nbr 10662 - isolantes termicos dos de silicato de calcio

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 Copyright © 1997, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210-3122 Fax: (021) 240-8249/532-2143 Endereço Telegráfico: NORMATÉCNICA ABNT-Associação Brasileira de Normas T écnicas NBR 10662 OUT 1997 Isolantes térmicos pré-moldados de silicato de cálcio - Especificação Palavras-chave: Silicato de cálcio. Isolante térmico 9 páginas Origem: Projeto NBR 10662:1997 CB-22 - Comitê Brasileiro de Isolação Térmica CE-22:003.03 - Comissão de Estudo de Silicato de Cálcio e Sílica Diatomácea NBR 10662 - Calcium silicate thermal insulation - Specification Descriptors: Calcium silicate. Thermal insulation Esta Norma substitui a NBR 10662:1989 Válida a partir de 01.12.1997 Sumário Prefácio 1 Objetivo 2 Referências normativas 3 Definições 4 Requisitos 5 Amostragem e critério de aceitação 6 Métodos de ensaio 7 Aceitação ou rejeição do lote Prefácio A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasi- leiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (CB) e dos Organismos de Normalização Se- torial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvi- dos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre os associados da ABNT e demais interessados. 1 Objetivo Esta Norma fixa as condições exigíveis para os materiais para isolamento térmico em peças pré-moldadas de sili- cato de cálcio, para uso em superfícies com temperaturas até 815°C. 2 Referências normativas As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento. NBR 10407:1988 - Isolantes térmicos pré-moldados de silicato de cálcio ou de sílica diatomácea - Determi- nação da densidade de massa aparente para pla- cas - Método de ensaio NBR 10408:1988 - Isolantes térmicos pré-moldados de silicato de cálcio ou de sílica diatomácea - Determi- nação de resistência à compressão para placas - Método de ensaio NBR 10409:1988 - Isolantes térmicos pré-moldados de silicato de cálcio ou de sílica diatomácea - Determi- nação da contração linear para tubos e placas - Mé- todo de ensaio NBR 10410:1988 - Isolantes térmicos pré-moldados de silicato de cálcio ou de sílica diatomácea - Determi- nação da resistência à abrasão para tubos e placas pré-moldados - Método de ensaio Cópia não autorizada

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OUT 1997

NBR 10662

Isolantes trmicos pr-moldados de silicato de clcio - EspecificaoABNT-Associao Brasileira de Normas TcnicasSede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28 andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210 -3122 Fax: (021) 240-8249/532-2143 Endereo Telegrfico: NORMATCNICA

Copyright 1997, ABNTAssociao Brasileira de Normas Tcnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados

Origem: Projeto NBR 10662:1997 CB-22 - Comit Brasileiro de Isolao Trmica CE-22:003.03 - Comisso de Estudo de Silicato de Clcio e Slica Diatomcea NBR 10662 - Calcium silicate thermal insulation - Specification Descriptors: Calcium silicate. Thermal insulation Esta Norma substitui a NBR 10662:1989 Vlida a partir de 01.12.1997 Palavras-chave: Silicato de clcio. Isolante trmico 9 pginas

SumrioPrefcio 1 Objetivo 2 Referncias normativas 3 Definies 4 Requisitos 5 Amostragem e critrio de aceitao 6 Mtodos de ensaio 7 Aceitao ou rejeio do lote

2 Referncias normativasAs normas relacionadas a seguir contm disposies que, ao serem citadas neste texto, constituem prescries para esta Norma. As edies indicadas estavam em vigor no momento desta publicao. Como toda norma est sujeita a reviso, recomenda-se queles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a convenincia de se usarem as edies mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informao das normas em vigor em um dado momento. NBR 10407:1988 - Isolantes trmicos pr-moldados de silicato de clcio ou de slica diatomcea - Determinao da densidade de massa aparente para placas - Mtodo de ensaio NBR 10408:1988 - Isolantes trmicos pr-moldados de silicato de clcio ou de slica diatomcea - Determinao de resistncia compresso para placas Mtodo de ensaio NBR 10409:1988 - Isolantes trmicos pr-moldados de silicato de clcio ou de slica diatomcea - Determinao da contrao linear para tubos e placas - Mtodo de ensaio NBR 10410:1988 - Isolantes trmicos pr-moldados de silicato de clcio ou de slica diatomcea - Determinao da resistncia abraso para tubos e placas pr-moldados - Mtodo de ensaio

PrefcioA ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas - o Frum Nacional de Normalizao. As Normas Brasileiras, cujo contedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros (CB) e dos Organismos de Normalizao Setorial (ONS), so elaboradas por Comisses de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratrios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no mbito dos CB e ONS, circulam para Votao Nacional entre os associados da ABNT e demais interessados.

1 ObjetivoEsta Norma fixa as condies exigveis para os materiais para isolamento trmico em peas pr-moldadas de silicato de clcio, para uso em superfcies com temperaturas at 815C.

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NBR 10662:1997

NBR 10661:1989 - Isolantes trmicos pr-moldados de silicato de clcio ou de slica diatomcea - Determinao da resistncia flexo para placas - Mtodo de ensaio NBR 12581:1992 - Isolantes trmicos - Determinao de ons-cloreto, fluoreto, silicato e sdio lixiviveis Mtodo de ensaio ASTM C 177:1985 - Test method for steady-state heat flux measurements and thermal transmission properties by means of the guarded hot plate apparatus ASTM C 335:1995 - Test method for steady-state heat transfer properties of horizontal pipe insulation ASTM C 518:1991 - Test method for steady-state heat flux measurements and thermal transmission properties by means of the heat flow meter apparatus ASTM C 795:1992 - Specification for thermal insulation for use in contact with austenitic stainless steel

suindo as propriedades definidas nesta Norma. No permitido o uso de amianto como componente na fabricao do material. 3.2 pea: Unidade contnua. Por exemplo: um tubo isolante pode ser constitudo de duas peas (calhas) ou mais de duas peas (segmentos). 3.3 tubo isolante: Cilindro oco dividido segundo seus raios em duas ou mais peas iguais. 3.4 calha: Cada uma das peas que constituem um tubo isolante, quando dividido em duas peas. 3.5 segmento: Cada uma das peas que constituem um tubo isolante, quando dividido em mais de duas peas. 3.6 placa isolante: Pea plana retangular. 3.7 peas especiais: Peas com espessuras variveis em funo do dimetro do tubo a isolar, de modo a possibilitar a adaptao de uma outra camada de isolante com dimenses padronizadas nesta Norma. 3.8 calha perna longa: Calha especial j adaptada para acomodar o trao de vapor (steam tracer) (ver figura 1); a sua espessura ao longo da junta longitudinal decresce, no mximo, 13 mm de espessura, medida que a perna longa aumenta. Esta reduo de espessura compensada por um excesso de material externo, no mnimo o equivalente reduo.

3 DefiniesPara os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definies. 3.1 silicato de clcio: Nome comercial pelo qual conhecido o hidrossilicato de clcio com ou sem fibras, pos-

Figura 1 - Calha perna longa

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3.9 lote: Reunio de peas produzidas sob condies consideradas uniformes, sem levar em considerao as respectivas dimenses, podendo formar uma ou mais remessas de embarque.

4.2.3.3 Trincas: duas trincas ao longo do comprimento da

pea so admitidas, desde que no sejam trincas passantes.4.2.4 Dimenses e tolerncias

4 Requisitos4.2.4.1 Tipo I - Placa isolante

4.1 Requisitos gerais4.1.1 Tipos

4.2.4.1.1 Devem ser fornecidas com comprimento de

Esta Norma abrange os seguintes tipos de peas: a) tipo I - placa isolante; b) tipo II - tubo isolante; c) tipo III - pea especial.4.1.2 Unidades de compra

914 mm ou 1 000 mm e largura de 150 mm, 226 mm, 305 mm ou 457 mm, nas espessuras de 25 mm, 38 mm, 51 mm, 63 mm ou 76 mm. Espessuras maiores que 76 mm podem ser fornecidas em uma ou mais camadas, devendo ser objeto de negociao entre comprador e fabricante.4.2.4.1.2 Em todas as dimenses admitida uma tolern-

cia de - 3 mm,+ 4 mm, na mdia das medies efetuadas.4.2.4.2 Tipo II - Tubo isolante 4.2.4.2.1 Tubos isolantes formados por calhas ou segmen-

As unidades de compra so: a) tubo isolante: peas ou metros; b) calha: peas ou metros; c) segmento: peas ou metros; d) placa isolante: peas ou metros quadrados; e) pea especial.4.1.3 Composio qumica

tos para serem aplicados a tubulaes de dimetros externos de 21,3 mm at 914,4 mm devem ser fornecidos com o comprimento de 914 mm ou 1 000 mm.4.2.4.2.2 Os tubos isolantes devem ser fornecidos nas es-

pessuras de 25 mm, 38 mm, 51 mm, 63 mm ou 76 mm. Espessuras maiores que 76 mm podem ser fornecidas em uma ou mais camadas, devendo ser objeto de negociao entre comprador e fabricante.4.2.4.2.3 Quando fornecidos em calhas, os dimetros inter-

nos dos tubos isolantes e suas tolerncias so os fixados na tabela 1, na mdia das medies efetuadas.4.2.4.2.4 Quando fornecidos no formato de segmentos, a

A composio qumica da pea, se exigida, deve ser determinada pelo mtodo indicado no documento de compra. 4.2 Requisitos especficos4.2.1 Classificao

tabela 2 dever ser seguida quanto ao nmero mximo de segmentos.4.2.4.2.5 No caso de segmento, as peas componentes

O silicato de clcio classificado em: a) classe I: para uso em superfcies com temperaturas at 650C; b) classe II: para uso em superfcies com temperaturas at 815C.4.2.2 Marcao e embalagem 4.2.2.1 Quando no for especificado nos documentos de

do tubo isolante devem obedecer ao raio de curvatura estabelecido, de maneira que se adaptem superfcie sobre a qual so aplicados, sem cortes ou preenchimentos, formando cilindros retos, ocos e, quando seccionados em planos, compreendendo o eixo do cilindro. No sentido longitudinal necessrio que os segmentos se adaptem entre si.4.2.4.2.6 admitida uma tolerncia de 4 mm no compri-

mento e na espessura, na mdia das medies efetuadas.4.2.4.2.7 Quando fornecido em calhas, admitida a seguin-

te tolerncia dimensional adicional: - fechamento: quando montadas no tubo apropriado, as juntas longitudinais nos dois lados do tubo isolante devem fechar com uma folga de at 3 mm, ao longo de seu comprimento.NOTA - Tolerncias no indicadas nesta Norma devem ser objeto de negociao entre comprador e fabricante. 4.2.4.3 Tipo III - Peas especiais

compra, as peas devem ser fornecidas sem envoltrio estrutural.4.2.2.2 A embalagem deve trazer a marcao da classe,

tipo, dimenses e quantidade nela existente, e deve obedecer ao disposto no documento de compra.4.2.3 Defeitos 4.2.3.1 Buracos, vazios e outros so admitidos, desde que

a rea afetada no exceda 100 mm e no sejam vazados.4.2.3.2 Bordas quebradas at 30 mm ao longo de qualquer

4.2.4.3.1 Na tabela 3 so apresentados os valores de es-

dimenso so admitidas.

pessura que as peas especiais devem ter em funo do dimetro do tubo a isolar e da espessura nominal especificada, de forma a possibilitar a adaptao de mltiplas camadas de isolantes.

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Tabela 1 - Dimetro interno dos tubos isolantes Tubo a isolar - dimetro mm (pol) Nominal 12 (1/2 ) 20 (3/4 ) 25 (1 ) 32 (1 ) 40 (1 ) 50 (2 ) 63 (2 ) 75 (3 ) 90 (3 ) 100 (4 ) 110 (4 ) 125 (5 ) 150 (6) 175 (7) 200 (8) 225 (9) 250 (10) 275 (11) 300 (12) 325 (13) 350 (14) 375 (15) 400 (16) 425 (17) 450 (18) 475 (19) 500 (20) Externo 21,3 26,7 33,4 42,2 48,3 60,3 73,0 88,9 101,6 114,3 127,0 141,3 168,3 193,7 219,1 244,5 273,0 298,5 323,8 349,2 355,6 381,0 406,3 431,8 457,2 482,6 508,0 Tubo isolante - dimetro interno mm Mnimo 22 27 34 43 49 61 74 90 103 115 128 143 170 196 221 246 275 300 326 352 358 382 407 432 458 483 509 Mximo 25 30 37 46 52 64 78 94 107 120 133 148 175 204 229 254 283 308 334 360 366 394 419 444 470 495 521

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Tabela 2 - Nmero mximo de segmentos iguais para tubos isolantes Espessura do isolante mm (pol) Dimetro do tubo a isolar mm (pol) 25 (1) 38 (1 ) 51 (2) 63 (2 ) 76 (3)

Nmero mximo de segmentos 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500 550 600 650 700 750 800 850 900 (7) (8) (9) (10) (11) (12) (13) (14) (15) (16) (17) (18) (19) (20) (22) (24) (26) (28) (30) (32) (34) (36) 6 6 6 7 7 8 8 8 9 9 10 11 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 6 6 7 7 8 8 8 9 9 10 11 11 12 12 13 14 15 16 17 18 19 20 7 7 7 8 8 9 9 9 10 11 12 12 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 7 8 8 8 9 9 10 10 11 11 12 12 13 13 14 15 16 17 18 19 20 22 8 8 9 9 10 10 11 11 11 12 12 13 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22

Tabela 3 - Espessuras das peas especiais Espessura nominal mm (pol) Dimetro nominal mm (pol) 25 (1) 38 (1 ) 51 (2) 63 (2 ) 76 (3)

Espessura da pea mm 12 (1/2) 20 (3/4) 40 (1 1/2) 63 (2 1/2) 90 (3 1/2) 110 (4 1/2) 25 25 25 25 33 33 38 38 38 47 46 46 51 51 60 60 58 58 73 71 72 73 71 73 86 83 85 85 85 85

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4.2.4.3.2 As peas especiais devem ser fornecidas de acordo com os respectivos desenhos. Salvo determinao constante no prprio desenho, admitem-se as mesmas tolerncias fixadas para as placas isolantes ou tubos isolantes, conforme o caso, na mdia das medies efetuadas. 4.2.4.3.3 Os dimetros internos dos tubos isolantes per-

placa, respeitando-se uma distncia mnima de 60 mm das extremidades. As mdias das medies so consideradas como comprimento e largura da pea em questo.6.1.1.2 Espessura

na longa devem ser medidos na linha de centro do tubo a isolar, desconsiderando-se a perna longa.4.2.5 Requisitos fsicos

Esta medio deve ser efetuada em trs pontos eqidistantes, ao longo do comprimento nas duas bordas opostas, respeitando-se uma distncia mnima de 50 mm das extremidades e profundidade mnima de 10 mm das bordas. A mdia das seis medies considerada como espessura da pea em questo.6.1.2 Tipo II - Tubo isolante 6.1.2.1 Calha 6.1.2.1.1 Comprimento

O material deve estar de acordo com os requisitos fsicos da tabela 4.

5 Amostragem e critrios de aceitaoA amostragem e os critrios de aceitao so apresentados nas tabelas 5 e 6.

6 Mtodos de ensaio6.1 Ensaios dimensionais Todas as medies dimensionais referidas nesta Norma devem ser efetuadas com paqumetro, trena ou escala graduada em milmetros.6.1.1 Tipo I - Placa isolante 6.1.1.1 Comprimento e largura

Esta medio deve ser efetuada em dois pontos lateralmente opostos, respeitando-se uma distncia mnima de 20 mm das bordas, e a sua mdia considerada como comprimento da pea em questo.6.1.2.1.2 Espessura

Estas medies devem ser efetuadas em trs pontos eqidistantes, ao longo do comprimento e da largura de cada

Esta medio deve ser efetuada em dois pontos ao longo da circunferncia, uma em cada quadrante, nas duas extremidades da calha, respeitando-se uma distncia mnima de 20 mm das juntas longitudinais e profundidade mnima de 10 mm. A mdia das quatro medies considerada como espessura da pea em questo, conforme a figura 2.

Tabela 4 - Requisitos fsicos Caractersticas Densidade de massa aparente (mx.) Condutividade trmica (mx.) s temperaturas mdias de: 149C 260C 371C Resistncia compresso a 5% de deformao (mn.) Alteraes provocadas pela exposio durante 24 h temperatura mxima de trabalho contrao linear (mx.) Resistncia flexo (mn.) Resistncia abraso aps os primeiros 10 min (mx.) Resistncia abraso aps os segundos 10 min (mx.)NOTA - 1 kPa = 0,010197 kgf/cm2.

Classe I (650C) 240

Classe II (815C) 240

Unidade kg/m3

0,072 (0,062) 0,087 (0,075) 0,102 (0,088) 780

0,072 (0,062) 0,087 (0,075) 0,102 (0,088) 780

W/(m.K) (kcal/(m.h.C))

kPa

2,0

2,5

%

370 30 50

370 30 50

kPa % %

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Tabela 5 - Amostragem e critrios de aceitao para dimenses, tolerncias e defeitos Nmero de peas a retirar 5 8 13 Comprimento, largura de placas e espessura Aceitao 1 2 3 Rejeio 2 3 4 Dimetro interno e fechamento Aceitao 2 3 5 Rejeio 3 4 6 Defeitos Aceitao 1 2 3 Rejeio 2 3 4

Tamanho do lote (peas)

1 000 ou menos 1 001 a 4 000 4 001 a 22 000

Tabela 6 - Amostragem e critrios de aceitao para requisitos fsicos Tamanho do lote (peas) Nmero de peas a retirar Nmero de peas que no satisfazem aos requisitos Aceitao 1 000 ou menos 1 001 a 4 000 4 001 a 22 000 22 001 ou mais 6 9 17 20 1 2 3 5 Rejeio 2 3 4 6

NOTA - No aplicvel condutividade trmica e teor de cloretos, fluoretos, silicato e sdio.

Figura 2 - Posies para medio de espessura de calhas

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6.1.2.1.3 Dimetro interno

6.2.3 Condutividade trmica

Esta dimenso deve ser considerada como a mdia de quatro medies de dimetro, efetuadas nas duas extremidades do tubo (duas medies por extremidade). As duas medies em cada extremidade do tubo devem ser feitas formando um ngulo de 90 entre si e com um ngulo de 45 em relao ao plano formado pelas juntas das calhas, que formam o tubo em questo, conforme a figura 3.6.1.2.1.4 Fechamento

Para os tipos I e III, deve ser determinada segundo a ASTM C 177 ou ASTM C 518, e para o tipo II, deve ser determinada segundo a ASTM C 335, com os resultados confrontados com os valores constantes na tabela 4. Como os ensaios so derivados e especializados, o fabricante deve manter registros dos resultados, definidos pelo seu Sistema da Qualidade, porm em perodos no superiores a dois anos, ou quando acordado entre comprador e fabricante.6.2.4 Resistncia compresso

Esta medio deve ser efetuada com o tubo isolante montado no tubo a isolar, fazendo-se com que as juntas longitudinais tenham o melhor fechamento possvel. O resultado a maior folga encontrada ao longo destas juntas.6.1.2.2 Segmento 6.1.2.2.1 Comprimento

Deve ser determinada segundo a NBR 10408. A amostragem feita conforme a tabela 6, com os resultados confrontados com os valores constantes na tabela 4.6.2.5 Contrao linear

Esta medio deve ser efetuada em dois pontos eqidistantes da borda lateral, respeitando-se uma distncia mnima de 20 mm destas bordas. A sua mdia considerada como comprimento da pea em questo.6.1.2.2.2 Espessura

Deve ser determinada segundo a NBR 10409. A amostragem feita conforme a tabela 6, com os resultados confrontados com os valores constantes na tabela 4.6.2.6 Resistncia abraso

Esta medio deve ser efetuada em dois pontos ao longo do arco, nas duas extremidades da pea, respeitando-se uma distncia mnima de 20 mm das laterais e 10 mm de profundidade mnima. A sua mdia considerada como espessura da pea em questo.6.1.3 Tipo III - Pea especial

Deve ser determinada segundo a NBR 10410. A amostragem feita conforme a tabela 6, com os resultados confrontados com os valores constantes na tabela 4.6.2.7 Teor de cloretos, fluoretos, silicatos e sdio

As medies de comprimento, espessura e dimetro, conforme o caso, devem ser efetuadas utilizando-se os mesmos procedimentos para placas ou tubos isolantes, caso no tenha sido estabelecido nenhum procedimento especial no documento de compra. 6.2 Ensaios fsicos6.2.1 Densidade de massa aparente

Devem ser determinados segundo a NBR 12581. Os resultados devem ser confrontados com os valores especificados na ASTM C 795. Estes ensaios somente devem ser realizados quando acordados entre comprador e fabricante.

7 Aceitao ou rejeio do lote7.1 O lote rejeitado pode novamente ser submetido inspeo, desde que o fornecedor tenha removido ou reparado todas as peas em desacordo com os requisitos desta Norma. Caso se verifique pela segunda vez a no conformidade com os requisitos desta Norma, o lote deve ser definitivamente rejeitado. 7.2 A aceitao definitiva dos lotes feita vista dos resultados obtidos nos ensaios, de acordo com os critrios estabelecidos nesta Norma.

Deve ser determinada segundo a NBR 10407. A amostragem feita conforme a tabela 6, com os resultados confrontados com os valores constantes na tabela 4.6.2.2 Resistncia flexo

Deve ser determinada segundo a NBR 10661. A amostragem feita conforme a tabela 6, com os resultados confrontados com os valores constantes na tabela 4.

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Figura 3 - Posies para medio de dimetro interno de tubos