trabalho de campo - topografia de minas

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE GEODÉSIA TOPOGRAFIA DE MINAS Relatório Topográfico Minas do Camaquã, Caçapava do Sul GRUPO 6 BRUNO BENITES CACIO IRANZO CINTIA RAQUEL PEÑA JORGE LUIZ PAES JUNIOR JONATAS MONTEIRO DA SILVA AVELINO RAFAEL TORO TIAGO RAFAEL BIELEFELD VASCO PAIM CARVALHO JUNIOR VITORIA FORNARI

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Trabalho de engenharia cartografica

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Universidade federal do rio grande do sul

Instituto de Geocincias

Departamento de Geodsia

Topografia de Minas

Relatrio TopogrficoMinas do Camaqu, Caapava do Sul

GRUPO 6BRUNO BENITES

CACIO IRANZOCINTIA RAQUEL PEA

JORGE LUIZ PAES JUNIOR

Jonatas Monteiro da Silva Avelino

RAFAEL TORO

TIAGO RAFAEL BIELEFELD

VASCO PAIM CARVALHO JUNIOR

VITORIA FORNARI

Professor: ROOSEVELT DE LARA SANTOS JUNIORPorto Alegre, 08 de Dezembro de 2014

Sumrio 3INTRODUO

DETERMINAO DA MERIDIANA5Objetivos:5Materiais:5Procedimento:5DETERMINAO DO NORTE MAGNTICO9Objetivos:9Materiais:9Procedimento:9MAPEAMENTO COM GNSS DOS PONTOS DA TRIANGULAO11Objetivos:11Materiais:11Procedimento:11Nivelamento geomtrico simples do ponto de controle21Objetivos:21Materiais:21Procedimento:21POLIGONAO SUBTERRNEA23Objetivos:23Materiais:23Procedimento:23NIVELAMENTO GEOMTRICO DE GALERIA26Objetivos:26Materiais:26Procedimento:26TAQUEOMETRIA29Objetivo:29Matrias:29Procedimento:29CONCLUSO35

INTRODUONo decorrer do segundo semestre de 2014, na cadeira de topografia de minas, foram tratados assuntos que habilitaram os estudantes a desenvolver trabalhos topogrficos e mais especificamente relacionado topografia subterrnea, tambm denominada topografia de minas.

A Topografia de Minas difere dos mtodos convencionais de topografia a cu aberto, pois h necessidade de fixar-se pontos de referncia no teto de galerias ao invs do cho e por apresentar condies de trabalho que, por vezes, podem ser inspitas (galerias baixas e/ou estreitas, frias, quentes, midas), so algumas das caractersticas particulares do levantamento topogrfico subterrneo.Os levantamentos topogrficos em minas so de extrema importncia para elaborao dos correspondentes mapas e plantas de todas as escavaes subterrneas e de superfcie como poos, planos inclinados, galerias, chamins, reas mineradas, reas com movimentao de material, inclinao dos taludes, drenagens, nveis de gua, acidentes geogrficos, obras civis, construes na superfcie. Sendo proibido a execuo de qualquer trabalho de minerao sem que antes haja o devido levantamento topogrfico.

Tendo em vista a importncia do trabalho e com o intuito de avaliar quanto aos mtodos aprendidos, foi promovida uma sada de campo, na qual os alunos puderam pr em prtica todos os conhecimentos tericos. As atividades ocorreram do dia 20 23 de novembro de 2014, em Minas do Camaqu, distrito do municpio de Caapava do Sul, supervisionado por um grupo tcnico composto por gelogos e engenheiro cartgrafo, alm de graduandos dos cursos de Engenharia Cartogrfica, Engenharia de Minas e Geologia. O trabalho teve por objetivo a utilizao dos conhecimentos tericos adquiridos pelo grupo durante a disciplina de Topografia de Minas. Sendo que a primeira parte resulta do levantamento topogrfico realizado na sada de campo e segunda parte consiste na anlise dos dados coletados, a fins de traar o perfil topogrfico da regio.As atividades realizadas no levantamento topogrfico foram:

Determinao do Norte Magntico;

Determinao do Norte Verdadeiro;

Levantamento Taquiomtrico;

Mapeamento com GPS;

Nivelamento Geomtrico de Galeria;

Nivelamento Trigonomtrico;

Planimetria Subterrnea;

Poligonao Aberta;

DETERMINAO DA MERIDIANAObjetivos:

Obter o azimute do alinhamento G6 M1, atravs da resoluo do tringulo de posio formado por estao sol plo sul celeste, usando a frmula dos cossenos da trigonometria esfrica.

Materiais:

- Teodolito;

- Relgio de pulso;

- Prancheta;

Procedimento:

Para a determinao da Meridiana necessrio condies meteorolgicas favorveis e que possibilitem a visada ao sol com teodolito. O sol no pode estar encoberto por nuvens e o intervalo de medies deve ser das 8h s 10h ou das 15h s 17, preferencialmente. Nessa visada, foi lido o ngulo que o sol fazia no instante com o znite e o ngulo horizontal entre um ponto de visada e o sol, conforme figura abaixo, num curto intervalo de tempo, registrado em campo. Esta tarefa, ocorreu na parte da tarde, das 16:13:43hs s 16:35:00hs.

DETERMINAO DO NORTE MAGNTICOObjetivos:

Determinar o azimute magntico do alinhamento G6 M1, e com o valor do azimute geogrfico e do azimute magntico em mos, determinar o valor da declinao magntica do local.

Materiais:

- Teodolito Wild T zero;

Procedimento:Para determinar o Norte Magntico foi utilizado o teodolito Wild T Zero, tendo sido instalado e nivelado em seu trip no ponto G6. Seu ngulo horizontal foi medido para o ponto M1 (ponto na entrada da mina), a partir, de sua bssola interna que nos fornece o Azimute magntico (angulo horizontal que a direo de um alinhamento faz com o meridiano magntico). O resultado final do azimute magntico foi obtido aps o clculo da mdia de 5 leituras diretas e cinco inversas.

Leitura Direta (LD)Leitura Inversa (LI)

97 31 50277 44 15

97 21 00277 35 00

97 35 00277 35 00

97 32 00278 10 30

97 39 00277 27 20

MDIA (LD)

97 31 46

MDIA (LI)

LI>180, mdia=LI 180

97 42 25

Azimute Magntico

(Mdia das leituras diretas + INVERSAS) /2

97 37 5,5

Obter o valor de norte magntico extremamente importante para o clculo da declinao magntica de um local, pois faz-se a correlao com o norte verdadeiro. Porm, a declinao magntica depende tambm da variao geogrfica, variao secular e variao anual. Por esse motivo, usamos o procedimento chamado de Reaviventao de Rumos e Azimutes, em que devemos nos preocupar em reajustar o valor da declinao magntica para a poca do levantamento, utilizando azimutes magnticos de levantamentos antigos.MAPEAMENTO COM GNSS DOS PONTOS DA TRIANGULAO Objetivos:

Verificar a altitude e as coordenadas de latitude e longitude dos pontos da Triangulao.Materiais:

- Trip;

- GNSS ;

- Trena;

Procedimento:

Aps ter sido corretamente nivelado o receptor, foram inseridos dados na base coletora atravs do software Topsurvey, como altura e posio da antena, e taxa de rastreio. Aps ter sido feito esse procedimento, foi iniciado o processo de rastreio do GPS, buscando dados dos satlites. O tempo de coleta de dados era de 30 minutos em cada ponto.

Em todos os pontos que o grupo fez as medies, foram anotados data, hora do incio/trmino do rastreamento, a numerao do equipamento, condies atmosfricas e altura do instrumento.PontoBase GNSSCDEG6M1(MINA)

Data21/1121/1122/1121/1122/1122/11

Equipamento384835438483493848353384834938483533848353

Incio15h 01min15h 33min10h 02min16h 24min09h 11min11h 08min

Trmino17h 28min16h 04min10h 34min16h 54min09h 42min11h 38min

Condies atmosfricasParcialmente nubladoParcialmente nubladoNubladoParcialmente nubladoNubladoNublado

Altura do instrumento1,415m1,415m1,380m1,247m1,437m1,355m

Coordenadas UTM ajustadas

PONTOSZONAN (m)E (m)Altura (m)

Base GNSS226578611,398266531,353230,148

A226578490,809265957,225197,314

B226578716,372265793,224195,776

C226578326,436265704,77217,398

D226578690,020266648,178257,415

E226578182,623266483,972280,45

M1226578670,952266600,525230,595

G6226578663,157266553,931229,973

TRIANGULAO/NIVELAMENTO TRIGONOMTRICOObjetivos:

Realizar o procedimento para transportar da altitude de uma RN conhecida at o ponto G6, utilizando o mtodo trigonomtrico.Materiais:

- Estao total

- Trip

- Basto com prisma

- Trena metlica

Procedimento:

Foi realizado o levantamento trigonomtrico formando-se uma rede de cinco pontos (A, B, C, D e E) em torno do ponto G6. Foram realizadas visadas entre os diferentes pontos com a finalidade de obter-se maior preciso na atribuio da altitude do referido ponto. Nesse procedimento de levantamento trigonomtrico, fomos divididos em equipes que se deslocaram para cada ponto pr-estabelecido munidos dos materiais supracitados. Cada ponto realizou visadas diretas aos outros pontos possveis. O nico ponto onde apenas utilizou-se o basto com mira, foi o ponto "G6". Abaixo segue um croqui sem escala da distribuio dos pontos:

Para o nosso grupo foi determinada uma base, estabelecido no ponto "D", onde foram realizadas medies com visada em todos os demais pontos, bem como estabelecendo o prisma frente da luneta do equipamento para que os demais pontos realizassem as medies, sendo que foram adicionados 10 cm da distncia horizontal (DH) lida, toda vez que esse procedimento foi utilizado. Alguns pontos no possibilitavam visada direta com alguns outros, conforme descrito na tabela abaixo. Aps estacionado o equipamento e medida a altura deste, realizamos o trabalho zerando o ngulo horizontal (AH) no ponto visado "A", continuando as medies foram obtidos os seguintes valores:

Fomos orientados a realizar as leituras da distncia inclinada (DI) e do ngulo vertical (AV), juntamente com a distncia horizontal ou reduzida (DH) para cada ponto. Esse procedimento nos possibilitou realizar a conferncia da DH lida atravs da frmula: DH=DI x sen (AV), ao que comparamos e ratificamos a as leituras obtidas. Simultaneamente, alguns grupos em outros pontos tambm realizaram tais leituras, ao passo que outros no (o que nos impossibilitou de conferir a DH lida no instrumento em todos os pontos). Vemos na tabela acima, que os pontos "C" e "E" no realizaram esse procedimento.

Realizadas as medies, partimos para a anlise dos dados coletados. Observando as DH's obtidas, verificamos que os valores lidos entre os pontos tiveram diferenas aceitveis entre si, o que exclui erros grosseiros Contudo, tais erros apareceram em algumas medies de desnvel (DN).

O prximo passo foi realizar o clculo das mdias das DH's e dos DN's para realizar o ajustamento dos valores obtidos. Entretanto, a diferena de DN lida entre alguns pontos, fora gritante. Conforme tabela abaixo:

Diante dessa situao, fomos orientados a solucionar o problema utilizando os dados obtidos atravs da prtica realizada pelo levantamento por GNSS. Calculando a diferena da altitude obtida pelo equipamento, chegamos aos seguintes valores para substituio nos pontos citados:

Com os novos valores para as DN's e descartando aqueles obtidos com erros, podemos realizar as mdias de DH e DN de toda a rede para o clculo de ajustamento:

Sabemos que com a leitura dos trs ngulos internos de um tringulo, devemos obter o seguinte modelo matemtico:

(ngulo A) + (ngulo B) + (ngulo C) 180 = 0

Tambm assim, em um nivelamento geomtrico realizado em um circuito fechado, as somas de seus desnveis deveriam ser nulas. Contudo, devido s falhas de procedimento e tolerncias dos equipamentos, contamos com erros de fechamento nessas medies. Desconsiderando-se os erros devido curvatura terrestre, para pequenas distncias como foi realizado na execuo de nossa tarefa, foi realizado o ajustamento desses erros para um resultado final. Os dados foram fornecidos ao professor Roosevelt que realizou o ajustamento do erro de fechamento nas medies realizadas.

Foi utilizado o mtodo dos correlatos, onde o modelo matemtico utiliza apenas os valores observados. Com a aplicao do "Mtodo dos Mnimos Quadrados (MMQ) dos correlatos realizou-se o ajustamento, sendo que o objetivo deste chegar ao modelo:

F(La) = 0

La = valores ajustados para cada vetor.

Para tanto, designa-se que:

La = Lb + V, logo: F (Lb + V) = 0

Lb = valores observados, sem ajustamento.

V = valores calculados atravs do MMQ para distribuio do erro.

Para esse clculo so atribudos vetores com seu sentido relacionado para cada linha, sendo cada linha a visada de um determinado ponto para outro, foram atribudas doze linhas, uma para cada visada, conforme tabela expressa acima. Aps isso, tomando-se uma referncia positiva ou negativa para o caminhamento de todas as linhas, forma-se a matriz de doze colunas para a distribuio do erro, conforme abaixo. Foi atribudo o vetor "W" como referencial.

Atribuio das linhas no croqui:

Lembrando que o mtodo de ajustamento no diminui ou corrige os erros. O que feito, apenas uma distribuio destes relacionadas a um determinado fator, nesse caso, a distncia entre os pontos visados o fator que relaciona a distribuio dos erros.

Por fim, obtm o "La" para cada visada, sendo esse o valor final com os erros distribudos para cada DN entre um ponto e outro, conforme tabela abaixo:

Valores finais com ajustamento do erro

Nivelamento geomtrico simples do ponto de controle

Objetivos:

Calcular a cota do ponto D, a partir de uma RN prxima ao ponto, usando nivelamento geomtrico simples.

Materiais:

Nvel tico;

Trip;

Mira;

Nvel de cantoneiraProcedimento:

O objetivo deste trabalho foi o de obter a cota do ponto G6 atravs do nivelamento geomtrico com base no RN local de cota 180,902 m. Atravs do instrumento conhecido como nvel foi feito a visada ao RN atravs da mira posicionada acima do mesmo. Esta visada de r nos serviu inicialmente para a determinao da APV (altura do plano de visada), atravs da soma com a leitura do FM (fio mdio) do nvel. As visadas foram efetuadas anotando-se em planilha os dados dos fios superior, inferior e mdio, para uma minimizao de possveis erros.

Aps foi efetuada a visada do ponto e anotando-se os dados dos 3 fios do instrumento. A partir da definio da APV bastou subtrair a medida lida no FM do nvel para determinao da cota do ponto.

Efetuou-se ainda um contranivelamento, mudando-se o nvel de posio, para verificao e conferncia dos dados obtidos no nivelamento inicial. O caminho inverso foi feito, como j se conhecia a cota do ponto, somando-se a leitura obtida no FM da mira no ponto D para definio da nova APV, para posteriormente diminuir da leitura obtida no FM da mira posicionada no RN.

POLIGONAO SUBTERRNEAObjetivos:

Gerar uma poligonal aberta com os pontos do eixo central da mina, M1, M2, M3, M4 e M5 e suas respectivas sees transversais. A partir da coordenada da estao G4, obter as coordenadas dos demais pontos, atravs dos ngulos internos da poligonal e das distncias horizontais medidas com trena.

Materiais:

- Teodolito;

- Trena;

- Baliza;

- Vidro fosco;

- Lanterna;

- Rgua graduada;

- Softwares de desenho e processamento de dados.

Procedimento:

Foram obtidos em campo os ngulos entre os vrtices da poligonal e suas distncias horizontais. Primeiramente analisamos os ngulos simples e duplos, para obter uma mdia desses ngulos devemos realizar a seguinte operao:

Aps isso, deve-se analisar se o ngulo mdio est dentro do erro aceitvel de mais ou menos dois segundos em relao ao ngulo simples:

O prximo passo calcular os azimutes, como foram levantadas as coordenadas UTM atravs de GPS dos pontos G6 e M1 e possvel calcular o azimute do alinhamento atravs do clculo:

,

Az = arctan (EM1 EG6 / NM1 NG6)Obtendo-se:Az = 80 30 9.038176

Aps calculado o azimute do primeiro alinhamento (G6-M1) possvel calcular os demais alinhementos pela relao:

Para caminhamento direita utilizamos, se Azn-1 + Ai < 180, ento Azn = Azn-1 + Ai + 180, caso contrrio Azn-1 + Ai < 180, ento Azn = Azn-1 + Ai - 180

Para caminhamento esquerda utilizamos, se Azn-1 + Ai < 180, ento Azn = Azn-1 - Ai + 180, caso contrrio Azn-1 + Ai < 180, ento Azn = Azn-1 - Ai - 180

Como a poligonao foi feita medindo o prximo vrtice no sentido horrio, temos um caminha mento direita, assim obtendo:

Depois de obtidos os azimutes de todos os alinhamentos possvel, utilizando as distncias horizontais medidas em campo, obter as projees nos eixos de coordenadas X e Y atravs da trigonometria plana com as relaes:

Projees obtidas:

Por fim com as coordenadas UTM do ponto G6 possvel obter as coordenadas dos pontos sucessores somando as coordenadas do ponto anterior com as projees do ponto que se deseja calcular.

NIVELAMENTO GEOMTRICO DE GALERIAObjetivos:

Verificar as diferenas de nvel ao longo da galeria a fim de traar um perfil de nvel.Materiais:Nvel tico;

Mira normal e invertida;

Nvel de cantoneira

Trena de 20m;

Lampio;

Fixas.Procedimento:Primeiramente instalamos as fichas sob a linha de eixo da galeria, dispostas de 10 em 10 metros a partir do ponto M1, medidos com trena, sendo que no ltimo piquete foi marcado 6 m at o final. Feito isso, com o Nvel devidamente instalado prximo ao ponto M1, visamos a rgua, que estava no ponto G6 a fim de tomar a leitura de r. A seguir colocamos a rgua no ponto M1 e tomamos a leitura de vante, no teto e no cho e assim sucessivamente como demonstra a planilha em anexo at chegarmos na vante do ponto F86. Nesses pontos fixos lida a diferena de nvel do teto e do cho, utilizando uma preciso de leitura que obedece a seguinte frmula:

[(FIO SUPERIOR + FIO INFERIOR)] 2 = FIO MDIO 1mm

Foram nivelados todos os pontos determinados no teto e no cho, chegando a uma distncia de 86m no interior da galeria. Usaram-se marcaes feitas no teto para as mudanas necessrias de posio do aparelho de nvel.

As Leituras de r em RN e G6 foram feitas no cho, sendo assim, para obtermos a altura do plano de visada temos:APV = Cota da r no cho + mdia da leitura na r

Para a planilha de clculo foi utilizado para G6 a altitude geomtrica obtida atravs do levantamento com GPS, onde:AltG6 = 229,973 m

Para calcular o desnvel entre dois pontos com r no cho e vante no cho utilizou-se:DN = mdia da leitura r mdia leitura vante

Para se obter a altitude de um ponto vante:Alt vante = Alt r + DN

Para os pontos onde a r foi efetuada no cho e a vante no teto utilizou-se:DN = mdia da leitura r + mdia da leitura no vante

Nos pontos onde foram efetuadas leitura de r no teto a altura do plano de visada tem a seguinte configurao:APV = Cota da r no teto mdia da leitura na r

Para calcular o desnvel em pontos onde a r foi lida no teto e a vante no cho utilizou-se:DN = (mdia da leitura na r teto + mdia da leitura no vante cho)

Por fim para calcular o desnvel de dois pontos medidos no teto, r e vante foi utilizado o seguinte clculo:DN = (leitura na r teto leitura no vante teto)TAQUEOMETRIAObjetivo:

Mapear a rea a ser estuda, tomando como pontos importantes os limites de espao, as elevaes e pontos caractersticos. Reunindo assim dados que permitem caracterizar o terreno.

Matrias:

- Teodolito;

- Trena;

- Trip;

- Mira;

- Prancheta;

Procedimento:

Para confeco da planta planialtimtrica dos arredores da entrada da galeria dos belgas foi utilizado o seguinte mtodo:

Os dados foram obtidos em campo foram as coordenadas N, E e Z de um sistema de coordenadas cartesianas dado pelo equipamento. Para obteno dessas coordenadas foram inseridas no equipamento as coordenadas do ponto ocupado pela estao total (E=0, N=0, Z=0) e o ponto onde o ngulo horizontal seria igual a zero, neste caso o ponto M1, localizado na entrada da galeria, sendo assim nosso sistema de coordenadas arbitrrio tem como origem o ponto G6 ocupado pela estao total, e o eixo N passando por G6 e M1. As coordenadas dos pontos medidos geram, utilizando o software Surfer, a seguinte nuvem de pontos:

Porm atravs desse sistema de coordenadas no possvel extrair informaes como azimute, altitude, latitude e longitude.

Para resoluo desse impasse foram obtidos atravs de GPS as coordenadas UTM dos pontos G6 e M1 assim sendo possvel uma definio de um norte para a quadrcula e tambm de um sistema georreferenciado de coordenadas, tambm foram obtidos o azimute geogrfico do alinhamento G6-M1 atravs da determinao da meridiana pela distncia zenital do Sol, e norte magntico utilizando o teodolito wild t0

Para calcular o azimute atravs das coordenadas UTM utilizou- se o seguinte clculo:

Az = arctan (EM1 EG6 / NM1 NG6)

Obtendo-se: Az = 80 30 9.038176

Como azimute do alinhamento G6-M1 para o sistema de coordenadas arbitrrio era 0 0 0 para transportar as coordenadas obtidas em campo devemos primeiramente realizar um giro em torno do eixo Z racionando-o em 80 30 9.038176 no sentido horrio. Para realizar este calculo utilizou-se a seguinte matriz de rotao:

Utilizando esta transformao linear em todos os pontos do sistema foi possvel obter uma nova nuvem de pontos, agora com um azimute do alinhamento G6-M1 orientado pela quadrcula das coordenadas UTM.

O prximo passo transformar E e N em coordenas UTM e Z em altitude geomtrica. Para isso soma-se nas coordenadas de cada ponto as coordenadas UTM do ponto G6. Obtendo assim a nuvem de pontos definitiva para confeco da planta planialtimtrica das feies do terreno.

Para uma melhor visualizao do terreno gerou-se um modelo tridimensional do relevo a partir do software Surfer:

Planilhas das coordenadas medidas em campo e calculadas:

CONCLUSOA partir da coleta de dados proporcionados pelos 3 dias de atividades de campo, foi possvel construir um perfil topogrfico detalhado da regio pesquisada e, com a ajuda dos professores, foram aplicadas todas as teorias aprendidas em aula. Ao concluirmos o trabalho, percebe-se a importncia do trabalho em equipe, bem como a correta finalizao de todas as atividades, sendo importante que os procedimentos padres devem estar bem estabelecidos e ser de conhecimento de todo o grupo. O grupo apresentou superao de algumas dificuldades tcnicas e possui satisfeitas as expectativas quanto a cadeira que foi ministrada, pois o aprendizado adquirido estar presente em nossas rotinas profissionais tanto como engenheiros, quanto como gelogos. EMBED Microsoft Excel 97-Tabelle

EMBED Microsoft Excel 97-Tabelle

EMBED Microsoft Excel 97-Tabelle

EMBED Microsoft Excel 97-Tabelle

EMBED Microsoft Excel 97-Tabelle

EMBED Microsoft Excel 97-Tabelle

_2147483646.xlsSheet2

PLANILHA DE CAMPO ESTAO TOTAL

MEDIDA DA BASE E LEVANTAMENTO TRIGONOMTRICO COM ESTAO TOTAL

ESTPVAHALT. PRISMA (m)ALT. INST.(m)DH (m)DI (m)AV(Z)DN (m)

AB02.0001.523278.843278.845901328-1.084

C27256441.3701.523301.441302.10286124619.960

D10956111.3851.523718.854721.34285144656.818

EEsse ponto no teve visada direta para o ponto E

G6Esse ponto no teve visada direta para o ponto G6

BA02.5001.549278.836278.8478929362.472

C4849182.0001.549399.750400.35786505022.031

D30747202.0001.549855.166857.41285513261.964

E34342541.2891.549872.656876.74184282684.470

G631001142.0001.549762.410763.19187244634.488

CA31551301.5231.370301.316-19.844

B02.0001.370399.810-20.928

D1159182.0001.3701010.73440.230

E8752022.0001.370791.45363.782

G65546572.0001.370913.28813.312

DA01.5231.385718.934721.441944639-60.224

B1751392.0001.385855.145857.354940650-62.121

C3502072.0001.3851010.7781011.608921613-40.688

E30408162.0001.385533.283533.77687321222.327

G611582.0001.38597.975101.6111052228-27.555

EAEsse ponto no teve visada direta para o ponto A

B12940411.5491.289872.554-85.667

C10226352.0001.289792.254-63.494

D19955122.0001.289533.181-22.829

G6Esse ponto no teve visada direta para o ponto G6

G6ANo foram realizadas visadas a partir do ponto G6

B

C

D

E

&C&A

&CPgina &P

_2147483647.xlsSheet1

Entre os pontosDiferena no DN (m)

A e B1.388

A e D-3.406

B e C1.103

B e E-1.197

&C&A

&CPgina &P

_2147483644.xlsSheet1

DEPARADH mdia (m)DN mdio (m)LINHAS

AB278.840-1.538L1

AC301.37919.902L2

AD718.89459.906L3

BC399.78021.622L4

BE832.00484.679L5

BG6762.41034.488L6

CD1010.75640.459L7

CE791.85463.638L8

CG6913.28813.312L9

DE533.23222.578L10

DG697.975-27.555L11

DB855.156-62.043L12

&C&A

&CPgina &P

_2147483645.xlsSheet1

ALTITUDES PELO GNSS

DEPARADN utilizado (m)

altitude Aaltitude B-1.538

197,314 (m)195,776 (m)

altitude Aaltitude D59.906

197,314 (m)257,22 (m)

altitude Baltitude C21.622

195,776 (m)217,398 (m)

altitude Baltitude E84.679

195,776 (m)280,455 (m)

&C&A

&CPgina &P

_2147483643.xlsSheet3

L1L2L3L4L5L6L7L8L9L10L11L12W

10-1000-110-10-10

0-111000000010

00010-1010-1100

1-100100-10-1100

00010-11000100

000-11000-1-1100

&C&A

&CPgina &P

_2147483642.xlsSheet1

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