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tantes característicasdessa série bianual iniciada em 2009. A primeira é a diversidade e a abrangência dostemas - pesquisados, em sua maioria, nosdocumentos que a Santa Casa de Porto Alegre reuniu ao longo de seus dois séculos,preservando sua história e a da cidade, poisambas, companheiras de infância, dividemuma trajetória com muitos pontos emcomum. Outra notável característica daserie e a atitude democrática do Centro His-tonco-Cultural (CHC), incentivando aparticipação tanto de consagrados historiadores, arqueólogos e sociólogos quanto dejovens pesquisadores.Conduta inclusiva também presente naana a programação - aberta às mais diver-
sas manifestações da cultura regional e brasileira - do teatro, das galerias, do museu, dasoheinas e demais espaços do CHC, atraindoSr PI ' ' «"-«o-
publico formado por pacientes, famiiia-e visitantes, o que transforma o Centro
His orico-Cu rural em um instrumento dequalificação do próprio processo assisrenci-. cumprindo assim um dos importantes
objerivosdesuacriaçáo.
Br. /«Iro Flãvio Dornelles de Matos
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SANTA CASA DE MISERICÓRDIA
DE PORTO ALEGRE
HISTÓRIAS
REVELADAS IV
© Copyright: dos autores
l'' edição: 2015
Direitos reservados desta edição
Irmandade da Santa Casa
de Misericórdia de Porto Alegre
Créditos das fotos
Centro Histórico-Cultural Santa Casa de Porto Alegre e autores
Revisão lingüísticaMaria L,uci de Mesquita Prestes
Produção gráfica e impressãoEvangraf
CIP Catalogação na Publicação
C397s Centro Histórico Cultural Santa CasaSanta Casa de Misericórdia de Porto Alegre: histórias reveladas
IV/ Centro Histórico-Cultural Santa Casa. - Porto Alegre:Evangraf / Ed. da ISCMPA, 2015.
296 p.
ISBN 978-85-89782-06-7
1. Historia 2. Rio Grande do Sul 3. Porto Alegre 4. Hospitais 5.Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre 5. ArquivoHistórico 6. Documentos históricos I. Centro Histórico-CulturalSanta Casa II. título.
CDU 981.651:615.478.1(093)
Bibliotecária responsável: Sandra Gueths Feldmann CRB10/789
SUMÁRIO
09 PREFÁCIO
11 APRESENTAÇÃO
1 PARTEO ARQtrrVÔ PO CMC SANTA CASA:üM CEISIRO RARA PBSplJISAS
15 A PESQUISA HISTÓRICA E O ACERVO DO ARQUIVODO CENTRO HISTÓRICO-CULTURAL DA SANTA CASA:POTENCIALIDADES
Regina Célia Uma Xavier
^0 PORTO ALEGRE OITOCENTISTA: MISERICÓRDIA,JANTARES E TEATROAdriano Comissoli
43 A SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PORTO ALEGREE OS INDÍCIOS DA SAÚDE OITOCENTISTA (1843-1872): OSREGISTROS DOS ISXROS MATRÍCULA GERAL DOSENFERMOS COMO FONTE DE PESQUISA HISTÓRICO-SOCIAL
Daiane Brum Bitencourt
^0 AS ENFERMIDADES DO CÁRCERE E OUTRAS CAUSASMORTIS NA CASA DE CORREÇÃO DE PORTO ALEGRE(1855-1888) A PARTIR DE FONTES DOCUMENTAIS DASANTA CASA
Thiago da Silva César
80 A TUBERCULOSE EM PORTO ALEGRE: UM ESTUDO DEMORTALIDADE (1890-1896)João Gabriel Toledo Medeiros
93 DOTES DE CASAMENTO PARA EXPOSTAS NA SANTA CASADE PORTO ALEGRE
Hilda A.gnes Hübner Flores
111 TRAJETÓRIA DE VIDA DA PROFESSORA VERIDIANAMONTEIRO (1863-1935): UMA EXPOSTA NA SANTA CASADE MISERICÓRDIA DE PORTO ALEGRERogério Pons da Silva
II PARTE - OS CEMITÉRIOS DA SANTA CASAde PORTO ALEGRE
CEMITÉRIO DA SANTA CASA E O
alegre (SÉC. cemiterial em portoPedro von Mengen Meireles
PoSo SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE1 ORTO ALEGRE ANTES DE 1850Diego de Leão Pufal
198 o CEMITÉRIO DA SANTA CASA DE PORTO ALEGRECOMO ESPAÇO DE PESQUISA ALEGREHarry Rodrigues Rellomo e Daniel Teixeira Meirelles Leite
III PARTE - «FRAGMENTOS DE UMA HISTÓRIA DE TODOS
® pesquisa para A EXPOSIÇÃO &LONGA DURAÇAO DO MUSEU DO CHC SANTA OtóA
204 SANTA CtóA DE MISERICÓRDIA DE PORTO ALEGRE:EVOLUÇÃO E OCUPAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO (1803-2014)hmily Borghetti
218 COMO FAZER SENTIDO DE UM ACERVO
Luif^Antonio Carvalho da Rocha / Ntco Rocha
242 A PESQUISA E A CONSTRUÇÃO DAS IDÉIAS PARA AEXPOSIÇÃO FRAGMENTOS DE UMA HISTÓRIA DETODOS NÓSCeves Storchi
260 o MILAGRE DO ESFORÇO CONJUGADOMaria Teresa Custódio
278 PREPARAR O ACERVO É PRECISO! RELATO DE CASOREFERENTE AO MUSEU DO CENTRO HISTÓRICO-CULTURAL SANTA CASA
Bianca Ferreira e Amanda Sltt^
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apresentação
jetória da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre é portadorasignificados e valores que importam à sua cidade e ao Rio Gran
de do Sul, porque ela não só é uma instítuiçâo que acolhe e cuida da saúde, em«US sete hospitais, como também abriga entes queridos em seu cemitério, umuerdadeiro museu a céu aberto, localizado no bairro Azenha,
Essas atribuições por si só já dimensionam a largueza do sigmficado e darepresentação institucional no cenário regional.
AmpUando o olhar sobre o espectro das atribuições da Santa Casa, elaredimensionou sua atuação, especialmente na última década, na perspectiva daprevenção da saúde integral, ao oferecer à sociedade um Centro Historico-Cul-hrral (CHC) um múltiplo equipamento que reúne um arquivo, um museu, uma•ribüoteca, um laboratório de História Oral, dois laboratórios de restauro dedocumentos - arquivísdco e museológico -, um teatro, uma sala para ações edu-Cativas, um bistrô e uma loja. .
É nesse diferenciado cenário que se enconria o rico acervo documental"quivistico, revelador de fragmentos da história da Instituição, de sua cidade= do estado do Rio Grande do Sul. Procurado por pesquisadores da academia,P"a suas dissertações, teses, trabalhos de conclusão de curso e monografias, e«^mbém pela comunidade interessada em genealogla e ou®s ̂ da Historia eHp cv a. • n . rHC é um celeiro de possibilidades de pesquisa,outras ciências, o arquivo do cn*- c un r r t >
tem sido alvo de pesquisas, mas que ainda preasa ser e mmto mais desvendado. Nessa direção é que o Encontro de Pesquisadores do Centro HisKmco-Cultural vem consfituindo-se na opormnidade para divulgar as investigações resultantes do debruçar-se sobre as fontes geradas na Santa Casa e dispombilizadas^ todos os interessados.
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Nesta edição, resultante do IV Encontro, através da obra "Santa Casa deMisericórdia de Porto Alegre: histórias reveladas", apresentam-se quinze trabalhos de suma importância para a historiografia regional.
Na primeira parte, sete textos enfeixam o conjunto de pesquisas realizadas diretamente nas fontes do Arquivo do CHC. Regina CéUa Lima Xavier destaca a riqueza das fontes do acervo; Adriano Comissoli trata sobre o relacionamento da Santa Casa com a elite da Porto Alegre do século XIX; Daiane BrurnBitencourt apresenta indícios da saúde oitocentista através dos registros de entrada de pacientes na Santa Casa; Tiago César aborda sobre as enfermidades depresos tratados na Misericórdia; enquanto João Gabriel Medeiros dedica-se àmortalidade por tuberculose em Porto Alegre, a partir de registros de óbitos;-atobos no século XIX. E mms dois textos são apresentados e se relaaonam conl
I üa°rtíl ní das expostas.da SUva divufgaTadrinéditrsVa"etmsaT"rSanta Casa criá-la no final do século MX.
textos. Pelo MefrdK ttata°do"'' ° ° Instituição, em trêse da criação do cemitério da S "f"'™ cetniterial em Porto Alegradados do pnmercTt^é':';"! ■pioneiro Pavilhão, precursor dos '°'=^zado no quarteirão junto a"sador cemiterial Harty Bellomo ° ^ ° veterano pesqm-u... .r ""-'™ u.»,,e ptoduçio"VaTui;rtrLi:;i3iãrdri^™ ° """"Cinauguração, ocorrida em junho de 2014 an P"" Tcomposta de agentes eulturais da Casa ê dl' "'""J""™ rpara o referido nmípt-r. A foram convidados a trabalha
~ - p--1cão do esnaro fícím A ■ ~ ^ acerca da evolução e ocup
u: aXzrs" z ::posição, aborda o pensamento, a concepção e as prâticasZe noZaraTo Zmuseografico. E a teoria que baUzou a sua prática desenvolvida está apresentad»no texto do arquiteto Nico Rocha, em seqüência ao texto da clres amboSdevem ser lidos em conjunto. Já a professota Maria Teresa Custódio fax uUt"narranva coloquial da tra|etóna de assessoria que prestou à equipe do CHC p»''
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a produção c revisão textual da exposição. E, finalmente, as historiadoras BrancaFerreira e Amanda Eltx tratam da gestão do acervo, no tocante ao tratamento deconservação, inventário e pesquisa histórica, a partir das vivências do trabalhodesenvolvido com os documentos do Museu Joaquim Francisco do Livramento.da Santa Casa.
Esta apresentação tem a pretensão de destacar a riqueza textual destevolume, tão aguardado por seus autores, seus consulentes. pela equipe do CHCe por todos que laburam na seara da investigação histónca no âmbito regional.
Rosani Maria Porto Silveira
Gerente do Centro Histórico-Cultural Santa Casa
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que mais me fascina na
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resgatam, com base nosdocumentos preserva
dos pela Santa Casa de Misericórdia dePorto Alegre, personagens e circunstânciasdos séculos XIX e XX, sobretudo das cama
das mais desvalidas, como escravos, crianças
expostas e outros excluídos.Esse rico manancial volta a ser a matéria-
prima da maioria dos textos reunidos nestequarto volume, que amplia e enriquece esselongo desfile de criaturas atormentadas, noqual se destaca a desventura do escravoMiguel, narrada pelo historiador PauloRoberto Staudt Moreira e publicada em2009 no primeiro tomo da série. Agonizante, Miguel foi levado, no entardecer de 28 demarço de 1875, à Santa Casa, onde morreuna manhã seguinte. Tinha 65 anos - à época, uma idade avançada, que raros escravosalcançavam e sua morte foi atribuída aoseu estado de prostração e grande fraquezamuscular. Com base nos prontuários do hospital e em documentos policiais, Moreiramostra que Miguel morreu em conseqüência das bordoadas que a proprietária deleaplicou-lhe usando uma acha de lenha.Iluminar episódios como o de Miguel e,com essa iniciativa, tornar possível que, longos 134 anos depois, sejam, enfim, reveladasas verdadeiras razões da sua trágica e indignamorte, é outro dos méritos desta série exemplar e indispensável.
Com os Encontros de Pesquisadores, realizados bianualmente, e a posterior publicação dostomos da série Histórias Reveladas, o Centro Histórico-Cultural cumpre a importante tarefa de resgatar
e iluminar episódios e personagens da história do Rio Grande do Sul nos séculos 19 e 20.Alfredo Guilherme Englert
Provedor lia Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Akgre
Os trabalhos publicados no quarto volume de Histórias Reveladas destacam duas importantescaracterísticas dessa série bianual iniciada em 2009. A primeira é a diversidade e a abrangência dos temas
— pesquisados, em sua maioria, nos documentos que a Santa Casa de Porto Alegre reuniu ao longo deseus dois séculos, preservando sua história e a da cidade, pois ambas, companheiras de infância, dividem
uma trajetória com muitos pontos em comum. Outra notável característica da série é a atitudedemocrática do Centro Histórico-Cultural (CHC), incentivando a participação tanto de consagrados
historiadores, arqueólogos e sociólogos quanto de jovens pesquisadores.Dr. Júlio Fldvio Dornelles de Matos
Diretor Geral e de Pelaçòes institucionais da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre
O que mais me fascina na série Histórias Reveladas são os trabalhos que resgatam, com basenos documentos preservados pela Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, personagens e
circunstancias dos séculos XIX e XX, sobretudo das camadas mais desvalidas, como escravos, crianças
expostas e outros excluídos.Ivo Stigger
jornalista da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre
Procurado por pesquisadores da academia, para suas dissertações, teses, trabalhos de conclusãoe curso e monografias, e também pela comunidade interessada em geneaiogia e outras áreas da História
e de outras ciências, o arquivo do CHC é um celeiro de possibilidades de pesquisa, [...]■Rosani Maria Porto Silveira
Gerente do Centro Plistórico-C.íiltnralda Santa Casa
PalrocinioLEI DE
INCENTIVOA CULTURA
Realização
T y Centro,^ HistóricoCultural■ Santa Casa
Ministério daCultura
GOVERNO f S P.E R jjLX
BRigSlLpAtría educadora
ISBN
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