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Transportes Marítimos Monitor: M. Leonor Amaral Supervisor: Abílio Jesus Trabalho realizado pelos alunos de 1M08_03: António Martins [email protected] Diogo Perestrelo [email protected] Helena Pimenta [email protected] Hugo EspíritoSanto [email protected] Maria Carolina Cunha [email protected]

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Transportes Marítimos

Monitor: M. Leonor Amaral Supervisor: Abílio Jesus

Trabalho realizado pelos alunos de 1M08_03:

António Martins [email protected] Diogo Perestrelo [email protected] Helena Pimenta [email protected] Hugo Espírito­Santo [email protected] Maria Carolina Cunha [email protected]

Agradecimentos

Antes de mais, gostaríamos de agradecer a todos os docentes e monitores envolvidos neste

projeto, que tanto nas palestras como nas aulas se mostraram dispostos a ajudar­nos e

esclarecer­nos no que toca à elaboração do nosso projeto. Este apoio foi fundamental visto que

estimulou a comunicação e a integração de todos os membros do grupo, essenciais para uma

harmonia e bom ritmo de trabalho. Fazemos questão de mostrar o nosso apreço ao professor Abílio

Jesus bem como à nossa monitora Leonor Amaral.

Assim, demonstramos a nossa gratidão e consideração por todos os professores que durante

a semana relativa ao “Projeto Feup” se mostraram disponíveis para partilhar informações relevantes e

essenciais para um bom desempenho do grupo.

Engenharia Mecânica e o Mar ­ “Transportes Marítimos” 1

Resumo

O tema abordado neste estudo foi a “ engenharia mecânica e o mar “, decidimos trabalhar um

subtema abrangente que relaciona os dois assuntos implícitos no tema geral, os transportes

marítimos. A engenharia mecânica sem duvida, tem um papel crucial no mundo das embarcações.

No relatório são abordados temas como: a evolução geral das embarcações, realçando a

importância na sociedade ao longo da história até à atualidade. De seguida aborda­se as várias

vertentes dos transportes marítimos, falando desde os vários tipos embarcações de pesca e a

conjugação da sua maquinaria usada no apoio às técnicas de pesca ; as embarcações viradas para o

lazer e transporte de passageiros , onde se pode encontrar uma variedade enorme que vai desde

embarcações de 4 metros como o “ Dingue “ a autênticos colossos do mar como os navios de

cruzeiro capazes de transportar números que rondam os 4 000 passageiros. Aborda­se uma categoria

fundamental no mundo dos transportes, que se trata da parte do transporte de mercadoria, estas

embarcações podem ser de um modo geral classificadas em 3 grupos principais, nomeadamente os

navios graneleiros, porta­contentores e petroleiros os quais são usados no transporte de dois

principais tipos de carga.

Finalmente, uma categoria fundamental e sempre presente em toda a história , a vertente

militar, em que desenvolve o “coração da frota “, o porta­aviões, os “ indetetáveis dos mares “, os

submarinos, a escolta que trata do corpo da frota e das embarcações de apoio consideradas as costas

de uma frota saudável.

Engenharia Mecânica e o Mar ­ “Transportes Marítimos” 2

Índice Agradecimentos…………………………………………………………....……………………………………..1

Resumo……………………………………………………………....…………………………………………...2

Lista das Figuras……………………………………..………..……..……….…………………………………4

Introdução…………………………………….…..……..……..……....…………………………………………5

1.Introdução aos transportes marítimos………………..……..……..….…………………………………….6

1.1 As origens……………………………………………..……..……...…………………………..………..6

2. Embarcações de pesca…………………………………………..……..……..……….…………..………..8

2.1 Embarcações de cerco………………………………………………..……..……………...…………..9

2.2 Embarcações de arrasto/ Arrastões/Traineira…………………..……..……..……..………………10

3. Embarcações de Lazer/Transporte de passageiros………………..……….………………….………..12

3.1 Os veleiros ligeiros…………………………………...…………………………………………………12

3.2 Veleiros Rápidos – Catamarã…………………………..….………………………………………….14

3.3 Canoas – Caiaque…………………………………...………………………………………………….14

3.4 Late……………………………………………..……….………………………………………………..15

3.5 Navios…………………………………………………..……..……..….……………………………….15

4. Embarcações de transporte de mercadoria……………………………..…….………………………….17

4.1 Graneleiros……………………………………………………………..……..…...…………………….17

4.2.Navios Porta­Contentores………………………………………..……..……..……………………...18

4.3.Navio Petroleiro……………………………………………………………..……..……..…………….20

5. Embarcações Militares……………………………………………………………..……..………………..21

5.1 Submarinos………………………………………………………………………..……..…..………....21

5.2 Navios de escolta……………………………………………………....……………………………….22

5.3 Porta­aviões…………………………………………………………………………..…..……..……...22

5.4 Embarcações de apoio………………………………………………………..……..…..…………….23

Conclusão………………………………………………………………….………..………….……………….24

Bibliografia………………………………………………………………….……………..……..…..………….25

Engenharia Mecânica e o Mar ­ “Transportes Marítimos” 3

Lista figuras

Figura 1 ­ Embarcação egípcia

Figura 2 ­ Navio cargueiro actual

Figura 3 ­ Embarcação de pesca com casco em alumínio

Figura 4 ­ Redes de pesca nylon e chumbo

Figura 5 ­ Pesca de cerco

Figura 6 ­ Constituição das redes de arrasto

Figura 7 ­ Redes de arrasto no fundo

Figura 8 ­ Redes de arrasto a meia água

Figura 9 ­ Veleiro com patilhão móvel em leque

Figura 10 ­ Veleiro classe dingue

Figura 11 ­ Veleiro classe lazer

Figura 12 ­ Catamarã

Figura 13 ­ Canoa ­ caiaque

Figura 14 ­ Late a motor

Figura 15 ­ Late de vela

Figura 16 ­ Constituição de um navio

Figura 17 ­ Navio de cruzeiro em construção

Figura 18 ­ Arquitectura de um graneleiro

Figura 19 ­ Evolução dos porta­contentores

Figura 20 ­ Navio militar

Figura 21 ­ Submarino em construção

Figura 22 ­ Navio de escolta

Figura 23 – Navio porta­aviões

Engenharia Mecânica e o Mar ­ “Transportes Marítimos” 4

Introdução

No contexto da unidade curricular Projeto Feup, a elaboração deste relatório por parte da equipa

3, pertencente à turma 8 do primeiro ano do Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica, constitui o

suporte para toda a informação pesquisada e trabalhada de forma metódica ao longo do último mês.

Depois de lançado o tema geral da turma, “Engenharia Mecânica e o Mar”, deliberou­se que, tendo de

relacioná­lo com a área estudada, o mais sensato seria escolher algo que realmente impulsiona a

inovação na Engenharia Mecânica. Assim, focando um dos seus mais importantes ramos, a

Engenharia Naval, decidiu­se que o tema do trabalho deveria incidir na evolução dos transportes

marítimos. Para além de ser o meio de transporte mais antigo na história da Humanidade, tendo

sofrido, consequentemente, frequentes e variadas alterações ao longo dos tempos, este é um setor

que garante a sustentabilidade dos hábitos essenciais do nosso quotidiano. Noutra perspectiva, a

dependência global do transporte marítimo intensifica o valor, tanto económico como científico, desta

mesma área. Neste sentido, a noção de como tudo se organiza e funciona nesta temática torna­se

ainda mais importante. Por estas razões e pela curiosidade comum em saber de que forma a inovação

nestes processos de transporte é assegurada e desenvolvida, investigou­se em busca de respostas

capazes de dar seguimento ao interesse demonstrado pelo grupo na área em causa.

Resumidamente, a tecnologia por detrás dos transportes marítimos acenta na Engenharia

Mecânica, quase na sua totalidade. Como tal, a evolução dos materiais, dos sistemas automáticos e

da maquinaria utilizada a bordo das embarcações está intimamente ligada com os conhecimentos que

se pretendem adquirir ao longo do curso do Mestrado Integrado. Desta forma, este relatório contribuirá

genuinamente para o aprofundamento do conhecimento no tema e servirá, certamente, de base para

a formação atual e para a consciencialização futura.

Engenharia Mecânica e o Mar ­ “Transportes Marítimos” 5

1. Introdução aos transportes marítimos

1.1 As origens

O uso de embarcações advém dos tempos dos

antigos egípcios quando estes começaram a utilizar

estes meios de transporte por volta do ano 3200 a.C.

(Ver figura I). Dois mil anos depois, os seus barcos à

vela alcançaram a ilha de Sumatra, representando uma

das maiores viagens marítimas da época. Mais tarde,

no século X, os chineses controlavam já o mar da Índía

e o mar do Sul da China para fins mercantis. Quinhentos anos depois, apesar da China ter continuado

a tentar expandir o seu domínio para territórios africanos, as potências europeias, nomeadamente

Portugal, Espanha, Holanda, Reino Unido e França, foram as primeiras a estabelecer uma rede de

comércio internacional através do uso de embarcações robustas e capazes de transportar grandes

tripulações. Assim, com o passar dos anos, as principais rotas marítimas situavam­se ao largo do mar

Mediterrâneo e do norte do oceano Índico.

Com o desenvolvimento do motor a vapor ao longo do século XIX as redes de transporte

marítimo cresceram consideravelmente, uma vez que a dependência da força do vento deixou de

existir. Se a extensão da área navegada já tinha alastrado com os avanços científicos, o aumento foi

ainda mais acentuado com a abertura do canal do Suez, que tornou possível o contato entre o

comércio mediterrânico e o comércio asiático.

A transportação marítima, tal como em todos os outros setores de transportes, existe com o o

objetivo de estabelecer relações comerciais. Estas relações estão ainda dependentes do tipo de

embarcações usadas e das suas capacidades para desempenhar as funções desejadas. Deste modo,

o comércio e a sua evolução estão intimamente ligados à inovação nos meios de transporte e, como

tal, o aumento de necessidades nas partes comerciantes impõe, obrigatoriamente, avanços nos

processos e técnicas de transporte. Consequentemente, no último século, as inovações verificadas

nas características das embarcações foram substanciais.

Em primeiro lugar, com o aumento da procura e a internacionalização do comércio, a

capacidade de carga dos navios, nos últimos cem anos, tem sido a prioridade em termos de pesquisa

e melhoramento. Um navio com o dobro do tamanho possui o triplo da capacidade e, desta forma,

com o intuito de satisfazer as necessidades das populações, a aposta no aumento das cargas dos

navios tem sido notória. Além disso, a velocidade tem também vindo a ser particularmente trabalhada

no sentido de tornar o transporte mais eficiente e capaz de concretizar as distribuições em prazos

mais reduzidos. A velocidade dos navios atuais ronda os 15 nós (28km/h), o que perfaz um total de

Engenharia Mecânica e o Mar ­ “Transportes Marítimos” 6

575 km percorridos a cada dia. As embarcações mais recentes conseguem atingir entre 25 e 30 nós,

no entanto, por motivos energéticos ainda não é

rentável ultrapassar o primeiro valor. A evolução dos

combustíveis usados começa na propulsão através da

força do vento, passando pelo vapor, petróleo e gás,

acabando na energia nuclear que é apenas usada para

navios militares. Em fases mais avançadas, o uso da

dupla hélice assegurou também um aumento

considerável na velocidade dos transportes marítimos.

Apesar de tudo isto, garantir avanços constantes nas

estratégias para alcançar velocidades mais elevadas representa despesas elevadas quer a nível de

investigação, quer a nível de concretização, pelo que a estagnação no melhoramento desta

componente é esperada. À parte destas duas características, é indispensável procurar alternativas

mais funcionais para o rendimento dos transportes no que toca à especialização dos barcos, em que

cada embarcação é construída com uma e uma só finalidade e no que diz respeito ao próprio design

dos navios, procurando torná­los mais áquo e aérodinâmicos e, por outro lado, mais resistentes(ver

figura II).

Percebemos, portanto, que as embarcações e a forma como são pensadas, projetadas e

construídas, evoluiu imenso com o passar do tempo, especialmente nos últimos 150 anos. Trata­se do

transporte mais usado em todo o mundo para fins comerciais constituindo, assim, uma área de

elevada importância económica para a sociedade atual. Os navios usados serão cada vez mais

sofisticados e capazes de garantir as necessidades que a Humanidade apresenta atualmente e no

futuro mais próximo.

Engenharia Mecânica e o Mar ­ “Transportes Marítimos” 7

2. Embarcações de pesca

Atualmente as embarcações de pesca podem

ser construídas em aço, alumínio, madeira, fibra de vidro,

entre outros. Dependendo das características de porte da

embarcação, o alumínio apresenta­se como a escolha de

material mais eficiente para o fabrico do casco (Fig.3). A

utilização do alumínio tem vindo a crescente devido às

suas principais propriedades:

elevada razão entre resistência

mecânica e peso (massa);

alta resistência à corrosão em ambiente marinho

boa soldabilidade de algumas das ligas.

Todos os materiais utilizados na construção do casco e encanamentos são de qualidade

apropriada para resistir ao ambiente marítimo, sendo

escolhidos de forma a minimizar os efeitos de corrosão.

Assim garante­se uma vida útil da embarcação elevada,

com um índice de manutenção bastante reduzido.

Por outro lado o material das redes de pesca é

geralmente nylon e chumbo (Fig.4). Embora sejam algumas

feitas com fio de seda, o que beneficia a pesca em grande

quantidade, como é o caso da tainha.

Engenharia Mecânica e o Mar ­ “Transportes Marítimos” 8

2.1. Embarcações de cerco

Os barcos de cerco são responsáveis por um tipo de pesca intitulado pesca de cerco, onde é

utilizada uma grande rede para cercar cardumes de peixes, que são capturados maioritariamente à

superfície sendo na sua maioria espécies de pequeno pelágicos (sardinha, cavala, carapau e

biqueirão). O tamanho das embarcações pode variar desde 10 metros a navios transatlânticos.

As redes de cerco são altas e longas para que as presas possam ser totalmente cercadas

reduzindo a capacidade de fuga, tornando este tipo de captura um método bastante eficaz.

A parte mais importante desta operação de pesca está na localização dos cardumes de

peixes. Tecnologias avançadas, como ecossonda e sonar, podem ser utilizados para procurar, avaliar

o tamanho e movimento do cardume assim como de manter o contato enquanto se encontra cercado

pela rede. Com a experiência adquirida e com a sensibilidade dos sonares,é comum os mestres de

pesca preverem a(s) espécie(s) e volume a capturar com elevada precisão.

Após ter sido encontrado o cardume a ser pescado, é lançado um bote auxiliar com a ponta

da rede e por sua vez a rede com pesos. O barco de cerco contorna o cardume e, ao completar o

cerco e encontrar o bote auxiliar, o fundo da rede é fechado por um cabo. Seguem­se, em seguida,

duas fases responsáveis por içar a rede para bordo: primeiramente ocorre a fase mecânica e em

seguida a fase manual que envolve os membros da tripulação. O peixe encontra­se, então

concentrado na copejada, zona preparada para suportar os seu peso. Por fim, ocorre a passagem do

pescado capturado para bordo (transbordo) que só ocorre se o mestre da embarcação considerar que

é favorável devido ao valor comercial, caso contrário é permitida a fuga do pescado (ver fig.5).

Engenharia Mecânica e o Mar ­ “Transportes Marítimos” 9

2.2.Embarcações de arrasto/Traineira

Uma traineira é um navio de pesca concebido para utilizar redes de arrasto (ver figura VI), a

fim de capturar grandes volumes de peixe. Estas redes podem ser rebocadas por uma ou duas

embarcações, sendo constituídas por:

∙um saco, zona mais estreita da

rede;

∙ uma barriga, uma peça

geralmente mais larga que o saco e

que o une ­ às asas, duas peças

alongadas de rede que unem

lateralmente a barriga às portas de

arrasto.

O bordo superior da barriga e as

asas são cosidas a um cabo com flutuadores, enquanto que no bordo inferior, ligado ao saco, são

colocados pesos.

Relativamente ao motor deste tipo de embarcações, pode dizer­se que tendo em conta a força

que a embarcação de arrasto utiliza para arrastar a rede, é de prever que irá utilizar a potência do

motor de forma diferenciada dos outros navios de pesca. Deste modo, é necessário ter em atenção

essa força realizada no que toca à escolha do motor.

Há dois tipos de rede de arrasto:

Rede de arrasto no fundo

São as redes rebocadas por uma só embarcação, cuja abertura horizontal é assegurada pelas

portas de arrasto relativamente pesadas e munidas de uma sapata de aço destinada a suportar um

contacto acentuado com o fundo. São utilizadas para pescar marisco e crustáceos.Neste tipo de

pesca, nos dias de hoje, são utilizados mecanismos que permitem fazer uma seleção dos

peixes/marisco/crustáceos a serem pescados, como mostra a figura 7.

Engenharia Mecânica e o Mar ­ “Transportes Marítimos” 10

Rede de arrasto a meia­água

Estas redes são utilizadas maioritariamente para capturar peixes demersais (de fundo),

sendo, por exemplo, o único processo utilizado na pesca do badejo e do linguado. Os barcos mais

modernos são equipados com sondas para detetar os cardumes e permitir acertar a altura da rede

através da quantidade de pesos e flutuadores (fig.8).

Engenharia Mecânica e o Mar ­ “Transportes Marítimos” 11

3.Embarcações de Lazer/Transporte de passageiros

Existem vários tipos de embarcações de lazer/transporte de passageiros, que podem ser

usadas para fins de descontração,deslocação e para fins desportivos, sendo os mais conhecidos:

Veleiros ligeiros ou barco à vela;

Veleiros rápidos (Catamarãs);

Canoas, (caiaque);

Iates (de vela ou de motor);

Navios de cruzeiro.

3.1. Os veleiros ligeiros

Os veleiros ligeiros, são embarcações pequenas que são utilizadas para recreação ou para

fins desportivos.E estas podem ser, comandadas por uma ou mais pessoas. Caracterizam­se por

possuir um patilhão em madeira ou material compósito que corresponde a um plano vertical submerso

no sentido longitudinal que impede a embarcação de derivar ou abater lateralmente, ver figura 9.

Entre os veleiros ligeiros mais conhecidos podemos salientar:

­ A Classe Dingue

­ A Classe Laser

Engenharia Mecânica e o Mar ­ “Transportes Marítimos” 12

A classe Dingue

A classe Dingue é uma das que mais adeptos possui, usualmente utilizada em regatas, a sua

aparência pode ser tanto de competição, como de recreação. Esta classe é de fácil montagem e

manutenção e utiliza uma vela única (mestra ou principal). É

construída numa estrutura de sanduíche de fibras de vidro

com núcleo em PVC ou então em plásticoroto moldado.

Possui um comprimento total de 4,16 m, boca (náutica) de

1,66 m, pontal (náutica) de 0,48 m, peso do casco 85 kg e

uma área vélica de 6,5metros quadrados . Pode incorporar

ainda um suporte para um pequeno motor de popa (fig. 10).

A classe Laser

A classe Laser (fig.11) .é a classe

olímpica mais popular do mundo e as suas

características principais são a sua

simplicidade de construção e o baixo preço.

Trata­se de um barco tripulado por um

velejador, muito veloz e pode planar em dias

de muito vento. A classe Laser possui um

casco com 4.23 metros de comprimento total,

3.81 metros de comprimento na linha de água

e pesa aproximadamente 57 kg. Os materiais

utilizados para a sua construção são sobretudo

as fibras de vidro, PVC,e o plástico Rotomoldado.

Engenharia Mecânica e o Mar ­ “Transportes Marítimos” 13

3.2. Veleiros Rápidos – Catamarã

Catamarã (fig. 12).é a designação dada a uma embarcação com dois cascos (vulgarmente

chamados "bananas"), com propulsão à vela ou motor, que se destaca pela sua elevada estabilidade

e velocidade em relação às embarcações de monocasco.

3.3. Canoas – Caiaque

É uma embarcação desportiva que é utilizada para lazer, transporte e competições. O caiaque

(ver figura 13 )nasceu na Groelândiae e eram construindo empregando materiais diversos como

ossos de baleia, peles e tripas de foca. Hoje

em dia são utilizados compósitos de fibra de

vidro ou plástico. Os caiaques de polímero

são ideais para regatas ou "White water",

pois têm grande resistência a impactos em

pedras. O plástico utilizado normalmente é o

polietileno de média densidade e são

fabricados pelo processo da rotomoldagem.

Engenharia Mecânica e o Mar ­ “Transportes Marítimos” 14

3.4. Iate

O iate é uma embarcação utilizada para fins de lazer sendo usada, para navegar no mar, rios

ou lagos. Estas embarcações possuem inúmeras sofisticações dentro dos mesmos que vão desde o

meramente essencial até os grandes luxos. Salienta­se a propulsão destas embarcações pode ser

através de velas ou motor. Os iates a motor caracterizam­se pelas grandes velocidades que podem

atingir. Enquanto os iates de velas caracterizam­se pelas grandes distâncias que podem efetuar sem a

necessidade de fazer paragem para abastecimentos. A diferença entre um veleiro ligeiro e um iate

com velas é que o primeiro para além de ser muito mais pequeno, transporta no máximo 3 pessoas, o

seu patilhão é amovível, e não se encontra equipado com todos os luxos que um iate incorpora.

Inicialmente os iates eram construídos em madeira, mas a partir do século XX, começaram a

ser utilizados outros materiais tais como, aço, betão armado, alumínio, fibra de vidro, e fibra de

carbono (figuras 14 e 15).

3.5 Navios

O navio é uma embarcação de grandes dimensões, que incorpora um ou maisconveses (ver

figura 16). Um navio tem, geralmente, tamanho suficiente para transportar os seus próprios barcos,

como botes salva­vidas, botes ou lanchas. É um objeto flutuante utilizado para transporte de carga e

passageiros para longas distâncias. Pratica navegação costeira ou de longo curso ou de mar aberto.

Geralmente, a lei local e órgãos de regulamentação irão definir o tamanho ou o número de mastros

que um barco deverá ter para ser elevado à categoria de navio. Antigamente, acima das 500

toneladas de arqueação bruta uma embarcação era considerada um navio. Hoje em dia com as novas

Engenharia Mecânica e o Mar ­ “Transportes Marítimos” 15

tecnologias um barco passou a ser considerado navio quando este possuir mais de 10000 toneladas

de arqueação brutal.

Navios de Cruzeiro

Cruzeiros são viagens de lazer em barcos ou navios de luxo. Geralmente são realizadas rotas

marítimas agradáveis e muito procuradas pelos viajantes e turistas em períodos de férias. Os navios

de cruzeiros oferecem muito conforto, luxo e inúmeras atrações Muitos navios de cruzeiros possuem

casinos a bordo, e estes são uma grande atração.

Os navios de cruzeiro (fig. 17) atualmente

podem transportar mais de 4 000 passageiros em

cabines amplas e confortáveis.São mais uma

pequena cidade flutuante do que realmente uma

embarcação levada pelos mares e vento.Quando

estes navios são gigantescos, são construídos em

troços que são posteriormente ligados por

soldadura.As suas carapaças são constituídas sobretudo por materiais com elevada resistência a

Engenharia Mecânica e o Mar ­ “Transportes Marítimos” 16

corrosão ,como por exemplo o aço .A proteção contra a corrosão pode ser feita através da aplicação

de pinturas protetoras como a de zarcão ou de estranho e por meio de metais de sacrifício.

4. Embarcações de transporte de mercadoria

A maioria dos navios com fim a transporte de carga bruta (petróleo, areia, carvão,…) ou

mercadoria em geral (contentores, caixas, papel,..) podem ser resumidos em 3 categorias:

graneleiros, navios porta­contentores e petroleiros.

4.1 Graneleiros Estes navios são responsáveis pelo transporte de grandes quantidades de matéria­prima tais

como, carvão, minério de ferro, grão, enxofre, entre outros, sendo assim os grandes trabalhadores do

mundo dos transportes de mercadorias a nível marítimo.[19]

Arquitetura

A concepção de um navio graneleiro depende do tipo de carga que irá transportar. O fator

mais determinante é o da densidade dessa mesma carga, que pode ir das 0.6 a 3 toneladas por metro

cúbico, sendo o de mais baixa densidade matéria como granéis, e a de maior densidade, material

como minério.

Outro fator que influência as dimensões de um navio deste tipo é o porto e canais que irão

acomodar o seu tamanho (fig.18).

Maquinaria

Engenharia Mecânica e o Mar ­ “Transportes Marítimos” 17

A sala das máquinas de um graneleiro situa­se geralmente perto da popa, acima dos tanques

de combustível para diminuir o comprimento da tubagem..

Categorias maiores, a partir de um peso bruto de 10 mil toneladas, necessitam de um motor

diesel de dois tempos que move uma única hélice. Um alternador é acoplado diretamente com o eixo

da hélice e um gerador auxiliar é usado.

Em categorias abaixo das 10 mil toneladas possuem dois motores diesel de quatro tempos

que acionam uma hélice por meio de uma caixa de velocidades.

A velocidade média de um navio de categoria 10mil toneladas ou superior situa­se está entre

os 13.5 e os 15 nós.

Casco

Normalmente o casco de um graneleiro é feito de aço, no entanto existem fabricantes que

preferem aço de alta resistência que reduz a tara, mas consequentemente reduz a rigidez do casco e

a resistência à corrosão. Aço forjado também é utilizado em algumas partes do navio tais como o

suporte do eixo da hélice.

Nas últimas décadas o uso de um casco duplo tornou­se o mais popular pelo seu

melhoramento na capacidade do navio e é um requisito obrigatório para classes maiores de

graneleiros.[20]

4.2. Navios Porta­contentores

Inicialmente pequenas embarcações até 10 mil toneladas de peso bruto carregando não muito

mais que umas centenas de contentores, mas nos últimos tempos têm crescido em tamanho graças

ao seu sucesso e ganho notoriedade da sua importância. Os contentores da nova geração que

entraram em serviço a partir de 15 de julho de 2013 atingem a marca dos 18 mil contentores.[21]

Engenharia Mecânica e o Mar ­ “Transportes Marítimos” 18

Na figura 19 podemos observar a evolução desta categoria e o modelo standard para medir a

sua capacidade de transporte de contentores, TEU , unidade equivalente a 20 pés ou em inglês “

twenty­foot equivalent unit “

Embora estas últimas embarcações possam carregar mais contentores do que nunca, houve

uma melhoria não só a nível de espaço como também eficiência, economia e segurança ambiental

(environmental safety) daí o termo para esta última geração de “ Triple E”.[21]

Contentores refrigerados

Contentores refrigerados, “ reefer container “ tornaram­se muito populares para o transporte

de frutas,carnes,… em navios porta­contentores. Estes conseguem manter temperaturas tão baixas

Engenharia Mecânica e o Mar ­ “Transportes Marítimos” 19

quanto ­60ºC no entanto também possuem a capacidade de conservar a temperaturas mais quentes

se necessário.

Através de sistemas de Desumidificação são capazes de garantir a humidade ideal dentro dos

contentores, e ainda existem uns quem permitem que a atmosfera seja manipulada para que flores se

mantenham sempre frescas ou frutas não amadureçam.[22]

4.3. Navios Petroleiros

Navios projetados para transportar carga líquida dentro dos seus espaços de carga, sem o

uso de barris ou outros recipientes.A maioria dos petroleiros tanto transporta petróleo no estado bruto

ou produtos petrolíferos como gasolina, óleo, diesel, óleo combustível,…Navios especializados

transportam gás apesar de nestes navios a carga ser colocada em grandes contentores refrigerados

que se acomodam no navio.

Arquitetura

Estes navios variam desde pequenas embarcações costeiras de 60 metros de comprimento,

transportando 1,5­2 mil toneladas de peso bruto até grandes navios que chegam aos 400 metros

conseguindo carregar até 550 mil toneladas de peso bruto. O espaço de carga ocupa o navio todo

menos a sua popa que é ocupada por maquinaria.

Maquinaria

A maquinaria de propulsão, a plataforma de navegação, tripulação e as bombas da carga

estão localizados na popa. Os motores a diesel para os petroleiros de maior porte podem pesar até 2

mil toneladas, e apresentam uma dimensão equivalente a um prédio de três andares, com mais de

100 mil cavalos de potência.

Casco

Grandes preocupações foram sendo levantadas com a poluição causada por séries de

acidentes desastrosos no qual estavam envolvidos petroleiros. A reação política levou a regras muito

rigorosas relativamente à construção destes navios. Assim, em 1973 convencionou­se na Convenção

Internacional para a Prevenção da Poluição por Navios que todos deveriam possuir casco duplo, ou

seja, os lados e fundo devem apresentar duas camadas separadas por um espaço suficiente que

reduz a chance de um incidente chegar à sua camada interior e libertar o seu conteúdo.[24]

Engenharia Mecânica e o Mar ­ “Transportes Marítimos” 20

5. Embarcações Militares

Relativamente às embarcações militares, nas guerras em alto­mar, é possível encontrar um

vasto leque de embarcações. Os porta­aviões são sem dúvida o coração da frota, cuja função é servir

de base aérea móvel. É também importante sublinhar a existência de submarinos, navios de escolta

(fragatas, corvetas e contratorpedeiros) e finalmente as embarcações de apoio como navios­tanque,

por exemplo. Este esquadrão marítimo é o resultado milenar da evolução da marinha de guerra, que

levantou âncora alguns séculos antes da era cristã. Nos primórdios, as embarcações pioneiras eram

bastante simples, construídas em madeira e movidas por vela. A arma principal destes era a

espada.”A luta começava com a abordagem das embarcações, seguida pelo combate corpo a corpo”,

afirma o especialista em desenvolvimento naval Bernard Ireland no seu livro Navios de Guerra. O

confronto à distância começou por volta do século XV, quando os

“canhões ganharam os mares”. Permaneceram como a principal arma

nas batalhas até ao século XIX, quando surgiu um mar de inovações.

Primeiramente, os navios a vapor substituíram as embarcações a vela,

dando mais autonomia à frota. Seguidamente, apareceram navios mais

resistência, como os couraçados, que possuíam na sua constituição um

casco revestido com chapas de metal de modo a resistir a tiros de

canhões. Outra novidade foram as embarcações mais ligeiras, como

os cruzadores, navios de grande mobilidade usados para explorar as

águas inimigas e preparar a chegada da frota principal. Os dois modelos brilharam na Primeira Guerra

Mundial (1941­1919). Atualmente, os couraçados não estão presentes em nenhuma Marinha do

mundo e os cruzadores acabam por ser uma raridade. A partir da década de 40, as estrelas passam a

ser os porta­aviões, como foi referido anteriormente, e os submarinos nucleares, capazes de passar

praticamente despercebidos mesmo aos radares mais poderosos.

5.1. Submarinos

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Atualmente, há mais submarinos militares em operação do que civis. As primeiras

construções de submarinos foram realizadas em França, em 1888. Este tipo de embarcação

caracteriza­se pela capacidade de navegar e combater em imersão, sendo esta conseguida através

do enchimento com água dos tanques de lastro. Injetando ar comprimido consegue­se a saída da

água, o que provoca a vinda à superfície. Os submarinos dispõem de dois motores principais,

inicialmente a vapor e posteriormente a diesel,para a navegação à superfície e motores elétricos

alimentados por baterias de acumuladores para a navegação em imersão.Os submarinos passam

também a dispor do snorquel,um tubo retrátil com 8 a 10 metros de comprimento montado sobre a

torre e que, em imersão, ao aflorar a superfície do mar, permite a admissão de ar para os motores

diesel e a evacuação dos respetivos gases de escape; o navio poupa e carrega assim as suas

baterias, indispensáveis para o ataque em imersão.

Os submarinos são úteis militarmente porque

são difíceis de localizar. Um grande esforço é

empregado no projeto de um submarino para

possibilitá­los atravessar a água silenciosamente de

forma a prevenir a sua deteção . A Marinha

Portuguesa foi uma das primeiras do mundo a dispor

de submarinos, recebendo o primeiro (oNRPEspadarte)

em 1913. Possui atualmente dois submarinos, ambos da classeTridente: o NRP Tridente e o NRP

Arpão. Os submarinos modernos possuem uma forma peculiar, concebida e inspirada no corpo das

baleias. Esta reduz significativamente o arrasto hidrodinâmico do submarino quando submerso,

apesar de diminuir a sua capacidade de permanecer à tona.

5.2. Navios de escolta Tratam­se de navios de guerra destinados à guarda e proteção

de esquadras navais ou danavegação mercante. Nesta categoria, entram

fragatas,corvetas e contratorpedeiros(também chamados de destroyers).

Estes diferenciam­se pelo seu tamanho, força do motor e também pela

quantidade de armamento. Na generalidade, os navios de escolta são

portadores do maior poder de fogo marítimo. Assim, a sua função passa

por proteger o porta­aviões bem como destruir navios inimigos e

aeronaves.

5.3. Porta­aviões

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Trata­se de um navio de guerra cuja função passa por servir de base aérea

móvel.Permite,portanto, que uma força naval possa projetar o seu poder aéreo a grandes distâncias,

sem a necessidade de depender de aeroportos (fixos) para os seus aviões.Os primeiros porta­aviões

foram construídos no desfecho da Primeira Guerra Mundial,aproveitando o casco dos grandes

couraçados, paquetes e cruzadores de batalha. Os navios foram então dotados de uma “ilha”

posicionada a estibordo para desimpedir o convés de voo, estando este ligado por elevadores a um

convés inferior onde se abrigam as aeronaves. Os porta­aviões têm duas configurações base. A mais

comum é de deque superior plano que serve uma pista de descolagem

e aterragem. Uma catapulta acelera o avião, com os motores ligados

no máximo de modo a auxiliar o avião a atingir a velocidade mínima

para descolar. A segunda e mais recente configuração, desenvolvida

pela marinha real britânica, tem uma rampa numa das extremidades

do deque plano, que ajuda à descolagem do avião.Esta medida

permite a aterragem/descolagem dos aviões sem ou com

poucomovimento horizontal.

Existem vários tipos de porta­aviões, entre os quais:

Porta­hidroaviões, como o HMS Engadine,em desuso após a decade de 50;

Navios de frota, como o HMS Essex, geralmente de 20.000 a 65.000 toneldas;

Navios de escolta, como o USSBArnes, construídos apenas durante a II Guerra Mundial;

Porta­aviões ligeiro, como o USS Independence,concebidos para transporte de caças;

Navios CAM, como o SS Michael E, usados como navios de emergência na II Guerra

Mundial;

Porta­aviões mercadores, como o MV Empire MacAlphine, outra medida de emergência que

transformou navios de carga em navios equipados com deques;

Navios de assalto anfíbio, como o USSTarawa, que serviu também no transporte e descarga

de soldados;

Navios de guerra anti­submarinos , como o HMS Invicible,também conhecido como

porta­helicópteros.

5.4. Embarcações de apoio Além da frota de ataque é possível encontrar um esquadrão que atua

em segundo plano na guerra, tendo como função fornecer

mantimentos,combustível e todo o tipo de apoio. Estas embarcações

têm também a capacidade de servir de dormitórios, hospitais e

rebocadores de barcos.

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Conclusão Com o Projeto Feup conseguimos alcançar todos os objetivos definidos para esta atividade,

desenvolvendo competências no âmbito da capacidade de pesquisa, da comunicação e interajuda, e

do uso de ferramentas alternativas para a concretização das tarefas. Tivemos ainda a oportunidade de

acompanhar mais de perto a realidade das apresentações em público, tal como as técnicas que

acompanham os profissionais nessa área. Mais especificamente, com este trabalho de grupo, fomos

capazes de pôr em prática as aptidões alcançadas na semana intensiva do Projeto Feup. E por outro

lado, aliar isso a todas as noções de cultura geral que sempre nos acompanharam.

Neste trabalho foi alcançado um vasto conhecimento na área estudada, a Evolução dos

Transportes Marítimos. Percebemos que os diferentes tipos de embarcações requerem, para a sua

construção, o uso dos materiais mais adequados para o desempenho da função pretendida. Esta

descriminação das embarcações e dos seus constituintes reflete as adaptações que este setor vai

sofrendo com o objetivo de satisfazer as necessidades da sociedade em constante mudança.

Assim, partindo da aprendizagem permitida por esta atividade, partimos para o futuro tendo a

certeza de que a globalização social, cultural e científica deve grande parte do seu progresso aos

transportes marítimos. E, por isso, a investigação e o desenvolvimento desta área serão decisivos

para o futuro e sustentabilidade da Humanidade.

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Bibliografia e Netgrafia

[1] http://www.jlourenco.com/JLSN/MAR%20F/H92E.jpg ,acedido a 11/10/15

[2] http://economia.estadao.com.br/EN/img/barra/EL_MAYOR55.jpg,acedido a 11/10/15

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[11] http://recifes.com/artigos/principais­classes­vela­seus­barcos,,acedido a 11/10/15

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[18] http://www.africa21online.com/artigo.php?a=6546&e=Turismo

[19] http://stevesmaritime.com/bulk.html acedido a 11/10/15

[20]http://maritime­connector.com/bulk­carrier/ acedido a 11/10/15

[21]http://stevesmaritime.com/boxship.html acedido a 12/10/15

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[24]http://www.britannica.com/technology/tanker acedido a 13/10/15

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[29]Enciclopédia Larousse, Círculo de Leitores, consultada a 15/10/2015

[30]http://www.passarodeferro.com/2014/02/o­submarino­portugues­e­o­porta­avioes.html, acedido a 13/10/2015

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