FMU - FACULDADES METROPOLITANAS UNIDASCURSO DE ADMINISTRAÇÃO

MIRIAN NOGUEIRA RA  5554856NATÁLIA MARIANA PEREIRA RA 4846871

UNITIZAÇÃO DE CARGAS: UM ENFOQUE NA PALETIZAÇÃO

SÃO PAULO – SP2013

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MIRIAN NOGUEIRA RA  5554856NATÁLIA MARIANA PEREIRA RA 4846871

UNITIZAÇÃO DE CARGAS: UM ENFOQUE NA PALETIZAÇÃO

SÃO PAULO – SP2013

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Trabalho acadêmico apresentado à disciplina Administração da Cadeia de Suprimentosdo Curso de Administração de Empresas das Faculdades Metropolitanas Unidas.

SUMÁRIO

1 Introdução ................................................................ 42 Cargas ....................................................................... 52.1 Aspectos Relacionados Às Cargas.......................... 52.1.1 Características da carga ........................................ 52.1.1.1 Tipos de Carga .................................................... 52.1.1.2 Natureza da Carga................................................. 62.2 Unitização de Cargas ................................................... 72.2.1 Pallets ........................................................................ 72.2.1.1 Fatores a serem considerados na seleção de pallets.................................. ................................................ 8 2.2.1.2 Das principais vantagens de sua utilização .............. 82.2.1.3 Das desvantagens..................................................... 82.3 Criação e Desenvolvimento dos Paletts............................................................. ...................... 92.4 Tipos de Pallets............................................................... 102.4.1 Modelos........................................................................ 102.4.2 Materiais....................................................................... 173. Considerações Finais ...................................................... 19Referências Bibliográficas .................................................... 20

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Capítulo 1Introdução

1. Considerações Iniciais

Por meio do presente trabalho analisaremos o processo de unitização de cargas e seus aspectos gerais, e especificaremos o que é um pallet, sua origem, tipos e modelos, materiais usados, vantagens e desvantagens e fatores a serem considerados em seu uso; e o processo fitossanitário exigido na importação e exportação. Desta forma, temos como objetivo nos aprimorar em de logística de cargas, descobrindo como esta tecnologia nos circunda em nosso cotidiano e como podemos colocá-la em prática em nosso ambiente profissional.

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Capítulo 2Cargas

2.1Aspectos Relacionados Às Cargas

Carga é o bem ou produção transportado, em geral, para fins comerciais por navio, aeronaves, trem intermodal, van ou caminhão.Em tempos modernos, é comum a unitização, principalmente em pallets e containers.

2.1.1 Características da cargaAs cargas podem ser definidas, segundo Handabaka (1994), de acordo com o seu tipo e sua natureza.

2.1.1.1 Tipos de CargaO tipo de carga se refere às características físicas das mercadorias que determinam predominantemente na definição da forma de seu acondicionamento (embalagem e armazenagem) e na escolha dos modos e equipamentos adotados no seu transporte e na sua movimentação. As cargas podem ser:

(i) Carga GeralTambém conhecida como carga solta, consiste em itens avulsos, embalados ou não, que são embarcados separadamente. Exemplos de carga geral são: embrulhos, pacotes, fardos, sacos, caixas, peças, bobinas, toras de madeira, pedras de granito, etc.

(ii) Carga UnitizadaConsiste no agrupamento de itens individuais, tais como caixas, pacotes ou outras cargas avulsas em unidades como pallets e contêineres, permitindo o embarque de grandes quantidades de mercadoria simultaneamente. Neste trabalho, discutiremos com maior enfoque este tipo de carga.

(iii) Carga A GranelConsiste no transporte de grandes quantidades de mercadorias mensuradas em unidades de massa ou volume. Podem ser dividas em dois tipos: granéis sólidos e granéis líquidos.Como exemplos de granéis sólidos, podemos citar os cereais, as sementes e os minérios. No que se refere a granéis líquidos, podemos usar como exemplo, óleos, bebidas e gases combustíveis.

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2.1.1.2 Natureza da Carga

A natureza da carga se refere às características físicas e químicas das mercadorias que, por suas peculiaridades, influem na definição da forma de seu acondicionamento (embalagem e armazenagem) e na escolha de modos de transportes e equipamentos empregados na sua movimentação. Podem ser classificadas em:

(i) Perecíveis

Consistem nas mercadorias que têm características tais como sabor, odor ou cor alterados drasticamente quando manuseadas e transportadas sem condições especiais. As cargas perecíveis são, geralmente, produtos alimentícios, como frutas, legumes, carnes, laticínios, etc.

(ii) Frágeis

Consistem nas mercadorias que têm sua integridade física comprometida ao serem manuseadas e transportadas sem a devida proteção a choques mecânicos e a vibrações. Como exemplos deste tipo de carga, podemos citar produtos eletrônicos e instrumentos de precisão.

(iii) Perigosas

Consistem nas mercadorias que, por serem explosivas, combustíveis, oxidantes, venenosas, radioativas ou corrosivas, colocam em risco a integridade física de seres vivos ou de outras cargas quando manuseadas e transportadas, necessitando por isto de cuidados especiais em sua operação. Exemplos desta carga são óleo diesel e fogos de artifícios.

(iv) Volumosas

Consistem em mercadorias que, por apresentarem dimensões especiais ou elevado fator de estiva, necessitam de condições especiais para sua movimentação e transporte.

(v) Pesadas

Consistem em mercadorias que, por apresentarem pesos elevados, ou baixo fato de estiva, necessitam de condições especiais para sua movimentação e transporte.

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2.2 Unitização de Cargas

O manuseio de carga geral demanda tempo e mão de obra considerável para sua realização e, em algumas circunstâncias, podem ficar expostos intempéries, vibrações e choques mecânicos, se não for protegida adequadamente. O advento da unitização, no início do século XX, foi um marco na tecnologia dos transportes, permitindo a movimentação e o transporte de cargas de uma forma mais ágil e segura. Segundo Martins e Silva (2001), a unitização é o acondicionamento da carga geral em algum tipo de estrutura, permitindo a movimentação das unidades de carga acopladas e equipamentos rodoviários, ferroviários ou hidroviários, podendo ser içadas a bordo sem as carretas, sendo empilhadas umas sobre as outras em células no navio, permitindo e facilitando a estivagem.No transporte marítimo, há diversos tipos de unitização, dentro os quais destacaremos os pallets.

A consolidação de cargas unitárias proporciona:

Economia de tempo e esforço da mão de obra; Possibilita o empilhamento e a redução do tempo de carga e descarga

de caminhão e contêineres; Facilitar a entrada e saída dos materiais no almoxarifado / depósito.

2.2.1 Pallets

Pallets, palavra de origem inglesa (pallet) que em português se escreve pallets, Pallets são estrados utilizados para movimentação e otimização do transporte de cargas, e são considerados dispositivos mais empregados para a consolidação de cargas.Podem ser feitos de diversos materiais, tais como madeira, plástico, papelão, alumínio, aço, fibra, polipropilenoAtravés do uso de empilhadeiras, a operação com pallets facilita os trabalhos diminuindo sobremaneira a utilização da mão-de-obra e economiza tempo nas etapas de carregamento e descarregamento de mercadorias.Outras vantagens com o uso dos pallets são a racionalização dos espaços de estocagem, diminuição dos danos em produtos, possibilidade de melhor utilização dos espaços verticais e principalmente a redução dos custos homem/hora.Podem ser feitos de diversos materiais, tais como madeira, plástico, papelão, alumínio, aço, fibra, polipropileno. Seu uso pode ser constante, ou descartável, utilizados em apenas uma viagem (one way); dependendo da logística escolhida, que envolve um estudo sobre custos e o seu retorno.

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O padrão internacional de suas dimensões são 1.100m. Existem pallets de 2 e 4 entradas (cruzamento de equipamentos de movimentação ) e de 1 ou 2 faces utilizáveis.

2.2.1.1 Fatores a serem considerados na seleção de pallets

Peso; Resistência; Tamanho; Necessidade de manutenção; Material empregado na construção; Umidade; Tamanho das entradas para os garfos; Tipo de construção; Tipo de carga a ser carregada; Capacidade de empilhamento; Custo

2.2.1.2 As principais vantagens de sua utilização são:

Redução do custo homem/hora; Menores custos de manutenção do inventário bem como melhor controle

do mesmo; Rapidez na estocagem e movimentação das cargas. Racionalização do espaço de armazenagem, com melhor

aproveitamento vertical da área de estocagem; Diminuição das operações de movimentação; Redução de acidentes pessoais; Diminuição de danos aos produtos; Melhor aproveitamento dos equipamentos de movimentação; Uniformização do local de estocagem.

2.2.1.3 Entre as desvantagens, estão:

Espaços perdidos dentro da unidade de carga; Investimentos na aquisição de pallets, acessórios para a fixação da

mercadoria à plataforma e equipamentos para a movimentação das unidades de carga;

O peso do pallets e o seu volume podem aumentar o valor do frete; O pallet de plástico é uma boa opção; além de ter um terço do peso de

um pallet comum de madeira, tem uma duração muito maior e pode ser reciclado para vários meios de uso.

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Figura 2.2 Ilustração de pallet

O pallet permite uma grande flexibilidade no transporte porta a porta, sem a necessidade de desconsolidação da carga. É comum nos grandes supermercados a disposição de mercadorias diretamente sobre pallets.

2.3 Criação e Desenvolvimento dos Paletts

Pallets surgiram na Segunda Guerra Mundial e, a partir de então, desempenham papel fundamental nas operações de logística e em sua evolução.Seu desenvolvimento é marcado por vários estágios, mas a ideia de transportar objetos e mercadorias sobre um estrado nos remete a tempos imemoriais.A primeira patente conhecida de um pallet foi registrada nos E.U.A por Howard T. Hallowell's em 1924, sob nome de "Lif Truck Platform".Em 1939, Carl Clark patenteou um modelo consideravelmente moderno, apesar de conter stringers de metal. Durante a segunda guerra mundial, houve um rápido desenvolvimento na tecnologia de pallet, melhorando a transferência de material de guerra que tinha de ser transportado em pallets para ser entregue aos aliados. A criação de novas patentes começou a surgir novamente depois da segunda guerra mundial, visto que, muitos inventores patentearam itens que haviam sido improvisados para o esforço de guerra. A primeira patente de um modelo de 4 direções foi creditada por Robert Braun, em 1945. No fim de 1948 Sullivan Stemple, creditou o primeiro desenho básico de um pallet, preparada para ser levantada pelo garfo de uma empilhadora. O modelo era para ser produzido em aço. Também durante a guerra, para agilizar o abastecimento dos navios de guerra, Norman Cahners, oficial de abastecimento da marinha norte Americana, residente em Hingham, Massachusetts, criou e desenhou a primeira pallet de quatro lados descartáveis, sendo patenteada somente em 1949. O primeiro modelo de duas direções moderna foi descrita em 1949 por Darling Graeme.

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2.4 Tipos de Pallets

Dentro os modelos e materiais utilizados na fabricação de pallets, podemos destacar os mais comuns, conforme segue abaixo.

2.4.1 Modelos:

Pallets descartáveis (one way)

Pallets descartáveis, como a prória palavra sugere, não são retornáveis. Ou seja, acomodam uma determinada mercadoria em que o seu custo está incluso no custo da mercadoria, viaja uma vez e não volta mais. Por ser descartável, muitas pessoas podem erroneamente julgar que seu valor será menor. No entanto, deve-se considerar a estrutura do modelo. O que determina o custo de um pallet não é necessariamente sua classificação, mas sim a estrutura que o comporá para suportar a carga que se precisa paletizar.

Pallets movimentação (estocagem)

Pallets movimentação (estocagem), são concebidos para, como sua denominação sugere, estocar mercadorias e facilitar sua locomoção de um para outro local.Como estes pallets não sofrerão os impactos do transporte, terão durabilidade maior e precisam possuir uma estrutura tal que suporte diferentes quantidades de peso, pois nem sempre as mercadorias que recebem possuem os mesmos pesos, além do que, precisam suportar empilhamentos.Via de regra, quem compra pallets para movimentação, opta quase sempre por pallets duas entradas que apoiam melhor no solo ou em prateleiras, são mais resistente e possuem custos não superiores aos pallets quatro entradas.

Pallets retornáveis

Pallets retornáveis são aqueles utilizados em que as empresas possuem uma forma organizada de encaminhar seus produtos e receber de volta seus pallets para outros carregamentos. Seu custo pode, geralmente, ser diluído em duas ou mais utilizações.Por serem classificados como retornáveis, normalmente possuem uma estrutura e fixação das peças capaz de suportar os impactos que sofrem durante o carregamento, transporte e descarregamento.Este tipo de pallet costuma ter um custo maior, no entanto a relação custo-benefício geralmente é maio do que os pallets descartáveis.

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Pallets duas entradas

Pallets de duas entradas são modelos confeccionados com longarinas ao invés de tocos; e são utilizados nos casos em que necessitam maiores resistências a peso. São também recomentados para uso em prateleiras (porta-pallets) pelo fato de que as mercadorias que ficam suspensas nesses pallets precisam de mais resistência por questões de segurança.A desvantagem deste modelo é que as empilhadeiras podem entrar apenas por dois lados. O inconveniente dos pallets duas entradas, é a possibilidade das empilhadeiras poderem entrar apenas por dois lados.Os pallets de duas entradas, com ou sem reforços inferiores, possuem menor custo de mão-de-obra na sua confecção.

Pallets quatro entradas

Pallets de quatro entradas, conforme o próprio nome já diz, possuem quatro entradas para empilhadeiras ou carros paleteiros. São confeccionados com tábuas superiores que, de igual forma aos pallets duas entradas, podem ser vazados ou face superior fechada (assoalhados). Possuem tábuas intermediárias e sua principal característica são os pés montados com pedaços de pontaletes (tocos) que estabelecem sua sustentação e possibilitam que empilhadeiras e carros paleteiros possam entrar pelos quatro lados.Pallets de quatro entradas podem ser tanto descartáveis, quanto pallets movimentação (estocagem) ou pallets retornáveis.

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Pallets PBR

Pallets PBR foi introduzido no Brasil em 1990 pela Associação Brasileira de Supermercados e por entidades que fazem parte do Comitê Permanente de Paletização (CPP) assessorados pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas da Universidade de São Paulo (IPT-USP).Os pallets PBR têm medidas padronizadas de 1000mm x 1200mm, possuem número de peças (tábuas superiores, tábuas intermediárias, tocos e tábuas inferiores) com quantidades e medidas padrão e possuem gravação a fogo nos tocos, mostrando o fabricante, o mês e o ano da fabricação.Funcionam como vasilhames, pois suas características permitem que haja troca destes entre empresas que utilizam o mesmo modelo; e sua estrutura reforçada mostra que existem em uso pallets PBR com até quinze anos em atividade.Pelo fato de possuir uma medida padronizada (1000x1200mm), o modelo é utilizado por praticamente toda a cadeia produtiva do país, fazendo com que muitos comércios de pallets usados tenham seu negócio diretamente voltado à comercialização de PBR usado.Isto faz com que muitos pallets PBR furtados estejam presentes em um comércio cujas peças não possuem origem legal.

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Pallets EURO

Os pallets EURO ou EURO PALLETS, possuem medidas padronizadas de 800x1200mm e é adotado pela Comunidade Europeia, assim como os pallets PBR são aqui no Brasil. Assim como há pallets com medidas 1000x1200mm que não são necessariamente PBR aqui no Brasil, usamos também modelos com medidas 800x1200m que não são necessariamente EURO PALLETS, pois a coincidência está apenas nas medidas de largura e comprimento. Entretanto, sua composição (número de peças, medidas de espessura e largura) são diferentes daquelas padronizadas para o pallet Euro.Os pallets Euro são muito utilizados nas exportações para países em que os compradores exigem que as mercadorias sejam acondicionadas nesse modelo.

Pallets CP3 e CP2

Pallets CP3 e CP2 são parte de um conjunto de modelos que vai de CP1 a CP9 e foram projetados especificamente para uso na indústria química de toda a Europa. Cada um dos pallets CP possui uma medida padrão, porém no Brasil, as mais usadas são o modelo CP3 com medida padrão 1140 x 1140mm; e o CP2 com medida padrão 800x1200mm. As outras medidas também são usadas basicamente como pallets usados que chegam ao Brasil com mercadorias importadas e podem ser encontrados nos comércio de pallets usados.Os pallets CP3 e CP2 são os mais utilizados no Brasil, principalmente pela indústria química.

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Pallets usados

Pallets usados são recolhidos por empresas especializadas na tarefa de limpezas desses produtos que se amontoam em outras empresas que usam esta estrutura. Por conta da importação de produtos, é grande a frequência de pallets recebidos no Brasil, fazendo com que seja muito comum localizar tais pallets em comércios de modelos usados. As empresas que trabalham com pallets usados oferecem um ótimo serviço de reciclagem, reaproveitamento dos próprios pallets ou transformação destes em cavacos para produção de energia.Promovem a reforma desses pallets e os recolocam no mercado, evitando assim que matéria prima não seja desperdiçada para produção de novos modelos. Desta forma, além de oferecerem produtos a baixo custo para a indústria, proporcionam um grande favor ao meio ambiente.São comercializados todos os tipos de pallets que podem ser encontrados em lotes com medidas definidas.

Pallets reformados

O comércio de pallets reformados também é bastante comum. O trabalho de reforma de pallets é mais direcionado às medidas-padrão, tais como pallets PBR, pallets Euro, Pallets CP3 e CP2, entre outros.Os comerciantes deste setor fazem coleta ou compra mais seletiva e, por isso, se diferenciam um pouco dos que comercializam pallets usados. Há empresas que, diferentemente das que fabricam pallets novos, colocam apenas sua mão-de-obra para retirada de pallets de outras empresas, para reforma e devolução destes, cobrando apenas mão-de-obra, material usado na reforma e encargos que incluem seus lucros.São estas as empresas prestadoras de serviço no setor de paletização que também contribuem para melhor utilização de matéria prima e, assim, prestam um bom serviço ao meio ambiente. 

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Pallets vazados

Pallets vazados são pallets confeccionados com tábuas superiores colocadas de forma que haja vãos entre elas.A quantidade de tábuas é definida levando-se em consideração os produtos a serem acondicionados, bem como a resistência necessária para receber o carregamento. Dependendo da pesagem que este pallet deverá suportar, a espessura da madeira também precisa ser avaliada, pois quanto maior for sua espessura, maior será a capacidade de suportar o peso do pallet.Como a madeira é um dos materiais mais usados, sua espessuras influenciará diretamente no custo.

Pallets face superior fechada

Pallets de face superior fechada, também conhecidos como pallets assoalhados, são aqueles que como o próprio nome já diz, têm sua face superior, ou seja, são totalmente fechados.Geralmente são utilizados por cartonagens que os adquirem para complementarem-o com caixas de papelão. Para redução de seu custo, usam seu assoalho como fundo, evitando-se assim a colocação de mais uma chapa de papelãoResumindo, são mais utilizados para formação dos kits de caixas CKD, que composto de container desmontável, formado por envoltórios em papelão de alta qualidade, cantoneiras de madeira, acoplados a pallets de madeira fumigados, formando uma embalagem de alta performance, principalmente para produtos de exportação.

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Pallets reversíveis

Pallets reversíveis são modelos cuja composição (iguais para face superior e face inferior), possibilita sua utilização por qualquer um dos lados (superior e inferior).Geralmente construídos com duas entradas, são recomendados e apropriados para prateleiras porta-pallets e também para superposição de cargas com superfícies regulares e ideal para movimentação interna de mercadorias.Pelo fato de consumirem mais peças de madeira, geralmente são mais resistentes a peso e sua durabilidade também é maior.

Pallets dupla face

Pallets dupla face são pallets com tábuas em cima e em baixo, podendo ser reversíveis ou não, e são construídos nos modelos de pallets de duas entradas ou pallets quatro entradas.

Pallets para exportação

A diferença básica entre pallets exportação e pallets para mercado interno é o tratamento fitossanitários que tem como objetivo eliminar quaisquer espécies de seres vivos que possam existir nas madeiras, impossibilitando-se assim a disseminação de pragas e doenças vegetais entre os países. Estes tratamentos são realizados hoje por duas formas:HT (ar quente forçado), realizados em estufas onde os pallets são submetidos a altas temperaturas por um determinado tempo, considerado cientificamente suficiente para eliminação de todas as pragas e doenças.MB (fumigação com o produto químico BROMETO DE METILA), cujo prazo final para uso do produto é o ano de 2015, vez que os efeitos do produto ferem a camada de ozônio.O processo fitossanitário é exigido tanto na importação como na exportação, cabendo a cada país a averiguação e o acompanhamento para que essas exigências sejam cumpridas .

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2.4.2 Materiais:

Madeira:

Plástico:

Papelão:

Alumínio:

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Aço:

Fibra:

Polipropileno:

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Capítulo 3

Conclusão

3.1 Considerações Finais

O presente trabalho acadêmico derivou de uma pesquisa sobre logística de carga, unitização, enfocando na definição e tipos de pallets.Um aspecto importante a ser considerado pela empresa que escolhe usar a paletização de seus produtos e cargas, é

FINALIZAR CONCLUSÃO

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Referências Bibliográficas

Handabaka, A.R (1994), Gestão de Logística da Distribuição Física Internacional, Editora Maltese. São Paulo.

Martins, MJU e Silva, R.I.C (2001) Aspectos Atuais da movimentação de contêineres: análises e perspectivas. Projeto em graduação em Engenharia Civil. Universidade Federal do Rio De Janeiro.

Marco Aurélio, P.(2009), Administração de materiais: Princípios, conceitos e gestão, 5 Edição São Paulo, Editora Atlas.

Francischini, P.G, Gurgel, F.A ( 2002), Administração de materiais e do patrimônio. São Paulo: Pioneira Thomson.

Rodrigues, Gerson José Jorio. (1993), Redução de estoques em três dimensões, Editora IMAM.

Viana, J.J. (2002), Administração de Materiais – Um Enfoque Prático. São Paulo, Editora Atlas.

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