aula 6 antónio albano baptista moreira tga – teoria geral da administraÇÃo i

86
Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

Upload: marcela-deluca-barroso

Post on 07-Apr-2016

222 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

Page 1: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

Aula 6

António Albano Baptista Moreira

TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

Page 2: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

Aula 6 – 08/04/2013

Abordagem clássica Teoria científica

OBJETIVOS

Page 3: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

Material de apoio

http://faeladmtgai.pbworks.com

Uso do site, público Sem login e senha Como usar

Page 4: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

Teorias da Administração

Abordagem clássicaAdministração científicaTeoria Clássica

Abordagem humanistaTeoria das relações humanas

Abordagem neo clássicaTeoria neo clássicaAdministração por objetivos APO

Abordagem estruturalistaMétodo burocráticoTeoria estruturalista

Page 5: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

Teorias da Administração - 2Abordagem comportamental

Teoria comportamentalTeoria do desenvolvimento das organizações

DOAbordagem sistêmica

Princípios e conceitosCibernéticaTeoria matemática Teoria geral de sistemas Homem funcional

Abordagem contingencialTeoria da contingênciaMapeamento ambiental

Page 6: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

Teorias da Administração - 3Abordagem contingencial

Desenho organizacionalAdocraciaHomem complexo

Moderna gestãoAdministração participativa Administração japonesa Administração holística Benchmarking Downsizing QualidadeLearning organizationModelo de excelência

Page 7: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

Teorias da Administração - 4Moderna gestão

Reengenharia Readministração Tercedirização???

TICRedes/mídias sociais

Page 8: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

A ESCOLA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO E O MOVIMENTO DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA

Page 9: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

Abordagem clássica

Taylor

Fayol

Page 10: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

As figuras da Escola Clássica e da Administração Científica

Frederick W. TaylorHenri FayolFrank e Lilian GilbrethHenry GanttHenry Ford

Page 11: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

Idéias Centrais do Movimento

Homo Economicus•Ser humano considerado previsível e controlável, egoísta e utilitarista em seus propósitos.• Ser humano visto como otimizando suas ações após pesar todas as alternativas possíveis.• racionalidade absoluta.• incentivos monetários.

Page 12: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

Idéias Centrais do Movimento

A produção•Função primordial do Administrador: determinar a única maneira certa de executar o trabalho.• Ascensão da Administração Científica• Amplitude do papel do Administrador: planejar exaustivamente a execução de cada operação e cada movimento.

Page 13: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

Idéias Centrais do Movimento

A produção•Princípios da Administração científica: -busca da “melhor maneira” de realizar uma tarefa por meio de “métodos científicos”.- Estudo dos tempos e movimentos.- Estabelecimento de padrões de produção.- Administradores e engenheiros estabelecem padrões. Operários apenas obedecem.

Page 14: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

Idéias Centrais do Movimento

O Incentivo Monetário•Seleção, treinamento e controle por supervisão e estabelecimento de um sistema de incentivos.-Seleção: operário-padrão.- Treinamento: simples em função da padronização.- Controle: cerrado e por supervisão.* Incentivos: pagar mais àquele que produzir mais. Esse pagamento poderia ser por peça (Taylor), mas Gantt também fala de bônus.

Page 15: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

O movimento da Administração Científica e a organização

* Organização - forma de estruturar uma empresa e não um sistema social.- função do administrador.

Quais as idéias básicas da Escola Clássica a respeito da organização?

Page 16: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

O movimento da Administração Científica e a organização

* Quanto mais dividido for o trabalho em uma organização, mais eficiente será a empresa.* Quanto mais o agrupamento de tarefas em departamentos obedecer ao critério da semelhança de objetivos, mais eficiente será a empresa.* Um pequeno número de subordinados para cada chefe e alto grau de centralização das decisões, de forma que o controle possa ser cerrado e completo, tenderá a tornar as organizações mais eficientes.* O objetivo da ação é de organizar mais as tarefas do que os homens.

Page 17: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

A Administração Científica e a organização

* Divisão do Trabalho.* Centralização das Decisões.* Poucos subordinados por gerentes (pequena amplitude de controle).* Impessoalidade nas decisões.* Busca de estruturas e sistemas perfeitos.

Page 18: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

A Administração como ciência

* Escola Clássica: a administração é uma ciência com princípios próprios (experiência científica e no trabalho/ método lógico-dedutivo).* Crítica da Escola de Relações Humanas (idéia simplista da natureza humana).* A administração não era uma ciência pronta de Taylor e Fayol* Impossibilidade de buscar o grau de exatidão de uma ciência exata.* Relação de dependência com outras áreas do conhecimento.

Page 19: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

Teoria ClássicaHenri Fayol

Page 20: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

IntroduçãoParalelamente aos estudos de Taylor, Henri Fayol (1841-1925) defendia princípios semelhantes na Europa, baseado em sua experiência na alta administração.

Enquanto os métodos de Taylor eram estudados por executivos Europeus, os seguidores da Administração Científica só deixaram de ignorar a obra de Fayol quando a mesma foi publicada nos Estados unidos.

O atraso na difusão generalizada das idéias de Fayol fez com que grandes contribuintes do pensamento administrativo desconhecessem seus princípios.

Page 21: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

Princípios básicosFayol relacionou 14 princípios básicos que podem ser estudados de forma complementar aos de Taylor. Divisão do trabalho - Especialização dos funcionários

desde o topo da hierarquia até os operários da fábrica, assim, favorecendo a eficiência da producão aumentando a produtividade.

Autoridade e responsabilidade - Autoridade é o direito dos superiores darem ordens que teoricamente serão obedecidas. Responsabilidade é a contrapartida da autoridade.

Unidade de comando - Um funcionário deve receber ordens de apenas um chefe, evitando contra-ordens.

Unidade de direção - O controle único é possibilitado com a aplicação de um plano para grupo de atividades com os mesmos objetivos.

Disciplina - Necessidade de estabelecer regras de conduta e de trabalho válidas pra todos os funcionários. A ausência de disciplina gera o caos na organização.

Page 22: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

Princípios básicosPrevalência dos interesses gerais - Os interesses gerais da organização devem prevalecer sobre os interesses individuais.

Remuneração - Deve ser suficiente para garantir a satisfação dos funcionários e da própria organização.

Centralização - As atividades vitais da organização e sua autoridade devem ser centralizadas.

Hierarquia - Defesa incondicional da estrutura hierárquica, respeitando à risca uma linha de autoridade fixa.

Ordem - Deve ser mantida em toda organização, preservando um lugar pra cada coisa e cada coisa em seu lugar.

Eqüidade - A justiça deve prevalecer em toda organização, justificando a lealdade e a devoção de cada funcionário à empresa.

Estabilidade dos funcionários - Uma rotatividade alta tem consequências negativas sobre desempenho da empresa e o moral dos funcionários.

Page 23: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

Princípios básicosIniciativa - Deve ser entendida como a capacidade de estabelecer um plano e cumpri-lo.

Espírito de corpo - O trabalho deve ser conjunto, facilitado pela comunicão dentro da equipe. Os integrantes de um mesmo grupo precisam ter consciência de classe, para que defendam seus propósitos.

Page 24: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

A organização administrativaFrancis Fayol (1841-1925): A administração é uma

atividade comum a todos os empreendimentos humanos (família, negócios, governo) que sempre exigem algum grau de planejamento, organização, comando, coordenação e controle.

!860 a 1918 – trabalhou na corporação mineradora e metalúrgica francesa Comambault.

Livros: 1916: Administração geral e industrial. 1929 e 1949 reedições na língua inglesa.

Divide a empresa em seis atividades ou funções distintas:

Função Técnica : produção de bens.

Page 25: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

A organização administrativaFunções comerciais: compra, venda, trocas.Função financeira: relacionada com a

procura e utilização de capital.Função Segurança: relacionada com a

proteção de bens e de pessoas.Função da contabilidade: registro de

estoques, balanços, custos, estatísticas.Função Administração: planejamento,

organização, comando, coordenação e controle.

Page 26: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

A organização administrativaPlanejamento: consiste em examinar o futuro e traçar um

plano de ação.Organização: montar uma estrutura humana e material

para realizar o empreendimento.Comando: manter o pessoal ativo em toda a empresa.Coordenação: reunir, unificar, harmonizar toda a

atividade e esforço.Controle: cuidar para que tudo se realize de acordo com

os planos e as ordens.“ Administrar é uma função dos chefes, que fazem (ou

mandam) os outros fazer”.Atualmente: planejamento, organização, execução e

controle.

Page 27: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

A organização administrativaProporcionalidade das funções administrativas:

a capacidade principal de um operário é a capacidade técnica à medida que se eleva na escala hierárquica, a importância relativa da capacidade administrativa aumenta, enquanto a da capacidade técnica diminui .

A capacidade principal do diretor é a capacidade administrativa; quanto mais elevado o nível hierárquico do diretor mais essa capacidade domina.    

Page 28: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

A organização administrativaNíveis hierárquicos

Funções Administrativas

PREVERORGANIZARCOMANDARCOORDENARCONTROLAR

OUTRAS FUNÇÕES NÃO-ADMINISTRATIVAS

proporcionalidade da função administrativa

nos diferentes níveis hierárquicos da empresa

Mais baixos

Mais altos

Page 29: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

A organização administrativaPrincípios Gerais de Administração de Fayol:1. Divisão do Trabalho: consiste na especialização das

tarefas e das pessoas para aumentar a eficiência.2. Autoridade e responsabilidade: autoridade é o direito

de dar ordem e o poder de esperar obediência.3. Disciplina: depende da obediência, aplicação, energia,

comportamento e respeito aos acordos estabelecidos.4. Unidade de Comando: cada empregado deve receber

ordem de apenas um superior; é o princípio da autoridade única.

5. Unidade de Direção: uma cabeça e um plano para cada grupo de atividades que tenham o mesmo objetivo.

Page 30: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

A organização administrativa6. Subordinação dos interesses individuais aos interesses

gerais7. Remuneração do pessoal: deve haver justa e garantida

satisfação para os empregados e para a organização em termos de retribuição.

8. Centralização: refere-se a concentração da autoridade no topo da hierarquia da organização.

9. Cadeia escalar: a linha de autoridade que vai do escalão mais alto ao mais baixo. Princípio do comando.

10. Ordem: um lugar para cada coisa e cada coisa no deu lugar; ordem material e humana.

11. Eqüidade: amabilidade e justiça para alcançar lealdade do pessoal.

Page 31: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

A organização administrativa12. Estabilidade do pessoal: a rotatividade

tem um impacto negativo sobre a eficiência da organização.

13. Iniciativa: a capacidade de visualizar um plano e assegurar pessoalmente o seu sucesso.

14. Espírito de equipe: harmonia e união entre as pessoas.

Page 32: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

Funções da Gerência Administrativa Planejar - Estabelece os objetivos da empresa, especificando a forma

como serão alcançados. Parte de uma sondagem do futuro, desenvolvendo um plano de ações para atingir as metas traçadas. É a primeira das funções, já que servirá de base diretora à operacionalização das outras funções.

Comandar - Faz com que os subordinados executem o que deve ser feito. Pressupõe que as relações hierárquicas estejam claramente definidas, ou seja, que a forma como administradores e subordinados se influenciam esteja explícita, assim como o grau de participação e colaboração de cada um para a realização dos objetivos definidos.

Organizar - É a forma de coordenar todos os recursos da empresa, sejam humanos, financeiros ou materiais, alocando-os da melhor forma segundo o planejamento estabelecido.

Controlar - Controlar é estabelcer padrões e medidas de desempenho que permitam assegurar que as atitudes empregadas são as mais compatíveis com o que a empresa espera. O controle das atividades desenvolvidas permite maximizar a probabilidade de que tudo ocorra conforme as regras estabelecidas e ditadas.

Coordenar - A implantação de qualquer planejamento seria inviável sem a coordenação das atitudes e esforços de toda a empresa, almejando as metas traçadas.

Page 33: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

Considerações da Teoria Clássica Obsessão pelo comando - Tendo como ótica a visão

da empresa a partir da gerência administrativa, Fayol focou seus estudos na unidade do comando, autoridade e na responsabilidade. Em função disso, é visto como obcecado pelo comando.

A empresa como sistema fechado - A partir do momento em que o planejamento é definido como sendo a pedra angular da gestão empresarial, é difícil imaginar que a organização seja vista como uma parte isolada do ambiente.

Manipulação dos trabalhadores - Bem como a Administração Científica, foi tachada de tendenciosa, desenvolvendo princípios que buscavam explorar os trabalhadores.

Page 34: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

Funções Gerenciais X Princípios Científicos

Enquanto Taylor estudava a empresa privilegiando as tarefas de produção, Fayol a estudava privilegiando as tarefas da organização.

Page 35: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

Pontos Importantes da Escola de Administração Clássica

Page 36: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

Movimento da Administração Científica

Concepção da Organização

Relações Administração - empregados

Sistemas de Incentivos

Concepção da Natureza Humana

Resultados

Organização Formal

Identidade de Interesses

Incentivos Monetários

Homo Economicus

Máximos

Page 37: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

A Organização Científica do Trabalho

Frederick Winslow Taylor foi o criador e participante do movimento da administração científica.

Iniciou seus estudos com a observação de problemas nas operações fabris, como:

1)A administração não tinha noção clara da divisão de suas responsabilidades com o trabalhador. As decisões baseavam-se na intuição e no palpite.

2)Não havia incentivos para melhorar o desempenho do trabalhador.

Page 38: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

Administração Científica3)Muitos trabalhadores não cumpriam suas

responsabilidades.4)Não havia integração entre os departamentos

da empresa.5)Os trabalhadores eram colocados em tarefas

para as quais não tinham aptidão.6)Os gerentes ignoravam os benefícios da

excelência no desempenho.7)Conflitos entre capatazes e operários a

respeito da quantidade de produção.

Page 39: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

Administração CientíficaIdéias Centrais do Movimento:1. Homo Economicus: O homem é um ser racional e que

ao tomar uma decisão conhece todos os cursos de ação possíveis, bem como das conseqüências na opção por qualquer um deles. Previsível e egoísta.

2. Os comportamentos percebidos como inadequados pelos gerentes não eram vistos como sendo o resultado de uma irracionalidade no comportamento dos indivíduos no trabalho, mas sim como decorrentes de defeitos na estrutura da organização ou de problemas na sua implementação (TAYLOR, 1911; FAYOL, 1949).

3. A divisão do trabalho4. A produção-padrão5. O incentivo monetário

Page 40: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

Administração CientíficaO berço da administração científica foi a Sociedade Americana

dos Engenheiros Mecânicos, fundada em 1880. O problema dos Salários: o salário era fixo e os trabalhadores

não viam nenhuma vantagem em produzir além do que achavam adequado. A produção aumentava e a administração diminuía o valor pago por peça. Assim, os trabalhadores mantinham a produção em um nível baixo de produção.

1895 Taylor apresenta o que é considerado o primeiro trabalho da administração científica: um sistema de pagamento por peça.

Taylor publicou trabalhos: Notas sobre correias, Um sistema de gratificação por peça, em 1903, o livro, a Administração de operações fabris e em 1911 o livro: Princípios de administração científica.

Page 41: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

Administração CientíficaTaylor argumentou, na primeira fase, que a administração

deveria primeiro procurar descobrir quanto tempo levaria para que um homem, dando o melhor de si, completasse uma tarefa.

A administração poderia então estabelecer um pagamento por peça de forma que o trabalhador se visse compelido a trabalhar o suficiente para assegurar remuneração razoável.

Para resolver o problema dos salários teria que se descobrir de maneira exata e científica qual a velocidade máxima em que o trabalho poderia ser feito.

Estudo sistemático e científico do tempo: dividir cada tarefa em seus elementos básicos e, com a colaboração dos trabalhadores, cronometrá-las e registrá-las. Em seguida era definido tempo-padrão para os elementos básicos.

Page 42: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

Administração Científica

O sistema de administração de tarefas permitia que a administração controlasse todos os aspectos da produção e dispusesse do trabalho padronizado(eficiência).

Na segunda fase, a ênfase do movimento da administração científica desloca-se da produtividade do trabalhador, para o aprimoramento dos métodos de trabalho.

Distinção entre o homem médio e o de primeira classe.Padronização de ferramentas e equipamentos,

seqüenciamento e programação de operações e estudo de movimentos.

Page 43: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

Administração Científica

Na terceira fase, Taylor sintetiza os objetivos da administração científica:

1. Desenvolver uma ciência para cada elemento do trabalho, para substituir o velho método empírico.

2. Selecionar cientificamente e depois treinar, instruir e desenvolver o trabalhador.

3. Cooperar com os trabalhadores, para garantir que o trabalho seja executado de acordo com os princípios da ciência que foi desenvolvida.

4. Existe uma divisão quase igual de trabalho e de responsabilidade entre a administração e os trabalhadores.

Page 44: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

Administração CientíficaOs mecanismos ou técnicas (dispositivos da eficiência):1. Estudo de tempos e movimentos2. Padronização de ferramentas e instrumentos.3. Padronização de movimentos.4. Conveniência de uma área de planejamento.5. Cartões de instruções.6. Sistema de pagamento de acordo com o

desempenho.7. Cálculo de custos.“ A produtividade mais elevada resulta da minimização

do esforço muscular. A produtividade resulta da eficiência do trabalho e não da maximização do esforço”.

Page 45: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

A organização administrativa

Francis Fayol (1841-1925): A administração é uma atividade comum a todos os empreendimentos humanos (família, negócios, governo) que sempre exigem algum grau de planejamento, organização, comando, coordenação e controle.

!860 a 1918 – trabalhou na corporação mineradora e metalúrgica francesa Comambault.

Livros: 1916: Administração geral e industrial. 1929 e 1949 reedições na língua inglesa.

Divide a empresa em seis atividades ou funções distintas:

Função Técnica : produção de bens.

Page 46: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I
Page 47: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

Abordagem Humanística da Administração

Page 48: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

IntroduçãoA Abordagem humanística da administração representa uma transferência da ênfase anterior, colocada nos aspectos técnicos e formais da administração para os aspectos sociológicos e psicológicos do trabalho. Esse estudo compreendeu dois assuntos distintos:

Page 49: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

Introdução

A análise do trabalho e adaptação do trabalhador ao trabalho;

A adaptação do trabalho ao trabalhador.

Page 50: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

A Experiência de HawthorneEssa experiência aconteceu na fábrica da Western Eletric Company à partir de 1927 e foi comandada por Elton Mayo.Seu objetivo: determinar qual a relação existente entre a intensidade da iluminação e a eficiência dos operários (produtividade).

Page 51: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

A Experiência de HawthorneA experiência deu-se em 4 fases:1a. Fase: Foram estudados dois grupos de trabalho, que operando em condições idênticas, tiveram sua produção constantemente avaliada. Um grupo teve suas condições ambientais mantidas e outro teve sua iluminação intensificada. Nesta fase não foram identificadas variações significativas de produção.

Page 52: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

A Experiência de Hawthorne2a. Fase: Introdução de novas variáveis (horários de descanso, lanches, reduções no período de trabalho, sistema de pagto.) buscando identificar qual a que mais se relacionava com a produtividade. Após diversas variações nas condições de trabalho, obtiveram resultados crescentes de produtividade.

Page 53: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

A Experiência de Hawthorne3a. Fase: Programa de entrevistas buscando maiores conhecimentos sobre as atitudes e sentimentos do trabalhador (foram entrevistados 21.126 operários). Descobriu-se a existência da organização informal (grupos informais).

Page 54: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

A Experiência de Hawthorne4a. Fase: Separação de um pequeno grupo experimental para avaliação de sua interferência no comportamento do grupo maior. Percebeu-se claramente o sistema de recompensa e punição dos grupos informais.

A experiência de Hawthorne durou até 1932 e abalou sensivelmente a Teoria Clássica até então dominante.

Page 55: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

A Experiência de HawthorneConclusões da Experiência de Hawthorne:Nível de produção é resultante da integração social;Comportamento social dos empregados;As recompensas e sansões sociais;Grupos informais;As relações humanas;A importância do conteúdo do cargo;Ênfase nos aspectos emocionais.

Page 56: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

A Experiência de HawthorneNível de produção é resultante da integração socialé a capacidade social do trabalhador que estabelece seu nível de competência e eficiência e não a sua capacidade de executar movimentos eficientes dentro de um tempo previamente estabelecido.

Page 57: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

A Experiência de HawthorneComportamento social dos empregadosos trabalhadores não agem ou reagem isoladamente como indivíduos, mas como membro de grupos. Sua capacidade de produção é ditada pela sua interação social e qualquer desvio de comportamento poderá ser retaliado simbolicamente pelo grupo que participa.

Page 58: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

A Experiência de HawthorneAs recompensas e sansões sociaisAs pessoas passam a ser avaliadas pelos grupos que participam, de acordo com as normas de comportamento que o grupo cria para si. Se essas normas são quebradas há rejeição pelo grupo. Se são vividas pelo indivíduo existe uma espécie de recompensa. Essas recompensas são simbólicas.

Page 59: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

A Experiência de HawthorneGrupos InformaisA empresa passou a ser visualizada como uma organização social composta de diversos grupos sociais informais, cuja estrutura nem sempre coincide com a organização formal da empresa. Os grupos informais definem suas regras de comportamento, suas formas de recompensas ou sansões sociais.

Page 60: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

A Experiência de HawthorneAs relações humanasPara poder explicar e justificar o comportamento das pessoas na organização, a Teoria das Relações Humanas passou a estudar intensamente essas interações sociais surgidas dentro das organizações, em face do grande número de grupos e às interações necessariamente resultantes.

Page 61: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

A Experiência de HawthorneA importância do conteúdo do cargoSomente racionalizar a tarefa não é o suficiente para conseguir aumentar a produção. Durante a experiência percebeu-se que os operários mudavam de lugar para variar a monotonia. A partir daí viu-se que é importante haver conteúdo e sentido no cargo exercido pelo operário.

Page 62: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

A Experiência de HawthorneÊnfase nos aspectos emocionaisO indivíduo, definitivamente, deixou de ser considerado uma extensão da máquina como pregava Taylor. Agora suas emoções passam a ser consideradas e tornam-se fator condicionante para uma produtividade alta.

Page 63: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

A Civilização Industrializada e o HomemDesde que as empresas foram “criadas” a forma de trabalho sempre busca a superação, a eficiência material. Todavia a cooperação não teve a mesma evolução.Essa baixa cooperação existente nas organizações levou à mudança de crenças e valores que fizeram uma revolução na sociedade moderna, segundo o sociólogo Durkheim.

Page 64: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

A Civilização Industrializada e o HomemOs métodos de trabalhos existentes pregam a eficiência e não a cooperação. Face a isto, Mayo defende 5 pontos nos quais sustenta que o trabalho tem mais a ver com as relações humanas do que com a eficiência material propriamente dita.

Page 65: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

A Civilização Industrializada e o Homem1 – O trabalho é uma atividade tipicamente grupal: o indivíduo no seu trabalho não está isolado. Ele é parte integrante de um grupo. E esse grupo é o responsável pela sua eficiência mais do que qualquer tipo de recompensa material ou salarial.

Page 66: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

A Civilização Industrializada e o Homem2 – O operário não reage como indivíduo isolado, mas como membro de um grupo social: os avanços tecnológicos tendem a minimizar os laços formados pelas pessoas nas organizações uma vez que ficam cada vez mais perto das máquinas e mais distantes das pessoas.

Page 67: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

A Civilização Industrializada e o Homem3 – A tarefa básica da Administração é formar uma elite capaz de compreender e de comunicar: ao invés de tentar fazer com que o trabalhador entenda a lógica da empresa, é importante que o administrador entenda a lógica e as limitações do empregado. Mayo prega que somos tecnicamente muito eficientes, porém pouco evoluímos no que diz respeito à cooperação e nas relações humanas.

Page 68: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

A Civilização Industrializada e o Homem4 – A pessoa é motivada essencialmente pela necessidade de “estar junto”, de “ser reconhecida”, de receber adequada comunicação: Taylor preconizou que o indivíduo era motivado pela questão econômica (Homo economicus) e Mayo que as interações sociais são mais importantes. Não importa o quão eficiente é a organização, ela jamais será capaz de ser completamente eficiente sem que as necessidades psicológicas de seus membros sejam descobertas e satisfeitas.

Page 69: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

A Civilização Industrializada e o Homem5 – A civilização industrializada traz como conseqüência a desintegração dos grupos primários da sociedade. A família, a religião os grupos informais são colocado em segundo plano. As empresas passam a exercer este papel. Esta “nova unidade social proporcionará um novo lar, um local de compreensão e de segurança emocional para os indivíduos” (CHIAVENATO, 1997, p. 228)

Page 70: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

A Civilização Industrializada e o HomemConclusão deste tópico:Para Mayo “todos os métodos convergem para a eficiência e não para a cooperação humana”¹. Isto promove conflitos sociais. Tais conflitos são responsáveis por inúmeras mazelas nas sociedade que deixa à margem os valores da “boa vizinhança” e preconiza os novos valores morais: trabalho, produtividade e sucesso.1 CHIAVENATO, Idalberto. Teoria Geral da Administração. Ed Makron Books. 5a. ed., 1997. p. 229.

Page 71: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

71

Abordagem Humanística da Administração

Abordagem Humanística ocorre com o aparecimento da da Teoria das Relações Humanas, nos EUA, a partir da década de

1930. Teve seu início num período difícil marcado por recessão

econômica, inflação, elevado desemprego e forte atuação dos sindicatos.

Surgiu graças ao desenvolvimento das ciências sociais, notadamente da Psicologia e, em particular, a Psicologia do

Trabalho, que por sua vez, desenvolveu-se em duas etapas: a análise do trabalho e a adaptação do trabalhador ao trabalho; e a adaptação do trabalho ao trabalhador.

Page 72: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

72

Teorias Transitivas

Autores que mesmo defendendo os princípios clássicos iniciaram um trabalho pioneiro de revisão, de crítica e de reformulação das

bases da teoria administrativa.

1. Hugo Munsterberg (1863-1916) – introdutor da psicologia aplicada nas organizações e do uso de testes de seleção de pessoal.

2. Ordwary Tead (1860-1933) – pioneiro a tratar da liderança democrática na administração.

3. Mary Parker Follett (1868-1933) – introduziu a corrente psicológica na Administração.

4. Chester Barnard (1886-1961) – introduziu a teoria da cooperação na organização.

Page 73: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

73

Teoria das Relações Humanas

Humanizando a Empresa

1. Surgiu nos EUA, como consequência das conclusões da Experiência Hawthorne, desenvolvida por Elton Mayo e colabodores.

2. Foi um movimento de reação e oposição à Teoria Clássica da Administração.

Page 74: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

74

As Origens da Teoria das Relações Humanas

1. A necessidade de humanizar e democratizar a Administração, libertando-a dos conceitos rígidos e mecanicistas da Teoria Clássica e adequando-a aos novos padrões de vida do povo americano.

2. O desenvolvimento das ciências humanas, principalmente da Psicologia, bem como sua crescente influência intelectual e suas primeiras aplicações à organização industrial.

3. As idéias da filosofia pragmática de John Dewey e da Psicologia Dinâmica de Kurt Lewin foram fundamentais para humanismo na Administração.

4. Conclusões da Experiência de Hawthorne, realizada entre 1927 e 1932, coordenada por Elton Mayo, que puseram em xeque os principais postulados da Teoria Clássica da Administração.

Page 75: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

75

As Conclusões da Experiência de Hawthorne

1. O nível de produção é resultante da integração social – normas sociais e expectativas grupais - ao contrário do que pregava ao TC em que o nível de produção era determinado pela capacidade física ou fisiológica do empregado.

2. O comportamento do individuo se apóia totalmente no grupo – comportamento social dos empregados.

3. O comportamento dos trabalhadores está condicionado a normas e padrões sociais – recompensas e sanções sociais.

4. As pessoas participam de grupos sociais dentro da organização e mantêm-se em uma constante interação social – relações humanas.

5. A especialização não é a maneira mais eficiente de divisão de trabalho – importância do conteúdo do cargo.

6. O elementos emocionais não planejados e irracionais do comportamento humano merecem atenção especial da TRH – ênfase nos aspectos emocionais.

Page 76: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

76

A Civilização Industrializada e o Homem

1. A TRH mostra o esmagamento do homem pelo impetuoso desenvolvimento da civilização industrializada.

2. A civilização baseada na industrialização e na tecnologia trouxe sérios problemas humanos, sociais e políticos, e Elton Mayo dedicou três livros a esses problemas.

3. Os métodos de trabalho visam à eficiência e não à cooperação. A cooperação humana não é o resultado das determinações legais ou da lógica organizacional.

Page 77: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

77

1. O trabalho é uma atividade tipicamente grupal.2. O operário não reage como indivíduo isolado, mas

como membro de um grupo social.3. A tarefa básica da Administração é formar uma elite

capaz de compreender e de comunicar ...4. O ser humano é motivado pela necessidade de “estar

junto”, de “ser reconhecido”, de receber adequada comunicação.

5. A civilização industrializada traz como consequência a desintegração dos grupos primários da sociedade ...

Os Pontos de Vista Defendidos por Elton Mayo

Page 78: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

78

As Funções Básicas da Organização, segundo Roethlisberger e Dickson

Organização Industrial

Função econômica: produzir bens ou

serviços.

Função social: dar satisfações a seus

participantes

Equilíbrio externo

Equilíbrio interno

Page 79: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

79

• Trata a organização como máquina.

• Enfatiza as tarefas ou a tecnologia.

• Inspirada em sistemas de engenharia.

• Autoridade centralizada.• Linhas claras de autoridade.• Especialização e competência

técnica.• Acentuada divisão do trabalho.• Confiança nas regras e nos

regulamentos.• Clara separação entre linha e

staff.

• Trata a organização como grupos de pessoas.

• Enfatiza as pessoas.• Inspirada em sistemas de

psicologia.• Delegação de autoridade.• Autonomia do empregado.• Confiança e abertura.• Ênfase nas relações entre as

pessoas.• Confiança nas pessoas.• Dinâmica grupal e interpessoal.

TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS

TEORIA CLÁSSICA

Comparação entre Teoria Clássica e Teoria das Relações Humanas

Page 80: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

80

Decorrências da Teoria das Relações Humanas

Dando Importância aos Grupos

A partir do advento da TRH no repertório administrativo foi incorporado uma nova linguagem, fala-se agora

em motivação, liderança, comunicação, organização informal, dinâmica de grupo, etc., os conceitos clássicos de autoridade, hierarquia,

racionalização do trabalho, departamentalização, princípios gerais da

Administração, etc., passam a ser contestados ou deixados de lado.

Page 81: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

81

Nova Concepção sobre a Natureza Humana

O homem social, que se baseia nos seguintes aspectos:1. Os trabalhadores são criaturas sociais complexas,

dotados de sentimentos, desejos e temores.

2. As pessoas são motivadas por necessidades humanas e alcançam suas satisfações por meio dos grupos sociais com que interagem.

3. O comportamento dos grupos sociais é influenciado pelo estilo de supervisão e liderança.

4. As normas sociais do grupo funcionam como mecanismos reguladores do comportamento dos membros.

Page 82: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

82

A Influência da Motivação HumanaElton Mayo e seus colaboradores propuseram uma nova teoria da

motivação antagônica à do homo economicus: o ser humano é motivado não por estímulos salariais e econômicos, mas por

recompensas sociais e simbólicas.1. Teoria de Campo de Lewin

1. Necessidades humanas básicas (fisiológicas, psicológicas e de auto-realização).

2. Ciclo motivacional.3. Frustração e compensação.4. Moral e clima organizacional.

a. O comportamento humano é derivado da totalidade de fatos coexistentes.

b. Esses fatos coexistentes têm o caráter de um campo dinâmico, no qual cada parte do campo depende de uma inter-relação com as demais outras partes.

Page 83: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

Trabalho em equipe• Frederick Taylor, criador da Teoria Clássica da Administração,

tinha uma micro perspectiva da organização do trabalho, o que isso significa?

• Henry Fayol, um dos criadores ciência da Administração tinha a preocupação de estudar as organizações sob que ponto de vista?

• Hoje as organizações devem ser criativas e inovadoras para se manterem competitivas no mercado. Para que as empresas explorem e aproveitem o potencial criativo dos seus colaboradores, o que deveriam fazer?

• O que é administração para você? Qual a importância da administração para as organizações?

• Quais as 4 funções mostradas em sala, que deveriam ser executadas em qualquer processo administrativo? Explique em que consiste e a importância de cada uma delas.

Page 84: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

Fechar os conceitos

Page 85: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I

Obrigado

Page 86: Aula 6 António Albano Baptista Moreira TGA – TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I