tratamento aids

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TARV em Adultos TARV em Adultos

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Page 1: Tratamento AIDS

TARV em AdultosTARV em Adultos

Page 2: Tratamento AIDS

TARV: Quando Iniciar?TARV: Quando Iniciar?

A terapia anti-retroviral não é uma emergência e não deve ser iniciada antes que as devidas avaliações clínica e laboratorial sejam realizadas, determinando assim o grau de imunodeficiência já existente e o risco da sua progressão.

Page 3: Tratamento AIDS

TARV: Quando Iniciar?TARV: Quando Iniciar?

É fundamental que a decisão considere o desejo do paciente de se tratar, sua compreensão sobre as mudanças que o tratamento pode trazer à sua vida e o empenho que será necessário para a manutenção e adesão adequada ao tratamento

Page 4: Tratamento AIDS

Terapia ARV Precoce: Terapia ARV Precoce: Benefícios e Riscos Benefícios e Riscos PotenciaisPotenciais

Melhor controle da replicação viral

Minimiza dano imunológico

Diminui risco de resistência viral (c/ supressão efetiva)

Diminui risco de transmissão viral

Redução da qualidade de vida

Acúmulo de efeitos adversos

Limitação de opções terapêuticas futuras

Aumenta risco de transmissão de vírus MDR

Possíveis BenefíciosPotenciais Riscos

Page 5: Tratamento AIDS

Terapia ARV Tardia: Terapia ARV Tardia: Benefícios e Riscos Benefícios e Riscos PotenciaisPotenciais

Reduz efeitos negativos sobre a qualidade de vida

Reduz efeitos adversos associados ao TARV

Reduz risco de resistência viral

Preserva opções de drogas para tratamento futuro

Maior risco de dano imune irreversível

Maior dificuldade de suprimir a replicação viral

Aumento do risco de transmissão do HIV

Possíveis BenefíciosPotenciais Riscos

Page 6: Tratamento AIDS

Assintomáticos sem contagem Assintomáticos sem contagem de T-CD4+ disponívelde T-CD4+ disponível

Não Tratar *Não Tratar *

Assintomáticos com Assintomáticos com

CD4 > 350 cél/mmCD4 > 350 cél/mm³³

Não TratarNão Tratar

Assintomáticos com CD4 entre Assintomáticos com CD4 entre 200 e 350 cél/mm200 e 350 cél/mm³³

Considerar TratamentoConsiderar Tratamento

Assintomáticos com Assintomáticos com

CD4 < 200 cél/mmCD4 < 200 cél/mm³³

Tratar Tratar Quimioprofilaxia para IOQuimioprofilaxia para IO

SintomáticosSintomáticos

Tratar Tratar Quimioprofilaxia para IOQuimioprofilaxia para IO

Recomendações para Início de TARVRecomendações para Início de TARV

Page 7: Tratamento AIDS

Assintomáticos sem contagem Assintomáticos sem contagem de T-CD4+ disponívelde T-CD4+ disponível

Não Tratar * Não Tratar *

Assintomáticos com CD4>350 cél/mm³

Não Tratar

Assintomáticos com CD4 entre 200 e 350 cél/mm³

Considerar Tratamento

Assintomáticos com CD4>200 cél/mm³

Tratar Quimioprofilaxia para IO

Sintomáticos Tratar Quimioprofilaxia para IO

Recomendações para Início de TARVRecomendações para Início de TARV

Page 8: Tratamento AIDS

Assintomáticos sem contagem Assintomáticos sem contagem de T-CD4+ disponívelde T-CD4+ disponível

Não Tratar *Não Tratar *

Recomendações para Início de TARVRecomendações para Início de TARV

* Ausência ou impossibilidade de contagem de linfócitos T-CD4+

TARV e Profilaxias para IO < 1000 linfócitos totais/mm³ (especialmente com Hb < 13g/dl)

CD4+ < 200 cel/mm³

Page 9: Tratamento AIDS

500 cél/mm³

Não TratarMonitorar a cada 4-6 meses

350 a 500 cél/mm³

Não TratarMonitorar a cada 4-6 meses

200 e 350 cél/mm200 e 350 cél/mm³³

Considerar TratamentoConsiderar TratamentoMonitorar a cada 2-3 mesesMonitorar a cada 2-3 meses

100 a 200 cél/mm³

Tratar Quimioprofilaxia para IO

< 100 cél/mm³

Tratar Quimioprofilaxia para IO

Quando Iniciar o Tratamento ARV?Quando Iniciar o Tratamento ARV?Critério: Contagem de Linfócitos T-CD4+Critério: Contagem de Linfócitos T-CD4+

Page 10: Tratamento AIDS

500 cél/mm³

Não TratarMonitorar a cada 4-6 meses

350 a 500 cél/mm³

Não TratarMonitorar a cada 4-6 meses

200 e 350 cél/mm200 e 350 cél/mm³³

Considerar TratamentoConsiderar TratamentoMonitorar a cada 2-3 meses

100 a 200 cél/mm³

Tratar Quimioprofilaxia para IO

< 100cél/mm³

Tratar Quimioprofilaxia para IO

Quando Iniciar o Tratamento ARV?Quando Iniciar o Tratamento ARV?Critério: Contagem de Linfócitos T-CD4+Critério: Contagem de Linfócitos T-CD4+

Page 11: Tratamento AIDS

Assintomáticos com CD4 Assintomáticos com CD4 entre 200 e 350 cél/mmentre 200 e 350 cél/mm³³

Considerar TratamentoConsiderar Tratamento

Recomendações para Início de TARVRecomendações para Início de TARV

Tentar monitoramento com exames de CD4

Na impossibilidade da realização freqüente de CD4 (mínimo 3x ao ano) iniciar TARV.

Considerar Motivação e Adesão.

Page 12: Tratamento AIDS

Quanto mais próximo de CD4= 200 cél/mm³ e/ou maior

Carga Viral (> 100.000 cópias/ml),

mais forte a indicação do início da TARV

Page 13: Tratamento AIDS

Assintomáticos sem contagem de T-CD4+ disponível

Não Tratar

Assintomáticos com

CD4 > 350 cél/mm³

Não Tratar

Assintomáticos com CD4 entre 200 e 350 cél/mm³

Considerar Tratamento

Assintomáticos com Assintomáticos com

CD4 < 200 cél/mmCD4 < 200 cél/mm³³

Tratar Tratar Quimioprofilaxia para IOQuimioprofilaxia para IO

SintomáticosSintomáticos

Tratar Tratar Quimioprofilaxia para IOQuimioprofilaxia para IO

Recomendações para Início de TARVRecomendações para Início de TARV

Page 14: Tratamento AIDS

Assintomáticos com Assintomáticos com

CD4 < 200 cél/mmCD4 < 200 cél/mm³³

Tratar Tratar Quimioprofilaxia para IOQuimioprofilaxia para IO

SintomáticosSintomáticos

Tratar Tratar Quimioprofilaxia para IOQuimioprofilaxia para IO

Recomendações para Início de TARVRecomendações para Início de TARV

IO = Infecção OportunistaPneumonia por P. carinii e Toxoplasmose

Page 15: Tratamento AIDS

Tratamento Anti-RetroviralTratamento Anti-Retroviral

TARVTARV

Page 16: Tratamento AIDS

Hiv.exe

Page 17: Tratamento AIDS

Tratamento Anti-RetroviralTratamento Anti-Retroviral

Avaliação da Resposta ao Avaliação da Resposta ao TratamentoTratamento

Page 18: Tratamento AIDS

Atenção para interferência de vacinação e infecções na carga viral

(Transativação Heteróloga)

Page 19: Tratamento AIDS

Tratamento Anti-RetroviralTratamento Anti-Retroviral

Acompanhamento Acompanhamento LaboratorialLaboratorial

Page 20: Tratamento AIDS

Acompanhamento Laboratorial de Acompanhamento Laboratorial de TARVTARV

Contagem de CD4 e Carga Viral

3 a 4 meses após o início do esquema ARV

Page 21: Tratamento AIDS

Tratamento Anti-RetroviralTratamento Anti-Retroviral

Falha Terapêutica

Page 22: Tratamento AIDS

Falha TerapêuticaFalha Terapêutica

Definição

Ocorrência de deterioração clínica e/ou piora dos parâmetros laboratoriais

Page 23: Tratamento AIDS

Falha TerapêuticaFalha Terapêutica

• Infecção oportunista: Quase sempre indicador de falha terapêutica

• Imunodeficiência avançada: persistência de imunodeficiência grave, mesmo com supressão da replicação viral à níveis indetectáveis

Page 24: Tratamento AIDS

Falha TerapêuticaFalha Terapêutica

TARV está associado à Reconstituição Imunológica Parcial que, em pacientes com doença avançada, pode resultar no desencadeamento de resposta inflamatória a IO antes subclínicas:– Mycobacterium avium– Herpes Zoster– Hepatite Crônica por vírus C– CMV

Page 25: Tratamento AIDS

Falha TerapêuticaFalha Terapêutica

Falha Virológica

Falha Imunológica

Falha Clínica

Page 26: Tratamento AIDS

FALHA TERAPÊUTICAFALHA TERAPÊUTICA

TESTES DE RESISTÊNCIA

- GENOTIPAGEM

- FENOTIPAGEM

- FENOTIPAGEM VIRTUAL

Page 27: Tratamento AIDS

RENAGENORENAGENO

Rede Nacional de Genotipagem.

Coordenação Nacional de DST/Aids do Ministério da Saúde implantou uma Rede Nacional para executar e interpretar testes de genotipagem (Laboratórios e Médicos de Referência – MRG).

Realização da genotipagem pela RENAGENO, os pacientes deverão apresentar evidências de falha terapêutica por critérios virológicos definidos.

Page 28: Tratamento AIDS

Inibidores da Transcriptase Inibidores da Transcriptase Reversa Análogos de Reversa Análogos de

NucleosídeosNucleosídeos

• ZidovudinaZidovudina

• DidanosinaDidanosina

• Estavudina Estavudina

• LamivudinaLamivudina

• AbacavirAbacavir

• TenofovirTenofovir

Page 29: Tratamento AIDS

Inibidores da Transcriptase Inibidores da Transcriptase Reversa Não-análogos de Reversa Não-análogos de

NucleosídeosNucleosídeos

• NevirapinaNevirapina

• EfavirenzEfavirenz

Page 30: Tratamento AIDS

Inibidores de Inibidores de ProteaseProtease

• SaquinavirSaquinavir

• IndinavirIndinavir

• RitonavirRitonavir

• NelfinavirNelfinavir

•AmprenavirAmprenavir

• Lopinavir/RitonavirLopinavir/Ritonavir

• AtazanavirAtazanavir

• TipranavirTipranavir

Page 31: Tratamento AIDS

Inibidores de FusãoInibidores de Fusão

• EnfuvirtideEnfuvirtide

Page 32: Tratamento AIDS

TARVTARV

Efeitos AdversosEfeitos Adversos

Page 33: Tratamento AIDS

Acidemia láticaAcidemia lática

– Cansaço

– Náuseas

– Vômitos

– Dor abdominal

– Perda ponderal

– Fraqueza muscular

– Mialgias

– Dispnéia

– Disfunção hepática

– Associação com

• Neuropatia periférica

• Lipoatrofia

• Osteopenia

Page 34: Tratamento AIDS

Síndrome de Stevens-Johnson.

Nevirapina

Page 35: Tratamento AIDS

Nevirapina

Rash Máculo-Papular Grave

Page 36: Tratamento AIDS

Nevirapina

Rash Máculo-Papular Grave

Page 37: Tratamento AIDS

Efeitos adversos relacionados com os Efeitos adversos relacionados com os Inibidores dInibidores daa Protease (IP) Protease (IP)

LipodistrofiaDislipidemiasHiperglicemia

OsteopeniaDoença Cardiovascular

Page 38: Tratamento AIDS

Redistribuição de Gorduras (Lipodistrofia)Redistribuição de Gorduras (Lipodistrofia)

– obesidade central e perda da gordura periférica

– acúmulo de gordura visceral

– giba (“buffalo hump”)

– extremidades finas com veias salientes

– afinamento facial

– aumento de mamas

– lipomatose

Page 39: Tratamento AIDS

Redistribuição de Gorduras (Lipodistrofia)Redistribuição de Gorduras (Lipodistrofia)

– obesidade central e perda da gordura periférica

– acúmulo de gordura visceral

– giba (“buffalo hump”)

– extremidades finas com veias salientes

– afinamento facial

– aumento de mamas

– lipomatose

Page 40: Tratamento AIDS
Page 41: Tratamento AIDS
Page 42: Tratamento AIDS

Redistribuição de Gorduras (Lipodistrofia)Redistribuição de Gorduras (Lipodistrofia)

– obesidade central e perda da gordura periférica

– acúmulo de gordura visceral

– giba (“buffalo hump”)

– extremidades finas com veias salientes

– afinamento facial

– aumento de mamas

– lipomatose

Page 43: Tratamento AIDS
Page 44: Tratamento AIDS

Redistribuição de Gorduras (Lipodistrofia)Redistribuição de Gorduras (Lipodistrofia)

– obesidade central e perda da gordura periférica

– acúmulo de gordura visceral

– giba (“buffalo hump”)

– extremidades finas com veias salientes

– afinamento facial

– aumento de mamas

– lipomatose

Page 45: Tratamento AIDS
Page 46: Tratamento AIDS

Redistribuição de Gorduras (Lipodistrofia)Redistribuição de Gorduras (Lipodistrofia)

– obesidade central e perda da gordura periférica

– acúmulo de gordura visceral

– giba (“buffalo hump”)

– extremidades finas com veias salientes

– afinamento facial

– aumento de mamas

– lipomatose

Page 47: Tratamento AIDS

Lipoatrofia Facial

Page 48: Tratamento AIDS

• AZT: anemia e/ou neutropenia, intolerância gastrintestinal, cefaléia, insônia

• ddI: pancreatite, neuropatia periférica, diarréia

• ddC: neuropatia periférica, estomatite• d4T: neuropatia periférica, acidemia lática• 3TC: toxicidade mínima• Abacavir: hipersensibilidade (4%): febre,

anorexia, tosse, dispnéia, rash; risco de vida após reintrodução da droga, se descontinuar só reiniciar se a razão da suspensão não for hipersensibilidade

Page 49: Tratamento AIDS

LRS UNESP

Page 50: Tratamento AIDS

LRS UNESP

Page 51: Tratamento AIDS

Érico Arruda