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GERMANO MARQUES DA SILVA Professor da Faculdade de Direito Universidade Católica Portuguesa DIREITO PROCESSUAL PENAL PORTUGUÊS UNIVERSIDADE CATÓLICA EDITORA Lisboa, 2014 VOL. III DO PROCEDIMENTO (MARCHA DO PROCESSO)

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Germano marques da silva

Professor da Faculdade de DireitoUniversidade Católica Portuguesa

DIREITO PROCESSUALPENAL PORTUGUÊS

UNIVERSIDADE CATÓLICA EDITORA

Lisboa, 2014

VOL. III

DO PROCEDIMENTO(MARCHA DO PROCESSO)

PREFÁCIO

Conforme dei conta no prefácio do I Volume deste Direito Processual Penal Português, também este III corresponde no essencial ao III Volume do Curso de Processo Penal, cuja 1.ª edição ocorreu em 1994 e a 3.ª em 2009, com várias reimpressões pelo meio. Este volume deveria constituir a 4.ª edição do Curso. Por razões editoriais é publicado agora com um outro título, mas no essencial é a continuação das edições anteriores do Curso com as actualizações que o decurso do tempo, as alterações legisla‑tivas e o labor da doutrina e da jurisprudência aconselharam. Continua a ser, porém, como foi sempre o meu propósito, um texto didáctico para serviço dos meus alunos e de todos os estudantes que dele se servem como instrumento de estudo.

Esforcei‑me por proceder a uma profunda revisão. Espero que sirva o propósito que me motivou a escrevê‑lo e a mantê‑lo actualizado.

Loures, Agosto de 2014

ÍNDICE

PREFÁCIO 5

SIGLAS 7

INTRODUÇÃO

CAPÍTULO INOÇÕES GERAIS

1. Noção de marcha do processo 9

2. Pluralidade de formas de processo penal (procedimento). Necessidade da sua classificação. Processo comum e processos especiais 10

3. Do processo comum e dos processos especiais previstos no Código de Processo Penal 12

4. Processos de transgressões e de contra‑ordenações 13

4.1. Em geral 13

4.2. Da aplicação subsidiária do direito processual penal ao processode contra‑ordenações 14

5. Fases do processo 15

CAPÍTULO IISOBRE A INVESTIGAÇÃO CRIMINAL

6. Conceito de investigação criminal 19

6.1. A investigação criminal 19

6.2. Distinção da investigação criminal em sentido próprio de outros institutos jurídicos 20

7. A prevenção criminal 23

8. Finalidades da investigação criminal 25

9. Direcção da investigação criminal. Órgãos da investigação criminal 26

9.1. Direcção da investigação criminal 26

9.2. Órgãos da investigação criminal. Competências 27

10. Observações gerais sobre o regime legal da investigação criminal 29

484 DIREITO PROCESSUAL PENAL PORTUGUÊS

CAPÍTULO IIIPRESSUPOSTOS PROCESSUAIS

11. Conceito e classificação dos pressupostos processuais. Remissão 31

12. Pressupostos processuais positivos e negativos; excepções e questões prévias 32

13. Conhecimento dos pressupostos processuais 32

14. Pressupostos relativos aos sujeitos processuais 33

14.1. Relativos ao tribunal 33

14.2. Relativos ao Ministério Público 34

14.3. Relativos ao arguido e ao assistente 34

15. Pressupostos relativos ao objecto do processo 35

16. O caso julgado: caso julgado formal e caso julgado material 36

17. O caso julgado material 37

17.1. O equilíbrio entre a justiça e a segurança 37

17.2. O efeito positivo do caso julgado 38

17.3. O efeito negativo do caso julgado (non bis in idem) 40

17.4. O art. 29.º, n.º 5, da Constituição da República Portuguesa 41

17.5. Caso julgado segundo o «Assento» do STJ, de 27.1.93, DR, I Série‑A, de 10.3.93 42

18. A litispendência 44

19. A prescrição do procedimento 45

20. A extinção da punibilidade por caducidade ou renúncia do direito de queixa ou por desistência da queixa 46

PARTE IDO PROCESSO PRELIMINAR

TÍTULO IDA NOTÍCIA DO CRIME

E DAS MEDIDAS CAUTELARES E DE POLÍCIA

CAPÍTULO IDA NOTÍCIA DO CRIME

21. Da notícia do crime 49

22. A aquisição da notícia por conhecimento próprio do Ministério Público 51

22.1. Em geral 51

22.2. A denúncia anónima 52

ÍNDICE 485

23. Aquisição da notícia do crime através de órgãos de polícia criminal 53

24. Denúncia, queixa e a acusação particular 54

24.1. A denúncia 54

24.1.1. Conceito 54

24.1.2. Auto de notícia 54

24.1.3. Denúncia obrigatória 55

24.1.4. Denúncia facultativa 56

24.2. A queixa e a acusação particular 57

25. Decisão do Ministério Público sobre o seguimento a dar à notícia do crime 58

CAPÍTULO IIDAS MEDIDAS CAUTELARES E DE POLÍCIA

26. Medidas cautelares e de polícia 61

26.1. Conceito 61

26.2. Comunicação da notícia do crime 62

26.3. Documentação e fiscalização das medidas de polícia 62

27. Providências cautelares quanto a meios de prova 63

28. Identificação de suspeitos e pedido de informações 65

29. Revistas e buscas 66

30. Apreensão de correspondência e localização celular 68

30.1. Apreensão de correspondência 68

30.2. Localização celular 68

TÍTULO IIDO INQUÉRITO

CAPÍTULO ICONCEITO, ÂMBITO, FINALIDADE E COMPETÊNCIA

31. Noção de inquérito 71

32. O inquérito como fase processual e como actividade processual 72

33. Âmbito e finalidade do inquérito 73

34. Obrigatoriedade do inquérito no processo comum 76

35. Competência para o inquérito 77

486 DIREITO PROCESSUAL PENAL PORTUGUÊS

CAPÍTULO IIDOS ACTOS E DO OBJECTO DO INQUÉRITO

36. Dos actos do inquérito 81

36.1. Conceito 81

36.2. Classificação dos actos do inquérito 83

37. Estrutura e duração do inquérito 87

37.1. Estrutura geral do inquérito 87

37.2. Insuficiência do inquérito 88

37.3. A estrutura unilateral (inquisitória) do inquérito 89

37.4. Prazos de duração do inquérito e aceleração processual 89

38. O objecto do inquérito 91

39. Definição do objecto do inquérito 92

39.1. Delimitação do objecto do inquérito nos crimes públicos 92

39.2. Delimitação do objecto do inquérito nos crimes semipúblicos e particulares 93

39.3. Definição do objecto do inquérito na decisão de encerramento 95

40. Da publicidade e segredo de justiça no inquérito 96

CAPÍTULO IIIENCERRAMENTO DO INQUÉRITO

41. Encerramento do inquérito 100

42. Arquivamento do inquérito 100

42.1. Conceito e modalidades 100

42.2. Arquivamento no âmbito do art. 277º (inexistência dos pressu‑postos para a submissão do arguido a julgamento) 101

42.2.1. Inexistência de crime imputável ao arguido ou inadmis‑sibilidade legal do procedimento 101

42.2.2. Insuficiência de indícios de verificação do crime ou de quem foram os agentes 102

42.2.3. Competência, controlo e efeitos do arquivamento 103

42.3. Arquivamento no âmbito do art. 280º (dispensa de pena) 104

42.4. Arquivamento no âmbito do art. 282º, n.º 3 (cumprimento de injunções e regras de conduta) 106

42.5. Arquivamento em consequência de não dedução de acusação pelo assistente no crime particular (art. 285.º) 107

ÍNDICE 487

42.6. Arquivamento por desistência da queixa ou cumprimento do acordo de mediação 107

43. Suspensão provisória do processo 108

43.1. Suspensão provisória do processo, em geral 108

43.2. O art. 281.º contempla nos seus n.os 7 e 8 duas hipóteses especiais de suspensão provisória do processo 111

43.3. Diversos sobre a suspensão provisória do processo 112

44. Acusação 113

44.1. Conceito, formalidades e notificação 113

44.2. Fundamentação da acusação nas provas indiciárias recolhidas no inquérito 117

44.3. Acusação pelo Ministério Público nos crimes públicos e semi‑públicos 118

44.4 Acusação pelo assistente nos crimes públicose semipúblicos 119

44.5. Acusação nos crimes particulares 119

45. Dos efeitos das decisões no termo do inquérito 120

45.1. Razão de ordem 120

45.2. Efeitos do arquivamento 120

45.2.1. Arquivamento no âmbito do art. 277.º 120

45.2.2. Arquivamento no âmbito do art. 280.º 122

45.2.3. Arquivamento no âmbito do art. 282.º, n.º 3 123

45.3. Acusação 124

TÍTULO IIIDA INSTRUÇÃO

CAPÍTULO ICONCEITO, ÂMBITO, FINALIDADE E OBJECTO DA INSTRUÇÃO

46. Conceito de instrução 126

47. A instrução como fase facultativa do processo comum 128

48. Requerimento da instrução: legitimidade, prazo, fundamentos e forma 130

48.1. Legitimidade, prazo e fundamentos 130

48.1.1. Legitimidade e prazo para requerer a instrução 130

48.1.2. A instrução a requerimento do arguido 131

48.1.3. A instrução a requerimento do assistente 132

488 DIREITO PROCESSUAL PENAL PORTUGUÊS

48.2. Formalidades do requerimento de instrução e de actos de ins‑trução 136

48.2.1. Observações gerais sobre formalidades externas do requerimento 136

48.2.2. Requerimento de actos de instrução 138

48.3. Rejeição do requerimento instrutório; fundamentos 140

48.4. Notificação do despacho de abertura da instrução 142

49. Âmbito e finalidade da instrução 143

50. Objecto da instrução 145

50.1. Razão de ordem 145

50.2. O objecto da instrução 147

50.3. Necessária congruência entre a acusação e a pronúncia 147

50.4. O objecto do despacho de pronúncia 150

CAPÍTULO IIACTOS DE INSTRUÇÃO E DEBATE INSTRUTÓRIO

51. Preliminar 151

52. Actos de instrução e actos do juiz de instrução 152

53. Características dos actos de instrução 153

54. O segredo de justiça e a publicidade da instrução 155

55. Debate instrutório 156

CAPÍTULO IIIDECISÃO INSTRUTÓRIA E SEUS EFEITOS

56. A decisão instrutória como juízo sobre a acusação 159

57. Correlação entre a acusação, o arquivamento do inquérito e a decisão instrutória 162

58. A decisão instrutória e as questões prévias e incidentais 164

59. O despacho de pronúncia 166

59.1. O despacho de pronúncia como recebimento da acusação 166

59.2. Suficiência dos indícios para efeitos da pronúncia 170

59.3. Requisitos do despacho de pronúncia 172

60. O despacho de não‑pronúncia 173

60.1. O despacho de não‑pronúncia como comprovação da não admis‑sibilidade da acusação 173

ÍNDICE 489

60.2. A não‑pronúncia por inadmissibilidade do procedimento ou vício de acto processual 174

60.3. A não‑pronúncia por falta de indiciação suficiente como decisão de forma 175

60.4. Outros fundamentos do despacho de não‑pronúncia 175

60.5. Não distinção dos fundamentos do despacho de não‑pronúncia 176

61. Efeitos da pronúncia 176

62. Da nulidade e impugnabilidade da decisão instrutória 179

62.1. Da nulidade da decisão instrutória de pronúncia 179

62.2. Recurso da decisão instrutória de pronúncia 180

63. Efeitos da decisão instrutória de não‑pronúncia 181

63.1. Efeitos da não‑pronúncia 181

63.2. Efeitos do caso julgado do despacho de não‑pronúncia 183

64. Reabertura do processo arquivado como efeito da não‑pronúncia 185

65. Recurso de revisão do despacho de não‑pronúncia 188

PARTE IIDO JULGAMENTO

TÍTULO IDOS ACTOS PRELIMINARES

66. Introdução à fase de julgamento. Saneamento do processo 191

66.1. Saneamento do processo: o art. 311º 191

66.2. O conceito de acusação manifestamente infundada para efeitos do art. 311º; 193

66.3. A rejeição da acusação subsidiária na parte em que represente alteração substancial dos factos da acusação dominante 196

66.4. A questão da liberdade de requalificação jurídica dos factos e con‑formação factual do thema decidendum no despacho de saneamento 197

66.5. Vícios do despacho liminar e admissibilidade de recurso 197

67. Selecção de jurados 198

67.1. Considerações gerais sobre o julgamento com intervenção do tribunal do júri 198

67.2. Processo de selecção dos jurados 199

68. Designação e notificação da data para julgamento 200

69. Contestação e rol de testemunhas 201

490 DIREITO PROCESSUAL PENAL PORTUGUÊS

69.1. Contestação da acusação 201

69.2. Rol de testemunhas e outros meios de prova 203

69.3. Contestação do pedido cívil e requerimento de prova 204

70. Notificação dos intervenientes processuais e tomada de declarações a residentes fora da comarca 205

TÍTULO IIDA AUDIÊNCIA

CAPÍTULO IPRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

71. Considerações gerais sobre a audiência 207

72. O contraditório na audiência 210

73. A concentração e continuidade da audiência 211

74. Os princípios da imediação, da oralidade e da identidade dos juízes 212

75. A publicidade da audiência 213

CAPÍTULO IIA ESTRUTURA DA AUDIÊNCIA

SECÇÃO IOS ACTOS INTRODUTÓRIOS

76. Chamada e abertura da audiência 215

77. Falta do Ministério Público, do defensor, do representante do assistente e das partes civis 215

78. A presença do arguido. A contumácia 217

78.1. A obrigatoriedade da presença do arguido em audiência 217

78.2. Audiência na ausência do arguido 217

78.3. A contumácia 219

79. Apreciação das questões prévias ou incidentais 220

80. Exposições introdutórias 220

SECÇÃO IIPRODUÇÃO DA PROVA E ALEGAÇÕES

81. Princípios gerais. A instrução em audiência 223

82. Ordem da produção da prova 225

ÍNDICE 491

83. Identificação e declarações do arguido. Confissão. Últimas declarações 226

83.1. Identificação e declarações do arguido 226

83.2. Confissão do arguido 228

83.3. Últimas declarações do arguido 228

84. Declarações do assistente e das partes civis 229

85. Inquirição das testemunhas e declarações de peritos e consultores técnicos. Regime especial de protecção de testemunhas 229

85.1. Regras gerais 229

85.2. Regime especial de protecção de testemunhas 230

86. O procedimento ordinário para inquirição das testemunhas 231

87. O procedimento para inquirição das testemunhas. O princípio da investigação 237

88. Provas reais. Junção de novas provas documentais 238

89. Leitura de autos 240

89.1. Razão de ordem 240

89.2. Leitura permitida de autos e declarações 241

89.2.1. Leitura sempre permitida 241

89.2.2. Leitura condicionada de declarações do assistente, partes civis e testemunhas prestadas perante o juiz 242

89.2.3. Leitura condicionada de declarações prestadas perante a autoridade judiciária (art. 356.º, n.º 3) 242

89.2.4. Leitura condicionada de declarações prestadas perante os órgãos de polícia criminal (art. 356.º, n.º 5) 242

89.3. Reprodução ou leitura permitidas de declarações do arguido 243

89.4. Leitura proibida 243

90. Alegações orais 243

SECÇÃO IIIDOCUMENTAÇÃO DA AUDIÊNCIA

91. Acta da audiência 245

92. Transcrição na acta dos requerimentos e protestos verbais 247

92.1. Transcrição no decurso da audiência e transcrição diferida 247

92.2. O protesto. Conceito 248

93. Documentação das declarações orais. Princípio geral 251

94. Documentação das declarações orais da audiência. Considerações gerais 252

95. Falta ou deficiência da documentação 253

492 DIREITO PROCESSUAL PENAL PORTUGUÊS

SECÇÃO IVALTERAÇÃO DOS FACTOS

DESCRITOS NA ACUSAÇÃO OU NA PRONÚNCIA

96. Considerações gerais 255

97. O conceito de alteração substancial dos factos. Remissão 257

98. Alteração substancial dos factos 260

99. Alteração não substancial dos factos descritos na acusação ou na pro‑núncia 262

100. Alteração da qualificação jurídica dos factos da acusação ou da pronúncia 262

CAPÍTULO IIIDA SENTENÇA

101. Preliminar 265

102. A deliberação: o tempo e o modo 266

103. Relação entre a deliberação e as provas legitimamente adquiridas na audiência. Remissão 268

104. A sentença. Conceito 268

105. Elaboração da sentença, votos de vencido, publicação e depósito 269

105.1. Elaboração da sentença 269

105.2. Votos de vencido 270

105.3. Publicação e depósito 270

105.4. Notificação da sentença em caso de audiência na ausência do arguido 271

106. Requisitos da sentença 272

106.1. Requisitos gerais da sentença 272

106.2. Exigência de fundamentação das decisões de facto 273

106.3. O dispositivo da sentença 275

106.4. Requisitos particulares da sentença condenatória e absolutória 275

106.5. Decisão sobre o pedido de indemnização civil 276

106.6. Declaração da falsidade de documento junto aos autos 276

107. Efeitos da sentença. A sentença transitada; remissão 277

108. Vícios da sentença 277

108.1. Quadro dos vícios da sentença 277

108.2. Vícios de essência 279

108.3. Vícios de formação 280

108.4. Vícios de conteúdo 281

ÍNDICE 493

108.5. Vícios de forma 281

108.6. Vícios de limites 282

109. Valores jurídicos negativos da sentença 282

109.1. Preliminares 282

109.2. A inexistência 282

109.3. Nulidade da sentença 283

109.3.1. Causas de nulidade da sentença 283

109.3.2. Consequências da nulidade da sentença 285

109.4. Revogabilidade por recurso 286

109.5. Correcção da sentença 286

110. Abertura da audiência para a aplicação retroactiva de lei penal mais favorável 287

110‑A. Acordos de sentença 289

PARTE IIIDOS RECURSOS

TÍTULO IDOS RECURSOS EM GERAL

111. Noção geral de recurso 295

112. Os recursos e o duplo grau de jurisdição 297

113. O duplo grau de recurso. O recurso para o Tribunal Constitucional 298

114. Estrutura do recurso 299

114.1 Sujeitos 299

114.2. Objecto 300

114.3. Finalidade 301

115. Classificação dos recursos 301

15.1. Classificação dos recursos em geral 301

115.2. Do recurso subordinado 303

TÍTULO IIDOS RECURSOS ORDINÁRIOS

CAPÍTULO IPRINCÍPIOS GERAIS

116. Generalidades 305

117. Decisões recorríveis e irrecorríveis 306

494 DIREITO PROCESSUAL PENAL PORTUGUÊS

117.1. Princípio geral da recorribilidade 306

117.2. Decisões irrecorríveis 306

117.2.1. Decisões em matéria penal 306

117.2.2. Decisões em matéria civil: o valor da sucumbênciarelacionado com a alçada do tribunal a quo 311

117.2.3. A dupla conforme 312

118. Legitimidade para recorrer e interesse em agir 313

118.1. Legitimidade para recorrer 313

118.2. Interesse em agir 315

119. Âmbito e fundamento do recurso 318

119.1. Âmbito do recurso 318

119.2. Proibição de reformatio in pejus 321

119.3. Fundamentos do recurso 323

119.3.1. Fundamentos do recurso em geral 323

119.3.2. Fundamentos do recurso previstos no art. 410.º, n.º 2 323

119.3.3. A nulidade como fundamento do recurso 326

120. Efeitos da interposição, momento e forma de subida do recurso 327

120.1. Efeitos da interposição do recurso 327

120.2. Momento e forma de subida do recurso 329

120.2.1. Momento da subida do recurso 329

120.2.2. Forma de subida do recurso 330

CAPÍTULO IIDA TRAMITAÇÃO DO RECURSO

SECÇÃO IDA TRAMITAÇÃO UNITÁRIA

121. Razão de ordem 331

122. Interposição e motivação do recurso 332

122.1. Interposição: forma e prazo 332

122.2. Motivação do recurso 334

122.2.1. Em geral 334

122.2.2. Motivação do recurso sobre matéria de facto 336

122.2.3. Motivação do recurso em matéria de direito 338

ÍNDICE 495

123. Despacho de admissão do recurso. Reclamação contra o despacho que não admitir ou retiver o recurso 339

123.1. Despacho de admissão do recurso 339

123.2. Reclamação do despacho que não admitir ou retiver o recurso 339

124. Notificação do despacho de interposição e resposta ao recurso 340

125. Sustentação ou reparação da decisão e expedição do recurso 341

126. Desistência do recurso 342

127. Vista ao Ministério Público 343

128. Exame preliminar, vistos e conferência 344

128.1. Exame preliminar e decisão sumária 344

128.2. Causas de rejeição do recurso 345

128.3. Julgamento do recurso em conferência 346

129. Audiência de julgamento do recurso 347

130. Acórdão. Reenvio do processo para novo julgamento 348

SECÇÃO IIRECURSO PERANTE AS RELAÇÕES

131. Recurso para as relações 351

132. Competência das secções. Composição do tribunal 352

133. As relações como última instância 352

134. Poderes de cognição e renovação de prova 352

135. Modificabilidade da decisão recorrida 353

SECÇÃO IIIRECURSO PERANTE O SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA

136. Recurso para o Supremo Tribunal de Justiça 355

137. Competência das secções, do pleno das secções e do plenário. Com‑posição do tribunal 356

138. Poderes de cognição 356

139. Audiência 357

140. Reenvio para novo julgamento 357

496 DIREITO PROCESSUAL PENAL PORTUGUÊS

TÍTULO IIIDOS RECURSOS EXTRAORDINÁRIOS

CAPÍTULO INATUREZA E ESPÉCIES DOS RECURSOS EXTRAORDINÁRIOS

141. Os recursos extraordinários 359

142. Espécies de recursos extraordinários 360

CAPÍTULO IIO RECURSO PARA FIXAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA

143. O recurso para uniformização de jurisprudência: finalidade, objecto, fundamento e antecedentes 361

144. Interposição do recurso. Tramitação e eficácia da decisão 363

144.1. Interposição do recurso: prazo, requerimento, legitimidade, tribunal competente e efeito 363

144.2. Tramitação 364

144.3. Eficácia da decisão 365

145. Decisões contra jurisprudência fixada. Recurso no interesse da unidade do direito 366

145.1. Decisões contra jurisprudência fixada 366

145.2. Recurso no interesse da unidade do direito 366

CAPÍTULO IIIO RECURSO DE REVISÃO

146. Noção geral do recurso de revisão. Antecedentes e justificação da revisão 367

146.1. Noção geral do recurso de revisão 367

146.2. Antecedentes e justificação da revisão 367

147. Fundamentos, limites e legitimidade 369

147.1. Fundamentos e limites do recurso de revisão 369

147.2. Legitimidade para o recurso 373

148. Fases do recurso de revisão 373

149. Fases do juízo rescindente e do juízo rescisório 373

149.1. Fase do juízo rescindente 373

149.2. Fase do juízo rescisório 375

150. Revisão de despacho 376

ÍNDICE 497

TÍTULO IVRECURSO PARA O TRIBUNAL CONSTITUCIONAL

151. Sobre a fiscalização da constitucionalidade das leis pelo Tribunal Cons‑titucional 377

152. Fiscalização concreta da constitucionalidade 378

152.1. Legislação aplicável 378

152.2. Decisões de que pode recorrer‑se 378

153. Âmbito do recurso 382

154. Interposição do recurso 383

154.1. Legitimidade para recorrer 383

154.2. Interposição: forma e prazo 384

154.2.1. Forma 384

154.2.2. Prazo 385

155. Decisão sobre a admissibilidade do recurso 386

155.1. O despacho de admissão 386

155.2. Reclamação sobre o despacho que não admite o recurso 386

155.3. Efeitos e regime de subida 387

156. Exame preliminar e decisão sumária 387

157. Poderes do relator 388

158. Alegações e resposta 388

158.1. Alegações 388

158.2. Recorrido e resposta às alegações 389

159. Intervenção e recurso para a plenário 389

160. Poderes de cognição do Tribunal Constitucional e efeitos da decisão do recurso 390

PARTE IVDOS PROCESSOS ESPECIAIS,

TRANSGRESSÕES E CONTRA‑ORDENAÇÕES E MEDIAÇÃO PENAL

TÍTULO IFORMAS DE PROCESSO ESPECIAIS

161. Razão de ordem 393

162. Processo sumário 393

162.1. Considerações gerais 393

498 DIREITO PROCESSUAL PENAL PORTUGUÊS

162.2. Âmbito de aplicação 395

162.3. Especialidades do processo sumário 396

162.3.1. Início e adiamento da audiência e prazo para a produção da prova 396

162.3.2. Acusação do Ministério Público, do Assistente e pedido cível 397

162.3.3. Contestação da acusação e do pedido de indemnização 398

162.3.4. Regras do procedimento 399

162.3.5. Testemunhas 400

162.3.6. Reenvio para outras formas de processo 400

162.4. Sentença 401

163. Processo abreviado 401

164. Processo sumaríssimo 403

165. Outras espécies de processo especial 405

TÍTULO IIPROCESSOS DE TRANSGRESSÕES

E CONTRA‑ORDENAÇÕES

166. Transgressões e contra‑ordenações. Matéria penal 407

166.1. Transgressões e contra‑ordenações 407

166.2. Matéria penal 409

167. Processo de transgressões 410

168. Processo de contra‑ordenações 411

168.1. Do processo de contra‑ordenações em geral 411

168.2. Do processo de contra‑ordenações em especial. Algumas questões 413

168.2.1. A impugnação do arguido e a acusação do Ministério Público. Participação da autoridade administrativa 413

168.2.2. Retirada do recurso (impugnação) 413

168.2.3. Participação do Ministério Público, da autoridade admi‑nistrativa e do arguido na audiência 414

168.2.4. Prova 414

168.2.5. Proibição de reformatio in pejus 416

168.2.6. Decisões judiciais que admitem recurso, âmbito regime 416

168.2.7. Nulidades e despachos interlocutórios 417

168.3. Processo de contra‑ordenação e processo penal 418

ÍNDICE 499

168.3.1. Conhecimento da contra‑ordenação no processo criminal 418

168.3.2. Conversão do processo de contra‑ordenação em processo criminal 418

168.3.3. Processo relativo a crimes e contra‑ordenações 418

168.4. Decisão definitiva e caso julgado 419

TÍTULO IIIDA MEDIAÇÃO PENAL

169. Conceito, âmbito, mediador, remessa do processo para mediação, sus‑pensão de prazos e tramitação 421

169.1. Conceito e âmbito de aplicação 421

169.2. Mediador 422

169.3. Remessa do processo para mediação e suspensão de prazos 422

169.4. Tramitação 423

170. O acordo: conteúdo e efeitos 424

PARTE VDAS EXECUÇÕES

TÍTULO IDISPOSIÇÕES GERAIS

171. Princípios gerais sobre a execução 427

171.1. Considerações gerais 427

171.2. Princípios que regem a execução 429

171.2.1. Princípio da legalidade 429

171.2.2. Princípio da execução imediata 430

171.2.3. Princípios da execução contínua 430

171.2.4. Princípio da humanidade e individualização 431

172. Força executiva das decisões penais 431

172.1. Decisões exequíveis 431

172.2. Decisões inexequíveis 432

173. O Ministério Público como órgão promotor da execução 433

174. Competência jurisdicional para a execução 433

175. Contumácia do condenado a pena de prisão 436

500 DIREITO PROCESSUAL PENAL PORTUGUÊS

TÍTULO IIDA EXECUÇÃO DA PENA DE PRISÃO

176. A pena de prisão 437

177. A execução da prisão contínua e de duração determinada; contagem do tempo de prisão e momento da libertação 438

178. A execução da prisão contínua e de duração relativamente indeterminada 440

179. A liberdade condicional 440

180. Execução da prisão por dias livres e em regime de semidetenção 442

TÍTULO IIIDA EXECUÇÃO DAS PENAS NÃO PRIVATIVAS DA LIBERDADE

CAPÍTULO IEXECUÇÃO DA PENA DE MULTA

181. A pena de multa 445

182. Prazo de pagamento 446

183. Execução patrimonial 446

184. Substituição da multa por dias de trabalho 447

185. Conversão da multa não paga em prisão subsidiária 447

CAPÍTULO IIEXECUÇÃO DA PENA SUSPENSA

186. A pena suspensa 449

187. Modificação dos deveres, regras de conduta e outras obrigações impostos ao condenado 450

188. Revogação da suspensão e extinção da pena 450

CAPÍTULO IIIEXECUÇÃO DA PRESTAÇÃO DE TRABALHO A FAVOR DA COMUNIDADE

E DA ADMOESTAÇÃO

189. Execução da pena de prestação de trabalho a favor da comunidade 453

190. Execução da pena de admoestação 454

ÍNDICE 501

CAPÍTULO IVEXECUCUÇÃO DAS PENAS ACESSÓRIAS

191. As penas acessórias 455

192. Trâmites para a execução 456

193. Trâmites para a execução da pena acessória de proibição de conduzir veículos motorizados 456

TÍTULO IVDA EXECUÇÃO DAS MEDIDAS DE SEGURANÇA

194. As medidas de segurança; princípio geral da sua execução 459

195. Execução de medida de segurança de internamento de inimputáveis 460

196. Execução da pena e medida de segurança privativa da liberdade 461

197. Execução de medidas de segurança não privativas da liberdade 461

TÍTULO VDA EXECUÇÃO DE BENS E DESTINO DAS MULTAS

198. Lei aplicável à execução de bens 463

199. Ordem dos pagamentos pelo produto dos bens executados 463

200. Destino das multas 464

BIBLIOGRAFIA 465

ÍNDICE IDEOGRÁFICO 477