tratamentos termicos e termoquimicos - parte a - capitulo 01-02-07 - 17 - golpaert, h

Upload: guto-araujo

Post on 14-Apr-2018

218 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    1/132

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns Hubertus Colpaert

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    2/132

    Metalografia dos ProdutosSiderrgicos Comuns

    Captulo 1

    O Ao como Material

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns Hubertus Colpaert

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    3/132

    No foi includo naestrutura ao lado os

    materiais denominados

    nanomateriais com

    dimenses da ordem denanmetros (10-9m).

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns Hubertus Colpaert

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    4/132

    O ferro um elemento que sofre transformao alotrpica: estrutura cbica

    de corpo centrado (da temperatura ambiente at 910 0C); estrutura cbica de

    face centrada (de 910 0C at 1394 0C); acima de 1394 0C volta a ter estrutura

    cbica de corpo centrado.

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    5/132

    Diagrama de fases Fe-C tambm conhecido como diagrama meta-estvel , j que ocarbono ou est solvel nas fases gama () e alfa () ou ento combinado formando aCementita (Fe3C).

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    Fe+Fe3C

    Fe+Fe3C

    L+Fe3C

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    6/132

    Macrografia: tcnica metalogrfica muito usada para a avaliao damacroestrutura, incluses no metlicas e defeitos de origem de processo dos

    materiais.Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns Hubertus Colpaert

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    7/132

    Em geral, um dos principais objetivos da adio de elementos de ligas nosaos, o aumento das propriedades mecnicas. Entretanto, algumas destas podem

    se contrapor: resistncia mecnica e tenacidade fratura.

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    8/132

    Metalografia dos ProdutosSiderrgicos Comuns

    Captulo 2

    Os Processos de Produo de Ao

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    9/132

    H atualmente, duas vias para produzir ferro a partir de minrio de ferro: o alto-forno e os processos por reduo direta.

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns Hubertus Colpaert

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    10/132

    O gusa lquido como mtodo de obteno do ferro a partir de minrio de ferro processo mais usado atualmente.

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns Hubertus Colpaert

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    11/132

    Processos antigos de produtos ferrosos: ferro pudlado (por forjamento),com baixo teor de carbono (0,2%C) obtido no estado pastoso e contendo

    numerosas partculas de escria; ferro de pacote (produto de qualidade

    inferior, fabricado geralmente com pedaos de ferro pudlado e de ao com

    pouco carbono, aglomerados a quente).

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns Hubertus Colpaert

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    12/132

    Ferro Pudlado: observe a grande quantidade de incluses e escrias do processode fabricao. Hoje, tem apenas valor histrico.

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    13/132

    Ferro Pudlado: Observa-se que as incluses foram alongadas na direo deforjamento.

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns Hubertus Colpaert

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    14/132

    Na Figura 2.6 observam-se dois tipos de fornos do tipo Conversor para a

    fabricao do ao.

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns Hubertus Colpaert

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    15/132

    As principais reaes que ocorrem durante o refino e preparao do ao so deoxidao, decorrentes do sopro de oxignio e da presena de uma escria, formada

    por cal que adicionada e por produtos das reaes de oxidao.

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    16/132

    Observe que na Tabela 2.1, em particular, o equilbrio entre carbono e oxigniodissolvidos no ao e FeO na escria tem implicaes importantes na eficincia do

    processo: quanto maior o teor de FeO na escria, tanto mais ferro perdido no

    processo. O processo Q-BOP apresenta vantagem significativa sobre o processoLD, neste aspecto. A modificao dos conversores LD, permitindo o sopro de gs

    inerte pelo fundo do conversor permitiu melhorar o rendimento metlico destes

    conversores, aproximando-os dos conversores Q-BOP, Figura 2.8.

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    17/132

    Na Figura 2.8 observa-se que o rendimento do conversor LD com soprocombinado (sopro de gs inerte pelo fundo do conversor) aproxima-se do rendimento

    do conversor Q-BOP, no fim do sopro.

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    18/132

    O diagrama de equilbrio acima permite observar que a solubilidade do oxigniono ferro lquido, a 1600 0C de cerca de 0,2 %. A baixa solubilidade de oxignio no

    ferro slido exige, entretanto, cuidados especiais de desoxidao e pode dar origem

    a defeitos nos produtos de aos.

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    19/132

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    20/132

    Na Figura 2.11 observa-se um forno de panela para Refino Secundrio do ao.Neste caso, o ao pode vir de um conversor, para a panela de Refino Secundrio.

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns Hubertus Colpaert

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    21/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    Metalografia dos ProdutosSiderrgicos Comuns

    Captulo 7

    Fases e Constituintes de Equilbrio

    Sistema Fe-C

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    22/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

    Na Figura 7.1 observa-se o diagrama de equilbrio meta-estvel Fe-C. O termometa-estvel significa que o carbono se apresenta em geral combinado com o ferro,formando a cementita (Fe3C).

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    23/132

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    24/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns Hubertus Colpaert

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

    Na Figura 7.3 tem-se a microestrutura de um ao de teor de carbono extrabaixo (praticamente, 0,0 %C). Este tipo de material tem dureza bastante baixa.Quando o tamanho de gro suficientemente grande, pode ser empregadocomo anis de vedao metal-metal na indstria de petrleo, onde importanteque o anel se deforme ao se apertar a conexo para que a vedao seja obtida.

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    25/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns Hubertus Colpaert

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

    Na figura 7.4 tem-se um ao do tipo IF (livre de intersticiais) submetido ao

    tratamento trmico de recozimento, com dureza em torno de 33-36 HRB, limite de

    escoamento da ordem de 150 MPa e limite de resistncia por volta de 315 MPa.

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    26/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns Hubertus Colpaert

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

    Na figura 7.5 tem-se um ao do tipo IF (livre de intersticiais) submetido ao

    tratamento trmico de recozimento, com dureza em torno de 33-36 HRB, limite

    de escoamento da ordem de 150 MPa e limite de resistncia por volta de 315

    MPa. Observa-se uma pequena incluso no-metlica (TiN).

    M A i d S

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    27/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns Hubertus Colpaert

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

    Outras combinaes de composies qumicas, como no caso de aos para

    fins eltricos (item 7, Captulo 12) contendo silcio, tambm podem ter

    microestrutura completamente ferrtica, Figura 7.6.

    M A t i d S t

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    28/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns Hubertus Colpaert

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

    Elementos Estabilizadores da Ferrita: Alguns elementos quando dissolvidos no ferro,tendem a estabilizar a estrutura CCC em relao a estrutura FCC (restringem a formaoda austenita - campo austentico fechado). Neste caso, temos como exemplo, o Si, Al.,Be e P, junto com os elementos formadores de carbonetos, como Ti, Mo e Cr, Figura 7.7.Em outros casos, o campo austentico interrompido pela formao de compsitos deferro (por exemplo, B, S, Ta, Zr e Nb fazem parte deste elementos).

    M A t i d S t

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    29/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns Hubertus Colpaert

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

    Austenita: Na Figura 7.8 observam-se etapas de formao da austenita a partir

    da ferrita em uma ao IF (40 ppm C). Imagens obtidas em um microscpio de

    aquecimento.

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    30/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns Hubertus Colpaert

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

    Na Figura 7.9 observam-se os contornos de gro da austenita,

    empregando-se a tcnica metalogrfica de ataque trmico por oxidao

    (contornos de gro da austenita que existiam antes do ao ser resfriado).

    M A t i d S t

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    31/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns Hubertus Colpaert

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

    Elementos Estabilizadores da Austenita: Alguns elementos quando dissolvidos noferro, tendem a estabilizar a austenita (campo austentico aberto), Figura 7.10.Estes, so elementos que aumentam a faixa de temperatura para a austenita estvel( pela diminuio da temperatura de transformao e aumento datemperatura de transformao ). Os principais elementos neste grupo so oMn, Cu e o Ni. Outros elementos expandem o campo austentico at a formao deum composto com o ferro ( por exemplo, o C e o N).

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    32/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns Hubertus Colpaert

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

    Cementita: Quando a solubilidade do carbono na ferrita ultrapassada, a

    cementita comea a aparecer na estrutura do ao. Aos para conformao

    mecnica, com baixo teor de carbono, normalmente apresentam a cementita

    dispersa na matriz, como uma segunda fase, Figura 7.11.

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    33/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

    Perlita: O diagrama de equilbrio Fe-C apresenta um equilbrio eutetide entre

    ferrita, cementita e austenita, a 723 0C. Aos com teores de carbono maissignificativos sofrem, na temperatura de 723 0C, uma transformao eutetide,dando origem a um constituinte conhecido como perlita, Figura 7.12.

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    34/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    Na Figura 7.13, observa-se uma representao esquemtica da

    transformao da austenita para perlita para um ao de composio eutetide

    (ao perltico). Estes aos so usados, por exemplo, na fabricao de trilhos e

    rodas ferrovirias.

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    35/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns Hubertus Colpaert

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

    As Figuras 7.14 a 7.19 apresentam alguns exemplos da microestrutura

    perltica. Como o plano da metalografia corta as diferentes colnias de perlita

    formando diferentes ngulos com as lamelas, o espaamento das lamelas

    parece variar, como mostra a Figura 7.14.

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    36/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    O espaamento das lamelas de perlita afetado pela velocidade deresfriamento (taxa de nucleao da perlita) ou pela temperatura em que a perlita formada (taxa de nucleao da perlita). Quanto maior a taxa de resfriamento emenor a temperatura de transformao eutetide, mais fina ser perlita, Figura7.15

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    37/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    Na Figura 7.16, observa-se o efeito da taxa de resfriamento no

    espaamento inter-lamelar da perlita.

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    38/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns Hubertus Colpaert

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Na Figura 7.17, observa-se o efeito da taxa de resfriamento no

    espaamento inter-lamelar da perlita (perlita com espaamento inter-lamelar

    maior - menor taxa de resfriamento). VerFigura 7.16.

    M A t i d S t

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    39/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

    Ao de composio eutetide contendo colnias de perlita, Figura 7.18. O

    giro do corpo de prova pode facilitar a observao do carter lamelar da perlita.

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    40/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

    Ao de composio eutetide resfriado muito lentamente. Observe que a

    estrutura mais grosseira, Figura 7.19.

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    41/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    Regra da Alavanca: Pelo diagrama da Figura 7.20, aplicando a regra da alavanca,

    podemos determinar a quantidade de fases para qualquer composio de liga.f= massa de ferrita/massa de ao e fcem= massa de cem/massa de ao

    %Cao= %C.f+ %Ccem.fcemf= (%Ccem-%Cao)/(%Ccem - %C) e fcem= (%Cao - %C)/(%Ccem -%C)

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    42/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns Hubertus Colpaert

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    A Figura 7.21 apresenta as fraes de fases e de constituintes, em

    equilbrio, calculadas de acordo com regra da alavanca, no sistema Fe-C.

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    43/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Na Figura 7.22 observam-se os diferentes estgios de resfriamento, a

    partir do campo austentico at temperatura ambiente, de um ao ao carbono

    hipoeutetide.

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    44/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    As Figuras 7.23 a 7.30 apresentam o aspecto tpico de aos

    hipoeutetides resfriados lentamente ou, no mximo, normalizados.

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    45/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Observar que, na Figura 7.24, a quantidade de perlita est aumentando

    com o teor de carbono (reas escuras na foto-micrografia).

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    46/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Microestrutura de um ao baixo carbono resfriado ao ar, contendo ferrita e

    perlita (submetido ao tratamento trmico de normalizao), Figura 7.25.

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    47/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Na figura acima tem-se um ao ao carbono contendo 0,15% C. Observe

    que a quantidade perlita maior.

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    48/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Na figura acima tem-se um ao ao carbono com 0,30% C, resfriado

    lentamente.

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    49/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Ao contendo 0,45% C com microestrutura grosseira caracterstica de

    resfriamento lento. Observe a microestrutura lamelar da perlita.

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    50/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    Observe na Figura 7.29 o detalhe ampliado da microestrutura do ao ao

    carbono com teor de carbono de 0,5% (ferrita pr-eutetide em contorno de

    gro e perlita).

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    51/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Na Figura 7.30, o ao com 0.7%C pode ser considerado um ao perltico,

    uma vez que a ferrita se restringe a poucas reas nos contornos de gro.

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    52/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Na Figura 7.31 observam-se os diferentes estgios de resfriamento, a

    partir do campo austentico at temperatura ambiente, de um ao ao carbono

    hipereutetide.

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    53/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Observe o detalhe da

    microestrutura do ao ao

    carbono hipereutetide

    (cementita de contorno de

    gro pr-eutetide), Figura

    7.33.

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOSMarco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    54/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Observa-se o uso de

    um reagente mais adequado

    para facilitar a identificao

    metalogrfica da cementita

    (reas pretas), Figura 7.35.

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    55/132

    Metalografia dos ProdutosSiderrgicos Comuns

    Captulo 17Ferros Fundidos Comuns

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    56/132

    Na Figura 17.1 observa-se o diagrama de equilbrio ferro-carbono estvel,ou seja, o carbono se apresenta principalmente na forma livre (grafita) dentro damatriz ferritica, perlittica e ou ferrtica-perltica. Este diagrama, na verdade umdiagrama ternrio (Fe-C-Si).

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    57/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    Na Tabela 17.1 observam-se diferentes tipos de ferros fundidos e suas

    caractersticas microestruturais.

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    58/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    Na Figura 17.2 tem-se um exemplo do teste de cunha para avaliao dascaractersticas de um ferro fundido cinzento (Norma ASTM A 367). A relaoentre a parte puramente branca (profundidade) e a parte total de coquilhamento(profundidade total, ou seja, zona branca + zona mesclada) determina, emgeral, as caractersticas da pea fundida com esta liga.

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    59/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    A velocidade de resfriamento do ferro fundido cinzento afeta amicroestrutura obtida. A Figura 17.3 apresenta o perfil de dureza ao longo deuma cunha fundida de acordo com a Norma ASTM A 367.

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    60/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    Na Figura 17.4 observa-se o efeito da taxa de resfriamento sobre atemperatura de solidificao do euttico estvel e do euttico metaestvel emferros fundidos.

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    61/132

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    62/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns Hubertus Colpaert

    Na Figura 17.6 observa-se os campos de composio qumica tpica dosferros fundidos mais comuns.

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    63/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    Na Figura 17.7 observa-se o efeito do teor de silcio na reduo do teor decarbono no euttico.

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    64/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    Na Tabela 17.2 tem-se o potencial dos elementos grafitizantes e nografitizantes nos ferros fundidos.

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    65/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    Na Figura 17.8 apresenta-se o diagrama que mostra o tipo de

    microestrutura esperada em funo dos teores de carbono, silcio e carbono

    equivalente.

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    66/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    Ferro Fundido Branco: Na Figura 17.9 tem-se o diagrama ferro-carbono

    metaestvel e os respectivos constituintes dos ferros fundidos brancos.

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    67/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    Na Figura 17.10 observa-se o modelo esquemtico da formao daledeburita (euttico do ferro fundido branco).

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    68/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    Na Figura 17.11.a tem-se uma fotomicrografia de um ferro fundido branco

    de composio hipoeuttico.

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    69/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    Na Figura 17.11.b tem-se uma fotomicrografia de um ferro fundido branco de

    composio hipoeuttica (carbono equivalente menor).

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    70/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    Na Figura 17.12 observa-se um detalhe da microestrutura apresentada naFigura 17.11.b.

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOSMarco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    71/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    Na Figura 17.13 observa-se uma estrutura sem a presena de ledeburitapara uma liga Fe-C com cerca de 2 %C.

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    72/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    Observe na microestrutura do ferro fundido branco hipoeuttico as longasdendrtas de austenita, conseqncia do resfriamento rpido da pea fundida,Figura 17.14.

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    73/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    Na Figura 17.15 tem-se um ferro fundido branco de matriz hipereuttica.

    Observe os longos cristais de cementita pr-euttica (cementita primria).

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    74/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    A Figura 17.16 uma ampliao da microestrutura do ferro fundido brancohipereuttico apresentada na Figura 17.15 anterior.

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    75/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    Na Figura 17.17 foi colocado em destaque a cementita do ferro fundido

    hipereuttico, atravs de um ataque qumico com o reativo de picrato de sdio.

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    76/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    Detalhes da, ledeburita transformada, da regio euttica de um ferrofundido branco, Figura 17.18

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    77/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    Detalhes da, ledeburita transformada, da regio euttica de um ferro fundido

    branco, Figura 17.19

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    78/132

    Ferro Fundido Cinzento: Quando as condies de composio qumica e develocidade de resfriamento so adequadas solidificao do euttico estvel,forma-se a grafita. A morfologia mais comum da fase grafita, neste euttico, agrafita lamelar, Figura 17.20.

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    79/132

    Caractersticas da Grafita: A grafita um constituinte especial em

    produtos siderrgicos, por ter propriedades bastante caractersticas :

    Enquanto a densidade das fases slidas do ferro, da cementita e mesmo departe dos carbonetos de elementos de liga comuns bastante semelhante, nafaixa de 7 a 8 g/cm3, a densidade da grafita de aproximadamente 2,27 g/cm3.

    A condutividade trmica temperatura ambiente da ferrita (depende dacomposio qumica) varia entre 30 - 80 W/mK enquanto que a da grafita, que

    depende da orientao em relao estrutura cristalina, varia entre 10 - 2000W/mK (Helsing, J. and Grimvall, G. ).

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    80/132

    Efeitos das Caractersticas da Grafita

    Ferros fundidos podem ter extraordinria condutividade trmica comomostra a Tabela 17.3, caracterstica muito til em aplicaes como:

    blo co s d e moto res o u peas de sist emas de f reio d e vecu los .

    A presena da grafita na microestrutura pode produzir significanteamortecimento de vibraes devido ao movimento relativo entre agrafita e a matriz. Isto leva a uma srie de aplicaes em que o uso do

    ferro fundido cinzento muito vantajoso em relao ao ao: base degrandes mqu inas (torn os m ecnic os , pr ensas, fur adeiras de grand e

    po rte, etc.); moto res autom otivo s (mo tores de autom veis, cam inhes,

    mqu inas automo tiv as pesadas, mqu inas agrco las , etc .).

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    81/132

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    82/132

    Efeitos das Caractersticas da Grafita

    As transformaes de fase em que ocorre a formao de grafita podemapresentar uma grande variao de volume, o que poder provocarexpanso, em algumas etapas da solidificao.

    A grafita pode atuar como um lubrificante natural durante a usinagem,

    alm de propiciar a quebra de cavacos, tornado algumas destas ligasextremamente fceis de usinar e capazes de produzir acabamentosuperficial muito bom.

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    83/132

    Efeito do Silcio na Estabilidade da Grafita: As adies de silcio tmimportante efeito para garantir a estabilidade da grafita. Na Figura 17.21,observa-se uma projeo no plano (%C - T) do diagrama ternrio Fe-C-Sique resume as principais influncias do silcio, ou seja, das adies desilcio:

    1. Diminuem a solubilidade do carbono na austenita, mantendo mais carbonona liga fundida.

    2. Aumentam a temperatura do euttico estvel (austenita - grafita), Figura17.7.

    3. Aumentam o campo de estabilidade da grafita, favorecendo sua

    precipitao. Por outro lado, a composio do lquido euttico deslocadapara menores teores de carbono.

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns Hubertus Colpaert

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    84/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    Na Figura 17.21 tem-se o diagrama estvel ferro-carbono e o efeito do silcio

    em suas linhas de equilbrio.

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    85/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    A evoluo microestrutural dos ferros fundidos em que ocorre a precipitaode grafita bastante complexa, o que atestado pelo fato de que os ferros

    fundidos nodulares s foram desenvolvidos em meados do sculo XX. Na

    Figura 17.22 observa-se a evoluo trmica de um ferro fundido cinzento, bem

    como sua evoluo microestrutural (ver tambm a Figura 17.5 ).

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    86/132

    Tipos de Grafitizao: Nos ferros fundidos em que existe grafita, a anlise dodiagrama de fases indica que esta fase pode se formar a partir de:

    Durante a solidificao, seja como fase pr-euttica, no caso de ferrosfundidos hipereutticos ou no euttico austenita - grafita.

    A partir da austenita, medida que a temperatura reduzida abaixo datemperatura de reao euttica e a solubilidade do carbono na austenita reduzida.

    Na decomposio da austenita em ferrita e grafita, quando a composio

    qumica tal que a cementita desestabilizada.

    A partir da cementita da perlita, quando ocorre grafitizao na faixa de 700 0C.

    Q

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    87/132

    Adicionalmente, no caso de ferros fundidos maleveis, a grafita pode seformar pela decomposio (grafitizao) da cementita formada em ferrofundido branco, atravs de um tratamento trm ico pro longado de recozimento(tratam en to trm ic o de maleab il izao).

    No caso da precipitao pr - euttica, no lquido, ou durante a reaoeuttica, a presena de ncleos para a formao da grafita um fator crtico nadefinio da morfologia, distribuio e tamanho da grafita formada ( lembrar oconceito de nucleao heterogenea).

    A Figura 17.23.a mostra o aspecto da grafita lamelar em um ferro fundido

    cinzento submetido a um ataque qumico profundo, de modo a dissolver ometal e deixar intacta a grafita. Na Figura 17.23.b tem-se uma reconstruotridimensional da grafita lamelar (tcnica de FIB - Focused Ion B eam ; Feixe deIon s Focal izado ).

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOSMarco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    88/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    Na Figura 17.23.a observa-se a grafita lamelar, aps um ataque qumicoprofundo para dissolver todo o metal (deixando intacta a grafita), permitindouma melhor visualizao da estrutura da grafita.

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOSMarco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    89/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    Na Figura 17.23.b observa-se a representao tridimensional da grafita

    lamelar de um ferro fundido cinzento.

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOSMarco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    90/132

    Tipos de Grafitas: A norma ASTM A 247 e a norma ISO 945 so freqentemente

    adotadas para a classificao da forma e dimenso da grafita em ferros

    fundidos. Para os ferros fundidos cinzentos, a grafita lamelar classificada em

    cinco tipos principais (A, B, C, D e E), Figuras 17.24 a 17.29.

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    91/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    Na Figura 17.24.b tem-se a fotomicrografia de uma amostra, polida e sem

    ataque, de um ferro fundido cinzento com grafita do tipo A (preferencial).

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    92/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    Na Figura 17.25.a tem-se um exemplo da grafita tipo B (em geral

    indesejada) como apresentada pela norma ASTM A 247.

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    93/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    Na Figura 17.25.b tem-se a fotomicrografia de uma amostra, polida e sem

    ataque, de um ferro fundido cinzento com grafita do tipo B (em geral no

    recomendada).

    OS COS OQU COS

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    94/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    Na Figura 17.26.a tem-se um exemplo da grafita tipo C (indesejada) como

    apresentada pela norma ASTM A 247. Em aplicaes tecnolgicas, a grafita do

    tipo C no permitida nos ferros fundidos cinzentos.

    Q

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    95/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    Na Figura 17.26.b tem-se a fotomicrografia de uma amostra, polida e sem

    ataque, de um ferro fundido cinzento com grafita do tipo C (no recomendada).

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    96/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    Na Figura 17.27 tem-se a fotomicrografia de uma amostra, polida e sem

    ataque, de um ferro fundido cinzento com grafita do tipo C (no recomendada).

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    97/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    Na Figura 17.28.a tem-se um exemplo da grafita tipo D como apresentada

    pela norma ASTM A 247. Em aplicaes tecnolgicas, a presena da grafita do

    tipo D pode gerar problemas em determinadas casos.

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    98/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    Na Figura 17.28.b tem-se a fotomicrografia de uma amostra, polida e sem

    ataque, de um ferro fundido cinzento com grafita do tipo D (grafita nucleada sob

    taxas de resfriamento alta). A presena desta grafita pode gerar problemas.

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    99/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    Na Figura 17.29.a tem-se um exemplo da grafita tipo E (indesejada) como

    apresentada pela norma ASTM A 247. Em aplicaes tecnolgicas, a grafita do

    tipo E no permitida nos ferros fundidos cinzentos.

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    100/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    Na Figura 17.29.b tem-se a fotomicrografia de uma amostra, polida e sem

    ataque, de um ferro fundido cinzento com grafita do tipo E (grafita indesejvel).

    A presena desta grafita provoca fratura intergranular na pea.

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    101/132

    Tamanho da Grafita: A Norma ASTM A 247 classifica as grafitas nos ferros

    fundidos cinzentos no s pela forma mas tambm pelo tamanho, Figuras 17.30

    e 17.31. Esta classificao representada pelos nmeros ASTM 1, 2, 3, 4, 5, 6,

    7 e 8. O tamanho da grafita decresce com o aumento do nmero ASTM.

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    102/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    Na Figura 17.31 observam-se grafitas de tamanhos pequenos (maisrefinadas). Em geral, grafitas mais grosseiras aumentam a fragilidade dos ferrosfundidos cinzentos.

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    103/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    Na Figura 17.32 observa-se um modelo para o crescimento das clulas daliga de composio euttica (ferro fundido cinzento).

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    107108

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    104/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    Na Figura 17.33 observa-se a relao entre o nmero de gros ou colnias

    eutticas e o grau de superesfriamento (ver tambm o efeito do teor de enxofre)

    da liga solidificada.

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    105/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    Microestruturas dos Ferros Fundidos Cinzentos: A microestrutura dos ferrosfundidos cinzentos depende principalmente da composio qumica (entre oselementos mais importantes esto o carbono e o silcio ). Notar que a taxa deresfriamento tambm um fator importante. Na Figura 17.34 tem-se umexemplo de um ferro fundido cinzento hipoeuttico.

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    106/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns Hubertus Colpaert

    Na Figura 17.35 observa-se uma microestrutura de um ferro fundido

    cinzento resfriado lentamente. Microestrutura hipoeuttica apresentando

    dendrtas de ferrita.

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    107/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns Hubertus Colpaert

    Na Figura 17.36 tem-se a microestrutura de um ferro fundido cinzento onde

    observa-se claramente a grafita lamelar. Vercolnia euttica na Figura 17.32.

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    108/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns Hubertus Colpaert

    Na Figura 17.37 tem-se a microestrutura de um ferro fundido cinzento onde

    observa-se claramente a grafita lamelar. Vercolnia euttica na Figura 17.32

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    109/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns Hubertus Colpaert

    Na Figura 17.38 observa-se um ferro fundido cinzento com matriz perltica

    e grafita tipo A.

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    110/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns Hubertus Colpaert

    Na Figura 17.39 observa-se a microestrutura resultante de um tratamento

    trmico de austmpera interrompida (matriz ausferrita) em um ferro fundido

    cinzento.

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    111/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns Hubertus Colpaert

    Na Figura 17.40 observa-se a microestrutura resultante de um tratamento

    trmico de austmpera mal conduzido.

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    112/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns Hubertus Colpaert

    Eutticos Contendo Fsforo: No sistema ferro-fsforo existe um euttico entre aferrita e o fosfeto de ferro ( Fe3P). Este euttico ocorre a aproximadamente 10500C, com um lquido de cerca de 9,7% de fsforo. Sauveur props que este

    euttico fosse chamado de esteadita, por ter sido primeiro descrito porStead.

    124

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    113/132

    Na Figura 17.42 observa-se o euttico ternrio Fe-C-P em ferro fundido

    cinzento. As vezes chamado tambm de esteadita de forma equivocada. Na

    Figura 17.41 observa-se a composio qumica do euttico ternrio Fe-C-P.

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns Hubertus Colpaert

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    114/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns Hubertus Colpaert

    Na Figura 17.43 observa-se o euttico ternrio Fe-C-P em ferro fundido

    cinzento. Foi usado um reativo qumico diferente para atacar a cementita.

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOSMarco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    115/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns Hubertus Colpaert

    Na Figura 17.44 observa-se o euttico ternrio Fe-C-P em ferro fundido

    cinzento. Foi usado um reativo qumico diferente para atacar a cementita e o

    fosfeto de ferro.

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOSMarco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    116/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns Hubertus Colpaert

    Microestrutura de Ferros Fundidos: Quando a grafitizao suficientemente alta

    (nos ferros fundidos cinzentos) as dendritas resultantes, temperatura

    ambiente, so de ferrita, Figura 17.45.

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    117/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns Hubertus Colpaert

    Na Figura 17.46 observa-se um ferro fundido cinzento com grafita do tipo A

    e esteadita (euttico fosforoso).

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    118/132

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    119/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns Hubertus Colpaert

    Na Figura 17.48 observa-se a microestrutura de um ferro fundido cinzento

    de matriz hipereutectide.

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOSMarco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    120/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns Hubertus Colpaert

    Ferro fundido cinzento com matriz ferrtica. Observe que a grafita do tipo

    A, Figura 17.48.

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    121/132

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    122/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns Hubertus Colpaert

    Na Figura 17.51 tem-se um ferro fundido que sofreu coquilhamento. O

    resultado, neste caso, foi a presena de ledeburita na microestrutura (ferro

    fundido denominado tambm de ferro fundido mesclado).

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    123/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns Hubertus Colpaert

    Ferro fundido cinzento com matriz principal constituda de perlita. Veja

    tambm o constituinte esteadita (euttico formado por ferrita e fosfeto de ferro).

    Este euttico tambm conhecido como euttico pseudobinrio.

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOSMarco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    124/132

    Na Figura 17.53 observa-se a microestrutura de um ferro fundido cinzento

    contendo um euttico ternrio Fe-C-P (ferrita - fosfeto de ferro - cementita). Este

    euttico tambm conhecido como euttico de gro fino.

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns Hubertus Colpaert

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOSMarco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    125/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns Hubertus Colpaert

    Na Figura 17.54 observa-se a microestrutura de um ferro fundido cinzento

    de composio euttica.

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOSMarco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    126/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns Hubertus Colpaert

    Na Figura 17.55 observa-se o efeito do tratamento trmico de recozimento

    no ferro fundido cinzento (bruto de solidificao). Observe que a matriz passou

    a ser ferrtica (verFigura 17.54).

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOS

    Marco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    127/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns Hubertus Colpaert

    Na Figura 17.56 observa-se um ferro fundido cinzento bruto de fuso

    contendo ferrita, perlita, esteadita e grafita do tipo A.

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOSMarco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    128/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns Hubertus Colpaert

    Observe, na Figura 17.57, que o tratamento trmico de recozimento no

    ferro fundido cinzento da Figura 17.56, modificou a proporo entre a ferrita e a

    perlita do mesmo material bruto de fuso.

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOSMarco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    129/132

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns Hubertus Colpaert

    Na Figura 17.58 observa-se a microestrutura de um ferro fundido cinzento

    aps um tratamento trmico de recozimento a 1000 0C.

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOSMarco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    130/132

    O efeito do enxofre freqentemente controlado atravs do ajuste do teor

    de enxofre atravs de relao emprica do tipo: % Mn = 1,7 x (% S) + 0,3 %.Uma ferramenta adicional sugerida porGoodrich et al o controle do produto desolubilidade do sulfeto de mangans, de modo a garantir que no ocorraprecipitao deste sulfeto acima da temperatura lquidus doferro fundido, Figura17.59.

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns

    Hubertus Colpaert

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOSMarco Antonio dos Santos

  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    131/132

    Referncias Bibliogrficas

    Helsing, J. and Grimvall, G., Thermal Conductivity of Cast Iron: Models andAnalysis of Experiments. Journal of Apllied Physics, V. 70 (3), pp. 1198-1206,1991.

    Velichko, A., Holzapfel, C. and Mcklich, F., 3D Characterization of GraphiteMorphologies in Cast Iron, Advanced Engineering Materials, V. 9 (1-2), pp 39-45, 2007.

    Velichko, A. and Mcklich, F., 3D Analysis of Complex Microstructures,Quantification and Classification by FIB/SEM - Nanotomography, G.I.T.Imaging & Microscopy, V.3, pp. 40-42, 2007.

    Sauveur, A., Metallography and Heat Treatment of Iron and Steel, 4a Edio,New York: McGraw-Hill, 1935.

    Mulpetre, O., The Life of Mr. W. T. Stead: Editor of The Pall Mall Gazette.2001, http://www.attackingthedevil.co.uk/worksabout/kensitbook, 2001.

    Metalografia dos Produtos Siderrgicos Comuns Hubertus Colpaert

    TRATAMENTOS TRMICOS E TERMOQUMICOSMarco Antonio dos Santos

    http://www.attackingthedevil.co.uk/worksabout/kensitbookhttp://www.attackingthedevil.co.uk/worksabout/kensitbookhttp://www.attackingthedevil.co.uk/worksabout/kensitbookhttp://www.attackingthedevil.co.uk/worksabout/kensitbookhttp://www.attackingthedevil.co.uk/worksabout/kensitbookhttp://www.attackingthedevil.co.uk/worksabout/kensitbookhttp://www.attackingthedevil.co.uk/worksabout/kensitbookhttp://www.attackingthedevil.co.uk/worksabout/kensitbookhttp://www.attackingthedevil.co.uk/worksabout/kensitbookhttp://www.attackingthedevil.co.uk/worksabout/kensitbook
  • 7/27/2019 Tratamentos Termicos e Termoquimicos - Parte a - Capitulo 01-02-07 - 17 - Golpaert, H.

    132/132

    Referncias Bibliogrficas

    Goodrich, G. M., Oakwood, T. G. and Gundlach, R. B., How do Manganese,Sulfur Levels Affect Gray Iron Properties?, Modern Castings, V. 96, pp. 42-44,2006.