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TRIBUNAL DE CONTAS DO
MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
ISO 9001
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ATA DA 2.752ª SESSÃO (ORDINÁRIA)
Aos dois dias do mês de julho de 2014, às 9h15, no Plenário Conselheiro Paulo Planet
Buarque, realizou-se a 2.752ª sessão (ordinária) do Tribunal de Contas do Município de São
Paulo, sob a presidência do Conselheiro Edson Simões, presentes os Conselheiros Roberto
Braguim, Vice-Presidente, Domingos Dissei, Corregedor, Maurício Faria e João Antonio, o
Secretário Geral Rodrigo Pupim Anthero de Oliveira, a Subsecretária Geral Roseli de Morais
Chaves, o Procurador Chefe da Fazenda Substituto Guilherme Bueno de Camargo, a Procuradora
Claudia Adri de Vasconcellos. A Presidência: "Havendo número legal, declaro aberta a sessão.
Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos." Dispensada a leitura e entregues cópias,
previamente, aos Conselheiros, foram postas em discussão as atas das Sessões Ordinárias 2.743ª
e 2.744ª, as quais foram aprovadas, assinadas e encaminhadas à publicação. Preliminarmente, a
Corte registrou as seguintes presenças em Plenário: Doutora Ceci Paraguassu S. da Luz,
advogada da Secretaria Municipal do Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo – SDTE;
Doutora Thais de A. P. Inoue, advogada, Ass. Saúde da Família; Senhor Anselmo Nogueira
Júnior, estagiário do curso de direito da Universidade Paulista – Unip. A seguir, o Conselheiro
Presidente Edson Simões deu conhecimento ao Egrégio Plenário do Relatório Oficial de
Atividades da Presidência, no período de 16 a 27 de junho de 2014: Dia 16, às 8h30, reuniu-se
para tratar de assuntos técnico-administrativos com o Secretário Geral, Rodrigo Pupim de
Oliveira; o subsecretário de Fiscalização e Controle, Lívio Mário Fornazieri; o Subsecretário
Administrativo, Claudio Figo; a Chefe da Assessoria Jurídica de Controle Externo, Izabel
Camargo; o Chefe do Núcleo de Tecnologia da Informação, Mário Augusto de Toledo Reis; o
Chefe da Coordenadoria de Contabilidade e Finanças, Noé D´Agostini; o Chefe de Gabinete da
Presidência, Miguel Kirsten, e José Camilo dos Santos. No período da tarde, analisou processos.
Dia 17, às 8 horas, reunião de pauta com Assessores do seu Gabinete. No período da tarde:
Constante do planejamento desta Corte e previamente publicado no Diário Oficial da Cidade por
meio da portaria 213/2014, de 12 de junho, o Tribunal funcionou das 7 às 13 horas. Dia 18, às 9
horas, presidiu a 2.748ª Sessão Plenária Ordinária. No período da tarde, assinou documentos. Dia
19, feriado Municipal. Dia 20, ponto facultativo com compensação de horas. Dias 21 e 22,
sábado e domingo. Dia 23, no período da manhã, realizou despachos administrativos. No período
da tarde: Constante do planejamento desta Corte e previamente publicado no Diário Oficial da
Cidade por meio da portaria 213/2014, de 12 de junho, o Tribunal funcionou das 7 às 13 horas.
Dia 24, às 8 horas, reunião de pauta com Assessores do seu Gabinete. No período da tarde,
realizou despachos administrativos. Dia 25, a partir das 9 horas, presidiu as Sessões Plenárias
Extraordinárias 2.749ª, 2.750ª e 2.751ª, respectivamente para o parecer sobre o Balanço das
Contas de 2013 da Prefeitura do Município de São Paulo, e para a votação das Contas de 2013 da
Câmara Municipal de São Paulo e do Tribunal de Contas do Município de São Paulo. Sobre esse
assunto, foi publicada a seguinte reportagem na intranet e internet: "TCM emite parecer
favorável sobre Contas de 2013 da Prefeitura. Os Conselheiros do Tribunal de Contas do
Município de São Paulo, por unanimidade, emitiram parecer favorável às Contas da Prefeitura
Municipal de São Paulo, relativas ao exercício de 2013. A decisão ocorreu durante a sessão
extraordinária realizada na quarta-feira, 25 de junho, no plenário do TCM. Estiveram presentes
na sessão o Secretário Municipal de Negócios Jurídicos, Luis Fernando Massonetto; a Secretária-
Adjunta da Pasta, Marianna Sampaio, e o Secretário-Adjunto da Secretaria Municipal de
Planejamento, Orçamento e Gestão, Fábio Pereira dos Santos. O documento final, aprovado pelo
Colegiado, teve como relator o Conselheiro Corregedor Domingos Dissei, sendo que o revisor
foi o Conselheiro Maurício Faria. Em seguida, os Conselheiros aprovaram, também por
unanimidade, os balanços referentes a 2013 da Câmara Municipal e do Tribunal de Contas do
Município de São Paulo, que tiveram como relator o Conselheiro Vice-Presidente Roberto
Braguim e como revisor o Conselheiro João Antonio. As votações ocorreram em sessões
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extraordinárias convocadas especialmente para análise dessas contas." Dia 26, no período da
manhã, reuniu-se com Assessores do seu Gabinete para tratar de assuntos técnico-
administrativos. Às 14 horas, assinou, junto com o Conselheiro Corregedor Domingos Dissei, o
Termo de Cooperação com o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo
(CREA-SP), para parceria em trabalhos de auditoria e fiscalização em obras e serviços de
engenharia, além de cooperação técnico-científica, intercâmbio de conhecimentos, informações e
experiências. A parceria foi firmada com o Presidente do Conselho, Francisco Kurimori, durante
a sessão plenária mensal do CREA–SP. Sobre esse assunto, foi publicada a seguinte reportagem
na intranet e internet: "TCM E CREA assinam Termo de Cooperação para incrementar
fiscalizações no Município. O Presidente Edson Simões e o Conselheiro Corregedor Domingos
Dissei assinaram um Termo de Cooperação com o Conselho Regional de Engenharia e
Agronomia de São Paulo (CREA-SP), para parceria em trabalhos de auditoria e fiscalização em
obras e serviços de engenharia, além de cooperação técnico-científica, intercâmbio de
conhecimentos, informações e experiências. A parceria foi firmada com o Presidente do
Conselho, Francisco Kurimori, durante a sessão plenária mensal do CREA–SP, no dia 26 de
junho. Também estiveram presentes durante a assinatura, o Diretor-Presidente da Escola de
Contas do TCM, Eurípedes Sales, o Superintendente de Fiscalização do Conselho, Luiz Roberto
Sega, e o Diretor Administrativo, Nízio José Cabral. O Presidente do CREA-SP, Francisco
Kurimori, manifestou a satisfação com a parceria firmada com o Tribunal de Contas responsável
por fiscalizar uma cidade maior que a maioria dos estados brasileiros que tem o quinto
orçamento da União. 'Juntos na área de fiscalização, daremos a nossa contribuição para
fortalecermos o planejamento e a execução de boas obras na cidade', falou. Kurimori também
ressaltou a qualidade da Escola de Contas do Tribunal, lembrando que o Centro de Ensino
também terá uma importante contribuição na parceria, por meio de cursos e treinamentos. 'Já
participei de alguns eventos na Escola de Contas e posso afirmar a qualidade e seriedade das suas
atividades', acrescentou. 'Por meio do Conselheiro Domingos Dissei, que também é engenheiro,
iniciamos as tratativas desse Termo de Cooperação que agora temos a honra de efetivar'. O
Presidente do TCM, Edson Simões, agradeceu ao Presidente Kurimori pela oportunidade de
participar da sessão plenária do CREA e poder falar com os engenheiros, 'que são os verdadeiros
construtores das cidades, das metrópoles e das megalópoles, desde a Polis grega'. Também
enalteceu a iniciativa do Conselheiro Domingos Dissei que, junto com o CREA, idealizou e
formalizou os termos do convênio. Na sequência, Simões falou sobre o surgimento da engenharia
no Brasil, cuja pré-história data do período colonial, mas a organização de fato ocorre na segunda
metade do século XIX, com a montagem da escola militar no Rio de Janeiro – uma cópia da
Politécnica parisiense influenciada pelas teorias e pelos trabalhos do positivista Auguste Comte.
Seguiram-se as criações, em São Paulo, da engenharia da Universidade do Mackenzie e da
Politécnica da USP, que se instala em 1891 e inicia o seu funcionamento em 1893.
Posteriormente surgiram as outras escolas de engenharia, principalmente em São Paulo, como a
Álvares Penteado, Mauá, Faculdade de Engenharia Industrial (FEI) e outras de excelente
qualidade. 'Há 80 anos foi criado o CREA para fiscalizar, dinamizar e evitar falhas no campo da
engenharia, da geologia, da geografia, da agronomia e das várias modalidades de técnicos
industriais e tecnólogos que tem contribuído de uma maneira intensa para qualificação desses
profissionais e das obras no Brasil', destacou Simões. Lembrou que tanto o CREA como o TCM
têm o papel fiscalizatório, cada qual no seu campo de atividade. 'Rui Barbosa, então ministro da
Fazenda, em 1890, criou o Tribunal de Contas da União (TCU), por meio do Decreto 966-A,
para fiscalizar os gastos com o dinheiro público da União, dos estados e dos municípios',
esclareceu. Dando continuidade ao histórico da criação dos Tribunais de Contas no Brasil,
Simões lembrou que 'a criação do TCU foi consolidada em 1891, com a promulgação da primeira
Constituição Republicana, que, em seu artigo 89, atribuía ao órgão a liquidação das contas da
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receita e despesa da União e a verificação da sua legalidade, antes de serem prestadas as
informações ao Congresso Nacional'. Na sequência, Simões informou que durante a Monarquia
ocorreram diversas tentativas de criação de um Tribunal de Contas, que enfrentaram resistências
e foram constantemente rejeitadas pelo Ministério da Fazenda. Dando continuidade, Simões
refere-se ao período de 1899 a 1930, em que os Tribunais de Contas dos estados começam a ser
discutidos e criados. Segundo Simões, com a Constituição de 1946 foram fortalecidos os
trabalhos do Tribunal de Contas da União e dos Estados, mantendo-os como órgãos
administrativos de auxílio dos Poderes Legislativos, em detrimento da corrente que defendia a
inserção do referido órgão fiscalizador no âmbito do Poder Judiciário, almejando conferir aos
mesmos um caráter judicante. Além disso, Simões ressaltou que a Constituição de 1946 tratou da
questão da autonomia dos municípios, que até então eram colocados em segundo plano,
esquecendo-se que 'o cidadão não mora na Federação e nem no Estado, mas no Município, e que
o Município surgiu antes do Estado'. Mas, frisou Simões, foi a Constituição de 1967 que, apesar
de autoritária, viabilizou discussões sobre a necessidade de autonomia dos municípios, devido à
pressão da oposição (MDB) e da atuação de líderes como Ulisses Guimarães e Franco Montoro,
que eram municipalistas. Simões explicou que a redação do artigo 179 dessa Carta Magna tornou
possível a criação de um Tribunal de Contas do Município em cidades que tivessem mais de 500
mil habitantes e renda tributária superior a 100 milhões de cruzeiros novos. 'Valendo-se desse
artigo, o então Prefeito de São Paulo, Brigadeiro Faria Lima, criou o TCM, em 1968, que difere
dos Tribunais de Contas de Municípios, que são estaduais'. Passando a detalhar o contexto em
que foi criado o Tribunal de Contas do Município de São Paulo, Simões lembra que em 1965, o
Brigadeiro Faria Lima, militar aposentado da aeronáutica, foi eleito Prefeito de São Paulo pelo
voto popular. Disputada em um momento em que a Ditadura Militar já havia sido implantada, foi
a última eleição para Prefeito em São Paulo até o fim do regime autoritário. Faria Lima desejava
realizar uma boa administração em São Paulo e, com isso, ganhar projeção para disputar a
eleição para Presidência da República (e sem restrição da área militar de onde era originário),
antecipando a abertura democrática. Porém, o Presidente da República e os governadores eram
biônicos, exerciam influências em todas as instituições e os Tribunais de Contas também não
escapavam das pressões governamentais. 'Sendo assim, Faria Lima receava que o governo de
estado interferisse no seu projeto de obras que considerava fundamental para o Município com a
importância de São Paulo, que incluía a abertura da avenida 23 de Maio, das Marginais e o início
das obras do Metrô – tudo isso herdado de planejamentos anteriores do Prefeito Prestes Maia,
que também era engenheiro', explicou Simões. 'O Prefeito Faria Lima criou o Tribunal de Contas
do Município de São Paulo, em 1968, para evitar a interferência da esfera estadual e garantir a
independência dos seus projetos para o município de São Paulo que incluía, como já foi dito,
importantes obras de engenharia', reforçou. 'Portanto, o TCM, criado nesse contexto de
redemocratização do País, já nasceu com a responsabilidade de fiscalizar grandes obras
planejadas para vencer o crescimento desenfreado de São Paulo (cidade-estado)'. 'Ainda
enfrentamos problemas semelhantes à época da criação do TCM no que se refere à falta de
planejamento diante de uma cidade que cresce vertiginosamente. Ainda nos deparamos com
deficiências como a ausência de projeto básico em obras de engenharia e, apenas para citar um
exemplo recente, as obras dos corredores de ônibus tiveram de ser barradas pelo TCM
fundamentalmente pela ausência de projeto básico e de orçamento para sua realização',
esclareceu. 'O nosso município é a locomotiva de São Paulo e do Brasil, mas ainda tem muitos
desafios a serem enfrentados, e a atuação da engenharia é fundamental dentro da desordem
urbana, já que esses profissionais – desde a Antiguidade até hoje – são fundamentais para o
planejamento e ordenamento das cidades, metrópoles e megalópoles originárias da Polis grega.
Os engenheiros, com o apoio e a fiscalização do CREA, têm a difícil missão de fazer um
planejamento dentro do caos urbano'. Acrescentou que 'compete ao Tribunal de Contas, nesse
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contexto, levantar problemas referentes ao Município no sentido de compatibilização com a lei.
O intercâmbio dessas duas atividades fiscalizatórias pode contribuir com o aprimoramento das
atividades da Administração Pública no âmbito Municipal'. E concluiu dizendo que 'grandes
obras ainda são necessárias na cidade e esse convênio com o CREA reforça as atividades de
fiscalização que podem e devem contribuir para recompor o planejamento da nossa cidade
perseguindo caminhos da boa governança. Unir esforços por meio de parcerias é de fundamental
importância, especialmente no nosso País que vive uma democracia recente e ainda enfrenta
dificuldades para o fortalecimento das instituições'. Na sequência, o Diretor-Presidente da Escola
de Contas do TCM, Eurípedes Sales reafirmou a contribuição da Escola de Contas nesse
convênio, por meio de cursos e intercâmbio de experiências, e elogiou a iniciativa, que 'auxiliará
a Administração Municipal a agir com rigor para garantir qualidade nas obras públicas a baixo
custo'. Na sequência, o Conselheiro Domingos Dissei agradeceu ao Presidente Edson Simões
pelo apoio imediato à ideia de parceria entre TCM e CREA, que, na oportunidade, considerou
'valiosa para a cidade'. Dissei falou sobre a importância dos projetos básico e executivo,
'instrumentos que orientam a execução das obras de engenharia e evitam gastos desnecessários'.
No caso das obras públicas 'o TCM tem sido rigoroso na exigência desses instrumentos de
planejamento e controle'. Dissei lembrou que no recente parecer do TCM sobre as Contas da
Prefeitura, realizado na sessão plenária de 25 de junho, houve a determinação para que a
Administração Pública Municipal adote o Livro de Ordem nas obras públicas, onde são feitos
registros diários do andamento dos serviços. A iniciativa do TCM em relação à exigência do
livro nas obras públicas foi aplaudida pela plateia presente na sessão do CREA, já que o
instrumento é considerado um dos itens relevantes para a realização de boas obras." Dia 27, no
período da manhã, realizou despachos administrativos. No período da tarde, recebeu e avaliou
relatórios de atividades das áreas técnico-administrativas do TCM. Prosseguindo, o Presidente
submeteu ao Egrégio Plenário o processo TC 3.141.13-18 – TCMSP – Luciane de Oliveira
Andrade – Comissionamento "Pela deliberação dos Senhores Conselheiros Roberto Braguim,
Vice-Presidente, Maurício Faria, Domingos Dissei, Corregedor, e João Antonio, o Plenário
resolveu referendar o ato do Senhor Presidente, no sentido de solicitar o comissionamento da
Servidora Luciane de Oliveira Andrade, RF 563.807.1/2, Agente de Gestão de Políticas Públicas,
lotada na Subprefeitura São Miguel, para, com prejuízo das funções, mas sem prejuízo dos
vencimentos, direitos e demais vantagens do seu cargo, prestar serviços neste Tribunal até 31 de
dezembro de 2014." Em seguida, o Conselheiro Presidente Edson Simões pronunciou-se
como segue: "Com pesar, participo o falecimento da servidora aposentada Walquíria Gonçalves
de Oliveira Souza Rodrigo, ocorrido no dia 27 de junho próximo passado. A servidora iniciou
suas atividades neste Tribunal em 5 de junho de 1985 e permaneceu até 19 de março de 2003. A
Presidência, em nome do Colegiado e de todos os servidores desta Corte, enviou ofício de
condolências à família enlutada. Trago ao conhecimento do Plenário que no dia 26 de junho
passado foi assinado acordo de cooperação técnica entre este Tribunal de Contas do Município
de São Paulo e o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo –
CREA-SP, visando ao estabelecimento de mecanismos de cooperação institucional, com vistas à
fiscalização dos aspectos concernentes à regularidade na execução de projetos, orçamentos, obras
ou prestação de serviços que envolvam a área de engenharia, bem como a promoção de cursos e
atividades de aperfeiçoamento e realização de estudos junto com a Escola de Contas. Estiveram
presentes o Conselheiro Domingos Dissei, engenheiro do CREA-SP, e o Diretor da Escola de
Contas, Conselheiro Eurípedes Sales. A Presidência registra a presença e cumprimenta o Doutor
Guilherme Bueno de Camargo, designado para representar a Procuradoria da Fazenda Municipal
no honroso cargo de Procurador Chefe durante o período de férias da Doutora Maria Hermínia
Penteado Pacheco e Silva. Seja bem-vindo." Concedida a palavra ao Procurador Chefe da
Fazenda Substituto Guilherme Bueno de Camargo, Sua Senhoria assim se expressou:
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"Muito obrigado, Senhor Presidente. Cumprimento os Conselheiros e agradeço a acolhida. É uma
honra estar aqui nesta Casa, representando a Fazenda Municipal." O Conselheiro Presidente
Edson Simões prosseguiu: "Um pequeno relatório das atividades desenvolvidas no primeiro
semestre de 2014, enviado pela Escola de Contas. Relatório das Atividades desenvolvidas no
1º Semestre de 2014. Foram realizados 48 cursos de curta duração com 1058 alunos
participantes. Além dos cursos, foram realizadas 5 palestras e 1 seminário com a participação de
574 pessoas. Assim, 1632 pessoas participaram dos cursos, palestras e seminários, que
abordaram diversos temas de interesse na área pública, promovidos pela Escola de Contas.
Durante esse primeiro semestre, a Escola de Contas avançou os estudos para elaboração do
indicador de anomalias, apurado a partir dos julgados do TCMSP, relativos aos exercícios de
2010, 2011, 2012 e finalizando neste semestre com os dados de 2013. Assim, hoje a Escola
possui mais um elemento objetivo para subsidiar seu planejamento de cursos e eventos para
capacitação dos servidores públicos. Estão em andamento as tratativas para celebração de
convênios e termos de cooperação com as seguintes entidades: -Fipe-USP; -Ivepesp – USP; -
Fundap – USP; -CRC-SP; e -Salamanca – Espanha. Neste semestre houve a formação de 18
bancas avaliadoras de monografias elaboradas pelos alunos do Curso de Especialização em
Administração Pública – Turma 3. Houve, ainda, o lançamento de 5 novos cursos: Corpo e Arte
na Educação Infantil (publicado no DOC de 23/01/2014); Direito Financeiro (publicado no DOC
de 24/01/2014); Experiências com a Expressividade das Linguagens Artísticas (publicado no
DOC de 07/02/2014); Gestão de Pessoas sobre o Enfoque do Gestor (publicado no DOC de
11/02/2014); Consultoria Interna em RH (publicado no DOC de 12/02/2014), Fundamentos do
Direito Público (publicado no DOC de 18/03/2014) e Gestão de Recursos na Área Pública
(publicado no DOC de 20/03/2014); Homologação por DOT/SME, publicada no DOC de
16/05/14, por SME do curso "Experiências com a Expressividade das Linguagens Artísticas".
Houve, também, a aprovação de 11 novos professores em aulas testes, que deverão apresentar
suas ementas de cursos em suas respectivas áreas de atuação, para posteriormente ministrarem
graciosamente aulas na Escola de Contas. Dentre os cursos realizados nesta Escola de Contas,
destacamos os de capacitação da Guarda Civil Metropolitana e os de capacitação de profissionais
que atuam nas Creches Conveniadas, após tratativas com a Secretaria Municipal de Segurança
Urbana e Comando da GCM e com a Secretaria Municipal de Educação. Destaca-se, neste
contexto, a elaboração do curso de Formação "Programa de Alimentação Escolar", a ser
realizado no período de 22/07 a 21/08/2014, em cumprimento ao determinado pelo egrégio
Plenário deste Tribunal de Contas. Por fim, ressalte-se a formação do Grupo de Estudos sobre a
Implementação das Novas Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (em
andamento), com a participação de: - Técnicos da Escola de Contas; - Técnicos da
Coordenadoria de Contabilidade do TCM; - Técnicos da Contabilidade da CMSP; e - Técnicos
da Contabilidade da PMSP. Reuniões realizadas: dias 15/04, 06/05, 19/05, 02/06 e 16/06.
Próxima reunião: 07/07/2014. Essas são as informações que a escola comunica ao Colegiado.
Esgotados os assuntos do expediente, concedo a palavra ao Conselheiro que a solicitar."
Solicitando a palavra, o Conselheiro João Antonio manifestou-se nos seguintes termos: "Eu
tenho uma questão de ordem a fazer a Vossa Excelência e ao Pleno desta Corte. Quero, primeiro,
cumprimentar o Doutor Guilherme Bueno. Seja bem-vindo. O Regimento Interno deste Tribunal,
aprovado pela Resolução nº 03/2002, estabelece competência do Juiz Singular em seu artigo 33,
incisos, na seguinte conformidade. 'Art. 33 - São de competência do Juiz Singular: I - apreciar,
para fins de registro, a concessão inicial de aposentadorias e pensões, compreendidas a
legalidade do ato e a exatidão das verbas que compõem os proventos ou a pensão; II - julgar as
prestações de contas relativas a despesas feitas sob o regime de adiantamento; III - apreciar a
legalidade dos atos de admissão de pessoal, excetuadas as nomeações para cargo de provimento
em comissão, e das contratações por prazo determinado para atender a necessidade temporária de
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excepcional interesse público; IV - apreciar e julgar os contratos cujo valor, quando da
distribuição, não ultrapasse R$ 26.602,50, consoante a Resolução nº 01/2001, a ser atualizado
nos termos daquele ato;' Tal ato já foi atualizado e chega por volta de R$ 60 mil. 'V - decidir os
embargos de declaração de suas próprias decisões.' Segundo o Ato do Presidente, do dia 11 de
fevereiro de 2014, o valor previsto no artigo 33, inciso IV, atualizado ano a ano, foi reajustado
para R$ 60.287,07. Ocorre que, ao apreciar algumas prestações de contas de adiantamento, me
deparei com as seguintes despesas:"
TC Montante em Reais
876/11-46 1.000.600,00
1.615/10-14 425.800,00
2.890/10-67 957.000,00
1.752/10-98 1.346.600,00
1.751/10-25 972.100,00
1.753/10-50 989.300,00
2.520/10-48 498.600,00
178/10-79 1.025.000,00
Pelo que se observa dos valores envolvidos, essas prestações de contas deveriam ser apreciadas
por Câmaras ou até mesmo pelo Plenário, dependendo de cada caso. Quer me parecer que o
Regimento Interno, à época de sua aprovação, não contemplou tal hipótese, até por que, segundo
a lei, o regime de adiantamento deve ser utilizado quando for exigido o pronto pagamento (art.
2º, da Lei nº 10.513/88). Pressupõem-se despesas de pequena monta. Pesa ainda sobre o Julgador
a responsabilidade individual de apreciar um ato que, em qualquer outra situação, seria
submetido a um Revisor. Considerando que o Regimento Interno atribui a competência de
julgamento dos adiantamentos ao Juiz Singular e considerando que algumas prestações de contas
têm ultrapassado em muito o limite de alçada para julgamento dos contratos, apresento o
seguinte questionamento a esse Plenário: tendo em vista o limite atual de julgamento, em sede de
Juízo Singular, dos contratos de até R$ 60.287,07 não seria o caso de redistribuir os processos de
prestações de contas de adiantamento acima desse valor para as Câmaras ou mesmo ao Pleno? Eu
penso que sim, com fundamento numa interpretação sistemática do Regimento Interno deste
Tribunal. Segundo Carlos Maximiliano, 'consiste o Processo Sistemático em comparar o
dispositivo sujeito a exegese, com outros do mesmo repositório ou de leis diversas, mas
referentes ao mesmo objeto' (Hermenêutica e Aplicação do Direito, Editora Forense, pág. 104).
Por essa interpretação, entendo que o inciso IV, do artigo 33 complementa o inciso II do mesmo
artigo, atribuindo o valor de alçada para julgamento dos adiantamentos. Portanto, devem ser
analisados conjuntamente de modo que um complemente o outro. Dessa forma, eu submeto o
assunto aos Nobres Pares para reflexão. Só para esclarecer. Se é verdade que o inciso II atribui a
matéria 'adiantamento' ao Juiz Singular, também é verdade que o inciso IV atribui a matéria mas
limitada ao valor. Portanto, na interpretação sistemática que faço desses dois itens é que eu
concluo que esta matéria, pelo valor, não deve ser de Juízo Singular." De posse da palavra, o
Conselheiro Vice-Presidente Roberto Braguim assim se expressou: "Na realidade, nunca
atentei para essa disposição regimental, com estes olhos que o Conselheiro João Antonio expõe
agora. Sob a minha ótica, fazendo uma análise mais fria do Regimento, eu entendo que, pela
matéria, os adiantamentos estariam vinculados ao Juízo Singular, independentemente do valor.
Esta questão no inciso IV estaria atrelada apenas aos contratos e tão-somente as notas de
empenho e tudo o mais. O valor da alçada dos demais contratos é que se fixa pelas Câmaras e
pelo Pleno. Esse é o meu breve entendimento, mas também posso fazer um estudo mais acurado
porque fui pego de surpresa. Não sabia e, como eu disse, nunca me dediquei a esse
enfrentamento como exposto." Com a palavra, o Conselheiro Maurício Faria manifestou-se
como segue: "Tenho, a princípio, essa abordagem do Conselheiro Roberto Braguim. Ao mesmo
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tempo, eu entendo que, de um ponto de vista geral, metodológico, devemos evitar mais
sobrecarga às Câmaras e ao Pleno quanto ao volume de processos que existem no Tribunal. Já há
uma situação de um número excessivo de processos tramitando ou aguardando julgamento. Eu
acho que nós poderíamos pensar em algo assim. Essas matérias, por exemplo, é uma questão de
estudar, as que excederem um determinado valor – acho que o valor de R$ 60 mil é um valor que
precisaria de uma reavaliação -, como R$ 1 milhão ou em alguma outra linha de corte, poderiam
ser objeto de um processamento especial. Em não havendo nenhum destaque por parte de
Conselheiros – isso seria objeto de uma espécie de quarentena, em que poderia algum
Conselheiro solicitar destaque e, neste caso, ser remetida à Câmara. Mas eu acho que, em
princípio, deveríamos procurar preservar o Juízo Singular como um mecanismo de alívio dessa
sobrecarga de processos para o Pleno e, ao mesmo tempo, vermos um critério razoável quanto a
valor. Isso está dentro da necessidade de reavaliarmos o nosso Regimento Interno. Entendo,
inclusive, que nós teríamos que mudar algumas coisas, talvez ampliando a competência das
Câmaras, enfim. Temos que repensar algumas coisas, porque o Tribunal tem uma produtividade
limitada, considerando o número de processos em tramitação e aguardando julgamento. Eu acho
que seria necessário um estudo da matéria." Fazendo uso da palavra, o Conselheiro
Corregedor Domingos Dissei assim se pronunciou: "Senhor Presidente, Senhores
Conselheiros. Quero, antes, dar as boas vindas ao Procurador Chefe." O Conselheiro Maurício
Faria: "Eu também dou boas vindas. Eu já havia feito um aceno de cumprimento, mas formalizo
o cumprimento." O Conselheiro Vice-Presidente Roberto Braguim: "Eu também me associo."
O Conselheiro Corregedor Domingos Dissei deu prosseguimento: "Junto-me a todos. Todos
estão lhe desejando boas vindas. Esperamos um ótimo trabalho. Esses TCs, Vossa Excelência
falou os números, nós não conseguimos. Eu guardo bastante. Vossa Excelência falou o número
dos TCs?" O Conselheiro João Antonio: "Todos da Habitação." O Conselheiro Corregedor
Domingos Dissei: "Mas são adiantamentos. Todos esses adiantamentos, sem dúvida nenhuma,
são remoções de ocupação de favela em área de risco. Aí cabe o adiantamento. A lei permite. É
um adiantamento, não é um contrato. É um adiantamento, e por isso ele foi para o Juízo Singular.
Na lei, ela permite, porque é uma necessidade urgente, social. Eu verifico isso também." O
Conselheiro João Antonio: "Vossa Excelência está falando da Lei Federal." O Conselheiro
Corregedor Domingos Dissei: "Exato. Ou é da Habitação ou é de Smads, da Secretaria
Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social. São sempre as duas. Daí a estranheza do
Conselheiro João Antonio. Mas, se verificar todos esses que ele falou, confirma-se que todos são
da Habitação. Como é o regime de adiantamento, a lei permite. Por isso que foi para o Juízo
Singular. Não é que seja um valor extraordinário. Ele, justamente, justificou: "Ah, é uma
remoção de uma favela em área de risco, o barraco está caindo, no talude está deslizando", e por
isso é feito, e ele justifica, de R$ 500 mil, R$ 600 mil, R$ 700 mil. Essa é a observação que eu
faço, Senhor Presidente. Esses valores são concedidos pelo regime de adiantamento, e que a lei
permite. Não é contrato." O Conselheiro Maurício Faria: "A questão é outra." O Conselheiro
Presidente Edson Simões: "A questão é do volume de dinheiro." O Conselheiro Vice-
Presidente Roberto Braguim: "É prestação de contas. É em função do valor." O Conselheiro
Presidente Edson Simões: "Pelo cálculo que eu fiz de cabeça, chega a quase R$ 6 milhões, não
é, Senhor Conselheiro?" O Conselheiro João Antonio: "São R$ 6 milhões." O Conselheiro
Presidente Edson Simões: "É elevado." O Conselheiro Vice-Presidente Roberto Braguim:
"Os textos legais devem evitar as exceções. De qualquer forma, compete ao Conselheiro João
Antonio, se assim o entender, solicitar a redistribuição à Câmara ou ao Pleno, conforme o valor
da alçada, para que nós julguemos esses processos. Eu, em muitas vezes, deparo-me com
processos cuja competência entendo que não compete especificamente a mim, ou tenho que
adequá-lo ao Pleno ou à Câmara, e assim o faço, remetendo-o à Secretaria Geral. Vossa
Excelência também tem essa prerrogativa." O Conselheiro João Antonio: "Senhor Presidente.
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Eu não fiz aqui uma questão de mérito, porque tenho uma decisão, "a priori", quanto à forma e à
competência, porque, lendo a Lei Federal e seus quatro ou cinco itens que dizem respeito ao que
pode ser matéria de adiantamentos, lendo friamente a Lei, pode tudo. Aquela Lei só pode, para o
bem da Administração Pública, ser interpretada em um processo de interpretação sistemática,
porque, no escopo dos itens que atribuem competência e dizem respeito à matéria de
adiantamento, objetivamente, neste caso, Nobre Conselheiro, a Prefeitura tinha outros
instrumentos para isso, e Vossa Excelência sabe disso. Tinha aluguel social, bolsa-aluguel. Por
que preferiram fazer o adiantamento, depósito na conta? Depósito de R$ 4 milhões na conta de
um indivíduo, não um único, mas somados. Havia outros instrumentos à Prefeitura para tratar a
urgência. No momento oportuno, nós vamos debatê-lo. Objetivamente, o inciso II trata da
matéria, mas o inciso IV trata dos valores. O Juiz Singular, diante do espírito do que significa o
adiantamento, para a quantidade de pequena monta, para questões urgentes, a matéria é nossa,
mas, ao mesmo tempo, o Regimento Interno do Tribunal diz: "Você tem um valor para apreciar."
Por isso eu trago essa questão ao Plenário." O Conselheiro Presidente Edson Simões: "Vamos
encaminhar para a Secretaria Geral a proposta dos Conselheiros Vice-Presidente Roberto
Braguim e do Conselheiro Maurício Faria, no sentido de um estudo, para depois os Conselheiros
se posicionarem em relação a essa questão, porque, pelo que entendi, Vossa Excelência está
apontando uma dicotomia entre o inciso II e o inciso IV, que delimita o valor. Perfeito. Todos
concordam com esse encaminhamento? Então está encaminhado dessa maneira." Na sequência, a
fim de que o Plenário pudesse apreciar despacho em processo da relatoria do Conselheiro
Presidente, Sua Excelência solicitou ao Conselheiro Vice-Presidente Roberto Braguim que
assumisse a direção dos trabalhos. A seguir, "o Conselheiro Edson Simões – Relator deu
conhecimento ao Egrégio Plenário da matéria constante do seguinte despacho: 'submeto à
elevada apreciação deste Egrégio Plenário, para fins de cumprimento do artigo 31, parágrafo
único, inciso XVI, e do artigo 101, § 1º, alínea "d", do Regimento Interno deste Tribunal, o
Despacho exarado no dia 30 de junho de 2014, nos autos do processo TC 156/14-60 que tem por
objeto o exame do edital da Concorrência 020/2013 da São Paulo Transporte S/A – SPTrans,
visando à contratação de empresa de engenharia para a prestação de serviço de elaboração de
plano de rede de referência do Transporte Público Coletivo Municipal de Passageiros para a
Cidade de São Paulo. O referido Despacho AUTORIZOU a retomada do certame, DESDE que
efetivadas as medidas e correções propostas pela Origem, bem como as indicadas na
manifestação da Assessoria Jurídica de Controle Externo que concluiu "com a sugestão de
exclusão do item 13.6 do edital, por ausência de amparo legal e as alterações propostas pela
Origem, entendo que não remanescerá questionamento apto a impedir a continuidade do
certame." O mesmo despacho DETERMINOU, também, que a São Paulo Transporte S/A,
encaminhe a este Tribunal de Contas, cópia do edital reformulado a fim de que a Auditoria
verifique a concretização das correções. Destarte, cumprindo o disposto nos artigos citados
inicialmente, submeto ao referendo do Plenário o ato praticado na análise do Edital da
Concorrência 20/2013 da São Paulo Transporte S/A – SPTrans.' Afinal, o Egrégio Plenário, à
unanimidade, referendou as medidas determinadas pelo Conselheiro Edson Simões – Relator."
(TC 156.14-60 – Certidão) Dando prosseguimento, o Presidente em exercício, Conselheiro
Vice-Presidente Roberto Braguim, devolveu a direção dos trabalhos ao Conselheiro Presidente
Edson Simões. Reassumindo a direção dos trabalhos, o Presidente concedeu a palavra ao
Conselheiro Roberto Braguim – Relator que "deu conhecimento ao Egrégio Plenário da matéria
constante do seguinte despacho: 'Trago a este Plenário, nos termos do disposto nos artigos 31,
parágrafo único, inciso XVI, e 101, § 1º, alínea "d", do Regimento Interno desta Corte,
despachos por mim proferidos nos expedientes protocolizados sob nºs 065233 e 065278, que
cuidam de representações interpostas, respectivamente, pelo Sindicato das Empresas de Asseio e
Conservação no Estado de São Paulo – SEAC-SP e Prontserv Comércio e Serviços Ltda., em
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face do Edital do Pregão Eletrônico 019/SME/2014, cujo objeto é a contratação de empresa para
execução de serviços de conservação e limpeza de instalações prediais, áreas internas e externas,
áreas verdes das unidades da Secretaria Municipal de Educação, inclusive, para os Centros
Educacionais Unificados, serviços de tratamento de piscinas e copa. Determinei, por despacho de
25/06, que os Senhores Secretário e o Pregoeiro se abstivessem de praticar qualquer ato afeto ao
Pregão em referência, com o intuito de evitar riscos ao erário e aos interessados em participar da
licitação, assim o fazendo em razão das alegações dos representantes, que noticiaram a abertura
do certame em 23/06, e sua posterior suspensão, para ser reaberto em 24/06. Ora, acontece que o
dia 23/06, segunda-feira, foi declarado ponto facultativo nas repartições municipais, consoante
dispôs o Decreto 55.229/14, não tendo ocorrido qualquer comunicação oficial acerca da
realização ou não do pregão, o que, certamente, confundiu e prejudicou os possíveis
participantes. Aduzo que considerei os argumentos dos representantes suficientes para levar à
sustação do certame, esclarecendo, ainda, que, por terem sido protocolizadas as peças iniciais em
23/06 pela manhã e em 25/06, não houve tempo hábil para manifestação dos órgãos deste
Tribunal antes da prolação do meu despacho, o que será providenciado em seguida. Assim, trago
para referendo formal deste Plenário a determinação para que fosse paralisado o pregão.' Afinal,
o Egrégio Plenário, à unanimidade, referendou a medida determinada pelo Conselheiro Roberto
Braguim – Relator." (Edital do Pregão Eletrônico 019/SME/2014 – Certidão) Solicitando a
palavra, "o Conselheiro Maurício Faria – Relator deu conhecimento ao Egrégio Plenário da
matéria constante do seguinte despacho: 'Trago ao Egrégio Tribunal, "ad referendum" do Pleno,
a apreciação de Decisão de autorização de retomada do Pregão Eletrônico 024/2014, deflagrado
pela Coordenadoria Regional de Saúde Centro-Oeste, objetivando a contratação de empresa
especializada em prestação de serviços de limpeza hospitalar e predial, conservação, desinfecção,
dedetização, desinsetização, descupinização, desratização, e jardinagem, incluindo, áreas
externas, com fornecimento de mão de obra especializada, de saneantes e domissanitários,
materiais de consumo, utensílios, máquinas, apropriados ao objeto e equipamentos de limpeza,
incluindo a coleta de resíduo interno e externo do prédio e demais atividades correlatas. Cuida o
processo TC 2.166.14-94 de representação interposta pelo Sindicato das Empresas de Asseio e
Conservação no Estado de São Paulo (SEAC-SP), com pedido de suspensão cautelar, o qual foi
deferido, por decisão liminar referendada pelo Pleno deste Tribunal, uma vez que se encontrava
pendente de regularização em dois pontos específicos do edital, quais sejam: 1) a ausência de
regra no edital definindo a periodicidade dos serviços de limpeza das janelas, inviabilizando a
formulação das propostas quanto a este item; 2) a excessiva previsão de penalidade contida na
subcláusula 7.1.9 da minuta contratual. O comunicado de suspensão e adiamento do certame em
apreço, cuja sessão pública de abertura da licitação estava designada para ocorrer em 25.06.14,
foi publicado nesta mesma data. Em 11/06/2014 foram encartadas aos autos informações da
Origem (fl. 129 e segs.), sobre as quais, em nova manifestação acrescida, a Auditoria desta Corte
manifestou-se no sentido de que, diante das alterações promovidas no texto do edital: (a) restava
solucionada a questão referente à falta de previsão de periodicidade da execução do serviço de
limpeza das janelas (item 1 do relatório da auditoria, fls. 11/15); e que, não obstante a inclusão
do subitem 7.1.9.1 na Minuta do Contrato, permanecia a necessidade de maiores esclarecimentos
quanto aos dispositivos relacionados ao atendimento do inciso IV do art. 87 da LF 8.666/93 cc
com o art. 7º da LF 10.520/02, relacionados às situações de Impedimento de Licitar e Contratar,
tendo em vista que não há previsão legal no edital (subcláusulas 7.1.9 e 7.1.9.1 da Minuta do
Contrato) , além da necessidade de detalhar o item penalidades, de forma a esclarecer quais
espécies de ocorrências (atrasos, inexecução etc.) durante a execução, e de penalidades
(advertência, multa etc.) impostas serão consideradas para fins de aplicação do disposto nos
subitens 7.1.9 e 7.1.9.1 da Minuta do Contrato. Destaca, por fim, a necessidade de reabertura do
prazo previsto no inciso V do art. 4º da LF 10.520/2002 (mínimo de oito dias úteis entre a
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publicação das alterações e a data da sessão pública de abertura), considerando que a alteração
promovida no Anexo I da Minuta do Contrato afeta a formulação das propostas das licitantes, cc
com o § 4º do art. 21 da LF 8.666/93, aplicável ao pregão por força do disposto no art. 9º da LF
10.520/2002. Com isso, em convergência com os pareceres unânimes dos órgãos técnicos,
submeto ao Pleno a decisão de retomada do procedimento licitatório, por entender passíveis de
superação as questões pendentes, em atenção ao procedimento contido na alínea "d" do § 1º do
art. 101 do Regimento Interno. Não obstante, alerto a Origem para a necessidade de reabertura do
prazo para a realização da sessão pública de abertura, bem como para melhor detalhar os itens
relacionados à aplicação de penalidade, nos termos definidos nesta autorização.' Afinal, o
Egrégio Plenário, à unanimidade, referendou as medidas determinadas pelo Conselheiro
Maurício Faria – Relator." (TC 2.166.14-94 – Certidão) Passou-se à Ordem do Dia. A seguir, o
Conselheiro Presidente Edson Simões, a fim de que pudesse relatar os processos de sua pauta,
solicitou ao Conselheiro Vice-Presidente Roberto Braguim que assumisse a direção dos
trabalhos. Prosseguindo, o Presidente em exercício concedeu a palavra ao Conselheiro Edson
Simões, que passou a relatar os processos de sua pauta. – JULGAMENTOS REALIZADOS –
PROCESSOS RELATADOS PELO CONSELHEIRO PRESIDENTE EDSON SIMÕES, na
qualidade de Relator – 1) TC 2.701.07-97 – Secretaria Municipal do Desenvolvimento,
Trabalho e Empreendedorismo – SDTE – Acompanhamento – Verificar se o Edital da
Concorrência 001-A/SMTrab/2007, cujo objeto é a contratação de serviços técnicos
especializados para execução das ações de qualificação profissional para jovens de baixa renda
ao Projeto Capacita Sampa II – Módulo Único, foi elaborado de acordo com os dispositivos
legais pertinentes ACÓRDÃO: “Vistos, relatados englobadamente com os TCs 4.114.07-32,
4.128.07-47 e 445.09-10, e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Edson
Simões. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à
unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em julgar prejudicada a análise
do edital da Concorrência 001-A/SMTrab/2007, por perda superveniente de objeto, em razão da
revogação do certame. Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar, após cumpridas as
formalidades legais, o arquivamento dos autos. Relatório e voto englobados: v. TC 445.09-10.
Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e Domingos
Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Substituto Guilherme Bueno de Camargo.
Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 2 de julho de 2014. a) roberto Braguim – Vice-
Presidente no exercício da Presidência; a) Edson Simões – Relator.” 2) TC 4.114.07-32 –
Secretaria Municipal do Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo – SDTE –
Acompanhamento – Verificar se o Edital da Concorrência 002/SMTrab/2007, cujo objeto é a
implantação de serviços de qualificação social e profissional para trabalhadores
preferencialmente com idade superior a 24 anos e à população em situação de rua em processo de
reinserção social, foi elaborado de acordo com os dispositivos legais pertinentes ACÓRDÃO:
“Vistos, relatados englobadamente com os TCs 2.701.07-97, 4.128.07-47 e 445.09-10, e
discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Edson Simões. Acordam os
Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de
conformidade com o relatório e voto do Relator, em julgar prejudicada a análise do edital da
Concorrência 002/SMTrab/2007, por perda superveniente de objeto, em razão da revogação do
certame. Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar, após cumpridas as formalidades
legais, o arquivamento dos autos. Relatório e voto englobados: v. TC 445.09-10. Participaram
do julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei.
Presente o Procurador Chefe da Fazenda Substituto Guilherme Bueno de Camargo. Plenário
Conselheiro Paulo Planet Buarque, 2 de julho de 2014. a) Roberto Braguim – Vice-Presidente no
exercício da Presidência; a) Edson Simões – Relator.” 3) TC 4.128.07-47 – Secretaria Municipal
do Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo – SDTE – Adiamento do Edital da
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Concorrência 002/SMTrab/2007 – Implantação de serviços de qualificação social e profissional
para trabalhadores preferencialmente com idade superior a 24 anos e à população em situação de
rua em processo de reinserção social ACÓRDÃO: “Vistos, relatados englobadamente com os
TCs 2.701.07-97, 4.114.07-32 e 445.09-10, e discutidos estes autos, dos quais é Relator o
Conselheiro Edson Simões. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de
São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em julgar
prejudicada a análise do edital da Concorrência 002/SMTrab/2007, por perda superveniente de
objeto, em razão da revogação do certame. Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar,
após cumpridas as formalidades legais, o arquivamento dos autos. Relatório e voto englobados:
v. TC 445.09-10. Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício
Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Substituto Guilherme Bueno
de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 2 de julho de 2014. a) Roberto
Braguim – Vice-Presidente no exercício da Presidência; a) Edson Simões – Relator.” 4) TC
445.09-10 – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans – Acompanhamento – Verificar a regularidade
do Edital do Pregão Eletrônico 006/2009, cujo objeto é a contratação de empresa para a prestação
de serviços de telemarketing para a central de atendimento da SPTrans, compreendendo os
serviços operacionais de atendimento telemarketing ativo, receptivo e fax, internet, e-mail,
"chat", atendimento presencial e serviços de suporte à operação, quanto aos aspectos da
legalidade, formalidade e mérito ACÓRDÃO: “Vistos, relatados englobadamente com os TCs
2.701.07-97, 4.114.07-32 e 4.128.07-47, e discutidos estes autos, dos quais é Relator o
Conselheiro Edson Simões. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de
São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em julgar
prejudicada a análise do edital do Pregão Eletrônico 006/2009, por perda superveniente de
objeto, em razão da revogação do certame. Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar,
após cumpridas as formalidades legais, o arquivamento dos autos. Relatório englobado: 1, 2 e
3) Cuidam os autos do TC 2.701/07-97 da análise do Edital da Concorrência nº
01/SMTRAB/2007 e nº 02/SMTRAB/2007, realizado pela Secretaria Municipal do Trabalho,
cujo objeto é a implantação do Projeto Capacita Sampa II – Módulo Único, com a finalidade de
executar ações de qualificação profissional para jovens de baixa renda, no perfil estabelecido
pela Lei do Programa Bolsa Trabalho. No TC 2.701/07, em análise preliminar, a Coordenadoria
III elencou diversas irregularidades na peça editalícia, a saber: (a) falta de justificativa
formalizada nos autos da distribuição da carga horária entre as disciplinas (item 3.3); (b) escolha
dos arcos baseada em estudos da Secretaria, sem, no entanto, demonstrar a demanda desses
setores. (item 3.4); (c) indefinição da limitação geográfica das regiões em que foram divididas as
vagas dos arcos (item 3.5); (d) ausência de relação entre as vagas disponibilizadas por região e as
inscrições efetuadas nos CAT (item 3.5); (e) pesquisas de preços de 02 (duas) empresas não
juntadas no Processo (item 3.6); (f) não há justificativa da exigência de lanche-padrão, assim
como a periodicidade de reposição do material de consumo e da responsabilidade pela
fiscalização desses quesitos (item 3.11.2); (g) justificativa insuficiente das razões da restrição da
participação das licitantes em mais de um arco (itens 3.11.3); (h) adequar os itens 7.5.3 e 7.5.4 do
Edital (item 3.11.5.1); (i) ausência da justificativa para escolha de dois entre três dos índices
utilizados como critério de análise da capacidade econômico-financeira (item 3.11.5.2); (j)
exigência de Índice de endividamento em valor impossível de ser atingido (item 3.11.5.2); (k) em
vez de determinar um número fixo de atestados, o Edital deve exigir que as licitantes apresentem
atestado(s) ou certidão(ões) através do(s) qual(is), isoladamente ou somados – desde que
simultâneos –, comprovem a execução de ações de capacitação, em quantidades que fossem
hábeis a demonstrar a sua efetiva capacidade técnica (item 3.11. 5.3); (l) ausência de justificativa
quanto à ponderação dos critérios de avaliação da proposta técnica, de forma que estes devem se
submeter aos princípios norteadores da Administração (item 3.12); (m) inadequação dos critérios
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e condições de pagamento em desacordo com art.55, inciso III, da Lei 8.666/93 (item 3.13.1); (n)
liberação de pagamento em prazo diverso do estabelecido na Portaria SF 918/93 (item 3.13.1);
(o) inadequação, nos termos do art. 67 da LF 8.666/93, dos procedimentos de fiscalização e
controle do Contrato de modo a garantir sua regular execução (item 3.13.2); (p) ausência de
cláusulas obrigatórias (LF 8.666/93 art. 55, inc. XIII e art. 68) (item 3.13.2); (q) falta de
definição quanto a condições e frequência de reposição do material de consumo (itens 3.11.2 e
3.13.2); (r) período de vigência do Contrato não corresponde à realização efetiva das atividades
(item 3.13.3); (s) ausência no processo administrativo da publicação do edital em jornal de
grande circulação (itens 3.15); (t) não atendimento ao prazo mínimo de 45 dias entre a
publicação e a data de entrega das propostas (itens 3.15). Apresentamos, ainda, as seguintes
recomendações: (a) incluir no processo administrativo a reserva de recursos para pagamento das
bolsas-auxílio (itens 3.7); (b) mencionar expressamente o impedimento de contratação de pessoa
inscrita no CADIN (item 3.11.3); (c) incluir no item de vedações as previstas no art. 9º da LF
8.666/93 (item 3.11.3); (d) incluir no Edital a previsão de recolhimento de preço público em face
da sua respectiva impugnação e na interposição de recursos (itens 3.11.4 e 3.11.8); (e) atentar
para as duplicidades dos itens 7.5.3 e 7.6.4 (itens 3.11.5.1 e 3.11.5.2); (f) incluir no item 7.7.3.3
do Edital Certidão Negativa de Tributos Imobiliários (item 3.11.5.3); (g) acrescer aos itens
10.1.3 e 12 do Edital que os representantes legais, estatutários ou mandatários deverão apresentar
cédula de identidade ou documento equivalente que contenha foto (itens 3.11.7 e 3.11.9); (h)
mencionar a legislação aplicável ao reajuste (item 3.11.10); (i) esclarecer no Edital e na Minuta
do Termo de Contrato que a aplicação das penalidades obedecerá ao previsto no Decreto
Municipal 44.279/03 (itens 3.11.11 e 3.13.4); (j) incluir a expressão “à luz da legislação
pertinente” aos itens 17.8 e 17.13 do Edital (item 3.11.12); (k) esclarecer quem deve assinar as
folhas de frequência e diários de classe e incluir a necessidade de sua assinatura por ocasião da
entrega parcial desses relatórios (item 3.13.1); (l) excluir o item 9.2.1 da Minuta de Contrato
(item 3.13.4); (m) estabelecer um número mínimo de alunos por turma (item 3.13.1); (n) definir
para cada item da planilha de custos qual é a sua forma de apresentação (item 3.14). Diante disso,
foi determinado o adiamento “sine die” do procedimento licitatório. Com o edital revisado e com
a juntada de novos documentos, a Coordenadoria III apresentou novo relatório em que analisa
cada apontamento, e conclui que as alterações efetuadas no Edital e seus anexos sanaram as
irregularidades, tendo a maioria das recomendações sido acatadas e/ou justificadas pela Origem.
(folhas – 424/430) Por sua vez, a Assessoria Jurídica de Controle Externo entendeu superados os
impedimentos anteriormente levantados, concordando com o pronunciamento da Coordenadoria
III. No mesmo sentido, a Procuradoria da Fazenda Municipal acompanhou os posicionamentos
dos Órgãos Técnicos e opinou pelo acolhimento do Edital. (folhas – 437/438; 440/441) A
Secretaria Geral posicionou-se pelo acolhimento do Edital analisado, uma vez que as
irregularidades nele apontadas foram sanadas e justificadas pela Origem, tendo este sido revisado
com base nas recomendações feitas pela Coordenadoria deste Tribunal. (folhas – 443/444) Após
manifestação da Secretaria Geral, a Origem fez juntar aos autos documentação dando notícia da
revogação do certame em razão do interesse público e cópia da publicação, no Diário Oficial da
Cidade, do despacho de revogação. (folhas – 445/447) Assim, em novas manifestações, a
Coordenadoria III, a Assessoria Jurídica de Controle Externo, a Procuradoria da Fazenda
Municipal e a Secretaria Geral entenderam que o exame a matéria restou prejudicado pela
revogação do certame, de modo que opinaram pelo arquivamento dos autos. (folhas – 450/451;
453; 455 e 457) No TC 4.114/07-32 a Auditoria desta Corte, às folhas 325/351, apresentou
relatório, em que aponta diversas impropriedades, e sugere várias correções, a saber:
“Irregularidades (a) Regularizar a situação do Convênio com o MTE, permitindo a realização dos
serviços em 2008 (item 3.3); (b) Não há justificativa da exigência de material de consumo (item
3.4); (c) Exigência de capacidade técnico-operacional acima do usual (item 3.11.4.4); (d) A
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exigência do item 6.8.3 é restritiva, afetando a regularidade do certame (item 3.11.4.4); (e)
Exigência de capacidade técnico-profissional não adequada ao objeto licitado (item 3.11. 4.4); (f)
Justificativa viciada das ponderações dos critérios de avaliação (item 3.13); (g) Inadequação da
utilização dos parâmetros desenvolvidos pela FDE (item 3.13.2.1); (h) Afronta ao art. 30, § 6º, da
Lei Federal nº 8.666/93 (item 3.13.2.2); (i) Inadequação da Planilha de Instalações dos Cursos
com o disposto no item 3.2.4 da minuta do contrato (item 3.14.3.2); (j) Período de vigência do
Contrato não corresponde à realização efetiva das atividades (item 3.14.4); (k) Com relação às
penalidades aplicáveis, inadequação da redação dos itens 14.1.c e 14.1.c.1 do edital – e seus
equivalentes na minuta do contrato (item 3.14.5); (l) Medições e condições de pagamento
divergentes nos respectivos itens do edital e as cláusulas da minuta de contrato, além de falta de
clareza e ocorrência de impropriedades em sua estruturação (item 3.14.6); (m) Ausência no
processo administrativo da publicação do edital em jornal de grande circulação (itens 3.18)”.
Quanto às recomendações que indicáramos: (a) Aperfeiçoar os procedimentos relativos à
pesquisa de preços, a fim de evitar os pontos de riscos apontados (item 3.6); (b) Efetuar
tempestivamente a reserva de recursos (item 3.7); (c) Proceder com maior rigor crítico quando da
aprovação da minuta do edital (item 3.8); (d) Adequar a redação dos itens 1.4 e 2.1 – além de
seus equivalentes na minuta de contrato – a fim de corresponder ao público-alvo previsto no
Convênio com o MTE (item 3.11.2); (e) Retirar a vedação da participação em consórcio (item
3.11.3); (f) Retirar a exigência do item 6.5.3, eis que suas informações já constam dos
documentos requeridos nos itens 6.5.1 e 6.5.2 (item 3.11.4.1); (g) Incluir no item 6.7.4.1 do
edital Certidão Negativa de Tributos Imobiliários (item 3.11.4.3); (h) Incluir o item 6.8.2 no rol
de documentos exigidos a título de Habilitação Jurídica (item 3.11.4.4); (i) Verificar a real
possibilidade do conteúdo ser ministrado na carga horária proposta (item 3.12); (j) Readequar
redação do item 1.7 do Anexo II caso a intenção seja eliminar a licitante que obtiver nota zero
(item 3.13); (k) Exigir dos licitantes declaração de que, quando da assinatura do contrato, terão
os equipamentos necessários (item 3.13.2.2); (l) Exigir experiência documentada do coordenador
pedagógico (item 3.13.3); (m) Verificar, quando da aprovação da relação do corpo docente e
técnico, se foram mantidas as notas obtidas na licitação (item 3.14.2); (n) Juntar ao processo
administrativo Manual de Identificação Visual (item 3.14.3.1); (o) Esclarecer no processo
administrativo o processo de fiscalização das ações do contrato (item 3.14.3.1); (p) Incluir, no
item 14.1.b.2 do edital e na cláusula 7.1.b.2 da minuta do contrato, o descumprimento do
fornecimento de material de consumo (item 3.14.5); (q) Aperfeiçoar os parâmetros de avaliação
dos equipamentos (item 3.17)”. Diante disso, foi determinado o adiamento “sine die” do certame,
o que se deu nos autos do TC número 4.128/07, que tratou especificadamente do adiamento do
edital da citada concorrência, ora tramitando em conjunto, determinando também que a Origem
tomasse conhecimento do processado, bem como das providências necessárias. Oficiada, a
Origem apresentou esclarecimentos e comprometeu-se a corrigir alguns dos itens do instrumento
convocatório, conforme folhas 356/375. A Subsecretaria de Fiscalização e Controle, após analise
dos esclarecimentos prestados pela Origem, entendeu que ainda remanesceram impropriedades
no edital: 1 - exigência de capacidade técnico-operacional acima do usual (item 3.11.4.4 – fls.
334/335): 2 - justificativa viciada das ponderações dos critérios de avaliação (item 3.13 – fls.
338/340); 3 - afronta ao artigo 30, parágrafo 6º, da Lei Federal 8.666/93 (item 3.13.2.2 – fls.
341/342); 4 - Medições e condições de pagamentos divergentes nos respectivos itens do edital e
cláusulas da minuta de contrato, além de falta de clareza e ocorrência de impropriedades em sua
estruturação (item 3.14.6 fl. 344)”. Conclusão na íntegra: “À vista dos novos elementos
adicionados e no âmbito de nossa competência, quanto às irregularidades apontadas, entendemos
que: - estão sanados os itens ‘a’ e ‘b’, desde que a Origem proceda à junção no processo
administrativo; - mantemos nossa posição de irregularidade quanto aos itens ‘c’, ‘f’, ‘h’ e ‘l’; -
estão sanados os apontamentos dos itens ‘d’ e ‘m’; - a comprovação do alegado nos itens ‘e’, ‘g’,
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‘i’, ‘j’ e ‘k’ depende das alterações que serão ou não inseridas pela Origem no novo Edital.
Quanto às recomendações, entendemos que: - os itens ‘a’, ‘c’, ‘d’, ‘j’ ‘m’, ‘n’ foram acatados; - a
verificação do alegado nos itens ‘h’, ‘l’, ‘p’, e ‘q’ depende das alterações que serão ou não
inseridas pela Origem no novo Edital; - os itens ‘b’ e ‘o’ foram justificados, mas os documentos
não foram juntados ao processo administrativo; - o item ‘e’ não foi acatado. Entretanto, a decisão
de permitir ou não a participação de consórcios se insere na discricionariedade administrativa. - o
item ‘f’, cuja recomendação visava tão somente reduzir entraves burocráticos do procedimento,
não foi acatado. - quanto ao item ‘g’, pela redação dada e sem verificação do novo Edital, não é
possível auferir se foi sanado pela Origem; - quanto ao item ‘i’, a Origem apresentou suas
justificativas sobre a compatibilidade entre a carga horária e o conteúdo programático dos
cursos;- quanto ao item ‘k’, mantemos nossa posição anterior. Ressaltamos, no entanto, que a
alteração na modalidade – de ‘concorrência do tipo melhor técnica’ para ‘pregão do tipo menor
preço’ – implica em alterações significativas no Edital, o que demandará nova análise por parte
desta Coordenadoria. Ressalvamos que o questionamento feito à adoção do tipo melhor técnica
se deveu ao fato de a maior parte do objeto – execução de ações de qualificação profissional –
não se mostrar como um serviço de natureza predominantemente intelectual. Como esposáramos
anteriormente (fls. 336), melhor seria se a Origem, num primeiro momento licitasse a elaboração
do projeto pedagógico, nesse ponto buscando a melhor técnica, e depois, de posse desse projeto,
licitasse sua execução, aí adotando a modalidade pregão, a fim de obter o menor preço. Apesar
de esta forma combinada se apresentar como a mais razoável, a adoção do tipo melhor técnica
para a totalidade não é impeditivo para o prosseguimento do certame”. Novamente oficiada, a
Origem concordou com as alterações propostas pelos Técnicos deste Tribunal, comprometendo-
se a efetuar as alterações recomendadas. (folhas 410/419) A Assessoria Jurídica de Controle
Externo entendeu que as impropriedades remanescentes eram insuficientes para impedir o
prosseguimento do certame, motivo pelo qual opinou pela autorização de sua reabertura.
Autorizada a retomada do certame, a Origem fez juntar aos autos documentação dando notícia da
revogação do certame em razão do interesse público, e cópia da publicação, no Diário Oficial da
Cidade, do despacho de revogação.(folhas 440/441) Em novas manifestações, agora,
considerando a notícia de revogação do certame, a Coordenadoria III, a Assessoria Jurídica de
Controle Externo, a Procuradoria da Fazenda Municipal e a Secretaria Geral entenderam que a
matéria restou prejudicada pela revogação do certame, de forma que opinaram pelo arquivamento
dos autos. O TC 4.128/07-47 cuidou do exame parcial do Edital da Concorrência
2/SMTRAB/2007. Após a instauração do TC 4.114/07, que passou a analisar todo o instrumento
convocatório, o TC 4.128/07 perdeu o seu objeto, passando a tramitar em conjunto com o TC
4.114/07.4) Cuida o TC 445/09-10 da análise do edital da licitação na modalidade Pregão
Eletrônico de nº 006/2009, da São Paulo Transportes – S/A (SPTrans), tendo por objeto a
contratação de empresa para a prestação de serviços operacionais de atendimento da SPTrans,
compreendendo os serviços operacionais de atendimento de telemarketing ativo, receptivo e fax,
internet, e-mail, “chat”, atendimento presencial e serviços de suporte à operação do presente
objeto. A Subsecretaria de Fiscalização e Controle concluiu que o edital não reunia condições de
prosseguimento, por apresentar as seguintes irregularidades: “a) A ausência de justificativa
infringe o princípio da motivação, implícito na Constituição Federal e expresso no artigo 111 da
Constituição do Estado de São Paulo. Especificamente, a ausência de justificativa para os
quantitativos ofendeu o artigo 2º, inciso I do Decreto Municipal nº 44.279/03; b) A escolha da
modalidade ‘pregão’ violou o artigo 1º, parágrafo único da Lei Federal nº 10.520/02 e artigo 1º, §
3º do Decreto Municipal nº 45.689/05; c) A ausência de aprovação da minuta do edital pela
assessoria jurídica desatendeu o artigo 38, parágrafo único da Lei de Licitações e Contratos; d)
As especificações do termo de referência infringiram os artigos 7º, § 5º e 25, I em relação à
preferência por marca, o artigo 3º, §1º, II, em relação à isonomia, além dos artigos 7º, I, c/c art.
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6º, IX - todos da Lei Federal 8.666/93; e) O orçamento estimativo e a planilha de custos
ofenderam o artigo 4º do Dec. Mun. nº 44.279/03, pela inconsistência da pesquisa de preços e ao
art. 7º, §2º, inc. II da Lei Federal nº 8.666/93, pela ausência de planilha de quantitativos e preços
unitários; f) A qualificação técnica exigida desrespeitou a Lei 8.666/93 em seus artigos 3º, § 1º, I
e II e 30, II e a Constituição Federal, em seu artigo 37, XXI; e g) A adoção de um único índice
para reajuste do valor do contrato infringiu o artigo 40, XI da Lei de Licitações e
Contratos”.(folhas 225/236v. de 27.02.2009)Em razão das irregularidades apontadas, bem como
da proximidade da abertura da licitação, foi determinado o adiamento “sine die” do Pregão em
referência.(folhas 237 de 04.03.2009)Instada a manifestar-se acerca das citadas infringências, a
Origem apresentou esclarecimentos e juntou documentos.(folhas 225/236vº. de 27.02.2009)A
Especializada, ao analisar os esclarecimentos oferecidos em relação à ausência de prévia
aprovação da minuta do edital pela assessoria jurídica, entendeu que, embora inexistisse parecer
conclusivo daquela área técnica, ao rubricar a versão final do edital, superou-se a irregularidade.
Outra desconformidade que restou sanada, segundo entendimento da Coordenadoria V, diz
respeito aos itens 8.5 (Sistema de Relatórios Emitidos pela Central de Atendimento), 8.7
(Monitoração em Tempo Real), 8.8 (Monitoração de Atendente), 8.9 (Anúncios) e item X
(Sistemas Aplicativos informa que todos os sistemas que serão utilizados pela empresa, para a
prestação dos serviços citados, estarão disponíveis na SPTrans) do edital, relacionados à
definição do objeto, pois não estava claro se seriam disponibilizados pela SPTrans ou se
deveriam ser adquiridos pela empresa para a prestação dos serviços. Tal redação gerou dupla
interpretação, indefinições estas que influenciariam na composição dos preços a serem oferecidos
pelos licitantes. Esclareceu a Origem, a respeito dos itens 8.5, 8.7, 8.8 e 8.9 do edital que estes
deveriam ser fornecidos pela contratada, inclusive os sistemas. Por seu turno, o item X seria
disponibilizado pela SPTrans, superando, assim, o problema dessas irregularidades quando o
edital fosse publicado com as devidas correções. (folhas 279/287 de 08.04.2009) A suspensão do
certame foi mantida em razão das demais irregularidades persistentes e, visando à correção das
falhas, foi novamente oficiada a SPTrans para adoção das providências no sentido de sanar as
pendências, enviando a esta Corte a nova versão do edital.(folhas 288 de 14.04.2009 e folha 314
de 30.07.2009) A Assessoria Jurídica de Controle Externo propugnou pelo prosseguimento do
certame, desde que houvesse a necessária reformulação do edital. (folhas 309/313 de 27.07.2009)
Entrementes, a São Paulo Transporte S/A decidiu por bem revogar o procedimento licitatório,
conforme Resolução da Diretoria nº 09/293 publicada no Diário Oficial da Cidade, em
10.11.2009, página 329. Analisando esse fato superveniente, a Assessoria Jurídica de Controle
Externo entendeu que o ato que revogou o Pregão Eletrônico nº 006/2009 fez com que o presente
acompanhamento perdesse o objeto, sugerindo, assim, seu arquivamento, posicionamento esse
acompanhado pela Procuradoria da Fazenda Municipal. (folhas 327/329 de 10.02.2010- 331 de
26.02.2010) A Secretaria Geral ressaltou que a Origem preferiu revogar o certame em prol do
interesse público, restando prejudicada a sua análise e sem objeto o presente acompanhamento,
motivo pelo qual propôs o arquivamento do feito. (folhas 333/334 de 05.07.2010). É o relatório.
Voto englobado: TCs 2.701/07-97, 4.114/07-32 e 4.128/07-47: análise do Edital da
Concorrência nº 01/SMTRAB/2007 e nº 02/SMTRAB/2007, realizado pela Secretaria Municipal
do Trabalho, cujo objeto é a implantação do Projeto Capacita Sampa II – Módulo Único, com a
finalidade de executar ações de qualificação profissional para jovens de baixa renda, no perfil
estabelecido pela Lei do Programa Bolsa Trabalho.TC 445/09-10: análise do edital da licitação
na modalidade Pregão Eletrônico de nº 006/2009, da São Paulo Transportes – S/A (SPTrans),
tendo por objeto a contratação de empresa para a prestação de serviços operacionais de
atendimento da SPTrans, compreendendo os serviços operacionais de atendimento de
telemarketing ativo, receptivo e fax, internet, e-mail, “chat”, atendimento presencial e serviços de
suporte à operação do presente objeto. Com amparo nas manifestações da Subsecretaria de
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Fiscalização e Controle, da Assessoria Jurídica de Controle Externo, da Procuradoria da Fazenda
Municipal e da Secretaria Geral, cujos fundamentos adoto como razões de decidir, JULGO
PREJUDICADAS as análises dos Editais das Concorrências nº 01 e 02/SMTRAB/2007 e do
Pregão nº 06/2009/SPTrans, por perda superveniente de objeto, em razão da revogação dos
certames, conforme consta da publicação no Diário Oficial da Cidade de São Paulo dos dias
05/04/2008 e 10/11/2009, respectivamente. Ressalte-se que a Concorrência nº 01/SMTRAB/2007
foi substituída pela Concorrência nº 01/SMTRAB/2008, cujo acompanhamento foi realizado nos
autos do TC 1.551/08-11, que se encontra arquivado. Cumpridas as formalidades legais,
arquivem-se os autos. Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor,
Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Substituto
Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 2 de julho de 2014.
a) Roberto Braguim – Vice-Presidente no exercício da Presidência; a) Edson Simões – Relator.”
5) TC 714.04-15 – Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente – SVMA – Instituto de
Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S.A. – IPT – Contrato 014/SVMA/03 R$
810.000,00 – Serviços técnicos especializados de assessoria para o levantamento de dados com
as respectivas interpretações e correlações que permitem a elaboração de Diagnóstico e Análise
de Risco de Queda das Árvores de Vias Públicas da Cidade de São Paulo. Após o relato da
matéria, “o Conselheiro Edson Simões – Relator julgou irregular o Contrato 014/SVMA/03,
tendo em vista a infringência ao inciso III do parágrafo único do artigo 26 da Lei Federal
8.666/93. Sua Excelência, entretanto, em caráter excepcional aceitou os efeitos financeiros
produzidos pelo ajuste, considerando a inexistência de prejuízos causados ao erário, bem como
determinou, uma vez cumpridas as formalidades legais, o arquivamento dos autos. Ademais, o
Conselheiro João Antonio – Revisor, consoante declaração de voto apresentada, julgou regular o
Contrato 014/SVMA/03. Também, o Conselheiro Maurício Faria, com voto proferido em
separado, julgou regular o citado contrato, acompanhando, pois, o voto do Conselheiro João
Antonio – Revisor. Ainda, o Conselheiro Domingos Dissei acompanhou, na íntegra, o voto
proferido pelo Conselheiro Edson Simões – Relator. Sua Excelência, ademais, formulou proposta
no sentido de que o Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S.A. – IPT seja
cientificado da decisão a ser alcançada pelo Egrégio Plenário, bem como que a Subsecretaria de
Fiscalização e Controle desta Corte verifique se esses estudos elaborados pelo IPT são
devidamente aproveitados, servindo de base para as futuras atividades promovidas pela
Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente, o que foi anuída pelo Conselheiro Edson
Simões – Relator. Afinal, que o Conselheiro Vice-Presidente Roberto Braguim, no exercício da
Presidência, nos termos do artigo 172, inciso II, do Regimento Interno desta Corte, determinou
que os autos lhe fossem conclusos, para proferir voto de desempate.” (Certidão) 6) TC
1.627.07-09 – Subprefeitura Pirituba – SP-PI (Coordenadoria Regional de Saúde) e Empresa
Paulista de Serviços S.A. – EPS – Contrato 010/SMSP/SSP/2004 R$ 72.829,00, TAs 001/2005
(prorrogação de prazo e acréscimo contratual de 1,63945%), 003/CRSN.G/2006 R$ 245.543,00
(acréscimo contratual de 11,45% a partir de 27/1/06 e de 11,50% a partir de 03/02/2006),
004/CRSN.G/2006 (prorrogação de prazo) – Prestação de serviços de limpeza, conservação,
desinfecção, dedetização, desinsetização, desratização e jardinagem, com fornecimento de mão
de obra especializada, equipamentos e utensílios apropriados para as dependências das Unidades
de Saúde elencadas no Anexo I da Concorrência Pública 151/2002, pertencentes à Coordenadoria
de Saúde da Subprefeitura ACÓRDÃO: “Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é
Relator o Conselheiro Edson Simões. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do
Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em
julgar regulares o Contrato 010/SMSP/SSP/2004 e os Termos Aditivos 003/CRSN.G/2006 e
004/CRSN.G/2006. Acordam, ainda, por maioria, pelos votos dos Conselheiros Edson Simões –
Relator, Maurício Faria e Domingos Dissei, em julgar irregular o Termo Aditivo 001/2005,
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considerando a falta de pesquisa prévia de preços e a ausência de sua publicação no Diário
Oficial. Vencido o Conselheiro João Antonio – Revisor, nos termos de sua declaração de voto,
que julgou regular esse termo aditivo. Acordam, afinal, à unanimidade, em aceitar os efeitos
financeiros produzidos pelo Termo Aditivo 001/2005, em razão da não comprovação de prejuízo
ao erário nos autos, bem como à vista do elevado lapso temporal decorrido desde a celebração do
ajuste. Relatório: Cuidam os autos do exame do contrato nº 10/SMSP/SPP/2004 e dos termos
aditivos nº 01/2005, 03/CRSN.G/2006 e 04/CRSN.G/2006, celebrados entre a Subprefeitura de
Pirituba – Coordenadoria de Saúde e EPS – Empresa Paulista de Serviços S/A, tendo por objeto a
prestação de serviços de limpeza, conservação, jardinagem e congêneres nas dependências das
Unidades de Saúde da Subprefeitura de Pirituba. Os Ajustes são oriundos da concorrência nº
151/2002, julgada regular por esta Corte nos autos do TC nº 1.596/07-79. O contrato nº
010/SMSP/SPP/2004 foi ajustado pelo período de 12 (doze) meses, a contar de 05 de maio de
2004, pelo valor mensal de R$ 72.829,00 (setenta e dois mil, oitocentos e vinte e nove reais),
totalizando R$ 873.948,00 (oitocentos e setenta e três mil, novecentos e quarenta e oito reais)
pelo período de 12 meses. (folhas 08/12) O Termo Aditivo nº 01/2005 consigna prorrogação da
vigência contratual por mais 03 (três) meses a partir de 05/05/2005, assim como reajusta o valor
mensal de preço dos serviços, de conformidade com a Portaria SF nº 45/94 e acréscimo
contratual em 1,63945% (um inteiro e seiscentos e trinta e nove milésimos por cento) do objeto
contratual. (folhas 17 e 22/23) O Termo de Aditamento nº 03/2006 teve por objeto a prorrogação
da vigência do Contrato por mais doze meses, a partir de 05/05/2005 até 04/05/2006 e acréscimo
de serviços em 11,45% (onze inteiros, quarenta e cinco centésimos por cento), a partir de
27/01/2006, e de 11,50% (onze inteiros, cinquenta centésimos por cento), a partir de 03/02/2006.
(folhas 36/37) O Termo de Aditamento nº 04/CRSN prorrogou por mais 12 (doze) meses a
Avença, a contar de 05/05/2006. (folhas 48/49) A Coordenadoria IV concluiu no sentido da
regularidade do contrato e dos termos aditivos nºs 03/2006 e 04/2006, opinando, entretanto, ser
irregular o Termo de Aditamento nº 01/2005, em face do descumprimento do artigo 4º, parágrafo
2º, do Decreto Municipal nº 44.279/2003 (não realização de pesquisa prévia de preços –
anteriormente à prorrogação da vigência contratual) e da não publicação do extrato do Ajuste no
Diário Oficial da Cidade, infringindo o artigo 26 da Lei Municipal nº 13.278/2002. (folhas
71/78) Foi oficiada a Secretaria Municipal de Saúde e Intimados os Ordenadores das Despesas e
Signatários de todos os instrumentos analisados. Afirmaram, em síntese, que a questão referente
à realização da pesquisa de preços restou atendida quando realizada a renegociação de preços do
contrato ocorrida em março de 2005. Quanto à não publicação do Termo Aditivo na Imprensa
Oficial, asseverou que “a ocorrência de falhas nos procedimentos administrativos realizados pela
Subprefeitura será objeto de atenção por parte da Administração para que não mais ocorram”
(folhas 96/98). (folhas 65 e 96/98) Após o exame das justificativas apresentadas, a
Coordenadoria IV concluiu que “as explicações fornecidas nos levam a concluir que ficou
devidamente esclarecida a dúvida do item 1 (sobre a pesquisa de preços) e, quanto ao item 2
(ausência de comprovação de publicação do Termo Aditivo no Diário Oficial) em princípio, a
ação da Origem é adequada, devido a impossibilidade de qualquer outra atitude mediante o
tempo decorrido”. Assim, a Subsecretaria de Fiscalização e Controle reviu sua conclusão inicial,
passando a opinar pela regularidade de todos os instrumentos. (folhas 113/114) A Assessoria
Jurídica de Controle Externo aduziu que a realização da pesquisa de preços é requisito essencial
de validade da licitação e da contratação, não sendo possível a sua relevação, por afrontar o
ordenamento jurídico vigente. E que, igualmente, constitui “condição de eficácia dos contratos
administrativos a publicação resumida do instrumento, assim como de seus aditamentos, no
Diário Oficial”, consoante dispõe o artigo 61, parágrafo único, da Lei Federal nº 8.666/93.
Concluiu, dessa forma, pela irregularidade do Termo Aditivo 1/2005 e pela regularidade do
Contrato e dos Termos Aditivos 3 e 4 de 2006, sugerindo o acolhimento dos efeitos financeiros
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do Aditamento 1/2005, nos seguintes dizeres: “Como vemos, cumpre salientar alguns aspectos
que remanesceram do Termo de Aditamento nº 001/2005, as quais permitimo-nos discordar das
conclusões exaradas pela Equipe Técnica desta E. Corte, tanto no que diz respeito a ausência de
pesquisa prévia de preços para a prorrogação de contrato quanto à falta de publicação do extrato
do termo aditivo. Preliminarmente, a pesquisa prévia de preços é requisito essencial de validade
do processo licitatório e da contratação, traduzindo-se em eficaz aplicação dos recursos públicos
e pratica administrativa consubstanciada nos princípios da economicidade e da eficiência.
Vejamos a lição de Marçal Justen Filho, in ‘Comentários à Lei de Licitações e Contratos
Administrativos’, 8ª ed., 2001, pág. 158: ‘É pressuposto de validade das contratações que os
preços registrados sejam compatíveis com os praticados no mercado’ (grifos nossos). Denota-se
que a justificativa acostada às fls. 96/98 pelo então Ordenador de Despesas à época, não traz
elementos novos capazes de superar os apontamentos levantados pela Auditoria em relatório
colacionado às fls. 56/64, assim, no que diz respeito à ausência de pesquisa prévia de preços, tal
impropriedade não pode ser relevada por ferir essencialmente ordenamento jurídico vigente. Por
outro lado, torna-se evidente que a omissão de publicação do extrato constante do termo aditivo
nº 001/2005, impede a produção dos seus efeitos jurídicos, tornando o ato em si ineficaz, pois sua
publicação como bem alerta Hely Lopes Meirelles é ‘requisito de eficácia’. Tal entendimento
resulta do que dispõe o artigo 61, parágrafo único, da Lei Federal nº 8.666, ou seja, é condição de
eficácia dos contratos administrativos a publicação resumida do instrumento, assim como de seus
aditamentos, no Diário Oficial, o que terá de ocorrer em prazo não excedente de 20 dias contados
da data da assinatura. Denota-se que a falta de publicação macula o presente Termo Aditivo por
ferir as regras do princípio da publicidade, ou seja, condição essencial para a sua eficácia e para
que venha a produzir seus efeitos. Não obstante ao alegado, tendo em vista o elevado lapso
temporal decorrido desde a celebração do ajuste, permitimo-nos sugerir o acolhimento dos
efeitos financeiros do presente Termo Aditivo nº 001/2005, sem prejuízo de eventual penalização
dos responsáveis pelas impropriedades cometidas junto a Coordenadoria Regional de Saúde
Norte – CRS – NORTE – SMS por deficiência na instrução processual”. (folhas 117/121) A
Procuradoria da Fazenda Municipal, apropriando-se dos argumentos da Origem e do parecer
favorável da Auditoria, propugnou pelo acolhimento de todos os instrumentos analisados e, se
assim não fosse entendido sobre o Termo Aditivo 1/2005, requereu o reconhecimento dos efeitos
financeiros e patrimoniais dos atos praticados e o acolhimento dos demais instrumentos
contratuais em análise. (folhas 123/128) A Secretaria Geral acompanhou o pronunciamento da
Jurídica, propugnando pela regularidade do Contrato e dos Termos Aditivos 3 e 4 de 2006 e pela
irregularidade do Termo Aditivo nº 01/2005, nos seguintes termos: “No que diz respeito às
impropriedades constatadas no relatório de AUD, passo a analisá-las. Cumpre destacar que a
pesquisa prévia de preços para a prorrogação do contrato constitui referência indispensável para
a comprovação de vantagem ao bem público, ao passo que possibilita verificar, no mínimo, a
adequação dos preços ofertados e demonstra à boa e regular utilização dos recursos públicos.
Assim, a ausência dessa pesquisa impede o acolhimento do Termo de Aditamento nº 001/2005,
pois se trata de elemento indispensável. No tocante a falta de publicação do Termo de
Aditamento, descumprindo o artigo 26 da Lei Municipal nº 13.278/2002, entendo que este vício
caracteriza infringência a uma formalidade essencial, fundada no princípio da publicidade,
portanto macula o ato praticado. Vale aqui transcrever, doutrina de José dos Santos Carvalho
Filho sobre a finalidade da publicidade: ‘Os atos da Administração devem merecer a mais ampla
divulgação possível entre os administrados, e isso porque constitui fundamento do princípio
propiciar-lhes a possibilidade de controlar a legitimidade da conduta dos agentes administrativos.
Só com a transparência dessa conduta é que poderão os indivíduos aquilatar a legalidade ou não
dos atos e o grau de eficiência de que se revestem. É para observar esse princípio que os atos
administrativos são publicados em órgãos de imprensa’. (in Manual de Direito Administrativo –
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21ª edição – Lumen Juris – RJ – 2009. p. 24). Nessa senda, evidencia-se que o procedimento
adotado, além de transgredir dispositivo legal, feriu os princípios constitucionais da legalidade e
da publicidade. Assim, conforme o acima exposto e considerando o tempo decorrido, opino pela
aceitação dos efeitos financeiros produzidos, sem embargo das determinações que a seu elevado
critério, forem julgadas cabíveis”. (folhas 130/133) É o relatório. Voto: TC 1.627/07-09: análise
do contrato nº 10/SMSP/SPP/2004 e dos termos aditivos nº 01/2005, 03/CRSN.G/2006 e
04/CRSN.G/2006, celebrados entre a Subprefeitura de Pirituba – Coordenadoria de Saúde e EPS
– Empresa Paulista de Serviços S/A, tendo por objeto a prestação de serviços de limpeza,
conservação, jardinagem e congêneres nas dependências das Unidades de Saúde da Subprefeitura
de Pirituba. Os pronunciamentos foram unânimes quanto à regularidade do Contrato nº 10/2004 e
dos Termos Aditivos nºs 03 e 04 de 2006. Com relação ao Termo Aditivo nº 1/2005 a
Subsecretaria de Fiscalização apontou, inicialmente, as seguintes irregularidades: 1) falta de
pesquisa prévia de preços; e 2) ausência de publicação do Termo no Diário Oficial. Após o
exame dos documentos e esclarecimentos apresentados, a Assessoria Jurídica de Controle
Externo e a Secretaria Geral entenderam que permaneceram as irregularidades. A Assessoria
Jurídica ponderou: “Denota-se que a falta de publicação macula o presente Termo Aditivo por
ferir as regras do princípio da publicidade, ou seja, condição essencial para a sua eficácia e para
que venha a produzir seus efeitos”. A Secretaria Geral acrescentou: “a ausência da pesquisa de
preços impede o acolhimento do Termo de Aditamento nº 001/2005, pois se trata de elemento
indispensável. No tocante a falta de publicação do Termo de Aditamento, descumprindo o artigo
26 da Lei Municipal nº 13.278/2002 entendo que este vício caracteriza infringência a uma
formalidade essencial, fundada no princípio da publicidade, portanto macula o ato praticado”.
Diante do exposto e com amparo nas manifestações da Coordenadoria IV, da Assessoria Jurídica
de Controle Externo, da Procuradoria da Fazenda Municipal e da Secretaria Geral, cujos
fundamentos adoto como razões de decidir, JULGO REGULARES o CONTRATO nº 010/2004
e os TERMOS ADITIVOS nºs 03 e 04 de 2006. Lastreado nos mesmos pareceres, JULGO
IRREGULAR o TERMO ADITIVO nº 01/2005, aceitando, contudo, os seus efeitos financeiros,
em razão da não comprovação de prejuízo ao erário nos autos, bem como em atenção à proposta
da Assessoria Jurídica de Controle Externo, que destacou: “tendo em vista o elevado lapso
temporal decorrido desde a celebração do ajuste, permitimo-nos sugerir o acolhimento dos
efeitos financeiros do Termo Aditivo nº 01/2005”. No mesmo sentido, a Secretaria Geral
ponderou: “considerando o tempo decorrido, opino pela aceitação dos efeitos financeiros
produzidos”. Cumpridas as formalidades legais, ARQUIVEM-SE os autos. Declaração de voto
apresentada pelo Conselheiro João Antonio: Cuidam os autos de análise de Contrato nº
010/SMS/SPP/2004 e dos Termos de Aditamentos 001/2005, 003/2006 e 004/2006, firmados
entre a Coordenadoria Regional de Saúde Norte – CRS Norte/ SMS – Secretaria Municipal da
Saúde e a empresa EPS – Empresa Paulista de Serviços S.A. A Auditoria conclui, ao final, após
os esclarecimentos da Origem, pela regularidade do Contrato nº 010/SMS/SPP/2004 e dos
Termos de Aditamentos 001/2005, 003/2006 e 004/2006. Em que pese a AJCE – Assessoria
Jurídica de Controle Externo e a SG – Secretaria Geral opinarem pela irregularidade do Termo
de Aditamento 001/2005 face não ter ficado evidenciado nos autos pesquisa prévia de preços
para a prorrogação do Contrato, contrariando o inciso II do artigo 4º do Decreto 44.279/2003,
concordo com o posicionamento exarado pela Auditoria desta Corte de que os esclarecimentos
da Origem supriram a irregularidade inicialmente apontada com a juntada dos documentos às
folhas 99 a 108 nos autos em tela, comprovando a pesquisa prévia, realizada no período da
renegociação de preços do Contrato em pauta, ocorrida em 23/03/2005. Face à ausência de
publicação, acolho as justificativas da Origem de que não houve dolo ou má-fé, tampouco
prejuízo ao Erário, relevando o respectivo vício formal. Nesse sentido julgo REGULAR o
Contrato 010/SMS/SPP/2004 e os Termos de Aditamentos 001/2005, 003/2006 e 004/2006. É
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como voto, Senhor Presidente. Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio –
Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Substituto
Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 2 de julho de 2014.
a) Roberto Braguim – Vice-Presidente no exercício da Presidência; a) Edson Simões – Relator.”
7) TC 2.349.08-16 – Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras – SMSP e Sanit
Engenharia e Serviços Ltda. – Acompanhamento – Execução Contábil/Financeira referente ao
Contrato 126/SMSP/Cogel/2002 (R$ 2.057.604,47), cujo objeto é a prestação de serviços de
manutenção do sistema de microdrenagem do Município, compreendendo os serviços de limpeza
para recuperação da capacidade de captação e escoamento das precipitações pluviais e
conservação continuada em condições satisfatórias da extensão total de conjuntos de captação
(bocas de lobo, ramais e poços de visitas) e escoamento (galerias), cadastramento das instalações
e inspeção em circuito fechado de televisão dos pontos de enchentes com problemas recorrentes
de obstruções e alagamentos, armazenamento das informações e implantação e operação de
controle gerencial das atividades – Agrupamento XX – Subprefeitura Lapa, conforme
determinado no V. Acórdão de 21/11/2007, proferido no Processo TC 3.582.03-01. “o
Conselheiro Maurício Faria observou que o Contrato 126/SMSP/COGEL/2002 e o Termo
Aditivo nº 01 foram julgados regulares pelo Pleno deste Tribunal nos autos do processo TC
3.582.03-01 e que, neste mesmo processo, são analisados os Termos Aditivos nºs 02 a 08, ainda
não levados a julgamento. Como a análise da execução contábil-financeira ora em apreciação
compreende o período de vigência desses Termos Aditivos, Sua Excelência propôs o
sobrestamento do julgamento deste processo até a deliberação do Pleno quanto ao exame formal
dos aditamentos. Ainda, o Conselheiro Edson Simões – Relator, concordando com a proposta do
Conselheiro Maurício Faria, requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso IV,
do Regimento Interno desta Corte, a retirada de pauta do processo epigrafado, o que foi
deferido.” (Certidão) 8) TC 3.202.05-09 – Secretaria Municipal de Educação – SME e Albatroz
Segurança e Vigilância Ltda. – Tomada de Preços 08/SME/2004 – Contrato 081/SME/2004 R$
812.217,60 e TA 38/SME/2005 (red. de R$ 3.991,23 – desconto de 2% sobre o valor global do
contrato) – Contratação de empresa especializada para prestação de serviços de segurança e
vigilância patrimonial para os prédios da Secretaria e do Conselho Municipal de Educação
ACÓRDÃO: “Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro
Edson Simões. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à
unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em julgar irregular a Tomada
de Preços 08/SME/2004, pela infringência ao artigo 23, inciso II, letra "c", da Lei Federal
8.666/93, e irregulares o Contrato 081/SME/2004 e o Termo de Aditamento 38/SME/2005, por
acessoriedade, uma vez que a publicação do Contrato e do Termo Aditivo, ainda que realizada a
destempo, cumpriu a sua finalidade legal e constitucional. Acordam, ainda, à unanimidade, em
acolher os efeitos financeiros dos ajustes, por ausência de comprovação de prejuízo ao erário nos
autos. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar que, cumpridas as formalidades legais,
arquivem-se estes autos. Relatório: Cuida o presente da análise e julgamento do procedimento
licitatório na modalidade de Tomada de Preços nº 08/SME/2004, do Contrato nº 081/SME/2004
e do Termo de Aditamento nº 38/SME/2005 firmados entre a Secretaria Municipal de Educação
e a empresa Albatroz – Segurança e Vigilância Ltda., tendo por objeto a prestação de serviços de
segurança e vigilância patrimonial para os prédios da Secretaria Municipal de Educação e do
Conselho Municipal de Educação, no valor de R$ 812.217,60 (oitocentos e doze mil, duzentos e
dezessete reais e sessenta centavos), com vigência para 12 (doze) meses. O Termo de
Aditamento nº 38/SME/2005 teve por escopo a renegociação de preços encetada pela
Administração Municipal com a Contratada, sendo acordada a redução de 2% (dois por cento) do
valor global do contrato, redução essa a ser efetuada por ocasião da aplicação do reajuste de
preços contratual, ou seja, a partir de março de 2005. (folhas 51/94, 156/169 e 183/184) A
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Subsecretaria de Fiscalização e Controle manifestou-se pela irregularidade do certame ante a
caracterização de infringência ao artigo 23, inciso II, letra "c" e parágrafo 5º da Lei Federal nº
8.666/93, devido à realização de procedimento na modalidade Tomada de Preços em vez de
Concorrência. Acrescentou que, em razão do vício de ilegalidade do procedimento seletivo, por
sucessão, restaram irregulares o Contrato e o Termo de Aditamento deste decorrentes. No tocante
aos citados instrumentos, ressaltou, ainda, a existência de infringência ao artigo 26 da Lei
Municipal nº 13.278/2002, pela ocorrência de intempestividade da publicação dos extratos dos
Ajustes no Diário Oficial da Cidade. (folhas 190/196) A Origem foi oficiada para apresentar
esclarecimentos e foram intimados para oferecimento de defesas os membros integrantes da
Comissão encarregada do julgamento da Tomada de Preços em análise, bem como os
Ordenadores da Despesa e Signatários dos Ajustes. (folhas 290/294, 302, 304, 311, 312, 392 e
393) A Origem justificou que as razões da intempestividade da publicação do Termo de Contrato
se deu, pois, "dia 21/04/05 (quinta-feira) feriado, com ponto facultativo no dia 22/04/05 (sexta-
feira), sendo que o Extrato foi enviado para a publicação no dia 25/04/05 (segunda-feira) e,
consequentemente, publicado no dia 26/04/05 (terça-feira)". E, também, que por se tratar de
início de ano letivo, para o volume de contratos em andamento, eram insuficientes os
funcionários disponíveis para dar cumprimento dos prazos no tempo legalmente fixado. (folha
201) Os membros integrantes da Comissão de Licitações esclareceram que "o equívoco apontado
pelos Órgãos Técnicos desta Corte quanto ao enquadramento da licitação, ao que se depreende
da análise do processo, ocorreu por ter sido considerado somente o valor da reserva para o
exercício de 2003, não tendo havido má-fé ou intenção de burlar a modalidade licitatória por
parte dos setores responsáveis quer pela fixação da referida modalidade, quer pela elaboração do
despacho autorizatório". E mais, que a falha não restringiu o número de participantes, uma vez
que, consoante prescreve o artigo 22, parágrafo 2º, da Lei nº 8.666/93, ficou facultada a
participação de empresas não detentoras de registro cadastral, desde que atendessem a todas as
condições para o cadastramento, até o terceiro dia antes da data do recebimento das propostas,
como ocorreu com a Contratada – Albatroz Ltda. A Secretaria Municipal de Saúde alegou que o
enquadramento equivocado do certame ocorreu por erro dos servidores responsáveis, mas isso
não foi motivado por dolo ou má-fé, nem causou prejuízo aos cofres públicos. E que o Termo
Aditivo nº 38/2005 foi autorizado por manifestação da Assessoria Jurídica, que não se apercebeu
da incorreção do enquadramento legal do certame. Aduziram ser insuficiente, à época, o número
de servidores nas áreas administrativas e contábeis da Pasta. E, também, que, ainda que a
destempo, a impropriedade registrada no Ajuste se reveste de caráter meramente formal, sendo
incapaz de afetar-lhe a essência. (folhas 306 a 310, 315 a 334, 335 a 354, 358 a 362, 363 a 387,
397 a 403) A Coordenadoria IV concluiu que as razões de defesa dos Interessados, assim como
as justificativas apresentadas pela Origem, não tiveram o condão de descaracterizar as
infringências legais apontadas, de modo que ratificou integralmente as conclusões de seu anterior
pronunciamento. (folhas 222/223) Por entender caracterizada a infringência atinente ao
equivocado enquadramento legal da licitação, a teor do disposto no artigo 23, inciso II, da Lei
Federal nº 8.666/93, reputou que a falha derivou da aprovação da minuta do Edital da Tomada de
Preços nº 08/04, por parte do Assessor Jurídico da Pasta da Educação, conforme ordena o artigo
38, inciso VI, da lei federal citada. (folhas 226/231, 232) A Coordenadoria II esclareceu não
haver localizado "no P.A. 2003-0.259.118-3 o parecer da Assessoria Jurídica aprovando a minuta
do edital, nos termos do inciso VI, parágrafo único, do artigo 38 da Lei Federal nº 8.666/93".
(folha 283) A Assessoria Jurídica de Controle Externo concluiu no sentido da irregularidade do
procedimento licitatório, assim como dos demais instrumentos, por sucessão, por serem atos
eivados de ilegalidade, pela inobservância do disposto no artigo 23, inciso II, letra "c", da Lei
Federal nº 8.666/93, que obriga a realização de Concorrência para compras e serviços acima de
R$ 650.000,00 (seiscentos e cinquenta mil reais). Em reforço à sua conclusão, trouxe à colação o
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entendimento doutrinário de Celso Antonio Bandeira de Mello acerca da interpretação do
princípio constitucional da legalidade, traduzido como sendo "o da completa submissão da
Administração às leis. Esta deve tão somente obedecê-las, cumpri-las, pô-las em prática. Daí que
a atividade de todos os seus agentes, desde o que lhe ocupa a cúspide, isto é, o Presidente da
República, até o mais modesto dos servidores, só pode ser a de dóceis, reverentes, obsequiosos
cumpridores das disposições gerais fixadas pelo Poder Legislativo, pois esta é a posição que lhes
compete no Direito Brasileiro". A Assessora Subchefe da Assessoria Jurídica propugnou pelo
reconhecimento dos efeitos jurídicos produzidos pelos atos praticados, ante as justificativas de
folhas 363/365 e documentos 13 a 18, nos seguintes dizeres: "Contudo, tendo em vista as
justificativas trazidas aos autos – notadamente as informações de fls. 363-365 e docs. 13 a 18 –,
entendo, s.m.j., que o procedimento licitatório poderá ter seus efeitos jurídicos reconhecidos,
legitimando-se, em consequência, o Contrato nº 081/SME/2004 e o Termo Aditivo
38/SME/2005, sem prejuízo das determinações que o Nobre Conselheiro Relator entender
pertinente". (folhas 407/414) A Procuradoria da Fazenda Municipal manifestou-se no sentido da
aprovação dos atos praticados, sob o fundamento de que as ilegalidades expostas pelos Órgãos
Técnicos não macularam os Ajustes, ou, na hipótese de assim superiormente não entendido, pelo
reconhecimento dos respectivos efeitos financeiros e patrimoniais, em respeito ao princípio da
segurança jurídica. (folhas 416/421) A Secretaria Geral concluiu no sentido da irregularidade dos
instrumentos em análise, propugnando pela aceitação dos efeitos financeiros produzidos, nos
seguintes termos: "Forçoso reconhecer que a impropriedade – atraso na publicação do ajuste no
DOC – de fato ocorreu. Entretanto, ainda que com atraso, verificada a ausência de publicação no
prazo legal, a Origem providenciou-a. Importante aqui, transcrever doutrina de Marçal Justen
Filho: 'O instrumento contratual somente produzirá efeitos, de regra, após publicado na imprensa
oficial. A ausência de publicação do extrato não é causa de sua invalidade. O defeito não afeta a
contratação. A publicação é condição para o contrato produzir efeitos. Na ausência ou no defeito
da publicação, a situação se regulariza com nova publicação' (grifos nossos) (in Comentários à
Lei de Licitações e Contratos Administrativos – 11ª edição – Dialética – SP – 2005. p. 528). A
publicação feita com atraso teve, assim, função sanatória do defeito, não podendo ser confundida
com o próprio defeito sanado. Acerca da escolha da modalidade licitatória, qual seja Tomada de
Preços, importante destacar que essa modalidade caracteriza-se por ser menos formal que a
Concorrência, destinando-se a contratações de vulto médio, até R$ 650.000,00, no caso em tela o
valor adjudicado foi de R$ 812.217,60, portanto a modalidade correta seria a Concorrência. A
principal característica da Tomada de Preços é o cadastro prévio de interessados, ou seja, só
participam do certame interessados previamente cadastrados. Vale salientar, que todos os
interessados que preencham os requisitos para cadastramento até o recebimento das propostas
podem participar do certame. Trago à baila ensinamento de José dos Santos Carvalho Filho:
'Ainda que o vulto do futuro contrato comporte a tomada de preços, pode o administrador optar
por realizar a concorrência. Mas a recíproca não é verdadeira, ou seja, não pode a concorrência
ser substituída pela tomada de preços. Isso significa que pode ser escolhida modalidade mais
formal do que seria a pertinente, mas nunca modalidade mais informal' (in Manual de Direito
Administrativo – 21ª edição – Lumen Juris – RJ – 2009. p. 264). Acerca do tema, o Plenário do
TCU já se manifestou no Acórdão nº 177/98, cujo relator foi o Ministro Marcos Vinicios
Rodrigues Vilaça: 'O TCU verificou enquadramento indevido em certame na modalidade de
Tomada de Preços, tendo em vista que, pelos limites então vigentes, deveria ter sido realizada
Concorrência Pública. Entre outros fatos gerou irregularidade e multa'. (Jorge Ulisses Jacoby
Fernandes, in Vade-Mécum de Licitações Contratos – 2ª edição – Ed. Fórum – BH – 2005. p.
340). Destarte, a opção equivocada da modalidade licitatória eleita pela Origem, constitui, de
fato, causa suficiente para invalidação do certame. Imperioso assinalar haver irregularidade do
contrato e do aditamento em tela, por decorrerem da Tomada de Preços nº 08/SME/2004
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considerada irregular pela Auditoria e por esta Secretaria Geral. Corroborando, transcrevo
entendimento de Marçal Justen Filho: 'O vício na licitação acarreta a invalidade de todos os atos
posteriores, inclusive do contrato administrativo (se chegou a ser pactuado) conforme dispõe o
art. 49, §2º' (ob. cit. p. 514). Por outro lado, não significa que os efeitos financeiros do contrato
não possam ser acolhidos, em atenção à boa-fé da contratada, com base no artigo 59, parágrafo
único, da Lei Federal 8.666/93: 'Art. 59. (...). Parágrafo único. A nulidade não exonera a
Administração do dever de indenizar o contratado pelo que este houver executado até a data em
que ela for declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados, contanto que não lhe
seja imputável, promovendo-se a responsabilidade de quem lhe deu causa'. No mesmo sentido:
'Realizados os serviços contratados, é devido o pagamento, independentemente da eventual
existência de ilegalidade decorrente da ausência de regular procedimento licitatório' (TRF/1ªR. 3ª
Turma. AC nº 01275716/DF. Processo nº 1993.01.275716. DJ 22 jan. 2002. p. 33). Assim sendo,
opino pela irregularidade dos instrumentos 'sub examine' e proponho a aceitação dos efeitos
financeiros produzidos, em respeito à segurança jurídica das relações, sem embargo das
determinações e/ou recomendações cabíveis tendentes a não repetição do fato". ( folhas 423/429)
É o relatório. Voto: TC 3.202/05-09: Tomada de Preços nº 08/SME/2004, do Contrato nº
081/SME/2004 e do Termo de Aditamento nº 38/SME/2005 firmados entre a Secretaria
Municipal de Educação e a empresa Albatroz – Segurança e Vigilância Ltda., tendo por objeto a
prestação de serviços de segurança e vigilância patrimonial para os prédios da Secretaria
Municipal de Educação e do Conselho Municipal de Educação. A Subsecretaria de Fiscalização e
Controle concluiu pela irregularidade da Licitação por infringência ao artigo 23, inciso II, da Lei
Federal 8.666/93, por enquadramento incorreto na modalidade Tomada de Preços, quando o
correto seria Concorrência. O Contrato e o Termo Aditivo seriam também irregulares, por
acessoriedade e devido à publicação extemporânea dos ajustes. Na mesma senda, a Assessoria
Jurídica ressaltou: "A Lei é clara e determina a realização de concorrência para a contratação de
serviços com valor superior a R$ 650.000,00 (seiscentos e cinquenta mil reais) o que não se
verifica no presente caso. Não pode, a Administração Pública, utilizar-se de modalidade
licitatória diversa daquela a que seu objeto encontra-se enquadrada. Sob o ponto de vista
jurídico, entendemos que as defesas apresentadas não trouxeram informações ou fatos novos
capazes de alterar os entendimentos antes explanados. Pelo exposto, permitimo-nos ratificar
nosso entendimento, opinando pela irregularidade do procedimento, bem como dos instrumentos
'sub examine', vez que eivados de vícios pela infringência ao artigo 23 da Lei Federal nº
8.666/93". A Secretaria Geral, por seu turno, ponderou: "Destarte, a opção equivocada da
modalidade licitatória eleita pela Origem, constitui, de fato, causa suficiente para invalidação do
certame. Imperioso assinalar haver irregularidade do contrato e do aditamento em tela, por
decorrerem da Tomada de Preços nº 08/SME/2004. Assim sendo, opino pela irregularidade dos
instrumentos 'sub examine'". Diante do exposto, com amparo nas manifestações da Subsecretaria
de Fiscalização e Controle, da Assessoria Jurídica de Controle Externo e da Secretaria Geral,
cujos fundamentos adoto como razões de decidir, JULGO IRREGULAR a TOMADA DE
PREÇOS nº 08/SME/2004, pela infringência ao artigo 23, inciso II, letra "c", da Lei Federal nº
8.666/93 e IRREGULARES o CONTRATO nº 081/SME/2004 e o TERMO DE ADITAMENTO
nº 038/SME/2005, por acessoriedade, uma vez que a publicação do Contrato e do Termo Aditivo,
ainda que realizada a destempo, cumpriu a sua finalidade legal e constitucional. Acolho os
efeitos financeiros dos Ajustes, por ausência de comprovação de prejuízo ao erário nos autos,
bem como em atenção à seguinte proposta da Assessoria Jurídica de Controle Externo: "o
procedimento licitatório poderá ter seus efeitos jurídicos reconhecidos, legitimando-se, em
consequência, o Contrato nº 081/SME/2004 e o Termo Aditivo 38/SME/2005". No mesmo
sentido, propôs a Secretaria Geral: "proponho a aceitação dos efeitos financeiros produzidos, em
respeito à segurança jurídica das relações". Cumpridas as formalidades legais, arquivem-se os
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autos. Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e
Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Substituto Guilherme Bueno de
Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 2 de julho de 2014. a) Roberto Braguim –
Vice-Presidente no exercício da Presidência; a) Edson Simões – Relator.” 9) TC 1.534.08-00 –
São Paulo Transporte S.A. – SPTrans e Construtora Queiroz Galvão S.A. – Concorrência
008/1997 – Contrato 2000/008 R$ 24.296.307,62 e TAs 01/2003 (red. de R$ 7.836.068,38 – nova
planilha de serviços e preços; inclusão de item de atualização dos preços com índice de 100,22%;
inclusão e alterações de reajuste, recursos e pagamentos, autorização de subcontratação de
detalhamento de projeto e assistência técnica à obra), 02/2004 (prorrogação de prazo), 03/2004
R$ 1.328.160,71 (prorrogação de prazo, acréscimo de 8,07% ao valor do TA 01 e garantia de 5%
do valor atualizado deste TA), 04/2004 (prorrogação de prazo) e Termo de Recebimento
Definitivo s/nº de 20/12/2006 – Execução de obras de readequação do Sistema Viário para
implantação do Corredor de Transporte Coletivo Rio Bonito – Trecho V, rua Laudelino Luz ao
terminal Santo Amaro e implantação da Estação de Transferência Vitor Manzini referente ao
Programa de Corredores e Terminais de Integração para a Cidade de São Paulo. “o Conselheiro
Edson Simões – Relator relatou ao Egrégio Plenário a matéria constante do citado processo.
Ademais, na fase de discussão, o Conselheiro João Antonio – Revisor solicitou vista dos autos, o
que foi deferido.” (Certidão) 10) TC 485.09-34 – Secretaria Municipal de Cultura – SMC e
Phobus Promoções e Produções Artísticas Ltda. – Pregão Presencial 09/2004 – Contrato 14/2004
R$ 1.686.300,00 – TAs 09/2005 R$ 1.349.040,00 (prorrogação de prazo) – 53/2005 R$
1.312.080,00 (prorrogação de prazo e redução do valor homem/hora) e 81/2005 (alteração de
cláusula, inclusão do item "c", a fim de alterar a cláusula 8.1 do contrato para constar que o preço
dos serviços será reajustado anualmente e transferência da representatividade do contrato da
Secretaria Municipal de Cultura para o titular da Secretaria Municipal de Educação) – Prestação
de serviços de operacionalização de equipamentos de som instalados nos CEUs (Tramita em
conjunto com os TCs 402.09-07 e 10.09-57). Após o relato da matéria, “o Conselheiro Edson
Simões – Relator julgou irregulares o Pregão Presencial 09/2004, o Contrato 14/2004, os Termos
de Aditamento 09/2005, 53/2005 e 81/2005, assim como deixou de aceitar os efeitos financeiros
dos ajustes, por adotarem preço da hora trabalhada não justificado, situado bem acima do valor
fixado nas contratações subsequentes, que tiveram preços consideravelmente inferiores, em
ofensa aos princípios da moralidade e da economicidade, além de o Contrato 14/2004 prever o
pagamento de horas mínimas, ainda que efetivamente não trabalhadas, afrontando igualmente a
esses princípios. Sua Excelência determinou, ainda, a expedição de ofício endereçado à
Secretaria Municipal de Cultura a fim de que adote as providências necessárias para eventual
responsabilização dos agentes públicos envolvidos. Sua Excelência determinou, também, o envio
de cópia do relatório e voto do Relator, bem como do Acórdão a ser proferido, para a
Procuradoria Geral do Município a fim de promover as medidas cabíveis para eventual
ressarcimento ao Erário. Afinal, Sua Excelência determinou que se oficie ao Ministério Público
Estadual, de sorte a tomar conhecimento da decisão a ser proferida, com remessa da cópia do seu
inteiro teor, em resposta à solicitação constante do TC 10.09-57, com o posterior arquivamento
dos autos. Ademais, o Conselheiro João Antonio – Revisor, nos termos da declaração de voto
apresentada, votou pela regularidade dos citados pregão presencial, contrato e termos aditivos.
Afinal, na fase de votação, o Conselheiro Maurício Faria solicitou vista dos autos, o que foi
deferido.” (Certidão) 11) TC 402.09-07 – Secretaria Municipal de Educação – SME e Phobus
Promoções e Produções Artísticas Ltda. – Contrato 84/SME/2005 R$ 1.002.846,60 – Prestação
de serviços de operacionalização e manutenção dos equipamentos de som instalados nos 21
CEUs (Tramita em conjunto com os TCs 485.09-34 e 10.09-57). Após o relato da matéria, “o
Conselheiro Edson Simões – Relator julgou irregular o Contrato 84/SME/2005, assim como
deixou de aceitar os efeitos financeiros do ajuste, por adotar preço da hora trabalhada não
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justificado, situado bem acima do valor fixado nas contratações subsequentes, que tiveram preços
consideravelmente inferiores, em ofensa aos princípios da moralidade e da economicidade.
Considerando já haver instauração, no âmbito da Secretaria Municipal de Educação, de uma
Comissão de Apuração Preliminar para averiguar eventuais responsabilidades, Sua Excelência
determinou, ainda, que seja encaminhada a este Tribunal de Contas a conclusão alcançada pela
referida Comissão. Sua Excelência determinou, também, o envio de cópia do relatório e voto do
Relator, bem como do Acórdão a ser proferido, para a Procuradoria Geral do Município a fim de
acompanhar os trabalhos da aludida Comissão de Apuração Preliminar e promover as medidas
cabíveis para eventual ressarcimento ao Erário. Afinal, Sua Excelência determinou que se oficie
ao Ministério Público Estadual, de sorte a tomar conhecimento da decisão a ser proferida, com
remessa da cópia do seu inteiro teor, em resposta à solicitação constante do TC 10.09-57, com o
posterior arquivamento dos autos. Ademais, o Conselheiro João Antonio – Revisor, nos termos
da declaração de voto apresentada, votou pela regularidade do citado contrato. Afinal, na fase de
votação, o Conselheiro Maurício Faria solicitou vista dos autos, o que foi deferido.” (Certidão)
12) TC 10.09-57 – Ministério Público do Estado de São Paulo – Petição – Solicita informações
sobre processos referentes aos Contratos 14/2004 (R$ 1.686.300,00 e 84/2004 R$ 1.002.846,60),
cujos objetos são, respectivamente, a prestação de serviços de operacionalização de
equipamentos de som instalados nos CEUs e a prestação de serviços de operacionalização e
manutenção dos equipamentos de som instalados nos 21 CEUs pela Secretaria Municipal de
Educação – SME e Phobus Promoções e Produções Artísticas Ltda. (Tramita em conjunto com
os TCs 485.09-34 e 402.09-07). Após o relato da matéria, o Conselheiro Edson Simões – Relator
conheceu da solicitação e determinou que se oficie ao Ministério Público Estadual, de sorte a
tomar conhecimento da decisão a ser proferida nos TCs 485.09-34 e 402.09-07, com remessa da
cópia do seu inteiro teor, em resposta à solicitação constante nestes autos, a ser arquivado após a
expedição desses ofícios. Ademais, o Conselheiro João Antonio – Revisor, nos termos da
declaração de voto apresentada, acompanhou o Conselheiro Edson Simões – Relator. Afinal, na
fase de votação, o Conselheiro Maurício Faria solicitou vista dos autos, o que foi deferido.”
(Certidão) 13) TC 3.603.05-41 – Secretaria Municipal de Educação – SME e São Paulo
Turismo S.A. – SPTuris – Contrato 36/SME/2005 R$ 7.250.132,67 – Serviços de planejamento e
infraestrutura do Projeto "Recreio nas Férias" – julho/2005 ACÓRDÃO: “Vistos, relatados e
discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Edson Simões. Acordam os
Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, por maioria, pelos votos dos
Conselheiros Domingos Dissei, nos termos de sua declaração de voto apresentada, e João
Antonio – Revisor, que apresentou declaração de voto para modificar seu voto com fundamento
no parágrafo único do artigo 174 do Regimento Interno desta Corte, em julgar regular o Contrato
36/SME/2005, relevando as falhas formais apontadas, tendo o Conselheiro Maurício Faria,
consoante voto apresentado em separado, o feito em caráter excepcional. Vencido o Conselheiro
Edson Simões – Relator, que julgou irregular o referido contrato. Acordam, ainda, à
unanimidade, em acolher os efeitos financeiros do ajuste. Acordam, afinal, à unanimidade, em
determinar que, cumpridas as formalidades legais, arquivem-se estes autos. Relatório: Cuida-se
da análise do contrato nº 36/SME/2005, firmado com dispensa de licitação com amparo no artigo
24, inciso VIII, da Lei Federal nº 8.666/93, entre a Secretaria Municipal de Educação e a São
Paulo Turismo S/A, por pertencer a Contratada à Administração Direta do Município de São
Paulo e possuir, dentre seus objetivos sociais, a possibilidade do desenvolvimento de projetos
que coincidem com aquele da contratação. O objeto do Ajuste consiste na prestação dos serviços
especializados, necessários à execução dos eventos atinentes ao Projeto "Recreio nas Férias",
realizado nas férias escolares, no período de 1º a 31 de julho de 2005, no Polo Cultural e
Esportivo "Grande Otelo" e, no período de 11 a 22 de julho de 2005, em outras unidades
educacionais, incluindo-se o fornecimento de materiais, serviços, infraestrutura e locação de
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área, necessários à execução adequada dos serviços, no valor de R$ 7.250.132,67 (sete milhões,
duzentos e cinquenta mil, cento e trinta e dois reais e sessenta e sete centavos), pelo prazo de 30
dias. (1 – folhas 72/91) A Subsecretaria de Fiscalização e Controle considerou irregular a Avença
em razão do seguinte: a - infringência ao artigo 55, inciso VII, da Lei Federal nº 8.666/93, em
razão da não consignação, de forma expressa e clara, das penalidades cabíveis em hipóteses de
inexecução insatisfatória ou mesmo de inexecução do Contrato; b - desobediência ao artigo 195,
parágrafo 3º, da Constituição Federal e ao artigo 1º da Lei Municipal nº 11.184/92 – em face da
não apresentação da CND, à época da assinatura do Ajuste; c - não atendimento do disposto no
artigo 26 da Lei Municipal nº 13.278/2002 – em decorrência do atraso na publicação do Contrato
na imprensa oficial; d - desrespeito às Instruções nº 01/02 e à Resolução nº 05/02, em
decorrência do atraso no encaminhamento das informações do Ajuste, por meio do SERI. (2 –
folhas 95/98) A Assessoria Jurídica de Controle Externo pronunciou-se no sentido da
irregularidade do Ajuste, devido à ausência de certidão comprobatória de regularidade da
Contratada perante a Previdência Social, bem como a não consignação das penalidades cabíveis
nas hipóteses de infringência ou de inadimplemento do Contrato, nos seguintes termos: "Em
relação à falta de validade da Certidão Positiva de Débito com Efeitos de Negativa de
Regularidade do FGTS à época da prorrogação do Contrato, infringindo o artigo 195, § 3° da
CF/88 e o artigo 1° da Lei Municipal n° 11.184/92, trata-se de determinação legal, ou mais,
constitucional que define, clara e precisamente, a necessidade da regularidade com a seguridade
social como forma de validar o ato administrativo, razão pela qual ao administrador só resta uma
interpretação correta da lei, qual seja, a proibição de contratar com quem não apresenta
regularidade fiscal. Portanto, a ausência de comprovação de regularidade fiscal, contamina o
ajuste ora examinado. Sobre a constatação de que o contrato não fixou os valores das multas, em
descumprimento aos termos do inciso VII do art. 55 da Lei nº 8.666/93, tal como apontado pela
Coordenadoria IV, embora no entendimento da Origem: 'Com referência às penalidades cabíveis
foi citado o artigo 87 do referido diploma legal, que se refere às Sanções Administrativas –
Cláusula Nona – Das Penalidades e Rescisão (fl. 113) que consideramos como penalidades
cabíveis, muito embora não tenhamos estipulado os valores das multas, conforme determina o
inciso VII do artigo 55 da já referida Lei;', pensamos que o artigo 87, dispõe genericamente sobre
as sanções na hipótese de inadimplemento, o que certamente, dificultaria a aplicação de qualquer
das sanções elencadas no dispositivo legal, já que a Origem limitou-se apenas a citá-lo, sem
especificar o que caracterizaria infração e sua eventual consequência. Pelo exposto, as
irregularidades apontadas pela Coordenadoria IV, reconhecidas pela Origem, especificamente a
não apresentação do CND válida à época da lavratura do ajuste e a não consignação no presente
ajuste das penalidades cabíveis em caso de inexecução do Contrato n° 36/SME/2005, impedem o
seu acolhimento, salvo melhor juízo". (3 – folhas 108/114) Devidamente intimadas, a Secretaria
Municipal de Educação e a São Paulo Turismo apresentaram Justificativas e Defesa. (4 – folhas
102/104 e 118/119) A Subsecretaria de Fiscalização e Controle, em razão dos elementos de
instrução acrescidos, ratificou os termos de seu anterior pronunciamento no sentido da
irregularidade do Ajuste, pois argumentou que, em relação à Certidão Negativa de Débitos
perante a Previdência Social – CND (folha 135 dos autos), a Contratada simplesmente noticia
haver solicitado ao Instituto Nacional da Previdência e Seguridade Social o parcelamento de
alguns de seus débitos, contudo, não esclarece ou atesta o deferimento do pedido pleiteado, nem
sequer que a SPTURIS não possua outros débitos perante o aludido Órgão Federal. Ratificou,
quanto às demais irregularidades apontadas, integralmente, os termos de seu anterior
pronunciamento. (5 – folhas 160/162) A Procuradoria da Fazenda Municipal propugnou no
sentido do acolhimento do Contrato ou, ao menos, pelo reconhecimento dos efeitos financeiros
produzidos, argumentando que, apesar da ausência da comprovação da regularidade fiscal da
Contratada, "impõe-se a necessidade de serem ponderados os princípios gerais de Direito e o
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interesse público envolvido, sopesando-se, os princípios constitucionais aplicáveis à espécie, em
especial o da supremacia do interesse público sobre o privado, da segurança jurídica, da
proporcionalidade, da razoabilidade e da eficiência, especialmente porque as entidades
contratantes pertencem à mesma esfera de Poder, não se vislumbrando dano ou prejuízo ao erário
no presente ajuste". (6 – folhas 164/168) A Secretaria Geral manifestou-se pela irregularidade do
Contrato por entender que, além da desobediência aos dispositivos legais apontados pela
Auditoria, o Ajuste não se enquadrava nos objetivos sociais da Contratada. Argumentou,
também, ser insuficiente, como constou do Ajuste, a simples menção de que em matéria de
penalidades se aplicava o disposto no artigo 87 da Lei Federal nº 8.666/93, pois a teor do
disposto no artigo 40, inciso III, combinado com o inciso VII do artigo 55 da aludida lei, é
obrigatória a expressa menção de cada uma das penalidades passíveis de ocorrência e de seus
respectivos valores. Salientou afrontar a Constituição Federal (artigo 195, parágrafo 3º) e a Lei
Municipal nº 11.184/92 – a não apresentação da Certidão Negativa de Débitos perante a
Previdência Social, à época da lavratura do Contrato. Reputou, entretanto, releváveis as falhas de
caráter formal apontadas, como a extemporaneidade da publicação no Diário Oficial da Cidade
do extrato do Ajuste e do encaminhamento das informações a este Tribunal, por meio do SERI.
Íntegra do parecer da Secretaria Geral: "A primeira questão a ser analisada, embora não abordada
em momento anterior nestes autos, diz respeito à possibilidade de contratação direta por dispensa
de licitação, com fundamento no art. 24, VIII, da Lei nº 8.666/93. O artigo citado dispõe: 'Art.
24. É dispensável a licitação: VIII – para a aquisição, por pessoa jurídica de direito público
interno, de bens produzidos ou serviços prestados por órgão ou entidade que integre a
Administração Pública e que tenha sido criado para esse fim específico em data anterior à
vigência desta Lei, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado'
(grifos nossos). Em primeiro lugar, penso que o Estatuto Social da São Paulo Turismo S.A.
deveria ter sido juntado aos autos, a fim de verificar se o objeto do Termo de Contrato, ora
examinado, se adequaria às finalidades para as quais a SPTuris foi criada. Embora isso não tenha
ocorrido, em pesquisa própria, tratei de consultar o objeto do Estatuto Social referido e constatei
que lá se insere 'o apoio ou patrocínio de projetos de interesse social, turístico ou cultural' que é
exatamente o objeto do 'Projeto Recreio nas Férias', ora examinado. Mas, isto não basta para
autorizar a dispensa de licitação com fulcro no art. 24, VIII, da Lei nº 8.666/93. São necessários
o preenchimento de dois requisitos: a) que a entidade a ser contratada tenha sido criada com o
fim específico de fornecer serviços para a Administração Pública e b) que ela atue com
exclusividade para a Administração Pública. É sabido que a SPTuris é sociedade de economia
mista que ora presta serviços ao Poder Público e, outras vezes, desenvolve atividade reservada à
iniciativa privada. No caso em tela, os serviços do 'Projeto Recreio nas Férias', nos quais se
incluem o fornecimento de materiais (tais como camisetas, faixas em lona, brinquedos),
transporte, serviço médico, alimentação, entre outros (cláusula 1.1.1 e Anexos), ambos do Termo
de Ajuste – fls. 73 e 81/91) são tipicamente serviços prestados também pela iniciativa privada.
Sendo assim, penso que, quando a Origem contratou a SPTuris, o fez observando os regramentos
que regem a iniciativa privada, dentre os quais, os princípios da livre iniciativa, da livre
concorrência e da competitividade e, dessa forma, a SPTuris 'não foi criada para o fim específico'
de prestar tais serviços à Origem, não se enquadrando, pois, no dispositivo do inciso VIII, do art.
24, da Lei de Licitações. Reforça o meu entendimento, a lição de Marçal Justen Filho: 'Vedação
à contratação direta de empresas atuantes no mercado: isso significa, em primeiro lugar,
que não podem ser contratadas sem licitação as empresas estatais que atuam no mercado.
Toda entidade estatal que prestar serviços públicos ou comercializar bens atuando em
competição com outras empresas privadas não poderá beneficiar-se de qualquer privilégio ou
vantagem. Empresa estatal, atuante na exploração de atividades econômicas sob regime de
competição com outros agentes privados, não pode ser investida no privilégio de
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contratação direta com a Administração Pública' (grifos nossos) ('Comentários à Lei de
Licitações e Contratos Administrativos'. 12ª ed. São Paulo: Dialética, 2008. p. 304). No mesmo
sentido é o posicionamento do Tribunal de Contas da União que, em julgamento ao Proc. nº
010.734/1999-6, Rel. Min. Raimundo Carreiro, assim decidiu: 'No tocante à audiência do ex-
Prefeito (...), ouvido acerca da contratação direta da empresa municipal CODEJIPA, com
fundamento no art. 24, VIII, da Lei 8.666/93, (...), cujo objetivo era a implantação de
eletrificação rural em Ji-Paraná, considero, em linha de consonância com a Unidade Técnica,
que suas razões de justificativa não devem ser acolhidas, uma vez que a CODEJIPA,
conforme a Lei Municipal nº 001/83, não foi criada com a finalidade específica de prestar
serviços de engenharia ou executar obras para a Administração Pública, não sendo,
portanto, aplicável a dispensa de licitação para contratá-la. A propósito, cumpre observar
que, conforme a jurisprudência deste Tribunal, é indevida a dispensa de licitação para
contratar sociedade de economia mista que desempenha atividade econômica, sujeita à
livre concorrência, pois essas entidades não devem possuir privilégios que não sejam
extensíveis às empresas da iniciativa privada (Acórdão 2399/2006, Plenário, 2203/2005 1ª
Câmara, entre outros)' (grifos nossos). O segundo requisito impõe que a SPTuris preste o serviço
com exclusividade para a SME. Sobre o tema, destaco, novamente, os ensinamentos de Marçal
Justen Filho: 'Necessidade de atuação exclusiva em favor da Administração Pública: apenas
podem ser atingidas pelo regime de contratação direta prevista no dispositivo comentado aquelas
empresas que prestam serviços ou fornecem bens exclusivamente em favor da Administração
Pública. A exploração empresarial mista, que envolva atividade tanto no mercado
institucional como naquele privado, conduz à exclusão da contratação direta fundada no
inc. VIII do art. 24' (grifos nossos) (Autor e obra citados, p. 304). Ora, como é sabido, a
SPTuris não presta serviços exclusivamente à Administração Pública. Ela também atua na
iniciativa privada, sob as regras da competitividade, com outras empresas. Do exposto, considero
que não seria possível a contratação direta da SPTuris com dispensa de licitação, fundamentada
no art. 24, VIII, da Lei nº 8.666/93 restando, pois, prejudicada a análise das irregularidades
apontadas pelos órgãos técnico e jurídico desta Casa. Entretanto, caso Vossa Excelência entenda
que está caracterizada a contratação direta com dispensa de licitação, com fulcro no art. 24, VIII,
da Lei de Licitações, passo a me manifestar sobre cada uma das irregularidades apontadas pela
Secretaria de Fiscalização e Controle e Assessoria Jurídica de Controle Externo. No que tange ao
atraso no envio das informações ao sistema SERI, considero que o mesmo possa ser relevado,
pois caracteriza-se como falha formal e, pois, como vício sanável, até porque o interesse público
foi devidamente atendido com a prestação do serviço pela contratada, sem que tenha havido
qualquer prejuízo ao Erário. O mesmo argumento é válido para relevar a falha formal da
publicação extemporânea do ajuste no Diário Oficial. É que, neste caso, o objetivo maior, que é
dar publicidade aos atos praticados pela Administração Pública, foi alcançado. Quanto a esta
matéria trago, inclusive, precedentes deste E. Tribunal encontrados no TC nº 623.04-61, TC nº
624.04-24 e TC nº 625.04-97 (estes três em voto englobado) e, ainda, TC nº 572.04-22 e TC nº
622.04-70. Em relação às penalidades cabíveis à espécie, pondero não ser suficiente a mera
citação ao art. 87 da Lei de Licitações. Estando sujeita ao princípio constitucional da legalidade,
segundo o qual a SME só poderá fazer o que a lei autorizar, deveria ter elaborado o contrato,
quanto a este assunto, de acordo com o disposto no art. 40, III e art. 55, VII, da Lei nº 8.666/93.
Assim, de acordo com o art. 40, III, o contrato deveria conter obrigatoriamente 'as sanções para o
caso de inadimplemento'. Ainda, a observância do art. 55, VII, traz como cláusula necessária a
todo o contrato, 'os direitos e as responsabilidades das partes, as penalidades cabíveis e os
valores das multas'. Como profere Marçal Justen Filho, 'o sancionamento deverá ser objeto de
disciplina compatível com os princípios jurídicos cabíveis. Significa ser insuficiente a mera
repetição das palavras da Lei nº 8.666. É imperioso detalhar os pressupostos que caracterizam a
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infração e a extensão precisa da punição cominada' (autor e obra citados, p. 505). E isto ocorre
porque o contrato é um acordo bilateral, que prevê direitos e deveres para ambas as partes.
Alguns destes deveres decorrem das penalidades previstas pelo não cumprimento do pactuado.
Dessa forma, entendo que não basta a mera citação do art. 87, da Lei nº 8.666/93 para tornar
regular o contrato. Por fim, no que concerne à última irregularidade apontada, isto é, a não
apresentação da CND à época da lavratura do ajuste, considero não serem suficientes as
alegações da Origem de que foi apresentada Certidão Positiva com Efeitos de Negativa 'que, por
um lapso, não correspondia à data de validade do contrato' (fls. 102). Da mesma forma, entendo,
em consonância com a SFC, que carece de eficácia o documento acostado às fls. 135, pois ele só
traz a notícia de que a SPTuris protocolou Pedido de Parcelamento-PP sobre os débitos de
salários dos anos de 2000 e 2001, conforme lá especificado. Não é possível saber se o
Parcelamento foi ou não deferido e se não existem outros débitos previdenciários. Quanto a este
tópico, prevalece o disposto no art. 195, § 3º, da CF/88, segundo o qual a Administração Pública
não pode contratar com pessoa jurídica que esteja em débito com o sistema da seguridade social.
E o que se percebe dos autos é que a Certidão Positiva com Efeitos de Negativa (fls. 58) teve
validade até 03/01/2005. Além disso, o 'print' da Previdência Social (fls. 57) refere-se somente
até a data de 03/01/2005, dela excluindo os anos de 2000 e 2001, sobre os quais consta o Pedido
de Parcelamento. Em suma, a SPTuris é pessoa jurídica em débito com a Seguridade Social e,
dessa forma, descumpre a determinação constitucional do art. 195, § 3º. Entendo, pois, ser
insanável tal irregularidade. Diante de todo o exposto, entendo que o Termo de Contrato nº
36/SME/2005 não merece ser acolhido, por não se enquadrar na hipótese permissiva de
contratação direta por dispensa de licitação, do art. 24, VIII, da Lei nº 8.666/93, em razão do não
preenchimento dos pressupostos concernentes a ter sido a SPTuris criada especificamente para
prestar serviços à Administração Pública (SME) e a não atuar com exclusividade para ela.
Entretanto, caso Vossa Excelência entenda cabível a contratação direta por dispensa do art. 24,
VIII, opino pelo não acolhimento do contrato, tendo em vista a não previsão de penalidades
cabíveis e a ausência da apresentação da CND válida para o período. Sugiro, outrossim, que as
irregularidades quanto à falha no envio das informações ao SERI e a publicação extemporânea
do ajuste, no Diário Oficial, sejam relevadas, posto que meramente formais. Em face da
gravidade das irregularidades analisadas, quer as decorrentes da inapropriada escolha pela
contratação direta com dispensa do art. 24, VIII, da Lei nº 8.666/93, quer pela não previsão de
penalidade e não apresentação de CND válida, entendo que os efeitos financeiros não merecem
ser acolhidos". (7 – folhas 170/181) Uma vez anexados aos autos os Estatutos Sociais da
Contratada – folhas 182/195, retornaram os autos aos Órgãos Técnicos. A Assessoria Jurídica de
Controle Externo entendeu ser a SPTURIS entidade apta à prestação dos serviços de
planejamento e de infraestrutura do Projeto "Recreio nas Férias", uma vez que constam do artigo
4º, letras "b", "c" e "i", de seus Estatutos Sociais previsão para o desenvolvimento dos serviços
ora contratados. Reiterou, quanto ao mais, os termos do pronunciamento exarado às folhas
152/156, nos seguintes dizeres: "A nova argumentação trazida aos autos pela Secretaria Geral se
direciona à impossibilidade de contratação direta por dispensa de licitação, com fundamento no
art. 24, VIII da Lei Federal n° 8.666/93, pois, para tal, exigir-se-ia outros dois requisitos não
preenchidos pela SPTuris: que a entidade a ser contratada tenha sido criada com o fim específico
de fornecer serviços para a Administração Pública e que ela atue com exclusividade para a
Administração Pública. A instrução dos autos com o Estatuto Social da empresa, juntados ao
processo às fls. 182/195, traz o artigo 4º que, sobre o objeto social da sociedade, letras 'b', 'c' e 'i'
do dispositivo, prevê o seguinte: 'b) A produção, divulgação e organização de eventos de
qualquer espécie, realizados pela sociedade ou por terceiros; c) O fornecimento de infraestrutura,
contratações artísticas, serviços, materiais relacionados à produção e realização de eventos em
geral, organizados ou não pela sociedade; i) O apoio ou patrocínio de projetos de interesse social,
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turístico ou cultural'. Salvo outras interpretações, graças ao teor das atividades institucionais
descritas no objeto social da empresa, a SPTuris se encontra apta a prestar os serviços de
planejamento e infraestrutura do Projeto 'Recreio nas Férias', contratados pela Secretaria
Municipal de Educação. No tocante a esse aspecto, portanto, não vislumbro irregularidade no
instrumento analisado no presente processo. A outra questão trazida pela Secretaria Geral, que
merece ser analisada, é a de que a empresa é sociedade de economia mista que presta serviços à
Administração Pública sem exclusividade, isto é, também desenvolve atividades reservadas à
iniciativa privada. Ademais, os serviços do 'Projeto Recreio nas Férias' são tipicamente prestados
também pela iniciativa privada. Assim, argumenta SG, a contratação da SPTuris, observou os
regramentos que regem a iniciativa privada e, dessa forma, não se enquadra no dispositivo do
inciso VIII, do art. 24, da Lei de Licitações. Entretanto, nos permitimos trazer aos autos a decisão
deste Tribunal nos autos do TC nº 72-000.514.04-26, em que a contratação nestes mesmos
moldes, com a SPTuris, com fulcro no art. 24, VIII da Lei 8.666/93 foi acatada. Houve, é certo, a
aprovação em caráter de excepcionalidade, mas devido à infringência outra. Penso que na
hipótese de outro entendimento, a questão deve ser novamente submetida à manifestação da
Origem em nome dos princípios da ampla defesa e do contraditório, haja vista a analise do
contrato celebrado entre SME e a ANHEMBI Turismo, até o pronunciamento de SG, não ter
sofrido tal debate. Por agora e pelo exposto, da mesma forma que anteriormente, opino pela
irregularidade da contratação devido especificamente a não apresentação do CND válida à época
da lavratura do Ajuste e a não consignação das penalidades cabíveis em caso de inexecução do
Contrato n° 36/SME/2005". A Assessora Subchefe assim se manifestou: "Acompanho as
conclusões exaradas pela I. Assessora preopinante, no sentido da irregularidade da Contratação
devido a não apresentação de CND válida à época da lavratura do ajuste e a não consignação das
penalidades cabíveis perante a inexecução Contratual. No tocante ao questionamento apresentado
pelo Sr. Secretário Geral, entendo, s.m.j., que a Contratação 'in causa' atendeu os requisitos
previstos no inciso VIII do art. 24 da Lei n. 8666/93, e que a escolha da SPTuris foi
fundamentada em situação similar as já apreciadas por este Egrégio Tribunal de Contas,
notadamente no TC n 72.000.514.04-26". (8 – folhas 198/203) O Órgão Fazendário e a Secretaria
Geral ratificaram os pronunciamentos anteriormente exarados. (9 – folhas 205/206 e 208/209) É
o relatório. Voto: TC 3.603/05-41: análise do Contrato nº 36/SME/2005, firmado com dispensa
de licitação com amparo no artigo 24, inciso VIII, da Lei Federal nº 8.666/93, entre a Secretaria
Municipal de Educação e a São Paulo Turismo S/A, para prestação dos serviços especializados,
necessários à execução dos eventos atinentes ao Projeto "Recreio nas Férias", realizado nas férias
escolares, no período de 1º a 31 de julho de 2005, no Polo Cultural e Esportivo "Grande Otelo" e,
no período de 11 a 22 de julho de 2005, em outras unidades educacionais, incluindo-se o
fornecimento de materiais, serviços, infraestrutura e locação de área, necessários à execução
adequada dos serviços. Os posicionamentos da Subsecretaria de Fiscalização e Controle, da
Assessoria Jurídica de Controle Externo e da Secretaria Geral foram unânimes no sentido da
irregularidade do contrato diante da ausência da apresentação da Certidão negativa de débito
perante o sistema da seguridade social, infringindo o artigo 195, parágrafo 3º, da Constituição
Federal, combinado com o artigo 1º da Lei Municipal nº 11.184/92, bem como pela não
consignação, de forma expressa no Ajuste, de cada uma das possíveis penalidades passíveis de
ocorrência e de seus respectivos valores para o caso de inadimplemento ou inexecução contratual
em desobediência ao artigo 40, inciso III, combinado com o inciso VII do artigo 55 da Lei
Federal nº 8.666/93. Neste sentido opinou a Assessoria Jurídica: "da mesma forma que
anteriormente, opino pela irregularidade da contratação devido especificamente a não
apresentação do CND válida à época da lavratura do Ajuste e a não consignação das penalidades
cabíveis em caso de inexecução do Contrato n° 36/SME/2005". A Secretaria Geral, por seu
turno, acrescentou: "opino pelo não acolhimento do contrato, tendo em vista a não previsão de
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penalidades cabíveis e a ausência da apresentação da CND válida para o período". Diante do
exposto, com amparo nas manifestações da Subsecretaria de Fiscalização e Controle, da
Assessoria Jurídica de Controle Externo e da Secretaria Geral, cujos fundamentos adoto como
razões de decidir, JULGO IRREGULAR o Contrato nº 036/SME/2005. Todavia, aceito os efeitos
financeiros produzidos pelo ajuste, considerando o seguinte: 1) ausência de comprovação de
prejuízo ao erário nos autos; 2) o contrato já se encontra encerrado desde 31 de julho de 2005,
tendo o objeto sido entregue; 3) coerência com o posicionamento (por mim) adotado nos TCs
3.407-05-03, 4.237/05-28, 585/08-06, 3.933/03-84 e 4.287/03-87; e 4) o falecimento do
Ordenador da Despesa e Signatário do Contrato, José Aristodemo Pinotti. Cumpridas as
formalidades legais, ARQUIVEM-SE os autos. Declaração de voto apresentada pelo
Conselheiro João Antonio – Revisor: O objeto contratual encontra fundamento de validade no
inciso VIII do artigo 24 da Lei 8.666/93, uma vez que o Estatuto Social da SPTuris apresenta, em
seu artigo 4º, sobre o objeto social da sociedade, letras "b", "c" e "i" do dispositivo, o seguinte:
"b) A produção, divulgação e organização de eventos de qualquer espécie, realizados pela
sociedade ou por terceiros; c) O fornecimento de infraestrutura, contratações artísticas, serviços,
materiais relacionados à produção e realização de eventos em geral, organizados ou não pela
sociedade; i) O apoio ou patrocínio de projetos de interesse social, turístico ou cultural". Como
bem descrito pela Assessoria Jurídica de Controle Externo, graças ao teor das atividades
institucionais descritas no objeto social da empresa, a SPTuris se encontra apta a prestar os
serviços de planejamento e infraestrutura do Projeto "Recreio nas Férias", contratados pela
Secretaria Municipal de Educação. Quanto à CND (Certidão Negativa de Débitos) válida à época
da lavratura do Ajuste, como bem destacou a Procuradoria da Fazenda Municipal, tal
irregularidade foi sanada pela Origem, razão pela qual não surtiu nenhum efeito suficiente para
macular o ajuste. Quanto às demais irregularidades, todas são de natureza formal. Ante o
exposto, VOTO PELA REGULARIDADE do Contrato n.º 36/SME/2005. Voto em separado
proferido pelo Conselheiro Maurício Faria: Julgo regular o Contrato nº 36/SME/2005,
firmado entre a Secretaria Municipal de Educação e a São Paulo Turismo S/A, objetivando a
prestação de serviços necessários à execução dos eventos que compõem o Projeto "Recreio nas
Férias". Em relação à ausência de apresentação de CND válida a época do ajuste reitero as razões
por mim já expostas em julgamentos anteriores, relativas aos efeitos decorrentes da Lei nº
13.405/02, que autorizou o Executivo Municipal a incluir, no acordo de amortização de dívidas
para com o Instituto Nacional de Seguridade Social – INSS, as dívidas das sociedades de
economia mista municipais. Desta forma, considerando a correspondência enviada pela
contratada ao INSS, solicitando o parcelamento dos seus débitos (doc. fls. 135), entendo que a
irregularidade possa ser relevada, ainda que em caráter excepcional. A segunda questão, diz
respeito à infringência ao artigo 55 da Lei nº Federal nº 8.666/93, por não estarem consignadas
no ajuste as penalidades cabíveis em caso de inexecução do contrato. Nesse sentido, o regime
jurídico se impõe às bases da contratação, sendo que a definição das cláusulas sancionatórias se
incluem no rol de cláusulas essenciais de formatação do contrato administrativo. Não obstante, a
Administração Pública não deixa de deter a prerrogativa de aplicar as demais penalidades
previstas na Lei Federal nº 8.666/93, para as hipóteses de eventual inexecução total ou parcial do
contrato, mesmos nos casos em que o contrato não as tenha previsto expressamente. Posto isto,
relevo a irregularidade constatada, diante de seu caráter formal e da inexistência, nos autos, de
indícios de prejuízo ao Erário. Por fim, em relação ao questionamento levantado pela Secretaria
Geral, sobre a possibilidade de contratação direta, acompanho entendimento da Assessora
Subchefe de Controle Externo em razão da mesma atender aos requisitos previstos no inciso VIII
do art. 24 da Lei nº 8666/93, e, ainda, considerando que a escolha da SPTURIS foi fundamentada
em situação similar a outras já apreciadas por este Egrégio Tribunal de Contas. Diante de todo o
exposto, voto pela regularidade, em caráter excepcional, do contrato em exame. Participaram do
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julgamento os Conselheiros Edson Simões – Relator, João Antonio – Revisor e Maurício Faria.
Presente o Procurador Chefe da Fazenda Substituto Guilherme Bueno de Camargo. Plenário
Conselheiro Paulo Planet Buarque, 2 de julho de 2014. a) Roberto Braguim – Vice-Presidente no
exercício da Presidência; a) Domingos Dissei – Conselheiro prolator do voto da corrente
vencedora, designado para redigir o Acórdão, nos termos do § 7º do artigo 136 do Regimento
Interno desta Corte.” 14) TC 3.675.06-33 – Secretaria Municipal de Transportes – SMT –
Inspeção objetivando verificar a regularidade das apólices de seguros de responsabilidade civil
objetiva das empresas de transporte público em face de denúncia apresentada a esta Corte
(Tramita em conjunto com o TC 1.872.07-44) ACÓRDÃO: “Vistos, relatados e discutidos estes
autos, dos quais é Relator o Conselheiro Edson Simões. Acordam os Conselheiros do Tribunal de
Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do
Relator, em conhecer da inspeção realizada, para fins de registro, que atendeu ao seu escopo,
uma vez devidamente analisada a questão das irregularidades nas apólices de seguro de
responsabilidade civil objetiva das empresas de transporte público coletivo no Município de São
Paulo. Acordam, ainda, à unanimidade, considerando o dever legal e contratual do operador de
transporte de responder, integralmente, pelos danos a que deu causa, em determinar à São Paulo
Transporte S.A. – SPTrans, na condição de fiscal, conforme atribuição expressamente prevista no
artigo 29, II, da Lei Municipal 13.241/01 que: 1. sob pena de responsabilidade do agente público,
de imediato e com rigor, exija dos operadores inadimplentes a regularização das apólices de
seguros para os veículos da frota cadastrada, que eventualmente estejam sem cobertura
securitária, aplicando-se a multa contratual se descumprida a exigência, valendo-se dos meios
gerenciais e legais para que se cumpra a obrigação prevista no contrato; 2. proceda a uma ampla
avaliação das ações judiciais de indenização nas quais a SPTrans figura ou figurou no polo
passivo, tendo como nexo causal acidente ocorrido a partir de 2003, envolvendo os operadores de
serviços de transporte público coletivo, de modo a apurar se a São Paulo Transporte S.A.
denunciou à lide o responsável e a respectiva seguradora, ou, quando condenada, se providenciou
o devido ressarcimento ou por via administrativa, ou por ação regressiva, e qual o montante
pendente de reembolso por parte dos concessionários e permissionários. Acordam, também, à
unanimidade, em determinar à SPTrans que, no prazo de 60 (sessenta) dias, informe este
Tribunal de Contas sobre as medidas adotadas e respectivos resultados referentes aos itens
supracitados. Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar o encaminhamento de cópia do
inteiro teor do relatório e voto do Relator, bem como deste Acórdão, às seguintes autoridades e
órgãos: a) ao Ministério Público do Estado de São Paulo, para ciência, tendo em vista a
instauração do Inquérito Civil nº 767/06 (7ª PJ); b) ao Senhor Prefeito do Município de São
Paulo; c) à Câmara do Município de São Paulo; d) ao Vereador Senival Moura, para ciência; e) à
Secretaria Municipal de Transportes, na qualidade de signatária dos contratos de transporte
público em foco, para acompanhar e auxiliar a São Paulo Transporte S.A. no cumprimento das
determinações contidas neste Acórdão; f) à Secretaria Municipal dos Negócios Jurídicos para
informar, no prazo de 60 (sessenta) dias, sobre: f.1) as ações de reparação de danos ajuizadas em
face do Município de São Paulo relativas a ocorrências no sistema de transporte público coletivo;
f.2) os valores pagos pela Municipalidade a título de condenação; f.3) os valores pendentes de
reembolso e as providências adotadas junto ao operador responsável pelo sinistro; g) à
Controladoria Geral do Município de São Paulo, para as providências julgadas pertinentes.
Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar que os dados apresentados pela SPTrans e pela
Secretaria Municipal de Negócios Jurídicos, em decorrência do quanto deliberado, sejam
encaminhados à Subsecretaria de Fiscalização e Controle desta Corte para subsidiar a realização
de inspeção a ser instaurada sobre as ações judiciais em comento, os respectivos valores
envolvidos, os montantes já desembolsados pelo erário municipal e os valores restituídos pelos
concessionários e permissionários responsáveis, e as respectivas seguradoras. Acordam, afinal, à
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unanimidade, em determinar à Coordenadoria Processual desta Corte que seja trasladada cópia
deste Acórdão para encarte nos processos que tratam do acompanhamento da execução dos
contratos celebrados em 2003, referentes ao: – Subsistema Estrutural: TCs 3.632.06-20;
3.633.06-93; 3.634.06-56; 3.636.06-81; 3.637.06-44; 3.638.06-07 e 3.639.06-70; – Subsistema
Local: TCs 2.995.07-20; 2.996.07-92; 2.997.07-55; 2.998.07-18; 2.999.07-80; 3.003.07-36;
3.004.07-07 e 3.005.07-61. Relatório e voto englobados: v. TC 1.872.07-44. Participaram do
julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente
o Procurador Chefe da Fazenda Substituto Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro
Paulo Planet Buarque, 2 de julho de 2014. a) Roberto Braguim – Vice-Presidente no exercício da
Presidência; a) Edson Simões – Relator.” 15) TC 1.872.07-44 – Ministério Público do Estado de
São Paulo e São Paulo Transporte S.A. – SPTrans – Apuração de supostas irregularidades nas
apólices de seguro de responsabilidade civil da frota de veículos das empresas concessionárias do
serviço de transporte público coletivo – Inquérito Civil nº 767/2006 (7ª PJ) (Tramita em conjunto
com o TC 3.675.06-33) ACÓRDÃO: “Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é
Relator o Conselheiro Edson Simões. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do
Município de São Paulo, à unanimidade, tendo em vista que o Ministério Público do Estado de
São Paulo encaminhou peças do Inquérito Civil 767/06 (7ª PJ), que serviram para subsidiar o
procedimento fiscalizatório deste Tribunal de Contas, tratado no processo TC 72.003.675.06-33,
em determinar o arquivamento destes autos. Relatório englobado: No TC nº 1.872/07-44
autuou-se a documentação enviada pelo Ministério Público do Estado de São Paulo, referente ao
Inquérito Civil nº 767/2006 – 7º PJ, visando à adoção de medidas fiscalizatórias sobre os fatos
averiguados. Cuidam os TCs nºs 3.675/06-68 e 1.872/07-44, ora relatados de forma englobada,
sobre denúncia de irregularidades nas apólices de seguro de responsabilidade civil atinentes ao
serviço de transporte público coletivo na cidade de São Paulo. O TC nº 3.675/06-68 consiste em
procedimento de Inspeção, tendo por escopo obter esclarecimentos sobre irregularidades nas
apólices de seguro de responsabilidade civil objetiva das empresas de transporte coletivo no
Município de São Paulo, trazidas ao conhecimento deste Tribunal de Contas, por intermédio de
denúncia anônima recebida por meio eletrônico, em 12/06/2006, que alega em síntese: 1º -
Omissão da Secretaria Municipal de Transportes na verificação da irregularidade das companhias
seguradoras leva o Município a pagar indenizações para famílias vítimas de acidentes
envolvendo coletivos; 2º - Milhares de apólices de seguros de responsabilidade objetiva, que
deveriam caucionar os contratos das empresas de transporte público junto à Secretaria de
Transportes, estão sendo 'produzidas' por seguradores irregulares perante a SUSEP, muitas delas
em processo de liquidação ou falência; 3º - Consequências: por se tratarem de apólices sem
respaldo técnico, na maior parte dos casos elas negam as indenizações às vítimas de acidentes de
trânsito causados por coletivos, gerando inúmeras ações judiciais nas quais a SPTRANS ou a
[Secretaria Municipal de Transportes] SMT são qualificadas na condição de corrés. 4 º - Para
evitar tamanho problema bastaria o recebedor das apólices acessar o 'site' www.susep.com.br e
verificar se as seguradoras emitentes são habilitadas para operar (ferramenta - emitir certidão de
regularidade);" Os autos foram encaminhados à Subsecretaria de Fiscalização e Controle, onde se
aguardou que a Secretaria Municipal de Transportes enviasse todos os documentos solicitados
para possibilitar a devida análise da questão, que resultou nas seguintes conclusões lançadas no
Relatório de Inspeção: 1 – Quanto às apólices de seguros: "- Apenas 4 das 15 concessionárias,
cujas frotas somavam 2.425 veículos (29,34% do total), dispunham de seguro de
responsabilidade civil. Ainda assim, o seguro de uma delas, a Tupi Transportes Urbanos
Piratininga Ltda., encontrava-se vencido. - Pelo menos 1 (uma) das 4 (quatro) seguradoras
emitentes de apólices para as concessionárias do transporte público, justamente a responsável
pelo maior número de veículos segurados (1.735), a AVS Seguradora (ex-Samcil), apresentava
situação de regularidade comprometida em face da SUSEP, estando submetida à condição de
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procedimento especial, ou seja, sob Direção Fiscal. - Onze (11) concessionárias, com o total de
5.841 veículos, equivalente a 70,66% do total da frota em operação, não dispunham de seguro de
responsabilidade civil, descumprindo a Cláusula Décima Primeira – Do Seguro de
Responsabilidade Civil constante dos Contratos de Concessão e o artigo 4º, parágrafo 3º do
Decreto Municipal nº 42.736/02. - Em uma das apólices, a franquia estipulada foi de R$
10.000,00, possibilitando, s.m.j., que grande parte dos eventuais danos causados a terceiros não
sejam cobertos pelo seguro, o que demandaria ações contra o operador para reparação de danos
ou, mesmo, ações em face do Poder Público ou da SPTrans. - Parte das apólices emitidas deixava
dúvidas sobre o universo de cobertura dos danos de responsabilidade civil e sobre aspectos
técnicos, prejudicando sua confiabilidade, o que não foi esclarecido pela SMT [Secretaria
Municipal de Transportes], até o término dos trabalhos realizados em campo." 2 – Quanto às
Ações Judiciais: "Existem diversas demandas judiciais em face da SPTrans, pleiteando-se
indenizações por danos material, corporal e moral derivadas de acidentes ocorridos com
operadores do Sistema Municipal de Transportes. Enfatize-se que o operador responde
integralmente pelos danos material, corporal e moral, a passageiros e terceiros, na prestação de
serviço (Art. 4º, § 3º, do Decreto Municipal nº 42.736/02). No entanto, tendo por base as
informações encaminhadas pela SPTrans, não fica evidenciada a disposição dos órgãos públicos
municipais de interpor ações de regresso contra os responsáveis diretos pelos danos causados no
âmbito da responsabilidade civil. Também indagada a respeito da existência de ações judiciais de
reparo de danos de responsabilidade civil, em trâmite ou julgados, a SMT não se pronunciou até
o término dos trabalhos em campo." Diante do apurado, a Especializada concluiu pela
procedência da denúncia, em face do irregular gerenciamento e fiscalização do seguro de
responsabilidade civil no âmbito do transporte público municipal por parte da Secretaria
Municipal de Transportes. Ressaltou a responsabilidade do administrador público por eventuais
desembolsos que venham a ser oriundos da não cobertura ou da insatisfatória cobertura dos
danos de responsabilidade civil, nos casos em que o Poder Judiciário decidir pela indenização,
considerando-se que, efetivamente, o operador deveria responder integralmente pelos danos
material, corporal e moral a passageiros e terceiros. Por fim, sugeriu que a Origem fosse oficiada
para informar: a) Quais são as companhias seguradoras emitentes das apólices de seguro,
relacionadas aos permissionários, e se estas estão com sua situação cadastral regularizada junto à
SUSEP; e b) Se as apólices emitidas foram analisadas em seus aspectos técnicos pela Secretaria
Municipal de Transportes, podendo-se assegurar sua confiabilidade no tocante à amplitude
requerida, de cobertura de todo o universo exigido nos termos de permissão e qual o resultado
dessa análise. Em resposta às indagações da Especializada, a Secretaria de Transportes limitou-se
a informar a razão social das 05 (cinco) seguradoras emitentes das apólices de seguro dos
veículos do Subsistema local (Maxilife Seguradora do Brasil; AVS Seguradora S.A; Companhia
Mutual de Seguros; Nobre Seguradora do Brasil S.A; e Preferencial Cia. De Seguros S.A.). No
tocante à eventual análise das apólices quantos aos aspectos técnicos, alegou tratar-se de matéria
de competência da Superintendência de Seguros Privados – SUSEP, a quem deveriam ser
endereçadas as questões acerca da situação cadastral das seguradoras emitentes das apólices de
seguro dos veículos vinculados à frota do Sistema de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros.
Nessa fase processual, o Ministério Público do Estado de São Paulo enviou, a este Tribunal, para
fins de adoção de medidas fiscalizatórias e judiciais cabíveis, ofício apensando cópia integral do
Inquérito Civil nº 767/06. Nele se apurou que 78,30% (setenta e oito, vírgula trinta por cento) da
frota dos veículos das empresas concessionárias do serviço de transporte público estava
circulando sem a cobertura de apólice de Responsabilidade Civil, pondo em risco as garantias
mínimas aos usuários, em prejuízo do próprio serviço de transporte coletivo. O referido
expediente foi autuado sob nº TC 1.872/07-44, passando a tramitar junto com o TC 3.675/06-33,
no qual a apreciação da matéria já estava em estágio adiantado de instrução. Assim, diante das
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explicações da Origem atrás referidas, a Auditoria complementou a análise da situação das
apólices de seguro, nos seguintes termos: 1- pesquisando o nome das seguradoras no portal
eletrônico da SUSEP, constatou-se que as seguradoras Mutual e Nobre estavam em situação
regular, enquanto a AVS encontrava-se irregular e a Maxilife e a Preferencial sequer constavam
como seguradoras nos registros daquela Superintendência; 2- a maioria dos concessionários
(70,66% da frota) não dispunha das apólices de seguro de responsabilidade civil, que deveria
permanecer vigente durante todo o contrato; 3- ao contrário do que afirma a Origem, alegando
não lhe competir fiscalizar as companhias seguradoras, o seguro de responsabilidade civil está
previsto expressamente na cláusula 11ª dos contratos de concessão e permissão, tendo por
fundamento legal o artigo 4º, parágrafo 3º do Decreto Municipal nº 42.736/02, cabendo ao gestor
desses ajustes exigir dos contratados o cumprimento integral do avençado. 4- a Origem nenhuma
justificativa apresentou diante da constatação da inércia na interposição de ações de regresso
contra os responsáveis diretos pelos danos causados no âmbito da responsabilidade civil. Assim,
ficou sem resposta a apuração de "volumosa quantidade de ações judiciais contra a SPTrans (78
ações, no importe total de R$ 6.334.598,11) [seis milhões, trezentos e trinta e quatro mil,
quinhentos e noventa e oito reais e onze centavos] constatadas durante as inspeções (novembro
de 2006), são um sólido indicativo de que a execução contratual tem sido falha no aspecto
referente aos seguros de responsabilidade civil objetiva exigidos pela legislação"; e 5- os
quesitos formulados pela Especializada não foram respondidos satisfatoriamente pela Origem.
Uma vez mais a Secretaria de Transportes foi oficiada, desta feita para tomar conhecimento das
conclusões alcançadas pela Especializada a fim de manifestar-se a respeito. Enfrentado a
questão, objetivamente, o Secretário salientou, de início, que na sua gestão, de forma
transparente e corajosa, decidiu-se tratar todas as não conformidades na execução dos contratos
firmados em julho de 2003, com as empresas de transporte coletivo, dentre elas, a ausência, em
alguns casos, da apólice de seguro de responsabilidade civil. A Origem informou, ainda, com
suporte na documentação apresentada, que: 1º- Mesmo após a celebração, em março/06, de
Termo de Compromisso com as concessionárias de todas as áreas e expedição de diversos ofícios
solicitando a imediata regularização da situação pendente, sem qualquer êxito, em resposta a
ofícios encaminhados em 22/05/2007, concedendo prazo de 05 dias para apresentação de
correspondente apólice de seguro, os concessionários pleitearam prazo de 45 (quarenta e cinco)
dias para solução do impasse, sendo rejeitada tal prorrogação e instaurados os competentes
procedimentos administrativos para aplicação de devida penalidade contratual. 2º-
Paralelamente, a Administração deu ciência a todos os concessionários que até a regularização
dessa inadimplência, caso viesse a ocorrer qualquer sinistro a ser suportado pelas referidas
apólices, os valores referentes à remuneração do consórcio inadimplente passariam a ser retidos
pela SPTrans. 3º- Nos termos dos contratos de concessão, a remuneração se realiza após 05
(cinco) dias úteis da efetiva prestação dos serviços e, a quantia que pode vir a ser retida pelo
Poder Concedente é aproximadamente de R$ 4,7 (quatro milhões e setecentos mil reais) por dia,
totalizando R$ 28,2 (vinte e oito milhões e duzentos mil reais) calculando-se cinco dias úteis, um
sábado e um domingo. 4º- Os concessionários, por intermédio do Sindicato das Empresas de
Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo – SPURBANUSS, em correspondência
de 13/06/2007, informaram que as indenizações decorrentes de eventuais sinistros em razão dos
contratos de concessão são assumidas integralmente pelos respectivos concessionários, a teor do
artigo 14 da Lei Municipal nº 13.241/01, não recaindo sobre o Poder Público qualquer
responsabilidade. 5º- Na mesma correspondência, o Sindicato reitera proposta de serem
utilizados os créditos de cinco dias, em poder da Administração Pública, para o caso de eventual
sinistro advindo da operação dos serviços de determinada área do subsistema estrutural, exceção
feita àquelas que já possuam as apólices. 6º- Oportunamente, seriam encaminhadas a este
Tribunal de Contas, informações complementares requeridas à SPTrans, a respeito de ações
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judiciais derivadas de acidentes envolvendo os concessionários, registrando que, após o trânsito
em julgado das demandas, o direito de regresso será exercido pelos órgãos competentes da
Prefeitura do Município de São Paulo. 7º- Por fim, esclareceu que não houve infringência ao item
15.5 do instrumento convocatório, uma vez que todas as concessionárias apresentaram, à época
da assinatura dos ajustes, as respectivas apólices de seguro de responsabilidade civil. A
Subsecretaria de Fiscalização e Controle ao finalizar a análise dos documentos trazidos pela
Origem, concluiu que permanecem os apontamentos do relatório de inspeção, concernentes às
seguintes infringências: a) da cláusula dos contratos de concessão, por não manter apólice de
seguro de responsabilidade civil durante a vigência do ajuste; e b) do item 15.5 do edital, por
falta de apresentação de apólice na contratação, em alguns casos. Acrescentou, ao final, a
observação de que os quesitos anteriores não restaram respondidos, tampouco foram prestadas as
informações no tocante às ações judiciais decorrentes de sinistros. Oferecida nova oportunidade
para a Secretaria Municipal de Transportes prestar as informações faltantes, o órgão limitou-se a
fornecer razão social das seguradoras emitentes das apólices de seguro referentes no ano de
2007, ressaltando que, a partir de maio/2007, estava sendo implantado regime específico de
controle desse item contratual, iniciando-se pelos veículos que compõem o Subsistema Estrutural
e, posteriormente, o Local. Retornando os autos à Especializada, apurou-se que, em consulta aos
registros da SUSEP, das quatro seguradoras mencionadas pela Origem, apenas duas tinham
certidão de regularidade perante aquela autarquia federal, motivo pelo qual a Secretaria de
Transportes foi instada a manifestar-se a respeito das supervenientes apurações, encaminhando,
em resposta, os documentos que julgou pertinentes. A Auditoria desta Corte, examinando a
documentação apresentada pela Pasta de Transportes, demonstrou quais foram as medidas
adotadas objetivando sanar as irregularidades retro mencionadas, correspondendo, entretanto, a
período posterior ao procedimento de fiscalização, persistindo ilegalidades graves, a exemplo de
não existir apólice de seguro de responsabilidade civil para os veículos da área IV, do subsistema
estrutural, por não estar prevista a correspondente obrigação no contrato, além de ainda existirem
cooperativas que não regularizaram sua situação, mesmo após terem sido notificadas, ratificando
sua opinião quanto à procedência da denúncia. Posteriormente, a Câmara Municipal de São
Paulo, por intermédio do Vereador Senival Moura, enviou documento fornecido por uma
corretora de Seguros, contendo informações sobre as apólices de seguro vigentes para o
Subsistema Local - Permissão, totalizando 3.480 (três mil, quatrocentos e oitenta) operadores, o
qual foi devidamente analisado pela Especializada, que concluiu nada alterar o quanto até aqui
apurado. Em razão do parecer sinalizando para a procedência da denúncia, determinou-se à área
de Fiscalização que identificasse os contratos com irregularidades na apólice de seguro, bem
como informasse se eram objeto de execução contratual em processo apartado, e se nele estava
enfocada também a questão das apólices. Em resposta, a Subsecretaria de Fiscalização e Controle
apontou todos os processos autuados nesta Corte de Contas, que têm por objeto a análise da
execução contratual referente aos ajustes firmados em 2003, com empresas de transporte público
pertinentes aos Subsistemas Local (permissões) e Estrutural (concessões), informando, ao final,
que a questão das apólices está enfrentada nos respectivos relatórios, identificada como
infringência à cláusula décima primeira do contrato – Do Seguro de Responsabilidade Civil, item
11.1 e 11.1.1 e ao parágrafo 3º do artigo 4º do Decreto Municipal nº 42.736/02. A Procuradoria
da Fazenda Municipal considerando prescindir de análise axiológica ou de mérito em razão da
natureza documental do procedimento de inspeção, opinou pelo seu conhecimento e registro, sem
embargo de recomendações e determinações pertinentes. Encerrando a fase de instrução, a
Secretaria Geral ressaltou que a "Origem não aduziu qualquer impugnação ou justificativa para a
situação encontrada pela fiscalização no período da inspeção" destacando também a constatação
dos Técnicos de que "a desídia na fiscalização dos contratos onera o Erário Público Municipal, e
conforme constatado à fl. 203, existem diversas ações indenizatórias ajuizadas em face da
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SPTrans." Em conclusão, entendeu "que deva ser apurada a responsabilidade sobre a ocorrência
da violação à legislação municipal (Decreto Municipal nº 42.736/02) e aos instrumentos
contratuais (Cláusula 11ª)", e opinou "pelo conhecimento da Inspeção realizada." É o Relatório.
Voto englobado: TC 3.675/06-33. Secretaria Municipal de Transportes. Inspeção objetivando
esclarecimentos acerca de denúncia sobre apólices de seguros de responsabilidade civil objetiva
das empresas de transporte público. TC 1.872/07-44. Ministério Público do Estado de São Paulo.
Apuração de supostas irregularidades nas apólices de seguro de responsabilidade civil da frota de
veículos do sistema de transporte público coletivo. O Ministério Público do Estado de São Paulo
encaminhou peças do Inquérito Civil nº 767/06 (7ª PJ), encartadas no TC 1.872/07-44, para
subsidiar o procedimento fiscalizatório deste Tribunal de Contas sobre o assunto, tratado no TC
nº 3.675/06-33. A Inspeção realizada pela Subsecretaria de Fiscalização e Controle apurou fatos
extremamente graves, consistentes em irregularidades praticadas desde o início da vigência dos
contratos celebrados pela Secretaria Municipal de Transportes, em 2003, com os operadores do
sistema de transporte público coletivo do Município de São Paulo, tanto do Subsistema
Estrutural (Concessão) quanto do Local (Permissão), relacionadas à contratação de apólice de
seguro de responsabilidade civil, cuja obrigação contratual prevê a renovação periódica do
seguro e em valor reajustado, considerando o valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais),
estabelecido nos respectivos editais. Consoante registrado pela Auditoria, há neste Tribunal de
Contas "processos de acompanhamento da execução para cada contrato nos dois subsistemas (...)
apontando-se, no caso dos contratos de permissão, infringência à Cláusula Décima Primeira -
item 11.6 e Cláusula Décima Oitava - item 18.1 e subitem 18.1.1 do contrato, bem como ao
artigo 4º, parágrafo 3º, do Decreto Municipal nº 42.736/02" e também os "relatórios de execução
contratual referentes aos contratos de concessão apontaram infringência à Cláusula Décima
Primeira do Contrato – Do Seguro de Responsabilidade Civil, item 11.1. e 11.1.1, e § 3º do art.
4º do Decreto 42.736/02." A questão do descumprimento da obrigação contratual deverá ser
resolvida em sede de cada processo em que se dá a competente análise da execução contratual, o
que não impede, desde logo, que a Prefeitura do Município de São Paulo e a São Paulo
Transporte S.A., arcando com a sucumbência em ação de indenização decorrente de sinistro
envolvendo os Concessionários e os Permissionários, busquem a recomposição dos prejuízos
suportados, quer junto às seguradoras, quer junto ao próprio operador, com amparo no disposto
no parágrafo 3º do artigo 4º do Decreto Municipal 42.736/02, posteriormente substituído pelo
artigo 4º do Decreto nº 53.887/13. Diante do exposto e com respaldo nas manifestações da
Subsecretaria de Fiscalização e Controle e da Secretaria Geral, cujos fundamentos adoto como
razões de decidir, CONHEÇO DA INSPEÇÃO realizada, para fins de registro, que atendeu ao
seu escopo, uma vez devidamente analisada a questão das irregularidades nas apólices de seguro
de responsabilidade civil objetiva das empresas de transporte público coletivo no Município de
São Paulo. Ante essa análise e, considerando o dever legal e contratual do operador de transporte
de responder, integralmente, pelos danos a que deu causa, DETERMINO à São Paulo
Transportes, na condição de fiscal, conforme atribuição expressamente prevista no artigo 29, II
da Lei Municipal 13.241/01, para: 1) – sob pena de responsabilidade do agente público, de
imediato e com rigor, exigir dos operadores inadimplentes, a regularização das apólices de
seguros para os veículos da frota cadastrada, que eventualmente estejam sem cobertura
securitária, aplicando-se a multa contratual se descumprida a exigência, valendo-se dos meios
gerenciais e legais para que se cumpra a obrigação prevista no contrato; e 2) – proceder a uma
ampla avaliação das ações judiciais de indenização nas quais a SPTrans figura ou figurou no polo
passivo, tendo como nexo causal acidente ocorrido a partir de 2003, envolvendo os operadores de
serviços de transporte público coletivo, de modo a apurar se a São Paulo Transporte denunciou à
lide o responsável e a respectiva seguradora, ou, quando condenada, se providenciou o devido
ressarcimento ou por via administrativa, ou por ação regressiva, e qual o montante pendente de
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reembolso por parte dos concessionários e permissionários. No prazo de 60 (sessenta) dias
informar este Tribunal de Contas sobre as medidas adotadas e respectivos resultados, referentes
aos itens supra. DETERMINO, ainda, encaminhamento de cópia do inteiro teor do presente voto
e relatório e da decisão a ser alcançada pelo Plenário, para as seguintes autoridades e órgãos: a)
ao Ministério Público do Estado de São Paulo, para ciência, tendo em vista a instauração do
Inquérito Civil nº 767/06 (7ª PJ); b) ao Senhor Prefeito do Município de São Paulo; c) à Câmara
do Município de São Paulo; d) ao Vereador Senival Moura, para ciência; e) à Secretaria
Municipal de Transportes, na qualidade de signatária dos contratos de transporte público em
foco, para acompanhar e auxiliar a São Paulo Transporte S.A. no cumprimento das
determinações contidas no Acórdão; f) à Secretaria Municipal dos Negócios Jurídicos para
informar, no prazo de 60 (sessenta) dias sobre: f.1) as ações de reparação de danos ajuizadas em
face do Município de São Paulo relativas a ocorrências no sistema de transporte público coletivo;
f.2) os valores pagos pela Municipalidade a título de condenação; e f.3) os valores pendentes de
reembolso e as providências adotadas junto ao operador responsável pelo sinistro; g) à
Controladoria Geral do Município de São Paulo, para as providências julgadas pertinentes.
Determino, ainda, que os dados apresentados pela SPTrans e pela Secretaria Municipal de
Negócios Jurídicos, em decorrência do quanto deliberado, sejam encaminhados à Subsecretaria
de Fiscalização e Controle para a subsidiar a realização de Inspeção a ser instaurada sobre as
ações judiciais em comento, os respectivos valores envolvidos, os montantes já desembolsados
pelo Erário Municipal e os valores restituídos pelos Concessionários e Permissionários
responsáveis, e as respectivas seguradoras. Determino, por fim, seja trasladada cópia da decisão
exarada pelo Pleno para encarte nos processos que tratam do acompanhamento da execução dos
contratos celebrados em 2003, referentes ao Subsistema Estrutural (TCs nºs 3.632/06-20;
3.633/06-93; 3.634/06-56; 3.636/06-81; 3.637/06-44; 3.638/06-07 e 3.639/06-70) e ao
Subsistema Local (TCs nºs 2.995/07-20; 2.996/07-92; 2.997/07-55; 2.998/07-18; 2.999/07-80;
3.003/07-36; 3.004/07-07 e 3.005.07-61). Participaram do julgamento os Conselheiros João
Antonio – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda
Substituto Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 2 de julho
de 2014. a) Roberto Braguim – Vice-Presidente no exercício da Presidência; a) Edson Simões –
Relator.” Prosseguindo, o Presidente em exercício, Conselheiro Vice-Presidente Roberto
Braguim, devolveu a direção dos trabalhos ao Conselheiro Edson Simões. Reassumindo a
direção dos trabalhos, o Conselheiro Presidente Edson Simões concedeu a palavra ao
Conselheiro Vice-Presidente Roberto Braguim para que pudesse relatar os processos de sua
pauta. – PROCESSOS RELATADOS PELO CONSELHEIRO VICE-PRESIDENTE
ROBERTO BRAGUIM – a) Diversos: 1) TC 941.13-78 – Sersil Transportes Ltda. – Secretaria
Municipal de Educação – SME (Diretoria Regional de Ensino Campo Limpo) – Representação
em face do Edital do Pregão Presencial 01/DRE-CL/2013, cujo objeto é a contratação de
empresa especializada em prestação de serviço de transportes com veículos leves, incluindo
motorista e combustível, de quilometragem livre, e veículo tipo motocicleta com baú e condutor
denominado motofrete, de quilometragem livre ACÓRDÃO: “Vistos, relatados e discutidos
estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Roberto Braguim. Acordam os Conselheiros do
Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório
e voto do Relator, em não conhecer do “recurso hierárquico” oposto pela Cooperativa de
Transportes em Geral de São Paulo e Grande São Paulo – COOPERGRANSP, visto que o
documento não preenche os requisitos de admissibilidade previstos no Regimento Interno desta
Corte. Acordam, ainda, à unanimidade, em conhecer da representação interposta por Sersil
Transportes Ltda., eis que presentes todos os pressupostos legais e regimentais de
admissibilidade, e, quanto ao mérito, considerando a correção do Instrumento Convocatório
efetuada pela Diretoria Regional de Ensino Campo Limpo, em declará-la prejudicada. Acordam,
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ademais, à unanimidade, em ordenar a remessa de ofício às representantes e à representada, na
forma prevista no artigo 58 do Regimento Interno deste Tribunal, e, a seguir, o arquivamento dos
autos. Relatório: Trata o presente processo de Representação interposta perante este Tribunal
por Sersil Transportes Ltda., em face do Edital de Pregão nº 01/DRE-CL/2013, da Diretoria
Regional de Educação Campo Limpo, cujo objeto é a contratação de empresa especializada em
prestação de serviço de transporte, incluindo motorista e combustível. A Representante insurgiu-
se contra a cláusula editalícia que permitia a participação de Cooperativas de mão de obra no
Certame, uma vez que a natureza dos serviços a serem prestados demandam relação de
subordinação, implicando, por isso, a responsabilidade subsidiária da Administração, em especial
com relação aos encargos trabalhistas. Requereu, ao final, o exame prévio do Edital em análise e
a suspensão do Procedimento Licitatório em razão da ilegalidade apontada. Em manifestação
sobre a peça inicial, a Assessoria Jurídica de Controle Externo entendeu presentes os requisitos
regimentais de admissibilidade da Representação e, quanto ao mérito, considerou as alegações
exordiais suficientes para levar à suspensão do Certame, em razão da alegada ilegalidade
consubstanciada no item 3.2 do Instrumento Convocatório, que admitia a participação de
Cooperativas. A Assessoria Jurídica asseverou que a natureza do trabalho a ser contratado
demanda execução em estado de subordinação e dependência, quer em relação ao fornecedor,
quer em relação à Administração, afrontando, assim, as disposições do Decreto Municipal nº
52.091/11 (artigo 1º “caput”)1. Destarte, afirmou que qualquer traço de subordinação ou a
incompatibilidade entre o objeto licitado e o objetivo social da Cooperativa de Trabalho leva à
sua exclusão da participação na licitação. Ressaltou, ademais, que a inclusão do serviço de
motorista na locação dos veículos, com cláusulas contratuais referentes às disponibilidades de
carga horária desses trabalhadores, assim como a responsabilidade da contratada pelos encargos
trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais, permitem inferir que o objeto licitado
apresenta características de subordinação. Apontou, ainda, outras impropriedades presentes no
Instrumento Convocatório, consistentes em: previsão de possibilidade de disponibilização de
veículos locados, levando a admitir, indevidamente, a inclusão de intermediários no Ajuste,
podendo caracterizar uma subcontratação do objeto; exigência, na peça referida, de cumprimento
da Lei Municipal nº 13.959/05, já declarada inconstitucional; e não exigência de apresentação de
Certidão de Débitos Trabalhistas para fins da habilitação, em desacordo com o artigo 29, V, da
Lei Federal nº 8.666/932. Com fundamento na manifestação jurídica mencionada, determinei a
suspensão, “ad cautelam”, do Procedimento Licitatório, referendada pelo E. Plenário, facultando
à Diretoria Regional de Educação e ao Pregoeiro a apresentação de justificativas e
esclarecimentos necessários. Em resposta, a Assessoria Jurídica da DRE-CL informou que a
Comissão de Licitação decidiu retificar o Edital, para excluir a participação de Cooperativas, nos
termos do disposto no artigo 1º do Decreto nº 52.091/113. Noticiou, também, que outras
1 Decreto 52.091/11
Art. 1º. Fica vedada a participação de cooperativa de mão de obra nas licitações promovidas pela
Administração Direta e Indireta do Município de São Paulo e/ou sua contratação, ainda que o
objeto licitado ou contratado se enquadre na atividade direta e específica para a qual foi
constituída, para a prestação de serviços ligados às suas atividades-meio, quando o trabalho a ser
executado, por sua natureza, demandar execução em estado de subordinação e dependência, quer
em relação ao fornecedor, quer em relação ao Município. 2 Art. 29 - A documentação relativa à regularidade fiscal e trabalhista, conforme o caso,
consistirá em: (...) V – prova de inexistência de débitos inadimplidos perante a Justiça do
Trabalho, mediante a apresentação de certidão negativa, nos termos do Título VII-A da
Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943. 3 Decreto 52.091/11 - Art. 1º. Fica vedada a participação de cooperativa de mão de obra nas
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impropriedades apontadas neste TC seriam corrigidas, daí resultando o novo Instrumento
Convocatório, encaminhado posteriormente a este Tribunal. A Coordenadoria IV, de seu turno,
entendeu que a Secretaria Municipal de Educação deve adotar providências para que suas
Unidades observem as disposições do Decreto nº 52.091/11. A Assessoria Jurídica de Controle
Externo, ressaltando que, apesar de não constarem do rol dos serviços que não passíveis de
execução por meio de Cooperativas, - rol esse que é meramente exemplificativo, conforme artigo
1º, § 2º, do Decreto nº 52.091/114 – todos os contratos de prestação de serviços cujas regras de
execução demandem estado de subordinação e dependência não podem ser celebrados com
Cooperativas de Trabalho, restando proibida, assim, a participação destas nas licitações
respectivas. Tal entendimento é abraçado pela Procuradoria Geral do Município. Concluiu a
Assessoria Jurídica propondo que a Diretoria Regional de Educação Campo Limpo esclarecesse
eventual existência de elementos que pudessem configurar estado de subordinação, pessoalidade
e habitualidade no caso em exame, vez que o órgão Contratante é que deve analisar a presença ou
não desses elementos em cada situação concreta. A DRE Campo Limpo, por sua Assessoria
Jurídica, reconheceu a existência, na execução do Contrato a ser assinado, de situações de
subordinação e dependência incompatíveis com a relação entre Cooperativa e Cooperado, o que a
levou a vedar, no novo Edital, a participação dessas sociedades no Certame Licitatório. Nesse
momento processual, a Cooperativa de Transportes em Geral de São Paulo e Grande São Paulo –
COOPERGRANSP fez anexar ao TC Recurso Hierárquico dirigido ao Senhor Prefeito, no qual
requereu a anulação do Pregão em exame, apontando a ocorrência de ilegalidades na condução
do Certame. A Assessoria Jurídica de Controle Externo, em nova intervenção, entendeu
justificada pela DRE Campo Limpo a vedação à participação de Cooperativas na Licitação.
Quanto ao Recurso Hierárquico, dirigido à Diretoria Regional, com cópia encaminhada a este
Tribunal, no qual denuncia ilegalidades que teriam sido cometidas pela Comissão de Licitação,
asseverou que o documento não interfere na análise da presente Representação, salientando que,
apesar de portar natureza de denúncia, não preenche os requisitos regimentais de
admissibilidade, o que impede o seu conhecimento. A Procuradoria da Fazenda Municipal
requereu o arquivamento da presente, tendo em vista a perda de seu objeto. A Secretaria Geral,
de seu turno, propôs o conhecimento da Representação e, quanto ao mérito, considerou-a
prejudicada, em razão da perda de seu objeto; quanto ao Recurso, opinou pelo não conhecimento
licitações promovidas pela Administração Direta e Indireta do Município de São Paulo e/ou sua
contratação, ainda que o objeto licitado ou contratado se enquadre na atividade direta e específica
para a qual foi constituída, para a prestação de serviços ligados às suas atividades-meio, quando
o trabalho a ser executado, por sua natureza, demandar execução em estado de subordinação e
dependência, quer em relação ao fornecedor, quer em relação ao Município. 4 § 2º. Para os fins do disposto no "caput" deste artigo, não são passíveis de execução por meio
de cooperativas, dentre outros, os seguintes serviços:
I - limpeza, asseio, preservação e conservação;
II - limpeza hospitalar;
III - lavanderia, inclusive hospitalar;
IV - segurança, vigilância e portaria;
V - recepção;
VI - nutrição e alimentação;
VII - copeiragem;
VIII - manutenção de prédios, de equipamentos, de veículos e de instalações;
IX - manutenção e conservação de áreas verdes;
X - assessoria de imprensa e de relações públicas.
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da Peça por não preencher os requisitos de admissibilidade. É o relatório. Voto: Conheço da
Representação interposta por Sersil Transportes Ltda., eis que presentes todos os pressupostos
legais e regimentais de admissibilidade. No que pertine ao mérito, restou comprovado que a
Diretoria Regional de Educação Campo Limpo procedeu às alterações no Edital do Pregão em
comento, corrigindo todas as irregularidades apontadas por este Tribunal. É que, no que concerne
à participação de Cooperativas de Trabalho em licitações a legislação é clara, não admitindo
interpretações conflitantes, mas, na prática, isso não ocorre. De fato, à época do lançamento do
Edital, a matéria estava disciplinada pela Lei Federal nº 12.690/12, pelo Decreto nº 52.091/11,
que vedavam a participação de Cooperativas de Mão de Obras em Licitações quando o trabalho a
ser executado, por sua natureza, demandasse execução em estado de subordinação ou
dependência, quer em relação ao fornecedor, quer em relação ao Município (artigo 1º, “caput” do
Decreto Municipal nº 52.091/11 e artigo 5º da Lei Federal nº 12.690/12). Apesar de os serviços
previstos no Edital não estarem especificados entre os não passíveis de execução por
Cooperativas, apontados no artigo 1º, § 2º do Decreto citado, em rol meramente exemplificativo,
não há como não reconhecer que, se a execução demandar estado de subordinação ou
dependência, esse tipo de sociedade está impedido de concorrer em Licitações. Vale ressaltar que
a Procuradoria Geral do Município assim também se posicionou em pareceres sobre a matéria –
PGM-Informações PGM. AJC nºs 335/2011, 1876/2012 e 261/2013 – nos quais o órgão concluiu
que: “.... a falta de expressa vedação para a contratação de cooperativa para a prestação de
serviços de transportes não dispensa que a própria Secretaria analise no ato da elaboração do
edital de licitação, da contratação ou da renovação do contrato, se, nessa prestação de serviços,
pela natureza da atividade ou pelo modo como é usualmente executada no mercado em geral,
haverá subordinação jurídica quer entre os motoristas cooperados e a cooperativa contratada,
quer entre esta e o Município, bem assim de pessoalidade e habitualidade: em vislumbrando a
existência dos elementos que caracterizam o vínculo de subordinação, ou de emprego, deverá
abster-se de contratá-la, pois, por definição não existe vinculo de emprego entre essas entidades e
seus associados. Concluindo, por outro lado, que a execução da atividade objeto do contrato não
demanda subordinação jurídica entre os motoristas cooperados e a própria Secretaria ou à própria
Cooperativa, não obsta que renove o Contrato em questão” (grifo nosso; parte final da
Informação nº 335/2011-PGM.AJC). Um dos alicerces desse posicionamento é o fato de que a
Cooperativa não pode representar instrumento de burla à legislação trabalhista, daí decorrendo o
impedimento de sua participação em Certames Licitatórios se presentes a subordinação e a
dependência. Importa ressaltar que a recente Lei Municipal nº 15.944/13 não alterou a situação
até então exposta. Confira-se, a respeito, o disposto no § 1º do artigo 1º do mencionado diploma
legal5. Ademais, a própria DRE Campo Limpo reconheceu que, na espécie, a redação original do
Edital revelava-se inadequada, pois os serviços a serem contratados, de fato, configuravam a
existência de vínculo de subordinação e dependência. Considerando, porém, a correção do
Instrumento Convocatório pela Diretoria, a Representação perdeu seu objeto, o que me leva a
declará-la prejudicada. Quanto ao “Recurso Hierárquico”, entendo como a Assessoria Jurídica de
Controle Externo e a Secretaria Geral, que o documento não preenche os requisitos de
admissibilidade previstos no Regimento Interno. Por esse motivo, deixo de conhecê-lo. Proceda-
5 Art. 1º Admitir-se-á participação de sociedades cooperativas nas licitações e contratações
promovidas pela Administração Direta e Indireta do Município de São Paulo, observadas as
disposições desta lei.
§ 1º O disposto no “caput” deste artigo não se aplica aos casos em que a execução do objeto
envolva a prestação unicamente de trabalho não eventual por pessoas, e deste estiverem presentes
todos os requisitos do art. 3º da CLT de maneira concomitante, em face do contratante.
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se na forma prevista no artigo 58 do Regimento Interno e, a seguir, arquivem-se os autos.
Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e Domingos
Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Substituto Guilherme Bueno de Camargo.
Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 2 de julho de 2014. a) Edson Simões – Presidente; a)
Roberto Braguim – Relator.” b) Contratos: 2) TC 218.12-53 – Secretaria Municipal de
Educação – SME e Administração e Restaurantes de Empresas Ltda. – ERJ – Pregão Presencial
12/SME/DME/2011 – Contrato 66/SME/DME/2011 R$ 13.981.716,00 e TA 01 R$ 7.119,00
(acréscimo contratual, inclusão de 01 posto de serviço nas Emefs CEU Parque Anhanguera, CEU
Jaguaré e Professor Gabriel Prestes, aumentando o número de postos de serviço do contrato para
494; percentual do acréscimo 0,61% em relação ao valor mensal inicial do contrato, passando
para R$ 1.172.262,00) – Serviços de preparo e distribuição de alimentação balanceada e em
condições higiênico-sanitárias adequadas, aos alunos regularmente matriculados na rede
municipal de ensino, compreendendo o fornecimento de mão de obra treinada para a execução de
todas as atividades de recebimento, armazenamento, higienização, pré-preparo, preparo e
distribuição de alimentação, bem como a higienização de equipamentos, utensílios e instalações
das cozinhas, lactários e despensas das Unidades Educacionais; a execução de serviços de
manutenção preventiva e corretiva das instalações das cozinhas, lactários e despensas das
Unidades Educacionais, nas áreas de hidráulica, elétrica e alvenaria, com fornecimento de mão
de obra e material. Após o relato da matéria, “o Conselheiro Roberto Braguim – Relator
entendendo caracterizada a infringência aos artigos 1º, § 2º, do Decreto Municipal 45.689/05 e
1º, § 1º, do Decreto Federal 5.504/05, que obriga a utilização do pregão eletrônico
preferentemente ao pregão presencial, mas, considerando o caso concreto, em que o pregão
presencial atingiu seu desiderato, selecionando o melhor contratante, em feito onde foram
respeitados o princípio competitivo e a igualdade entre os participantes, relevou essa
irregularidade, entretanto, determinou à Secretaria Municipal de Educação – SME a observância
da legislação em vigor. Ademais, à vista dos critérios e condições de pagamento previstos no
edital – previsão de pagamento integral do preço sem comprovação da prestação efetiva do
serviço –, não condizerem com as normas da Lei Federal 8.666/93, assim como não atenderem
aos princípios da economicidade, moralidade e eficiência da Administração Pública e ainda pela
insuficiência de recursos orçamentários à época da lavratura dos ajustes – ano de 2011,
desrespeitando o disposto no artigo 61 da Lei Federal 4.320/1964, Sua Excelência, não acolheu o
Pregão Presencial 12/SME/DME/2011 e os ajustes dele originados, determinando à Pasta
rigorosa apuração dos pagamentos efetuados à contratada sem comprovação da efetiva prestação
dos serviços no período de férias e recesso escolar (dezembro/2011 e janeiro/2012), informando,
oportunamente, no prazo máximo de 90 (noventa) dias, as providências adotadas. Também, o
Conselheiro Roberto Braguim – Relator, pelas irregularidades constatadas, aplicou aos Senhores
Alexandre Alves Schneider e Rodrigo Ribeiro de Sousa, com fundamento nos artigos 52, inciso
II, da Lei Municipal 9.167/80 e 86, inciso II, do Regimento Interno desta Corte, a multa de R$
574,25 (quinhentos e setenta e quatro reais e vinte e cinco centavos). Afinal, na fase de votação,
o Conselheiro João Antonio – Revisor solicitou vista dos autos, o que foi deferido.” (Certidão)
– PROCESSOS RELATADOS PELO CONSELHEIRO MAURÍCIO FARIA – a) Diversos:
1) TC 365.09-82 – Secretaria Municipal da Saúde – SMS (Fundo Municipal de Saúde) –
Inspeção – Avaliar as condições de atendimento ao público na prestação de serviços de saúde
bucal, atentando para as instalações físicas, equipamentos e materiais necessários ACÓRDÃO:
“Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria.
Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de
conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer das conclusões alcançadas na
presente inspeção. Acordam, ademais, à unanimidade, em ordenar a expedição de ofício à
Secretaria Municipal da Saúde – SMS, encaminhando cópia do presente julgado, requestando
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que informe a este Tribunal, no prazo de 60 (sessenta) dias, a situação da demanda para
atendimento em saúde bucal, a respectiva oferta e as perspectivas de adequado atendimento.
Relatório: Trata o presente de Inspeção realizada junto à Secretaria Municipal de Saúde com o
objetivo de avaliar as condições de atendimento ao público para os serviços de saúde bucal,
visando apurar a veracidade dos fatos apontados em reportagem do Jornal Agora, de 02.02.2009,
referente a falta de vagas para os dentistas na Rede Municipal de Saúde, bem como das
condições das instalações físicas, equipamentos e materiais. Ao manifestar-se a Auditoria
esclareceu que o atendimento ocorre primeiramente nas Unidades Básicas de Saúde, onde é
realizada uma triagem inicial dos usuários para classificar os casos de acordo com o grau de risco
da enfermidade. Com essa classificação, são realizados os tratamentos odontológicos básicos
(restaurações e extrações de dentes), na própria UBS, o que abrange aproximadamente 70% das
ocorrências. Por sua vez, os casos de atendimento especializado são encaminhados para os
Centros de Especialidades Odontológicas – CEO e, nas situações identificadas como de urgência,
os pacientes são encaminhados aos Prontos Socorros ou aos hospitais da Rede Municipal, para
atendimento em traumatologia e cirurgia buco-maxilo-facial. Para a realização desses serviços a
Secretaria Municipal de Saúde disponibiliza atendimentos em 342 Unidades Básicas de Saúde,
14 Unidades de Serviços Especializados para atendimento aos portadores de doenças
sexualmente transmissíveis e 29 Centros de Especialidades Odontológicas. Somente em 16 UBS,
está implantado o programa Saúde da Família para atendimento em saúde bucal, onde as famílias
são cadastradas, facilitando o acompanhamento e encaminhamento para tratamento. Nas demais
UBS, os usuários inscritos possuem apenas prontuário com número menor de informações,
tornando menos efetivas as ações de planejamento relativas à prestação dos serviços em saúde
bucal. Após detalhada análise da situação encontrada, a Especializada exarou parecer no sentido
da procedência dos fatos apontados na reportagem do Jornal Agora, em relação à ausência de
vagas junto aos dentistas da rede municipal, em face dos seguintes motivos: a) As orientações
fornecidas pelas UBS aos usuários com queixas odontológicas, quando não conseguem
atendimento, são insuficientes para a resolução dos problemas de saúde bucal, tais como: sugerir
retorno em outro dia, procurar outra Unidade, dentistas em férias sem reposição, deixar nome e
telefone em listas para futura comunicação sobre abertura de vagas etc.; b) A efetividade do
agendamento encontra-se prejudicada em razão de não ser assegurado ao paciente o direito a
consulta em prazo não superior a 10 dias, nem tampouco ficar consignado, em documento ou
sistema, o dia de retorno para a triagem, e se for o caso, para encaminhamento a outra Unidade
ou atendimento de urgência; c) A quantidade de profissionais lotados nas Unidades não é
suficiente para o atendimento da demanda pelos serviços de saúde bucal. Isso fica evidenciado,
em razão de que, exceto os casos de urgência, os demais têm o encaminhamento normal,
sujeitando-se à espera pela abertura de vagas, com tempo médio para o primeiro atendimento em
torno de 45 dias, chegando até 6 meses de espera. Instada a se manifestar a Origem apresentou
justificativa alegando em síntese que: a) o prazo de 10 dias para o inicio do tratamento dos
usuários é inviável considerando que o tratamento completo se dá na média em 4 semanas,
dependendo das necessidades acumuladas de cada pessoa; b) as vagas de especialidades fazem
parte do SIGA – Sistema Integrado de Gestão e Assistência à Saúde, e que está sendo implantada
nas UBSs a agenda local para os profissionais da saúde bucal. Destacou, por fim, que é preciso
considerar que, além do atendimento programado, as equipes de saúde bucal também fazem as
Ações Coletivas, nas unidades pré-escolares e escolares na área de sua abrangência, destinando
para a atividade cerca de 20% de sua carga horária semanal (1 dia na semana). Diante dos
esclarecimentos acrescidos, a Coordenadoria concluiu que a demora no atendimento bucal à
população não decorre apenas de mera falha no agendamento, mas também da necessidade de
maior oferta de serviços odontológicos, através de ampliação da infraestrutura material e do
número de profissionais dentistas na rede pública. A Procuradoria da Fazenda Municipal, por
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considerar o presente processo de análise axiológica, requereu o registro das conclusões
alcançadas. A Secretaria Geral opinou pelo conhecimento e registro da presente inspeção,
manifestando-se no sentido de que os serviços implantados atendem ao Programa de Diretrizes
para a Atenção em Saúde Bucal da Secretaria Municipal de Saúde. É o Relatório. Voto: Restou
evidenciado nos autos que os agendamentos (feitos para atendimento em um período de 4 horas
de trabalho), bem como o número médio de procedimentos realizados por paciente atendido e o
número total de procedimentos realizados por dia, são definidos segundo os recursos disponíveis
na composição da equipe de saúde bucal. Para essa produção, são considerados 22 dias úteis, sem
contar o tempo destinado a ações educativas, que também são realizadas pelas equipes, nas UBS
e em outros espaços comunitários. Com isso, restou demonstrado que o número de profissionais
lotados nas UBS e demais Unidades de Saúde para o atendimento odontológico -
aproximadamente 2.500 profissionais, entre Cirurgiões Dentistas, Auxiliares de Consultório
Dentário e Técnicos de Higiene Dental, não se mostra suficiente para a demanda, ou seja, média
de 1 profissional de saúde bucal para cada 2.616 habitantes. Com tal insuficiência, à exceção dos
casos de urgência, os demais usuários sujeitam-se à espera de abertura de vagas para
atendimento. Diante desse cenário, e das conclusões alcançadas pela Auditoria, realizada no
início de 2009, concluiu-se no sentido de que as DIRETRIZES PARA A ATENÇÃO EM
SAÚDE BUCAL da Secretaria Municipal de Saúde 6 não estão sendo cumpridas, uma vez que
não está garantido o direito ao atendimento integral aos usuários, reforçando o quanto noticiado
pelo Jornal, no que tange a inexistência de vagas suficientes nos dentistas da rede municipal,
assim como dificuldade para a marcação de consulta. Frente ao exposto, apoiado no parecer das
áreas técnicas desta Egrégia Corte, CONHEÇO das conclusões alcançadas na presente Inspeção.
Não obstante, determino à Secretaria Municipal de Saúde que informe, no prazo de 60 (sessenta)
dias, a situação da demanda para atendimento em saúde bucal, a respectiva oferta e as
perspectivas de adequado atendimento. Encaminhe-se cópia do presente julgado aos interessados.
Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor, Roberto Braguim e
João Antonio. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Substituto Guilherme Bueno de
Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 2 de julho de 2014. a) Edson Simões –
Presidente; a) Maurício Faria – Relator.” 2) TC 3.551.11-98 – Secretaria Municipal do
Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo – SDTE – Inspeção – Projeto Social Sampa e
Arte – Verificar a procedência dos questionamentos formulados pela GRCS Escola de Samba
Mancha Verde sobre a parceria entre a Escola de Samba Unidos de Vila Maria e a Secretaria
(Termo de Cooperação 012/2011/Semdet R$ 429.187,50) para capacitação de pessoas para o
Carnaval Paulistano 2012 ACÓRDÃO: “Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é
Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do
Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em
conhecer da inspeção, no sentido de que a irregularidade apontada na denúncia encaminhada não
procede, motivo pelo qual acolhem as conclusões alcançadas para fins de registro. Acordam,
ademais, à unanimidade, em ordenar a expedição de ofícios, acompanhados de cópia deste
Acórdão, à Secretaria Municipal do Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo – SDTE e
ao Vereador Antonio Carlos Rodrigues, bem como ao GRCS Escola de Samba Mancha Verde e
ao GRCS Escola de Samba Unidos de Vila Maria. Relatório: Trata o presente, de inspeção
instaurada com o objetivo de apurar a procedência da denúncia realizada pelo Grêmio Recreativo
e Cultural Escola de Samba Mancha Verde sobre a parceria firmada entre a Escola de Samba
Unidos de Vila Maria e a SEMDET- Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e do
Trabalho, para a capacitação de pessoal para o carnaval decorrente do Termo de Cooperação nº
6 fls. 07 a 58: documento que estabelece as linhas gerais de organização das ações de saúde bucal
no Município -
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012/2011/SEMDET. O processo teve inicio com o Ofício nº ACR/OF/1140/2011, enviado pelo
Vereador Antonio Carlos Rodrigues, Corregedor e Presidente da Comissão Permanente de
Finanças e Orçamento da Câmara Municipal de São Paulo, que encaminhou cópia da informação
nº 01/2011 dada pela Sr. Paulo Rogério de Aquino, Presidente do Grêmio Recreativo e Cultural
Escola de Samba Mancha Verde, que informa sobre suposta desigualdade na disponibilização de
vagas por parte do município para interessados em participar do Projeto Sampa & Arte na
Agremiação Unidos de Vila Maria. Em síntese o Presidente da Agremiação alega que para a
Escola de Samba Unidos de Vila Maria foram disponibilizada 300 vagas e que para as demais
entidades pertencentes ao Grupo Especial foram disponibilizadas apenas 43 vagas por entidade,
e, para as pertencentes ao Grupo de Acesso, 27 vagas por entidade. O denunciante ressaltou que
essa desigualdade ocasionada pelo município beneficiou pecuniariamente a Agremiação Unidos
de Vila Maria, favorecendo-a no Concurso Carnaval Paulistano 2012, uma vez que os 300
(trezentos) participantes trabalharam pelo período de dois meses e meio, percebendo a quantia
mensal de R$ 527,25 (quinhentos e vinte e sete reais e vinte e cinco centavos) gerando a despesa
total de R$ 429.187,50 (quatrocentos e vinte e nove mil, cento e oitenta e sete reais e cinquenta
centavos) aos cofres públicos, o que favoreceu a entidade em quase meio milhão de reais a mais
do que as demais escolas de samba. Após a realização dos procedimentos de fiscalização a
Secretaria de Fiscalização e Controle verificou que: A Secretaria Municipal de Desenvolvimento
Econômico e do Trabalho – SEMDET tem atribuições legais, dentre as quais se incluía
“estabelecer ações, convênios e parcerias, quando necessário, com entidades de direito público
ou privado, visando à melhoria da qualificação profissional, à reinserção do trabalhador
desempregado no mercado de trabalho, à habilitação ao sistema público de emprego e ao
aprimoramento das relações do trabalho”. Informou que foi autuado o P.A. nº 2011-281.863-8,
com o objetivo de formalizar a parceria mediante celebração de Termo de Cooperação, a fim de
capacitar inicialmente 300 pessoas de comunidades carentes e adjacências das escolas de samba,
no domínio de conhecimentos e técnicas fundamentais relacionadas ao carnaval, através de
atividades culturais necessárias à produção do espetáculo, bem como fornecer aos participantes
uma alternativa de qualificação e inserção no mercado de trabalho, além de orientá-los a se
tornarem agentes multiplicadores dos objetivos e atividades do projeto. O Grêmio Recreativo
Cultural Social Escola de Samba Unidos da Vila Maria encaminhou, em setembro de 2011, carta
solicitando participar do Programa Operação Trabalho (POT), criado pela Lei nº 13.178 de
17/09/2001, objetivando conceder atenção especial ao trabalhador desempregado, residente no
Município de São Paulo, pertencente a família de baixa renda, visando estimulá-lo à busca de
ocupação, bem como à sua reinserção no mercado de trabalho, com o intuito de qualificar e
promover a inclusão social produtiva de moradores das adjacências da escola, desempregados e
com alta vulnerabilidade social, com a intenção de que os educandos fossem inseridos na
demanda de trabalho para o carnaval de 2012, no denominado Projeto Sampa & Arte. Em relação
aos outros termos de Cooperação firmados entre a SEMDET e demais escolas de samba, a
Origem informou que após a assinatura do Termo de Cooperação entre a Escola de Samba
Unidos da Vila Maria e a SEMDET, em 14/10/2011, as demais escolas de samba da Cidade de
São Paulo tomaram conhecimento da parceria, através de notícia veiculada no Diário Oficial de
12/10/2011, e posteriormente se interessaram em firmar a mesma parceria. Informou que a Liga
das Escolas de Samba, por meio de seu presidente, procurou a SEMDET para ampliar o projeto
inicialmente desenvolvido com G.R.C.S. Escola de Samba Unidos da Vila Maria para as demais
escolas de samba de São Paulo. A SEMDET verificou uma disponibilidade orçamentária que
permitiria a abertura de apenas mais 600 (seiscentas) vagas. Desta forma, iniciou-se o processo
para que as escolas interessadas apresentassem os documentos necessários para firmar o Termo
de Cooperação, e nesse processo doze escolas foram habilitadas sendo que, visando a
equalização das vagas entre as escolas, foi determinado o mesmo número de vagas, 50, para cada
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uma das escolas. Por fim entendeu que: a) O Projeto Sampa & Arte, apresentado ao SEMDET
pelo G.R.C.S Escola de Samba Unidos de Vila Maria, é um projeto de qualificação social e
profissional para capacitar pessoas para reinserção no mercado de trabalho, conforme previsto no
Programa Operação Trabalho (POT). b) Os objetivos sociais do Projeto Sampa & Arte são
semelhantes aos do projeto Samba e Arte, criado em 2010 pelo G.R.C.S. Escola de Samba
Unidos de Vila Maria, com incentivo do Ministério do Trabalho. c) A determinação do número
de vagas do Projeto Sampa & Arte decorreu da disponibilidade orçamentária. Por fim, a
Secretaria de Fiscalização e Controle concluiu que, considerando os argumentos apresentados no
Ofício nº ACR/OF/1140/2011, quanto à desigualdade na distribuição de vagas e o favorecimento
pecuniário indevido do G.R.C.S Escola de Samba Unidos de Vila Maria, decorrente da parceria
firmada, não procede o alegado. A Procuradoria da Fazenda Municipal opinou pela
improcedência da denúncia, e, considerando o caráter instrumental de que se reveste o processo,
pelo conhecimento e registro. A Secretaria Geral, acolheu as conclusões alcançadas, entendendo
que a presente inspeção reúne condições de ser submetida à apreciação, para conhecimento e
providências. É o relatório. Voto: Após a inspeção realizada pela Equipe Técnica deste Tribunal
de Contas, concluiu-se que a agremiação Escola de Samba Unidos de Vila Maria tomou a
iniciativa de firmar parceria com a Administração, formalizada através do Termo de Cooperação
com a SEMDET, e que as demais agremiações, tomando conhecimento da realização do termo de
parceria através da publicação no Diário Oficial, em momento posterior, demonstraram interesse
em também participar do mesmo projeto de qualificação profissional. A inspeção realizada
concluiu que a disponibilidade orçamentária, naquele momento, já estava parcialmente
comprometida, e, para que outras agremiações pudessem participar do projeto, a Administração
equacionou o número de vagas destinadas aos interessados conforme os valores disponíveis para
o pagamento dos auxílios pecuniários. Assim em dezembro de 2011 o projeto foi ampliado e
foram firmados Termos de Cooperação com outras Escolas de Samba, sendo que para cada uma
delas foram destinadas 50 vagas. Verifica-se que a inspeção realizada cumpriu adequadamente o
determinado, e que suas conclusões promoveram esclarecimentos suficientes a elucidar os
questionamentos originários, levando à conclusão de que o alegado na denúncia é improcedente.
Considero relevante a informação de que o auxílio pecuniário destinado aos participantes do
projeto é pago diretamente aos beneficiários, e as demais despesas são suportadas pelas próprias
Escolas de Samba. Nesse contexto, apoiado nos pareceres das áreas técnicas desta Egrégia Corte
de Contas, CONHEÇO da presente inspeção conclusiva, no sentido de que a irregularidade
apontada na denúncia encaminhada, NÃO PROCEDE, motivo pelo qual ACOLHO as conclusões
alcançadas para fins de registro. Encaminhe-se cópia à Secretaria Municipal de Desenvolvimento
Econômico e do Trabalho, G.R.C Escola de Samba Mancha Verde, Escola de Samba Unidos de
Vila Maria e Vereador Antonio Carlos Rodrigues. Participaram do julgamento os Conselheiros
Domingos Dissei – Revisor, Roberto Braguim e João Antonio. Presente o Procurador Chefe da
Fazenda Substituto Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 2
de julho de 2014. a) Edson Simões – Presidente; a) Maurício Faria – Relator.” b) Contratos: 3)
TC 787.12-07 – Subprefeitura Casa Verde/Cachoeirinha e A. Tonanni Construções e Serviços
Ltda. – Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se o Contrato 02/SPCV/2011 (R$
900.227,04), cujo objeto é a prestação de serviços de desassoreamento mecânico e de limpeza
manual de reservatórios de amortecimento de cheias (piscinões), por doze meses, está sendo
executado de acordo com as normas legais pertinentes e em conformidade com as cláusulas
estabelecidas no ajuste ACÓRDÃO: “Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é
Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do
Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em
não acolher a execução do Contrato 02/SPCV/2011, considerando que, no período examinado, o
ajuste não foi regularmente executado, ressaltando que, dentre as falhas detectadas, as mais
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gravosas foram a inconsistência no registro de ponto dos funcionários e a ausência, no processo
administrativo, de documentos que atestem a produtividade mínima das equipes que executam os
serviços de limpeza mecânica e manual dos piscinões. Acordam, ademais, à unanimidade, em
acolher excepcionalmente os efeitos financeiros produzidos pelo instrumento, em razão do
Princípio da Segurança Jurídica, bem como não há nos autos quaisquer indícios de sobrepreço ou
de irregularidade nas medições e pagamentos, e também existe no feito informações da execução
material do objeto da avença em níveis que podem ser considerados satisfatórios. Relatório: Em
julgamento a execução do Contrato nº 02/SPCV/2011, decorrente da Ata de Registro de Preços
n.º 62/SMSP/COGEL/2010, celebrado entre a Subprefeitura Casa Verde/Cachoeirinha e a
empresa A. Tonanni Construções e Serviços Ltda., para execução dos serviços de
desassoreamento mecânico e de limpeza manual de reservatórios de amortecimento de cheias
(piscinão). A Coordenadoria III elaborou minucioso relatório, acompanhado de registros
fotográficos, compreendendo o período de novembro de 2011 a janeiro de 2012, por meio do
qual anotou a existência das seguintes falhas: (a) desrespeito ao princípio da anualidade
orçamentária, uma vez que foi empenhado valor insuficiente no início do contrato; (b) alteração
do local de descarga dos detritos retirados do piscinão, sem a devida formalização por termo
aditivo; (c) deficiência da infraestrutura interna no Piscinão Guaraú, já que não há banheiros e
refeitórios, em descumprimento às normas trabalhistas7. Além disso, anotou que devido à baixa
altura do gradil que cerca o piscinão, ocorrem invasões de pessoas suspeitas e usuários de
entorpecentes, bem como o descarte de entulho pelos munícipes; (d) inconsistência no registro de
ponto dos funcionários, pois no dia da vistoria “in loco”, a equipe auditora constatou que, já no
período da manhã, o horário de saída dos auxiliares de limpeza (16hs00min) estava preenchido;
(e) ausência, no processo administrativo, de informações e/ou evidências do cálculo da
produtividade mínima, não sendo avaliada a eficiência da execução dos serviços, tal como
estabelecido na Ata de Registro de Preços8; inexistência, no processo administrativo, dos
documentos de habilitação dos motoristas e operadores das máquinas, impossibilitando avaliar a
qualificação dos mesmos. A Auditoria não apontou irregularidades afetas à medição e aos
respectivos pagamentos e anotou que os serviços estavam sendo executados, pois, na data da
vistoria “o reservatório do piscinão apresentava-se com água somente no curso do canal existente
(foto 7), os paliteiros estavam desobstruídos (foto 8) e havia material em decantação, aguardando
a desidratação para ser removido (foto 01). O leito do piscinão estava pouco assoreado (...) e o
corte de grama das encostas e laterais estava feito”. Instada a se manifestar, a Assessoria Jurídica
de Controle Externo acompanhou a conclusão da Auditoria pela irregularidade da execução
contratual, no período analisado. Devidamente intimada, a Origem se defendeu especificamente
da ausência de empenho suficiente, invocando para tanto as restrições orçamentárias impostas
pelo Decreto n.º 52.087/2011 e da não celebração do termos de aditamento, informando que a
competência para gerenciamento dos aterros é da Secretaria de Serviços. No mais, reconheceu a
7 Estas matérias são previstas no inciso VII, art. 200 da CLT – Consolidação das Leis do
Trabalho, DL 5452, de 01.05.43, regulamentadas na Norma Regulamentar 24 – Condições
Sanitárias e de Conforme nos Locais de Trabalho, do MTE – Ministério do Trabalho e Emprego,
aplicáveis no âmbito das entidades tomadoras de serviço, conforme o item 1.1.1. da Norma
Regulamentar 1. 8 ARP nº 62/SMSP/COGEL/2010 define dois valores para a área de limpeza mínima mensal: nos
itens 5.3.16 da ata e 4.11 do Anexo I – Especificações Técnicas, 1.250 m2; e no item 6.23 da ata,
25.000 m2. Em complemento a estes, nos itens 5.3.16.1 e 6.23.1 da ata e 4.11.1 do anexo,
constam que “caso a produtividade mínima (100%) seja alcançada em período inferior a 1 (um)
mês, a equipe deverá dar prosseguimento aos serviços determinados pela Fiscalização, sem que
caiba, com isso, qualquer remuneração adicional”.
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ocorrência das falhas apontadas pela Auditoria, anotando a adoção de providências para saná-las.
A Coordenadoria IV manteve seu posicionamento pela irregularidade da execução contratual, no
que foi acompanhada pela Assessoria Jurídica, que entendeu superado apenas o vício atinente ao
empenho. A Procuradoria da Fazenda Municipal requereu apenas o acolhimento dos efeitos
financeiros do contrato cuja execução se examina. A Secretaria Geral seguiu o posicionamento
dos órgãos que a antecederam pela irregularidade da execução contratual. É o relatório. Voto: A
instrução processual demonstrou que, no período examinado, o Contrato nº 02/SPCV/2011 não
foi regularmente executado. Dentre as falhas detectadas pela Auditoria e reconhecidas pela
Origem destaco, porque mais gravosas, a inconsistência no registro de ponto dos funcionários e a
ausência, no processo administrativo, de documentos que atestem a produtividade mínima das
equipes que executam os serviços de limpeza mecânica e manual dos piscinões, como razões que
impedem o acolhimento da execução. Nesses termos e, em consonância com os pareceres dos
órgãos técnicos deste Tribunal, não aprovo a execução do contrato, referente ao período de
novembro de 2011 a janeiro de 2012. Entretanto, acolho excepcionalmente os efeitos financeiros
produzidos pelo ajuste, em razão do Princípio da Segurança Jurídica, considerando que, não há
nos autos, quaisquer indícios de sobrepreço, ou de irregularidade nas medições e pagamentos, e
existindo nos autos informações de execução material do objeto da avença em níveis que podem
ser considerados satisfatórios. Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei –
Revisor, Roberto Braguim e João Antonio. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Substituto
Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 2 de julho de 2014.
a) Edson Simões – Presidente; a) Maurício Faria – Relator.” – PROCESSOS RELATADOS
PELO CONSELHEIRO CORREGEDOR DOMINGOS DISSEI – a) Recursos: 1) TC
2.529.99-35 – Recursos da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM e de Vanguarda
Segurança e Vigilância Ltda. interpostos contra o V. Acórdão de 1º/8/2012 – Relator Conselheiro
Eurípedes Sales – Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação – Seme e Vanguarda
Segurança e Vigilância Ltda. – (TAs 01/00, 02/01 red. de R$ 480.988,80, 03/01 R$ 8.006.169,60,
34/2002 R$ 2.668.723,20 e 008/2003 R$ 5.170.153,46), relativos ao Contrato 74/98, no valor de
R$ 35.314.704,00, julgado em 02/4/2003 – Prestação de serviços de Segurança Vigilância e
Guarda Patrimonial armada para o Autódromo Municipal "José Carlos Pace", Estádio Municipal
"Paulo Machado de Carvalho" e Unidades da Secretaria. Após o relato da matéria, “o
Conselheiro Domingos Dissei – Relator conheceu dos recursos apresentados, por presentes os
pressupostos de admissibilidade, porém, no mérito, diante da ausência de elementos novos,
negou-lhes provimento, mantendo-se o V. Acordão recorrido, por seus próprios e jurídicos
fundamentos. Ademais, que o Conselheiro Maurício Faria – Revisor, nos termos de seu voto
proferido em separado, votou pelo conhecimento dos recursos voluntários em exame, por
presentes os requisitos de admissibilidade estabelecidos no artigo 138 e seguintes do Regimento
Interno, bem como no artigo 46 da Lei Orgânica desta Corte e, quanto ao mérito, deu provimento
parcial aos apelos para o fim de julgar regular o Termo Aditivo 02/01 e manter a irregularidade
formal do Termo Aditivo 03/01, acolhendo os efeitos financeiros decorrentes, em homenagem ao
princípio da segurança e estabilidade das relações jurídicas. Entretanto, o Conselheiro Roberto
Braguim acompanhou, na íntegra, o voto do Conselheiro Domingos Dissei – Relator. Ademais, o
Conselheiro João Antonio filiou-se ao voto proferido pelo Conselheiro Maurício Faria – Revisor.
Afinal, o Conselheiro Presidente Edson Simões, nos termos do artigo 172, inciso II, do
Regimento Interno desta Corte, determinou que os autos lhe fossem conclusos, para proferir voto
de desempate.” (Certidão) b) Contratos: 2) TC 3.238.11-96 – São Paulo Turismo S.A. –
SPTuris e Empresa Tejofran de Saneamento e Serviços Ltda. – Pregão Eletrônico 153/11 –
Contrato CCN/GCO 166/2011 R$ 1.640.000,00 – Serviços de gerenciamento de equipamentos
de grande porte envolvendo as atividades de mobilização (fornecimento), instalação, operação e
desmobilização dos equipamentos, necessários à realização do 40º Grande Prêmio do Brasil de
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Fórmula 1, a ser realizado no Autódromo Municipal "José Carlos Pace" ACÓRDÃO: “Vistos,
relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Domingos Dissei. Acordam
os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de
conformidade com o relatório e voto do Relator, considerando as ponderações tecidas pelos
Órgãos Técnicos e Especializados desta Corte, em acolher o Pregão Eletrônico 153/11 e o
Contrato CCN/GCO 166/2011, uma vez que a adoção de redação menos restritiva não trouxe
prejuízo à execução contratual, devendo assim ser relevado o apontamento inicial de
irregularidade no item de capacitação técnica. Relatório: Trata o presente de análise formal do
Pregão nº 153/2011 e do Contrato nº 166/2011, cujo objeto é a prestação de serviços de
gerenciamento de equipamentos de grande porte para o Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1-
2011. A Secretaria de Fiscalização e Controle concluiu pela irregularidade do procedimento
licitatório em razão de falhas referentes à capacitação técnica, infringindo assim, o artigo 27
inciso II e artigo 30 da Lei Federal n. 8.666/93. Isto porque, conforme apontado pela Auditoria, o
Anexo II do edital, item 1.3.1 – qualificação técnica, previa que a comprovação de aptidão para o
desempenho das atividades seria feito por meio de atestados comprovando que a licitante já tinha
prestado serviços em atividades pertinentes e compatíveis com o objeto da licitação, ou seja, já
tinha respondido pela supervisão e/ou gerenciamento de obras e serviços que envolveram locação
e operação de conjuntos de equipamentos, compatíveis com os constantes de Tabela de
Equipamentos de Grande Porte constante do Edital, entre os quais deveriam estar incluídos os
itens referentes a guindastes, plataformas elevatórias e "telehandlers". Já no item 1.3.2 o edital
admitia o somatório de quantitativos em atestados de origem diversa. Portanto, o edital exigia
para capacitação técnica que o licitante comprovasse o gerenciamento ou supervisão de um
conjunto de equipamentos compatíveis com uma Tabela, porém não determinava o que seria
compatível, ou seja, não estipulava se era todo o quantitativo ou apenas parte dele, o que
acarretava subjetividade na comprovação da capacitação técnica. Também não estipulava um
quantitativo mínimo de equipamentos no caso de atestados de origem diversa. Os interessados
apresentaram manifestação no sentido de que o texto editalício não traz subjetividade no que diz
respeito à comprovação da capacidade técnica, pois deveria ser comprovada a execução mínima
para cada equipamento solicitado: guindastes, plataformas elevatórias e "telehandlers", sendo,
portanto, essencial a comprovação de gerenciamento de pelo menos três dos equipamentos
citados, ao mesmo tempo ou individualmente em diversos atestados, bastando a comprovação de
um equipamento por atestado. A defesa menciona, ainda, que durante o procedimento licitatório
não houve questionamentos pelos interessados, levando a crer que ocorreu a compreensão dos
dispositivos editalícios pelos licitantes. A empresa interessada deixou de apresentar defesa. Após
as manifestações dos interessados, a Secretaria de Fiscalização e Controle ratificou sua conclusão
anterior. Embora sem adentrar no mérito da questão, dada sua natureza técnica, ponderou a
Assessoria Jurídica de Controle Externo que no processo que cuida da análise da execução do
referido ajuste, embora com ressalvas, opinou pela relevação da impropriedade e acolhimento
dos instrumentos analisados, uma vez que a adoção de redação menos restritiva não acarretou
nenhum prejuízo à execução contratual, opinando também pela aceitação da regularidade do
contrato. A Procuradoria da Fazenda Municipal requereu a intimação da Origem para a
apresentação de defesa, pleito este que foi indeferido, uma vez que o Diretor Vice-Presidente da
SPTuris foi devidamente intimado e apresentou defesa. O Órgão Fazendário em nova
manifestação requereu o acolhimento do Pregão Eletrônico n. 153/2011 e do Contrato n.
166/2011. A Secretaria Geral acompanhou o entendimento da Assessoria Jurídica de Controle
Externo e opinou pela relevação da impropriedade e acolhimento da licitação. Com relação ao
contrato, pelo princípio da acessoriedade manifestou-se pelo acolhimento do mesmo. É o
relatório. Voto: Diante do exposto, levando em consideração as ponderações tecidas pelos órgãos
técnicos e especializados deste Tribunal, ACOLHO o Pregão Eletrônico n. 153/2011 e o
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Contrato CCN/GCO n. 166/2011, uma vez que a adoção de redação menos restritiva não trouxe
prejuízo à Execução Contratual, devendo assim ser relevado o apontamento inicial de
irregularidade no item de capacitação técnica. É o meu voto. Participaram do julgamento os
Conselheiros Maurício Faria – Revisor, Roberto Braguim e João Antonio. Presente o Procurador
Chefe da Fazenda Substituto Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet
Buarque, 2 de julho de 2014. a) Edson Simões – Presidente; a) Domingos Dissei – Relator.” –
PROCESSOS RELATADOS PELO CONSELHEIRO JOÃO ANTONIO – 1) TC 1.893.09-
86 – Recursos "ex officio" e da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM interpostos contra a
R. Decisão de Juízo Singular de 18/11/2009 – Julgador Conselheiro Antonio Carlos Caruso –
Subprefeitura Santo Amaro – Adelino Ozores Neto Segundo – Prestação de contas de
adiantamento bancário (R$1.000,00) – fevereiro/2007 ACÓRDÃO: “Vistos, relatados e
discutidos estes autos, ora em grau de recurso, dos quais é Relator o Conselheiro João Antonio.
Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de
conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer do recurso "ex officio", por
regimental, e voluntário interposto, eis que preenchidos os requisitos de admissibilidade
previstos no Regimento Interno desta Corte de Contas. Acordam, ademais, por maioria, quanto
ao mérito, pelos votos dos Conselheiros Roberto Braguim – Revisor, consoante declaração de
voto apresentada, Maurício Faria e Domingos Dissei, tendo em vista o recolhimento da glosa, em
declarar prejudicado pela perda do objeto. Vencido o Conselheiro João Antonio – Relator que, no
mérito, deu provimento aos recursos, para o fim de julgar regulares as contas apresentadas, com
quitação integral ao servidor. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar o arquivamento
dos autos. Relatório: Analisa-se nestes autos a prestação de contas de adiantamento bancário
concedido pela Subprefeitura de Santo Amaro ao servidor Adelino Ozores Neto Segundo, no
montante de R$ 1.000,00 (um mil reais). Em decisão monocrática, em sede de Juízo Singular, o
Conselheiro Relator, às folhas 27/verso, acolheu parcialmente a prestação de contas, e deu
quitação ao responsável pelo valor de R$ 855,50 (oitocentos e cinquenta e cinco reais e
cinquenta centavos). E glosou a importância de R$ 144,50 (cento e quarenta e quatro reais e
cinquenta centavos), por considerar que as despesas relacionadas às folhas 13/19 do Processo
Administrativo correspondente, são despesas passíveis de realização pelo processo normal, de
aplicação nos termos do artigo 1º da Lei Municipal nº 10.513/88 e Comunicado 13-CONT de
12/09/91. O Sr. Adelino Ozores Neto Segundo apresentou pedido de reexame (fl. 49), alegando
que as despesas ocorreram para sanar as necessidades imediatas e emergenciais de Evento em
que a Subprefeitura é participante. Os autos foram redistribuídos por força de recurso "ex
officio", nos termos do artigo 137, parágrafo único, do Regimento Interno desta Corte de Contas.
A Procuradoria da Fazenda Municipal interpôs recurso sustentando a ausência de prejuízo ao
erário ou má-fé, e que se traduzem em despesas efetivas em benefício do interesse público. E
requereu o recebimento do recurso, dando-lhe total provimento, para que a Respeitável Decisão
recorrida seja em parte reformada e as contas apresentadas sejam consideradas totalmente
regulares, tornando-se insubsistente a glosa aplicada, com a outorga de quitação ao servidor
responsável. Regularmente intimados, os membros da Comissão Permanente de
Acompanhamento de Adiantamento, bem como o Subprefeito à época, deixaram de apresentar
recurso no prazo que lhes foi assegurado. O servidor Responsável trouxe aos autos comprovante
de arrecadação do valor de R$ 223,11 (duzentos e vinte e três reais e onze centavos),
devidamente atualizado, conforme a Lei Municipal nº 13.275/2002. Em vista do recolhimento do
valor da glosa pelo servidor responsável, os Órgãos Técnicos e a Secretaria Geral opinaram pela
regularidade da prestação de contas apresentada. Entenderam que o reexame necessário e o
recurso ordinário apresentado perderam seu objeto, em face da providência adotada. A
Procuradoria da Fazenda Municipal requereu o arquivamento dos autos, visto que os recursos
perderam seus objetivos. É o relatório. Voto: CONHEÇO dos recursos "ex officio" e voluntários
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interpostos, eis que preenchidos os requisitos de admissibilidade previstos no Regimento Interno
desta Corte de Contas. Considerando que o servidor responsável pelo adiantamento apresentou
guia de arrecadação comprovando o recolhimento do valor da glosa aplicada, com os acréscimos
referentes à atualização monetária, DOU PROVIMENTO aos recursos interpostos para o fim de
julgar regulares as contas apresentadas, com quitação integral ao servidor Adelino Ozores Neto
Segundo, no montante de R$ 1.000,00 (um mil reais). Comuniquem-se as partes e, após,
arquivem-se os autos. É como voto, Senhor Presidente. Declaração de voto proferida pelo
Conselheiro Roberto Braguim: Conheço do Recurso Voluntário por preenchido os requisitos
de admissibilidade e, tendo em vista o recolhimento da glosa, o dou por prejudicado pela perda
de objeto. Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio – Relator, Maurício Faria e
Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Substituto Guilherme Bueno de
Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 2 de julho de 2014. a) Edson Simões –
Presidente; a) Roberto Braguim – Conselheiro Revisor, prolator do voto da corrente vencedora,
designado para redigir o Acórdão, nos termos do § 7º do artigo 136 do Regimento Interno desta
Corte.” 2) TC 3.346.13-20 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e
Consdon Engenharia e Comércio Ltda. – Representação em face do Edital de Pré-Qualificação
001/2013/Siurb, cujo objeto é a Pré-Qualificação de empresas ou Consórcio de empresas de
empresas para participação em futura concorrência com vistas à contratação de obras para
controle de inundações para a Bacia do Rio Aricanduva – Fase Complementar I, e das obras de
Readequação Hidráulica do Córrego Zavuvus, Lotes A-1, A-2, A-3, Z-1, Z-2 e Z-3
ACÓRDÃO: “Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro João
Antonio. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à
unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da representação,
por presentes os requisitos de admissibilidade, e, no mérito, em julgá-la improcedente, por
entender que a Administração comprovou a disponibilização do edital, em duas ocasiões, quais
sejam, 18/7/2013 e 20/8/2013, atendendo plenamente ao disposto no Decreto Municipal
48.042/2006, não cabendo razão à representante, quanto às suas alegações. Acordam, também, à
unanimidade, em determinar, nos termos do artigo 58 do Regimento Interno desta Corte, o envio
de ofício à representante e à representada, para ciência, bem como o posterior arquivamento dos
autos. Relatório: O objeto do certame consiste na pré-qualificação de empresas à futura
concorrência, destinada à execução de obras para o controle de inundações da Bacia do Rio
Aricanduva- Fase Complementar I, e das obras de readequação hidráulica do Córrego Zavuvus.
Segundo o subitem 2.3 do edital, os valores estimados para cada lote correspondem a: - Lote A-
1: R$ 93.673.234,06 (noventa e três milhões, seiscentos e setenta três mil, duzentos trinta e
quatro reais e seis centavos); - Lote A-2: R$ 125.949.639,42 (cento e vinte cinco milhões,
novecentos e quarenta nove mil, seiscentos e trinta nove reais e quarenta e dois centavos); - Lote
A-3: R$ 263.586.773,73 (duzentos sessenta e três milhões, quinhentos oitenta e seis mil,
setecentos setenta e três reais e setenta três centavos); - Lote Z-1: R$ 120.437.887,80 (cento vinte
milhões, quatrocentos e trinta sete mil, oitocentos oitenta sete reais e oitenta centavos); - Lote Z-
2: R$ 171.812.726,78(cento setenta um milhões, oitocentos doze mil, setecentos e vinte seis reais
e setenta oito centavos) - Lote Z-3: R$ 117.095.862,36 (cento dezessete milhões, noventa cinco
mil, oitocentos sessenta dois reais e trinta seis centavos). A Representante alegou eventual
ilegalidade do procedimento, em vista da inexistência de prévia consulta pública, em
desatendimento ao Decreto Municipal nº 48.042/06. Ao final, requereu a suspensão cautelar dos
trabalhos licitatórios e que fosse determinada a realização da Consulta Pública, declarando-se
nulos todos os atos praticados até então. O Senhor Conselheiro Relator à época, à vista da
exiguidade de tempo para análise das alegações, determinou, “ad cautelam”, a suspensão
temporária do certame. Oficiada, a Origem apresentou sua defesa e fez juntar documentação às
folhas 52/61 em que comprovou a divulgação da Consulta Pública, realizada em duas ocasiões, a
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saber, 18/07/13 e 20/08/13. Instada a se manifestar, a Douta Assessoria Jurídica de Controle
Externo sublinhou que a representação preencheu os requisitos regimentais de admissibilidade.
Quanto ao mérito, entendeu não prosperar o questionamento feito pela Representante, tendo em
vista a comprovação de disponibilização do Edital, em cumprimento ao disposto no Decreto
Municipal nº 48.042/06. Assim, salientou que as disponibilizações providenciadas pela Origem
são suficientes para atender ao citado Decreto Municipal. Por fim, opinou pelo recebimento e
improcedência da presente Representação. Ciente, o Senhor Conselheiro Relator determinou a
revogação da suspensão temporária, autorizando o prosseguimento do certame. A Procuradoria
da Fazenda Municipal e a Secretaria Geral, nos mesmos termos, opinaram pelo recebimento e
improcedência da exordial. É o relatório. Voto: Preenchidos os requisitos legais de
admissibilidade, CONHEÇO da Representação formulada pela CONSDON ENGENHARIA E
COMÉRCIO LTDA., em face do Edital de Pré-Qualificação nº 001/2013/SIURB, promovido
pela Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras- SIURB. Quanto ao mérito, JULGO-A
IMPROCEDENTE, por entender que a Administração comprovou a disponibilização do Edital,
em duas ocasiões, quais sejam 18/07/13 e 20/08/13, atendendo plenamente ao disposto no
Decreto Municipal nº 48.042/06, não cabendo razão à Representante, quanto às suas alegações.
Oficie-se às partes, dando-lhes ciência do presente julgado. Após, arquivem-se os presentes
autos. Este é o meu voto, Senhor Presidente. Participaram do julgamento os Conselheiros
Roberto Braguim – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da
Fazenda Substituto Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 2
de julho de 2014. a) Edson Simões – Presidente; a) João Antonio – Relator.” 3) TC 1.594.07-43
– Secretaria Municipal de Educação – SME – Acompanhamento – Verificar se os termos do
edital do Pregão Presencial 27/SME/2007, cujo objeto é a prestação de serviços de transporte
com veículos, incluindo motorista e combustível, de quilometragem livre, estão de acordo com a
legislação vigente (Tramita em conjunto com os TCs 959.08-76, 937.08-33, 1.029.08-30, 965.08-
79 e 1.030.08-19). Após o relato da matéria, “o Conselheiro João Antonio – Relator julgou
irregular o Edital do Pregão Presencial 27/SME/2007, uma vez que as justificativas apresentadas
pela Secretaria Municipal de Educação – SME foram incapazes de sanar as inconsistências a
seguir elencadas: - Falta de justificativa para quantitativos licitados, contrariando o artigo 2º,
inciso I, do Decreto Municipal 44.279/03. - Descumprimento da Portaria SMG 052/06, em seu
Anexo III, item V, letra "a", quanto ao ano de fabricação do veículo contratado. - Divergência
entre os documentos da SME (requisição de compras versus especificações do objeto no edital) e
as especificações técnicas do objeto previstas no edital com o disposto na Portaria SMG 052/06.
- Irregularidades nas pesquisas de mercado e suas respectivas cotações de preços, bem como a
falta de um parâmetro regular de referência para as empresas, bem como sua incoerência com os
parâmetros do edital. Ainda, o Conselheiro João Antonio – Relator determinou a expedição de
ofício acompanhado do Acórdão a ser alcançado pelo Egrégio Plenário ao Excelentíssimo Senhor
Prefeito do Município de São Paulo, à Controladoria Geral do Município e à Secretaria
Municipal de Educação, para ciência, bem como, após as comunicações de praxe, o
arquivamento destes autos. Ainda, os Conselheiros Roberto Braguim – Revisor e Maurício Faria
acompanharam, "in totum", o voto proferido pelo Conselheiro João Antonio – Relator. Afinal, na
fase de votação, o Conselheiro Domingos Dissei solicitou vista dos autos, o que foi deferido.”
(Certidão) 4) TC 959.08-76 – Secretaria Municipal de Educação – SME e Conservel Locadora
de Veículos e Serviços Ltda. – Pregão Presencial 27/SME/2007 – Contrato 123/SME/2007 R$
1.027.000,00 – Contratação de empresa especializada em prestação de serviços de transporte
com veículos, incluindo motorista e combustível, de quilometragem livre (Tramita em conjunto
com os TCs 1.594.07-46, 937.08-33, 1.029.08-30, 965.08-79 e 1.030.08-19). Após o relato da
matéria, o Conselheiro João Antonio – Relator julgou irregular o Pregão Presencial
27/SME/2007, uma vez que as justificativas apresentadas pela Secretaria Municipal de Educação
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foram incapazes de sanar as inconsistências constatadas pelos Órgãos Técnicos desta Corte. Sua
Excelência, ainda, quanto ao Contrato 123/SME/2007 dele decorrente, acompanhou o Órgão
Auditor desta Corte, ao apontar as infringências relativas à (I) locação de veículos com mais de
02 anos de fabricação, contrariando a Portaria SMG 52/2006 em seu Anexo III, Item V, Letra
"a", e à (II) locação de veículos utilizados pela contratada em desacordo com a Portaria SMG
52/2006, Anexo III, Item III, que determina que os veículos devem ser próprios ou estar na posse
em razão de leasing, e com o artigo 4º da citada portaria, veda a subcontratação de serviços,
todavia, em que pesem as irregularidades apontadas, há de se considerar que, em função da
decretação da inidoneidade da empresa Conservel Locadora de Veículos e Serviços Ltda. e da
consequente rescisão unilateral do ajuste, bem como, levando em conta o princípio da economia
processual, seu julgamento restou prejudicado (fl. 529 dos autos). Também, o Conselheiro João
Antonio – Relator determinou a expedição de ofício acompanhado do Acórdão a ser alcançado
pelo Egrégio Plenário ao Excelentíssimo Senhor Prefeito do Município de São Paulo, à
Controladoria Geral do Município e à Secretaria Municipal de Educação, para ciência, bem
como, após as comunicações de praxe, o arquivamento destes autos. Ainda, os Conselheiros
Roberto Braguim – Revisor e Maurício Faria acompanharam, "in totum", o voto proferido pelo
Conselheiro João Antonio – Relator. Afinal, na fase de votação, o Conselheiro Domingos Dissei
solicitou vista dos autos, o que foi deferido.” (Certidão) 5) TC 937.08-33 – Secretaria
Municipal de Educação – SME e Cooperativa de Serviços de Transportes – Coopersemo –
Contrato 186/SME/2007 R$ 420.591,60 est. – Prestação de serviços de transporte com veículos,
incluindo motorista e combustível, de quilometragem livre (Tramita em conjunto com os TCs
959.08-76, 1.594.07-43, 1.029.08-30, 965.08-79 e 1.030.08-19). Após o relato da matéria, “o
Conselheiro João Antonio – Relator julgou irregular o Contrato 186/SME/2007, em razão das
infringências relativas à locação de veículos com mais de 02 anos de fabricação e à locação dos
veículos utilizados pela contratada em desacordo com a Portaria SMG 52/2006. Também, o
Conselheiro João Antonio – Relator, considerando que houve falha da Municipalidade na efetiva
fiscalização do contrato, restando ociosos veículos e gerando custo para a Administração
Pública, bem como não tendo sido juntados comprovantes de devolução das horas
extraordinárias pagas e não comprovadas, aplicou a multa de R$ 574,25 (quinhentos e setenta e
quatro reais e vinte e cinco centavos) ao Ordenador da Despesa do ajuste, com fundamento no
inciso II do artigo 52 da Lei Municipal 9.167/80 e no artigo 87 do Regimento Interno desta
Colenda Corte. Sua Excelência, ainda, determinou o envio de ofício acompanhado do Acórdão a
ser alcançado pelo Egrégio Plenário ao Excelentíssimo Senhor Prefeito do Município de São
Paulo para conhecimento, à Controladoria Geral do Município, para ciência do julgado e, salvo
melhor juízo, para que adote as medidas de sua competência, e à Secretaria Municipal de
Educação, bem como, após as comunicações de praxe, o arquivamento destes autos. Ainda, os
Conselheiros Roberto Braguim – Revisor e Maurício Faria acompanharam, "in totum", o voto
proferido pelo Conselheiro João Antonio – Relator. Afinal, na fase de votação, o Conselheiro
Domingos Dissei solicitou vista dos autos, o que foi deferido.” (Certidão) 6) TC 1.029.08-30 –
Secretaria Municipal de Educação – SME e Cooperativa de Serviços de Transportes –
Coopersemo – Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se o Contrato
186/SME/2007, cujo objeto é a prestação de serviços de transporte com veículos, incluindo
motorista e combustível, de quilometragem livre, está sendo executado conforme o pactuado
(Tramita em conjunto com os TCs 959.08-76, 1.594.07-43, 937.08-33, 965.08-79 e 1.030.08-19).
Após o relato da matéria, “o Conselheiro João Antonio – Relator julgou irregular a execução do
Contrato 186/SME/2007, sem reconhecimento de seus efeitos financeiros, dada a natureza das
infringências apontadas na referida execução, pelos motivos a seguir elencados: - Utilização dos
veículos em horários divergentes daqueles inicialmente contratados, sem a devida formalização. -
Ociosidade na utilização dos veículos, caracterizando falta de previsão das reais necessidades. -
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Controles frágeis e sem consistência, não demonstrando com segurança a real utilização dos
veículos nos dias e horários indicados. - Utilização de controle não previsto contratualmente
(Folha de Frequência), que pode caracterizar vínculo empregatício. - Pagamento de horas extras
sem os documentos necessários que comprovem sua realização efetiva. - Não comprovação da
substituição dos veículos impossibilitados de prestarem serviço em razão do rodízio municipal.
Também, o Conselheiro João Antonio – Relator, considerando que houve falha da
Municipalidade na efetiva fiscalização do contrato, restando ociosos veículos e gerando custo
para a Administração Pública, bem como não tendo sido juntados comprovantes de devolução
das horas extraordinárias pagas e não comprovadas, aplicou a multa de R$ 574,25 (quinhentos e
setenta e quatro reais e vinte e cinco centavos) ao responsável pela fiscalização do ajuste, com
fundamento no inciso II do artigo 52 da Lei Municipal 9.167/80 e no artigo 87 do Regimento
Interno desta Colenda Corte. Sua Excelência, ainda, determinou o envio de ofício acompanhado
do Acórdão a ser alcançado pelo Egrégio Plenário ao Excelentíssimo Senhor Prefeito do
Município de São Paulo para conhecimento, à Controladoria Geral do Município, para ciência do
julgado e, salvo melhor juízo, para que adote as medidas de sua competência, e à Secretaria
Municipal de Educação, bem como, após as comunicações de praxe, o arquivamento destes
autos. Ainda, os Conselheiros Roberto Braguim – Revisor e Maurício Faria acompanharam, "in
totum", o voto proferido pelo Conselheiro João Antonio – Relator. Afinal, na fase de votação, o
Conselheiro Domingos Dissei solicitou vista dos autos, o que foi deferido.” (Certidão) 7) TC
965.08-79 – Secretaria Municipal de Educação – SME e CTPT – Cooperativa de Trabalho dos
Profissionais da Área de Transportes – Contrato 187/SME/2007 R$ 359.971,92 est. e TA
015/SME/2008 R$ 34.980,66 (acréscimo de 03 veículos) – Prestação de serviços de transporte
com veículos, incluindo motorista e combustível, de quilometragem livre (Tramita em conjunto
com os TCs 959.08-76, 1.594.07-43, 937.08-33, 1.029.08-30 e 1.030.08-19). Após o relato da
matéria, “o Conselheiro João Antonio – Relator julgou irregular o Contrato 187/SME/2007, em
razão das infringências relativas à locação de veículos com mais de 02 anos de fabricação,
contrariando a Portaria SMG 52/2006 em seu Anexo III, Item V, Letra "a", e também foi
considerado irregular o Termo Aditivo 015/SME/2008, em função do apontado na análise do
contrato, bem como pela locação de veículos por parte do cooperado, contrariando o disposto na
Portaria SMG 52/2006, Anexo III, item III, que determina que os veículos devem ser próprios ou
estar na posse do contratado em razão de leasing. Também, o Conselheiro João Antonio –
Relator, considerando que houve falha da Municipalidade na efetiva fiscalização do contrato,
restando ociosos veículos e gerando custo para a Administração Pública, bem como não tendo
sido juntados comprovantes de devolução das horas extraordinárias pagas e não comprovadas,
aplicou a multa de R$ 574,25 (quinhentos e setenta e quatro reais e vinte e cinco centavos) ao
responsável pela fiscalização dos ajustes, com fundamento no inciso II do artigo 52 da Lei
Municipal 9.167/80 e no artigo 87 do Regimento Interno desta Colenda Corte. Sua Excelência,
ainda, determinou o envio de ofício acompanhado do Acórdão a ser alcançado pelo Egrégio
Plenário ao Excelentíssimo Senhor Prefeito do Município de São Paulo para conhecimento, à
Controladoria Geral do Município, para ciência do julgado e, salvo melhor juízo, para que adote
as medidas de sua competência, e à Secretaria Municipal de Educação, bem como, após as
comunicações de praxe, o arquivamento destes autos. Ainda, os Conselheiros Roberto Braguim –
Revisor e Maurício Faria acompanharam, "in totum", o voto proferido pelo Conselheiro João
Antonio – Relator. Afinal, na fase de votação, o Conselheiro Domingos Dissei solicitou vista dos
autos, o que foi deferido.” (Certidão) 8) TC 1.030.08-19 – Secretaria Municipal de Educação –
SME e Cooperativa de Trabalho dos Profissionais da Área de Transportes – CTPT –
Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se as principais cláusulas do Contrato
187/SME/2007 (R$ 359.971,92 est.), cujo objeto é a prestação de serviços de transporte com
veículos, incluindo motorista e combustível, está sendo executado conforme o pactuado (Tramita
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em conjunto com os TCs 959.08-76, 1.594.07-43, 937.08-33, 1.029.08-30 e 965.08-79). Após o
relato da matéria, “o Conselheiro João Antonio – Relator julgou irregular a execução do Contrato
187/SME/2007, sem reconhecimento de seus efeitos financeiros, dada a natureza das
infringências apontadas na referida execução, pelos motivos a seguir elencados: - Utilização dos
veículos em horários divergentes daqueles inicialmente contratados, sem a devida formalização. -
Ociosidade na utilização dos veículos, caracterizando falta de previsão das reais necessidades. -
Controles frágeis e sem consistência, não demonstrando com segurança a real utilização dos
veículos nos dias e horários indicados. - Utilização de controle não previsto contratualmente
(Folha de Frequência), que pode caracterizar vínculo empregatício. - Pagamento de horas extras
sem os documentos necessários que comprovem sua realização efetiva. - Não comprovação da
substituição dos veículos impossibilitados de prestarem serviço em razão do rodízio municipal.
Também, o Conselheiro João Antonio – Relator, considerando que houve falha da
Municipalidade na efetiva fiscalização do contrato, restando ociosos veículos e gerando custo
para a Administração Pública, bem como não tendo sido juntados comprovantes de devolução
das horas extraordinárias pagas e não comprovadas, aplicou a multa de R$ 574,25 (quinhentos e
setenta e quatro reais e vinte e cinco centavos) ao responsável pela fiscalização do ajuste, com
fundamento no inciso II do artigo 52 da Lei Municipal 9.167/80 e no artigo 87 do Regimento
Interno desta Colenda Corte. Sua Excelência, ainda, determinou o envio de ofício acompanhado
do Acórdão a ser alcançado pelo Egrégio Plenário ao Excelentíssimo Senhor Prefeito do
Município de São Paulo para conhecimento, à Controladoria Geral do Município, para ciência do
julgado e, salvo melhor juízo, para que adote as medidas de sua competência, e à Secretaria
Municipal de Educação, bem como, após as comunicações de praxe, o arquivamento destes
autos. Ainda, os Conselheiros Roberto Braguim – Revisor e Maurício Faria acompanharam, "in
totum", o voto proferido pelo Conselheiro João Antonio – Relator. Afinal, na fase de votação, o
Conselheiro Domingos Dissei solicitou vista dos autos, o que foi deferido.” (Certidão) 9) TC
1.463.07-75 – Nilton Stachissini – Secretaria Municipal de Educação – SME – Representação em
face do Pregão 26/SME/2007, cujo objeto é a contratação de empresa especializada em operação
de logística para prestação de serviços de recebimento, conferência, armazenagem,
movimentação, controle de estoques, separação, montagem de "kits", embalamento,
etiquetamento, roteirização, expedição e transporte para distribuição, confirmação de entregas
com fornecimento de informações gerenciais e entrega pessoal de "kits" de uniformes escolares
(Tramita em conjunto com os TCs 1.369.07-07 e 1.619.07-72) ACÓRDÃO: “Vistos, relatados
englobadamente com os TCs 1.369.07-07, 1.619.07-72 e 2.362.07-01, e discutidos estes autos,
dos quais é Relator o Conselheiro João Antonio. Acordam os Conselheiros do Tribunal de
Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do
Relator, em não conhecer da representação em face do Edital do Pregão 26/SME/2007,
formulada por Nilton Stachissini, por não preenchidos os requisitos do artigo 55 do Regimento
Interno deste Tribunal. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar o envio de ofício ao
representante e à representada, nos termos do artigo 58 do Regimento Interno desta Corte, com o
posterior arquivamento dos autos. Relatório e voto englobados: v. TC 2.362.07-01.
Participaram do julgamento os Conselheiros Roberto Braguim – Revisor, Maurício Faria e
Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Substituto Guilherme Bueno de
Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 2 de julho de 2014. a) Edson Simões –
Presidente; a) João Antonio – Relator.” 10) TC 1.369.07-07 – Secretaria Municipal de Educação
– SME – Acompanhamento – Verificar se os termos do Edital do Pregão 26/SME/2007, cujo
objeto é a contratação de empresa especializada em operação de logística para prestação de
serviços de recebimento, conferência, armazenagem, movimentação, controle de estoques,
separação, montagem de "kits", embalamento, etiquetamento, roteirização, expedição e
transporte para distribuição, confirmação de entregas com fornecimento de informações
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gerenciais e entrega pessoal de "kits" de uniformes escolares, estão de acordo com a legislação
aplicável (Tramita em conjunto com os TCs 1.463.07-75 e 1.619.07-72) ACÓRDÃO: “Vistos,
relatados englobadamente com os TCs 1.463.07-75, 1.619.07-72 e 2.362.07-01, e discutidos estes
autos, dos quais é Relator o Conselheiro João Antonio. Acordam os Conselheiros do Tribunal de
Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do
Relator, em julgar irregular o Edital do Pregão 26/SME/2007, pelas infringências apontadas pela
Subsecretaria de Fiscalização e Controle desta Corte, e que não foram corrigidas no momento
oportuno. Relatório e voto englobados: v. TC 2.362.07-01. Participaram do julgamento os
Conselheiros Roberto Braguim – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente o
Procurador Chefe da Fazenda Substituto Guilherme Bueno de Camargo. Plenário Conselheiro
Paulo Planet Buarque, 2 de julho de 2014. a) Edson Simões – Presidente; a) João Antonio –
Relator.” 11) TC 1.619.07-72 – Secretaria Municipal de Educação – SME – Acompanhamento –
Acompanhar o procedimento da licitação referente ao Pregão 26/SME/2007, cujo objeto é a
contratação de empresa especializada em operação de logística para prestação de serviços de
recebimento, conferência, armazenagem, movimentação, controle de estoques, separação,
montagem de "kits", embalamento, etiquetamento, roteirização, expedição e transporte para
distribuição, confirmação de entregas com fornecimento de informações gerenciais e entrega
pessoal de "kits" de uniformes escolares, desde a abertura dos envelopes até a homologação
(Tramita em conjunto com os TCs 1.463.07-75 e 1.369.07-07) ACÓRDÃO: “Vistos, relatados
englobadamente com os TCs 1.369.07-07, 1.463.07-75 e 2.362.07-01, e discutidos estes autos,
dos quais é Relator o Conselheiro João Antonio. Acordam os Conselheiros do Tribunal de
Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do
Relator, em julgar irregular o procedimento da licitação referente ao Pregão 26/SME/2007, em
razão da conduta irregular do pregoeiro – decisão de equalizar "ex officio" as bases de cálculo
das propostas – atentar contra os princípios da legalidade, do julgamento isonômico e da
impessoalidade que devem nortear as licitações públicas. Acordam, ademais, à unanimidade, em
razão dessa conduta irregular, em aplicar ao Pregoeiro Jorge Kengo Fukuda a multa prevista no
inciso II do artigo 52 da Lei Municipal 9.167/80 e no artigo 87 do Regimento Interno desta
Corte, no seu grau máximo. Relatório e voto englobados: v. TC 2.362.07-01. Participaram do
julgamento os Conselheiros Roberto Braguim – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei.
Presente o Procurador Chefe da Fazenda Substituto Guilherme Bueno de Camargo. Plenário
Conselheiro Paulo Planet Buarque, 2 de julho de 2014. a) Edson Simões – Presidente; a) João
Antonio – Relator.” 12) TC 2.362.07-01 – Secretaria Municipal de Educação – SME e Marthas
Serviços Gerais Ltda. – Contrato 116/SME/2007 R$ 2.246.998,30 – Contratação de empresa
especializada em operação de logística para prestação de serviços de recebimento, conferência,
armazenagem, movimentação, controle de estoques, separação, montagem de "kits",
embalamento, etiquetamento, roteirização, expedição e transporte para distribuição, confirmação
de entregas, com fornecimento de informações gerenciais e entrega pessoal de "kits" de
uniformes escolares ACÓRDÃO: “Vistos, relatados englobadamente com os TCs 1.369.07-07,
1.463.07-75 e 1.619.07-72, e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro João
Antonio. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à
unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em julgar irregular o Contrato
116/SME/2007, pelos motivos de fato e de direito já expostos nos pareceres dos Órgãos Técnicos
desta Corte. Acordam, ademais, à unanimidade, em aplicar ao ordenador da despesa responsável
a multa prevista no inciso II do artigo 52 da Lei Municipal 9.167/80 e no artigo 87 do Regimento
Interno deste Tribunal, no seu grau mais elevado. Acordam, ainda, em determinar o envio de
ofício, a saber: (i) à Controladoria Geral do Município, para conhecimento do apurado, bem
como para que adote as medidas de sua competência, segundo o disposto no inciso II do artigo
138 da Lei Municipal 15.764/13; (ii) à Segunda Delegacia de Polícia da Divisão de Investigações
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sobre Crimes Contra a Administração Pública, do Departamento de Polícia de Proteção à
Cidadania – DPPC, fazendo-se referência ao Inquérito Policial nº 135/10, com as conclusões e as
irregularidades apuradas por esta Corte de Contas em relação ao Contrato 116/SME/2007.
Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar o arquivamento dos presentes autos, após as
comunicações de praxe. Relatório englobado: Tratam-se, neste Voto, do julgamento da análise
do Edital, da Licitação, do Contrato e de uma Representação, todos decorrentes do Pregão nº
26/SME/07, cujo objeto é a "contratação de empresa especializada em operação de logística para
prestação de serviços de recebimento, conferência, armazenagem, movimentação, controle de
estoques, separação, montagem e entrega de Kits de uniformes escolares. Valor estimado do
Contrato: R$ 7.578.000,00. Data da abertura: 02.05.07". No TC nº 1.369.07.07 analisam-se as
condições do Edital; no TC nº 1.463.07.75 analisa-se a Representação em face do Edital em
comento; no TC nº 1.616.07.72 analisa-se a Licitação em si; finalmente, no TC nº 2.362.07.01
analisa-se o Contrato decorrente do presente Pregão. Em razão da conexão dos objetos, os
referidos TCs serão julgados em conjunto. 1 – TC nº 1.369.07.07 – Trata-se da análise da
legalidade do Edital do Pregão nº 26/SEME/2007, cujo objeto já foi referido acima. Em análise
pela Auditoria desta Casa, chegou-se à conclusão de que referido Edital não reunia condições de
prosseguimento, pelas seguintes constatações: (i) Cálculo do valor total da contratação tinha por
base o quantitativo de 1.800.000 (um milhão e oitocentos mil) kits, e não o número de alunos
aferido no cadastro de matrícula, infringindo o princípio constitucional da economicidade; (ii)
Inclusão das camisetas destinadas aos alunos do EJA/CIEJA dentro do kit de verão, quando, na
verdade, a sua entrega se fará de modo independente, contrariando o princípio da economicidade;
(iii) No edital não foi mencionada a existência de kit com duas camisetas, o que contraria o
disposto no artigo 40, parágrafo 2º, inciso IV da Lei Federal nº 8.666/93." Além disso, a
Auditoria apontou a necessidade de que a Secretaria Municipal de Educação prestasse os
seguintes esclarecimentos: - necessidade da inclusão do serviço de roteirização dentre as
atividades a serem desenvolvidas pela contratada; - divergência entre a dotação indicada no item
7.5 do Edital e daquelas indicadas nas notas de reserva, sendo necessário que a Origem informe
qual delas pretende utilizar, atendendo ao disposto no artigo 38, "caput", da Lei Federal nº
8.666/93; - a razão da utilização de critério subjetivo na qualificação técnica, ante a adoção do
termo "compatível" no item 5.3.3.1 do Edital, desrespeitando os princípios da impessoalidade, da
igualdade, da publicidade e do julgamento objetivo, previstos no artigo 3º da Lei Federal nº
8.666/93; - ausência de previsão de apresentação da apólice de seguros como condição prévia à
contratação; - ausência de justificativa para a diminuição do valor unitário de itens que compõem
os kits escolares, infringindo o princípio da transparência". Em face dos apontamentos acima
referidos, o Excelentíssimo Conselheiro Relator Eurípedes Sales determinou, em 26.04.2007, a
suspensão temporária do certame, nos termos do artigo 19, incisos VII e VIII da Lei Municipal nº
9.167/80, determinando, ainda, que a Origem prestasse os esclarecimentos necessários. Intimada,
a Secretaria Municipal da Educação (SME) prestou os devidos esclarecimentos de folhas
158/164. Em parecer fundamentado, a Assessoria Jurídica de Controle Externo acolheu todas as
justificativas apresentadas pela SME, concluindo que não haveria necessidade de qualquer
alteração no Edital, razão pela qual opinou pela possibilidade do prosseguimento do processo
licitatório. No entanto, sugeriu que os Técnicos do TCM acompanhassem a sessão pública do
Pregão, a fim de verificarem, in loco, "(...) a pertinência das argumentações trazidas pela
Origem." Por seu turno, a Secretaria Geral analisou as justificativas apresentadas pela SME, em
especial a informação do Coordenador Geral da Coordenaria Geral dos Núcleos de Ação
Educativa (CONAE), folha 164, de que da presente licitação "(...) depende a entrega de
uniformes a centenas de milhares de alunos da rede municipal de ensino.". Em relação à
estimativa da quantidade de kits a serem distribuídos – 1.800.000 (um milhão e oitocentos mil), a
Secretaria Geral acatou a justificativa da Origem que se tratava de um percentual a maior, de
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mais ou menos 2% (dois por cento) do universo dos alunos da Rede Municipal de Ensino,
quantidade esta para atender a uma eventual variabilidade do quantitativo de alunos, conforme
Anexo VIII do Edital. Da mesma maneira, foram acolhidas as justificativas em relação à inclusão
das camisetas de verão do EJA/CIEJA na entrega dos kits e em relação à inclusão da roteirização
entre as atividades a serem prestadas pela futura contratada. Em relação à expressão
"compatível", no item 5.3.3.1 do Edital, a SG entendeu que o mesmo não violava os princípios
do julgamento objetivo e da impessoalidade. No tocante à apresentação da apólice de seguro, a
Secretaria Geral entendeu que a mesma poderia ser apresentada na ocasião da assinatura do
contrato, o que tornaria desnecessária a sua apresentação nesta fase do Edital. Importante
ressaltar que a empresa TCI Tecnologia do Conhecimento e da Informação Ltda. ajuizou
Mandado de Segurança em face da presente licitação, autos nº 053.07.114920-8, distribuída junto
à 1ª Vara da Fazenda Pública, em 31.05.2007, requerendo o cancelamento do certame, ação esta
que foi extinta, sem julgamento do mérito, por abandono por parte da autora. Finalmente, diante
dos pareceres da Assessoria Jurídica de Controle Externo e da Secretaria Geral, o Relator
autorizou, em 14.05.2007, o prosseguimento do certame, nos termos sugeridos pela Assessoria
Jurídica – com o acompanhamento do Pregão pela SFC - conforme despacho de folhas 172/177.
2 - TC nº 1.463.07.75 – Trata-se de Representação ofertada pelo advogado Nilton Stachissini em
face do Edital do Pregão nº 26/SME/2007, pregão este que se analisa neste Voto conjunto. Tal
Representação foi protocolizada nesta Corte na data de 02.05.2007. Em apertada síntese, o
representante impugnava o item 1.8 das especificações do Objeto, a saber: "1.8 – Embalamento:
utilizar caixa de papelão ou embalagem plástica personalizada externamente com as marcas da
Prefeitura, que resista e comporte os itens correspondentes do kit de uniforme escolar." Na
argumentação do representante, a falta de definição, pela Administração, do material que deveria
compor a embalagem do kit impediria os interessados de formularem objetivamente seu preço.
Além do mais, outro item impugnado referia-se à não vedação de participação de empresa
fornecedora dos uniformes na mesma licitação para a escolha da empresa que iria distribuí-los.
Tal permissão poderia gerar conflitos de interesse se a empresa vencedora desta licitação fosse
empresa diversa da que fabricou os mesmos uniformes. Em razão dos argumentos acima, o
representante requereu a suspensão do Edital, a fim de que fossem revistos tais itens, em atenção
ao princípio da prevalência do interesse público. Instada a se manifestar, a Secretaria Municipal
de Educação apresentou defesa às folhas 10/12. A Origem argumentou que a opção do Edital
pela não indicação do material da confecção das embalagens possibilitava a ampliação do
universo dos participantes; já a limitação a um determinado tipo de embalagem representaria a
restrição à competição. Em relação a não vedação de participação, nesta licitação, de empresa
eventualmente fornecedora dos uniformes, a Origem justificou que tal permissão significaria
atender ao princípio da ampla participação nas licitações públicas, não se vedando a participação
de nenhuma empresa. Desta forma, a SME requereu a improcedência da Representação que ora
se analisa. Por seu turno, a AJCE, ao exarar parecer sobre a Representação, apontou que e mesma
não reunia os requisitos formais que possibilitassem seu conhecimento por esta Corte, por não
atender ao disposto no artigo 55 do Regimento Interno, a saber: cópia do Edital impugnado e, por
se tratar de Representação, prova de sua cidadania. No mérito, a AJCE não entendeu que os
argumentos ofertados pelo Representante não configuravam irregularidades que pudessem
macular o certame. Desta maneira, opinou pela inadmissibilidade da Representação, por não
reunir os requisitos do artigo 55 do Regimento Interno e, no mérito, pelo seu improvimento. A
PFM, respaldada pelo parecer da AJCE, requereu o não conhecimento da Representação. No
mérito, requereu que lhe fosse negado provimento. A Secretaria Geral opinou pelo não
recebimento da Representação, uma vez que o interessado não atendeu aos requisitos do artigo
55 do Regimento Interno, fato este já apontado nos pareceres da AJCE e da PFM. Além do mais,
destacou a SG que já tramitavam nesta Corte os TCs nºs 1.369.07.07 e 1.619.07.72, que tratavam
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da análise do Edital e da Licitação ora em comento. Assim, se alguma irregularidade houvesse,
os órgãos desta Casa os haveria de apontar. 3 – TC nº 1.619.07.72 – Nestes autos objetiva-se o
acompanhamento do procedimento da licitação referente ao Pregão 26/SME/07, cuja sessão de
abertura fora remarcada para a data de 18.05.2007. De acordo com a análise da Auditoria, a
licitação foi considerada irregular em razão de que "(...) o procedimento adotado pela Comissão
de Licitação no processamento deste certame é irregular, tendo em vista que a decisão de
equalizar ex officio as bases de cálculo das propostas não possui amparo legal." Isso porque,
"(...) ao proceder a conferência das propostas ofertadas, o Pregoeiro e a equipe de apoio
constataram que os quantitativos considerados pelas licitantes para a formulação das propostas
encontravam-se despadronizados, e resolveram determinar a equalização das bases de cálculo
utilizadas. Para tanto, decidiram dividir o valor do custo total do serviço estimado na planilha de
composição de cada proposta por 1.769.290, considerando, para efeito de desempate na
classificação, a 3ª casa decimal dos valores resultantes (folha 322)". Tal decisão resultou na
alteração, por parte da Administração, dos valores unitários das propostas dos licitantes, e na
criação de obrigação aos participantes por eles não assumida. A Assessoria Jurídica de Controle
Externo acompanhou o Relatório da Auditoria, opinando pela irregularidade da licitação,
conforme parecer de folhas 490/491. A Procuradoria da Fazenda Municipal manifestou-se pela
acolhida da licitação. A Secretaria Geral exarou parecer no qual aponta a conduta irregular do
Pregoeiro ao se deparar com as propostas que não apresentavam os quantitativos padronizados
conforme estipulava o Edital. Aponta o referido parecer que o Pregoeiro, ao se deparar com as
propostas não padronizadas, "poderia" proceder conforme o disposto no inciso I, do artigo 48, da
Lei Federal 8.666/93, desclassificando as propostas que não atendessem às exigências do Edital.
No entanto, a SG destaca que o procedimento do Pregoeiro, se irregular do ponto de vista formal,
visou atender ao interesse público, pois o objeto licitado – a entrega de kits de uniformes
escolares – "(...) não poderia ser retardado." (folhas 502) A SG entendeu que a conduta do
pregoeiro não teria causado prejuízos às licitantes, uma vez que o pregão "(...) se caracteriza pela
existência de procedimentos menos formais e pela existência do chamado ‘leilão reverso’,
ocorrendo primeiramente uma classificação inicial com base nas propostas escritas (que não são
definitivas) e na sequência, uma etapa de negociação, com lances verbais, até se atingir o menor
preço." (folhas 502/503) Conclui a SG que, "(...) não obstante a existência de irregularidades do
ponto de vista procedimental, certo é que as mesmas não geraram prejuízos aos licitantes (...) e
visaram apenas o atendimento do interesse público." (folhas 504) Desta feita, opina pela
relevação da irregularidade, com o acolhimento do Pregão 26/SME/2007. 4 - TC nº 2.362.07.01
– Nos presentes autos, o objeto é a "análise da Contratação de empresa especializada em
operação de logística para prestação de serviços de recebimento, conferência, armazenagem,
movimentação, controle de estoques, separação, contagem de kits, embalamento, etiquetamento,
roteirização, expedição e transporte para distribuição, confirmação de entregas com fornecimento
de informações gerenciais e entrega pessoal de kits de uniformes escolares." O Relatório da
Auditoria concluiu pela irregularidade do Contrato nº 116/SME/2007, cuja contratada foi a
empresa Martha’s Serviços Gerais Ltda., pelas razões adiante transcritas: i) "Contratação
irregular por ser derivada de procedimento licitatório considerado irregular por esta Auditoria; ii)
Ausência de justificativa devidamente fundamentada na requisição de compras, contrariando o
artigo 2º, I, do Decreto nº 44279/03; iii) As exigências contidas do item 9 do Edital não foram
cumpridas, a saber: a) o contrato de comodato comprovando a posse do imóvel não está
assinado; b) não foi demonstrada a disponibilidade dos recursos previstos no Anexo I do Edital,
em desconformidade ao item 9.2.5 segunda parte do Edital e à cláusula 11.3.6 do Contrato; c)
não consta nos autos a vistoria realizada conforme preconiza o item 9.2.4.1 do Edital; d) as
apólices de seguro não foram apresentadas, contrariando os itens 2.7 e 5.4 do Edital. iv) A
inclusão do kit de camisetas do EJA/CIEJA não foi especificada como cláusula referente à
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execução contratual, o que contraria o disposto no artigo 40, parágrafo 2º, inciso IV da Lei
Federal nº 8.666/93." A AJCE manifestou-se pelo acolhimento do Relatório da Auditoria, uma
vez que a origem não atendeu ao disposto no inciso I do artigo 2º do Decreto Municipal nº
44.279/03, ao não apresentar justificativa devidamente fundamentada para a contratação. Além
do mais, prossegue a AJCE: "atendendo-nos as demais infringências suscitadas por AUD, por
serem questões de fato e, ante a comprovação de seu descumprimento, urge perfilharmos das
conclusões esposadas por aquele Órgão (...)." (folhas 219) A PFM requereu o acolhimento da
contratação, em razão das impropriedades apontadas serem meramente formais, não possuindo o
condão de invalidar o ato. Supletivamente, caso não entendesse assim esta Corte, requereu o
reconhecimento dos efeitos financeiros do contrato, em homenagem ao princípio da boa-fé. A
Secretaria Geral, desta vez, exarou parecer opinando pela irregularidade da contratação, em
especial pelos argumentos assinalados pela Auditoria, destacando a atuação do Pregoeiro, na fase
da diante da licitação, que atuou na equalização das propostas ofertadas, o que maculou o
procedimento como um todo. Ao final, acompanhou o entendimento dos órgãos técnicos do
Tribunal, opinando pela irregularidade do Contrato nº 116/SME/2007. É o relatório. Voto
englobado: De início, destaco que neste voto julgam-se fatos pretéritos, ocorridos em 2007 e
2008, com efeitos já produzidos, e cujo julgamento, sete anos mais tarde, independente de seu
resultado, muito pouco de prático resultará para o benefício dos cofres públicos. Digo isso,
Senhor Presidente, para afirmar, mais uma vez, a preocupação deste Julgador com o tema da
demora deste Tribunal em proferir suas decisões, em especial quando se trata de contratos
encerrados há mais cinco anos. No caso destes autos, o TC nº 1.369.07.07 trata da análise do
Edital de Pregão nº 26/SME/2007, que objetivou a contratação de empresa especializada em
operação de logística para a distribuição de kits de uniformes escolares para todos os alunos da
Rede Municipal de Ensino do Município. A Auditoria concluiu pela irregularidade do Edital,
pelas razões já referidas no Relatório que acompanha este Voto. Por outro lado, os demais
Órgãos Técnicos da Casa opinaram pela regularidade do documento editalício, não se opondo ao
prosseguimento da Licitação. Das irregularidades retro apontadas, entendo que as justificativas
então apresentadas pela Origem poderiam elidir as impropriedades presentes no Edital, eis que
facilmente sanáveis. No entanto, a partir da análise da Representação em face deste Edital, TC nº
1.463.07.75, na qual o Representante aponta a inconsistência do item 1.8 do Anexo I –
Especificação do Objeto – a regularidade do certame passa a ser questionável. De fato, como
bem apontou o Representante, o referido item 1.8 do Objeto estipulava que as embalagens dos
kits de uniformes deveriam ser feitas utilizando-se "(...) caixa de papelão ou embalagem plástica
padronizada com as marcas da Prefeitura, que resista e comporte os itens do kit de uniforme
escolar." Ora, restou claro que a Origem não especificou corretamente o objeto que pretendia
licitar. Ao deixar para os licitantes a escolha do tipo da matéria-prima que comporia a
embalagem – papelão ou plástico –, a Secretaria Municipal de Educação desatendeu o disposto
no artigo 40, incisos I e XVI da Lei 8.666/93, impossibilitando a aplicação do julgamento
objetivo, uma vez que embalagens feitas de materiais diferentes não permitem estabelecer
parâmetros de comparação de custos, interferindo diretamente nas propostas. No entanto, em que
pese a plausibilidade dos argumentos apontados na impugnação, capaz de invalidar o certame,
importa salientar que a Representação não reunia condições de prosseguimento, uma vez que não
atendidos os requisitos do artigo 55, inciso III do Regimento Interno desta Corte, conforme
destacaram, à época, a AJCE e a SG. Já em relação ao procedimento da licitação, analisado no
TC nº 1.619.07.72, outra irregularidade foi destacada pela Auditoria, irregularidade esta que, no
meu entender, viciou todo o processo, fulminando de nulidade absoluta os demais atos que se
seguiram. Explico. Conforme relatou a Auditoria, os valores apresentados pelos licitantes
classificados foram os seguintes:
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Após a conferência das propostas ofertadas, o Pregoeiro constatou que os valores das mesmas
"(...) encontravam-se despadronizados (folhas 321/322)" e resolveu determinar a "(...)
equalização das bases de cálculo utilizadas (folhas 322)". Para tanto, dividiu o valor do custo
total do serviço estimado na planilha de composição de cada proposta por 1.769.290 –
quantidade estimada de kits - considerando, para efeito de desempate na classificação, a 3ª casa
decimal dos valores resultantes (folha 322). Os cálculos descritos resultaram em nova
classificação dos licitantes, com base nos valores unitários, a saber:
Licitantes Valor Ofertado (R$)
9 - Segura Transportes e Logísticas Ltda. 3,491
8 - RV Consult Transportes e Logística
Ltda. 3,348
7 - Pronto Express Logística Ltda. 3,031
6 - Brink Mobil Equipamentos
Educacionais Ltda. 2,633
5 - G-Inter Transportes Internacionais Ltda. 1,789
4 - Mercosul Comercial Ltda. 1,755
3 - TCI File Tecnologia do Conhecimento e
da Inf. Ltda. 1,750
2 - Tzar SL Transportes e Armazenagem
Ltda. 1,729
1 – Martha’s Serviços Gerais Ltda. 1,658
Conforme apontado no relatório de Auditoria, tal decisão do Pregoeiro não encontra respaldo
Licitantes Valor Ofertado (R$)
9 - Segura Transportes e Logísticas
Ltda. 4,00
8 - RV Consult Transportes e
Logística Ltda. 3,84
7 - Brink Mobil Equipamentos
Educacionais Ltda. 3,02
6 - Pronto Express Logística Ltda. 2,98
5 - G-Inter Transportes Internacionais
Ltda. 2,05
4 - Marthas Serviços Gerais Ltda. 1,90
3 - TCI File Tecnologia do
Conhecimento e da Inf. Ltda. 1,75
2 - Mercosul Comercial Ltda. 1,73
1 - Tzar SL Transportes e
Armazenagem Ltda. 1,70
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legal, e foi objeto de recursos por parte dos licitantes na sessão pública, conforme documentos de
folhas 325/329 do TC em comento. Importa destacar a manifestação da Auditoria que asseverou
não haver amparo legal para a correção, "ex officio", das propostas. Caso se entendesse que os
quantitativos apresentados nas propostas estavam em desacordo com o estabelecido no Edital,
deveria o Pregoeiro desclassificar todas as propostas dos licitantes, conforme artigo 48, inciso I,
da Lei Federal nº 8.666/93. Outra saída seria promover a equalização das propostas, desde que
houvesse anuência de todos os proponentes. No entanto, segundo relato dos Agentes de
Fiscalização que acompanharam a sessão pública do pregão, a decisão do Pregoeiro não foi
referendada por todos os licitantes. Segundo os Auditores: "(....) Consignamos que estivemos
presentes na sessão pública do Pregão e constatamos que tal não ocorreu, pois a decisão
desagradou a expressiva maioria dos licitantes, o que se confirma pelo grande número de
recursos impetrados" (folha 422, grifo nosso). Finalmente, o relatório da Auditoria concluiu que
"(...) a decisão do Pregoeiro alterou os valores unitários propostos pelos particulares (...) agindo
de tal modo, a Administração criou obrigação a ser honrada pelos particulares, sem que eles as
tenham assumido." (folha 422). Nesse sentido, não acompanho a manifestação da Secretaria
Geral, que naquela oportunidade entendeu que a atitude do Pregoeiro não prejudicou a higidez e
a competitividade do certame, uma vez que parte dos licitantes ofertaram lances na segunda
etapa da disputa. Independente do resultado final desta licitação, importa aqui salientar que a
medida adotada pelo Pregoeiro não foi a mais adequada, haja vista não contar com a
concordância de todos os participantes. Diante de um universo de 9 (nove) concorrentes, 4
(quatro) não endossaram a decisão do Pregoeiro, ou seja, 45% dos participantes não
referendaram sua decisão de equalizar as propostas. Diante deste fato, a melhor medida a ser
adotada seria a desclassificação de todas as propostas, conforme foi apontado pela Auditoria. Já
em relação ao TC nº 2.362.07.01, que trata da análise da contratação da empresa vencedora do
certame, importante destacar o novo enfoque dado ao caso pela Secretaria Geral. Ao contrário do
parecer exarado no TC nº 1.619.07.72, que opinou pela regularidade do procedimento licitatório,
desta feita a SG acompanhou a opinião da AJCE e concluiu pela irregularidade da contratação
em tela, eis que derivada de procedimento licitatório irregular. Diante de todo o exposto, com
base nos relatórios e manifestações dos Órgãos Técnicos desta Corte, assim decido: 1 - TC nº
1.369.07.07 – JULGO IRREGULAR o Edital do Pregão nº 26/SME/2007, pelas infringências já
apontadas pela Auditoria, e que não foram corrigidas pela Origem no momento oportuno; 2 – TC
nº 1.463.07.75 – NÃO CONHEÇO da Representação em face do Edital de Pregão nº
26/SME/2007, formulada por Nilton Stachissini, por não preenchimento dos requisitos do artigo
55 do Regimento Interno. Como referência para o futuro, deixo consignado a necessidade deste
Egrégio Plenário de julgar as Representações ou Denúncias endereçadas a esta Corte antes de
consumados todos os atos sobre os quais versam, sob pena da total ineficácia deste precioso
instrumento de controle social inserido no Ordenamento desta Casa; 3 – TC nº 1.463.07.75 –
JULGO IRREGULAR o procedimento da licitação referente ao Pregão nº 26/SME/2007, em
razão da conduta irregular do Pregoeiro já descrita no relatório que instrui este voto, conduta esta
que atentou contra os princípios da legalidade, do julgamento isonômico e da impessoalidade que
devem nortear as licitações públicas. Em razão da conduta irregular, APLICO ao Pregoeiro
JORGE KENGO FUKUDA a multa prevista no inciso II do artigo 52 da Lei Municipal nº
9.167/80 e artigo 87 do Regimento Interno, no seu grau máximo. 4 – TC nº 2.362.07.01 –
JULGO IRREGULAR o Contrato nº 116/SME/2007, firmado entre a Secretaria Municipal de
Educação e a empresa Marthas Serviços Gerais Ltda., no valor de R$ 2.246.998,30 (dois
milhões, duzentos e quarenta e seis mil, novecentos e noventa e oito reais e trinta centavos),
pelos motivos de fato e de direito já expostas nos pareceres dos Órgãos Técnicos desta Corte, que
adoto como razões de decidir. Por consequência, APLICO ao Ordenador de Despesa responsável
a multa prevista no inciso II, do artigo 52, da Lei Municipal nº 9.167/80 e artigo 87 do
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Regimento Interno, no seu grau mais elevado. DETERMINO, ainda que sejam encaminhados os
ofícios, a saber: (i) à Controladoria Geral do Município, para conhecimento do apurado, bem
como para que adote as medidas de sua competência, segundo o disposto no inciso II, do artigo
138, da Lei Municipal nº 15.764/13; (ii) à Segunda Delegacia de Polícia da Divisão de
Investigações sobre Crimes Contra a Administração Pública, do Departamento de Polícia de
Proteção à Cidadania – DPPC, fazendo-se referência ao Inquérito Policial nº 135/10, com as
conclusões e as irregularidades apuradas por esta Corte de Contas em relação ao Contrato nº
116/SME/2007; Após as comunicações de praxe, arquivem-se os autos. Participaram do
julgamento os Conselheiros Roberto Braguim – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei.
Presente o Procurador Chefe da Fazenda Substituto Guilherme Bueno de Camargo. Plenário
Conselheiro Paulo Planet Buarque, 2 de julho de 2014. a) Edson Simões – Presidente; a) João
Antonio – Relator.” 13) TC 6.055.96-11 – Secretaria Municipal de Habitação – Sehab e
Construções e Comércio Camargo Corrêa S.A. – TAs 11º/99 (prorrogação de prazo e adoção de
cronograma financeiro), 12º e 13º/99 (adoções de planilha orçamentária geral, de projeto
executivo e de preços extracontratuais) e 14º/00 (prorrogação de prazo), relativos ao Contrato
19/1996, no valor de R$ 8.549.449,76, julgado em 19/3/1997 – Execução de obras, projetos
executivos e acompanhamento social referentes à adequação de infraestrutura urbana, com
realização de serviços complementares, nos núcleos São José e Campinas – Lote VI. Após o
relato da matéria, “o Conselheiro João Antonio – Relator julgou regulares os Termos de
Aditamento 11º, 12º e 14º, entretanto, irregular o 13º Aditivo, por entender presente a
superavaliação do ato praticado pela Secretaria Municipal de Habitação – Sehab, adotando como
razão de decidir o relatório da Equipe de Engenharia deste Tribunal. Sua Excelência, ainda, não
aceitou seus efeitos financeiros, uma vez que culminou em vício factível de irregularidade e
possível superfaturamento da execução contratual. Sua Excelência, também, em razão do tempo
decorrido, deixou de apenar os servidores responsáveis à época. Ademais, o Conselheiro João
Antonio – Relator determinou o retorno dos autos à Subsecretaria de Fiscalização e Controle
para análise dos termos de aditamento posteriores, inclusive, apontando os eventuais prejuízos
decorrentes. Sua Excelência, outrossim, determinou o envio de ofício às partes, para ciência.
Afinal, na fase de votação, o Conselheiro Roberto Braguim – Revisor solicitou vista dos autos, o
que foi deferido.” (Certidão) 14) TC 6.059.96-72 – Secretaria Municipal de Habitação – Sehab
e Schain Engenharia Ltda. – Tº de Retirratificação de 21/7/1997 (retificação da cláusula terceira
do 5º TA), TAs 096/97/Sehab R$ 263.130,00 (acréscimo parcial do valor contratual da ordem de
2,43%, substituição do cronograma financeiro e adoção de planilha orçamentária contratual),
104/97/Sehab R$ 244.021,33 (acréscimo parcial do valor contratual da ordem de 2,25%, adoção
de projetos executivos, substituição do cronograma financeiro e adoção de planilha orçamentária
complementar), 105/97/Sehab (substituição de cronograma financeiro), 117/97/Sehab R$
506.367,31 (aumento parcial do valor contratual da ordem de 4,69%, adoção de planilha
orçamentária geral e adoção de cronograma financeiro), 10º/1998 (prorrogação de prazo e adoção
de cronograma financeiro), 11º/1998 R$ 1.306.471,04 (aumento parcial do valor contratual da
ordem de 12,10%, adoção de planilha orçamentária geral, de cronograma financeiro, de projetos
executivos e de preços extracontratuais), 12º/1998 R$ 47.129,54 (aumento parcial do valor
contratual da ordem de 0,44%, adoção de planilha orçamentária geral e de cronograma
financeiro), 13º/1999 (prorrogação de prazo e adoção de cronograma financeiro), 14º/2000
(prorrogação de prazo), 15º/2000 (adoção de planilha orçamentária geral e de preços
extracontratuais), 16º/2000 (adoção de nova denominação social), 17º/2000 (adoção de planilha
orçamentária geral e de preços extracontratuais), 18º/2000 R$ 15.361.577,72 (acréscimo parcial
do valor contratual da ordem de aproximadamente 142,24%, adoção de planilha orçamentária
geral, de cronograma financeiro, de projetos executivos e de preços extracontratuais), 19º/2000
(adoção de planilha orçamentária geral e complementar e de preços extracontratuais), Tº de
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Retirratificação de 19/2/2001 ao TA 084/97-Sehab (retificação da cláusula terceira), Tº de
Retirratificação de 19/2/2001 ao 19º TA (retificação da cláusula primeira), 20º/2001
(prorrogação de prazo), 21º/2001 R$ 631.512,00 (prorrogação de prazo, acréscimo parcial do
valor contratual da ordem de aproximadamente 5,85%, adoção de planilhas orçamentárias geral e
complementar e de cronograma financeiro), Tº de Retirratificação de 4/02/2001 ao 20º TA
(retificação da cláusula primeira), relativos ao Contrato 013/96-Sehab/Guarapiranga, no valor de
R$ 10.800.000,00, julgado em 5/3/1997 – Execução das obras de urbanização de favelas e de
unidades habitacionais, com realização de serviços complementares de acompanhamento social,
nas Favelas Iporanga e Esmeralda ACÓRDÃO: “Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos
quais é Relator o Conselheiro João Antonio. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do
Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em
julgar irregulares os Termos de Aditamento 104/97/Sehab (7º/97), 117/97/Sehab (9º/97),
11º/1998, 18º/2000, 19º/2000, uma vez que os atos praticados pela Secretaria Municipal de
Habitação – Sehab causaram prejuízos aos cofres públicos, além de infringir o artigo 65, § 1º, da
Lei Federal 8.666/93, em face da extrapolação ao limite legal de 25%. Acordam, ademais, à
unanimidade, em julgar regulares: - os Termos de Aditamento 10º/1998, 13º/1999, 14º/2000,
20º/2001 e 21º/2001, já que formalizados em razão da redução do ritmo das obras, dada a
restrição financeira vivida pelo Município de São Paulo à época; - os Termos de Aditamento
096/97/Sehab (6º/97), 12º/1998, 15º/2000 e 21º/2001, visto que formalizados para pagamento da
manutenção do canteiro de obras; - os Termos de Aditamento 105/97/Sehab (8º/97), 16º/2000,
17º/2000, 1º Termo de Retirratificação ao 5º TA, 1º Termo de Retirratificação ao 19º TA e 1º
Termo de Retirratificação ao 20º TA, visto que ajustados para providências formais. Acordam,
ainda, à unanimidade, em determinar à Secretaria Municipal de Habitação – Sehab que tome as
providências cabíveis no sentido do ressarcimento ao erário do valor de R$ 4.056.726,19 (quatro
milhões, cinquenta e seis mil, setecentos e vinte e seis reais e dezenove centavos), devidamente
atualizado, em razão dos acréscimos indevidos promovidos pela Sehab. Acordam, afinal, em
determinar o envio de ofício às partes, para conhecimento, bem como o posterior arquivamento
dos autos. Relatório: Analisam-se no Processo TC nº 6.059.96-72 os Termos de Aditamento 6º
ao 21º, em relação ao Contrato nº 013/96/SEHAB, celebrado entre a Municipalidade e a empresa
Schahim Cury Engenharia e Comércio Ltda. O objeto contratual consistiu na execução de obras
de urbanização das favelas Iporanga e Esmeralda e de unidades habitacionais com realização de
serviços complementares de acompanhamento social. Ressalte-se que o Contrato nº 13/96 e seus
cinco primeiros Termos de Aditamento foram julgados e acolhidos por este Tribunal, na seguinte
conformidade: Contrato nº 013/96/SEHAB, no valor de R$ 10.800.000,00 (dez milhões e
oitocentos mil reais) e Termo de Retirratificação nº 013/96/SEHAB (retificação de cláusulas).
Acolhidos, conforme Acórdão de folha 89. Termos de Aditamento nºs 015 (1º), 023 (2º), 051 (3º)
e 061/97/SEHAB (4º). Acolhidos, conforme Acórdão de fl. 137. Termo Aditivo nº 84/97 (5º),
acréscimo de R$ 229.413,06 (duzentos e vinte e nove mil, quatrocentos e treze reais e seis
centavos). Acolhido, conforme Acórdão de folha 199. Neste momento processual examinam-se
os seguintes instrumentos: 1º Termo de Retirratificação ao 5º TA, que alterou a cláusula 3ª, do
Termo Aditivo nº 084/97 (5º TA). Responsável: Lair Alberto Soares Krahenbuhl, Secretário da
Habitação e Desenvolvimento Urbano, à época (folha 202). Termo Aditivo nº 096 (6/97) –
acréscimo ao valor contratual em R$ 263.130,00 (duzentos e sessenta e três mil e cento e trinta
reais), correspondendo a 2,43 %, substituição do cronograma físico-financeiro e adoção de
planilha orçamentária. Responsável: Lair Alberto Soares Krahenbuhl, Secretário da Habitação e
Desenvolvimento Urbano, à época (folha 215). Termo Aditivo nº 104 (7/97) – acréscimo ao
valor contratual em R$ 244.021,33 (duzentos e quarenta e quatro mil, vinte e um reais e trinta e
três centavos), correspondendo a 2,25 %, adoção de projetos executivos, substituição do
cronograma físico-financeiro e adoção de planilha orçamentária e complementar. Responsável:
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Lair Alberto Soares Krahenbuhl, Secretário da Habitação e Desenvolvimento Urbano, à época
(fls.317-319). Termo Aditivo nº 105 (8/97) - substituição do cronograma físico-financeiro.
Responsável: Lair Alberto Soares Krahenbuhl, Secretário da Habitação e Desenvolvimento
Urbano, à época (folha 328). Termo Aditivo nº 117 (9/97) - acréscimo ao valor contratual em R$
506.367,31 (quinhentos e seis mil, trezentos e sessenta e sete reais e trinta e um centavos),
correspondendo a 4,69 %, adoção de planilhas orçamentárias e adoção de cronograma físico-
financeiro. Responsável: Lair Alberto Soares Krahenbuhl, Secretário da Habitação e
Desenvolvimento Urbano, à época (fl.382). Após exame da documentação acrescida aos autos, a
Subsecretaria de Fiscalização e Controle e a Assessoria Jurídica de Controle Externo opinaram
pela regularidade do Termo de Retirratificação nº 05/97 e dos Termos Aditivos nºs 6/97, 7/97,
8/97 e 9/97, ressalvando a publicação e remessa extemporâneas e a falta de critérios para fixação
da taxa do BDI utilizada para cálculo dos preços extracontratuais. Oficiada, a Origem apresenta
suas alegações quanto ao critério para fixação da taxa de Bonificações e Despesas Indiretas
(BDI) aplicada aos Termos de Aditamento. De acordo com o parecer técnico de economia, as
informações encaminhadas permitem extrair as seguintes conclusões: 1 – A composição do BDI
apresentado pela Origem refere-se a uma situação padrão, não necessariamente representativa
das condições de diversos setores, tamanhos de empreendimento e épocas, de modo que a adoção
da taxa de 40 % não reflete a real situação de mercado. 2 – O encaminhamento de uma
composição de BDI, sem estar acompanhada das especificidades que justifiquem seus
parâmetros, não é suficiente para validar sua adoção, sob a alegação de que seja prática no
mercado. A Assessoria Jurídica de Controle Externo propõe o acolhimento dos instrumentos em
exame, com proposta de aplicação de multa ao ordenador da despesa e recomendação à Origem
para que nos futuros editais passe a fixar a taxa de BDI para os serviços extracontratuais. A
Procuradoria da Fazenda Municipal e a Secretaria Geral acompanharam o entendimento da
Assessoria Jurídica. Na qualidade de revisor, o Nobre Conselheiro Edson Simões sugeriu o envio
do processo à Equipe de Engenharia a fim de verificar se os preços e índices adotados nos termos
de aditamento em análise estavam adequados aos valores de mercado, bem como se os mesmos
eram pertinentes ao objeto contratual. Em resposta, foi elaborado o relatório de folhas 479-490,
concluindo o que segue, especificamente quanto ao questionado: 1 - Taxa de BDI sobre serviços
terceirizados. A taxa de BDI não deve ser aplicada aos serviços de Fornecimento e Aplicação de
Argamassa Projetada, Fornecimento e Instalação de Chumbadores, Execução de Estaca Raiz e
Aluguel de Casa, serviços esses terceirizados, estando o BDI da subcontratação já incluso no seu
preço. Sobre tais serviços, caberia só e eventualmente, a incidência de taxa de administração de,
no máximo, 15%. 2 – Novos preços para serviços já constantes da planilha contratual. O valor
aditado no 5º e 7º Termos de Aditamento (TAs) por acréscimo de quantitativos em serviços
constantes da planilha contratual não está justificado, uma vez que alguns preços unitários
aditados são diferentes dos correspondentes ao mesmo serviço constante da planilha contratual. 3
– Preços de serviços extracontratuais x preços de mercado. O preço unitário ofertado para a
Execução de Estaca Raiz foi considerado acima do valor de mercado, não estando justificado
tecnicamente. 4 – Serviço de transporte de terra não justificado. Os preços extracontratuais
referentes a serviços de transporte de terra aditados no 7º e 9º TAs não estão justificados
tecnicamente, além de serem conflitantes com os preços unitários contratuais para serviços
similares. 5 – Não pertinência de serviços ao objeto. Os serviços de Compactação (por máquinas
pesadas), aditados no 7º TA não são aplicáveis ao escopo previsto no respectivo aditamento. 6 –
Orçamento em duplicidade no 7º TA. As planilhas orçamentárias relativas ao 7º TA estão
incorretas, tendo em vista a quantificação em separado de mão-de-obra e equipamentos já
inclusos no preço unitário dos respectivos serviços, que estão sendo, portanto, orçados em
duplicidade. Novamente oficiada, a Origem apresentou seus esclarecimentos, considerados
insuficientes para alterar as conclusões alcançadas pela equipe de engenharia. Relatou,
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entretanto, que a Secretaria havia realizado a retificação do 7º Termo Aditivo para correção de
parte das falhas apontadas, cujos documentos encontravam-se na pasta anexa. A Divisão Técnica
III procedeu à análise da documentação acrescida aos autos, por determinação do Nobre
Conselheiro à época, apontando os seguintes ajustes promovidos pela Origem: 10º TA –
prorrogação de prazo e adoção do cronograma financeiro. Responsável: Responsável: Lair
Alberto Soares Krahenbuhl, Secretário da Habitação e Desenvolvimento Urbano, à época (folha
586). 11º TA – acréscimo contratual de 12,10 %, no valor de R$ 1.306.471,04 (um milhão,
trezentos e seis mil, quatrocentos e setenta e um reais e quatro centavos), adoção de planilha
orçamentária geral, adoção do cronograma financeiro, adoção de projetos executivos e adoção de
preços extracontratuais. Responsável: Lair Alberto Soares Krahenbuhl, Secretário da Habitação e
Desenvolvimento Urbano, à época (folha 773). 12º TA – acréscimo contratual de 0,44 %, no
valor de R$ 47.129,54 (quarenta e sete mil, cento e vinte e nove reais e cinquenta e quatro
centavos), adoção de planilha orçamentária geral e adoção do cronograma financeiro.
Responsável: Lair Alberto Soares Krahenbuhl, Secretário da Habitação e Desenvolvimento
Urbano, à época (folha792). 13º TA – prorrogação de prazo contratual e adoção do cronograma
financeiro. Responsável: Lair Alberto Soares Krahenbuhl, Secretário da Habitação e
Desenvolvimento Urbano, à época (folha 814). 14º TA – prorrogação de prazo contratual.
Responsável: Antônia Aparecida Pereira, Secretária da Habitação e Desenvolvimento Urbano, à
época (folha 853). 15º TA – adoção de planilha orçamentária geral e adoção de preços
extracontratuais. Responsável: Elisabete França, Secretária da Habitação e Desenvolvimento
Urbano, à época (folha 853). 16º TA – adoção de nova denominação social. Responsável:
Elisabete França, Secretária da Habitação e Desenvolvimento Urbano, à época (folha 1179). 17º
TA – adoção de planilha orçamentária geral e adoção de preços extracontratuais. Responsável:
Elisabete França, Secretária da Habitação e Desenvolvimento Urbano, à época (folha 1279). 18º
TA – acréscimo de valor contratual de R$ 15.361.577,72, representando 142,24 %, adoção de
planilha orçamentária geral, adoção de cronograma financeiro, adoção de preços extracontratuais
e adoção de projetos executivos. Responsável: Elisabete França, Secretária da Habitação e
Desenvolvimento Urbano, à época (folha 2068). 19º TA – adoção de planilha orçamentária geral,
adoção de planilha orçamentária complementar e adoção de preços extracontratuais.
Responsável: Elisabete França, Secretária da Habitação e Desenvolvimento Urbano, à época
(folha 2191). 1º Termo de Retirratificação ao 5º TA nº 084/97 – retificação da cláusula terceira.
Responsável: Paulo Teixeira, Secretário da Habitação e Desenvolvimento Urbano, à época (folha
2266). 1º Termo de Retirratificação ao 19 TA – retificação da cláusula primeira do 19º TA.
Responsável: Paulo Teixeira, Secretário da Habitação e Desenvolvimento Urbano, à época
(fl.2266). 20º TA – prorrogação de prazo. Responsável: Paulo Teixeira, Secretário da Habitação
e Desenvolvimento Urbano, à época (fl.2283). 21º TA – acréscimo do valor contratual de R$
631.512,00 (seiscentos e trinta e um mil, quinhentos e doze reais), representando 5,85 %,
prorrogação de prazo, adoção de planilha orçamentária geral e planilha orçamentária
complementar e adoção de cronograma financeiro. Responsável: Paulo Teixeira, Secretário da
Habitação e Desenvolvimento Urbano, à época (fl.2518). 1º Termo de Retirratificação ao 20º TA
– alteração do período contratual prorrogado. Responsável: Marcos Barreto, Chefe de Gabinete,
da Secretaria da Habitação e Desenvolvimento Urbano, à época (fl.2554). Antes de sua
manifestação conclusiva, sugeriu, preliminarmente, a apreciação jurídica quanto: Ao acréscimo
contratual acumulado na ordem de 166,28%, extrapolando o limite estipulado no artigo 65, inciso
I, §§ 1º e 2º, da Lei Federal nº 8.666/93, e Aos termos anteriormente analisados e os que foram
juntados depois. Por sugestão da Assessoria Jurídica, os autos foram remetidos à equipe de
engenharia para análise que assim se manifestou às folhas 2467-2481: 1 – Até o 21º Termo de
Aditamento, houve um acréscimo de R$ 18.589.622,00 (dezoito milhões, quinhentos e oitenta e
nove mil, seiscentos e vinte e dois reais), que representa 172,12 % do valor contratual, bem
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acima do limite legal de 25 %. Desse total, R$ 14.518.063,31 (quatorze milhões, quinhentos e
dezoito mil, sessenta e três reais e trinta e um centavos) são relativos a apenas quatro serviços:
"Manutenção do Canteiro de Obras", como decorrência das várias prorrogações de prazo do
contrato (R$1.789.284,00), "Transporte de Terra até 20 e 35 km, com a utilização do preço de R$
1,75 m³/km" (R$ 6.114.355,43), "Construção de Muros de Contenção" (R$ 4.058.137,82) e
"Realocação de Unidades Habitacionais" (R$ 2.556.286,06). Dos acréscimos analisados,
considerou que R$ 4.056.726,19 referem-se à majoração indevida do valor dos serviços, a saber:
a) O preço unitário do Transporte de Terra para 20 e 35 km, de R$ 1,75 m³/km corresponde a
66,67 % a mais que o preço contratual para transporte até 10 km, de R$ 1,05 m³/km. Com o novo
preço aprovado, está se pagando, pelo menos R$ 2.445.742,18 (dois milhões, quatrocentos e
quarenta e cinco mil, setecentos e quarenta e dois reais e dezoito centavos) a mais que aquele que
seria pago com o preço unitário contratual, dividindo-se o percurso em etapas de no máximo 10
km, de modo a enquadrar-se dentro da distância prevista no contrato. b) O valor unitário
aprovado para os "Muros de Contenção" está acima 65 % daquele considerado adequado, no
valor de R$ 993,53 / m². O valor aprovado foi de R$ 1.647,58 / m². Com esta diferença, há uma
previsão de pagamento em excesso de R$ 1.610.984,01 (um milhão, seiscentos e dez mil,
novecentos e oitenta e quatro reais e um centavo). 2 – O item "Manutenção de Canteiros" é
remunerado por uma verba mensal. A dilatação do prazo contratual decorrente de insuficiência
de recursos financeiros representa um prejuízo ao Erário, uma vez que esse aumento dos gastos
não traz nenhum benefício adicional à municipalidade, e não seria pago se a obra tivesse seguido
o prazo contratual. O aditamento do prazo representa o pagamento de R$ 1.789.284,00 (um
milhão, setecentos e oitenta e nove mil, duzentos e oitenta e quatro reais), ou seja, 16,57 % do
valor contratual. Diante das considerações da equipe de engenharia que indicaram claramente a
malversação de recursos públicos causados pela imprevisão administrativa, a Assessoria Jurídica
opinou pela irregularidade dos procedimentos adotados. Sob o aspecto contábil-orçamentário, a
Divisão Técnica II entendeu regulares os Termos de Aditamento 10º, 11º, 12º, 13º, 14º, 15º, 16º,
17º e 19º, bem como o 1º Termo de Retirratificação ao 5º TA e o 1º Termo de Retirratificação ao
19º TA (fls. 2571-2572). Quanto aos Termos 10º, 11º, 12º e 13º, destacou a infringência ao
parágrafo único, do artigo 79, da Lei Municipal nº 10.544/88 em face do atraso na publicação,
assim como desobediência às Instruções 01/92, deste Tribunal, pelo envio extemporâneo da
documentação. Os Termos de Aditamento 14º, 15º, 1º Termo de Retirratificação ao 5º TA e 1º
Termo de Retirratificação ao 19º TA infringiram o parágrafo único, do artigo 79, da Lei
Municipal nº 10.544/88 em face do atraso na publicação. Os Termos seguintes foram
considerados irregulares, pelos seguintes motivos: - 18º Termo de Aditamento, por infringir o
artigo 65, § 1º, da Lei Federal nº 8.666/93, em face da extrapolação do limite para acréscimo
contratual de 25 %. Por esse Termo, houve acréscimo de 142,24 % na execução da obra, no
montante de R$ 15.361.577,72 (quinze milhões, trezentos e sessenta e um mil, quinhentos e
setenta e sete reais e setenta e dois centavos). Somado ao valor inicial e outras alterações, o total
contratado passou para R$ 28.758.110,00 (vinte e oito milhões, setecentos e cinquenta e oito mil,
cento e dez reais). - 20º Termo de Aditamento (ampliação de 6 meses no prazo contratual) e 1º
Termo de Retirratificação ao 20º TA, por infringir o artigo 57, inciso II, da Lei Federal nº
8.666/93, em face da extrapolação do prazo contratado. - 21º Termo de Aditamento (ampliação
de 18 meses no prazo contratual); irregular por suceder os anteriores. A Assessoria Jurídica
ressaltou que este Tribunal reconheceu em outras oportunidades a prorrogação de prazo
contratual tendo por motivo a não liberação de recursos pela Secretaria de Finanças, citando os
TCs 5.509/96-91 e 991/96-73. No que se refere à extrapolação do limite de 25 %, considera que
as alterações se mantiveram compatíveis com a natureza do objeto do contrato de forma a
possibilitar o seu redimensionamento, e que as obrigações assumidas também se mantiveram
equivalentes e recíprocas, propondo, assim, o acolhimento dos termos em análise por conta dos
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efeitos gerados pela despesa. A Procuradoria da Fazenda Municipal requereu o acolhimento dos
instrumentos em exame, filiando-se às defesas apresentadas pela Origem. A Secretaria Geral
considerou formalmente corretos os procedimentos adotados pela Origem para aprovar os preços
extracontratuais e justificado o acréscimo contratual, ante a necessidade técnica e em razão do
princípio da boa-fé e da presunção de legitimidade dos atos administrativos. Quanto à
extrapolação de prazo, entendeu possível a prorrogação superior a 60 (sessenta) meses para os
contratos que tenham por objeto a construção de uma obra pública, denominados por escopo ou
por objeto. Ao final, acompanhando as manifestações da PFM e da Assessoria Jurídica, opinou
pela regularidade dos instrumentos em exame. É o relatório. Voto: O Contrato nº 013/96 e seus
aditamentos integram o Lote II-B do Programa de Saneamento Ambiental da Bacia do
Guarapiranga, desenvolvido em conjunto com o Governo do Estado de São Paulo, com
financiamento do Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento – BIRD, cujo
objetivo principal é a despoluição das águas da Represa Guarapiranga. Referido contrato foi
assinado em 10 de julho de 1996 para o período de 10 meses e prorrogado por mais 68 meses. O
valor inicial de R$ 10.800.000,00 (dez milhões e oitocentos mil reais) passou, até o 21º Termo de
Aditamento, para R$ 29.389.622,00 (vinte e nove milhões, trezentos e oitenta e nove mil,
seiscentos e vinte e dois reais), representando um acréscimo de 172,12 %. Ressalte-se que o
Contrato nº 13/96 e seus cinco primeiros Termos Aditivos foram julgados e acolhidos por este
Tribunal. Ao proceder à análise dos Termos Aditivos posteriores foram apontadas as seguintes
infringências: Artigo 79, da Lei Municipal nº 10.544/88 em face do atraso na publicação dos
Termos, Instruções 01/92, deste Tribunal, pelo envio extemporâneo da documentação, Artigo 57,
inciso II, da Lei Federal nº 8.666/93, em face da extrapolação ao prazo contratado, e Artigo 65,
parágrafo 1º, da Lei Federal nº 8.666/93, ante a extrapolação do limite de 25 % dos acréscimos
contratuais. Relativamente à extemporaneidade da publicação dos atos pela Origem e
encaminhamento tardio da documentação a este Tribunal, relevo tais falhas, pois não causaram
prejuízo ao Erário e não impediram o cumprimento dos objetivos colimados na norma jurídica.
Quanto à extrapolação do prazo contratado, conforme registrado nos autos, este Tribunal já
reconheceu em outras oportunidades a possibilidade de prorrogação de prazo contratual tendo
por motivo a não liberação de recursos pela Secretaria de Finanças, conforme TCs 5.509/96-91 e
991/96-73, razão pela qual acompanho o entendimento jurídico para relevar esse apontamento.
No que se refere à extrapolação do limite de 25 %, em que pese as manifestações favoráveis da
Assessoria Jurídica, Procuradoria da Fazenda Municipal e Secretaria Geral, verifico que os
ajustes causaram prejuízo aos cofres públicos. Destaco o minucioso relatório elaborado pela
equipe de engenharia que considerou indevida a majoração do valor dos serviços, no montante de
R$ 4.056.726,19 (quatro milhões, cinquenta e seis mil, setecentos e vinte e seis reais e dezenove
centavos), diante dos seguintes motivos: a) O preço unitário do Transporte de Terra para 20 e 35
km, de R$ 1,75 m3/km corresponde a 66,67 % a mais que o preço contratual para transporte até
10 km, de R$ 1,05 m3/km. Com o novo preço aprovado, está se pagando, pelo menos R$
2.445.742,18 (dois milhões, quatrocentos e quarenta e cinco mil, setecentos e quarenta e dois
reais e dezoito centavos) a mais que aquele que seria pago com o preço unitário contratual,
dividindo-se o percurso em etapas de no máximo 10 km, de modo a enquadrar-se dentro da
distância prevista no contrato. Dessa forma, os preços aprovados por quilômetro pelo 9º TA
(transporte de 1 a 20 km) e no 11º TA (transporte de 1 a 35 km) foram superiores ao preço
contratual previsto originalmente. b) O valor unitário aprovado para os "Muros de Contenção"
(7º e 19º TAs) está acima 65 % daquele considerado adequado, no valor de R$ 993,53 / m2. O
valor aprovado foi de R$ 1.647,58 / m2. Esta diferença revela um excesso de R$ 1.610.984,01
(um milhão, seiscentos e dez mil, novecentos e oitenta e quatro reais e um centavo). Quanto à
"Manutenção de Canteiros", os aditamentos de prazo representaram um dispêndio de R$
1.789.284,00 (um milhão, setecentos e oitenta e nove mil, duzentos e oitenta e quatro reais) a
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mais que o valor proposto na planilha original, demonstrando um acréscimo de 16,57 % do valor
contratual. Ocorre, todavia, que o atraso deve ser atribuído à Origem e não à contratada, uma vez
que ficou demonstrado nos autos que os atrasos se deram em decorrência da insuficiência de
recursos financeiros por parte da Municipalidade. Por todo o exposto, JULGO irregulares os
Termos de Aditamento 7º, 9º, 11º, 18º e 19º em exame por entender que os atos praticados pela
Origem causaram prejuízos aos cofres públicos, além de infringir o artigo 65, § 1º, da Lei Federal
nº 8.666/93, em face da extrapolação ao limite legal de 25 %. Relativamente aos Termos de
Aditamento: - 10º, 13º, 14º, 20º e 21º, formalizados em razão da redução do ritmo das obras,
dada à restrição financeira vivida pelo Município de São Paulo à época; - 6º, 12º, 15º e 21º,
formalizados para pagamento da manutenção do canteiro de obras; e - 8º, 16º, 17º, 1º Termo de
Retirratificação ao 5º TA, 1º Termo de Retirratificação ao 19º TA e 1º Termo de Retirratificação
ao 20º TA, ajustados para providências formais, JULGO-OS regulares pelos motivos citados.
Determino à municipalidade providências no sentido de ressarcimento ao Erário do valor de R$
4.056.726,19 (quatro milhões, cinquenta e seis mil, setecentos e vinte e seis reais e dezenove
reais), devidamente atualizado, em razão dos acréscimos indevidos promovidos pela Origem. Em
razão do tempo decorrido, deixo de apenar os servidores responsáveis à época. Oficiem-se as
partes para conhecimento e, após, arquivem-se os autos. Este é o meu voto, Senhor Presidente.
Participaram do julgamento os Conselheiros Roberto Braguim – Revisor, Maurício Faria e
Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Substituto Guilherme Bueno de
Camargo. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 2 de julho de 2014. a) Edson Simões –
Presidente; a) João Antonio – Relator.” – PROCESSOS DE REINCLUSÃO –
CONSELHEIRO PRESIDENTE EDSON SIMÕES – Preliminarmente, o Conselheiro
Presidente Edson Simões comunicou ao Egrégio Plenário que devolverá posteriormente os seguintes
processos de sua pauta de reinclusão: 1) TC 5.716.04-28 – Secretaria Municipal de Educação –
SME e Sampa Org – Contrato 18/2004 R$ 1.254.415,19 – Prestação de serviços técnicos
especializados para implantação do projeto "Portal do Céu" 2) TC 5.629.96-43 – Secretaria
Municipal de Habitação – Sehab e Consórcio H. Guedes/L. Castelo/Blokos – Acompanhamento
– Execução Contratual – Proceder a execução do Contrato 025/96-Habi, julgado em 9/4/1997
(R$ 28.396.705,20 e TAs 1º R$ 1.065.271,70 e 2º a 15º), cujo objeto é a execução de obras de
urbanização e verticalização de favelas, compreendendo serviços de terraplenagem,
microdrenagem, macrodrenagem, água, esgoto, pavimentação e edificações habitacionais no
Município de São Paulo, das favelas: Goitti, Cidade A E Carvalho e Maraial Jardim Nordeste,
conforme determinado no V. Acórdão de 9/5/2001 3) TC 2.463.95-03 – Recursos da
Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, de Alfredo Mario Savelli e de Marcia Heloisa
Pereira da Silva Buccolo interpostos contra o V. Acórdão de 5/3/2008 – Relator Conselheiro
Edson Simões – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Companhia Auxiliar de Viação e
Obras – Cavo (Contrato 14/Limpurb/95 R$ 65.920.260,45, TAs 001/1995 R$ 25.381.312,08,
002/1995, 003/1995 R$ 14.704.344,88, 004/1996 R$ 924.644,34, 005/1996, 006/1996 R$
1.861,13, 007/1997 R$ 24.576.030,65, 008/1997 R$ 5.259.593,56, 009/1998 R$ 18.665.177,83,
010/1998 R$ 11.890.345,03, 011/1999 R$ 6.506.533,06 e 12/1999 R$ 15.074.125,37) – Serviços
de limpeza de vias e logradouros públicos, coleta e transporte de resíduos domiciliares, de
varrição, de feiras livres e de todos aqueles resultantes dos serviços de limpeza nas áreas e vias
pertencentes às Administrações Regionais de Vila Mariana, Ipiranga e Vila Prudente –
Agrupamento V (Acomp. TC 2.342.97-42) 4) TC 2.134.97-25 – Companhia de Engenharia de
Tráfego – CET e Engebrás Indústria, Comércio e Tecnologia de Informática Ltda. – TAs 43/97
(suspensão por 45 dias para a instalação, operação e manutenção dos 22 equipamentos para
detecção de infração e registro da imagem, bem como instalação de 114 infraestruturas, restantes
dos equipamentos especificados nos subitens 1.1.2.1.1.1 e 1.1.2.1.1.2), 73/98 (prorrogação de
prazo), 57/2000 (prorrogação de prazo), 60/2000 (prorrogação de prazo), 23/2001 R$
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5.032.800,00 (prorrogação de prazo e alteração do valor do contrato), 69/2001 R$ 5.032.800,00
(prorrogação de prazo e alteração do valor do contrato), Termo de Acordo 10/2001 (não
aplicação do reajuste de 10,6290 a partir de 26.11.2001, permanecendo os preços atuais pelo
período de 26/11/2001 a 24/5/2002), e TA 55/2002 R$ 5.032.800,00 (prorrogação emergencial
do prazo estipulado no contrato, por mais 180 dias, contados a partir de 25/5/2002 a 24/11/2002),
relativos ao Contrato 47/96, no valor de R$ 20.131.200,00, julgado em 24/10/2001 – Serviços de
detecção, registro e processamento de infrações de trânsito referentes à velocidade superior à
permitida para o local, através da utilização de equipamentos/sistema de detecção e registro
automático de imagens 5) TC 2.135.97-98 – Companhia de Engenharia de Tráfego – CET e
Consladel Construtora e Laços Detetores e Eletrônica Ltda. – TAs 42/97 (a instalação, operação
e manutenção de 05 equipamentos para detecção da infração e registro de imagem, restantes do
quantitativo dos equipamentos previstos no subitem 1.1.2.1.1.1 do contrato, ficam suspensas por
45 dias), 67/97 (a instalação e manutenção dos 04 equipamentos para detecção da infração e
registro de imagem, restantes do quantitativo dos equipamentos previstos no subitem 1.1.2.1.1.1
do contrato, deverão ser concluídas em no máximo 285 dias após a deliberação referida no item
2.7), 74/98 (prorrogação de prazo), 58/2000 (prorrogação de prazo), 61/2000 (prorrogação de
prazo), 22/2001 R$ 4.120.800,00 (prorrogação de prazo e alteração do valor contratual), 68/2001
R$ 4.120.800,00 (prorrogação de prazo e alteração do valor contratual), Tº de Acordo 09/2001
(não aplicação do reajuste de 10,62% a partir de 26/11/2001, permanecendo os preços atuais pelo
período de 26/11/2001 a 24/5/2002), TAs 56/2002 R$ 4.120.800,00 (prorrogação de prazo por
até 6 meses, compreendidos no período de 25/5/2002 e 24/11/2002 ou até atingir a totalidade do
valor contratual), 118/02 (retificação do período da prorrogação de prazo), 119/02 (retificação do
período da prorrogação de prazo) e 120/02 (retificação do período da prorrogação de prazo),
referentes ao Contrato 48/96, no valor de R$ 16.483.200,00, julgado em 24/10/2001 – Serviços
de detecção, registro e processamento de infrações de trânsito referentes à velocidade superior à
permitida para o local, através da utilização de equipamentos/sistema de detecção e registro
automático de imagens – CONSELHEIRO MAURÍCIO FARIA – 1) TC 1.455.11-23 –
Secretaria Municipal de Serviços – SES – Acompanhamento – Verificar a regularidade do Edital
de Concorrência 02/SES/2011, cujo objeto é prestação de serviços técnicos especializados para a
elaboração de projetos especiais, supervisão técnica, desenvolvimento tecnológico e apoio ao
planejamento orçamentário e às ações, para a melhoria do Sistema de Iluminação Pública do
Município de São Paulo, contemplando a Copa do Mundo de Futebol de 2014, quanto aos
aspectos da legalidade, formalidade e mérito 2) TC 331.12-66 – Secretaria Municipal de
Serviços – SMS e Consórcio SP-Luz – Concorrência 06/SES/2011 – Contrato 06/SES/2011 R$
433.794.099,16 – Prestação de serviços técnicos especializados de manutenção e ampliação,
considerados os serviços de eficientização e remodelação, com fornecimento de material, para o
sistema de Iluminação Pública do Município de São Paulo (Tramita em conjunto com o TC
2.243.11-90) 3) TC 6.710.99-48 – Embargos de Declaração interpostos por Jorge Fontes Hereda
em face do V. Acórdão de 7/12/2011 – Relator Conselheiro Roberto Braguim – Secretaria
Municipal de Serviços – SES e Xerox do Brasil Ltda. (Contrato 004/SSO/98 R$ 139.896,00) –
Serviços técnicos de manutenção, conservação e reparos de peças, bem como a reposição e
substituição de todas as peças gastas ou mal ajustadas de 10 máquinas reprográficas, com
fornecimento de todo material de consumo (exceto papel e grampo), para um volume de
aproximadamente 140.000 cópias, para o Comando do Corpo de Bombeiros da Capital. "O
Conselheiro Maurício Faria requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III,
combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para
devolver os citados processos, o que foi deferido." (Certidões) 4) TC 478.11-93 – Secretaria
Municipal de Desenvolvimento Urbano – SMDU e Fundação Centro Tecnológico de Hidráulica
– FCTH – Contrato 008/2010-SMDU R$ 4.117.977,60 – Prestação de serviços de consultoria
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técnica especializada para a elaboração de plano municipal de gestão do sistema de águas
pluviais e de assessoria técnica especializada para o acompanhamento dos programas de
drenagem para bacias prioritárias e hierarquização de obras de drenagem 5) TC 479.11-56 –
Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano – SMDU e Fundação Centro Tecnológico de
Hidráulica – FCTH – Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se o Contrato
008/2010 – SMDU (R$ 4.117.977,60), cujo objeto é a prestação de serviços de consultoria
técnica especializada para a elaboração de Plano Municipal de Gestão do Sistema de Águas
Pluviais e de Assessoria Técnica especializada para o acompanhamento dos programas de
drenagem para bacias prioritárias e hierarquização de obras de drenagem, está sendo executado
de acordo com as normas legais pertinentes e em conformidade com as cláusulas estabelecidas
no ajuste. "O Conselheiro Maurício Faria – Revisor requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do
artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte,
adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido." (Certidões) 6) TC
5.939.99-83 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Construtora Queiroz Galvão S.A. – TAs
001/2003 R$ 7.917.750,00 (acréscimo de serviços e do valor contratual e alteração do valor
contratual), 002/2004 R$ 3.958.875,00 (aprovação do preço unitário definitivo para os serviços
do Termo de Aditamento 01, retificação de cláusulas do aditamento 01, prorrogação do prazo e
alteração do valor contratual) e 003/2004 R$ 3.958.875,00 (prorrogação do prazo contratual,
inclusão de cláusula resolutiva e alteração do valor contratual), relativos ao Contrato
10/Limpurb/99, no valor de R$ 34.273.897,20 julgado em 30/8/2000 – Prestação de serviços de
destinação final de resíduos sólidos inertes (terra, entulho e outros) compreendendo as atividades
de recebimento, espalhamento, preparo e disposição final dos resíduos inertes coletados no
Município de São Paulo, bem como monitoramento e manutenção do respectivo aterro, na área
localizada na Avenida Itaquera nº 1001 7) TC 6.266.99-70 – Secretaria Municipal de
Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Este Reestrutura Engenharia Ltda. – Contrato
010/SVP/1999 R$ 1.275.141,33 – Execução, em regime de emergência, das obras de recuperação
de galeria de águas pluviais na Rua André Gouveia, no trecho entre a Rua Nilo e a Avenida
Armando Ferrentini, com extensão aproximada de 300 metros. "O Conselheiro Maurício Faria
requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182,
ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os citados
processos, o que foi deferido." (Certidões) 8) TC 2.655.08-52 – Secretaria Municipal da Saúde
– SMS e Associação Congregação de Santa Catarina – Contrato de Gestão 005/2008-NTCSS-
SMS-G R$ 38.082.408,60 est. – Operacionalização da Gestão, apoio à Gestão e execução, pela
contratada, das atividades e serviços de saúde na microrregião cidade Ademar. "O Conselheiro
Maurício Faria – Revisor requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III,
combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para
devolver o citado processo, o que foi deferido." (Certidão) 9) TC 3.640.97-96 – Secretaria
Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Ecco Engenharia, Construção e Comércio
Ltda. – TAs 70/1999 (prorrogação de prazo), 190/1999 (prorrogação de prazo), 121/2000
(prorrogação de prazo), 237/2000 (prorrogação de prazo, vinculação de recursos para pagamento
de reajuste), 003/2001 R$ 119.407,06 (reforço do valor contratual), 011/2001 (prorrogação de
prazo), 036/2001 (prorrogação de prazo), 058/2001 (prorrogação de prazo), 078/2001
(prorrogação de prazo), 115/2001 (prorrogação de prazo), 142/2001 (prorrogação de prazo),
177/2001 (prorrogação de prazo), 200/2001 (prorrogação de prazo), 231/2001 (prorrogação de
prazo) e 253/2001 (prorrogação de prazo), referente ao Contrato 013/97, no valor de R$
1.114.223,62, julgado em 24/3/1999 – Execução das obras de construção da Escola Municipal de
Primeiro Grau – EMPG do Conjunto Habitacional Garagem 10) TC 3.083.05-03 – Secretaria
Municipal de Serviços – SES e Vega Engenharia Ambiental S.A. – Contrato 01/SES/05 R$
35.973.227,92 – Serviços indivisíveis e complementares de limpeza de vias e logradouros
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públicos resultantes dos serviços prestados nas áreas pertencentes ao Agrupamento I 11) TC
3.084.05-76 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Júlio Simões Transportes e Serviços
Ltda. – Contrato 02/SES/05 R$ 5.395.475,01 – Execução dos serviços indivisíveis e
complementares de limpeza de vias e logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento II 12)
TC 3.085.05-39 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Qualix Serviços Ambientais Ltda. –
Contrato 03/SES/05 R$ 17.622.717,51 est. – Execução dos serviços indivisíveis e
complementares de limpeza de vias e logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento III
13) TC 3.086.05-00 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Construtora Queiroz Galvão
S.A. – Contrato 04/SES/05 R$ 16.868.758,74 – Serviços indivisíveis e complementares de
limpeza de vias e logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento IV 14) TC 3.087.05-64 –
Secretaria Municipal de Serviços – SES e Enob Ambiental Ltda. – Contrato 05/SES/05 R$
5.803.231,13 est. – Execução dos serviços indivisíveis e complementares de limpeza de vias e
logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento V 15) TC 3.088.05-27 – Secretaria
Municipal de Serviços – SES e Cliba Ltda. – Contrato 06/SES/05 R$ 17.402.815,53 – Serviços
indivisíveis e complementares de limpeza de vias e logradouros públicos, pertencentes ao
Agrupamento VI 16) TC 3.089.05-90 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Construtora
Marquise S.A. – Contrato 07/SES/05 R$ 10.817.039,86 – Execução dos serviços indivisíveis e
complementares de limpeza de vias e logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento VII
17) TC 3.090.05-79 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Vega Engenharia Ambiental
S.A. – Contrato 08/SES/05 R$ 7.663.001,12 est. – Execução dos serviços indivisíveis e
complementares de limpeza de vias e logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento VIII
18) TC 3.091.05-31 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e SPL – Construtora e
Pavimentadora Ltda. – Contrato 09/SES/05 R$ 8.132.382,79 est. – Execução dos serviços
indivisíveis e complementares de limpeza de vias e logradouros públicos, pertencentes ao
Agrupamento IX 19) TC 1.928.06-16 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Enob
Ambiental Ltda. – Contrato 018/SES/06 R$ 3.321.036,44 est. – Serviços de limpeza urbana
indivisíveis essenciais e complementares, rotineiros e não rotineiros, nas áreas, vias e
logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento V, compreendendo as Subprefeituras
Jabaquara, Vila Mariana e Santo Amaro 20) TC 1.929.06-89 – Secretaria Municipal de Serviços
– SES e Construtora Queiroz Galvão S.A. – Contrato 017/SES/06 R$ 13.105.103,86 est. –
Serviços de limpeza urbana indivisíveis essenciais e complementares, rotineiros e não rotineiros,
nas áreas, vias e logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento IV, compreendendo as
Subprefeituras Casa Verde/Cachoeirinha, Freguesia do Ó, Jaçanã/Tremembé, Pirituba, Perus e
Santana/Tucuruvi 21) TC 1.930.06-68 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Vega
Engenharia Ambiental S.A. – Contrato 014/SES/06 R$ 26.622.461,49 – Serviços de limpeza
urbana indivisíveis essenciais e complementares, rotineiros e não rotineiros, nas áreas, vias e
logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento I, compreendendo as Subprefeituras Sé,
Lapa e parte da Mooca 22) TC 1.931.06-20 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Júlio
Simões Transportes e Serviços Ltda. – Contrato 015/SES/06 R$ 3.321.861,76 est. – Serviços de
limpeza urbana indivisíveis essenciais e complementares, rotineiros e não rotineiros, nas áreas,
vias e logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento II, compreendendo as Subprefeituras
Aricanduva, Vila Formosa, Carrão e parte da Mooca 23) TC 1.932.06-93 – Secretaria Municipal
de Serviços – SES e Qualix Serviços Ambientais Ltda. – Contrato 016/SES/06 R$ 14.689.336,49
est. – Serviços de limpeza urbana indivisíveis essenciais e complementares, rotineiros e não
rotineiros, nas áreas, vias e logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento III,
compreendendo as Subprefeituras: Cidade Ademar, Campo Limpo, Capela do Socorro, Santo
Amaro, M'Boi Mirim, Parelheiros e Pinheiros 24) TC 1.962.06-54 – Secretaria Municipal de
Serviços – SES e Construfert Ambiental Ltda. – Contrato 019/SES/06 R$ 13.083.506,16 – TA
01/2006 (alteração da cláusula décima primeira da vigência do contrato) e TA 02/2006 (rescisão
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contratual) – Serviços de limpeza urbana indivisíveis essenciais e complementares, rotineiros e
não rotineiros, nas áreas, vias e logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento VI,
compreendendo as Subprefeituras Ermelino Matarazzo, Guaianases, Itaquera, São Miguel
Paulista, São Mateus, Cidade Tiradentes e Itaim Paulista 25) TC 1.963.06-17 – Secretaria
Municipal de Serviços – SES e Construtora Marquise S.A. – Contrato 020/SES/06 R$
7.399.014,69 est. – Serviços de limpeza urbana indivisíveis essenciais e complementares,
rotineiros e não rotineiros, nas áreas, vias e logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento
VII, compreendendo as Subprefeituras Pinheiros e Butantã 26) TC 1.964.06-80 – Secretaria
Municipal de Serviços – SES e Vega Engenharia Ambiental S.A. – Contrato 021/SES/06 R$
5.835.394,49 est. – Serviços de limpeza urbana indivisíveis essenciais e complementares,
rotineiros e não rotineiros, nas áreas, vias e logradouros públicos, pertencentes ao Agrupamento
VIII, compreendendo as Subprefeituras Ipiranga e Vila Prudente/Sapopemba 27) TC 1.965.06-
42 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e SPL Construtora e Pavimentadora Ltda. –
Contrato 022/SES/06 R$ 5.315.547,46 est. – Serviços de limpeza urbana indivisíveis essenciais e
complementares, rotineiros e não rotineiros, nas áreas, vias e logradouros públicos, pertencentes
ao Agrupamento IX, compreendendo as Subprefeituras Vila Maria/Vila Guilherme, Penha e
Ermelino Matarazzo. "O Conselheiro Maurício Faria requereu ao Egrégio Plenário, nos termos
do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte,
adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido." (Certidões) –
CONSELHEIRO CORREGEDOR DOMINGOS DISSEI – 1) TC 208.08-13 – Secretaria
Municipal de Serviços – SES e Delta Construções S.A. – Contrato 045/SES/07 R$ 34.660.697,02
– Execução dos serviços indivisíveis de limpeza pública no Município de São Paulo,
compreendendo: varrição manual de vias e logradouros públicos; varrição mecanizada de vias e
logradouros públicos, coleta e transporte de resíduos da varrição de vias públicas, lavagem de
logradouros públicos; limpeza de monumentos; varrição manual, lavagem e desinfecção de vias
públicas após as feiras-livres; e serviços complementares e acessórios de limpeza, nas áreas e
vias pertencentes ao Agrupamento V, compreendendo toda área das Subprefeituras Butantã,
Lapa e Pinheiros (Tramita em conjunto com o TC 4.120.07-35 e 4.121.07-06) 2) TC 4.120.07-
35 – Vereador Paulo Fiorilo (Câmara Municipal de São Paulo – CMSP) – Solicitação de
auditoria no Contrato 045/SES/07 (R$ 34.660.697,02), cujo objeto é a execução dos serviços
indivisíveis de limpeza pública no Município de São Paulo, compreendendo: varrição manual de
vias e logradouros públicos; varrição mecanizada de vias e logradouros públicos, coleta e
transporte de resíduos da varrição de vias públicas, lavagem de logradouros públicos; limpeza de
monumentos; varrição manual, lavagem e desinfecção de vias públicas após as feiras-livres; e
serviços complementares e acessórios de limpeza, nas áreas e vias pertencentes ao Agrupamento
V, compreendendo toda área das Subprefeituras Butantã, Lapa e Pinheiros, celebrado entre a
Secretaria Municipal de Serviços – SES e a empresa Delta Construções S.A. (Tramita em
conjunto com os TCs 208.08-13 e 4.121.07-06) 3) TC 4.121.07-06 – Vereador Aurélio Miguel
(Câmara Municipal de São Paulo – CMSP) – Solicitação de auditoria no Contrato 045/SES/07
(R$ 34.660.697,02), cujo objeto é a execução dos serviços indivisíveis de limpeza pública no
Município de São Paulo, compreendendo: varrição manual de vias e logradouros públicos;
varrição mecanizada de vias e logradouros públicos, coleta e transporte de resíduos da varrição
de vias públicas, lavagem de logradouros públicos; limpeza de monumentos; varrição manual,
lavagem e desinfecção de vias públicas após as feiras-livres; e serviços complementares e
acessórios de limpeza, nas áreas e vias pertencentes ao Agrupamento V, compreendendo toda
área das Subprefeituras Butantã, Lapa e Pinheiros, celebrado entre a Secretaria Municipal de
Serviços – SES e a empresa Delta Construções S.A. (Tramita em conjunto com os TCs 208.08-
13 e 4.120.07-35) 4) TC 926.09-06 – Secretaria Municipal de Habitação – Sehab e Consórcio
Mananciais – Concorrência 07/2008-Sehab – Contrato 028/2008-Sehab R$ 144.367.891,04 –
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Execução dos serviços e obras do lote 7 do Programa de Saneamento, Proteção Ambiental e
Recuperação da Qualidade das Águas em áreas degradadas de manancial hídrico das Bacias
Guarapiranga e Billings 5) TC 917.09-07 – Secretaria Municipal de Habitação – Sehab e
Consórcio Mananciais – Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se o Contrato
028/2008-Sehab, cujo objeto é a execução de serviços e obras do Lote 7 do programa de
saneamento, proteção ambiental e recuperação da qualidade das águas em áreas degradadas de
manancial hídrico das Bacias Guarapiranga e Billings, está sendo executado de acordo com as
normas legais pertinentes e em conformidade com as cláusulas estabelecidas no ajuste 6) TC
3.843.05-55 – Antonio Donato Madormo (Câmara Municipal de São Paulo – CMSP) – Prefeitura
do Município de São Paulo – PMSP – Secretaria Municipal de Serviços – SES – Representação
solicitando a apuração da regularidade dos contratos emergenciais, celebrados entre a Secretaria
e as empresas Socrel Construtora de Redes Elétricas e de Telecomunicação Ltda. e Start
Engenharia e Eletricidade Ltda., cujo objeto é a ampliação do Sistema de Iluminação Pública do
Município de São Paulo (Tramita em conjunto com o TC 54.07-60) 7) TC 54.07-60 – Vereador
Antonio Donato Madormo (Câmara Municipal de São Paulo – CMSP) – Petição – Solicita
fiscalização em todos os atos administrativos da diretoria do Departamento de Iluminação
Pública – Ilume (Secretaria Municipal de Serviços – SES), que tenham por objetivo a promoção
de qualquer alteração nos critérios técnicos estabelecidos aos fornecedores de luminárias do
Município de São Paulo (Tramita em conjunto com o TC 3.843.05-55) 8) TC 483.06-66 –
Secretaria Municipal de Serviços – SES e Start Engenharia e Eletricidade Ltda. – Contrato
014/SES/05 R$ 3.150.900,00 est. e TAs 01/2005 red. de R$ 1.575.450,00 e (redução e
retirratificação contratual) e 02/2005 (prorrogação de prazo) – Serviços técnicos, com a
disponibilização de mão de obra especializada, fornecimento de materiais e execução de projetos
luminotécnicos e elétricos ("as-built"), para a ampliação do sistema de iluminação pública, em
até 1.945 pontos – Área A (Tramita em conjunto com os TCs 3.843.05-55 e 484.06-29) 9) TC
484.06-29 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Socrel Construtora de Redes Elétricas e
de Telecomunicações Ltda. – Contrato 015/SES/05 R$ 2.700.540,00 est. e TAs 01/2005 red. de
R$ 1.350.270,00 (redução e retirratificação contratual) e 02/2005 (prorrogação de prazo) –
Serviços técnicos, com a disponibilização de mão de obra especializada, fornecimento de
materiais e execução de projetos luminotécnicos e elétricos ("as-built"), para a ampliação do
sistema de iluminação pública, em até 1.667 pontos – Área B (Tramita em conjunto com os TCs
3.843.05-55 e 483.06-66) 10) TC 1.924.95-30 – Secretaria Municipal de Habitação – Sehab e
Construtora Beter S.A. – TA 011/95 (prorrogação de prazo e substituição do cronograma físico-
financeiro) e Tº de Recisão Amigável de Contrato 001/95, relativo ao Contrato 005/95-Sehab, no
valor de R$ 1.101.159,00, julgado em 19/7/1995 – Execução de obras de drenagem e canalização
dos córregos das Favelas São José, Jardim Alpino e Presidente/Jordanópolis 11) TC 5.166.95-66
(emergência) – Secretaria Municipal de Habitação – Sehab e Construtora Beter S.A. – Contrato
022/95-Sehab R$ 3.831.249,57 – Execução, em regime de emergência, de obras de drenagem e
canalização dos córregos, remanejamentos e escoramentos, execução de alojamentos provisórios
e unidades habitacionais nas favelas: Presidente/Jordanópolis, Jardim Alpino I e Vila São José
IV (Acomp. TC 5.904.94-94) 12) TC 5.814.96-65 – Secretaria Municipal de Urbanização –
Sehab e Construtora Beter S.A. – TA 14º/00 R$ 5.052.448,18 (acréscimo parcial de valor,
adoção de planilhas orçamentárias contratuais, de cronograma financeiro, de projetos executivos
e de preços extracontratuais), TA 15º/00 (adoção de planilha orçamentária geral e
complementar), TA 16º/01 (prorrogação de prazo) e Tº de Retirratificação 1º/01 (retificação do
16º/01 TA), relativos ao Contrato 12/96, no valor de R$ 8.099.999,94, julgado em 26/3/1997 –
Execução de obras de urbanização de favelas e de unidades habitacionais e de serviços
complementares de acompanhamento social nas favelas Jardim Manacás, Parque São José I e II,
Vinte, Dezenove, Vila Rubi e Nova Guarapiranga, que compõem o Lote II-A 13) TC 2.127.07-
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03 – Secretaria Municipal de Educação – SME e Instituto Tomie Ohtake – Contrato 60/03 R$
180.000,00 – Formação de profissionais da educação (contratados e professores da Rede
Municipal) para o Projeto "Recreio nas Férias", edição janeiro/2004, denominados agentes
recreativos, fornecendo subsídios teórico-práticos para o planejamento e execução do projeto nos
pólos, valorizando e qualificando referidos profissionais participantes, difundindo e ampliando a
base conceitual e promovendo a ação reflexiva, abordando os temas expressão corporal,
expressão plástica, artes circenses, musicalização, contação de história, construção de brinquedos
e brincadeiras, bem como jogos esportivos (Tramita em conjunto com os TCs 2.126.07-40 e
18.07-05) 14) TC 2.126.07-40 – Secretaria Municipal de Educação – SME e Museu de Arte
Moderna de São Paulo – MAM – Contrato 61/03 R$ 19.316,37 – Formação de profissionais da
educação (contratados e professores da Rede Municipal) para o Projeto "Recreio nas Férias",
edição janeiro/2004, denominados agentes recreativos, fornecendo subsídios teórico-práticos
através de quarenta e oito oficinas a serem ministradas pelos educadores da contratada
contemplando momentos que mesclam prática e reflexão de forma dinâmica. Devem ser
abordados os temas: investigar um lugar, mediação de leitura, pintura, argila, desenho gravura,
escultura do espaço, costura, retrato e autorretrato, têmpera, aquarela e apropriação de imagens
da cidade (Tramita em conjunto com os TCs 2.127.07-03 e 18.07-05) 15) TC 18.07-05 –
Ministério Público do Estado de São Paulo (Promotoria de Justiça da Cidadania da Capital) –
Encaminhamento de cópias de documentos referentes à Representação protocolada no Ministério
Público sob nº 27.619/06, pelo Vereador José Police Neto, sobre possíveis irregularidades em
Contrato de Prestação de Serviço 060/03, celebrado entre a Secretaria Municipal de Educação –
SME e o Instituto Tomie Ohtake, cujo objeto é a formação de agentes recreativos, fornecendo
subsídios técnico-práticos para o planejamento e execução do Projeto "Recreio nas Férias", de
janeiro de 2004 (Tramita em conjunto com os TCs 2.127.07-03 e 2.126.07-40). "O Conselheiro
Domingos Dissei requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado
com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os
citados processos, o que foi deferido." (Certidões) – CONSELHEIRO JOÃO ANTONIO – 1)
TC 2.041.94-01 – Recursos da Associação em Defesa da Moradia – ADM, Centro Social São
Francisco de Assis e Central de Entidades Populares – CEP (conjuntamente), Ermínia Terezinha
Menon Maricato, Nabil Georges Bonduki e do Centro Gaspar Garcia de Direitos Humanos
interpostos contra o V. Acórdão de 26/4/2000 – Relator Conselheiro Roberto Braguim – Tribunal
de Contas do Município de São Paulo – TCMSP e Central de Entidades Populares – CEP (TC
4.269.94-82), Associação em Defesa da Moradia – ADM (TC 4.270.94-61), Pró-Mulher (TC
4.271.94-24), Associação Jurídica Social – Adjus (TC 4.272.94-97), Centro Gaspar Garcia de
Direitos Humanos (TC 4.273.94-50), Centro Social São Francisco de Assis (TC 4.274.94-12),
Centro Social São Francisco de Assis (TC 4.275.94-85), e Centro de Estudos e Atividades
Sociais – Ceats (TC 4.912.94-87) – Análise do Programa de Convênio celebrado com recursos
do Funaps, para prestação de assistência jurídica à população carente, nos exercícios de 1989 a
1993 (Acomp. TCs 4.269.94-82, 4.270.94-61, 4.271.94-24, 4.272.94-97, 4.273.94-50, 4.274.94-
12, 4.275.94-85 e 4.912.94-87) 2) TC 3.700.03-36 – Recursos "ex officio", da São Paulo
Transporte S.A. – SPTrans e de Gerson Luis Bittencourt interpostos contra a R. Decisão de
29/9/2010 – Relator Conselheiro Antônio Carlos Caruso – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans
e Fundação CPqD – Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações – (Contrato
2003/072 R$ 73.864,00) – Serviços de consultoria para avaliação pelo CPqD da especificação
técnica utilizada pela SPTrans no desenvolvimento e implantação dos módulos que compõem o
Sistema de Bilhetagem Eletrônica – Projeto Direcionador 3) TC 4.287.03-27 – Recursos da
Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM e de Jilmar Augustinho Tatto interpostos contra o V.
Acórdão de 6/9/2006 – Relator Conselheiro Roberto Braguim – Secretaria Municipal de
Transportes – SMT – São Paulo Transporte S.A.– SPTrans – Prestação de serviços
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especializados de gerenciamento, fiscalização, administração e engenharia de transporte,
voltados ao Sistema de Transporte Público de Passageiros no âmbito do Município de São Paulo
4) TC 240.03-11 – Recursos da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, da Autarquia
Hospitalar Municipal – AHM (Amaury Zatorre Amaral, de Maria Carlota de O. Gomes e de
Henrique Carlos Gonçalves) interpostos contra o V. Acórdão de 19/9/2007 (Contrato 010/2002
R$ 256.528,94) – Relator Conselheiro Roberto Braguim – Autarquia Hospitalar Municipal –
AHM e Capital Ambulâncias Ltda. – Serviços de remoção de pacientes em ambulâncias para os
Hospitais Municipais Doutor Carmino Caricchio e Ignácio Proença de Gouvêa e para os Prontos-
Socorros Municipais Lauro Ribas Braga e Vila Maria Baixa 5) TC 5.717.04-90 – Recursos da
Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM e de Maria Aparecida Perez interpostos contra o V.
Acórdão de 20/6/2007 – Relator Conselheiro Roberto Braguim – Secretaria Municipal de
Educação – SME e Emprefour Indústria e Comércio Ltda. – Aquisição de 26.486 "kits" escolares
6) TC 844.04-20 – Recursos da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM e da São Paulo
Transporte S.A. – SPTrans, interpostos contra o V. Acórdão de 9/9/2009 – Relator Conselheiro
Eurípedes Sales – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans e Cooperativa de Transportes Urbanos
no Município de São Paulo – Cooturb – Serviços de operação de transporte coletivo público de
passageiros, na Modalidade Comum, na Cidade de São Paulo 7) TC 845.04-93 – Recursos da
Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM e da São Paulo Transporte S.A. – SPTrans
interpostos contra o V. Acórdão de 9/9/2009 – Relator Conselheiro Eurípedes Sales – São Paulo
Transporte S.A. – SPTrans e Cooperativa de Transporte Urbano de Passageiros – Intercoop –
Serviços de operação de transporte coletivo público de passageiros, na Modalidade Comum, na
Cidade de São Paulo 8) TC 2.468.07-24 – Secretaria Municipal de Transportes – SMT – São
Paulo Transporte S.A. – SPTrans – Denúncia referente a suposta formação de quadrilha,
organizada, envolvendo a Secretaria Municipal de Transportes – SMT e a São Paulo Transporte
S.A. – SPTrans (Tramita em conjunto com o TC 2.700.07-24) 9) TC 2.700.07-24 – São Paulo
Transporte S.A. – SPTrans – Inspeção para obter informações relativas aos prontuários e
relatórios de frequência dos servidores Lúcia de Fátima Por e Luiz Henrique Darde, com o fim de
atender à determinação constante do processo TC 2.468.07-24 (Tramita em conjunto com o TC
2.468.07-24) 10) TC 1.295.08-53 – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans – Inspeção para
verificar o poder discricionário na aplicação de multas aos operadores do Sistema Municipal de
Transporte Público de Passageiros, a fim de apurar denúncia objeto do TC 2.468.07-24 11) TC
1.296.08-16 – São Paulo Transporte S.A.– SPTrans – Inspeção para efetuar o levantamento dos
contratos firmados pela Secretaria Municipal de Transportes – SMT, São Paulo Transportes S.A.
– SPTrans e Companhia de Engenharia de Tráfego – CET com as empresas Instituto de
Desenvolvimento, Logística, Transporte e Meio Ambiente – Idelt e Trends Engenharia e
Tecnologia, a fim de apurar a denúncia objeto do processo TC 2.468.07-24 12) TC 1.297.08-89
– São Paulo Transporte S.A. – SPTrans – Auditoria – Verificação de notícia de superfaturamento
e medições distorcidas nos contratos relacionados ao "Fura Fila", a fim de apurar denúncia objeto
do TC 72.002.468.07-24 13) TC 3.505.03-60 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e
Obras – Siurb e Trajeto Construções e Serviços Ltda.– Concorrência 006/Geprocav/2000 –
Contrato 042/Siurb/2001 R$ 1.810.050,29 e TAs 137/2002 (prorrogação de prazo), 177/2002
(prorrogação de prazo), 010/2003 (prorrogação de prazo) e 056/2003 R$ 450.647,11 (reforço do
valor contratual e vinculação de recursos para pagamento de reajuste) – Serviços de implantação
de áreas verdes em seis áreas nas Bacias dos Córregos Franquinho, Aricanduva, Machado e
Caguaçu. "O Conselheiro João Antonio – Revisor requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do
artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte,
adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido." (Certidões) 14) TC
4.218.01-42 – Secretaria Municipal da Saúde – SMS e Associação Saúde da Família – Convênio
009/2001 de 17/8/2001 e TAs 15/2001 R$ 1.339.883,58 (implantação das equipes de saúde da
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família com a contratação de agentes comunitários de saúde para os distritos de saúde da Mooca,
Vila Formosa, Vila Matilde, Sapopemba, Vila Dionízia, Jardim Guarani, Jardim Icarai, Santa
Cruz das Almas, Santa Maria, Freguesia do Ó, Brasilândia e Cachoeirinha), 36/2001 R$
660.820,00 (liberação da verba de investimentos num total de R$ 660.820,00 para reformas,
ampliações e aquisições de equipamentos para as Unidades do Mascarenhas Moraes, Jardim
Sapopemba, Theotonio Vilela, Belenzinho, Jardim Iva, Dr. Antônio Pires Ferreira, Vilalobo, Vila
Dionísia, Vila Cruz das Almas, Santa Maria, Vila Guarany e Icaray), 39/2001 R$ 1.391.548,50
(contratação de 47 equipes de saúde da família, com médicos, enfermeiros, auxiliares de
enfermagem e 19 agentes comunitários de saúde para os Distritos de V. Brasilândia, Freguesia do
Ó, Mooca, Sapopemba, Vila Formosa, Vila Matilde e Vila Nova Cachoeirinha), 009/2002 R$
5.378.055,02 (alteração da dotação onerada e repasse de recursos), 053/2002 R$ 10.213.515,47
(liberação de verbas para a contratação de 43 equipes de saúde da família, reforma e adequação
dos imóveis que funcionam como USF e locação de 7 imóveis para implantação de USF nos
Distritos de Sapopemba, Vila Formosa, Freguesia do Ó, Vila Nova Cachoeirinha, Mooca, Vila
Matilde e Brasilândia), 069/2002 R$ 39.163,40 (liberação de recursos para capacitação de
recursos humanos em atenção básica de saúde), 082/2002 (red. de R$ 6.302.851,21)
(retirraticação do Termo Aditivo 053/2002), 094/2002 (prorrogação de convênio) e 104/2002 R$
76.387,50 (liberação de recursos para capacitação de recursos humanos em atenção básica de
saúde) – Promover o desenvolvimento de ações que visem a implantação e/ou implementação de
ações em saúde da família, do SUS/SP, no Município de São Paulo. "O Conselheiro João
Antonio requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o
artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver o citado
processo, o que foi deferido." (Certidão) 15) TC 4.343.06-49 – Secretaria Municipal de
Educação – SME e Instituto Paulo Freire – IPF – Contrato 37/03 R$ 2.965.993,80 e TA 28/04-
SME/Conae-G R$ 682.178,57 (acréscimo de 23% no valor do contrato) – Prestação de serviços
de formação e assessoria consistentes em desenvolver o plano de ação de formação do projeto
"Orçamento Participativo Criança: Educação Cidadã" (Tramita em conjunto com os TCs
3.938.06-40 e 4.383.06-63) 16) TC 3.938.06-40 – Ministério Público do Estado de São Paulo –
Secretaria Municipal de Educação – SME – Petição – Solicita informações acerca da análise do
Contrato 37/03, firmado com o Instituto Paulo Freire – IPF, cujo objeto é a execução do plano de
ação de formação do projeto "Orçamento Participativo Criança: Educação Cidadã" (Tramita em
conjunto com os TCs 4.343.06-49 e 4.383.06-63) 17) TC 4.383.06-63 – Secretaria Municipal de
Educação – SME e Instituto Paulo Freire – IPF – Contrato 30/S.M.E./2004 R$ 16.640,00 –
Contratação de assessoria para formação dos Monitores e Coordenadores do Movimento de
Alfabetização de Jovens e Adultos do Município de São Paulo – Mova-SP nas Subprefeituras:
Vila Prudente/Sapopemba, Cidade Tiradentes, Guainases e Butantã (Tramita em conjunto com os
TCs 4.343.06-49 e 3.938.06-40) 18) TC 1.548.07-26 – Secretaria Municipal de Educação –
SME, Instituto Paulo Freire – IPF e Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação
Comunitária – Cenpec – Contrato 39/SME-G/03 R$ 4.825.013,00, Termo de Retirratificação s/nº
de 11/11/2003 (retificar o item 3.2 do Contrato, para constar que as fls. 230/231 passam a
integrar o Anexo I, em substituição às fls. 103 e 108, substituind0-se o Cronograma de
Desembolso integrante da proposta do IPF; retificar a Cláusula 4º do Contrato, para constar que o
prazo de pagamento das demais parcelas é de 7 dias úteis, após a execução e aceitação dos
serviços) e TA 048/SME/2004 R$ 83.533,13 (acréscimo do valor da contratação, em virtude da
alteração do item 3 da proposta da Cenpec, acrescendo o serviço de assessoria técnico-
pedagógica para o desenvolvimento da proposta curricular para o uso da sala de informática do
CEU – capacitação de assistentes técnicos de informática do CEU – Sexto Momento) – Prestação
de serviços de assessorias tecno-pedagógicas consistentes em desenvolver o Plano de Metas e
Ações da Secretaria, Reorientação Curricular para o Ciclo II do Ensino Fundamental e
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Implementação do Projeto CEU: Gestão Paolítico Pedagógica (Acompanha o TC 4.373.06-00)
19) TC 4.373.06-00 – Ministério Público do Estado de São Paulo, Secretaria Municipal de
Educação – SME e Instituto Paulo Freire – IPF e Centro de Estudos e Pesquisas em Educação,
Cultura e Ação Comunitária – Cenpec – Solicitação de informações sobre supostas
irregularidades ocorridas no Contrato 39/SME-G/03, cujo objeto é a prestação de serviços de
assessorias tecno-pedagógicas consistentes em desenvolver o Plano de Metas e Ações da
Secretaria, Reorientação Curricular para o Ciclo II do Ensino Fundamental e Implementação do
Projeto CEU: Gestão Político Pedagógica (Acompanha o TC 1.548.07-26). "O Conselheiro João
Antonio – Revisor requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado
com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os
citados processos, o que foi deferido." (Certidões) Prosseguindo, o Presidente concedeu a
palavra aos Senhores Conselheiros e à Procuradoria da Fazenda Municipal se a solicitassem.
Nada mais havendo a tratar, às 12h35, o Presidente encerrou a sessão, da qual foi lavrada a
presente ata, que vai subscrita por mim, Rodrigo Pupim Anthero de Oliveira,
____________________________, Secretário Geral, e assinada pelo Presidente, pelos
Conselheiros, pelo Procurador Chefe da Fazenda Substituto e pela Procuradora. São Paulo, 2 de
julho de 2014.
_______________________________ EDSON SIMÕES
Presidente
___________________________ ___________________________ ROBERTO BRAGUIM DOMINGOS DISSEI Vice-Presidente Corregedor
___________________________ ____________________________ MAURÍCIO FARIA JOÃO ANTONIO Conselheiro Conselheiro
______________________________ GUILHERME BUENO DE CAMARGO
Procurador Chefe da Fazenda Substituto
______________________________
TRIBUNAL DE CONTAS DO
MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
ISO 9001
Cód - 042 (Versão 02)
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CLAUDIA ADRI DE VASCONCELLOS Procuradora
LSR/amc/mcam/smvo/mo/am ATA DA 2.752ª SESSÃO (ORDINÁRIA)