EVENTOS ESPORTIVOS E SEU IMPACTO NA CADEIA PRODUTIVA DO TURISMO DE FORTALEZA - CEAR

Victor CASTRO

IFCE, Rua 820 n 112 3 Etapa Conjunto Cear, e-mail: vsantosdecastro@yahoo.com.br

RESUMO Este trabalho tem como objetivo apresentar os impactos dos eventos esportivos na cadeia produtiva do turismo da cidade de Fortaleza Cear, tendo em vista que a referida cidade ser responsvel por sediar um evento esportivo de repercusso mundial, a Copa de 2014. A partir de uma pesquisa bibliogrfica realizou-se uma anlise dos espaos que sero reformados ou construdos para atender a necessidade da demanda no perodo em questo, a partir de um planejamento adequado. Como resultado, a pesquisa mostra que os benefcios na cadeia produtiva do turismo de Fortaleza so significativos, j que a cidade receber novos atrativos que permanecero no somente durante o evento, mas posteriormente tambm, gerando emprego e renda, alm do marketing que promover a cidade como destino turstico durante a realizao do evento.

Palavras-chave: eventos esportivos, turismo de eventos, cadeia produtiva do turismo, planejamento.

INTRODUO Atualmente, o turismo de eventos detm uma grande importncia na composio de foras que regem a economia mundial, pois se trata de uma rea em constante expanso, que contribui significativamente para o desenvolvimento de regies, gerando empregos, renda e criao de infra-estrutura que beneficia no s o turista, como a populao da cidade. A globalizao e as novas tecnologias tem sido alguns dos fatores que contribuem para o avano deste segmento produtivo. Entende-se por evento uma atividade que rene pessoas com um objetivo afim. Os eventos esportivos no fazem parte da agenda regular de atividades da cidade, regio ou pas sede, so considerados simultaneamente tursticos quando os praticantes e os espectadores no so residentes do local onde ocorre a realizao do evento. Fortaleza, conhecida por suas belas naturais inigualveis como praias exuberantes e sol incrvel, uma das 12 cidades-sede da Copa de 2014, um evento de carter nacional e internacional que se realizar no Brasil entre os meses de junho e julho do referido ano. Est ser a vigsima edio da Copa do Mundo de Futebol da Federao Internacional de Futebol FIFA.

Assim, a Copa do Mundo exigir estratgias para atrair visitantes, buscando investimentos privados e governamentais para a melhoria da cidade. Ressaltando que o evento gera a cobertura da mdia, estimulando a promoo dos destinos tursticos brasileiros de maneira rpida e eficaz, o que muitos anos de campanhas publicitrias em todo o mundo no seriam capazes de conceder.

A capital do Cear tambm reconhecida por sua gastronomia e pela alegria de seu forr. Outras atraes da cidade so a Ponte dos Ingleses, o Centro Drago do Mar de Arte e Cultura, que conta com museus, teatros, cinemas, bibliotecas, bares, planetrio e outros. Fortaleza tem recebido um nmero cada vez maior de turistas brasileiros e estrangeiros. Objetivando atender a demanda futura, a cidade modificar e complementar a sua infraestrutura.

http://www.hotelportofuturo.com.br/guia-fortaleza/6/o-centro-dragao-do-mar-de-arte-e-cultura.html

Os investimentos em infraestrutura turstica e servios visam o aperfeioamento no atendimento aos visitantes do evento e promoo de uma imagem positiva do Pas, alm da criao de bases sustentveis para o aproveitamento do legado a ser deixado pelo evento, partindo de um bom planejamento estratgico.

Diversos so os projetos para incrementar o potencial turstico de Fortaleza. O presente artigo tem o objetivo de identificar os impactos causados na cadeia produtiva do turismo de uma cidade sede de um grande evento esportivo, a Copa Mundial, buscando identificar os benefcios para a regio.

Ao longo do tempo, observa-se que os grandes eventos esportivos promovem benefcios localidade no somente durante o perodo de sua realizao, mas posteriormente tambm. Neste contexto, vale ressaltar os Jogos Olmpicos de 1992 realizados em Barcelona que revitalizaram a cidade, causando a sua ascenso poltica, social e econmica. Com isso, hoje Barcelona um dos principais destinos tursticos da Europa.

TURISMO DE EVENTOS O turismo de eventos praticado com interesse profissional e cultural atravs de congressos, convenes, seminrio, simpsios, feiras, encontros culturais, reunies internacionais, competies esportivas e uma das atividades econmicas que mais cresce no mundo atual (ANSARAH, 1999).

Organizar ou sediar eventos tem se tornado uma forma de os pases promoverem a sua imagem, de se apresentarem ao mundo e de gerarem lucros para a cidade ou regio anfriti. A captao e promoo de eventos no mundo vm sendo considerada o setor que mais retorno econmico e social oferece ao pas e a cidade que sedia um evento (...) (ANSARAH, 1999)

Devido aos benefcios que os eventos podem gerar em um determinado local, a disputa para captar o evento, entre os destinos cada vez maior. Aquele pas, cidade ou regio que estiver amparada para atender a demanda em questo ser escolhida para sedi-lo. Portanto, a captao de eventos pressupe um conjunto de aes para a promoo do local e das atraes de um destino.

Geralmente fatores como o clima, topografia, recursos, histria, cultura e instalaes, influenciam diretamente na escolha do local como sede do evento. A atratividade de um local influenciada, tambm, pela sua infra-estrutura. Por isso, um destino deve dispor de uma infra-estrutura de qualidade, investindo em seus servios pblicos, principalmente no controle da segurana pblica, trnsito, demografia, hospitais, saneamento e limpeza das ruas, assim como, aeroportos, centros de convenes e instalaes tursticas, para oferecer ao turista o mnimo de conforto e confiana durante a sua estadia.

O turismo esportivo por vezes se mescla com o turismo de eventos esportivos. Em ambos os casos, existe o deslocamento de turistas para uma determinada regio propcia prtica de um esporte especfico, o que resulta numa utilizao de toda a estrutura turstica, afirmando assim o conceito de turismo.

A diferenciao consiste na motivao, no turismo esportivo, o turista viaja com a inteno de praticar o esporte por lazer ou treinamento, sem fins competitivos (GOIDANICH e MOLLETTA, 1998). J o turismo de eventos esportivos o turista motivado pela competio, ou seja, campeonatos ou jogos, ou seja, eventos que tem por caracterstica o espao de tempo determinado.

EVENTOS ESPORTIVOS A histria dos Eventos Esportivos data da antiguidade, foram os gregos os responsveis pelas primeiras manifestaes de carter esportivo, os Jogos Olmpicos. Realizavam homenagens aos deuses, especialmente a Zeus. Atletas das famosas cidades-estados gregas se reuniam na cidade de Olmpia para disputarem diversas competies esportivas, nas seguintes modalidades: atletismo, luta, boxe, corrida de cavalo e outros. Os vencedores eram recebidos como heris em suas cidades e ganhavam uma singela coroa de louros.

Alm da religiosidade, os gregos buscavam atravs dos jogos olmpicos a paz e a harmonia entre as cidades que constituam a civilizao grega, tanto que a bandeira olmpica formada por cinco anis entrelaados representa a unio dos povos e raas dos cinco continentes. Outra caracterstica de suma importncia era a manuteno de um corpo saudvel atravs do esporte.

Atualmente, os eventos esportivos, como os campeonatos, copas e olimpadas tm esse carter de unio e paz entre as naes, motivando fluxos tursticos expressivos, despertando fortes interesses por parte de setores pblicos e privados das reas envolvidas, esporte e turismo. Nas ltimas dcadas, alm de proporcionar prestgio s localidades que os promovem, vm sendo alvo de significativos investimentos por parte de governos na melhoria das estruturas e de empresas que buscam firmar sua marca, veiculada na mdia provocada pelos jogos. (TENAN, 2002).

Os Eventos Esportivos so uma rea de fundamental importncia para o desenvolvimento dos setores tursticos, de eventos e de esportes, com efeitos positivos em amplos mercados diretos e indiretos nas comunidades emissoras, e principalmente nas receptoras (KURTZMAN & ZAUHAR 2005).

O turista de Eventos Esportivos costuma gastar aproximadamente o mesmo valor que visitantes de outros segmentos, porm com a vantagem de deixarem no destino contribuies diferenciadas oriundas da venda de ingressos dos jogos, partidas, competies ou compra de materiais esportivos. Ressaltando que os visitantes vm de localidades mais distantes quando comparado aos demais segmentos tursticos.

A divulgao do destino turstico em questo uma das caractersticas marcantes dos Eventos Esportivos, alm de aumentar os gastos mdios em marketing atravs da mdia espontnea (notcias esportivas em rdios, televiso, jornais, revistas especializadas), atrai patrocinadores com poder de altos recursos financeiros.

CADEIA PRODUTIVA DO TURISMO E PLANEJAMENTO O conceito de cadeia produtiva no turismo est intrinsecamente ligado a um produto ou um atrativo turstico que interage com diferentes atividades que compem o setor, ou seja, o produto ou o atrativo funciona como gerador de um conjunto de servios apoiados no desenvolvimento de uma infra-estrutura local e regional. Compem a Cadeia Produtiva do Turismo: meios de hospedagem, servios de alimentao, transporte rodovirio e locao de veculos, agncias de turismo, atrativos naturais, culturais, histricos, religiosos e outros.

O objetivo da Cadeia Produtiva do Turismo promover o incremento da produo, inovar e estimular o consumo da referida rea, se adequadamente geridos, permitem que o turismo atue como vetor da economia dentro de parmetros de sustentabilidade. Para tal necessrio compreender a dinmica de cada atividade envolvida no processo de desenvolvimento regional e o planejamento aplicado no mesmo.

A atividade turstica, segundo Figueirola (1895) est dividida em trs conjuntos de empresas: de servios ao viajante, de transporte principal e de ateno ao viajante. A primeira possui a funo principal de motivar, estruturar e vender a viagem e oferecer servios de assistncia, ou seja, caracterizado pelas agncias de viagem, agncias de viagens e turismo e operadoras de turismo.

http://www.suapesquisa.com/educacaoesportes/atletismo.htm

As empresas de transporte principal realizam o deslocamento do turista entre o ponto de origem e o destino, cujos servios exigem instalaes adequadas para sua operao, como aeroportos, portos martimos, terminais de transporte, linhas ferrovirias e outras. J as empresas de ateno ao viajante possuem a funo de prestar servios ao visitante durante sua permanncia no destino, ou seja, recepo, alojamento, alimentao, atividades de excurses, visitas e recreao, ou seja, tem carter receptivo.

Tendo em vista que um megaevento como a Copa vai expor o Pas em todo o mundo de forma incisiva, interesse de todos aproveitar esta divulgao de forma benfica. Para tal, importante dotar as cidades-sede com toda a infraestrutura turstica necessria, para que o evento transcorra com a tranqilidade e qualidade. A cidade de Fortaleza dever utilizar estratgias para que as obras estipuladas sejam realizadas dentro do prazo determinado, para isso realizar um planejamento, uma vez que arcar com custos, benefcios, problemas e imprevistos durante a execuo das atividades. Portanto, o planejamento deve integrar a organizao turstica do municpio. Segundo Barretto (2003, p.12), planejamento :

Uma atividade, no algo esttico, um devir, um acontecer de muitos fatores concomitantes, que tm de ser coordenados para se alcanar um objetivo que est em outro tempo. Sendo um processo dinmico, lcita a permanente reviso, a correo de rumo, pois exige um repensar constante, mesmo aps a concretizao dos objetivos.

Planejamento turstico, de acordo com Molina (2005, p.46):

O planejamento do turismo um processo racional cujo objetivo maior consiste em assegurar o crescimento e o desenvolvimento turstico. Este processo implica vincular os aspectos relacionados como oferta, demanda e, em suma, todos os subsistemas tursticos, em concordncia com as orientaes dos demais setores de um pas.

A fim de atender a demanda, Fortaleza dever desenvolver ainda mais seu potencial turstico. Para assegurar a expanso da sua infraestrutura de forma correta e sem maiores transtornos, a cidade planejar as metas, os prazos, os objetivos, analisar a oferta, a gerao de empregos e renda, a viabilidade da implantao de determinados projetos, assim como sua manuteno.

METODOLOGIA

A pesquisa teve carter bibliogrfico, abrangendo a leitura, anlise e interpretao de livros, textos, peridicos e fontes virtuais sobre o evento estudado, em suma publicaes de gnero semelhante, visando obter diferentes contribuies cientficas disponveis sobre o tema em questo.

Utilizou-se trs categorias para a coleta de dados: identificao, na qual foram identificadas as propostas que iro compor a cadeia turstica da regio. A segunda categoria estabelecida diz respeito s modificaes infraestruturais, atravs das quais foram observadas as alteraes da cadeia produtiva diretamente envolvida na Copa de 2014. E, posteriormente foram analisados os impactos gerados na economia com a realizao do evento.

A observao direta da regio sede do evento, Fortaleza, tambm fez parte do processo de anlise, com a finalidade de examinar acontecimentos que viessem a gerar alguns dados, ou mesmo que elucidassem aspectos da mesma. As variveis referentes cadeia produtiva do turismo e a Copa de 2014 foram analisadas em consonncia a partir de uma relao causa e efeito.

ANLISE E INTERPRETAO DOS DADOS Eventos Esportivos mobilizam a comunidade local em torno de melhorias de hospitalidade, de servios e produtos tursticos, de equipamentos e bens de apoio ao turismo, em suma, infra-estrutura. Para atender a demanda para a Copa Fortaleza deve adaptar sua infraestrutura, para tal adotou alguns projetos como: a reforma do estdio Castelo, a ampliao do Aeroporto Pinto Martins, o novo Centro de Convenes, o Metr de Fortaleza, a melhoria do sistema virio e do transporte pblico e a duplicao da rede hoteleira no estado.

O Aeroporto Internacional Pinto Martins segundo a Infraero dever realizar algumas obras, como um novo terminal, ampliao do estacionamento, construo de rea para manuteno de aeronaves, entre outras intervenes, que devero ser concludas em 2013, com o objetivo de garantir praticidade, conforto e segurana durante e depois da realizao do evento. Fortaleza possui um sistema interligado de transporte coletivo, com sete terminais integrados de nibus urbano, dois terminais no integrados e duas estaes rodovirias que iro garantir a mobilidade dos turistas na regio. A fim de amplificar as opes de transporte para atender a demanda sero finalizadas as obras do Metr Fortaleza.

Os principais estdios de Fortaleza so o Plcido Castelo, popularmente denominado Castelo, e o Presidente Vargas, mais conhecido como PV. O Plcido Castelo o mais moderno do Cear, tem 58 mil lugares numerados. O espao conta com camarotes climatizados, vestirios e bares panormicos, segundo a FIFA Federao Internacional de Futebol, o estdio dever aumentar seu nmero de vagas de estacionamento interno e externo e melhorar a oferta de cabines para a imprensa. Ressaltando que o estdio encontra-se cercado por residncias de baixa renda, o que exigir um planejamento adequado e investimentos considerveis no entorno.

Dentre os projetos, o mais audacioso, o Acquario Cear que ser construdo na Praia de Iracema, rea bastante conhecida pelos turistas que freqentam a cidade. Ser o primeiro aqurio internacional da Amrica Latina. O equipamento, de cunho cientfico-educacional, se tornar um importante atrativo de visitao, fortalecendo assim o turismo do Cear. Alm da localizao privilegiada, o Acquario ter quatro pavimentos com reas de lazer, dois cinemas 4D, simuladores de submarino, equipamentos que proporcionam interao entre pblico e aqurio e tneis submersos que levaro os visitantes ao interior do tanque de animais marinhos.

O novo Centro de Convenes tem projeto arquitetnico moderno, inspirado em falsias, dunas e nos bordados das rendeiras, primando caractersticas regionais. A estratgia do empreendimento consiste em reposicionar o destino Fortaleza no segmento de eventos, tanto em nvel regional e em cenrio nacional, uma vez sua estrutura carece em comparao a Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Norte.

A cidade disponibiliza ainda projetos de capacitao em turismo para a populao para que esta atenda com excelncia os turistas que em Fortaleza se encontrarem. Todos estes projetos necessitam de grandes investimentos de verba, seja do setor pblico ou privado, estes empreendimentos geraro emprego e renda, alm de conforto e variedade nas opes de lazer dos residentes locais.

CONSIDERAES FINAIS Os benefcios oriundos de uma Copa para as cidades que a sediaram so incontestveis. A cidade que a organiza no s se torna o centro das atenes do mundo todo, mas aumenta o fluxo turstico antes e depois do acontecimento, com impacto direto no produto interno bruto, uma vez que gera emprego e renda.

Neste sentido a avaliao da contribuio deste evento esportivo para a economia da cadeia produtiva turstica de significativa relevncia para o desenvolvimento do turismo de uma forma sustentvel, visto que na cidade praticado o turismo de sol e mar, ou seja, extremamente sazonal, explorando somente as belezas naturais.

A Copa deve ser encarada como uma oportunidade de mobilizao indita para realizao de projetos que deveriam ter sido executados, mas no obtinham a prioridade devida. Sendo assim, o Turismo de Eventos apresenta-se como uma das oportunidades que visa fomentar o turismo em diferentes pocas do ano, buscando tambm contornar os efeitos da "alta e baixa estao", ou seja, equilibrar a demanda.

Os promotores realizam seus eventos em poca de baixa temporada, quando encontram as mais diversas facilidades como: preo baixo nos hotis, nas passagens areas, dentre outros. Alm disso, visando os futuros lucros, vrios locais estaro dispostos a sedi-los.

Um evento esportivo necessita de um grande nmero de profissionais durante a sua realizao, provocando uma movimentao considervel no setor econmico e financeiro das cidades sedes. Deve-se observar que o turista de eventos tambm motivado por interesses profissionais, e por vezes unificando atividades de trabalho e lazer, da a necessidade da cidade sede ser considerada turstica. Assim, o turista poder retornar depois, com a famlia ou amigos para os locais que mais lhe agradaram.

AGRADECIMENTOS

Maria da Conceio Santos de Castro e Jos Rocha de Castro, pais dedicados e sempre colaboradores. Ao Instituto Federal do Cear e Universidade Estadual do Cear, instituies nas quais estou sendo capacitado e qualificado intelectualmente e a todos que direta ou indiretamente contriburam para que esse trabalho fosse finalizado.

REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS ANSARAH, M. G.R. Turismo: segmentao de mercado. 4. ed So Paulo: Futura, 1999. Como aprender turismo: como ensinar. 2. ed. So Paulo: SENAC,2001.

BARRETTO, Margarita. Planejamento e organizao em turismo. 8 ed. So Paulo: Papirus, 2003.

FIGUEROLA PALOMO, Manuel. Teora Econmica del Turismo. Madrid: Alianza

Editorial, 1985.

GOIDANICH, K.L; MOLLETTA, V.F. Turismo esportivo. Porto Alegre: Sebrae/RS, 1998.

GOIDANICH, K. L. Turismo esportivo. 2. ed. Porto Alegre: SEBRAE/RS, 2000 (b).

KOTLER, P. Marketing Pblico: como atrair investimentos, empresas e turismo para cidades, regies, estados e pases. So Paulo: Makron Books, 1994.

KURTZMAN, J.; ZAUHAR, J. (2005). Sport tourism consumer motivation. Journal of Sport Tourism, 10, 1, 21-31.

MOLINA, Srgio. Turismo: metodologia e planejamento. So Paulo: Edusc, 2005.

TENAN, Ilka Paulete. Eventos. So Paulo: Aleph, 2002.

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http://www.copa2014.org.br/noticias/291/OS+DESAFIOS+DE+FORTALEZA+PARA+A+COPA+2014.html, acesso em 20 de maio de 2010, s 22h15min.

http://www.copa2014.org.br/noticias/240/FORTALEZA+INVESTIRA+R+92+BI+PARA+COPA+2014.html, acesso em 23 de maio de 2010, s 14h30min.

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