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ECO-OIL T RATAMENTO DE Á GUAS C ONTAMINADAS , S.A. Endereço: Estrada da Mitrena, EN10-4, km 19 2910-738 Setúbal P LANO DE S EGURANÇA PS PQAS12 _ Edição 00 Outubro 2014

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ECO-OIL

TRATAMENTO DE ÁGUAS

CONTAMINADAS , S.A.

Endereço:

Estrada da Mitrena, EN10-4, km 19

2910-738 Setúbal

PLANO DE SEGURANÇA PS

PQAS12 _ Edição 00

Outubro 2014

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Data: 24.10.2014

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ÍNDICE

Promulgação do Plano de Segurança ........................................................................ 4

PARTE 1: GESTÃO ADMINISTRATIVA DO PLANO DE SEGURANÇA 5

1 INTRODUÇÃO 6

1.1 Âmbito ..................................................................................................... 6

1.2 Identificação da utilização-tipo e categoria de Risco ....................................... 6

1.3 Glossário de termos ................................................................................... 7

1.4 Lista de abreviaturas ................................................................................. 7

1.5 Revisão e alteraçãodo Plano de Segurança ................................................... 8

1.6 Lista de distribuição ................................................................................... 8

2 SITUAÇÃO 9

2.1 Caracterização das instalações .................................................................... 9

2.1.1 Infraestruturas 11

2.1.2 Utilidades 11

2.1.3 Rede de comunicações 12

2.1.4 Data de entrada em funcionamento 13

2.2 Atividade e ocupação dos espaços .............................................................. 13

2.3 Locais de risco ......................................................................................... 13

2.4 Responsável de Segurança, Delegado de Segurança e Equipa de Segurança .... 14

2.5 Posto de Segurança .................................................................................. 14

3 PLANTAS DE SEGURANÇA 15

PARTE 2: REGISTOS DE SEGURANÇA 16

1 ORGANIZAÇÃO DOS REGISTOS DE SEGURANÇA 17

PARTE 3: PLANO DE PREVENÇÃO 19

1 PROCEDIMENTOS DE EXPLORAÇÃO, UTILIZAÇÃO E OPERAÇÃO 20

1.1 Procedimentos de exploração e utilização dos espaços .................................. 20

1.2 Procedimentos de exploração e utilização das instalações técnicas ................. 21

1.3 Procedimentos de operação dos equipamentos e sistemas de segurança ......... 21

2 PROGRAMAS DE CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO 22

3 INSTRUÇÃO DO PESSOAL 23

4 EXERCÍCIOS DE SEGURANÇA 24

PARTE 4: PLANO DE EMERGÊNCIA INTERNO 25

1. IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS 26

1.1. Riscos Tecnológicos ....................................................................................... 26

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2.3.1. Diretor de Emergência(DE) 31

3. PLANO DE ATUAÇÃO 35

4. PLANO DE EVACUAÇÃO 42

4.1.1. Evacuação Parcial 43

4.1.2. Evacuação do Edifício 43

4.1.3. Evacuação Geral 44

5. INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA 46

PARTE 5: ANEXOS 48

A. Glossário de termos

B. Lista de abreviaturas

C. Lista de revisões e alterações do Plano de Segurança

D. Lista de distribuição

E. Plantas do Plano de Segurança

F. Registos de segurança

G. Registo de ocorrências

H. Procedimentos de exploração e utilização dos espaços

I. Procedimentos das instalações técnicas

J. Procedimentos dos equipamentos e sistemas de segurança

K. Plano de Conservação e Manutenção

L. Substâncias perigosas

M. Entidades autorizadas a entrar nas instalações em emergência

N. Meios humanos

O. Instruções de segurança

P. Organismos de apoio

Q. Recursos materiais

R. Planos de atuação em emergência

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PROMULGAÇÃO DO PLANO DE SEGURANÇA

A ECO-OIL – Tratamento de Águas Contaminadas, S.A. elaborou o Plano de

Segurança com o objetivo de assegurar a necessária prevenção das instalações a fim de

prevenir a ocorrência de incidentes e assegurar uma resposta pronta e adequada às

situações de emergência suscetíveis de ocorrer e que possam de alguma forma afetar as

suas instalações, minimizando as consequências, de modo a limitar os danos pessoais,

patrimoniais e ambientais.

O presente documento está amplamente divulgado por todos os intervenientes e é

periodicamente testado na vertente da gestão da emergência com vista a validar a sua

adequabilidade.

Todos os intervenientes possuem a formação e o treino adequados de forma a cumprir

com as instruções de atuação em emergência preconizadas neste documento.

O Responsável pela Segurança

____________________________

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PARTE 1:

GESTÃO ADMINISTRATIVA

DO PLANO DE SEGURANÇA

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1 INTRODUÇÃO

O presente Plano de Segurança tem por objetivo limitar os riscos de ocorrência e o

desenvolvimento de incêndios e de outras situações que possam afetar significativamente

as instalações, tendo sido elaborado de forma a dar cumprimento aos requisitos legais de

segurança contra incêndios em edifícios em vigor.

O presente documento integra as seguintes secções:

1) Gestão Administrativa do Plano de Segurança;

2) Registos de Segurança;

3) Plano de Prevenção;

4) Plano de Emergência Interno;

5) Anexos do Plano de Segurança.

1.1 ÂMBITO

O âmbito do presente Plano de Segurança é a ECO-OIL – Tratamento de Águas

Contaminadas, S.A., localizada na Estrada da Mitrena, EN10-4, km 19, em Setúbal, no

Distrito de Setúbal.

1.2 IDENTIFICAÇÃO DA UTILIZAÇÃO-TIPO E CATEGORIA DE RISCO

Atendendo ao tipo de atividade associada a cada espaço, conclui-se que estes se inserem

na utilização-tipo (UT) referida abaixo de acordo com os critérios de classificação dos

edifícios e recintos constantes no Regime Jurídico da Segurança Contra Incêndios em

Edifícios:

XII – Espaços destinados ao exercício de atividades industriais e ao

armazenamento de materiais, substâncias, produtos e equipamentos, oficinas de

reparação e todos os serviços auxiliares e complementares destas atividades. (1)

(1) Incluem-se os respetivos espaços de apoio (áreas administrativas, laboratório, copa, vestiários e instalações

sanitárias) com área bruta inferior a 20% da área bruta afeta à utilização-tipo XII.

Na determinação da categoria de risco, foram ponderados os elementos referenciados no

quadro 1, de acordo com os critérios constantes no quadro X, do Decreto-lei n.º

220/2008.

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Da análise do quadro seguinte conclui-se que a instalação da ECO-OIL, S.A. que

desenvolve atividade exclusiva de armazenagem ao ar livre, insere-se na 2ª categoria de

risco.

Quadro 1 - Demonstração da determinação da categoria de risco

UT Características Quadro do Decreto-lei n.º 220/2008 Categoria de risco

XII

Área da UT=8342m2

Instalações com

atividade de

armazenagem;

Carga de incêndio

modificada de

q=77175 MJ/m2(*)

A densidade de carga de incêndio modificada da totalidade da UT XII, de acordo com o

Despacho n.º 2074/2009, de 15 de Janeiro, é indicadano quadro 2.

Quadro 2 – Carga de incêndio modificada

Utilização-tipo (UT)

Área da UT (m2)

q (MJ/m2)*

Categoria de Risco

XII 8163 77175 2ª

* - Densidade de carga de incêndio modificada da totalidade da utilização-tipo.

1.3 GLOSSÁRIO DE TERMOS

O glossário de termos técnicos utilizados no presente documento encontra-se no anexo A.

1.4 LISTA DE ABREVIATURAS

A lista de abreviaturas utilizadas no presente documento consta do anexo B.

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1.5 REVISÃO E ALTERAÇÃODO PLANO DE SEGURANÇA

O Plano de Segurança deve ser revisto sempre que ocorram alterações nas atividades e

instalações que tenham potencial para gerar novos cenários de acidente e para os quais

tenham de ser definidos ou alterados os meios de atuação e os modos de proceder

existentes.

As alterações a efetuar, assim como as revisões são da responsabilidade do Delegado de

Segurança.

As revisões e alterações do presente documento serão indicadas no quadro do anexo C.

1.6 LISTA DE DISTRIBUIÇÃO

A lista de distribuição dos exemplares e anexos do Plano de Segurança encontra-se no

anexo D.

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2 SITUAÇÃO

2.1 CARACTERIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES

A ECO-OIL é uma empresa com instalações na área sudeste do Terminal da Mitrena, no

qual está sedeada a empresa Tanquisado – Terminais Marítimos S.A..

A ECO-OIL tem por missão providenciar instalações de receção e tratamento de águas

oleosas e águas de lavagem de tanques provenientes da atividade marítima, industrial e

comercial.

A ECO-OIL, detentora da licença ambiental n.º 8/2003, dispõe de instalações adequadas à

receção de:

Águas oleosas e águas de lavagem de tanques de petroleiros e outros navios;

Águas oleosas e emulsões de óleo em água provenientes das atividades comercial e

industrial de origem terrestre.

Os resíduos recebidos são tratados de forma a recuperar, sempre que possível, a mistura

de óleos minerais e assegurar um efluente cumprindo a legislação ambiental aplicável.

Os navios atracam numa ponte cais com fundos de 7,5m, que consiste em três duques

d’Alba, sendo o central utilizado como plataforma de serviço. Essa plataforma está dotada

com uma torre de acesso e uma grua de 55 m, com capacidade de elevação de 1,5 t.

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As águas oleosas e de lavagem são descarregadas através de mangueiras de 6” (500

m3/h) ou de 8” (950 m3/h), com a pressão máxima de descarga limitada a 7 bar, para dois

tanques de armazenagem (T1.1, T1.2) de 5000 m3. As misturas de hidrocarbonetos

(fuelóleo) recuperadas são transferidas para o tanque de expedição (T1.3) de 2500 m3.

Estes três tanques encontram-se dentro duma bacia de segurança de 1ª classe.

A separação das fases oleosa e aquosa, por ação do campo gravítico, pode ser acelerada

através de aquecimento num permutador de calor.

A fase aquosa é tratada, sequencialmente, por filtração, floculação e flotação por ar

dissolvido. A água pré-tratada é armazenada num tanque de arejamento intermédio,

sendo encaminhada, de seguida, para o tratamento biológico em reatores de filme fixo.

O tratamento de lamas processa-se em três tanques de decantação de 150 m3 e por

centrifugação a 3250 G.

Compreende, também, um sistema de separação centrífuga de emulsões oleosas,

coadjuvada com aquecimento e adição de floculante e desemulsionantes.

Conforme exigência da licença ambiental, a qualidade do efluente é continuamente

controlada por um analisador de carbono orgânico total e por um medidor de pH. A

condução da instalação é assegurada a partir de um posto central, localizado na Sala de

Controlo.

No extremo sul do Terminal encontra-se a ponte-cais. É neste local que se efetuam as

operações de carga e descarga de produtos dos navios, quer da ECO-OIL, quer da

Tanquisado. A ponte-cais tem capacidade para receber dois navios em simultâneo e está

equipada com uma grua que presta auxílio às manobras de ligação das mangueiras aos

navios. Esta grua é comandada à distância, através de um sistema de controlo remoto.

A ponte-cais possui dois manifold, a nascente e poente da sua extremidade, para ligação

das mangueiras flexíveis, às tubagens dos circuitos, respetivamente, de saída e entrada de

produto nos reservatórios de armazenagem.

Na ponte-cais está instalada a central de bombagem do serviço de incêndios do Terminal.

Na torre da grua estão instalados dois canhões de espuma, comandados por controlo

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remoto, a partir da sala de controlo sul, existindo também uma torre com canhão

instalado. Este sistema permite acompanhar as operações na ponte-cais e atuar

rapidamente em caso de uma emergência.

O acesso principal ao Terminal é rodoviário, através da Estrada da Mitrena-EN10-4, que

circunda a zona ribeirinha desta península do sado. O Terminal está munido de um acesso

fluvial através da ponte-cais. Não se preveem dificuldades no acesso ao local, estando

apenas condicionado pelo tráfego em vias anexas.

A mobilização dos intervenientes no PEI do Terminal está estimada em 5 minutos. Dada a

localização dos Bombeiros de Setúbal, o tempo máximo de resposta desta corporação é de

10 minutos.

Encontra-se na cartografia do anexo E a representação detalhada dos vários espaços.

2.1.1 INFRAESTRUTURAS

As instalações dispõem de sistemas e equipamentos de proteção e intervenção que se

revelam fundamentais em situação de emergência, encontrando-se no anexo Q, uma

descrição dos recursos materiais existentes.

2.1.2 UTILIDADES

O Terminal, através da empresa Tanquisado – Terminais Marítimos, S.A., fornece as

seguintes utilidades, para assegurar os seus serviços:

Água potável, alimentada pela rede geral da empresa Águas do Sado. Serve as

instalações sanitárias, os balneários e outros serviços;

Água da rede incêndios, obtida a partir da captação direta do furo de captação e de

um reservatório do serviço de incêndios de 1000 m3;

Energia Elétrica recebida da rede pública, a partir de três subestações. Estas

subestações possuem os seguintes equipamentos e respetivas características:

o Subestação Elétrica 1:

Transformador 1 - Potência: 1600 kVA; Tensão: 30 000 V / 6000 V

Transformador 3 - Potência: 500 kVA; Tensão: 6000 V / 380 V Quadros

Elétricos

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o Subestação Elétrica 2:

Transformador - Potência: 1000 kVA; Tensão: 6000 V / 380 V Quadros

Elétricos

o Subestação Elétrica 3:

Transformador - Potência: 1000 kVA; Tensão: 6000 V / 380 V Quadros

Elétricos

Central de ar comprimido, que inclui um compressor de ar com motorização

elétrica;

Dois geradores de energia elétrica:

o Um gerador de emergência, que fornece energia aos equipamentos do

serviço de incêndios, incluindo a consola de controlo remoto dos canhões de

espuma da central de controlo sul e as válvulas motorizadas dos

reservatórios das bacias de retenção. O gerador de emergência consiste

num motor diesel que aciona um gerador com uma potência de 150 kVA.

Junto encontra-se um tanque de 400 litros de gasóleo;

o O segundo gerador de energia tem como objetivo manter o funcionamento

mínimo das atividades do parque, no caso de falha do fornecimento da rede

elétrica pública. Este gerador tem uma potência de 185 kVA.

Central de fluido térmico: é constituída por duas caldeiras de aquecimento de fluido

térmico, para fornecer os circuitos de aquecimento dos reservatórios de fuel óleo.

As características das caldeiras são:

o Combustível: gasóleo de aquecimento;

o Potência: 1 500 000 kcal/h;

o Temperatura máxima de saída: 250 °C

2.1.3 REDE DE COMUNICAÇÕES

Em situação de emergência, as comunicações são feitas por:

Via telefone

A instalação dispõe de telefone com acesso à rede externa, permitindo

comunicações com o exterior em caso de emergência;

Via rádio

O Terminal está equipado com rádios portáteis, para comunicações durante as

operações de trasfega de resíduos por descarga de navio, enchimento e/ou

descarga de veículos cisterna ou outras.

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2.1.4 DATA DE ENTRADA EM FUNCIONAMENTO

A ECO-OIL, S.A.iniciou a atividade em 2001.

2.2 ATIVIDADE E OCUPAÇÃO DOS ESPAÇOS

A atividade desenvolvida nas instalações é de recolha e tratamento de resíduos oleosos.

O horário de funcionamento é das 08h00 às 17h00, todos os dias úteis (TDU).

2.3 LOCAIS DE RISCO

Os locais das instalações com exceção das vias de evacuação (horizontais e verticais) são

classificados de acordo com a natureza do risco numa das categorias seguintes: A ou C.

Os critérios de classificação encontram-se resumidos no quadro 3.

Quadro 3 - Critérios para a classificação dos locais de risco das instalações

Locais de risco Exemplos

A

Local que não apresenta riscos especiais, no qual se

verifiquem simultaneamente as seguintes condições:

i) O efetivo não exceda 100 pessoas;

ii) O efetivo de público não exceda 50 pessoas;

iii) Mais de 90 % dos ocupantes não se encontrem limitados na

mobilidade ou nas capacidades de perceção e reação a um

alarme;

iv) As atividades nele exercidas ou os produtos, materiais e

equipamentos que contém não envolvam riscos agravados de

incêndio.

Sala de

Reuniões;

Escritórios

C

Local que apresenta riscos agravados de eclosão e de

desenvolvimento de incêndio devido, quer às atividades nele

desenvolvidas, quer às características dos produtos, materiais

ou equipamentos nele existentes, designadamente à carga de

incêndio.

Salas de

Quadros; Sala

da Caldeira

Os locais de risco encontram-se representados na cartografia do anexo E.

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2.4 RESPONSÁVEL DE SEGURANÇA, DELEGADO DE SEGURANÇA E EQUIPA DE

SEGURANÇA

A responsabilidade de garantia das condições de segurança dos edifícios, no decurso da

sua exploração, pertence ao seu órgão de gestão/administração, denominado por

Responsável pelaSegurança (RS), que pode delegar competências e autoridade no(s)

Delegado(s) de Segurança (DS) por si designado(s), que age(m) em sua representação.

De forma a constituir uma capacidade credível para implementar as medidas de

autoproteção encontra-se constituída, uma Equipa de Segurança de, no mínimo,

3elementos, de acordo com o quadro XL, da Portaria n.º1532/2008, com a seguinte

composição:

1 Delegado de Segurança;

2 Elementos da Equipa de Segurança.

Os elementos anteriormente referidosencontram-senomeados no anexo N.

2.5 POSTO DE SEGURANÇA

O Posto de Segurança, destinado a centralizar toda a informação e coordenação dos meios

logísticos em caso de emergência, localiza-se na sala de reuniões (sala de crise) do edifício

administrativo.

No Posto de Segurança encontram-se:

Chaveiro de segurança que permitirá aceder a todos os espaços do

estabelecimento;

Plano de Segurança;

Rádio portátil;

Linha telefónica ligada à rede interna e externa;

Log-book.

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3 PLANTAS DE SEGURANÇA

As plantas de segurança foram elaboradas à escala adequada e possuem os seguintes

elementos (ver anexo E):

Classificação de risco e efetivo calculado para cada local (em conformidade como o

definido no Quadro XXVII – Número de ocupantes por unidade de área em função

do uso dos espaços), de acordo com o disposto no Regulamento Técnico de

Segurança contra Incêndio em Edifícios (RTSCIE);

Localização de todos os dispositivos e equipamentos ligados à segurança contra

incêndio;

Vias horizontais e verticais de evacuação, incluindo os eventuais percursos em

comunicações comuns;

Localização do Ponto de Encontro;

Localização dos cortes de energia e fluidos.

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PARTE 2:

REGISTOS DE SEGURANÇA

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1 ORGANIZAÇÃO DOS REGISTOS DE SEGURANÇA

Os registos relacionados com a segurança contra incêndio compreendemos seguintes

elementos:

Os relatórios de vistoria e de inspeção ou fiscalização de condições de segurança

realizadas por entidades externas, nomeadamente pelas autoridades competentes;

Informação sobre as anomalias observadas nas operações de verificação,

conservação ou manutenção das instalações técnicas, dos sistemas e dos

equipamentos de segurança, incluindo a sua descrição, impacte, datas da sua

deteção e duração da respetiva reparação;

A descrição sumária das modificações, alterações e trabalhos perigosos efetuados,

com indicação das datas de início e finalização;

Os relatórios de ocorrências, direta ou indiretamente relacionados com a segurança

contra incêndio, tais como alarmes intempestivos ou falsos, princípios de incêndio

ou atuação de equipas de emergência;

Relatórios de intervenção dos bombeiros, em incêndios ou outras emergências;

Relatórios sucintos das ações de instrução e de formação, bem como dos exercícios

de treino e simulacro, com menção dos aspetos mais relevantes;

A relação de todas as ações de manutenção efetuadas em instalações técnicas, dos

sistemas e dos equipamentos de segurança, com indicação do elemento

intervencionado, tipo e motivo de ação efetuada, data e responsável.

Os registos de segurança são devidamente organizados, encontrando-se no anexo F a

referência à sua localização e acessibilidadee são arquivados durante um período de 10

anos, de acordo com o artigo 201º da Portaria n.º 1532/2008.

O anexo G inclui os modelos destinados ao registo de ocorrências relevantes e às

informações associadas, nomeadamente:

Registo de ocorrências (ex.: incidente, inspeção, anomalias, avarias etc.)

Ficha de receção de ameaça de bomba.

O registo dos simulacros/exercícios de segurança implica a elaboração de um relatório,

que embora não tenha um modelo associado, deverá incluir os principais itens:

Identificação do edifício/instalação;

Objetivos a atingir com a realização da simulação;

Descrição da simulação (local, tipo e caracterização da situação de emergência,

estado de evacuação (local, parcial, total), as equipas e meios envolvidos e etc.);

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Fita de tempo;

Aspetos para intervenção imediata;

Avaliação do desempenho da estrutura de emergência interveniente;

Aspetos positivos;

Oportunidades de melhoria;

Conclusões;

Anexos (fotos, guião do exercício e etc.).

O estabelecimento está sujeito a inspeções de dois em dois anos, a realizar pela ANPC ou

por entidades credenciadas, no âmbito do artigo 19º do Decreto-lei n.º 220/2008, estando

os registos indicados no anexo F, disponíveis para verificação.

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PARTE 3:

PLANO DE PREVENÇÃO

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1 PROCEDIMENTOS DE EXPLORAÇÃO, UTILIZAÇÃO E OPERAÇÃO

1.1 PROCEDIMENTOS DE EXPLORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DOS ESPAÇOS

Foram desenvolvidos e implementados os procedimentos de exploração e utilização dos

espaços na forma de Procedimentos de Prevenção (PP).

Os Procedimentos de Prevenção aplicáveis são os que se indicam no quadro 4 e

encontram-se no anexo H.

Quadro 4 - Procedimentos de Prevenção aplicáveis

Referência Denominação

PP 1 Acessibilidade dos meios de socorro ao edifício.

PP 2 Acessibilidade dos meios de socorro aos meios de abastecimento de água, designadamente hidrantes exteriores.

PP 3 Praticabilidade dos caminhos de evacuação.

PP 4 Acessibilidade aos meios de alarme e de intervenção em caso de emergência.

PP 5 Eficácia da estabilidade ao fogo e dos meios de compartimentação, isolamento e

proteção.

PP 6 Vigilância dos espaços, em especial os de maior risco de incêndio e os que estão normalmente desocupados.

PP 7 Conservação dos espaços em condições de limpeza e arrumação adequadas.

PP 8 Segurança na manipulação e no armazenamento de matérias e substâncias

perigosas.

PP 9

Segurança em todos os trabalhos de manutenção, recuperação, beneficiação, alteração ou remodelação de sistemas ou das instalações, que impliquem um risco agravado de incêndio, introduzam limitações em sistemas de segurança instalados ou que possam afetar a evacuação dos ocupantes.

PP 10 Gestão das alterações.

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1.2 PROCEDIMENTOS DE EXPLORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES TÉCNICAS

Para as instalações técnicas, referidas no título V do RTSCIE, foram elaboradas Instruções

Operacionais as quais se encontram disponíveis na respetiva instalação técnica.

As Instruções Operacionais aplicáveissão as que se referem no quadro 5 e encontram-se

no anexo I.

Quadro 5 - Instrução Operacionalda instalação técnica aplicável

Referência Denominação

IO.IT.01 Instalações de Aquecimento

IO.IT.02 Evacuação de Efluentes de Combustão

IO.IT.03 Instalações de Armazenamento de Líquidos Combustíveis

1.3 PROCEDIMENTOS DE OPERAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E SISTEMAS DE SEGURANÇA

Para os equipamentos e sistemas de segurança, relacionados com a segurança contra

incêndio, referidos no título VI do RTSCIE, foram elaboradas Instruções Operacionais as

quais se encontram disponíveis junto de cada um dos dispositivos ou equipamentos a que

dizem respeito ou quando não for praticável, em local de fácil consulta.

As Instruções Operacionais aplicáveis são as que se referem no quadro 6e encontram-se

no anexo J.

Quadro 6 - Instruções Operacionais dos equipamentos e sistemas de segurança aplicáveis

Referência Denominação

IO.ESS.01 Sinalização (sinais de segurança)

IO.ESS.02 Iluminação de emergência

IO.ESS.03 Meios de intervenção

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2 PROGRAMAS DE CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO

A manutenção de equipamentos e sistemas instalados é efetuada por recurso a empresas

especializadas, que se encontram registadas na ANPC de acordo com a Portaria

n.º773/2009, com base em contratos de prestação de serviços, ou através dos técnicos de

manutenção próprios, procedendo-se ao registo de todas as intervenções efetuadas, quer

sob o ponto de vista da manutenção preventiva quer sob o ponto de vista da manutenção

corretiva.

A manutenção é controlada através de planosespecíficos que contêm as ações de

manutenção, incluindo inspeções e testes, a efetuar de forma planeada a todos os

equipamentos e sistemas relevantes sob o ponto de vista da segurança, sendo mantidos

em arquivo digital.

Neste sentido foram desenvolvidos programas de conservação, manutenção e inspeção

para os dispositivos e equipamentos de segurança e cuja gestão é efetuada em suporte

informático, apresentando-se em anexo K a periodicidade de realização e respetivas ações

de teste e verificação.

Os registos resultantes são analisados e estão disponíveis em suporte eletrónico e/ou

papel, sendo as situações relevantes relacionadas com as instalações técnicas e

equipamentos de segurança, no âmbito do presente Plano, comunicadas de acordo com a

hierarquia localmente definida e quando pertinente ao Delegado de Segurança.

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3 INSTRUÇÃO DO PESSOAL

O pessoal que trabalha no edifício está familiarizado com o mesmo e esclarecido sobre as

suas regras de exploração, nomeadamente:

Os funcionários e colaboradores afetos à instalação;

Todos as pessoas que exerçam atividades profissionais por períodos superiores a

30 dias por ano nos espaços afetos à instalação.

Para este efeito são realizadas sessões informativas e de prática do pessoal abrangendo:

Familiarização com os espaços e identificação dos respetivos riscos de incêndio;

Regras de comportamento estipuladas no plano de prevenção;

Procedimentos de alarme;

Procedimentos gerais de atuação em caso de emergência, nomeadamente dos de

evacuação;

Instrução de técnicas básicas de manipulação dos meios de primeira intervenção,

nomeadamente os extintores portáteis.

São ainda realizadas sessões de formação e treino do pessoal interveniente na

emergência, nomeadamente:

Formação específica destinada aos elementos que, na sua atividade profissional

normal, lidam com situações de maior risco de incêndio, nomeadamente, em locais

de risco C;

Formação específica para os elementos que possuem atribuições especiais de

atuação em caso de emergência, nomeadamente para:

i) A emissão do alerta;

ii) A evacuação;

iii) A utilização dos comandos de meios de atuação em caso de incêndio;

iv) A receção e o encaminhamento dos socorros externos;

v) A direção das operações de emergência;

vi) Instruções especiais de segurança, que definem a atuação em emergência.

Para além destas ações, são ainda efetuadas ações de formação e de treino, as quais

incidem sobre os seguintes aspetos:

Utilização dos meios de intervenção;

Condução e coordenação da evacuação;

Primeiros Socorros.

Os registos da formação e treino integram a folha “Registos de Segurança” concebida para

o efeito (ver modelo em Anexo F), gerida pelo Delegado de Segurança.

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4 EXERCÍCIOS DE SEGURANÇA

O Plano de Emergência Interno é testado com recurso a simulacros, realizados

anualmente, servindo estes para treino dos intervenientes e dos ocupantes, com vista à

criação de rotinas de comportamento e de atuação e ainda ao aperfeiçoamento do referido

Plano, conforme o artigo 207º, da Portaria n.º 1532/2008, de 29 de dezembro.

O relatório decorrente dos simulacros é elaborado de acordo com o definido na

organização dos registos de segurança (parte 2).

Os registos decorrentes destas ações são organizados de acordo com o descrito no anexo

F.

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PARTE 4:

PLANO DE EMERGÊNCIA INTERNO

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1. IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS

1.1. RISCOS TECNOLÓGICOS

1.1.1. Fontes de Risco Internas

Nas instalações existem locais cujas atividades estão associadas a um agravamento dos

riscos, na perspetiva do incêndio, dos quais se destacam os seguintes:

Salas de quadros;

Sala da caldeira;

Contentor biológico;

Sala de ventiladores.

A substância perigosa presente nas instalações de forma permanente é o fuelóleo.

A Ficha de Dados de Segurança (FDS) deste produto está disponível no anexo L.

1.1.2. Fontes de Risco Externas

Os elementos mais importantes na envolvente industrial são aqueles que se encontram

junto do Parque da Mitrena:

Complexo Industrial da Portucel em Setúbal – Constituído pelas fábricas de

produçãodepastaepapel.Estecomplexolocaliza-sea cercade1400metrosanorte;

CITRI(CentroIndustrialdeTratamentodeResíduosIndustriais)-Aterrode resíduos

industriais banais (RIB’s), sediado no parque industrial da SAPEC, a cerca de

1800manoroestedoParque;

Alstom–AntigaSorefame.Indústriadeconstruçãometalomecânica,situadajuntoao

estuáriodo Sado,com cais próprioutilizadopara receçãoe enviode materiais,

localizadaa1600metrosanoroeste;

Lisnave –EstaleirosNavais,acerca de1200metrosaeste.Esteestaleiroéconstituído

porumconjunto dedocasinstaladas namargemdorioSadoepordocassecas.Nestas

instalaçõesefetuam-setrabalhosdelimpeza,manutençãoe reparaçãodenavios,

incluindotrabalhosmetalomecânicos;

Eurominas– Exploração e transformação de minérios, a cerca de 2 km a este;

SAPEC–Fábricadeaduboseraçõesparaanimais,acercade3kmanoroeste.Em

frentedestafábrica,juntodorio,encontra-seumcaispertencenteaestaunidadefabril.

OParqueIndustrialdaSAPECpossuiaindaumaeródromo,exploradoporumaempresa

deultraleves;

Central Termo elétrica de Setúbal(EDP),acercade4,5kmanoroeste (atualmente

desativada).

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Outras instalações potencialmente relevantes são:

Linha do Sado – Linha dos caminhos-de-ferroa cercade5 km a norte;

Merloni – Fábrica de eletrodomésticos a cerca de 5km a noroeste;

Instalações Navais de Tróia, na península de Tróia, virado para o rio Sado, a 6 km a

oeste do Parque da Mitrena;

Cais do Porto de Setúbal, a cerca de 10 km a nor oeste.

1.2. RISCOS DA NATUREZA

1.2.1. Risco de Inundação

A queda de chuva intensa e repentina pode dar origem a inundações, impedindo a

acessibilidade aos espaços e equipamentos.

1.2.1. Riscos Sísmicos

A figura A, representa a carta de intensidades sísmicas máximas observadas em Portugal

Continental entre 1901 e 1972, podendo verificar-se que Famões é caracterizado por

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sismos com uma intensidade máxima previsível de grau IX - Desastroso, de acordo com a

Escala de Mercalli modificada, o que se traduz nas seguintes ocorrências:

Edifícios bem construídos sofrem danos consideráveis;

Deslocamento de casas simplesmente apoiadas nas fundações;

Rotura de algumas canalizações subterrâneas;

Abertura de fendas relevantes no solo.

Em complemento, tendo em conta o Regulamento de Segurança e Ações para Estruturas

de Edifícios e Pontes (RSAEEP), a instalação em análise, encontra-se inserida na zona

sísmica A, que, no território de Portugal Continental corresponde à zona de risco sísmico

mais elevada.

1.3. RISCOS SOCIAIS

1.3.1. Ameaça de bomba/pacote suspeito

A concretização de uma ameaça de bomba e de ações de sabotagem constituirão sempre

uma situação grave, dado que podem causar danos pessoais e materiais significativos. A

ameaça de bomba apesar de normalmente corresponder a uma falsa indicação, origina

sempre o desencadear de uma emergência para a qual a organização deve estar

preparada para responder de forma organizada.

1.3.2. Manifestações/distúrbios sociais

A ocorrência deste tipo de situações poderá criar constrangimentos na atividade,

nomeadamente, ao nível da circulação de pessoas. Ao mesmo tempo, a concentração de

grande número de pessoas, impõe necessariamente maior vigilância às instalações e

particular cuidado nos procedimentos de evacuação em situação de emergência.

1.3.3. Intrusão e roubo

Associado às ações anteriormente descritas aponta-se como fator relevante, a intrusão no

perímetro da instalação.

1.3.4. Urgência Médica

Este tipo de emergência, derivada de acidentes pessoais, pode ser consequência de algum

dos acontecimentos anteriores ou constituir uma ocorrência isolada.

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2. GESTÃO DA EMERGÊNCIA

Atendendo às situações que podem ocorrer, considera-se que as suscetíveis de gerar uma

emergência são as que em seguida se descrevem:

Incêndio;

Explosão;

Derrames de produtos químicos;

Acidente com origem no exterior;

Sismo;

Ameaça de bomba/pacote suspeito;

Urgência médica.

2.1. NÍVEIS DE EMERGÊNCIA

Estãodefinidostrêsníveisdeemergência,diretamente associadosàgravidadeda ocorrência,

qualquerumdeleslevaráàativaçãodoPlanodeEmergência Interno (PEI).

Ostrêsníveissãoosseguintes:

Nível Amarelo

Emergência localizada debelada por meios internos (e/ou contratados);

Não se prevê a evolução para um acidente industrial.

Nível Laranja

Emergência localizada, com perturbações significativas no funcionamento, mas sem

consequências graves no exterior do estabelecimento;

Ocorrência de escala moderada, mas que pode levar à intervenção de meios

externos;

Poderá verificar-se a perceção da ocorrência pela comunicação social.

Nível Vermelho

Emergência geral com consequências graves no exterior do estabelecimento;

Ocorrência de escala alargada.

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2.2. REGIME DE OCUPAÇÃO

A gestão das emergências é diferenciada em função do regime de ocupação, o qual é

definido conforme o quadro apresentado seguidamente:

Período de Ocupação Horário Meios Humanos Disponíveis

Período 1

(Horário normal)

08:00-17:00

(TDU)

Período em que estão disponíveis os recursos humanos;

Período em que se encontra

constituída a Estrutura da Segurança para a Emergência.

Período 2

(Fora do horário normal)

17:00-08:00 (TDU);

Fins-de-semana e feriados

Período em que os recursos humanos estão reduzidos.

2.3. ESTRUTURA OPERACIONAL

Para intervir em situações de emergência foi definida uma estrutura operacional que

assenta o seu princípio de atuação na operacionalização de um conjunto de meios

técnicos, humanos e de comunicação a disponibilizar à resposta mais adequada, face aos

cenários de acidente. Todavia, as proporções de uma catástrofe poderão atingir níveis de

grandeza, em que os meios disponíveis internamente sejam insuficientes e obriguem a

declarar situação de emergência, sendo para tal necessário pedir a colaboração de pessoal

voluntário interno e de entidades externas, tais como Bombeiros, Proteção Civil, Forças

Policiais e outras.

Em caso de emergência, os elementos afetos à estrutura operacional passam ao estado de

prontidão, estando organizados de acordo com a estrutura apresentada na figura 1:

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Figura 1: Estrutura de resposta a uma emergência - Período 1

Fora do horárionormal, para além dos operadores de turno da Tanquisado, o serviço de

vigilância está operacional durante as 24 horas dos dia, compreendendo um Vigilante que

e, em caso de necessidade, será reforçado com mais elementos.

As principais funções são descritas seguidamente e detalhadas nas instruções especiais de

segurança, disponibilizadas no anexo O.

2.3.1. Diretor de Emergência(DE)

O Diretor de Emergência é responsável por:

Garantir a existência de um PEI atualizado, permanentemente acessível e do

conhecimento dos colaboradores;

Garantir a formação específica de resposta a emergência a todos os colaboradores

e prestadores de serviços relevantes;

Assegurar a definição das responsabilidades da estrutura organizacional de

resposta de emergência, de acordo com as características do Terminal;

Assegurar a realização de simulacros e/ou exercícios;

Assegurar a análise periódica da adequabilidade do PEI e/ou procedimentos

operacionais de emergência;

Manter o relacionamento com as autoridades locais e organizações de socorro;

Fornecer toda a informação relevante, que servirá de base à elaboração do Plano

de Emergência Externo.

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O DE é a entidade máxima na estrutura e em situação de emergência, as suas funções

são:

Ordenar a paragem das operações;

Comunicar à Corporação de Bombeiros da área, à Capitania e à Administração do

Porto e, Proteção Civil Municipal, do alarme de emergência;

Convocar o pessoal do Terminal necessário à intervenção;

Transferir a informação às Corporações de Bombeiros à sua chegada ao Terminal;

Garantir que seja dada a atenção adequada aos eventuais feridos;

Coordenar a evacuação do pessoal em segurança;

Registar as emergências com a maior pormenorização possível;

Dirigir as operações de salvamento e combate ao incêndio;

Estar atento ao possível desenvolvimento da situação;

Declarar o fim da emergência.

2.3.2. Chefe da Equipa de Intervenção

Em emergência as suas funções e responsabilidades são:

Coordenar no terreno o combate ao sinistro, com o objetivo de minimizar os efeitos

locais da ocorrência;

Apoiar e garantir condições mínimas de trabalho no local, aos serviços de

emergência externos;

Cooperarcom os Responsáveis das equipas de socorros externas nas ações de

combate ao sinistro, apósa sua chegada, executando as ações ou disponibilizando

os meios e/ou informação solicitadas;

Tomar providências no sentido de chamar o pessoal indispensável do Terminal;

Apoiar a evacuação de eventuais feridos;

Avaliar posteriormente os danos materiais decorrentes do sinistro.

2.3.3. Supervisor de Intervenção

Em emergência as suas funções e responsabilidades são:

Apoiar o Chefe da Equipa de Intervenção quando solicitado, para eventuais tarefas

que este considere necessárias;

Organizar o aprovisionamento de meios de alimentação extraordinários,

necessários para o pessoal presente (interno e externo), quando a emergência

assim o exigir;

Coordenar a transmissão de informações às famílias do pessoal afetado, segundo

orientação do Diretor de Emergência.

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2.3.4. Equipa de Intervenção do Terminal

Em emergência as suas funções e responsabilidades são:

Efetuar operações necessárias para a paragem de equipamentos e encerramento de

válvulas, em segurança, de modo a isolar a área sinistrada e impedir a propagação

do sinistro;

Controlo e/ou combate ao sinistro, seguindo as instruções do Chefe de

Intervenção;

Apoiar a evacuação de eventuais feridos.

2.3.5. Vigilância e Comunicações

Em emergência as suas funções e responsabilidades são:

Restringir o acesso ao Terminal a elementos identificados dos serviços de

emergência externos e registar a sua entrada e comunicar a sua chegada ao

Diretor de Emergência;

Quando solicitado pelo Diretor de Emergência ou Chefe de Intervenção, contactar

os bombeiros ou outros meios exteriores;

Caso a emergência se dê fora de horas deverá:

o Contactar os bombeiros e de seguida contactar o Diretor de Emergência e,

seguir as suas instruções;

o Contactar as empresas vizinhas, a Proteção Civil, a Capitania e

Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra, comunicando o alarme.

2.4. ENTIDADES AUTORIZADAS A ENTRAR NO EDIFÍCIO EM EMERGÊNCIA

No anexo M encontra-se a lista de pessoas e entidades autorizadas a entrar nas

instalações, em caso de emergência.

2.5. MEIOS HUMANOS

No anexo N encontra-se a lista dos elementos intervenientes em caso de emergência e as

respetivas formas de contacto.

2.6. ORGANISMOS DE APOIO

No anexo P encontra-se a lista de contactos de entidades, públicas ou privadas, que

podem prestar apoio em caso de emergência. Esta lista é mantida atualizada e está

facilmente acessível para consulta rápida.

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2.7. RECURSOS MATERIAIS

Apresenta-se no anexo Q, a relação dos recursos materiais disponíveis para gerir uma

situação de emergência.

Na cartografia do anexo E, encontra-se representada a localização dos meios de

intervenção disponíveis.

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3. PLANO DE ATUAÇÃO

A atuação perante uma situação de emergência pode ser resumida conforme se representa

na figura2:

Figura 2: Princípio da atuação numa emergência

Ao soar um alarme, todo o pessoal entra em estado de alerta, e todas as operações

devem ser interrompidas, em segurança:

Todas as fontes de ignição deverão ser paradas: bombas, equipamentos de

soldadura, etc.;

Todas as operações de carga e receção de resíduos e/ou produtos deverão ser

interrompidas e o equipamento ser isolado.

Os operadores de produção, que integram as Equipas de Intervenção, devem dirigir-se ao

local, iniciando as primeiras ações de isolamento do equipamento sinistrado e, controlo do

sinistro. As responsabilidades dos membros da Equipa de Intervenção são independentes

do tipo de cenário de emergência. Se não for possível efetuar estas atividades, devem

dirigir-se ao ponto de encontro e aguardar a chegada do Chefe de Intervenção.

Ao soar um alarme, o Chefe de Intervenção dirigir-se-á imediatamente para o local do

sinistro, inteirando-se da situação. No local entrará em contacto com o Diretor de

Emergência, informando-o do local exato, tipo e gravidade da emergência.

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Uma vez confirmado o alarme, o Diretor de Emergência decidirá a necessidade de ativar o

PEI e a fase de emergência a decretar.

Após ativação do PEI o Diretor de Emergência e o Chefe de Intervenção definem uma

estratégia de combate e mitigação da emergência, de acordo com o cenário de

emergência.

3.1. ATIVAÇÃO DO PLANO DE EMERGÊNCIA INTERNO

Nível Amarelo:

Se for detetada uma fuga ou derrame, incêndio ou outra emergência num determinado

local, por um operador, este deve:

Acionar imediatamente o botão manual de alarme mais próximo;

Contactar imediatamente pela via mais rápida – telefone interno ou rádio portátil

emissor/recetor - o Diretor de Emergência e o Chefe de Intervenção, informando-os

do tipo, dimensão, localização, ou de qualquer outro tipo de perigo iminente;

Manter as linhas de comunicação – telefone interno ou rádio portátil

emissor/recetor – abertos, de modo a poder receber instruções do Diretor de

Emergência ou do Chefe de Intervenção.

Se for detetada alguma emergência, num determinado local, por um elemento externo à

organização do Parque, este deve:

Acionar imediatamente o botão manual de alarme mais próximo;

Aguardar no Ponto de Encontropelo Chefe de Intervenção.

Nível Laranja e Vermelho:

Será notificado o Diretor de Emergência da Tanquisado, entrando em vigor o PEI da

instalação da Tanquisado;

Serão notificadas outras entidades que se considerem necessárias, em articulação

com o Diretor de Emergência da Tanquisado;

O Diretor de Emergência da ECO-OIL dirigir-se-á para o Posto de Segurança (Sala

de Reuniões do edifício administrativo) ou local do sinistro ou outro local indicado

pelo Diretor de Emergência da Tanquisado, de onde assumirá as suas funções na

equipa de emergência, especialmente como interlocutor com os elementos da

Tanquisado e com os trabalhadores da ECO-OIL;

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Todas as fontes de ignição deverão ser paradas – bombas, equipamentos de

soldadura, etc.;

Todas as operações de carga e receção de resíduos e/ou produtos deverão ser

interrompidas.

NOTA:No caso do Diretor de Emergência não se encontrar localizável ou a urgência assim

o exigir, o Chefe de Intervenção de Emergência poderá tomar a decisão de ativar o PEI.

Quadro de Resumo:

Nível 1

Incidente (Amarelo)

O nível amarelo corresponde a uma ocorrência caracterizada por

um desvio das condições normais de exploração, cujas consequências não são, nem se prevê que venham a ser, significativas para as pessoas, os equipamentos ou para a continuidade do processo.

Meios a ativar:

Equipas de Intervenção. Nesta situação o Chefe de Intervenção seleciona os elementos indispensáveis

para a debelação do incidente.

Nível 2

EMERGÊNCIA PARCIAL

(Laranja)

O nível laranja corresponde a qualquer situação de emergência dentro dos limites do Terminal e que em princípio pelas suas características, pode requerer para o seu controlo a mobilização

de TODOS os meios de emergência.

É uma ocorrência de escala moderada mas que pode levar à mobilização de um número significativo de pessoas. Podem existir vítimas de carácter grave.

Meios a ativar:

Diretor de Emergência, Chefe de Intervenção, Equipas de Intervenção do Parque, Vigilante; meios

externos, se necessário. Ativação do PEI da Tanquisado.

Nível 3

EMERGÊNCIA GERAL

(Vermelho)

O nível vermelho corresponde a situações de emergência em que as consequências ultrapassam os limites do terminal, ou que, embora de âmbito local, pela sua natureza possam evoluir para

além dos referidos limites.

Meios a ativar:

Diretor de Emergência. É ativado o PEI da Tanquisado.

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3.2. PLANOS DE ATUAÇÃO EM EMERGÊNCIA

Atendendo às situações de emergência anteriormente identificadas, foram desenvolvidos

Planos de Atuação para os tipos de emergência com maior relevância:

Plano de proteção e ataque a incêndios;

Plano de controlo de derrames;

Plano de atuação em situação de sismo;

Plano de busca e salvamento;

Plano para socorro a vítimas;

Plano de atuação em caso de falha de equipamentos, materiais, utilidades e

serviços para resposta à emergência.

Os Planos de Atuação em Emergência são disponibilizados no anexo R.

3.3. COMUNICAÇÕES

O objetivo do plano de comunicações é o de estabelecer os procedimentos adequados, de

forma a garantir os canais de comunicação convenientes durante o período em que

decorre o incidente.

Os meios de comunicações disponíveis para, em situação de emergência, a estrutura

operacional comunicar com todos os seus elementos são:

1) Telefone da rede fixa, móvel e da rede interna;

2) Rádios portáteis;

3) Mensageiro;

4) Fax;

5) Correio eletrónico.

Em caso de emergência será utilizada em primeiro lugar a estrutura fixa (rede de

telefones, fixa ou portátil, quando disponível) ou rádios.

O alerta aos socorros externos é efetuado por telefone da rede fixa ou móvel.

Em emergência, as comunicações deverão ser curtas, precisas e sem informação que não

seja relevante para quem recebe a mensagem.

A comunicação escrita deverá ser sempre considerada como comunicação de segunda

linha.

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3.4. PRESTAÇÃO DE PRIMEIROS SOCORROS

A localização dos locais disponíveis para reunir as eventuais vítimas provenientes da área

sinistrada, onde serão efetuadas as primeiras ações de triagem e de socorro são definidas

caso a caso durante a ocorrência.

O DE, assessorado pelo DE da Tanquisado, em coordenação com os socorros externos,

define a localização do ponto de triagem, em função da emergência.

3.5. APOIO À INTERVENÇÃO DAS EQUIPAS DE SOCORRO EXTERNAS

Sempre que o DE ou um elemento por si nomeado, esteja no local da emergência, fará a

receção das equipas de socorro externas (Bombeiros, Forças de Segurança e etc.),

respetiva informação e encaminhamento.

As equipas de socorros externas atuam de acordo com as técnicas e hierarquia próprias,

em ligação com o DE.

3.6. FIM DA EMERGÊNCIA

Quando o sinistro tiver sido completamente dominado e já não existir risco de se

produzirem novos incidentes que afetem o pessoal ou as instalações, não sendo necessária

a presença de grupos de atuação de emergência (exceto piquetes, drenagem, limpeza,

etc.), o Chefe da Intervenção informará esta situação ao Diretor de Emergência.Este será

o único responsável por ordenar ou decretar o fim da emergência. Para tal efeito o Diretor

de Emergência dará a informação por rádio portátil a todos os elementos do Grupo de

Intervenção.

O encarregado das comunicações externas nomeado pelo Diretor de Emergência, ou o

próprio deve comunicar o fim da emergência, aos organismos ou pessoas, que tenham

sido informadas da mesma (Proteção Civil, familiares, etc.).

Uma vez finalizada a emergência os elementos da Equipa de Intervenção recolherão o

material utilizado e informarão o Diretor de Emergência do estado do material

(equipamentos deteriorados, equipamentos que devem ser substituídos, como por

exemplo, extintores, mangueiras, etc.).

O Diretor de Emergência dará instruções aos elementos da Equipa de Intervenção para

isolar a área do sinistro e todas as áreas e estruturas com risco de desmoronamento,

utilizando pilaretes e fitas sinalizadoras ou outros meios.

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O Diretor de Emergência deverá promover a avaliação e quantificação dos danos pessoais

e materiais, com o objetivo de obter informações destinadas a determinar ações de

reparação e prioridades quanto ao restabelecimento das infraestruturas e equipamentos e,

ainda, a estimar os prejuízos causados pela emergência.

Após estes trabalhos, todo o pessoal será reincorporado nos seus respetivos postos de

trabalho e dar-se-á início à fase de normalização da atividade.

Sob a orientação do Diretor de Emergência elaborar-se-á, o mais depressa possível, um

relatório sobre o acidente.

Se os meios de comunicação social tiverem sido informados da ocorrência de uma

emergência, o Diretor de Emergência prepara um comunicado sobre o acidente, com base

na informação da investigação do acidente.

3.7. REPOSIÇÃO DA NORMALIDADE

Para a reposição da normalidade o DE, juntamente com o Chefe de Intervenção garante:

A desobstrução e reparação das áreas afetadas;

O restabelecimento do fornecimento de energia e fluidos;

A quantificação dos danos pessoais e materiais;

A adoção das medidas de segurança na ótica da prevenção de situações similares;

A gestão dos resíduos resultantes da emergência e o seu devido encaminhamento;

A adoção de medidas de minimização dos impactes ambientais negativos

eventualmente causados;

Outras ações que se afigurem pertinentes.

Após a emergência, são asseguradas as seguintes comunicações:

Resumo da ocorrência: o ponto de situação é transmitido ao DE, pela via de

comunicação mais rápida;

Registo de ocorrência: o Chefe de Intervenção elabora o registo até 7 dias após o

fim da emergência (no que se refere à descrição da ocorrência e resposta à

emergência), de acordo com o modelo disponível em anexo.

As ações planeadas e/ou adotadas, incluindo as necessárias para repôr a normalidade e os

respetivos resultados devem ficar mencionados no registo de ocorrência, os quais são

organizados de acordo com os requisitos de controlo dos registos de segurança.

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3.8. COMUNICAÇÃO ÀS ENTIDADES OFICIAIS

No caso de resultarem feridos graves ou mortes, deve ser feita a comunicação referente à

notificação em caso de acidente às autoridades oficiais.

A notificação deverá incluir a data e a hora da ocorrência, a identificação da sua origem,

detalhes das circunstâncias que a ocasionaram e os passos tomados para minimizar os

impactes e evitar a sua repetição.

A notificação das companhias de seguros será efetuada por intermédio da Administração

da ECO-OIL.

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4. PLANO DE EVACUAÇÃO

De acordo com as características e localização das emergências dever-se-á proceder da

seguinte forma:

EVACUAÇÃO PARCIAL da zona afetada, quando a emergência se limita a uma

zona concreta;

EVACUAÇÃO GERAL / DE EDIFÍCIOS / ECO-OIL, quando a origem da

emergência é um edifício ou evolução previsível da emergência possa vir a afetar

um edifício específico, a instalação da ECO-OIL ou a totalidade do Terminal.

Cabe ao Diretor de Emergência, ou ao seu substituto, decidir qual o tipo de evacuação a

desencadear, de acordo com as características e evolução previsível da emergência,

comunicando oralmente ou via rádio portátil, quais as medidas a adotar:

No caso de EVACUAÇÃO PARCIAL, esta será comunicada à Equipa de Intervenção via

rádio portátil ou telefone interno. O Chefe de Intervenção determinará, de acordo com

a sua evolução previsível e das condições meteorológicas, quais as zonas seguras para

as quais o pessoal se deverá dirigir;

No caso da EVACUAÇÃO GERAL, será comunicada à Equipa de Intervenção via rádio

portátil ou telefone interno. O ponto de encontro do pessoal ou visitantes será junto da

Portaria do Terminal. O Diretor de Emergência ordenará ao Vigilante da Portaria que

avise todo o pessoal presente no Terminal, através de toque contínuo de sirene.

A Equipa de Intervenção apoiará a evacuação do pessoal, sendo coordenados pelo Chefe

de Intervenção.

A contagem do pessoal evacuado será feita junto da Portaria. Posteriormente a contagem

será comparada com o número de pessoas registado à entrada da Portaria, a fim de

detetar eventuais pessoas não encontradas.

Caso existam elementos das Equipas de Intervenção do Parque ou externas sinistradas, a

responsabilidade da sua evacuação do local da emergência será do Chefe de Intervenção,

que comunicará ao Diretor de Emergência, de forma a este tomar as medidas necessárias.

Os sinistrados dirigir-se-ão à Portaria quando estiverem em condições de abandonar o

local pelos próprios meios ou aguardar a chegada de uma ambulância ou Equipa de

Socorro.

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4.1. PROCEDIMENTOS DE EVACUAÇÃO

4.1.1. Evacuação Parcial

A ordem de evacuação parcial será dada pelo Chefe de Intervenção, aos membros da

Equipa de Intervenção, indicando o ponto de encontro para onde os elementos presentes

no local da emergência se devem dirigir.

Em caso de incêndio, os membros da Equipa de Intervenção devem apoiar a evacuação de

outros elementos, eventualmente presentes, protegendo-os da radiação utilizando as

mangueiras do serviço de incêndios.

4.1.2. EVACUAÇÃO DO EDIFÍCIO

Quando a origem da emergência é o edifício ou evolução previsível da emergência possa

vir a afetar este edifício ou a totalidade do parque, será dada ordem de evacuação do

edifício.

A evacuação do edifício é comunicada aos ocupantes pelo Diretor de Emergência ou seu

substituto via telefone aos membros da Equipa de Intervenção ou oralmente a todos os

ocupantes. Os membros da Equipa de Intervenção presentes no Edifício Administrativo

deverão organizar e canalizar o pessoal até ao ponto de encontro definido.

Os membros da Equipa de Intervenção ao receber ordem para evacuar o

EdifícioAdministrativo ou local de trabalho efetuarão as seguintes ações:

Anunciar a evacuação da zona;

Preparar a evacuação, desimpedindo as circulações, e abrindo as portas de saída;

Durante a evacuação realizar as seguintes tarefas:

o Guiar os ocupantes do edifício ou local onde foi dada a ordem de evacuação

para as saídas de emergência;

o Tranquilizar as pessoas durante a evacuação, mas atuando com firmeza

para que consigam uma evacuação rápida e ordenada;

o Não permitir a recolha de objetos pessoais;

o Uma vez terminada a evacuação da zona comprovar que não se encontra

ninguém na área afetada;

o Se detetarem alguém impossibilitado de se mover, ou bloqueado pela

origem do sinistro, comunicar de imediato a situação ao Chefe de

Intervenção.

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4.1.3. EVACUAÇÃO GERAL

A evacuação geral será transmitida pela sirene de alarme do parque, através de um toque

contínuo. O Diretor de Emergência ou seu substituto é responsável por decretar a

evacuação geral.

A evacuação geral é desenvolvida por todos os elementos da Equipa de Intervenção do

Parque, que efetuarão as seguintes ações ao receber ordem para evacuar um edifício ou

local de trabalho ou se ouvirem a sirene de alarme:

Se estiverem acompanhados de visitantes ou prestadores de serviços, ao receber

ordem ou ao ouvir o alarme, anunciar a evacuação da zona;

Preparar a evacuação, desimpedindo as circulações, e abrindo as portas de saída.

Durante a evacuação realizar as seguintes tarefas:

o Guiar os ocupantes do edifício ou local onde foi dada a ordem de evacuação

para as saídas de emergência;

o Tranquilizar as pessoas durante a evacuação, mas atuando com firmeza

para que consigam uma evacuação rápida e ordenada;

o Não permitir a recolha de objetos pessoais.

Uma vez terminada a evacuação da zona comprovar que não se encontra ninguém

na área afetada;

Se detetarem alguém impossibilitado de se mover, ou bloqueado pela origem do

sinistro, comunique de imediato a situação ao Diretor de Emergência.

Dirigir os ocupantes do edifício ou local onde se encontram, para o Ponto de

Encontro, no Parque de Estacionamento em frente da Portaria do Terminal.

No Ponto de Encontro do Terminal, o Vigilante do Parque efetuará uma contagem do

pessoal presente e compará-la-á com o registo de entradas no Terminal, comunicando o

resultado ao Diretor de Emergência. Se se verificar que existem diferenças na contagem, o

Diretor de Emergência, junto do Chefe de Intervenção desencadeará as ações de busca e

salvamento.

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4.2. PONTOS DE ENCONTROS

É definido os Pontos de Encontros nos locais indicados na figura 3:

Figura 3: Pontos de Encontros

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5. INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

As instruções de segurança dividem-se em três tipos:

Tipo de Instruções Destinatários Objetivos

Instruções Gerais

Colaboradores

Prestadores de Serviço

Visitas

Orientar e condicionar os

comportamentos perante uma situação de emergência;

Informar como utilizar os meios de primeira intervenção.

Instruções Especiais

Elementos da estrutura operacional

Definir a atuação, de cada elemento, em cada tipo de emergência.

Instruções Particulares

Ocupantes dos locais de risco

(exceto locais de risco A e B)

Prevenir eventuais situações de emergência no local em causa;

Definir modos de atuação específicos para o local, em caso de emergência.

As instruções gerais, especiais e particulares de segurança de encontram-se descriminadas

na tabela seguinte e estão disponíveis no anexo O.

Instruções de Segurança

Instruções Gerais de Segurança

Motoristas de veículos cisterna

Pessoal das operações de trasfega

Prestadores de Serviço

Visitantes

Regras básicas de operação de extintores

Instruções Especiais de Segurança

Diretor de Emergência

Chefe de Intervenção

Supervisor de Intervenção

Equipa de Intervenção

Vigilante

Instruções

Particulares de Segurança

Sala de quadros

Sala da caldeira

Contentor biológico

Sala de ventiladores

De forma a assegurar a implementação e promover a eficácia das instruções é essencial

garantir que:

Os destinatários anteriormente referidos conhecem as instruções existentes;

O Plano de Segurança é periodicamente revisto para verificar a sua atualização, sendo

os aspetos pertinentes divulgados e comunicados internamente e quando apropriado

aos socorros externos da área (ex.: Bombeiros).

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6. INFORMAÇÃO PÚBLICA

Constituindo a sensibilização e informação dos cidadãos um importante instrumento no

campo da prevenção, competirá, com o objetivo de assegurar uma política ativa de

informação pública, ao Diretor de Emergência, a responsabilidade de fornecer a

informação necessária à preparação das comunicações. O conteúdo e divulgação da

informação são geridos pelo Diretor de Emergência.

Durante a emergência, a informação pública destina-se essencialmente a missões de

divulgação de informação sobre a evolução da situação de emergência e das respetivas

medidas de autoproteção.

O Diretor de Emergência, se necessário em conjunto com os elementos considerados

pertinentes, planeia os comunicados para os órgãos de comunicação social,

designadamente no que se refere às seguintes informações:

Informação a divulgar;

Evolução da situação de emergência;

Periodicidade das comunicações a efetuar à comunicação social.

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PARTE 5:

ANEXOS