turma 61 e 62 - revisão de egito

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ESCOLA DE ENSINO MÉDIO VINÍCIUS DE MORAIS Um mundo melhor começa aqui! Nome: ........................................................................... ..... Turma: 61 Data: ....../04/2015 Disciplina: História Professor: Fábio Faturi 1º Trimestre REVISÃO: EGITO A. A importância do Nilo “O Egito é uma dádiva do Nilo”. Esta frase é de Heródoto, um historiador da Grécia Antiga e mostra a importância que esse rio teve na formação do povo egípcio. Suas águas cortam o nordeste da África (uma região desértica), tornando o solo por onde passa bastante fértil. O regime de cheias do Rio Nilo, bastante regular, ajudou os grupos humanos que ali se estabeleceram a desenvolver a agricultura. As chuvas abundantes que caem na nascente do rio durante alguns meses do ano levam- no a transbordar e as águas ocupam as margens, onde depositam substâncias fertilizantes (especialmente o húmus). Terminado o período chuvoso, o rio volta a ocupar o seu leito normal e deixa as margens prontas para serem plantadas. B. O surgimento o Império Egípcio e o Faraó A região foi ocupada a partir de 5.000 a. C. e, com o passar de tempo, organizaram-se as primeiras comunidades, que, unindo-se, formaram-se dois reinos: o Alto e o Baixo Egito. Estes dois reinos foram unificados em 3.000 a. C. por Menés, o primeiro faraó. Para os egípcios, o faraó é considerado um rei-deus, ou um deus-vivo. A população tinha o dever de servi-lo e pagar impostos a ele. Esses impostos eram pagos na forma de produtos e serviços, prestados nas terras do rei, nos templos, nas construções públicas e nas guerras. Então, no Egito surgiu uma monarquia teocrática (teo = deus/ cracia = governo), ou seja, um sistema no qual o faraó possuía o poder político e o poder religioso. Possuía o poder político por possuir o poder religioso. C. A importância da Agricultura No Egito Antigo, a agricultura (o cultivo do trigo, da cevada, do algodão, do papiro e do linho) foi a atividade mais importante. Os egípcios dedicavam-se também à criação de animais como cabras, carneiros e gansos. Praticavam a pesca e ocupavam-se da atividade artesanal. Desenvolveram, ainda, a produção de tecidos, vidros e navios. É importante destacar, ainda, a atividade comercial, dentro e fora do Egito. D. Religião e Ciência no Egito

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Page 1: Turma 61 e 62 - Revisão de Egito

ESCOLA DE ENSINO MÉDIO VINÍCIUS DE MORAISUm mundo melhor começa aqui!

Nome: ................................................................................ Turma: 61 Data: ....../04/2015

Disciplina: História Professor: Fábio Faturi 1º Trimestre

REVISÃO: EGITO

A. A importância do Nilo“O Egito é uma dádiva do Nilo”. Esta frase é de Heródoto, um historiador da

Grécia Antiga e mostra a importância que esse rio teve na formação do povo egípcio. Suas águas cortam o nordeste da África (uma região desértica), tornando o solo por onde passa bastante fértil.

O regime de cheias do Rio Nilo, bastante regular, ajudou os grupos humanos que ali se estabeleceram a desenvolver a agricultura. As chuvas abundantes que caem na nascente do rio durante alguns meses do ano levam-no a transbordar e as águas ocupam as margens, onde depositam substâncias fertilizantes (especialmente o húmus). Terminado o período chuvoso, o rio volta a ocupar o seu leito normal e deixa as margens prontas para serem plantadas.

B. O surgimento o Império Egípcio e o FaraóA região foi ocupada a partir de 5.000 a. C. e, com o passar de tempo, organizaram-se as primeiras comunidades,

que, unindo-se, formaram-se dois reinos: o Alto e o Baixo Egito. Estes dois reinos foram unificados em 3.000 a. C. por Menés, o primeiro faraó.

Para os egípcios, o faraó é considerado um rei-deus, ou um deus-vivo. A população tinha o dever de servi-lo e pagar impostos a ele. Esses impostos eram pagos na forma de produtos e serviços, prestados nas terras do rei, nos templos, nas construções públicas e nas guerras.

Então, no Egito surgiu uma monarquia teocrática (teo = deus/ cracia = governo), ou seja, um sistema no qual o faraó possuía o poder político e o poder religioso. Possuía o poder político por possuir o poder religioso.

C. A importância da AgriculturaNo Egito Antigo, a agricultura (o cultivo do trigo, da cevada, do algodão, do papiro e do linho) foi a atividade mais

importante. Os egípcios dedicavam-se também à criação de animais como cabras, carneiros e gansos. Praticavam a pesca e ocupavam-se da atividade artesanal. Desenvolveram, ainda, a produção de tecidos, vidros e navios. É importante destacar, ainda, a atividade comercial, dentro e fora do Egito.

D. Religião e Ciência no EgitoA religião foi muito importante no Egito Antigo, começando por sua interferência direta no poder – o faraó era um

deus-rei. A religião egípcia caracterizava-se pelo politeísmo, ou seja, a crença na existência de vários deuses e deusas, representados em formas humana e animal.

Os egípcios acreditavam que, após a morte, a alma era enviada ao reino dos mortos. Para o corpo se conservar e poder voltar a abrigar a alma, a técnica de mumificação dos cadáveres foi aperfeiçoada. Esta prática permitiu aos egípcios desenvolver o conhecimento da anatomia humana, o que favoreceu o avanço da medicina e o surgimento de especialistas em várias áreas, como: fraturas, doenças do estômago e do coração.

No Egito também assistimos ao desenvolvimento da astronomia e da engenharia. A primeira auxiliava na determinação das épocas de plantio e de colheita, o que permitiu a elaboração de um calendário solar composto por 12 meses, cada mês com 30 dias. Já a engenharia evoluiu por meio da execução das obras públicas. A matemática, por sua vez, progrediu com o sistema tributário. Vale lembrar, contudo, que tais conhecimentos, produzidos e transmitidos principalmente entre sacerdotes, não eram acessíveis à maioria da população.

Questões:a) Qual a importância do Nilo para o surgimento da agricultura no Egito?b) Aponte as principais características da religião egípcia:c) Descreva, com suas palavras, o que é teocracia:d) Qual a relação entre o processo de mumificação e o surgimento da medicina?