trabalho em grupos e produtividade no arranjo … · 2016-09-17 · remuneraÇÃo; •trabalho em...
TRANSCRIPT
1
MANUFATURA CELULAR E FLEXIBILIDADE
PRODUTIVA
TRABALHO EM GRUPOS E
PRODUTIVIDADE NO ARRANJO
CELULAR
Prof. Kairo de Barros Guimarães
Adaptado de:
Prof. Ricardo Souza Siviero
MARX, R. Trabalho em grupos e autonomia como
instrumentos da competição. São Paulo: Atlas,
1998.
2
REESTRUTURAÇÃO INDUSTRIAL
POSTO DE TRABALHO
SEQUÊNCIA RÍGIDA DE TAREFAS
TRABALHADORES FIXOS
MAIOR
FLEXIBILIDADE
ASPÉCTOS COMUNS NA MUDANÇA
• Redução de níveis hierárquicos
• Arranjos celulares de produção
• Programas de melhoria contínua
• Melhoria dos processos comunicacionais
• Autonomia
• Polivalência
3
O PENSAMENTO DE TAYLOR
Pensar Fazer
Engenheiros
Técnicos Operários
O pessoal do staff, engenheiro,
técnicos, analistas etc.
planejavam e tabulavam as
informações dos processos
produtivos
OS OPERÁRIOS
SIMPLESMENTE OBEDECIAM
4
VISÃO DE TAYLOR E FORD
•TODO TRABALHADOR ESTÁ INTERESSADO EM AUMENTAR SUA
REMUNERAÇÃO;
•TRABALHO EM GRUPO NÃO É VIÁVEL, POR ENCOBRIR
DIFERENÇAS INDIVIDUAIS;
•O MELHOR TRABALHADOR ABAIXA SEU RENDIMENTO AO
NÍVEL DOS MAIS INEFICIENTES;
•GRANDE NÚMERO DE ATIVIDADES DE SUPORTE/CONTROLE;
•ENFATIZA A FORÇA FÍSICA EM DETRIMENTO DAS
HABILIDADES DE RACIOCÍNIO.
PRINCÍPIOS DA ESCOLA CLÁSSICA
E TRABALHO EM GRUPO
5
O PENSAMENTO DE TAYLOR
Estudos de
Tempos e
Movimentos
Determina-
ção da Única
Maneira
Certa
Seleção do
Homem de
Primeira
Classe
Lei da
Fadiga
Incentivo
Monetário
Padrão de
Produção
Aumento de
Produtivi-
dade
Supervisão
Cerrada
Maiores
Salários
e
Maiores
Lucros
Postulado Fundamental: “HOMO ECONOMICUS”
6
ÊNFASE: o Taylorismo dava pouca importância ao fator humano no trabalho.
É função da gerência tomar iniciativas que levem à motivação e equacionem o problema da produtividade nas empresas.
As mudanças significaram somente alterações incrementais na lógica de produção Taylorista.
CARACTERÍSTICAS DA ESCOLA DE
RELAÇÕES HUMANAS NO TRABALHO
ORGANIZAÇÃO
INDUSTRIAL
FUNÇÃO ECONÔMICA
Produzir Bens e Serviços Equilíbrio
Externo
FUNÇÃO SOCIAL
Dar satisfação a seus
participantes
Equilíbrio
Interno
7
Teoria X e Teoria Y
Teoria X Teoria Y
As pessoas são preguiço-sas e indolentes.
As pessoas gostam do trabalho e são esforçadas e dedicadas.
As pessoas tendem a evitar o trabalho.
As pessoas consideram o trabalho como algo natural a ser realizado.
As pessoas evitam a responsabilidade para se sentirem seguras .
As pessoas podem se controlar e assumir responsabilidades.
As pessoas são ingênuas e sem iniciativa.
As pessoas são criativas e competentes.
8
O MODELO DE TAVISTOCK
SISTEMA TÉCNICO
Eficiência Potencial
SISTEMA SOCIAL
Eficiência Real
Pro
duto
s a
uxili
are
s
PRODUTO AMBIENTE
9
Procura oferecer alternativa ao modelo clássico e à escola de
Relações Humanas.
Uma unidade produtiva não requer supervisão externa e
tampouco controle externalizado de suas atividades internas.
Os princípios sociotécnicos do trabalho buscam:
.Introduzir flexibilidade na alocação aos postos;
.Ambiente favorável ao crescimento profissional;
.Maior capacidade de reação das empresas a ambientes
externos cada vez menos previsíveis e instáveis;
.Redução potencial de custos de produção.
CARACTERÍSTICAS DA ESCOLA
SOCIOTÉCNICA
10
Um grupo assume a responsabilidade completa pela produção
de um produto ou linha de produtos.
O grupo não deve possuir tarefas fixas predeterminadas para
cada componente.
A supervisão não deve interferir na maneira pela qual o grupo
se auto-atribui as tarefas.
A supervisão serve de elo de ligação entre cada grupo e seu
meio externo.
CONCEITO DO TRABALHO EM GRUPO
SEMI-AUTÔNOMOS: Nem todas as decisões são tomadas pelo grupo (por ex.:
estratégias relativas a políticas de produção, vendas e finanças Gerentes e
Diretores)
11
As atividades desempenhadas em um grupo devem constituir
um significado completo de per si;
Deve existir alguma autonomia dentro do grupo para o
estabelecimento de padrões, ao mesmo tempo em que feedback
dos resultados deve ser enviado ao grupo;
Deve haver algum controle sobre as tarefas desempenhadas
nas fronteiras entre os grupos;
Devem ser previstos canais de comunicação adequados para
que trabalhadores sem experiência possam ser incorporados
ao grupo sem grandes pressões no início;
A definição de líderes/supervisores deve ser sancionada pelos
trabalhadores.
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PARA
GRUPOS SEMI-AUTÔNOMOS
12
Enfatiza a LÓGICA da produção em massa (reduz custos
unitários, via ganhos de escala).
Aumenta as variações dos produtos produzidos em uma
mesma instalação.
Diminui o tamanho de cada lote produzido anteriormente.
Necessidade de redução de custos.
Toda fonte de desperdício deve ser eliminada:
. Uso inadequado de mão-de-obra;
. Estoques;
. Tempo de preparação de máquina;
. Falta de padronização de métodos.
CARACTERÍSTICAS DO OHNOISMO
OHNOISMO TAIICHI OHNO TOYOTA
13
TRABALHO EM GRUPO: Peça-chave para a redução dos
desperdícios “Teamwork é tudo”.
“Se um operador em um processo posterior estiver atrasado,
outros deverão ajudá-lo” Multihabilidade.
Deve-se medir o nº de conjuntos que uma linha é capaz de
fabricar não o nº de peças que um trabalhador consegue obter.
CARACTERÍSTICAS DO OHNOISMO