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Trabalho Rodovias

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERPCURSO DE ENGENHARIA CIVIL

TRANSPORTESDESVANTAGENS DO TRANSPORTE RODOVIRIO

CAMPO GRANDE/MSMARO DE 2015CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

TRANSPORTESDESVANTAGENS DO TRANSPORTE RODOVIRIO

Trabalho apresentado como requisito para avaliao parcial da disciplina de Transportes, do Curso de Engenharia Civil da Universidade Anhanguera Uniderp, turma N91.

ACADMICOS: ______________________________________________ RA: _______________________________________________________________________ RA: _______________________________________________________________________ RA: _______________________________________________________________________ RA: _______________________________________________________________________ RA: _______________________________________________________________________ RA: _______________________________________________________________________ RA: _________________________

CAMPO GRANDE/MSNOVEMBRO DE 2014SUMRIO

1.INTRODUO42.GARGALOS E DEMANDAS DO SETOR RODOVIRIO NACIONAL43.DESVANTAGENS DO TRANSPORTE RODOVIRIO54.REFERNCIAS8

INTRODUO

Transporte rodovirio o realizado sobre rodas nas vias de rodagem pavimentadas ou no para transporte de mercadorias e pessoas, sendo na maioria das vezes realizados por veculos automotores (nibus, caminhes, veculos de passeio, etc.). Como possui, na maioria dos casos, preo de frete superior ao hidrovirio e ferrovirio, adequado para o transporte de mercadorias de alto valor ou perecveis, produtos acabados ou semi-acabados. o principal meio de transporte realizado no Brasil. Contudo, devido s suas desvantagens em relao a outros modais, houve uma mudana com o passar dos anos de pensamentos e aes que devem influenciar a sua participao na matriz modal. Essa reduo propiciar aos outros modais a contribuir de forma mais eficiente para o transporte de passageiros e de cargas no Brasil.

GARGALOS E DEMANDAS DO SETOR RODOVIRIO NACIONAL

Atualmente, 61% das cargas transportadas nacionalmente so deslocadas por meio das rodovias. O Brasil possui mais de 61 mil quilmetros s em vias federais pavimentadas. Desde o advento da rodoviarizao, na dcada de 1950, a matriz de transporte brasileira tem se mantido desequilibrada, com larga vantagem para este modal, cujos custos, muitas vezes, superam aqueles apresentados por outros.De acordo com a Fundao Dom Cabral e o Frum Econmico Mundial (FDC; FEM, 2009) o Brasil tem a terceira malha rodoviria mais extensa do mundo, todavia apenas 12% destas vias so pavimentadas. Tambm em funo disso, grande parcela das cargas que atravessam o pas o faz por meio das rodovias.Uma possvel explicao para a persistncia da rodoviarizao nacional refere-se aos custos relativos de construo das vias e ao foco de curto prazo dos planejamentos de transporte no pas. Alm disso, o transporte de cargas por rodovias apresenta diversas vantagens como: a flexibilidade nas rotas; a movimentao de pequenos volumes; menor custo de operao; e menores custos de embalagem.Embora sejam amplamente distribudas no territrio nacional, as rodovias brasileiras no possuem a qualidade desejada. O indicador de qualidade mais divulgado a Pesquisa Rodoviria CNT 2009, realizada em 89.552 quilmetros da malha rodoviria pavimentada do pas. Destes, 75.337 km esto sob gesto pblica, com a seguinte classificao: 37,7% entre timo e bom; 45,8% regular; e 26,4% entre ruim e pssimo. Apesar da melhoria dos resultados da pesquisa nos ltimos cinco anos, a m qualidade ainda verificada nas rodovias brasileiras eleva os custos operacionais do transporte, os quais se encontram entre 19,3% e 40,6% mais altos do que seriam em condies ideais. Alm disso, estradas danificadas geram um aumento na emisso de poluentes e propiciam acidentes, aumentando as despesas hospitalares. comum no Brasil a construo de rodovias de asfalto, cujo preo, em geral, inferior ao pavimento em concreto. Contudo, as vias asflticas sofrem deformaes constantes dados o clima brasileiro e o peso das cargas transportadas pelos caminhes, o que reduz a durabilidade e o desempenho destas estradas. Apesar de representarem um maior custo inicial, rodovias em concreto chegam a apresentar custos de manuteno at 85% mais baixos, alm de benefcios como maior segurana e reduo na frenagem dos veculos de at 40% em superfcie molhada , reduo de at 20% do consumo de combustvel destes mesmos veculos e economia entre 30% e 60% no gasto com energia eltrica na iluminao, devido superfcie clara oferecida pelo concreto (PAVIMENTO..., 2000).O transporte rodovirio , alm de um modal substituto em muitas transposies de carga, tambm um meio complementar por excelncia. por meio de caminhes que atravessam as rodovias do pas que muitos carregamentos deixam as reas de produo e alcanam ferrovias ou portos a partir do qual sero transportados para os mais diversos destinos. Alm disso, muito comum tambm o transbordo de navios e trens para caminhes que realizam a entrega dos produtos aos consumidores finais.

DESVANTAGENS DO TRANSPORTE RODOVIRIO

Principais desvantagens do transporte rodovirio de carga no Brasil

Custo alto para longas distnciasO modal rodovirio mais adequado para o transporte de cargas em distncias consideradas curtas, ou seja, para trajetos de at 300 quilmetros. Atuaria assim, nas chamadas pontas - do local de origem (nesse caso fazendas produtoras) at os armazns ou terminais ferrovirios ou hidrovirios, os quais, ento, ficariam responsveis pelo transporte a longas distncias, dadas a maior capacidade de carga e a possibilidade de reduzir custos e perdas (HIJJAR, 2004).

Alto custo de manuteno;Apesar do modal rodovirio ter menor custo de implantao quando comparado aos demais modais, as rodovias demandam de maiores recursos para a sua manuteno.

Muito poluente com forte impacto ambiental;O setor de transportes abrange mais de 70 mil empresas, 1,9 milho de caminhoneiros e taxistas e 3 milhes de empregos. Assim, o setor movimenta a riqueza do pas e sendo responsvel por 15% do produto interno bruto (PIB) brasileiro (CNT, 2011).O Departamento Nacional de Trnsito (Denatran) estima que h cerca de 9 milhes de carros e 400 mil caminhes sucateados pelo pas. A maioria dos veculos pode ser encontrada nos ptios das seguradoras ou dos departamentos de trnsito estaduais, que, depois de acidentes ou apreenses, no tm destinao para os carros.Esse volume deve continuar tendo aumento em igual proporo da indstria automobilstica, que, em 2009, produziu 3,076 milhes de carros de passeio, comerciais leves, caminhes e nibus, segundo dados da Associao Nacional dos Fabricantes de Veculos Automotores (Anfavea). A previso da FDTE que, em cinco anos, o total de veculos sucateados no pas chegue a 12,3 milhes de unidades.O material em deteriorao dos veculos sucateados pode contaminar o solo e o lenol fretico e contribuir para a proliferao de doenas como a dengue e o ttano. De modo adicional, h os impactos sociais relacionados desvalorizao do entorno onde se encontram os veculos abandonados e depreciao das condies de trabalho no local (CNT, 2010).

Segurana no transporte comprometida devido existncia de roubos de cargas;O roubo de carga vem crescendo, em mdia, 30% ao ano. Essa prtica tem crescido muito no pas, com prejuzos financeiros e causando o fechamento de muitas empresas, inclusive transportadoras, que no tiveram condies de arcar com medidas e equipamentos de segurana para o transporte de suas cargas, que alcanam o percentual de 20% do custo do frete. No mesmo perodo, as ocorrncias praticamente duplicaram em todo o Brasil, passando de 2.566 para 4.967, ou seja, um crescimento de cerca de 93,6%.

Baixa capacidade de carga com limitao de volume e peso.A baixa capacidade de carga do modal rodovirio faz com o preo do frete seja elevado quando comparado aos demais modais como ferrovirio e o aquavirio.

REFERNCIASSrie Eixos do Desenvolvimento: Rodovias brasileiras: Gargalos, Investimentos, Concesses e Preocupaes com o Futuro. Instituto de Pesquisa Econmica Aplicada. Braslia, 2010.Diagnstico dos Resduos Slidos de Transportes Terrestres Rodovirios e ferrovirios. Relatrio de Pesquisa. Instituto de Pesquisa Econmica Aplicada. Braslia, 2012.CORREA, Vivian Helena Capacle and RAMOS, Pedro. A precariedade do transporte rodovirio brasileiro para o escoamento da produo de soja do Centro-Oeste: situao e perspectivas.Rev. Econ. Sociol. Rural[online]. 2010, vol.48, n.2, pp. 447-472. ISSN 0103-2003. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-200320100002000091