola
plástica e passe fita adesiva ao redor para vedar a entrada de ar.
Confira a seguir como deve ficar a montagem final do mini biodigestor.
Montagem final do mini biodigestor<http://bgsequipamentos.com.br/blog/wp-
content/uploads/2014/04/Passo7.5.png>
Para aumentar a temperatura dentro do biodigestor e evitar que a incidência
de luz solar estimule a criação de algas, prejudicando a produção de biogás, é
recomendável pintar toda a parte externa do galão com tinta de cor preta.
Testando o biodigestor<http://bgsequipamentos.com.br/blog/wp-
content/uploads/2014/04/Passo8.png>
OPERAÇÃO DO BIODIGESTOR
Para iniciar a operação do biodigestor é necessário primeiramente
preparar o substrato. Dentro de um balde plástico, coloque cerca de 8 a 9 litros
de esterco de animais ou o material desejado, adicione água na mesma
proporção e misture bem até ficar homogêneo.
Independente da matéria orgânica que será utilizada no biodigestor, na
primeira carga, sempre utilize dejetos de gado ou suínos para iniciar o
processo.
Retire o cap da tubulação de entrada do biodigestor e com o auxílio do
funil despeje aos poucos todo o substrato contido no balde. Feche novamente
a tubulação de entrada com o cap.
Certifique-se de que a tubulação de saída esteja fechada com o cap.
Nas próximas incorporações de substrato no biodigestor o tubo de saída deve
estar aberto, sem o cap, para permitir a saída da matéria orgânica já digerida.
Este material deve ser coletado e pode ser utilizado como biofertilizante para
adubar plantas, não sendo recomendado o seu uso em vegetais para consumo
humano.
Após a primeira carga alimente o biodigestor diariamente com 1,2 litros
de matéria orgânica misturado com água. Lembre, 0,6 kg de matéria orgânica,
mais 0,6 litros de água, mistura no balde e depois coloca dentro do biodigestor.
Deixe o biodigestor em um local seguro e exposto ao sol durante uma a
duas semanas, pois a primeira produção de biogás é mais lenta.A produção
esperada será entre 3 e 7 litros de biogás por dia.
EQUIPAMENTOS
Para avaliar a sua produção de biogás você pode instalar um medidor
de vazão tubulação maleável de ¼’’ (6 mm) entre o biodigestor e a câmara de
pneu.
Se quiser purificar o biogás você pode instalar um filtro na mesma
tubulação, mas antes do medidor de vazão.
Outros equipamentos que você poderá utilizar no mini biodigestor para
a queima do biogás são: fogão, campânula e lampião exclusivos para biogás.
Estes equipamentos são instalados na extremidade final da tubulação maleável
em lugar da válvula com registro de ¼’’ (6 mm).
QUEIMA DO BIOGÁS
Abra a o registro da válvula e acenda a chama com um isqueiro ou
fósforo. Para apagar a chama, feche a válvula.
No início é comum o biogás produzido não queimar devido à baixa
concentração de metano. Se isto ocorrer, esvazie todo o biogás armazenado
na câmara de pneu e da tubulação maleável que transporta o biogás.
Aguarde alguns dias até a próxima produção de biogás, que pode ser
verificada pelo volume na câmara de pneu, e então tente acender a chama
novamente.
CONDIÇÕES DE FUNCIONAMENTO
Para garantir o bom funcionamento do biodigestor e a produção de
biogás é necessário observar algumas condições.
Conforme alertado anteriormente, após o início da geração de biogás,
alimente diariamente o biodigestor com matéria orgânica fresca e água na
proporção de 1:1, para manter a produção de biogás constante.
A temperatura é outro fator muito importante para o funcionamento do
sistema. As bactérias que atuam na primeira fase da biodigestão anaeróbia se
desenvolvem em temperaturas de 20°C a 25°C, enquanto as bactérias que
produzem o gás metano se multiplicam em temperaturas mais elevadas, de
35°C. Uma maneira simplificada e não onerosa de manter a temperatura
elevada dentro do biodigestor é a adição de água aquecida dentro do mesmo.
Para isto, coloque água em um tambor, cubra-o com uma lona preta ou outro
material isolante termicamente e deixe-o no sol. No final do dia utilize esta água
aquecida para realizar a mistura entre esterco e água para a alimentação do
biodigestor.
Além disso, o biodigestor deve ser agitado pelo menos 2 vezes por
semana, balançando manualmente o galão. A agitação é importante para
manter um contato total e permanente das bactérias com os dejetos,
uniformizar a temperatura e as camadas que existem dentro do biodigestor. A
agitação também destrói microbolhas de gases formadas no interior da mistura
e que aprisionam as bactérias, impedindo sua atuação na degradação dos
dejetos e formação do biogás.
PRECAUÇÕES
O biogás é composto em sua maior parte por metano, um gás
altamente inflamável e explosivo. Portanto, o biodigestor deve ser mantido
longe de chamas e descargas elétricas.
Além disso, o biodigestor também deve ser instalado em um local
ventilado, pois outros gases presentes no biogás podem provocar asfixia ou
danos ao sistema respiratório.
A chama produzida pela queima do biogás possui a coloração azul-
claro, podendo ser de difícil visualização, portanto é preciso tomar cuidado para
não se queimar.
Biodigestores maiores irão funcionar exatamente iguais, em função da
mistura adequada entre matéria orgânica e água, aquecimento e agitação. A
BGS Equipamentos possui kit prontos de fácil instalação (1 dia) com
biodigestor, purificador, medidor, balão, bomba de biogás e fogão para
pequenas propriedades, bem como presta consultoria para construção de
biodigestores de grande porte.
BGS, Blogs. MINI BIODIGESTOR. Disponível em: <http://bgsequipamentos.com.br/blog/mini-
biodigestor-caseiro/>. Acesso em: 10-12de 2016 às 34h32min
Texto II
Biodigestor é um equipamento construído para transformar a matéria
orgânica em sub-produtos úteis à população, como por exemplo, o gás metano
utilizado como combustível e o adubo orgânico utilizado para fertilização de
solo.
Com o crescimento populacional, houve um aumento considerável de
consumo e também de descarte de resíduos. O lixo produzido normalmente vai
para aterros sanitários, ou acabam em valas e rios, poluindo o meio ambiente.
Para reduzir os danos provocados por esse problema e apoiar a
sustentabilidade, o projeto de educação ambiental VIDA DO
SOLO vem implantando técnicas na comunidade, com o objetivo de futuras
implantações em outras comunidades e promovendo o desenvolvimento
sustentável.
O sistema de biodigestão funciona de forma simples; a matéria
orgânica (esterco) é colocada em uma caixa de mistura juntamente com a água
e, mexida até a homogeneização da massa, que é posteriormente transferida
para o biodigestor e submetida à temperatura que oscila entre 30° C e 35° C
sob sistema de anaerobiose. O tempo de fermentação varia de acordo com o
substrato e o resultado da mesma é a formação do biogás e do adubo orgânico
que pode ser material sólido ou líquidos utilizados também para fertilizar
canteiros.
O gás metano, resultado da fermentação, é purificado através de um
sistema de filtragem, no qual o metano passa por recipiente com água e parte
do enxofre nele contido fica depositado no líquido, o metano caminha então por
um tubo de PVC contendo uma esponja de ferro que elimina o restante do
material, assim como outros contaminantes indesejados. Purificado, o biogás é
conduzido por dutos até o gasômetro, onde é armazenado e distribuído,
podendo ser utilizado como fonte de energia para o próprio biodigestor, sistema
familiar para cozimento de alimentos ou motores diversos.
A biocalda proveniente do sistema vai para uma caixa de aeração e
pré-filtragem, onde recebe oxigenação e segue para um decantador que
separa o material sólido do líquido, destinando-os para fertilização de canteiros
externos e estufas, podendo ser utilizada em hortas sem contaminar os
alimentos com microrganismos patógenos.
O biodigestor é uma ótima alternativa para reduzir a emissão de gases
e o consumo de energia proveniente de fontes não renováveis, promovendo a
preservação do meio ambiente e tornando o mundo melhor.
Figura 15: Modelo Indiano de Biodigestor Fonte:http://abelmanto.blogspot.com.br/2012/07/passos-para-construir-um-sistema-de.html Acesso dia12-12-2016 às 21h45min
Material necessário para construção de um biodigestor com caixa de
fibra de capacidade mil litros medindo 1,76m diâmetros com raio de 0,88cm e
um tanque de fermentação de placa pré-moldada com um raio de 0,91cm e
2,30m profundidade:
6 sacas de cimento
40 latas de areia
10 latas de brita tipo gravilhão
6 quilos de arame Nº 12
5 metros de tubo esgoto 150mm
3,20 de tubo soldavel de 50mm
1,50 de tubo soldavel de 60mm
1 adaptador flange de 60mm
2 adaptadores flange de 20mm
4 varas de tubo soldavel de 20mm
6 joelhos liso de 20mm
3 adaptadores com rosca interna de 20mm
2 adaptadores de polietileno rosca externo 20mm
4 braçadeiras de 20mm
2 registros pvc de bola de 20mm
3 metros de mangueira de pressão de 20mm
1 garrafa de agua mineral de 20 litros
5 dias de pedreiro
5 dias de ajudante
3 dias pra escavação do buraco
5 metros de madeira 10x6 maçaranduba
4,50 metros de zico 30cm largura para o anel
100 blocos 6 furos
OLIVEIRA, Abelmanto Carneiro de. PASSOS PARA CONSTRUIR UM SISTEMA DE
BIOGÁS. BIODIGESTOR UM SISTEMA DE PRODUÇÃO DE BIOGAZ MODELO
INDIANO. Disponível em: <http://abelmanto.blogspot.com.br/2012/07/passos-para-
construir-um-sistema-de.html>. Acesso em: novembro de 2016.
Atividade V – 8h
Visita em uma propriedade com atividade de suinocultura
Objetivo:
Interagir com as pessoas que possuem o conhecimento prático do
reaproveitamento dos Dejetos Suínos e fazer com que essas pessoas tenham
informações sobre as vantagens e desvantagens do uso correto dos Dejetos
Suínos conscientizando sobre a importância da qualidade do solo e da saúde
para as gerações atuais e futuras.
Metodologia:
Levar os cursando a uma propriedade rural que foi contemplada com a
construção de biodigestores, tornado realidade todo esta transformação de
Dejetos Suínos em, gás de cozinha, energia elétrica e adubo orgânico.
Todo o passeio será registrado em fotos e filmagem, com o objetivo de elaborar
e repassar a todos os alunos uma mostra do trabalho que será apresentado em
forma de seminário no Colégio.
Descrevendo a atividade V
Deverá ser feita uma visita técnica a uma propriedade que dispõem de um
biodigestor, financiado pela Itaipu, no qual o ciclo completo do tratamento dos
dejetos pode ser acompanhado. Os cursando receberão um questionário que
norteará a entrevista, para facilitar o levantamento de dados, explorando ao
máximo as informações de modo a se certificar da possibilidade de se trabalhar
no sentido de amenizar os impactos ambientais, diminuindo a poluição rural,
evitando danos a saúde, protegendo as nascentes rios e lagos. A visita será
registrada com fotos e filmagem, com a finalidade de montarmos um mural.
Materiais utilizados.
Filmadora, máquina fotográfica e celular, questionário para entrevistas,
caderno, caneta, ônibus para transporte.
Questões para entrevista.
1. Como era usado os dejetos suínos antes das instalações dos
biodigestores?
2. Houve aumento das granjas de suínos após a modernização em sua
propriedade?
3. Quantas pessoas desenvolvem esta atividades de suinocultura?
4. Houve melhorias na renda familiar?
5. Quais as benfeitorias que a Itaipu construiu em sua propriedade?
6. Tem registros de quando estavam construindo?
7. Como é o processo do biodigestor?
8. Como funciona o sistema de biogás?
9. Ao distribuir os dejetos de suínos na lavoura, sentem um odor
desagradável, após o tratamento dos dejetos?
Atividade VI
Objetivos:
-Elaborar o boletin informativo com os cursando,
-Apresentar aos alunos os resultados dos trabalhos desenvolvidos
sobre os Dejetos Suínos.
-Levar as informações conseguidas à comunidade escolar, por meio de
um boletim informativo sobre o tema desenvolvido.
Metodologia:
Organizar no laboratório de química o trabalho, distribuindo-os em
etapas:
Ao retornar para escola iremos catalogar todo o material, desde o início
do trabalho, selecionado as fotos, vídeos, textos, aula prática (demonstrar
como foi construído o biodigestor).
Apresentação para alunos e comunidade, acontecerá por meio da
professora PDE e os cursando.
Todos os alunos e comunidade que demonstrar interesse poderão
participar dos seminário. Os cursando apresentarão resumidamente sua idéia
de como amenizar o impacto ambiental e conscientizar sobre o tratamento dos
dejetos antes de ser distribuído na lavoura.
Construir o boletim informativo com as informações provindo das aulas
anteriores.
Organizar os materiais a serem apresentados, como o boletim
informativo onde os cursandos irão explorar sua criatividade escolhendo um
slogan que com dizeres curto e objetivos passaram as ideias que levaram ao
entendimento da proposta de implementação de se trabalhar soluções a partir
de Dejetos Suínos.
O principal objetivo desta proposta é procurar, através do
conhecimento, uma forma de amenizar o impacto ambiental, causado pelo mal
uso dos dejetos suínos, apresentando sugestões para melhorias na atividade
de suinocultura.
A sala será dividida em quatro ambientes, para demonstração de todo
o trabalho sendo assim organizado:
1º ambiente- Apresentação do trabalho com o Banner sobre o projeto
pela professora PDE.
2º ambiente- Demonstração de imagens sobre a atividade de
suinocultura, onde acontecerá uma reflexão sobre as imagens. ( trabalhada na
atividade I).
3º ambiente – vídeos sobre o tratamento adequado dos dejetos suínos.
Propriedade onde a Itaipu desenvolveu o projeto de biodigestor que foi
trabalhado, anteriormente, na atividade V.
4º ambiente- prática com o adubo químico e orgânico demonstrando a
matéria orgânica constituída em ambos, sendo a mesma prática desenvolvida
durante as atividades. (Trabalhada na atividade III)
Apresentação do mural com todos os registros de fotos, slide e entrega dos
boletins informativos.
Obs: A comunidade será convidada para participar do seminário.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
ALBUQUERQUE, Caio. Fertilizante com dejeto suíno pode levar toxicidade
a solos, aponta estudo da Esalq. Disponível em:
<http://www5.usp.br/13056/fertilizante-com-dejeto-suino-pode-levar-toxicidade-
a-solos-aponta-estudo-da-esalq/>. Acesso em: novembro de 2016.
BGS, Blogs. MINI BIODIGESTOR. Disponível em:
<http://bgsequipamentos.com.br/blog/mini-biodigestor-caseiro/>. Acesso em:
novembro de 2016.
DARTORA, V.; PERDOMO, C. C.; TUMELERO, I. L. Manejo de dejetos de
suínos. Boletim Informativo BIPERS, v.7, n.11, p.433, 1998.2
DARTORA,V.; PERDOMO, C.C.; TUMELERO, I.T.Manejo de dejetos suínos.
Concórdia: EMBRAPA - CNPSA/EMATER/RS, 1998. 41p. (EMBRAPA –
CNPSA)
HOJE, Ciência. Tecnologia obtém energia de dejetos suínos. O sistema
extrai gás hidrogênio do dejeto suíno, o processo é menos poluente
porque não envolve queima. Disponível em:
<http://www.cimm.com.br/portal/noticia/exibir_noticia/308-tecnologia-obtem-
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Figura 01. Aplicação de fertilizante (dejetos suínos estabilizados) na
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<https://i.ytimg.com/vi/22KN8aBvYds/maxresdefault.jpg>. Acesso em:
novembro de 2016.
Figura 02. Distribuição de dejetos suínos com aspersor. Disponível em:
<http://www.cuiket.com.br/imagenes/company_photo/41573_big.jpg>. Acessso
em: 9 de dezembro.
Figura 03. Adubo Químico. Disponível em:
<http://www.floramonteclaro.com.br/img/a0dc79c3bed9d34cb62d2e6ee928289
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Figura 04. Adubo separado empartes de nutrientes. Disponível em:
<htpt://www.floramonteclaro.com.br/img/a0dc79c3bed9d34cb62d2e6ee928289
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Figura 05. Dejetos lavoura. Disponível em:
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Acesso em: novembro de 2016.
Figura 06. Mini biodigestor. Disponível em:
<http://bgsequipamentos.com.br/blog/wp-content/uploads/2014/04/biogas-
dia1025-Cópia.jpg>. Acesso em: novembro de 2016.
Figura 07. galão de água< http://bgsequipamentos.com.br/blog/wp-
content/uploads/2014/04/Passo1.png>
Figura 08. perfurando e colocando o tubo de PVC.
http://bgsequipamentos.com.br/blog/wp-content/uploads/2014/04/Passo2.5.png
Figura 09 encaixando os tubos de
PVC.<http://bgsequipamentos.com.br/blog/wp-
content/uploads/2014/04/Passo3.5.png>
Figura. 10 vedando o tubo com
areia.<http://bgsequipamentos.com.br/blog/wp-
content/uploads/2014/04/Passo4.6.png>
Figura .11 Encaixe a tubulação
maleável<http://bgsequipamentos.com.br/blog/wp-
content/uploads/2014/04/Passo5.5.png>
Figura 12. conectando a câmara de
pneu<http://bgsequipamentos.com.br/blog/wp-
content/uploads/2014/04/Passo6.5.png>
Figura 13. montagem final do mini
biodigestor<http://bgsequipamentos.com.br/blog/wp-
content/uploads/2014/04/Passo7.5.png>
Figura 14. testando o biodigestor<http://bgsequipamentos.com.br/blog/wp-
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Figura 15. Modelo Indiano de Biodigestor. Disponível em:
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OLIVEIRA, Abelmanto Carneiro de. PASSOS PARA CONSTRUIR UM
SISTEMA DE BIOGÁS. BIODIGESTOR UM SISTEMA DE PRODUÇÃO DE
BIOGAZ MODELO INDIANO. Disponível em:
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DissertaçãoMestrado. 11. ZARDO, A.O.; LIMA, G. J. M. M. de Alimentos
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SOUZA, Ernesto. Integrados da Sadia no Sul do país terão biodigestor na
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Vídeo 01.Dejetos suínos fonte natural de gás de cozinha em Marechal
Cândido Rondon. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=cga-
QlZMhqY>. Acesso em: novembro de 2016.
Vídeo 02: Dejetos suínos – momento ambiental. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=bbVZAiMiSzU&feature=youtu.be>. Acesso
em: novembro de 2016.
Vídeo 03 NPK em Fertilizantes< https://www.youtube.com/watch?v=U9dq-dlwxd0> Acesso em: 17-12-2016
Vídeo 04 <https://www.youtube.com/watch?v=OswqUnEAgtI >Acesso em: 17-12-2016 às15h30min.
Vídeo (5)-Técnica acelera o processo de transformação de esterco em
Adubo <https://www.youtube.com/watch?v=OswqUnEAgtI> Acesso em: 17-12-
2016 às15h30min.