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Trabalho de Legislação Lei 5357/67 MARPOL 73/78 CETESB Nomes: Jhonatt Emerson Ricardo

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Page 1: Trabalho de Legislação Lei 5357/67 MARPOL 73/78 CETESB Nomes: Jhonatt Emerson Ricardo

Trabalho de Legislação

Lei 5357/67MARPOL 73/78

CETESBNomes: Jhonatt

Emerson Ricardo

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Derramamentos de óleo em águas brasileiras

Os derramamentos de óleo são altamente prejudiciais ao meio ambiente. Matam muitas espécies de animais aquáticos e muitas vezes podem afetar seres terrestres além de prejudicar o funcionamento de represas ao redor e também prejudicar o turismo que possa ocorrer na área afetada.

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Derramamento acidental ou proposital?

Esses derramamentos podem ser causados por vazamentos involuntários causados por embarcações petrolíferas, mas muitas vezes são feitos derramamentos propositais por ser mais prático para as empresas se livrarem de um óleo que não irão mais utilizar. Essa prática constitui crime conforme a lei número 5.357

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Exemplo de Derrame de Óleo

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Lei 5357/1967

A lei 5357/67 estabelece penalidades para embarcações e terminais marítimos ou fluviais que lançarem detritos ou óleo em águas brasileiras, e dá outras providências.

• Artigo 1° - As embarcações ou terminais marítimos ou fluviais de qualquer natureza, estrangeiros ou nacionais, que lançarem detritos ou óleo nas águas que se encontrem dentro de uma faixa de 6 (seis) milhas marítimas do litoral brasileiro, ou nos rios, lagoas e outros tratos de água ficarão sujeitos às seguintes penalidades:

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• a) as embarcações, à multa de 2% (dois por cento) do maior salário-mínimo vigente no território nacional, por tonelada de arqueação ou fração;

• b) os terminais marítimos ou fluviais, à multa de 200 (duzentas) vezes o maior salário-mínimo vigente no território nacional.

• Parágrafo Único - Em caso de reincidência a multa será aplicada em dobro.

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• Artigo 2° - A fiscalização desta Lei fica a cargo da Diretoria de Portos e Costas do Ministério da Marinha, em estreita cooperação com os diversos órgãos federais ou estaduais interessados.

• Artigo 3° - A aplicação da penalidade prevista no Artigo 1° e a contabilidade da receita dela decorrente far-se-ão de acordo com o estabelecido no Regulamento para as Capitanias de Portos.

• Artigo 4° - A receita proveniente da aplicação desta Lei será vinculada ao Fundo Naval, para cumprimento dos programas e manutenção dos serviços necessários à fiscalização da observância desta Lei.

• Artigo 5° - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

• Artigo 6° - Revogam-se as disposições em contrário.

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O primeiro acidente ambiental com derramamento de

petróleoEm função da grande movimentação de petróleo

por transporte marítimo, foi registrado em 1967, o primeiro desastre ambiental devido ao encalhe do petroleiro Torres Canyon, entre a zona costeira da Inglaterra e da França, liberando 123.000 ton. de óleo, causando mortandade de aves e prejuízos à pesca e ao turismo.

Desde então outros casos ocorreram envolvendo navios, portos, terminais, oleodutos e refinarias entre outras fontes, motivando a necessidade de investimentos na prevenção, no combate à estas ocorrências e nas atividades de limpeza e remediação das áreas afetadas.

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Desastre com o petroleiro Prestige (2002)

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Golfo do México (2010)

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O Primeiro Acidente no Brasil

No Brasil, existem relatos de pequenos vazamentos em 1955, em São Sebastião, quando se fazia o transporte de petróleo de navios maiores para os menores, os quais teriam melhores condições de calado para adentrarem no Porto de Santos.

O primeiro grande episódio conhecido ocorreu em agosto de 1974, quando o petroleiro Takimyia Maru chocou-se com uma rocha no Canal de São Sebastião, litoral norte de São Paulo, causando o vazamento aproximado de 6.000 ton.

No ano seguinte, em março de 1975, no Rio de Janeiro, ocorreu o acidente com o navio Tarik Ibn Ziyad, envolvendo o derramamento do mesmo volume de óleo na Baía de Guanabara.

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Mas o primeiro caso registrado oficialmente pela CETESB foi em janeiro de 1978, quando o petroleiro Brazilian Marina, provocou grande vazamento no mesmo local, com o mesmo volume e pelo mesmo motivo mencionado para o Takimyia Maru, afetando seriamente o litoral norte de São Paulo.

Como a CETESB e o governo federal não tinham experiência em lidar com casos desta gravidade, foi solicitada a colaboração de especialistas da Agência de Proteção Ambiental (EPA) e da Guarda Costeira, ambos dos Estados Unidos da América.

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A partir deste evento, a CETESB criou um grupo especialmente dedicado para lidar com acidentes ambientais, atualmente denominada Divisão de Gerenciamento de Riscos, a qual reúne o Setor de Operações de Emergência e o Setor de Análise de Riscos.

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CETESB A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo - CETESB é a agência do Governo do Estado responsável pelo controle, fiscalização, monitoramento e licenciamento de atividades geradoras de poluição, com a preocupação fundamental de preservar e recuperar a qualidade das águas, do ar e do solo.

É um órgão vinculado a SUSAM.

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Diretoria de Portos e Costas do Ministério da Marinha

• Objetivos relacionados ao controle da qualidade da água:

Art. 2° -  A DPC tem os seguintes propósitos :

III - Contribuir para a prevenção da poluição por parte de embarcações, plataformas e suas estações de apoio;

V - Contribuir para implementar e fiscalizar o cumprimento de Leis e Regulamentos, no mar e águas interiores;

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• Art. 3º - Para a consecução dos seus propósitos, competem a DPC as tarefas a seguir enumeradas:

• IV - Determinar os equipamentos e acessórios que devam ser homologados para uso a bordo de embarcações e plataformas e estabelecer os requisitos para a homologação ;

• VII - Estabelecer os requisitos referentes às condições de segurança e habitabilidade e para a prevenção da poluição por parte das embarcações, plataformas ou suas instalações de apoio;

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MARPOL 73/78Trata-se de uma Convenção Internacional para a

Prevenção da Poluição causada por Navios, e foi alterada posteriormente através do Protocolo de 78 e por emendas a partir de 84.

A MARPOL 73/78 contempla atualmente cinco anexos e um em discussão:- Anexo I - Regras para prevenção da poluição por óleo, a primeira a entrar em vigor - Anexo II - Regras para o controle da poluição por substâncias nocivas líquidas transportadas a granel;

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- Anexo III - Regras para prevenção da poluição ocasionada por substâncias nocivas, transportadas por mar em embalagens (fardos, containers, tanques portáteis ou vagões ferroviários e rodoviários);- Anexo IV - Regras para a prevenção da poluição por esgotos provenientes de navios;- Anexo V - Regras para prevenção da poluição por lixo provenientes dos navios;- Anexo VI - ainda em discussão - Regras para prevenção da poluição por emissões gasosas provenientes dos navios.

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Segundo a MARPOL, são consideradas substâncias nocivas qualquer substância que, se despejada no mar, seja capaz de gerar riscos para a saúde humana, danificar algum recurso biológico e a vida marinha, interferir com outras utilizações legítimas do mar e inclui todas as substâncias sujeitas a controle.

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As principais medidas acordadas referem-se à:

Necessidade de realizar vistorias iniciais, periódicas e intermediárias nos navios;

Proibição da descarga de óleo ou misturas oleosas no mar, a menos que o petroleiro esteja a mais de 50 milhas náuticas da terra mais próxima, navegando em sua rota; que o regime de descarga do conteúdo não exceda 60 L por milha náutica. A descarga poderá ser feita desde que o navio possua sistemas de monitoramento e controle de descarga de óleo e separador de água/óleo em operação;

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Proibição da descarga de óleo ou misturas oleosas no mar para os demais navios, com arqueação maior ou igual a 400 ton, proveniente dos tanques de combustíveis e dos porões de compartimentos de máquinas, a menos que estejam a mais de 12 milhas náuticas da terra mais próxima, navegando em sua rota; que o conteúdo seja menor ou igual a 100 ppm (partes por milhão) e que possua em operação, sistema de monitoramento e controle de descarga de óleo, equipamento e sistema de filtragem de óleo entre suas instalações;

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Comprometimento dos governos dos países signatários em assegurar a instalação de equipamentos e meios de recebimento da descarga de resíduos de óleo e misturas oleosas como sobras de petroleiros e de outros navios, nos terminais de carregamento de petróleo e derivados, nos portos de reparo entre outros tipos de portos;

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Necessidade de dotar os petroleiros novos, isto é, cujo contrato de construção tenha sido assinado após 31/12/75, de tonelada maior ou igual a 70 mil, de tanques de lastro segregado ou seja, tanques diferenciados, completamente separados dos sistemas de óleo de carga e combustível, destinado ao transporte de lastro ou outras cargas que não sejam óleo, misturas oleosas e substâncias nocivas;

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Obrigatoriedade de possuir o livro de registro de óleo, seja como parte ou não do diário náutico, no qual serão feitas anotações relativas à todas as movimentações de óleo, lastro e misturas oleosas, inclusive as entregas efetuadas às instalações de recebimento. Este livro é válido para os petroleiros de arqueação bruta maior ou igual a 150 ton. e nos cargueiros de arqueação maior ou igual a 400 ton. Todas essas operações deverão ser assinadas pelo oficial ou pelo tripulante responsável pelas mesmas.

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ConclusãoPara o cumprimento desta lei, assim como em qualquer outra,

são necessárias provas do ocorrido. È verificada a proporção do acidente, causas, prejuízo ecológico e fazem perícias para ver se o derramamento foi acidental ou proposital.Também há um problema que pode atrapalhar a aplicação da lei: muitas vezes as empresas que derramam óleo são financeiramente poderosas e por isso podem fazer subornos às autoridades que se não forem de boa índole acabam aceitando estes subornos, deixando que o crime passe impune e deixando espaço para que isso ocorra novamente, causando inúmeros prejuízos ecológicos.

Muitas vezes usam embarcações inadequadas para levar o óleo. Embarcações muito antigas e sem manutenção podem causar vazamentos e acidentes mais graves.

Também falta conscientização das empresas para que usem locais adequados para descarte de óleo. Só assim pode-se evitar que novos desastres aconteçam.

 

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Bibliografia

http://www.cetesb.sp.gov.br/   https://www.dpc.mar.mil.br/info_dpc/historico.htm http://paulokoallupi.blogspot.com http://noticias.br.msn.com/mundo/artigo-bbc.aspx?cp-

documentid=24074181 http://g1.globo.com/mundo/noticia/2010/04/vazamento-no-

golfo-do-mexico-e-desastre-nacional-dizem-eua.html