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Trópico Latin America Investments: +55 11 3465 5600 www.tropicoinvest.com Página 1 de 9 Trópico Value FIA Relatório Trimestral - 2° Trimestre de 2017 Introdução “Então, este é um momento de enorme incerteza sobre a direção do mercado – mas não mais do que em qualquer momento do passado. Continuo a acreditar que a visão prudente não é uma visão sobre o mercado. Ao invés disso, continuarei contente com a certeza de que as previsões populares são menos propensas a acontecer do que se acredita.” Dr. M ichael Burry (Scion Capital) Mais um semestre chegou ao fim e podemos dizer que tivemos um ótimo retorno, sem assumirmos grandes riscos. Propositalmente resolvemos estender um pouco o prazo de envio considerando o mês de julho, por 2 motivos: (i) a não executada oferta de Profarma para aumento de capital, que até o meio de julho, não sabíamos se ia ou não ocorrer e (ii) a oferta pública de aquisição das ações de Unipar pelo controlador, que estava marcada para dia 28 de julho, foi cancelada, além de uma notícia inesperada na semana anterior de um pagamento de dividendos fora do radar no valor de R$ 360 MM, aproximadamente. Depois de vários trimestres com uma visão no mínimo parcimoniosa da economia brasileira, estamos mais otimistas e os números que vem sendo divulgados tem mostrado isto. Ainda de forma muito singela, tímida, mas estão lá. Não existe força econômica em um ambiente de juros elevados e inflação alta. Se ainda somarmos questões relacionadas ao desemprego, renda e redução do crédito, pior ainda. Não havia muitos motivos para comemorar e nossa postura era de cautela para novos investimentos. Entretanto, neste segundo semestre entramos em outro momento com juros declinantes, inflação abaixo da meta e algumas reformas feitas. Ainda existem questões relacionadas ao ajuste fiscal do governo, mas que aos trancos e barrancos está sendo feito. Além disso, o efeito dos juros na dívida pública é muito grande o que por si só também ajuda, apesar de sabermos que não resolve. A questão do ajuste fiscal terá que ser endereçada cedo ou tarde, por isto nossa decisão sobre o portfólio é estarmos preparados para turbulências que podem gerar grandes oportunidades de alocação, ou seja, ter caixa. Além disso, empresas bem geridas que fizeram os ajustes necessários pensando na ciclicidade das crises tendem a sair deste momento mais fortalecidas, e queremos estar prontos para poder investir. Não temos muitas dúvidas sobre quem irá se beneficiar deste cenário: as grandes empresas que nos últimos anos fizeram seu trabalho, reduzindo custos operacionais, redesenhando processos, renegociando contratos tornando-se mais eficientes entrarão neste novo momento mais fortalecidas. Concorrencialmente também estarão melhores, pois os que não estavam em situação adequada estão piores hoje ou saíram do mercado. Dentro deste grupo de companhias ainda temos algumas outras derivadas relacionadas ao ambiente competitivo, qualificação e alinhamento dos controladores. Este é nosso Norte. Temos conseguido gerar os retornos a que nos propusemos ao nível de risco que consideramos adequado. E sabemos que risco é um conceito confuso de ser colocado em palavras. Então, não custa definir para ficarmos na mesma página: para nós, risco é a probabilidade de perda permanente de capital no tempo. Risco não é volatilidade de preços em bolsa – isto nos parece mais com oportunidade. Mas precisamos estar preparados para quando ela acontecer, ou seja, ter caixa.

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Trópico Latin America Investments:+55 11 3465 5600 www.tropicoinvest.com Página 1 de 9

Trópico Value FIA Relatório Trimestral - 2° Trimestre de 2017

Introdução

“Então, este é um momento de enorme incerteza sobre a direção do mercado – mas não mais do que em qualquer momento do passado. Continuo a acreditar que a visão prudente não é uma visão sobre o mercado. Ao invés disso, continuarei contente com a certeza de que as previsões populares são menos propensas a acontecer do que se acredita.” Dr. Michael Burry

(Scion Capital)

Mais um semestre chegou ao fim e podemos dizer que tivemos um ótimo retorno, sem assumirmos grandes riscos.

Propositalmente resolvemos estender um pouco o prazo de envio considerando o mês de julho, por 2 motivos: (i) a não executada oferta de Profarma para aumento de capital, que até o meio de julho, não sabíamos se ia ou não ocorrer e (ii) a oferta pública de aquisição das ações de Unipar pelo controlador, que estava marcada para dia 28 de julho, foi cancelada, além de uma notícia inesperada na semana anterior de um pagamento de dividendos fora do radar no valor de R$ 360 MM, aproximadamente. Depois de vários trimestres com uma visão no mínimo parcimoniosa da economia brasileira, estamos mais otimistas e os números que vem sendo divulgados tem mostrado isto. Ainda de forma muito singela, tímida, mas estão lá. Não existe força econômica em um ambiente de juros elevados e inflação alta. Se ainda somarmos questões relacionadas ao desemprego, renda e redução do crédito, pior ainda. Não havia muitos motivos para comemorar e nossa postura era de cautela para novos investimentos.

Entretanto, neste segundo semestre entramos em outro momento com juros declinantes, inflação abaixo da meta e algumas reformas feitas. Ainda existem questões relacionadas ao ajuste fiscal do governo, mas que aos trancos e barrancos está sendo feito. Além disso, o efeito dos juros na dívida pública é muito grande o que por si só também ajuda, apesar de sabermos que não resolve. A questão do ajuste fiscal terá que ser endereçada cedo ou tarde, por isto nossa decisão sobre o portfólio é estarmos preparados para turbulências que podem gerar grandes oportunidades de alocação, ou seja, ter caixa. Além disso, empresas bem geridas que fizeram os ajustes necessários pensando na ciclicidade das crises tendem a sair deste momento mais fortalecidas, e queremos estar prontos para poder investir.

Não temos muitas dúvidas sobre quem irá se beneficiar deste cenário: as grandes empresas que nos últimos anos fizeram seu trabalho, reduzindo custos operacionais, redesenhando processos, renegociando contratos tornando-se mais eficientes entrarão neste novo momento mais fortalecidas. Concorrencialmente também estarão melhores, pois os que não estavam em situação adequada estão piores hoje ou saíram do mercado. Dentro deste grupo de companhias ainda temos algumas outras derivadas relacionadas ao ambiente competitivo, qualificação e alinhamento dos controladores. Este é nosso Norte.

Temos conseguido gerar os retornos a que nos propusemos ao nível de risco que consideramos adequado. E sabemos que risco é um conceito confuso de ser colocado em palavras. Então, não custa definir para ficarmos na mesma página: para nós, risco é a probabilidade de perda permanente de capital no tempo. Risco não é volatilidade de preços em bolsa – isto nos parece mais com oportunidade. Mas precisamos estar preparados para quando ela acontecer, ou seja, ter caixa.

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O fundo tem mantido a consistência, mostrando, se é que podemos colocar desta forma, que a escolha das empresas tem sido coerente com nossa visão de mundo e mercado. Isto não é nada fácil no Brasil com tantas mudanças de rota e acontecimentos incríveis, quase inacreditáveis, de tempos em tempos. Nossa expectativa é que teremos mais alguns momentos como o dia 18 de maio ao longo dos próximos meses.

Estamos satisfeitos também com a tendência de desempenho que vem sendo desenhada desde o meio de 2015, período que terminamos de implementar várias melhorias na forma como analisamos empresas e que fazem parte do processo de decisão de escolha de portfólio, como pode ser visto no gráfico abaixo:

O Trópico Value FIA fechou o semestre (30 de junho) com um retorno de +16,64% contra um índice Bovespa de +4,44%. Em julho, o fundo subiu mais + 6,6% e no ano, portanto, até o fechamento de julho, o fundo estava com +24,34%, contra um índice Bovespa de +9,45%. Os retornos de 12, 24 e 36 meses também estão bons e nosso CAGR desde o início do fundo, em 03 de fevereiro de 2003, está 15,51%, como pode ser visto mensamente em nossa lâmina, clicando neste link.

Neste semestre também tivemos a iniciativa de melhorar nossa comunicação com o mercado, com uma estratégia de marketing digital mais elaborada e que está em evolução. Algo também que não parece estar pronto nunca. Estamos desenvolvendo um formato de comunicação mais dinâmico e próximo de nossos investidores através do Twitter (@fernandocluiz), inclusive fornecendo mais material de estudo e pesquisa sobre como pensamos em investimentos. Nossa plataforma de fundos líquidos, a SF2 Investimentos, também está no Twitter (@sf2invest) e apesar de não ser tema deste relatório, podemos dizer que está indo muito bem

Dentre as várias leituras de livros que fizemos, decidimos fazer três resumos de livros fantásticos sobre o tema investimento e que podem ser enviados a quem se interessar. São eles: “The Art of Execution”, “Os Axiomas de Zurique” e “A Arte de Pensar Claramente”. Somente fazer o cadastro completo em nosso site no endereço http://www.tropicoinvest.com/contato que enviaremos para o seu e-mail estes e as novas publicações que estamos desenvolvendo, além de nossos relatórios de gestão.

Fonte: Trópico Investimentos

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Portfolio

Adquirimos Totvs em um momento que podemos dizer como “quase perfeito”, quando a ação saiu do MSCI no final de 2016 a um preço de mercado, em nossa visão, inacreditável, próximo a 22 Reais – é o que chamamos de investir com uma boa margem de segurança, e reduz bastante o risco de perda.

Ao longo do semestre a empresa, mesmo sem mostrar melhores resultados, apesar de mostrar evolução na mudança de seu modelo de receita, provocou um frenesi no mercado chegando a passar de R$ 30,00 a ação. Esta subida de preço não estava nos nossos planos. Vendemos então nossa posição ao médio de R$ 28,50, pois acreditamos que neste preço, as premissas necessárias para que ela produzisse o valor correspondente estavam puxadas. Claro que a empresa poderá cumpri-las, mas decidimos sair e esperar para ver. O resultado do segundo trimestre foi em linha com o que esperávamos e portanto, acreditamos que nossa decisão de saída foi correta. Existe um longo caminho pela frente e a Totvs precisa melhorar bastante seus resultados para justificar seu preço de mercado atual, em nossa visão.

Klabin foi um investimento mais curto do que imaginamos, mas que também trouxe um bom retorno ao fundo. Adquirimos a posição muito bem, abaixo de R$ 15,00, chegando a comprar a R$ 13,70, quando o mercado reagiu mal a saída de Fabio Schwartzman da presidência da companhia. Gostamos muito da Klabin, estudamos a empresa constantemente, e entendemos sua proposta de operação, onde o valor agregado de fato está na parte mais valiosa da cadeia, na ponta de papel. Com a operação de Puma em funcionamento a empresa muda de tamanho, e tem mostrado isto com vários trimestres consecutivos de incremento de Receita e EBITDA. A produção de celulose de Puma deverá, por alguns anos, ser direcionada ao mercado, pois toda a capacidade de papel já está tomada. Se somarmos a isso o incremento de vendas internacionais construída nos últimos anos, vemos hoje que a Klabin está mais sujeita ao câmbio do que anteriormente, portanto com resultados mais voláteis. O endividamento apesar de alto, em nossa visão, não é um problema pois eles têm capacidade de sobra para amortização tranquila sem que existam problemas com garantias ou covenants. Acreditamos também que muito valor poderá vir caso ela verticalize a produção de Puma. A Klabin hoje não compra celulose do mercado, pois possui produção própria para suas necessidades. Nossa questão com a empresa é que apesar de existir uma visão do mercado que a redução do endividamento terá como consequência o aumento dos dividendos, não concordamos totalmente. Acreditamos que talvez exista um aumento marginal nos dividendos, mas que logo após a empresa entrará em novo ciclo de investimentos, desta vez na parte de papel cartão, kraftliner ou mesmo celulose fluff, onde o Brasil ainda é importador líquido. Desta forma, a opção de ganho para o investidor será o aumento do valor da companhia e o preço da ação em bolsa no tempo. Entretanto, colocamos algumas ressalvas.

Das 3 empresas deste segmento, Klabin já é mais bem precificada – e sob alguns aspectos, até mais cara que sua concorrente mais próxima - ou seja, já existe um prêmio por ela ter uma condição de mercado diferenciada (até o início deste ano) menos suscetível ao câmbio e ao preço da celulose. Inclusive, a partir de Puma, será mais parecido com as outras concorrentes nas questões acima. Como os controladores, no nível atual de dividendos, parecem estar bem remunerados, não existe motivo de porquê não continuar neste ciclo de expansão. Pensando no longo prazo, faz sentido pois a companhia capta barato e gera retornos bastante adequados com uma demanda que só cresce.

Desta forma, uma companhia muito bem gerida, com a gestão alinhada, baixa probabilidade marginal de distribuição incremental de dividendos e bem precificada em bolsa, não nos parece adequado neste momento quando temos outras oportunidades e um caixa para investimento limitado. Decidimos sair da posição quando

Neste relatório vamos focar nas duas empresas que citamos acima (Unipar e Profarma), dando mais detalhes do que aconteceu em julho e como interpretamos os acontecimentos. Tivemos, ao longo do semestre, outros investimentos que trouxeram um excelente retorno ao portfólio como Klabin, Totvs, Grazziotin e Sonae Sierra, que também vamos comentar mais rapidamente.

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atingiu valor próximo a R$ 18,00, apesar de continuarmos acompanhando a empresa e nossa tese estar sendo revisitada a todo momento. É um excelente ativo com um risco de execução e crescimento muito baixos.

Comentamos bastante de Sonae Sierra em nossos últimos relatórios e por isto somente um comentário adicional se faz necessário. Entre os dias 15 e 28 de julho a empresa emitiu 250.000 debentures no valor total de R$ 250 MM. A empresa está desalavancando, com os shoppings ficando mais maduros a cada trimestre e por isto, com o risco de fluxo de caixa cada vez menor. Operação bem aceita pelo mercado e executada da seguinte forma:

a) 1ª série: 125.000 debêntures, com uma taxa anual variável equivalente a CDI + 0,75%, com vencimento final de 5 anos;

b) 2ª série: 125.000 debêntures, com uma taxa anual variável equivalente a NTNB + 1,05%, com vencimento final de 7 anos.

A empresa está muito barata na bolsa por métricas absolutas. Se usarmos comparativos com seus concorrentes então, nem vale entrar no detalhe. Além disso, possui risco de downside declinante a cada mês que passa. Uma das posições mais sólidas do nosso portfólio e com a economia melhorando como está, seus resultados serão cada vez melhores.

Também continuamos com uma exposição relevante em Itaúsa, ainda uma das maiores posições do fundo, apesar de acharmos que a compra pelo ItaúUnibanco da XP Investimentos por R$ 13 bi foi uma alocação de capital questionável. A compra da Alpargatas, porém, foi execelente, além da estratégia continuar intacta: comprar o banco, através da holding, mesmo sendo um pouco mais diversificada.

Como todo o resultado da holding vem da operação bancária, acreditamos que com a retomada da economia os grandes bancos, de forma geral, apresentarão resultados excelentes, e Itaú, melhor que a média. Não somente pela condição competitiva que possui, mas pelos ajustes de provisões que com a economia melhorando, terão um impacto direto no resultado. Além disso, a atividade principal que é dar credito, está bastante comprometida hoje apesar de estarem cheios de caixa. Com a economia andando devagar, os bancos não emprestam, porém captam recursos que estão sobrando na economia a taxas cada vez mais baixas, justamente pelo excesso de liquidez no mercado. As empresas também não estão investindo em seus negócios e por isto, precisam deixar os recursos gerados em algum lugar. Durante um tempo pelo menos é uma situação quase ideal para os bancos que estão bastante capitalizados e emprestando pouco. Com uma estrutura de retorno baseada em mais de 50% em comissões (fees), não em spread bancário, esta atitude tem um impacto menos relevante no ROE do que há alguns anos. Agora imagine quando voltarem a emprestar? Excelentes resultados à frente. É o que achamos.

Outra posição relevante que mantivemos no fundo é Grazziotin, que no fechamento deste relatório valia 1x seu patrimônio líquido, tinha R$ 127 MM no caixa (dívida líquida negativa) e um ROE composto de suas operações de 14% ao ano. Já comentamos que este retorno é impactado por suas operações não-eficientes, e o varejo possui um retorno acima dos 22%. O resultado do segundo trimestre foi bom com um crescimento relevante de mais de 10% na receita, diluindo os aumentos de custos. O resultado operacional foi melhor que do ano passado. O número de lojas voltou a crescer passando de 312 para 314 e a nova matriz de crédito manteve o nível de inadimplência na casa dos 3%. Estão fazendo tudo certo.

O programa de recompra aberto pela companhia é a atividade mais importante neste momento. Já comentamos sobre os impactos e consequências na liquidez das ações deste programa em nosso último relatório. Até o fechamento desta carta, ainda faltavam, em nossas contas, mais de 600.000 PN para finalizar o programa e não vemos muitos vendedores no horizonte. Nos preços atuais a empresa está uma pechincha, provavelmente, se considerarmos a estabilidade, maturidade e competência de sua operação, é um dos conjuntos gestão-valor mais atraentes do mercado. Continuamos com uma posição relevante e acreditamos que o preço em bolsa só tem um sentido até o final do ano: para cima. Seria melhor fazerem uma OPA e fecharem o capital a um preço adequado

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aos investidores minoritários. Não acreditamos, entretanto, que existe disposição da companhia para isto, pois precisariam se endividar. Portanto, é uma daquelas empresas que compramos e esquecemos.

A Profarma nos pegou de surpresa com o anúncio de interesse em uma nova oferta, maior do que as duas anteriores no final do semestre. O objetivo seria incrementar seu crescimento no segmento de varejo e reduzir o endividamento.

PROFARMA

UNIPAR

Quando adquirimos a posição para o fundo a empresa valia R$ 496 MM em bolsa (cotação média de R$ 5,93 na época). Um EV combinado (Enterprise Value) de 1,0 bi aproximadamente, levando a um indicador próximo de 3,5x EV / EBITDA.

No fechamento deste relatório a cotação em bolsa já era de R$ 9,10, depois deu um pagamento de R$ 4,677 em dividendos (preço antigo de R$ 13,77), um valor de mercado de R$ 760 MM, um indicador P/L e EV /EBITDA 2018 de aproximadamente 3x. Uma pechincha.

Com um ROE próximo a 23% ao ano e um WACC de 12%, acreditamos que o retorno anualizado da Unipar ainda poderá ser incrementado com a melhora do cenário (pois fornece para uma gama enorme de industrias de vários setores) e as sinergias com a Solvay Indupa. Nossa expectativa para este ano é que a empresa faça um lucro operacional acima dos R$ 400 MM, neste cenário que temos hoje, sem considerarmos qualquer melhora na economia a não ser o que já está na mesa. Uma excelente oportunidade de investimento tanto para o valor de equity quanto para quem busca dividendos (como vimos acima !), tendo em vista que a capacidade instalada requer pouco investimento nos próximos anos. Uma combinação rara no mercado atualmente.

No final do dia 24 de julho de 2017, em linha com nossas análises, a empresa comunicou um dividendo extraordinário de R$ 362,8 MM aos acionistas. Muito acima das nossas melhores expectativas. O pagamento será feito em duas fases: 72,2% à partir de 8 de agosto e os 27,8% restantes à partir de 20 de dezembro. Este dividendo havia sido descontado do valor da OPA marcado para dia 28 de julho, no valor de R$ 7,50. Mas a OPA foi cancelada. O dividendo para os detentores da classe B, caso do nosso fundo, foi de R$ 4,64 por ação. Alguns dias mais tarde a empresa comunicou um incremento de mais R$ 0,037 nos dividendos, totalizando R$ 4,677, representando 34% do dividend yeld, considerando o preço de R$ 13,77.

Sobre a OPA dos controladores (Vila Velha participações) para fechar o capital da empresa, acreditamos que não existe muito o que comentar a não ser o fato de que não existia o menor cabimento no valor proposto de R$ 7,50 por ação. Ainda mais depois de receber o dividendo acima, e que corrobora nossa tese quando investimos, sobre a qualidade do negócio e sua forte geração de caixa sem um capex relevante.

Desta forma, continuamos confiantes de que os resultados da empresa nos próximos trimestres continuarão robustos, muito disto devido às suas condições de operação, que possui claras barreiras de entrada, rede de distribuição estabelecida, volumes de produção crescentes (sendo que ainda importamos cloro-soda para suprir o mercado interno), implementação de sinergias operacionais com a nova aquisição e uma gestão bastante competente e profissional tocando a companhia.

É importante colocar que, nos preços atuais da empresa em bolsa, muito aquém do seu real valor (margem de segurança), é um investimento em nossa visão com baixo risco de downside, ainda mais depois que recebemos quase a totalidade do que investimos em dividendos, tornando o custo de aquisição das ações próximo de zero.

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A intenção da oferta foi comunicada no dia 21 de junho e cancelada dia 13 de julho, segundo a empresa, porque não conseguiram a demanda necessária no preço que consideravam adequado. Dia 08 de maio a cotação da ação estava em R$ 11,28. No dia da comunicação, já estava em R$ 8,97. E de lá até o comunicado de cancelamento, veio ladeira abaixo chegando a bater R$ 7,15 no dia 10 de julho. Sob qualquer ponto de vista, uma tremenda trapalhada da empresa que fez sumir de um pico a outro, em poucos dias, nada menos que 37% do preço da empresa, sendo que este valor estava lá, pois nada operacional, havia de fato acontecido. Pior que isto, e algo que muita gente se esquece (o management certamente não se atentou a este detalhe), para atingir de novo o valor de R$ 11,28 por ação, do piso, tem que subir somente 58%. Para que, né ?

Sem dúvida, esta instabilidade desnecessária impactou na forma como os investidores viam a empresa. Sempre que algo assim acontece, são propagadas ondas de choque no mercado que impactam diretamente a expectativa sobre qual preço virá a tal oferta, a real intenção da companhia e de seus gestores e a necessidade de um evento como este. Cresce muito a incerteza e com ela, a volatilidade nos preços e decisões fora do esperado. No caso deles não foi bom pois entraram em voga dúvidas sobre a solvência do negócio, que no caso da Profarma, não podiam estar mais erradas. A empresa não possui qualquer problema de solvência. Além de já ter feito duas ofertas em um prazo curto.

Acreditamos que no processo de propagação destas ondas, a empresa perdeu investidores, alguns deles muito bons inclusive, que se sentiram confusos com a situação, ainda mais quando não era esperada e não havia necessidade. Um movimento errado na nossa visão. Via de regra, nenhum investidor sério quer ficar dando dinheiro para empresa a cada 6 meses sem a companhia mostrar o que está fazendo com os recursos que recebeu de forma clara, sem questões não-recorrentes todo o trimestre que demandem mais e mais explicações.

Entendemos que a empresa passa por um momento importante de transformação, momento este que destravará um valor enorme para a companhia, aumentará margens e a levará a outro patamar de retorno e geração de caixa. Como consequência, desalavancagem contínua, lucratividade e redução do custo de capital. E isto esperamos que seja refletido no preço das ações. A estratégia da empresa está correta. Casos parecidos no mundo corroboram todo este movimento inclusive, com vasta literatura e profundidade de informação.

Sabemos que este é um processo de longo prazo por natureza e que tem sido operacionalizado de forma competente e inspirada pela gestão da companhia. Dito isto, não gostaríamos de passar por esta confusão de novo. Se repetirem isto mais algumas vezes, talvez não sobrem investidores que entendam e queiram participar desta jornada. E estamos atentos a isto. Nossa visão é que ofertas são sim bem-vindas pois só trazem benefícios, porém não tem cabimento pensar nisto a um preço de ação menor do que R$ 12,00. Abaixo disto, não tem cabimento. E a gestão da companhia, que acreditamos esteja alinhada com esta forma de pensar, poderia deixar isto claro. Ainda mais depois do último mês.

A notícia boa é que durante o intervalo do primeiro comunicado até o cancelamento, a queda de preço foi causada basicamente pela saída de um único fundo grande do Rio de Janeiro que resolveu zerar sua posição próxima de 1 MM de ações. Entendemos que foi uma decisão irracional e gerou perdas desnecessárias para seus cotistas. Mas faz parte do jogo.

Nosso entendimento desde o início era de que a oferta não era necessária, muito menos a um valor indicativo abaixo da última que havia sido feita alguns meses antes, a R$ 8,69. Quando inclusive o controlador seguiu. Apesar da empresa ter um cronograma de endividamento confortável e não precisar desesperadamente desta oferta para seu crescimento, reconhecemos que ajuda muito no retorno sobre o capital investido futuro reduzir o endividamento da companhia, hoje a uma taxa próxima a 130% do CDI. Mas não a qualquer preço de ação e muito menos com o varejo crescendo e já numa escala adequada de diluição de custos fixos.

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Temos uma posição relevante na companhia, acreditamos no seu modelo de integração entre distribuição e varejo, como a Boots Alliance na Europa, bem como na sua expansão. Entendemos bastante o que tem ocorrido lá, as novas contratações e as opções de crescimento que estão no mercado. É um bom time de execução, inclusive reforçado no primeiro trimestre, em um setor que cresce 10% ao ano e que possui ainda um catalisador demográfico de envelhecimento da população que até 2030 crescerá à taxa de 4% ao ano. Profarma é um típico investimento de longo prazo, com pouca liquidez em bolsa, muito crescimento pela frente, um bom time para execução e controladores alinhados.

Se quiser investir no fundo, mande um e-mail para [email protected] e fale com Gabriel/Elaine, ou ligue para (11) 3465-5600.

Abraços,

Fernando Camargo LuizFlávio Adorno

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Trópico Value FIA

A estratégia do fundo é investir em negócios bem geridos, com barreiras de entrada definidas e retorno robusto ao acionista, através de uma constante e disciplinada inteligência de alocação de capital. O fundo costuma ter um portfólio concentrado em não mais que 10 posições e é muito ativo nas empresas que investe, fazendo poucos novos investimentos por ano. O objetivo da gestão é ser um acionista atuante com visão de sócio e entender cada vez mais profundamente os negócios que investe. Com este tipo de filosofia, buscar retornos de longo prazo muito acima dos índices de referência de mercado a um risco muito mais baixo. Para isto, busca companhias estrategicamente inteligentes e conscientes de sua posição nos seus mercados de atuação, equipes de gestão alinhadas com os acionistas, bem formadas e com incentivos coerentes à criação de valor no longo prazo. Tudo isto a preços de mercado que se traduzam em uma margem de segurança satisfatória para o investimento, considerando intempéries ao longo do processo de investimento.

Público-alvo: investidores de forma geral que buscam retornos de longo prazo descorrelacionados dos os índices de mercado através de uma filosofia de investimento clara de Value Investing.

Comparação de investimento de R$ 1 mil em 01/01/2016 com outros referenciais

Investimento por Setor Econômico

Comparativo com Ibovespa

Características Trópico Value FIATaxa de Administração 2,3%

Taxa de Performance 20% da rentabilidade acima do IBrX-100, se positiva (cobrada semestralmente)

Prazo de Resgate Cotização: D+59Financeiro: Cotização + 3 dias úteis

Aplicação Máxima Não há

Aplicação Mínima R$ 30.000

Início Fev/2003

Movimentação Mínima R$ 10.000

Saldo Mínimo R$ 10.000

Objetivo / Benchmark Elevados retornos absolutos de longo prazo

Horário para aplicaçãoe resgate Até 14:00

Tributação 15% do lucro no resgate - conforme lesgislação vigente

Categoria ANBIMA Ações Livres

Julho de 2017

Fonte: Economática

Julho 2017Julho 2003

PeríodoTrópico Value

690,34%

504,22%

27,7014,99

Desempenho desde 01/01/2016

Política de Investimentos

R$ 800,00

R$ 1.000,00

R$ 1.200,00

R$ 1.400,00

R$ 1.600,00

R$ 1.800,00

R$ 2.000,00

ValueIbovespaCDIPoupança

Posição em Formação

Imobiliário

Industrial

Finanças e Seguros

Caixa

Varejo

4,6%

11,6%

12,6%

18,3%

21,5%

31,3%

Página 8 de 9

80,00

100,00

120,00

140,00

160,00

180,00

200,00

Ibovespa

CDI

IBrX-100

Value

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2004 Tropico Value 13,14 -1,67 -0,97 -2,97 -3,47 1,40 12,43 10,67 5,25 0,56 3,50 3,92 48,23

FGV100 3,42 -0,45 0,08 -9,72 -0,25 8,36 6,78 5,39 1,14 -1,12 10,59 6,42 33,18

2007 Tropico Value 5,86 10,70 11,01 9,37 9,27 11,94 3,59 -0,41 1,21 6,65 -2,95 -3,24 82,00

FGV100 1,14 0,45 3,90 9,59 6,51 3,69 1,38 2,88 5,92 4,90 -4,16 -1,66 39,53

2008 Tropico Value -3,08 1,20 -4,09 -3,88 5,66 -5,76 -7,46 0,51 3,32 -11,23 2,64 3,36 -18,50

FGV100 3,30 7,75 -1,35 8,05 3,96 -9,62 -5,51 -6,15 -13,58 -18,56 0,24 0,95 -34,09

2011 Tropico Value -0,19 -2,65 1,33 1,51 -3,33 -4,68 -3,45 -5,96 -1,71 1,67 -5,87 2,89 -19,07

FGV100 -1,73 -0,42 2,06 -0,91 -0,41 -3,51 -5,30 -2,52 -5,87 9,82 -3,21 1,80 -10,58

2010 Tropico Value 3,31 1,39 0,08 0,04 -4,45 -0,29 5,25 -0,84 1,95 4,59 4,16 2,68 18,91

FGV100 -2,81 1,73 4,31 -3,05 -4,54 -2,35 8,22 -1,41 5,99 3,79 -2,53 3,36 10,21

2012 Tropico Value 0,66 8,10 1,86 2,66 -12,03 -5,06 0,88 4,73 4,13 3,46 -3,19 2,92 7,76

FGV100 7,08 5,22 2,40 1,41 -12,57 3,81 0,32 -1,13 6,34 0,49 1,83 6,22 21,77

2013 Tropico Value 3,76 2,53 -0,72 -2,71 -0,02 -7,15 -3,09 2,09 0,64 0,88 -2,55 -0,65 -7,22

FGV100 0,46 -3,34 -3,74 -2,01 -5,19 -5,97 2,89 3,69 3,16 2,42 -0,85 0,17 -3,08

2015 Tropico Value -9,24 -2,88 3,89 3,01 -2,66 -2,19 -4,05 -7,96 -3,70 0,37 -2,19 -3,01 -27,26

IBrX100 -5,88 9,33 -0,51 9,12 -5,47 0,76 -3,44 -8,25 -3,11 1,36 -1,66 -3,79 -12,41

2006 Tropico Value 14,04 9,50 3,89 16,89 -4,04 -7,62 3,34 1,64 -1,36 7,04 9,06 13,74 84,91

FGV100 8,91 1,60 -0,28 3,89 -8,83 0,37 -0,46 2,19 1,37 6,48 7,15 6,02 30,83

2005 Tropico Value 0,33 10,48 -3,07 -5,31 -1,87 -3,43 -0,51 10,63 9,16 0,55 1,19 6,36 25,36

FGV100 -7,41 11,86 -4,63 -7,38 -0,25 -1,74 4,10 2,16 11,31 -2,86 4,82 6,69 15,31

2003 Tropico Value - 1,81 -0,02 5,54 5,22 5,11 -1,55 8,91 4,83 -0,30 7,06 4,76 49,35

FGV100 - -0,98 2,99 11,66 4,02 1,88 3,73 13,90 7,34 9,27 8,21 13,77 107,94

A comparação com o Ibovespa, Dolar e CDI é para mera referência econômica, e não meta ou parâmetro de performance Todas as informações aqui contidas têm propósito apenas informativo e, portanto, não devem ser consideradas oferta de venda de cotas dos fundos de investimento ou de qualquer título ou valor mobiliário. A Trópico Investimentos não comercializa nem distribui quotas de fundos de investimento ou qualquer outro ativo financeiro. As informações contidas neste material são de caráter exclusivamente informativo. A título de transparência, informamos que os sócios e funcionários da Trópico Investimentos têm, ou podem vir a ter, investimentos no fundo Trópico Value Fia. Também informamos que, para manter sua imparcialidade na análise de investimentos, a Trópico Investimentos não tem ou procura negócios com as empresas alvo de investimentos. Risco do Investimento - O Fundo de Investimentos Trópico Value investe em ações de emissão de companhias abertas em bolsas de valores no Brasil. Estas ações são ativas de risco e estão sujeitas a constantes oscilações, existindo possibilidade de rentabilidade negativa e perda do capital investido. As ações estão sujeitas a risco de crédito, ou seja, haverá perda do capital investido caso alguma das empresas investidas venha a falir. Os Fundos de Investimento não contam com garantia da instituição administradora, do Gestor ou do Fundo Garantidor de Créditos - FGC. A rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura. Aos investidores é recomendada a leitura cuidadosa do prospecto e do regulamento do fundo de investimento ao aplicar os seus recursos.Informações Importantes: o fundo Trópico Value FIA pagará (i) taxa de administração com percentagem anual de 2,3% (dois por cento e três décimos) sobre o valor do Patrimônio Líquido do fundo, sendo este valor apropriado diariamente e pago mensalmente, e (ii) taxa de performance de 20% do que exceder o IBrX-100, provisionados diariamente e pagos semestralmente, utilizando o conceito de marca d’água. A taxa de administração máxima é de 3,3% (três por cento e três décimos) ao ano, ou seja, quando o fundo Trópico Value FIA investir em outros fundos a cobrança máxima do investidor será de 3,3% ao ano.” Em atendimento à Instrução CVM nº 465, desde 02/05/2008, os fundos de renda variável deixaram de apurar sua rentabilidade com base na cotação média das ações e passou a fazê-lo com base na cotação de fechamento. Assim comparações de rentabilidade devem utilizar, para períodos

anteriores a 02/05/2008, a cotação média dos índices de ações e, para períodos posteriores a esta data, a cotação de fechamento”.Os cotistas recebem extrato e boletim mensal contemplando comentários e análise do mercado, além das estratégias adotadas e perspectivas para os próximos meses. O investimento de que trata este prospecto apresenta riscos para o investidor. Ainda que o gestor da carteira mantenha sistema de gerenciamento de riscos, não há garantia de completa eliminação da possibilidade de perdas para o fundo de investimento e para o investidor.Todos os dados de rentabilidade apresentados estão líquidos de todos os custos, exceto impostos. A rentabilidade obtida no passado não representa garantia de rentabilidade futura. As informações contidas nesse informativo estão em consonância com o Regulamento do fundo de investimento, porém não o substituem. Os investimentos em fundos não são garantidos pelo administrador ou por qualquer mecanismo de seguro ou, ainda, pelo fundo garantidor. Os fundos de ações podem estar expostos a significativa concentração em ativos de poucos emissores.O fundo poderá ser fechado para novas captações sem prévio aviso. Para avaliação da performance do fundo de investimento, é recomendável uma análise de período de, no mínimo, 12 (doze) meses. Visando o atendimento ao exigido pela Lei nº 9.613/98, quando do ingresso do fundo, cada cotista deverá fornecer cópias de seus documentos de identificação entre outros documentos cadastrais.”Este fundo utiliza estratégias com derivativos como parte integrante de sua política de investimento. Tais estratégias, da forma como são adotadas, podem resultar em significativas perdas patrimoniais para seus cotistas” Este fundo de cotas aplica em fundo de investimento que utiliza estratégias com derivativos como parte integrante de sua política de investimento. Tais estratégias, da forma como são adotadas, podem resultar em perdas patrimoniais para seus cotistas.Dados do Administrador Distribuidor: BNY Mellon Serviços Financeiros DTVM S.A. (CNPJ: 02.201.501/0001-61) Av. Presidente Wilson, 231, 11º andar, Rio de Janeiro, RJ, CEP 20030-905 Telefone: (21) 3219-2998 Fax (21) 3974-4501 www.bnymellon.com.br/sf SAC: [email protected] ou (21) 3219-2600, (11) 3050-8010, 0800 725 3219. Ouvidoria: [email protected] ou 0800 7253219.

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Informações Importantes

Retornos Mensais desde 02/2003

BNY MELLONSERVIÇOS FINANCEIR OS KPMG

Gestão AuditoriaAdministração, Distribuição e Custódia

TRÓPICO VALUE FIAPatrimônio Líquido médio 12 meses: 10,3 milhões

Tropico Value FIA Código ANBIMA: 147.370

CNPJ: 05.382.556/0001-03 Categoria ANBIMA: Ações Outros

Análise de Desempenho

LEIA O PROSPECTO E O REGULAMENTO ANTES DE INVESTIR

Trópico Value Ibovespa IBrX-100

Melhor retorno mensal

16,89%abr/06

16,97%mar/16

18,34%jan/06

Pior retorno mensal -12,50%dez/14

-24,80%out/08

-23,20%out/08

Meses positivos 100 99 105

Meses negativos 74 75 69

* A partir de 05/2014 o FGV100 é extinto e novo Benchmarketing do fundo é o IBrX100

Rent.% Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez No Ano (%)

2017 Tropico Value 5,84 5,49 6,31 3,82 -3,19 -2,22 6,60 24,34

IBrX100 7,21 3,82 -2,84 0,88 -3,66 0,30 4,91 10,59

2014 Tropico Value -8,37 -1,56 -2,62 -3,97 -0,87 -1,09 -1,66 3,62 -5,38 -4,14 -5,85 -12,50 -37,01

IBrX100 -6,28* -3,94* 2,21* -3,05* -1,12 3,62 4,46 9,59 -11,25 0,95 0,21 -8,17 -2,78

2009 Tropico Value 5,30 -2,52 -2,48 5,70 -6,00 1,19 7,06 6,13 0,79 6,82 5,66 4,26 35,62

FGV100 2,95 -2,87 4,07 19,12 11,44 -3,50 9,47 4,45 7,43 1,90 7,77 4,34 87,65

Índice de Sharpe em relação a CDI 0,87

Correlação Trópico Value X Ibovespa 0,41

Correlação Trópico Value X IBrX-100 0,41

Retorno nos últimos 12 meses 17,82%

Retorno acumulado desde início 690,34%

CAGR 15,51%

2016 Tropico Value -7,57 9,74 13,56 8,26 3,35 4,93 9,01 -1,42 0,18 3,78 -4,60 -3,09 39,68

IBrX100 -6,25 5,29 15,41 10,50 -9,41 6,48 11,31 1,12 0,60 10,75 -5,00 -2,55 36,70

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