trabalho de análise das operacoes da sadia com a perdigão
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Trabalho de análise das operacoes da sadia com a perdigãoTRANSCRIPT
ESCOLA SUPERIOR DE PUBLICIDADE E MARKETING - ESPM
PÓS-GRADUAÇÃO EM PRIMEIRA GERÊNCIA EM GESTÃO DE
NEGÓCIOS COM ÊNFASE EM MARKETING
ANDRESSA CRISTINA DOMINGUEZ DUARTE
FILIPE DE OLIVEIRA SERRÃO DE FREITAS
RODRIGO HISAO MINAMI
GESTÃO DAS OPERAÇÕES
ANÁLISE DAS OPERAÇÕES DA SADIA COM A PERDIGÃO
São Paulo 2011
ANDRESSA CRISTINA DOMINGUEZ DUARTE
FILIPE DE OLIVEIRA SERRÃO DE FREITAS
RODRIGO HISAO MINAMI
ANÁLISE DAS OPERAÇÕES DA SADIA COM A PERDIGÃO
São Paulo 2011
Trabalho apresentado para curso de
Pós-Graduação em Primeira
Gerência em Gestão de Negócios
com ênfase em Marketing da Escola
Superior de Propaganda e Marketing
- ESPM, com obtenção de nota da
disciplina de Gestão das Operações,
ministrado pelo Professor Rodolpho
Weishaupt Ruiz.
Em um mundo aonde a cada dia a competitividade aumenta, os
mercados estão sem fronteiras, às organizações passaram a se preocupar não
só com o fator técnico da qualidade, mas também com o potencial humano,
criativo e inovador de seus colaboradores. E a cada dia estão conscientizando-
se da importância do fator humano como “ferramenta” estratégica que agrega
valor ao processo e transforma o ambiente de trabalho.
A garantia do alto desempenho da qualidade só ocorrerá quando os
gestores enxergarem a necessidade desta integração desde o inicio do
processo, considerando todas as atividades, sejam elas primárias ou de apoio,
como sendo de fundamental importância para a cadeia de valor da
organização.
As decisões estratégicas são voltadas para a cultura de processos, onde
equipes multifuncionais de diretores e vice-presidentes tomam as decisões e
dão as diretrizes da empresa com base nas necessidades dos clientes,
reconhecendo a importância de cada stakeholder no processo. Todos na
empresa sabem que o presidente Fay é o responsável pelo processo de fusão
e onde cada um se encaixa no sistema e sabem que são medidos por isto.
O negócio é gerenciado de forma integrada, onde vendas, compras,
manufatura, inovação e clientes estão interligados e agem de forma rápida
transformando os muitos ajustes e os conflitos funcionais a serem feitos em
uma operação sem erros que leva à redução de custo operacional e a
satisfação do funcionário. A BRF adota uma estratégia de gerenciamento do
relacionamento eficaz, entendendo o ambiento de mercado, mesmo ainda
quando era Perdigão e Sadia separados, pois eles avaliaram as oportunidades
para obter o crescimento de participação e chegaram a conclusão da fusão,
então desenvolveram planos e estratégias com o foco do cliente.
Falando mais sobre a fusão, vimos que mesmo antes da aprovação do
Cade (Conselho Administrativo da Defesa Econômica), pela a unificação das
empresas Sadia e Perdigão, a Brasil Foods grupo que agora controla as duas
marcas, já tinha metade das 220 atividades programadas para fusão em curso,
pois já consolidado isto com a consultoria McKinsey o planejamento da
reestruturação das operações das empresas. Este planejamento prevê a fusão
total das empresas em ritmo acelerado e, portanto, o presidente Fay definiu até
Dezembro deste ano o prazo. As principais mudanças, serão nas operações
comerciais e fábricas. Foi anunciando pelo presidente que não haveria
demissões na companhia, porém já começam a surgir alguns problemas
conflitantes com esta declaração, que é o caso do setor comercial, onde linhas
de produtos estão sendo desativadas e aproximadamente 550 dos 4200
funcionários comerciais ficarão ociosos, pois se dedicavam a estas marcas.
Neste caso percebemos com esta declaração que não houve uma identificação
eficaz das atividades executadas no processo de vendas.
Para que a BRF pudesse acontecer o CADE impôs diversas condições,
entre elas a venda de 12 marcas do grupo, 10 fábricas e a proibição de lançar
novas marcas durante 5 anos.
Analisado o processo, a BRF terá que re-planejar e unificar toda sua
estrutura organizacional, física e operacional da empresa. Estas modificações
incorrem em um valor alto de custo e de tempo. Todo esse procedimento pode
fazer a rentabilidade da empresa cair por um momento, mas pensando a longo
prazo vemos o contrário, pois a reestruturação foi planejada para não afetar
grande parte da produtividade e sua logística segue mantida para os 11
Estados brasileiros que a BRF se encontra.
Na parte de infra-estrutura as duas empresas estão localizadas no
mesmo prédio, mas ainda em diferentes andares, porém as áreas de marketing
e comercial em breve já estarão unificadas e não será mais possível identificar
qual colaborador pertencia a qual empresa, tendo assim um novo sistema
integralizado gerando maior qualidade ao processo.
A fusão está sendo vista com a visão sistêmica, ou seja, os cargos estão
sendo agrupados em função do fluxo das atividades e da orientação para o
cliente, procurando o máximo de eficiência e eficácia para que os acionistas
notem a melhoria, pois há alguns fatores preocupantes, como a venda imposta
pelo CADE de duas marcas famosas do grupo que são a Rezende e a Wilson.
Assim a BRF vai diminuir sua versatilidade para atuar em diversos segmentos
e posicionamento do mercado, perdendo no relacionamento com o cliente.
Entretanto a empresa está monitorando os indicadores para analisar a reação
dos investidores, e o resultado até o momento é positivo, já que o preço da
ação está aumentando.
Analisando o gerenciamento da produção e também de suprimentos
percebemos o planejamento e a implementação eficiente da logística onde há o
enfoque na disponibilidade de matéria-prima, e por conseqüência, na
manufatura, tendo que redistribuir 3000 itens em 50 fábricas, otimizando o
fluxo e garantindo a disponibilidade dos produtos por exemplo, a fábrica de
pizzas que será distribuída por todo o Brasil ficará centralizada no Paraná e
anteriormente era disperso em três locais diferentes. O mesmo aconteceu com
a margarina que ficará centralizada em Minas Gerais. Isto foi possível pelo
gerenciamento de demanda que analisaram o que, quando e onde o mercado
vai consumir. Com isto há os principais benefícios que são uma lucratividade
sustentada e aumento da satisfação e lealdade do cliente.
Uma estratégia da empresa que está coibida de lançar novas marcas,
por exemplo, a parte da Perdigão que em 15 categorias ficará fora do mercado
por até 5 anos,é lançar novos produtos com as marcas mais consistentes que
tem, como o pontapé dado pela marca Sadia que acaba de estrear na
categoria de queijos, e não deve parar por ai.
REFERÊNCIA
GRANDO, João Wener. Cinco meses para virar uma só. Revista Exame; Ed.
997, pg. 76 a 78. 2011.
Internet
http://www.valoronline.com.br/online/alimentos/45/472051/brasil-foods-repassa-custos-e-
aumenta-lucro-no-trimestre
http://exame.abril.com.br/negocios/empresas/noticias/apos-cade-brasil-foods-inicia-
unificacao-das-marcas-perdigao-e-sadia