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Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto
Tratamento de efluentes por ozonização
Qual o efeito do pH da solução no tratamento por ozonização?
Projeto FEUP 2013
Mestrado Integrado em Engenharia do Ambiente
Equipa MIEA102/B:
Supervisor: José de Melo Órfão Monitora: Ana Catarina Silva
Estudantes & Autores:
Álvaro Campos João Ribeiro
Carmen Mila Patrícia Reis
Cátia Brandão Sofia Teixeira
Filipa Miranda
1 Tratamento de efluentes por ozonização
Qual o efeito do pH da solução no tratamento por ozonização?
Agradecimentos
Agradecemos à Engenheira Carla Fonseca presente no laboratório, pelos
conhecimentos transmitidos, também às monitoras Isabel Sofia Lourenço e Ana
Catarina Silva pela ajuda, acompanhamento e pelo tempo dispensado para que
tudo seguisse os parâmetros corretos.
Por fim, agradecemos ao Professor Doutor José de Melo Órfão, pelas
explicações feitas, tempo dedicado a este projeto e por ter disponibilizado o
laboratório para que a realização do trabalho prático fosse possível.
2 Tratamento de efluentes por ozonização
Qual o efeito do pH da solução no tratamento por ozonização?
Sumário
Este relatório foi realizado no âmbito da Unidade Curricular (do primeiro
semestre do primeiro ano) Projeto FEUP.
Com este trabalho, pretende-se reconhecer a importância da ozonização
no tratamento de águas e águas residuais, entrar em contacto com laboratórios
de ensino e investigação, bem como novas técnicas laboratoriais e novos
equipamentos. Especificamente relacionado com a ozonização, intentou-se
avaliar o efeito do pH na eficiência do processo supra citado, aumentando o pH
da solução mãe de 5.8 para 11.0. A reação usado como exemplo foi a
degradação de um corante reativo - CI Reactive Blue 5.
Para estudar o efeito do pH na eficiência do processo foram estudados
valores de ambas as soluções durante o processo, tais como carbono orgânico
total, absorvância e concentração através da construção de uma reta de
calibração feita com dados previamente recolhidos.
Após de tomados em conta todos os dados obtidos, concluiu-se que o
pH otimiza subtilmente o processo de tratamento de efluentes estudado.
3 Tratamento de efluentes por ozonização
Qual o efeito do pH da solução no tratamento por ozonização?
Índice
Agradecimentos ................................................................................................. 1
Sumário .............................................................................................................. 2
Lista de figuras e tabelas ................................................................................... 4
Figuras ............................................................................................................ 4
Tabelas ........................................................................................................... 4
Introdução .......................................................................................................... 5
Enquadramento teórico ...................................................................................... 6
O que é um efluente? ..................................................................................... 6
O que é a ozonização? ................................................................................... 6
Corante Reactive Blue 5 ................................................................................. 7
Método Experimental ......................................................................................... 8
Reagentes e materiais .................................................................................... 8
Procedimento experimental ............................................................................ 8
Resultado e discussão ..................................................................................... 11
Apresentação dos resultados ....................................................................... 11
Análise dos resultados .................................................................................. 14
Conclusão ........................................................................................................ 15
Bibliografia........................................................................................................ 15
4 Tratamento de efluentes por ozonização
Qual o efeito do pH da solução no tratamento por ozonização?
Lista de figuras e tabelas
Figuras
Ilustração 1: Exemplo de poluição de um rio por efluentes têxteis ..................... 5
Ilustração 2: Enquadramento do O3 como potencial redutor .............................. 7
Ilustração 3: Estrutura Reactive Blue 5 ............................................................. 7
Ilustração 6: Espectrofotómetro ........................................................................ 10
Ilustração 7: Reta de calibração, concentração e respetiva absorvância ......... 11
Ilustração 8: Gráfico variação C/C0 com co tempo .......................................... 12
Ilustração 9: Gráfico TOC/TOC0 ...................................................................... 13
Ilustração 10: Cor no inicio do processo ......................................................... 13
Ilustração 11: Cor no fim do processo .............................................................. 13
Tabelas
Tabela 1: Valores calculados necessários às diluições ...................................... 8
Tabela 2: Concentrações e respetivas abosrvâncias ....................................... 11
Tabela 3: Dados a pH natural, concentração do corante ................................. 12
Tabela 4: Dados a pH=11,0 , concentração do corante ................................... 12
Tabela 6: Dados a pH=11, TOC ....................................................................... 13
Tabela 5: Dados TOC a pH natural .................................................................. 13
5 Tratamento de efluentes por ozonização
Qual o efeito do pH da solução no tratamento por ozonização?
Introdução
Atualmente existe cada vez mais uma preocupação com o tratamento dos
desperdícios que resultam da atividade humana, dado que a pegada do
Homem em todos os ecossistemas está cada vez mais saliente.
Uma área em que se decidiu atuar foi no tratamento de efluentes industriais
com coloração, nomeadamente de industrias têxteis, e que são despejados em
rios provocando alterações nesse meio aquático. Deste modo, vários processos
foram estudados, incluindo o tratamento por ozonização.
Este relatório para além de estudar este mesmo tratamento com o auxilio do
ozono, visa também concluir o que otimiza este processo, se uma solução mais
ácida, ou mais básica.
Ilustração 1: Exemplo de poluição de um rio por efluentes têxteis
6 Tratamento de efluentes por ozonização
Qual o efeito do pH da solução no tratamento por ozonização?
Enquadramento teórico
O que é um efluente?
Em resultado da produção industrial ou da atividade humana diária, são
gerados produtos líquidos ou gasosos, designados de efluentes, que são,
posteriormente, lançados para o meio ambiente. Os produtos gerados podem
ou não apresentar uma ameaça para o meio ambiente, cabendo aos órgãos
ambientais responsáveis a fiscalização dos parâmetros e limites de emissão
dos efluentes. Para que essa fiscalização seja rigorosa é necessário um
sistema do monitorização confiável.
Efluentes gasosos têm diferentes origens, como veículos motorizados, mas
são maioritariamente produzidos pela indústria tendo os seus limites de
emissão sido determinados pelo “Protocolo de Quioto”.
Efluentes líquidos têm as mais diversas origens, por exemplo, doméstica,
industrial, agrícola e pluvial urbana, como consequência têm diversas
composições. Os seus limites de emissão foram definidos no “Protocolo de
Annapolis”
Com a continuo despejo destes tipo de soluções para o meio ambiente,
notou-se a necessidade de fazer o tratamento destes efluentes fazendo com
que esses criassem menos impacto no meio em que estão contidos. Um
desses processos é designado como ozonização.
O que é a ozonização?
A ozonização é uma técnica de oxidação química que tem como agente
oxidante o ozono (O3) que é produzido a partir do ar, do oxigénio puro ou da
água altamente pura. Neste trabalho prático, o ozono foi obtido através de
oxigénio:
(1) O2 (g) → O● (g) + O●(g)
(2) O● (g) + O2 (g) → O3 (g)
Depois do ozono ser utilizado, o que não reduziu na reação é removido da
solução, convertido em oxigénio e libertado para a atmosfera.
Este processo de ozonização é uma boa opção na mineralização dos
poluentes em CO2, água e iões inorgânicos dado que o ozono é um bom
oxidante, como podemos concluir da análise da ilustração 2, aumenta a
7 Tratamento de efluentes por ozonização
Qual o efeito do pH da solução no tratamento por ozonização?
biodegradação de compostos orgânicos, com o intuito de remover a cor e o
odor.
Corante Reactive Blue 5
Um dos grandes problemas dos efluentes líquidos é a variabilidade das
suas composições e a coloração excessiva que alguns apresentam,
principalmente os provenientes da industrias têxtil, o que constitui um problema
ambiental e estético. Neste tipo de industria o tingimento é feito com recurso a
água e corantes, sendo frequentemente usados corantes reativos, pois estes
apresentam uma boa estabilidade durante a lavagem, procedimentos simples
de tingimento e são altamente solúveis em água. Apesar disso, este tipo de
corantes apresentam um baixo nível de fixação nas fibras do vestuário, sendo
grande parte “desperdiçado” para o efluente.
De forma a simular um efluente corado
foi usado o corante “Reactive Blue 5"
(ilustração 3), que tem uma massa molar de
774,16g/mol e apresenta a respetiva fórmula
química que é C29H20CIN7O11S3. Com
esta simulação é observável qual a eficácia
da ozonização na remoção da coloração de
efluentes.
Ilustração 2: Enquadramento do O3 como potencial redutor
Ilustração 3: Estrutura Reactive Blue 5
8 Tratamento de efluentes por ozonização
Qual o efeito do pH da solução no tratamento por ozonização?
Método Experimental
Reagentes e materiais
Gobelés;
Medidor de pH;
Hidróxido de sódio (NaOH);
Placa magnética;
Pipetas volumétricas (5mL, 10mL, 15mL, 25mL);
13 Frascos;
Pompete;
Iodeto de Potássio (KI);
Analisador;
Cronómetro;
Pipeta de Pasteur;
Compressor;
Espetrofotómetro;
Balões volumétricos (20mL, 50mL);
Água destilada;
Solução – mãe (água destilada e corante C.I. Reactive Blue 5)
(100mg/L).
Procedimento experimental
1. Preparou-se quatro soluções diluídas com diferentes concentrações a
partir da solução mãe (100mg/L). Retirou-se com a ajuda da pipeta
volumétrica o volume necessário de solução mãe, colocou-se no balão
volumétrico correspondente e prefez-se o volume até se ter o valor final.
Repetiu-se este processo tantas vezes quantas a soluções a preparar
com as seguintes quantidades:
Tabela 1: Valores calculados necessários às diluições
C final (mg/L) V final (mL) V necessário da solução mãe (mL)
75,00 20,00 15,00 50,00 50,00 25,00
9 Tratamento de efluentes por ozonização
Qual o efeito do pH da solução no tratamento por ozonização?
20,00 50,00 10,00 10,00 50,00 05,00
2. Colocou-se 750 mL da solução - mãe num gobelé, na placa de agitação
com o medidor de pH.
3. Aumentou-se o pH da solução - mãe recorrendo ao hidróxido de sódio
(NaOH), de 5.8 para 11,0.
4. De seguida rotulou-se os recipientes onde seriam colocadas as
amostras que íamos retirar durante o processo de ozonização.
5. Colocou-se o gobelé no reator (ilustração 4).
6. Fez-se passar oxigénio num gerador de ozono, de modo a originar
ozono que passava por um analisador (ilustração 5) medindo o caudal e
prosseguia para o reator. Este processo decorreu durante duas horas.
7. Retirou-se amostras com a ajuda de um conta-gotas e pompete aos 5,
10, 15, 30, 60, 90 e 120 minutos para os respetivos recipiente
anteriormente rotulados, para medir a absorvância através do
espectrofotómetro.
8. Aos 0, 15, 60 e 120 minutos, retirou-se também amostras para analisar
o TOC.
9. Colocou-se um pouco de água destilada no espectrofotómetro e mediu-
se a absorvância, uma vez que a água destilada funciona como solução
de controlo.
10. As amostras referidas no ponto 7 iam sendo, em parte, colocadas na
cuvette do espectrofotómetro previamente lavados com água destilada e
um pouco da amostra a utilizar e em seguida eram colocadas no
espectofetómetro (ilustração 6), onde se fazia incidir radiação com
comprimento de onda de 597 nm (é neste que a solução em questão
tem uma absorvância maior). Durante este procedimento teve-se o
cuidado de colocar a cuvette sempre na mesma posição uma vez que
este tinha uma fissura; teve-se o cuidado, também, de colocar os dedos
sempre na parte onde não incidia a radiação, de modo a que a parte
onde a radiação incidia estar sempre limpa e, assim, obtermos melhores
resultados. As soluções preparadas anteriormente com as diferentes
concentrações também foram para o espectrofotómetro para se deduzir
uma reta de calibração.
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Qual o efeito do pH da solução no tratamento por ozonização?
11. Repetiu-se o ponto 10, levando-nos a obter dois valores para cada uma
das amostras relativos à absorvância.
12. Ao fim das duas horas, desligaram-se os equipamentos. Todo o ozono
passou por uma solução de iodeto de potássio de modo a quebrar as
ligações químicas e voltar a formar oxigénio; só depois foi libertado para
a atmosfera uma vez que já não iria poluir o ambiente.
13. Mediu-se o pH da solução resultante das duas horas de ozonização,
10.6.
14. Por fim, lavou-se todo o material utilizado.
Ilustração 4: Reator Ilustração 5: Analisador
Ilustração 4: Espectrofotómetro
11 Tratamento de efluentes por ozonização
Qual o efeito do pH da solução no tratamento por ozonização?
Resultado e discussão
Apresentação dos resultados
Os dados a seguir apresentados foram obtidos pelos métodos
experimentais anteriormente referidos. Os dados denominados como “a pH
normal” foram aqueles que se obteram sem aumentar o pH à solução mãe ( pH
inicial de 5.8).
Já os dados obtidos na atividade laboratorial foram obtidos a partir da
solução mãe, mas com um aumento de pH (pH inicial 11.0).
Resultados do métodos experimentais:
Obtenção da reta de calibração a partir de soluções com concentração
conhecida, com dados das respetivas absorvâncias:
~
Ilustração 5: Reta de calibração, concentração e respetiva absorvância
Tabela 2: Concentrações e respetivas
abosrvâncias
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Qual o efeito do pH da solução no tratamento por ozonização?
Estudo da variação da concentração da solução ao longo do tempo:
Ilustração 6: Gráfico variação C/C0 com co tempo
Tabela 3: Dados a pH natural, concentração do corante
Tabela 4: Dados a pH=11,0 , concentração do corante
13 Tratamento de efluentes por ozonização
Qual o efeito do pH da solução no tratamento por ozonização?
Estudo do carbono orgânico total (TOC)
Ilustração 7: Gráfico TOC/TOC0
Variação da coloração na solução
Ilustração 9: Cor no inicio do processo
Tabela 6: Dados TOC a pH natural Tabela 5: Dados a pH=11, TOC
Ilustração 8: Cor no fim do processo
14 Tratamento de efluentes por ozonização
Qual o efeito do pH da solução no tratamento por ozonização?
Análise dos resultados
Relativamente ao valor de concentração da solução no instante t=0 min
na tabela 4, seria de prever que esse valor igualasse os 100mg/L. No entanto,
devido a erros de leitura, manipulação da solução e, até mesmo quando se
sucedeu a transferência para algum depósito - esse poderia estar parcialmente
húmido - levando à diminuição dessa quantidade para os 96,54mg/L.
Com a comparação dos dados da tabela 3 e 4 na ilustração 8, é possível
afirmar, embora a concentração seja uma grandeza adimensional, que com o
aumento do pH, a diminuição da concentração foi mais lenta, embora a
diferença seja muito reduzida de tal modo que as linhas do gráfico quase se
sobrepõem. Deste modo pode-se afirmar que a degradação do corante não é
influenciado declaradamente pelo da solução.
Verificou-se ainda que o carbono orgânico total (TOC) diminui ao longo
da reação e, que, no final desta, o valor do TOC era menor a pH=11,
(aproximadamente metade do que tinha inicialmente), do que nas condições a
pH natural.
Ao longo dos 120 minutos em que decorreu a reação, a solução foi
perdendo a sua coloração, como se pode observar nas ilustrações 10 e 11.
Inicialmente, tinha uma cor azulada. No término da experiência, a solução
estava praticamente incolor, evidenciando a oxidação do corante
15 Tratamento de efluentes por ozonização
Qual o efeito do pH da solução no tratamento por ozonização?
Conclusão
A perda de cor da solução mais alcalina foi muito significativa, sendo
que, passou de uma cor azulada para cor transparente, ao final de 120
minutos. Esta perda é decorrente do processo de ozonização que ocorre
durante o tratamento de efluentes.
Ao aumentar o pH, há influência no carbono orgânico total (TOC)
existente na solução. Comparado com o TOC da solução a pH natural, o da
solução alterada é menor. Assim, a última solução possui menor concentração
de compostos orgânicos.
Conclui-se, então, que o aumento do pH otimiza o processo,
aumentando a degradação dos poluentes orgânicos existentes nos efluentes.
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Qual o efeito do pH da solução no tratamento por ozonização?
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