decomposição 2

26
DECOMPOSIÇÃO

Upload: nathyby

Post on 01-Jul-2015

211 views

Category:

Documents


2 download

TRANSCRIPT

Page 1: Decomposição 2

DECOMPOSIÇÃO

Page 2: Decomposição 2

Universidade Federal do Recôncavo da Bahia

Curso: Engenharia de Pesca

Disciplina: Ecologia Geral

Docente: Marcos Lhano

Discentes: Jamiri Soares CunhaMárcio Santos CarvalhoNathália Byrro de Castro

Page 3: Decomposição 2

Decomposição

• Em biologia e ecologia, decomposição ou mineralização é o processo de transformação da matéria orgânica em minerais, que podem ser assimilados pelas plantas para a produção de matéria viva, fechando assim os ciclos biogeoquímicos.

Page 4: Decomposição 2

Definição:

• “Decomposição é a desintegração gradual de matéria orgânica morta, que é realizada por agentes físicos e biológicos”.

(Segundo Townsend, Begon e Harper)

• “A decomposição resulta de processos tanto abióticos como bióticos”.

(Segundo Odum)

Page 5: Decomposição 2
Page 6: Decomposição 2

Processo de decomposição

• A imobilização ocorre quando um elemento nutriente inorgânico é incorporado a uma forma orgânica.

• A decomposição envolve a liberação de energia e a mineralização de nutrientes químicos.

Page 7: Decomposição 2
Page 8: Decomposição 2
Page 9: Decomposição 2

Os Decompositores: Bactérias e fungos.

• O processo de decomposição geralmente começa com a colonização por bactérias e fungos;

• Dentro das células bacterianas e dos micélios dos fungos existem conjuntos de enzimas necessárias para realização de reações químicas específicas;

Page 10: Decomposição 2

• Nenhuma espécie de saprótrofo sozinha consegue decompor completamente restos de animais.

• Os primeiros colonizadores tendem a utilizar materiais solúveis (aminoácidos e açúcares);

• Os recursos residuais, não são difusíveis, sendo mais resistentes ao ataque;

Page 11: Decomposição 2
Page 12: Decomposição 2

• Por isso, a decomposição subseqüente é mais devagar e envolve especialistas microbianos, que podem decompor:

- substâncias orgânicas estruturais (celuloses e ligninas);

- estruturas complexas (súber e cutícula).

Page 13: Decomposição 2

Ataque dos especialistas

Page 14: Decomposição 2
Page 15: Decomposição 2
Page 16: Decomposição 2

Detritívoros e Microbívoros

• Microbívoros são animais diminutos, especializados em se alimentar de bactérias e fungos, mas capazes de eliminar detritos dos seus intestinos;

• Detritívoros, em sua maioria, são consumidores generalistas de detritos e de populações bacterianas e fúngicas associadas.

Page 17: Decomposição 2

Minhoca

Milípedes

EXEMPLOS DE DETRITÍVOROS

Page 18: Decomposição 2

• Em ambientes terrestres, a classificação é de acordo com o seu tamanho;

• Já em ambientes aquáticos, os detritívoros são geralmente classificados de acordo com seu modo alimentar.

Page 19: Decomposição 2

Classificação de tamanho pela largura do corpo, de

organismos em teias alimentares de

decompositores terrestres Os seguintes grupos são

totalmente carnívoros: opiliões (alimentam-se de artrópodes), quilópodes

(centípedes) e araneídeos (aranhas), segundo Swift et

al.1979).

Page 20: Decomposição 2

Restos vegetais

Page 21: Decomposição 2

Consumo de Restos Vegetais

• Os dois principais componentes orgânicos de folhas mortas e de madeira são a celulose e a lignina.

• Essas substâncias tornam-se problemas digestivos para animais consumidores.

• A digestão da celulose requer enzimas celulases.

Page 22: Decomposição 2
Page 23: Decomposição 2

As interações são dos tipos:

• Mutualismos obrigatórios;

• Mutualismos facultativos;

• “Rumens externos”.

Page 24: Decomposição 2

• A decomposição de material morto não é simplesmente devida à soma das atividades de decompositores e detritívoros; ela é em grande parte o resultado de interações entre os dois (Lussenhop, 1992).

Page 25: Decomposição 2
Page 26: Decomposição 2

Referências

ODUM, E. P. 1988. Ecologia. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 434p.

RICKLEFS, R.. 2003. A economia da natureza. Guanabara Koogan, Rio de janeiro, 5ª edição, 503p.

TOWNSEND, COLIN R.; BEGON, M. & HARPER, J. L. 2006. Fundamentos de ecologia. Editora Artmed, 592p.