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UPF- Universidade de Passo Fundo Campus Carazinho Administração 2011/1 Escola Clássica de Administração e o Movimento da Administração Científica Nome: Daiane Karine Camargo Disciplina: Teoria Geral da Administração I Professor: Ms.Nelson Germano Beck Sala: 326 Data: 27.03.2011

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Page 1: Trabalho TGA I

UPF- Universidade de Passo FundoCampus Carazinho

Administração 2011/1

Escola Clássica de Administração e o Movimento da Administração Científica

Nome: Daiane Karine Camargo

Disciplina: Teoria Geral da Administração I

Professor: Ms.Nelson Germano Beck

Sala: 326

Data: 27.03.2011

Page 2: Trabalho TGA I

Introdução

Frederick Winslow Taylor, Henry Ford e Henri Fayol, por causa da profunda influência que exerceram sobre a organização do conhecimento administrativo, o estudo das organizações e a prática administrativa alguns o chamam de “escola clássica”.Veremos um pouco de seus feitos na administração.

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Teoria CientíficaFrederick Winslow Taylor

Frederick Winslow Taylor (1856-1915), o fundador da Administração Científica, nasceu na Filadélfia, nos Estados Unidos. Veio de uma família "Quaker" de princípios rígidos e foi educado dentro de uma mentalidade de disciplina, devoção ao trabalho e poupança. Nos seus primeiros estudos tomou contato direto com os problemas sociais e empresariais decorrentes da Revolução Industrial. Iniciou sua vida profissional como operário em 1878, na Midvale Steel Company passando a capataz, contramestre, chefe de oficina, a engenheiro em 1885, quando se formou pelo Stevens Institute. Onde entrou primeiramente com o problema da administração.

Depois de estudar o problema, Taylor formulou a primeira apresentação sistemática da administração científica em um trabalho intitulado A piece-rate system. Seu objetivo principal era resolver o problema dos salários, porque ele verificou que, no sistema de pagamento por dia de trabalho, os homens logo concluíam que não havia nenhuma vantagem, para eles, em trabalhar arduamente, diminuíam a produção em virtude de seus desejos de evitar cortes. Se a administração pudesse estabelecer padrões de desempenhos fixos, o trabalhador seria forçado a fazer um “bom dia de trabalho” para receber salários razoáveis. Além disso, a exata determinação científica da velocidade em que um trabalho poderia ser feito seria meio de resolver o problema do salário.

Taylor usou dois métodos básicos para essa questão: estudo do tempo-base e a introdução de padrões diferenciais. O estudo do tempo-base era um meio de obter em tempo-padrão, aos tempos unitários requeridos por ações individuais que, agregadas, comporiam o trabalho todo. Taylor projetou um esquema de pagamento por peça pelo qual uma baixa remuneração era paga por pequena produtividade e remunerações mais altas por produção maior. Embora Taylor pretendesse, através desse sistema, diminuir os ganhos daqueles que não atingissem os padrões, o efeito foi o pagamento de salários substancialmente mais altos aos bons trabalhadores. Além disso, foi assegurado que se eles mantivessem o ritmo de trabalho seus salários nunca seriam cortados.

Mais tarde, Taylor percebeu que seu trabalho A piece-rate system era de importância secundária, que o objetivo era defender o estudo do tempo-base como funcionamento de uma administração eficiente.

O artigo de 1903 dele, intitulado Shop management é considerado um clássico na literatura administrativa científica. Percebeu que no campo da administração os fatores mais notáveis são:

1. A grande desigualdade, mesmo nos lugares mais bem administrados, no desenvolvimento dos vários elementos que constituem a administração.

2. A falta de relação aparente entre uma boa administração da fábrica e o pagamento de dividendos.

Isto significa que uma fábrica pode ter uma divisão de manufaturados funcionando bem, mas a fábrica pode ser mal administrada em relação às vendas e às organizações financeira e operacional. Além disso, o resultado operacional líquido pode ser um prejuízo em vez de lucros ou vice-versa. Demonstrou que seu propósito era pleitear altos salários e baixos custos de produção como fundamento de melhor administração. Deveria contratar trabalhadores superiores, pois assim haveria possibilidade de combinar altos salários com baixos custos de produção, desde que este trabalhador superior pudesse executar mais trabalho do que um similar inferior. A maior ênfase ainda permanecia no melhor tempo através de um estudo científico de tempos unitários. Taylor não estava somente preocupado em obter mais esforço dos trabalhadores, mas também em introduzir métodos de trabalho eficiente que incluía:

Padronização de ferramentas e equipamentos; Rotina de programação;

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Cartões de instrução; Estudos de movimento; Seleção dos trabalhadores mais adequados; Garantia de amplo material para os trabalhadores; Introdução de símbolos como índices.

Até esse ponto se poderia ter a impressão de que a administração científica foi principalmente planejada como um esquema para obter o máximo esforço do trabalhador, ou um sistema de métodos eficientes e fábricas. Ele não esperava obter resultados imediatos, mas começou com fundamentos através de cuidadosa experimentação, observação, análise, interpretação e planejamento. A alteração mais evidente na organização foi a introdução de um departamento de planejamento, que Taylor viu como o verdadeiro centro cerebral da fábrica, com isso listou dezessete funções de chefia como parte das funções de planejamento hoje, outros ainda são partes características do planejamento moderno. Uma extensão lógica depois da introdução de um departamento de planejamento foi o estabelecimento da especialização entre os membros do planejamento e da direção. Então, sob o novo funcionamento da organização, cada trabalhador recebia suas ordens diariamente e mantinha contato com oito chefes, sendo que cada um deles realizava sua própria função específica. Em 1911, Taylor definiu uma nova teoria importante: The principles of scientific management. Nessa época, o mesmo visualizou os efeitos de suas idéias com um âmbito muito maior. Ele sentiu que o país todo estava sofrendo com a ineficiência em quase todas as ações diárias, e que o remédio para o problema se baseava na administração sistemática. Também queria provar que a melhor administração é uma ciência verdadeira, e que os princípios fundamentais da administração científica eram aplicáveis a todas as atividades humanas, desde as mais simples ações individuais até o trabalho nas grandes companhias. No desenvolvimento do novo tipo, Taylor listou quatro princípios fundamentais da administração científica das outras formas de administração industrial:

1. Eles desenvolveram uma teoria para cada elemento do trabalho humano que substitui o velho método das regras práticas.

2. Selecionaram cientificamente e então treinaram, ensinaram e desenvolveram o trabalhador, enquanto, no passado, ele escolhia o seu próprio trabalho e se auto-treinava da melhor forma possível.

3. Eles cooperaram com os homens entusiasticamente de forma a assegurar a concordância dos trabalhos que estavam sendo realizados de acordo com os princípios da ciência que estava sendo desenvolvida.

4. Há uma divisão quase igual de trabalho e responsabilidade entre administração e trabalhador.

Taylor verificou que os três primeiros itens, eram a forma e a essência de todo o sistema. O quarto introduziu uma nova consideração na filosofia da administração, porque ele proporcionou uma organização para aliviar a responsabilidade do trabalhador que deve ser previamente orientado e capacitado a concentrar-se sobre importância da produção. Para a época, as descobertas de Taylor representaram uma evolução, reforçadas pelos trabalhos de grandes precursores, Frank e Lilian Gilbreth, Henry Gantt e Hugo Munsterberg.

Críticas à Escola de Administração Científica

Mecanismo da Administração científica - arranjo rígido e estático de peças;· As organizações humanas vistas como tarefas, cargos e f unções; deu-se pouca atenção

às pessoas.· Essa visão mecanicista e lógica representou o máximo de desumanização do trabalho. Superespecialização do operário - facilitou seleção e treinamento, mas tornou

supérflua a qualificação;

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· Pesquisas posteriores demonstraram que um aumento na especialização não redunda necessariamente em aumento de eficiência.

Visão Microscópica do Homem;· A padronização privilegia trabalho desqualificado (principal virtude é a obediência).· Ignora que o trabalhador é um ser humano e social.· Individualiza cada operário, sem levar em conta a importância do grupo.· O homem trabalha como um apêndice das máquinas.· Não leva em conta a fadiga nervosa. Ausência de Comprovação Científica; · Utilizaram pouca pesquisa e experimentação científica para comprovar suas teses. Abordagem Incompleta da Organização; · Limitou-se aos problemas de fábrica e restringiu-se aos aspectos formais da

organização. Limitação do Campo de Aplicação;· O desenho de cargos retrata o homem econômico e a estabilidade e previsibilidade das

operações.· A não ocorrência de mudanças é essencial para que o pensar seja separado do fazer Abordagem prescritiva e normativa;· Procura padronizar certas situações para poder padronizar a maneira como elas deverão

ser administradas. Abordagem de sistema fechado;· Visualizar somente aquilo que acontece dentro de uma organização, sem levar em conta

o meio ambiente em que está situada. Pioneirismo da administração;

1. Esforço científico para realizar e padronizar os processos produtivos com o objetivo de aumentar a produtividade e eficiência.

2. Obtenção de êxito na racionalização das empresas da época.3. Completou a tecnologia da época obteve forte aumento na produtividade.

A Administração Científica teve a competência técnica como principal requisito para o gerente, adotando um pressuposto simplista, o que na verdade tem custado muito caro às organizações atuais.

Homo Economicus (homem econômico)

· O homem é um ser eminentemente racional e ao tomar uma decisão sabe aonde vai chegar. Ele, profundamente influenciado por recompensas salariais, econômicas e materiais;

· Trabalha não porque goste, mas como meio de ganhar a vida;· É motivado a trabalhar por medo da fome e pela necessidade de dinheiro para

sobreviver;· Relaciona o pagamento do trabalhador com sua produção.

Henry Ford

Ford nasceu em 30 de junho de 1863, em uma fazenda próxima a um município rural a oeste de Detroit, no estado do Michigan. Casou com Clara Jane Bryant (1865-1950) em abril 1888, e se sustentava com a exploração da fazenda e mantendo uma serraria. Eles tiveram um único filho, Edsel Bryant Ford (1893-1943). E veio a falecer no dia 7 de Abril de 1947. Talvez o mais conhecido de todos os precursores da moderna Administração, Henry Ford(1863-1947), iniciou a sua vida como simples mecânico, chegando posteriormente a engenheiro-chefe de uma fábrica. Nessa época, idealizou e projetou um modelo de carro autopropelido e, em 1899, fundou com alguns colaboradores a sua primeira fábrica de automóveis, que logo depois foi fechada. Continuou seus projetos sem desanimar e conseguiu

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o financiamento com o qual fundou a Ford Motor Co., fabricando um modelo de carro a preços populares dentro de um plano de vendas e de assistência técnica de grande alcance, revolucionando a estratégia comercial da época. Em 1913, já fabricava 800 carros por dia. Em l914, repartiu com seus empregados uma parte do controle acionário da sua empresa. Estabeleceu nessa época o salário mínimo de cinco dólares (US$ 5.00) por dia e a jornada diária de oito horas de trabalho, quando, na época, na maioria dos pa5ses da Europa, a jornada diária variava entre dez e doze horas. Em 1926, já tinha 88 usinas e já empregava 150.000pessoas, fabricando então 2.000.000 de carros por ano. Contudo, teve outros méritos que simplesmente o de haver construído o primeiro carro popular em larga escala e ter feito fortuna principalmente por haver formulado um punhado de idéias e de teorias próprias a respeito da Administração. Utilizou um sistema de concentração vertical e horizontal, produzindo desde a matéria-prima inicial ao produto final acabado, além de uma cadeia de distribuição comercial através de agências próprias. Fez uma das maiores fortunas do mundo graças ao constante aperfeiçoamento de seus métodos, processos e produtos. Através da racionalização da produção, idealizou a linha de montagem móvel, o que lhe permitiu a produção em série, isto é, o moderno método que permite fabricar grandes quantidades de um determinado produto padronizado. Na produção em série ou em massa, o produto é padronizado em seu material, mão-de-obra, desenho e ao mínimo custo possível. A condição precedente, necessária e suficiente para a existência da produção em massa, é a capacidade de consumo em massa, seja real ou potencial. A condição-chave da produção em massa é a simplicidade. Três aspectos suportam o sistema:

1. A progressão do produto produzido através do processo produtivo é planejada, ordenada e contínua.

2. O trabalho é entregue ao trabalhador ao invés de deixá-lo com a iniciativa de ir buscá-lo. 3. As operações são analisadas e divididas em seus elementos constituintes. Ford adotou três princípios básicos, a saber:

Princípio de intensificação: Consiste em diminuir o tempo de produção com o emprego imediato dos equipamentos e da matéria-prima e a rápida colocação do produto no mercado.

Princípio de economicidade: Consiste em reduzir ao mínimo o volume do estoque da matéria-prima em transformação. Por meio desse princípio, Ford conseguiu fazer com que o trator ou o automóvel fossem pagos à sua empresa antes de vencido o prazo de pagamento da matéria-prima adquirida, bem como do pagamento de salários. A velocidade de produção deve ser rápida. Diz Ford, em seu livro: "o minério sai da mina sábado e é entregue sob a forma de um carro, ao consumidor, na terça-feira, à tarde".

Principio de produtividade: Consiste em aumentar a capacidade de produção do homem no mesmo período (produtividade) através da especialização e da linha de montagem. Assim, o operário pode ganhar mais, num mesmo período de tempo, e o empresário ter maior produção.

O esquema se caracteriza pela aceleração da produção, por meio de um trabalho ritmado, coordenado e econômico. Ford foi um dos introdutores da produção em série, em massa, através da padronização do maquinário e equipamento, da mão-de-obra e das matérias-primas e, consequentemente, dos produtos. Foi também um dos primeiros homens de empresa a utilizar incentivos não-salariais para seus empregados. Na área mercadológica implantou a assistência técnica, o sistema de concessionários e uma inteligente política de preços.

Teoria clássica.Henry fayol

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Fayol era filho de pais franceses. Seu pai André Fayol, um contramestre em  metalurgia. Casou-se com Adélaïde Saulé e teve três filhos, Marie Henriette, Madeleine e Henri Joseph, o último sempre hostil às idéias do pai. Criou o Centro de Estudos Administrativos, onde se reuniam semanalmente pessoas interessadas na administração de negócios comerciais, industriais, e governamentais, contribuindo para a difusão das doutrinas administrativas. Veio a falecer no dia 9 de Novembro de 1925, em Paris. A Teoria Clássica da Administração partiu de uma abordagem sintética, global e universal da empresa, com uma visão anatômica e estrutural, enquanto na Administração Científica a abordagem era fundamentalmente operacional (homem/máquina).A experiência administrativa de Fayol começa como gerente de minas, aos 25 anos e prossegue na Compagnie Comantry Fourchambault et Decazeville, aos 47 anos, uma empresa em difícil situação, que ele administra com grande eficiência e, em 1918, entrega ao seu sucessor em situação de notável estabilidade. Fayol sempre afirmou que seu êxito se devia não só às suas qualidades pessoais, mas aos métodos que empregara. Exatamente como Taylor, Fayol procurou demonstrar que, com previsão científica e métodos adequados de gerência, os resultados desejados podem ser alcançados.Sua teoria da Administração está exposta em seu famoso livro “Administração Industrial e Geral” (1916) e, basicamente, está contida na proposição de que toda empresa pode ser dividida em seis grupos de funções, a saber:1. Funções técnicas, relacionadas com a produção de bens e serviços da empresa.2. Funções comerciais, relacionadas com a compra e venda.3. Funções financeiras, relacionadas com a procura e gerência de capitais.4. Funções de segurança, relacionadas com a proteção e preservação dos bens e das pessoas.5. Funções contábeis, relacionadas com os inventários, registros, balanços e estatísticas.6. Funções administrativas, relacionadas com a integração de cúpula das outras cinco funções. As funções administrativas coordenam e sincronizam as demais funções da empresa, pairando sempre acima delas.

Nenhuma das cinco funções essenciais tem o encargo de formular o programa geral da empresa. Essa atribuição compete à 6ª função, a função administrativa que constitui, propriamente, a Administração. Para deixar claro essa função coordenadora, Fayol assim define o ato de administrar:1. Prever: visualizar o futuro e traçar o programa de ação.2. Organizar: constituir o duplo organismo da empresa, material e social.3. Comandar: dirigir e orientar o pessoal4. Coordenar: ligar, unir, harmonizar todos os atos e todos os esforços coletivos.5. Controlar: verificar tudo de acordo com as regras estabelecidas e ordens dadas.Segundo Fayol, a Administração não se refere apenas ao topo da organização: existe uma proporcionalidade da função administrativa, que não é privativa da alta cúpula, mas, ao contrário, se distribui por todos os níveis hierárquicos. Segundo ele, tudo em Administração é questão de medida, de ponderação e de bom senso. Os princípios que regulam a empresa devem ser flexíveis e maleáveis, e não rígidos.

A Capacidade Administrativa

· A capacidade principal de um operário é a capacidade técnica;· À medida que se eleva na escala hierárquica, a importância relativa da capacidade; administrativa aumenta, enquanto a da capacidade técnica diminui;· A capacidade principal do diretor é a capacidade administrativa.São princípios fundamentais de Fayol:

1. Divisão de trabalho;· Consiste na designação de tarefas específicas a cada uma das partes da organização.

2. Autoridade e responsabilidade;· Autoridade é o direito de dar ordens e o poder de esperar obediência; a responsabilidade é

uma consequência natural da autoridade. Ambas devem estar equilibradas entre si. 3. Disciplina; · Principalmente bom comportamento e respeito aos acordos estabelecidos.

4. Unidade de comando; · Receber ordens de apenas um superior;

5. Unidade de direção;

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· Esforços a um único objetivo, por único plano, com único responsável.6. Subordinação dos interesses individuais ao interesse geral;· Os interesses gerais devem sobrepor-se aos interesses particulares.

7. Remuneração justa ao pessoal;· Justa e garantida satisfação para empregados.

8. Centralização;· Concentração de autoridade no topo da organização.

9. Cadeia escalar ou linha de autoridade;· Comunicação segue linha de autoridade do topo para base, princípio do comando.

10. Ordem; · Um lugar adequado para cada coisa e cada coisa em seu lugar.

11. Equidade; · Amabilidade e justiça para o alcance da lealdade do pessoal.

12. Estabilidade do pessoal; · Quanto mais tempo no cargo, melhor para a empresa.

13. Iniciativa; · Encorajar as pessoas a terem iniciativa dentro dos limites impostos.

14. Espírito de equipe; · Harmonia e união entre os empregados

Críticas a Escola Clássica de administração

Abordagem simplificada da organização formal;· Estabelece esquemas lógicos e preestabelecidos, segundo os quais todas as organizações

devem ser construídas e aos quais todas devem obedecer. Ausência de trabalhos experimentais;· Falta de comprovação científica para as afirmações dos autores clássicos. Extremo racionalismo na concepção da administração;· A organização é um meio para atingir a eficiência máxima sob o aspecto técnico e econômico. Abordagem incompleta da organização;· O estudo da organização do ponto de vista de sua anatomia. Abordagem típica da teoria da máquina;· A Organização deve ser arranjada e montada de tal forma como uma máquina composta de

peças e partes que se ajustam perfeitamente entre si para produzir um determinado resultado. Abordagem de sistema fechado;· É a abordagem mais amplamente utilizada para treinamento em Administração.

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Comentário/ análise crítica sobre o conteúdo pesquisado

Foram os pioneiros da administração e contribuíram muito para o desenvolvimento da administração empresarial. Pois desenvolveram vários métodos para a forma de administrar as

organizações. Taylor e Ford pensam a administração a partir da base produtiva, ou seja, o que fazer para aumentar a produção da fábrica a partir de mudanças no processo produtivo e de técnicas específicas de trabalho. Fayol pensa a administração a partir do alto, ou seja, do topo da hierarquia refletindo sobre as melhores técnicas de gestão para aumentar a eficiência de qualquer tipo de organização. Na verdade são visões complementares: Os dois primeiros olham a produção e o terceiro a gestão. Todos eles pertenciam a grandes empresas com uma grande capacidade para empregar pessoas. Também eram empresas que produziam muito e tinham resultados muito favoráveis. O principal objetivo foi a revolução da indústria. Quase tudo o que são regalias, que os empregados têm, foram frutos da luta que eles tiveram. Ford e Taylor cuidaram da empresa de baixo para cima, a partir do chão-de-fábrica, Fayol cuidou da empresa de cima para baixo, a partir do nível do executivo. Algumas idéias estão ligadas a uma noção de empresa hierárquica, em que o dirigente é a principal fonte de energia para as operações. Mesmo que essa noção viesse a ser aprimorada mais tarde, com os grupos inteligentes, autogeridos e ativados por sua própria energia interior, as idéias fundamentais continuam válidas em qualquer espécie de organização ou sistema de administração. Cada um deles deixou uma marca peculiar no comportamento administrativo e na formação intelectual dos estudiosos e praticantes da administração no mundo acadêmico e dos negócios desde sua época até os dias de hoje. Tudo indica que essa influência será sentida por muito tempo ainda.

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Referência bibliográfica

CHIAVENATO, I. Introdução a Teoria Geral da Administração. Rio de Janeiro: Campus, 2007.

KWASNICKA, Eunice Lacava. Teoria Geral da Administração. São Paulo: Atlas, 1995.

MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Introdução à Administração. São Paulo: Atlas, 1995.