trabalho - danos morais - assédio moral

Upload: fl525863

Post on 03-Apr-2018

220 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 7/29/2019 Trabalho - Danos Morais - Assdio Moral

    1/34

    881

    Danos Morais e Assdio Moral na Relao de Emprego

    Captulo XI

    DanosMoraise

    assDioMoralnarelaoDe eMpregoSUMRIO 1. Generalidades 2. Natureza da responsabilidade do empregador 3.Conceito 4. Ao ou omisso ofensiva 5. Espcies de dano moral e sua prova em

    juzo 6. Dano moral e mero dissabor, aborrecimento ou transtorno 7. Indenizao 8. Casustica e jurisprudncia. 8.1. Reconhecimento do dano moral na relao deemprego; 8.2. No configurao do dano moral; 8.3. Revista pessoal; 8.4. Alegaode justa causa 9. Assdio moral: 9.1. Previso legal; 9.2. Conceito, denominaes ecaractersticas; 9.3. Espcies; 9.4. Assdio sexual; 9.5. Danos e outras consequncias;

    9.6. Casustica e jurisprudncia 10. Informativos do TST sobre a matria 11. Qua-dro sinptico 12. Questes

    1. GeneralIdades

    O , cuv tuz , cttu u t tt ttut b cv, u , x cu-

    cu.o hi ci ci, cfc,

    , z qu c t v c- c-t Dt Cu, utz- v ct c,t. 8, CLT, bv c Dt Lb.

    D , qu ct b tb-h , jutt, cu cutc bv bt cc c.

    E v t b, c- qut tct t-bht c v vc , c, x, qu zt ut jut cu (t 3.12 3.13, Ctu VIII, Pt I) c ( h, t 4.8, Ctu VIII, Pt I).

    E t u c tt c Dt Tbh t c tt qu Jut Tbh ctt c ju t vv z ct xcu ctt tbh.

    Ct- c htc STF qu chcu ctc JutLb, tcu:

  • 7/29/2019 Trabalho - Danos Morais - Assdio Moral

    2/34

    882

    Jos Cairo Jnior

    Jut Tbh. Ctc. Cttu. t. 114: A ct , v bvc c c ctt u cc tbh. 1.Ct Jut Tbh ju v Bc B-

    c cut v-h, c t, tt qu, t t- B, qu v cu, cc ,c u v xcuv t. 2. A t ct-c Jut Tbh t qu u qut t cv, , c, qu ctt, cuj ct ut , th t z , - ctt tbh.1

    a g eC 45/2004, cci x-ci, c t t. 114, VI, Ct M 1998: Ct

    Jut Tbh c ju: VI z u t, ct tbh.

    Sb ctc Jut Tbh ju z , huv u qut ccu bc c M-t Tbh TRT 2:

    Exemplo de questo sobre o tema

    X (MAGISTRATURA DO TRABALHO TRT 2 2009 ADAPTADA) Julgue o item a seguir:

    IV. No compete Justia do Trabalho julgar as aes de indenizao por dano moral e material,inclusive a decorrente de acidente de trabalho que levou o trabalhador a bito, promovidapela viva e seus herdeiros.

    Resposta: Item errado

    2. natureza da responsabIlIdade do empreGador

    A b , qu u u qu , c. I qu t , cuvqu vt Dt Cv, cv tbh, ic-

    - ic c c ci.O t tc tuz juc b cv -

    tbu-h u v xtc tubjtv, ct u cu.

    Rt- qu b bjtv, cuv cuh tbht, t ht xt vt u qu tv c c t ut, cz t.927, c, C Cv:

    1. STF. Conflito de Jurisdio n. 6.959-6-DF. Rel. Min. Seplveda Pertence. Suscitante Juiz de Direito da 1Vara Cvel de Braslia. Suscitado Tribunal Superior do Trabalho. DJ 22.02.91.

  • 7/29/2019 Trabalho - Danos Morais - Assdio Moral

    3/34

    883

    Danos Morais e Assdio Moral na Relao de Emprego

    a. 927. pg ic. Hv b , t-t cu, c cc , u qu tv -t vv ut c, u tuz, c t ut.

    E z , xt tc tc tuz juc -b , cttu u xtcttu, bjtv u ubjtv.

    3. ConCeIto

    o c i q i-iq, ci, i cic.Qu tv- cc cut b -v xcu xt ctt tbh, j u

    , cb tbht, cifc ci ii cx c h.

    O c b tuz : t, v v, h , qu tut tu Ct M, u t. 5, X, c-u c quc .

    Vc-, tt, qu t t u cx ctt t-bh c c qu u ujt t bv t

    t vu c u, t u , tt t t.

    4. ao ou omIsso oensIva

    A u qu qu t -cc - tv tt qut u -t, qu x u c , qu th tt t c tv .

    D , , tb, t tc u t, t, ch c tbh , vt t. 932, III, C Cv: S tbv cv: III u ctt, u -, v t, xcc tbh qu h ct, u z .

    O , c huct ub, tb cc c t cut v, u ,

    ht, c .A, t t u cx ctt tbh c ig-

    g q g.

  • 7/29/2019 Trabalho - Danos Morais - Assdio Moral

    4/34

    884

    Jos Cairo Jnior

    5. espCIes de dano moral e sua prova em juzo

    O v b tuz u, - i c x ci. P

    ct , h c v, tt, u, tuzt.

    E t tu, ju v v- xc, ququ t ctc (u hominis), chc xtc , vt t. 335 CPC:

    a. 335. E t juc tcu, juz c xc cu ubt bv qu tctc xc tcc, v, qut t, x c.

    A juuc t c- t:

    RECURSO DE EMBARGOS INTERPOSTO NA VIGNCIA DA LEI N11.496/2007. INDENIZAO POR DANO MORAL COMPROVAO Cv xtc x cu c cut cttc Rc, b , ubjtv cc, c cv tc.2

    Ccu-, , quvc c tcut juz t v- t bt, ct ttuh, u

    ttz, c, utt u c vt, c tt tctv t.

    E c v v x u xt (cuxt ) u tc b ut vt, cicci -ci i fx ii.

    P c, ttt, qu u vh ch utc , c ic, ici ic. Mut cu ct tbh, c ct qu vc u

    c hu ( c u tub uc), ctt h u, c u b, x, u x c, ht tub uc.

    N t c, v juz t c c. J ht, tt-, tb, ttc, t vt qu t c hu, c bc c bz.

    2. TST. RR-26200-18.2004.5.05.0009. 7 T. Rel. Min. Carlos Alberto Reis de Paula. DEJT 02.12.2011.

  • 7/29/2019 Trabalho - Danos Morais - Assdio Moral

    5/34

    885

    Danos Morais e Assdio Moral na Relao de Emprego

    Ccu-, , qu ic ii ii. Oqu xt, c, u c, u j, t ttc u , t c ttc.

    O STJ tu Su 387 x c u ct qut b cuu z ttc: v cuu z ttc .

    Ptt, u vz tct cc u ttc, c, ii fx ci i, u v b u v tc, qu, - c, t x c qu z ttc.

    N t, c u tct:1. v cuu z ttc , quv u t, qu u ut chc- utt, u j, v v tc .Pct. [...] 3. A qu v u t c uc , ut b t -c-c ju u v , ttc. O -, ct v t vt, c t, t qu u ubt, u, ct c tutu c , , cu3

    6. dano moral e mero dIssabor, aborreCImento outranstorno

    Etvt, cttu c btt t c-c , v- c, ct, t ub xcc .

    C cquc ctt, v- tbc tc -t tu t, qu c hu tbh, cb t huht vxt, , t, u- ius variandi t.

    n i i i gic cifc cc , i g c g. G-t v ct zc, czt u c, qu tjt t zb, ci c i,

    3. STJ. REsp. 910794 / RJ. 1 T. Rel. Min. Denise Arruda. DJU 04.12.2008.

  • 7/29/2019 Trabalho - Danos Morais - Assdio Moral

    6/34

    886

    Jos Cairo Jnior

    ci , qu, t u v t , t u zv.

    Su u x c juuc:

    DANO MORAL. INDEVIDO. M b, bct, ctc , xt cct , cu t utz c zt.4

    D . Iz. N cbt. O c qu-qu b, ququ ct u v. Ex, ct,v c t . Ht qu ct tu qu z t v ququ u. Dcu, bc-t, t t, tu c hu quvv c. Rcu ut qu vt.5

    N t, t , qu z t vb tct tbht (, 13 , FGTS tc.), , i , . aci ci iici i ic i ii, i q, qq i, i iich .

    c, , x t, b t- qu t v t u t, tuz cttu u , t cuh ,ccutc qu t z ctv u c z-

    t.P , t cttu v v ch u u

    , qu cctz plusv, c ctt u zv.

    A cc b quv c cc u bt Dt P Dt Tbh, qu x- x c c vc u v cut v.

    Rt-, , qu t cut c c tjuc qu j cc c ut zv. A b cv, j cttu u xtcttu,x c t u cu, qu c, c-t, c tjuc, qu c u juz c.

    Qu, x, x t j tbh u t u, cc u tc, u

    4. TRT 7 R. 0063100-4720075070006. 1. T. Rel. Juiz Emmanuel Tefilo Furtado. DEJT 28.11.2011.

    5. TRT 2 R. RO 01832-2008-061-02-00-8. 11 T. Rel. de Azevedo Silva. DOESP 07.07.2010.

  • 7/29/2019 Trabalho - Danos Morais - Assdio Moral

    7/34

    887

    Danos Morais e Assdio Moral na Relao de Emprego

    10 tbh tbct, ic iic, c g ii g i. N c, , xcuvt, ttv.

    7. IndenIzao

    A z t t bjtv c tcc , t c t t t t- tu qu xtt t ( t) u qu qu xu t cc vt, ct u (uc ct).

    J z t u : ggic c-

    i. N c, c uc c u,bjtv vt qu tc u ht t. J ct ct z t c c ct , c ctb ttz ct cc v.

    Dt chc cu x v z , c, ct, tuz cc b v-, juz v utz u ut bt, bv ut ct:

    ii, cii, x , g c, cci fci i, q iii i iqci ici i.

    E tt , ii fx qi i i , ct, , c cut bv c c JutO.

    A qu j x , c ci

    c c ci, c- t t c c t. T ct c t c cttuc vcu - t tuz-, c v c STF tt.

    C qu, , t u ct ctu, i, c cc-, i c fi cq ii.

    C c vtv juz tv- t c,

    t, i i ci ci q cc q i c.

  • 7/29/2019 Trabalho - Danos Morais - Assdio Moral

    8/34

    888

    Jos Cairo Jnior

    N t tt STJ, xct Su 362:A c t v z c t btt.

    O TST tu t qut, Su 439:

    s 439 tst. DANOS MORAIS. JUROS DE MORA E ATUA-LIZAO MONETRIA. TERMO INICIAL - R. 185/2012, DEJT vu- 25, 26 27.09.2012 N c , tuzt v t t c btt u t v. O ju c juzt , t t.883 CLT.

    Dt u ct tt zt x

    ct Dct 3.000/99, t. 39, XVII, ci i-i i ci h icici i .

    E ct t ut juuc:

    N c t b v z tc. Euc cc tuz . Qu-qu c (t, u u u, t u )z, v cctz c ct t v cc t . A tc t t . O t z tb , , tt, t t. (...) Cu -, th qu c c qu b ccu t (u ququ ut t) x v u ctt. c t. 127, IV, CTN. S z, ququ qu j u t, c tbutv, c-, tt, t b ccu, c x tb tu tc. (...) Att- c , h c , t- t c c cc t b t th vt -

    (R Tbut Iz, C Hu BtMch, E. Dtc, . 174/176).6

    A qut tv c vv z j t 4.8, h, c-tu VIII, t b.

    A u, u c c ccttc z :

    6. STJ. Recurso Repetitivo PARADIGMA RESP 1.152.764 CE (2009/0150409-1). Rel. Min. Luiz Fux. DEJT de01.07.2010.

  • 7/29/2019 Trabalho - Danos Morais - Assdio Moral

    9/34

    889

    Danos Morais e Assdio Moral na Relao de Emprego

    PRIncIPAIScARAcTeRSTIcASDA InDenIzAO

    POR DAnOSMORAIS:

    naturajurdia

    Pdaggia: funciona como punio do ofensor, com o

    objetivo de evitar a repetio da ao ou omisso danosa

    compsatria: visa proporcionar conforto e alegria aoofendido para compensar uma tristeza sofrida em decor-

    rncia da ao lesiva

    critriospara

    fixao Razoabilidade Proporcionalidade Extensododano Graudaculpa Capacidadefinanceiradoofensor

    Capacidadefinanceiradoofendido

    N tb bx v t u v tbu c-t c c tjuc TST v ctv z:

    Ato atijurdio nmro do prosso Valor

    Anotao de ao trabalhista em CTPS 00480-35.2010.5.24.0001 R$2.000,00

    Divulgao de ofensas imagem deempregado despedido na imprensa, sem

    nominar a pessoa623081-76.2000.5.17.0008 R$3.000,00

    Queimaduras de 1 grau por condiesinseguras

    116000-33.2008.5.12.0038 R$4.000,00

    Atraso salarial de trs meses 32400-09.2009.5.09.0094 R$5.000,00

    Transporte de valores por empregado semqualificao de vigilante

    61600-71.2009.5.09.0053 R$10.000,00

    Problemas na coluna provocada por que-da em servio

    0062600-68 2006.5.04.0662 R$30.000,00

    Lide simulada (Dano moral coletivo) 12400-59.2006.5.24.0061 R$50.000,00

    Problemas na coluna provocada por que-da em servio

    0134400-52.2005.5.04.0611 R$50.000,00

    Problemas na coluna provocada por que-da em servio 0014500-52.2009.5.04.0541 R$50.000,00

    Assaltos sucessivos (08) empresa denibus, provocando distrbios mentais

    1191740-19.2007.5.11.0013 R$50.000,00

    Discriminao por idade 313800-84.2000.5.02.0052 R$100.000,00

    Maus tratos e humilhao, como vestirfraldo, fazer flexes etc

    99500-47.2007.5.04.0005 R$100.000,00

    Amputao completa do brao 030614-20. 2002.5.02.0262 500 S.M

    8. CasustICa e jurIsprudnCIaPc- u qu juuc, bv- c

    c ht : t

  • 7/29/2019 Trabalho - Danos Morais - Assdio Moral

    10/34

    890

    Jos Cairo Jnior

    ctt,7 ct tbh tc cuc; vt t; -ct ct, ct t b qut , c, c, xu tc.; tbh cv; u-t tc t b; huh, c cu-t t; xu; bxt; t c -c ; ct; t b CPTS ; u v ; cu t; tt v tc.

    8.1. rchci g

    A u, tcv- v c qu bt tu chc Tbu tbht:

    DANO MORAL. ATRASO NOS SALRIOS. CONFIGURAO. C- bz v. c c, Rc, tv,tt tv t Rct. Rt c-ctz, , cu . O , vtt, cu, qu Rct, t c c ubtc , qu h t , ctt ucu v c c u c c t bvv ctz qu, vc , c-b u . O, qu Ex. Juz Rt, . Tbu R,z qu c cuu b ut, ju t v u u , t ctv, qu c v u tbh qu, , t h uc, c u t, ct cuc , qu zb j. Rcu Rvt chc v.

    DANO MORAL. VALOR DA INDENIZAO O v x ttu v v ct u : u t c- vt, v zv, uct qu t v, u v u qu c quct cu. A,

    z quantum tu R$ 10.000,00 (z ) t- ct c t c ut.8

    DANO MORAL CONFINAMENTO DE TRABALHADOR ACI-DENTADO E SEQUELADO EM SALA DE VIDRO APELIDADA DEGAIOLA DAS LOUAS E CEMITRIO Au, z -, cc t tbh ctv. Stu vxt qucu chct zb. Rtu ctv tbhct, t t , ququ tv, -q, , vt, vbu, z qu, tc. A cut

    7. Em relao ao atraso no pagamento de salrios como elemento provocador do dano moral, a jurispru-dncia do TST ainda vacilante.

    8. TST. RR-22900-85.2008.5.09.0562.3 T. Rel. Min. Horrio Sena Pires. DEJT 24.06.2011.

  • 7/29/2019 Trabalho - Danos Morais - Assdio Moral

    11/34

    891

    Danos Morais e Assdio Moral na Relao de Emprego

    t t t tbh ct, c cc t, c, c b c u u, cu ttt u, hu-ht, utu, tt, v hu. Ictt

    b . Itc t. 1,III, 5, caput c X CF.9

    DANO MORAL SUBMISSO DE EMPREGADO AO TESTE DO PO-LGRAFO Cu v t, h vv c ut b xu, u , tc c b c c cc . O c t ct u b ut x.Cctz tc buv, v - v zt. Rcu v.10

    DANO MORAL USO COMERCIAL E NO AUTORIZADO DA IMA-GEM DO EMPREGADO PROCEDNCIA N t t. 5, X, CF t. 20 CC, u cc utz v z. O u tv- tbh, u t. 456 CLT. A , xv qu h t cu ctt tbh, u vz qu t ttu vbz u c . Rcu ct v.11

    DANO MORAL SUPOSTA OPO SEXUAL DISCRIMINAO DISPENSA INDIRETA ATO LESIVO DA HONRA E BOA FAMA CABIMENTO Ej z , b , t t ch qu, bt tbh, cuzub, ch jtvt y v, ut - xu. A, c t xu, t c b. O ttt c qut c,huh z ct t u , t, , z , cu -t t v h b tbh, qu vt b cttuc tbht (t. 3, IV, 5, X, CF; t. 483, , CLT).12

    DISCRIMINAO NUS DA PROVA DANO MORAL D-t ct t vc tttv cb v tv , t ut cv tttct qu ubt cuc t h, qu cuu c u tv qu ctv c-, vu, c, c

    9. TRT 2 R. RO 02098-2004-465-02-00. 6 T. Rel Juza Ivani Contini Bramante. DOESP 06.10.2006.

    10. TRT 2 R. RO 01262-2002-316-02-00. 6 T. Rel. p/o Ac. Juiz Rafael E. Pugliese Ribeiro. DOESP 13.01.2006.11. TRT 15 R. RO 2436-2004-082-15-00-4. 7C. Rel. Juiz Manuel Soares Ferreira Carradita DOESP

    24.11.2006. p. 48.

    12. TRT 15 R. RO 00872-2005-015-15-00-8. 6 T. Rel. Juiz Edison dos Santos Pelegrini. DJ 07.04.2006.

  • 7/29/2019 Trabalho - Danos Morais - Assdio Moral

    12/34

    892

    Jos Cairo Jnior

    u (t 5, caput, CF), c cttuc - hu (t 1, c I, CF), vz tbhhu (t 1, c IV, c/c t 170, caput, CF) u c (t 170, c III, CF c/c t 47 L 11.101/2005).

    O t, c t z, c X t 5 CF. Rcu qu vt. 13

    INDENIZAO POR DANO MORAL COMUNICAO DE FATOCRIMINOSO O ttu t u -, ct u h t cuc t c ut c. O ttut , j t bz, ctu c ct. Pvt , u.14

    DANO MORAL DISCRIMINAO RACIAL A c xt-t v v cb. O t c

    c, b qu xt, v. O t, , t t c cc, c- tu v, t , t t t c hu u, ut v, -c. O t 3 Cttu F, u c IV, tbc c u bjtv ut Rbc:v b t, cct , , x, c, ququ ut c. Ptt, tc - utz- t, t c, h, th, v-c c c, v .15

    VALOR DA INDENIZAO POR DANOS MORAIS. O Tbu R- cu qu ct tv u h cu t t cu cc, t c, qut t, ctt,tu CTPS ut t t u tv -t. Et 7 Tu Ju tbcu t bv x v z: xt , ctt j t cc ( cjut), tc , cut cu u tv.A, qut v z, c , j- R$ 125.000,00, vu t 944 C Cv, qu vcu -z xt . N huv t bvc t ct.Rcu vt qu chc ct qu vt.16

    ATO DISCRIMINATRIO DANO MORAL Dt utqu c th t PIS-MEL, cu tbh qu hv juz c tbht, tb qu qu, c b ct ubjtv (c t ub), ctv c u tv. Evc qu t u cc

    13. TRT 23 R. RO 00611.2005.022.23.00. Cuiab. Rel. Juiz Paulo Brescovici. DJ 18.01.2006.14. TRT 24 R. RO 01855/2005-002-24-00-2 Rel. Juiz Marcio Vasques Thibau de Almeida. DJ 31.07.2006.

    15. TRT 9 R. Proc. 00804-2004-019-09-00-6. Rel. Juiz Arnor Lima Neto. DJ 12.07.2005.

    16. TST. RR 1658/2004-063-01-00.8. 7 T. Rel. Min. Pedro Paulo Manus DEJT 25.11.2011.

  • 7/29/2019 Trabalho - Danos Morais - Assdio Moral

    13/34

    893

    Danos Morais e Assdio Moral na Relao de Emprego

    qu qu ctv c , b c qu cut . A xtc t cut c c tbh, t ct b cuj t cu, qu tb-

    h, xt u Cttu Rbc (t 1,c III, t 5, c X), t cc t 186, tuCCB. A cut c cuu t c, t 1, t 1, t b, Cv 111 OIT, u B Dct 62.150/68.17

    INDENIZAO POR DANO MORAL ESTABELECIMENTO BAN-CRIO TRANSPORTE DE DOCUMENTOS COM EXPRESSOMONETRIA APLICAO DA TEORIAPUNITIVE DAMAGESOUEXEMPLARY DAMAGE INOBSERVNCIA DAS DISPOSIES DALEI N 7.102/1983 O tt v cut c x

    cc x bvc ct bjtv t cttuc, qu xcc t tv - hbt v cc u juc chc mob-bing, x- c tc ctt, v x qutubv, c cc cc t-tu c, t punitive damagesu exemplary damage, v u x -cc cu tb v cc utu c .18

    ABANDONO DE EMPREGO. PUBLICAO DE AVISO EM JORNAL.

    IMPROPRIEDADE. DANO MORAL. N h v, ut x-c ubc t c , cvc-- t v, b cctz b . R ubc, qu th t u x ( cu z t), t chct bc qu v -c v t cttt cu hb tbh, qu vt c v, tu cv. A tc t v t v t, ct ttu cut, t u juct, c , uc bc (t).19

    8.2. n cig

    Dt t tc , c b u bb, t u bh, t 20 tc., ch-c c cz uz t cc ,c c ut c:

    17. TRT 9 R. Proc. 00213-2004-091-09-00-6. Rel Juza Eneida Cornel. DJ 15.07.2005

    18. TRT 23 R. Proc. 00110.2007.009.23.00.8. 1 T. Rel. Juiz Paulo Brescovici. DJ 28.11.2007.19. TRT. 12 R. RO 00853-2009-033-12-00 3. Rel. Juiz Jos Ernesto Manzi. DJ 17.03.2010.

    20. Em relao ao atraso no pagamento de salrios como elemento provocador do dano moral, a jurispru-dncia do TST ainda vacilante.

  • 7/29/2019 Trabalho - Danos Morais - Assdio Moral

    14/34

    894

    Jos Cairo Jnior

    DANO MORAL NO CONFIGURAO CONTROLE DE USO DOTOALETE FINALIDADE DE IMPEDIR A SADA DE VRIOS OBREI-ROS DOS POSTOS DE TRABALHO AO MESMO TEMPO. 2. N ht- ut, qu cut cc , R tu

    qu t t b u t tb-h t bh, qu u z t, cu tu vxt cz jutc vc z . Rcu vt chc.21

    RECURSO DE REVISTA INDENIZAO POR DANO MORAL ATRASO NO PAGAMENTO DOS SALRIOS Icbv t z t t t , qut c vc cc hu- tu bjtv qu t cc ctt ,

    qu u xt ht b v t h ct, c, qu R ctu qu h v qu ct th juz t . Pct.Rcu vt chc v.22

    DANO MORAL COLETIVO NORMA EMPRESARIAL PROIBIODE BARBA E CABELOS GRANDES NO CONFIGURAO A c-ut x qu t u bb qu, c c uc h tv u tt v. Tcut, tt, x cct v c c tbh. D t t ct ctu cz jut-c c t ctv. N chc.23

    8.3. ri

    A vt t u , qu tbc-t qu t v, utz u u qut ut c u .

    E qut t btt bt Tbu tbht, qu ch u c b tc, qu t vt tc , i .

    J i i, u cct juc, c c-t qu t t u u c (-t qu cbt t) u qu uu , v c ct cu tb-h.

    21. TST. RR 1.369/2007-010-18-00.3. 7 T. Rel. Min. M Doralice Novaes. DEJT 16.10.2009.

    22. TST. RR 299/2007-662-04-00.0. Rel Min Dora Maria da Costa. DEJT 26.11.2010.

    23. TST. RR 115700-62.2004.5.05.0020. 5 T. Rel. Min. Emmanoel Pereira. DEJT 30.03.2010.

  • 7/29/2019 Trabalho - Danos Morais - Assdio Moral

    15/34

    895

    Danos Morais e Assdio Moral na Relao de Emprego

    Tv, u b, qu ctc , c b, ch, c tc., ct -vt v t t ( u cct juc, u CF/88, t. 5, c X t. 373-A, VI, CLT), tb h tbh.

    Ctu, cttu ct tjuc vt c t -ct bjt vt ut. O tbh t- utj uh qu c u b.

    A tc vt t c c t ut c tc, qu j, c. N h c tqu , t, utz ct bt,

    c xtc c qu ctt b. E ccct, v u ctt u uc c u xt c cc huct qu th u c u c t u .

    A juuc, bt Jut Cu, jt t chc c tjuc t vt t u cu-, c- t z .

    T tt v c c ut -

    , vt qu t t qu ch u -, jt qu tbh qu c c, qu t cu, qu ct vt .

    A t tb u tu Ct Rbc, t tuz juc t v. Ac- c , v vc, u, c cct, c hu.

    O TST cu u juuc. H c qu cct ct vt b c, b ut qu c-ttu xcc tv :

    RECURSO DE REVISTA. INDENIZAO POR DANO MORAL. RE-VISTA EM BOLSAS E SACOLAS. A vt vu tc , c b c, cu, , u /t, cttu, , xcc u t -, t u cz. S ht ut, cu ct bc Su 126 TST t 896,

    4, CLT. 24

    24. TST. RR 400400-83.2009.5.12.0030. 8 T. Rel. Min. Dora Maria da Costa. DEJT 10.02.2012.

  • 7/29/2019 Trabalho - Danos Morais - Assdio Moral

    16/34

    896

    Jos Cairo Jnior

    J ut c t tt t, t ctu qu-qu c vt:

    RECURSO DE REVISTA. REVISTA DE BOLSAS. HIPTESE EM QUEHAVIA FORNECIMENTO DE ARMRIOS NA ENTRADA DA EMPRE-SA PARA GUARDA DE PERTENCES. POSSIBILIDADE DE OS EMPRE-GADOS EVITAREM A REVISTA. RAZOABILIDADE. DANO MORAL.NO CONFIGURAO. N v qu tc b czt (u ct), t t c cjut tv c cht ctu t- tbh vc tv t. M c ct t, vt, ccut t tv, ct h quc ut vc ct t ct. P ut , t t ct but, qu h t ju-

    c u c t tu ct tc.N t, qutv qu Ct M 1988 jtu cutczt qu b bc c tbh, qu chc, tt, c c cttuctt u u Et Dctc Dt ut -tv Cttu, t c vb t v, b, u, u (t. 5, caput), qu u ubt (...) ttt u t (t.5, III) qu c vv t, v v, h , u t z

    t u ct u v (t. 5, X). T c u t v xcc u czt ctxttc, cc c qu vh cc b tbh. H, , b vtt tbh qu, vtt, qu qu, t-b t , t. 5, caput I, CF/88 (At. 373-A, VII, CLT). N ctxt, b u tt ttc zv ct cttuc cv ht, t Rt tqu vt b c, tt x ctu tu ct bt tbh, qu t ub u , cctz, , xt qu

    t t czt , t qu - u ut , c cct, t u tct v v. Ctu, ht, . TRT xu cqu Rc c t qu t vt, u j, hv b - vt vt. Rt- t tb t Rqu vt jutcv t Rc v qut t u ut, t uzqut utc t cv t. A, c tcu c cct, ccu- qu vt z -

    c buv u bt.25

    25. TST. RR-56300-58.2007.5.15.0045. 6. T. Rel. Min. Mauricio Godinho Delgado. DEJT 30.09.2011.

  • 7/29/2019 Trabalho - Danos Morais - Assdio Moral

    17/34

    897

    Danos Morais e Assdio Moral na Relao de Emprego

    P , t- z vt , xcctc bjtv ct u h qu vc t- c quc ut , c vc c

    u u ctv.

    8.4. ag c

    O ctt tbh xtt ctv , - u, c xcc, cu t, c qu t cb ctt z t. C u xt uz t c v, jut cu vtj .

    A jut cu qu u tv qu utz -z ctt tbh ququ u c. P tv, x-u qut u ct juz, c v cc t.482 CLT, v t ct , b c ctz t t u ut, qut qu j t3.11, ctu VII t b.

    Dt cu vt , cu qu bv juc tbht cu t b, u j,

    tc u t t qu v u ct t,tt qu c c t .

    N bv ut c c jutc tbh, qu th z v qu t t th c qu th c ut tct.

    A t ctt v c xtt t c Et, tb u v, t , cctz ub.

    S , t jut cu v tbh qu t cu t tc u t ct c-h xcc t . St ccu c t vcu tbht.

    C tt t c, ut u u ut, , cu u h . Ptt, c hj v u-

    t t ct juz, tbh c ut c t u z .

  • 7/29/2019 Trabalho - Danos Morais - Assdio Moral

    18/34

    898

    Jos Cairo Jnior

    A juuc t c- t:

    DESPEDIDA POR JUSTA CAUSA. IMPROBIDADE AFASTADA PORDECISO JUDICIAL. DANO MORAL CONFIGURADO. S hvv but, tbu t b- u ut , qu j, b. D jutut ct qu th c c ctt ut-t, c tt t vx ctt t c, tt t t . N c, xtc juz, utz c z, v ut utt t, quj: ) juz , , c vc c u tv, t, , ujt c bt; b) t -x qu tu t , u qu qu t b t v , c qu

    juc t. Nt c b , cu bt c ut ct uv. Rcu vtchc v.26

    O fx cu tc jut cu v - c btt cu. C t, t tu - c cu vut cub c btqu h cb ucub u t uz juz.

    Ptt, qu tbh t c -

    t u z , v vt tv utz chc, t, jut cu:

    DANO MORAL JUSTA CAUSA NO RECONHECIDA POR INSUFI-CINCIA DE PROVAS INDEFERIMENTO 1. O t t vcu tc b ctt tv, , t juc t cv t quucu u ut, uct qu ch t tbh z . 2. T z cbv qu t quvc qu utzu- ubtc c c b c, u qu

    ut t butt cv xtc t v Jqu chct juc jut cu cu u-cc v qut t . 3. Rcu v. 4. Dcu.27

    9. assdIo moral

    C vt, b cv cttu qut t: (u ), cu, x cu . P vuz -ttut, cc- c cut ( u ), qut qu

    26. TST. RR 41900- 26.2001.5.24.0004. 8 T. Rel. Min. Dora Maria da Costa. DJ 29.8.2008.

    27. TRT 24 R. RO 1664/2004-001-24-00-3. Rel. Juiz Amaury Rodrigues Pinto Junior. DJ 13.07.2006.

  • 7/29/2019 Trabalho - Danos Morais - Assdio Moral

    19/34

    899

    Danos Morais e Assdio Moral na Relao de Emprego

    , c u, t t t,qu j, .

    o i ci c . N v,

    h u cu t t b, u vz qu c t vt u c, c , c, j, tbh tc.

    D c c ttu cz, bv, c-t, t , t c qu u cj c, cuv tbh, ctt- xcu c vtt.

    N bt b, vc ctt ht tcu-

    c bz cqut v tcc t z- tbh, vt cct utv uc,c c ut cttv.

    Ctu, qu c bv ttc tv ttt qu v tbhc hu, b- ct , t- bt tbh t t vvt tc, t qu v c xcc

    c .

    9.1. pi g

    Cu t, ct, qu fg i i c- x ic- cf-c, xt v jt tt C Nc.

    Ext- t ct b qu ut qu cc -juc, ct c, -tt c bt b.

    N t bc j xt u qu cc-tu v tc , x L 3.921, t. 1, 23.08.2002, Et R J:

    At. 1 Fc v, bt , t u t -t ctz, utqu, u, bc u c c t, P Ltv, Excutv u Juc, cuvcc u v tu ut u t-

    bc, xcc ququ t, ttu u tu qu cct-z c tbh, t u hquc, ctuc, v u qu qu v u ujt- c tbh huht t.

  • 7/29/2019 Trabalho - Danos Morais - Assdio Moral

    20/34

    900

    Jos Cairo Jnior

    A cu tv cc, t juc t, -t tv cttuc cttuc, bt tc cut tjuc t vt t ,

    cu qu ct tc .N tu Ct M, ct- v tv c, c t. 1, III (t hu), t. 5, X ( vv -t, v v, h , u t -z t u ct u v) , t. 170, caput.

    A L 11.514/07, t. 96, 1, V, (L Dtz Ot) v cc u v ququ t u ct cc c t ttu cuj t th c-

    u xu.A Pt SIT/DSST 9, 30.03.2007, qu v x II NR-17

    Tbh Ttt/Tkt, v, xt, tc :

    5.13. v utz t qu cu , uctt, t c: ) tu buv ct t tb-h u u/qu tbh; b) xc qu tbhu, t u t, , c, t vtt c bjtv u, ; c) x

    bc v h .

    9.2. Cci, i ccic

    A x assdio moral t c tu c-tt, tb ici h, hih- h, icgic h hii h.

    E ut , cbu ut : acoso moral, -u h; bullying It; harassment, Et U Ac;

    harclement moral, u c; mobbing, It, Ah cv; ijime, J.

    Itc- tbh c c i q g ch g g iici c i gi ii, c ii g, c i hih-, cg-, i-ii- i- i cg h, c icfigic igi.

    Ah- cut cc cu c u, -t ttu qu bc t t hut utv, qu t c ttuicgic .

  • 7/29/2019 Trabalho - Danos Morais - Assdio Moral

    21/34

    901

    Danos Morais e Assdio Moral na Relao de Emprego

    P M Fc Hy, : "T ququ cutbuv t- btu ctt, v, t, t,ct qu tz , u t -c u quc u , u u bt tbh. 28

    J R P c u cct ttc:"O cctu c u cut buv, tuz cc, qutt ct quc vu, t, t t xcu bt cvv c" 29

    O t. 2 L tu R J t utcct:

    C- tbh, qu tt tL, x uc, v u tu huh-t u ct, u ququ , u v t, tc ttv , ut xt u t, , t, , ch u uv hquc u ququ ttqu, xcc u u,bu ut qu h c-, th bjtv u t t ut-t utt ub, c bt tbh, v t bc uu, b c, btcuz vu cu tb uc v ct.

    F-, tb, qu , t quc u c tbh ccttc , cqc .Rt, t, .

    Vc-, ctu, tc cct bt cc tcut tjuc, t qu qu vc huh, c - , , tt, bv ct c ttut, qu u quvc v.

    A, qu j c c , ctt v t ut ccttc c: xici g -ci, i g c ch gi i i cc.

    A c u tct ut z qu z , cu- c ut t cc c tjuc:

    28. HIRIGOYEN, Marie France. Mal-estar no trabalho: redefinindo o assdio moral. Traduo de RejaneJanowitzer. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002. p. 17.

    29. PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Noes Conceituais sobre o Assdio Moral na Relao de Emprego. RevistaLTr, So Paulo/SP, ano 70. Set-2006. p.1079/1089.

  • 7/29/2019 Trabalho - Danos Morais - Assdio Moral

    22/34

    902

    Jos Cairo Jnior

    AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA. ASSDIOMORAL. VALOR DA INDENIZAO. Tt- ht qu CtR, v t v, u u cvct (t. 131 CPC) t qu tu cu ut,

    c tc t c tu xc cb x t c c. 30

    O , v, u cjut qu , ut vzu, qu, t v, ch b t tbh. P ct ccttc c, v juz cttu t c qu vt tc.

    Et-, x, qu ct qu tbc ci h iigi, cifc

    c c i, c , u vz qu cx t cctu c ut, ici i g ci i,cu ccttc t u.

    Qu vt t cc t tbh u, tbct u t, cut cc c straining , , c, c , v tu ctv juz .

    Mc Gu v ccttc tc :N tbh, straining uma situao de estresse forado, na qual a vtima umgrupo detbh u t t u t, qu b tbh b v cc t cthuht [...] N straining, t u, ttt, cct t ut tx utv, t -t, bt c v v ut, bx vct, c cu t t tbh, t z cb c , t ubjct, vxt, , u, , u u u huht.31

    A juuc j t xt b ut:ASSDIO MORAL. STRAINING. GESTO PELO ESTRESSE O strai-ning, cuj t t, -qu , ttu cb t, xt t zv cc, u vxt, huh tc. P, chct juc tc straining, v h but, t h tu t bu u tc .32

    30. TRT 2 R. AIRR 3874-43.2010.5.10.0000. 1 T. Rel. Min. Walmir Oliveira da Costa. 01.07.2011.31. GUEDES, Mrcia Novaes. Assdio moral e straining. Revista LTr, So Paulo, ano 74, n. 02, p. 165-173,

    fev.2010.

    32. TRT. 8 R. RO 0000004-65.2011.5.08.0014. 3 T. Rel. Des. Odete de Almeida Alves. 09.09.2011.

  • 7/29/2019 Trabalho - Danos Morais - Assdio Moral

    23/34

    903

    Danos Morais e Assdio Moral na Relao de Emprego

    ASSDIO MORAL ORGANIZACIONAL. GESTO POR ESTRESSE.STRAINING. PRTICA CONSISTENTE NO INCENTIVO AOS EMPRE-GADOS DE ELEVAREM SUA PRODUTIVIDADE, POR MEIO DE M-TODOS CONDENVEIS, COMO AMEAAS DE HUMILHAES E RI-DICULARIZAES. DEVIDA INDENIZAO POR DANOS MORAISCOLETIVOS. REDUO DO QUANTUM FIXADO PELA INSTNCIAA QUO. A t t, tb chc c -zc u t ct u tcc c qu v t u utv z quv huh cuz bc t , c-vt v qu t (tc) tt u tc ttucz , t c u u-c cut hu tbh. Cctz t tu, v z ctv cu, qu v uct,btu, u cut (u utv) ctv -t (u c cc) c (u c c) c t tc, tb c, -v, b , c ctu t. 13 L 7.3 47/85. 33

    Ptt, u u btt x uz - t bt juc ( ), c c- t vu htc ctc b ttut, c t bt.

    O ccu bc Aut Fc Rct F tux utqutt b :

    Exemplo de questo sobre o temaX (AUDITOR FIScAL DA ReceITA FeDeRAL eSAF 2009) Os seguintes atos do empregador:

    medida destinada excluso do empregado de sua atividade profissional, atacando, injusti-ficadamente, seu rendimento pessoal; manipulao da reputao pessoal e profissional doempregado, mediante rumores e ridicularizao; abuso do poder com atitudes de menospre-zo e controle desmedido do desempenho do empregado:

    (A) minam a autoestima e a dignidade do trabalhador, destruindo sua capacidade de resistncia, levan-do-o a pedir dispensa do emprego e possibilitam apenas indenizao por dano patrimonial.

    (B) criam uma situao vexatria de forma continuada, incutindo no empregado sentimento de inca-pacidade profissional, dando azo to somente ao pedido de demisso e percepo do salrio.

    (C) geram constrangimento na relao trabalhista por desrespeitarem o lesado em sua intimida-de, honra e nome, mas no responsabilizam civilmente o empregador, visto que no acarre-tam no empregado nenhuma desestabilizao emocional.

    (D) constituem assdio moral suscetvel de gerar apenas o direito de reclamar, judicialmente, asverbas resultantes de resilio contratual indireta.

    (E) configuram assdio moral no trabalho, fazendo presso para que o obreiro lesado se demita,possibilitando que reclame, em juzo, no s as verbas oriundas de resilio contratual, mastambm indenizao por dano moral e patrimonial, pois geram responsabilidade civil do em-pregador, visto que sua conduta trouxe humilhao no ambiente laborativo e interferiu navida do assediado, comprometendo sua sade fsica e mental.

    Resposta: E

    33. TRT. 16 R. 00772-2008-016-16-00-5. Rel. Des. Jos Evandro de Souza. 26.04.2011.

  • 7/29/2019 Trabalho - Danos Morais - Assdio Moral

    24/34

    904

    Jos Cairo Jnior

    9.3. eci

    Ext v c tbh: vtc ct, vt-c ct hzt.

    O c qut i ic c, qu uhquc ub, . N tu, cut t qu cct vt t -tt tv vt t c .

    O i ic c c qu vc qu ut u ub vt, u hquc. P-ct, x, ht qu u v ch xt, uc u, t u t u ub-t qu th chct tc b u tv.

    P , i hi qu qu vc t c statusb, ct, c, c ct tb-c t .

    9.4. ai x

    O xu, u vz qu t t c

    g c xi i, ii- -gi cg .

    Icuv, t ctt j tc c c, c v t. 216-A C P, cct D L 10.224, 15.05.2001:

    a. 216-a. Ct u c tut bt vt u vc-t xu, vc- t u c u hqucu cc t xcc , c u u. P -t, 1 (u) 2 () .

    D tu tv xt- qu tc tbc qu hii hiqic, qu t b xu vtc ct hzt.

    ATenO!A tipificao do assdio sexual, no mbito trabalhista, mais ampla do que nombito penal, uma vez que prev como conduta criminosa aquela decorrente de chanta-gem, mas exclui a ao feita por intimidao. Alm disso, o Cdigo Penal s tipificou a hip-tese de o assdio sexual ser praticado por um superior hierrquico, excluindo da ilicitude oassdio sexual ascendente.

    A t t t c, j huv cuv qutt ccu bc:

  • 7/29/2019 Trabalho - Danos Morais - Assdio Moral

    25/34

    905

    Danos Morais e Assdio Moral na Relao de Emprego

    Exemplo de questo sobre o tema

    X (MInISTRIO PBLIcO GO 2009 ADAPTADA) Julgue o item a seguir:

    II. O assedio sexual mais amplo no mbito dos efeitos trabalhistas do que em sua tipificao

    no Direito Penal brasileiro, pois este prev o assdio sexual por chantagem, no incluindoo assdio por intimidao, alm de no abranger o assdio ascendente, praticado peloinferior hierrquico.

    Resposta: Item correto

    9.5. d cqci

    O c vc vt , - tbh, quc, c t t-tu c, c ii c, ,

    gii c, ii ci tc.T tb vc, t, ut t tuz v-

    , c ht, ttt, t tc.

    Ctt b, ut c ut , juz tqu tb v z.

    Ctu, cut, qu vt, qc hi ci ii c h, vt t.483, b, CLT: tt u u u hqucc xcv.

    S , jut cu, qu-- t vt t. 482, j, CLT (vtc ct) u t. 482, (vtc ct).

    9.6. Cic ici

    Equ- c cut t, qu vc c c cct: ctt ; t c tbh bt tbh, vc t c; c u c () huht; c u ctu u cc, tb chc ut cfofoca; ut-z cuc t c tbh, c u u t-cut; ; bc ut ct; utz c z.

    P ut , cc c , x, tc qu t utz t t , v c cut c tjuc , cqutt,ujt v z.

  • 7/29/2019 Trabalho - Danos Morais - Assdio Moral

    26/34

    906

    Jos Cairo Jnior

    A cutc j x ut ch Tbu t,c vc c u tct, qu t :

    DANOS MORAIS ASSDIO MORAL CARACTERSTICAS NOCONFIGURAO O cctz- x t-bh tu huht ct, ttv , ut j tbh, tbz c bt tbh c , - t . Mut b v tc xtc u bc qu uc t tv PDV, tu cctz ququ tu cc huh /u ctt ut, cu chc . Rcu c qu vt t t z ttu -

    . 34

    DANOS MORAIS ASSDIO MORAL CARACTERSTICAS NOCONFIGURAO O cctz- x t-bh tu huht ct, ttv , ut j tbh, tbz c bt tbh c , - t . Mut b v tc xtc u bc qu uc t tv PDV, tu cctz ququ tu cc

    huh /u ctt ut, cu chc . Rcu c qu vt t t z ttu -.35

    ASSEDIO MORAL INSTITUCIONAL OU GERENCIAL. CARACTERI-ZAO. A ttu buv, cc, qu tt quc vu u u u. A cutv c ub cctz ttuc, qu t u u t ctv c vt. SNDROME DE BURNOUT. O t

    c , z , vu ut c vb xt ctt tbh. O t ct ct qu- S Burnout, tcc qu c t xut u t v u ct bt tbh tt. 36

    34. TRT 15 R. AP 184-2005-066-15-00-0. 6 C. Rel Juza Ana Paula Pellegrina Lockmann. DJ 16.03.2007.35. TRT 15 R. AP 184-2005-066-15-00-0 (10250/07). 6 C. Rel Juza Ana Paula Pellegrina Lockmann. DOE

    16.03.2007.

    36. TRT 17 R. RO 00267.2007.009.17.00.6 RO. Rel. Juiz Cludio Armando Couce de Menezes. DJ 04.03.2009.

  • 7/29/2019 Trabalho - Danos Morais - Assdio Moral

    27/34

    907

    Danos Morais e Assdio Moral na Relao de Emprego

    10. InormatIvos do tst sobre a matrIaRsposabilidad ivil objtiva. cofigurao. Tio m iformtia. coduo d vulom rodovias itrmuiipais. bito. culpa xlusiva d triro. Toria do riso da atividadomia. Ao d rgrsso.

    A SBDI-I, por maioria, negou provimento aos embargos, mantendo a deciso da 8 Turma, quereconhecera a responsabilidade objetiva da empregadora no caso em que o trabalhador, tcnicoem informtica, cuja atividade envolvia a conduo de veculo em rodovias intermunicipais, veioa falecer em decorrncia de acidente automobilstico causado por culpa exclusiva de terceiro. Naespcie, asseverou o relator que as ms condies nas rodovias brasileiras so fato notrio, razopela qual o perigo ocasionado ao reclamante permite classificar o trabalho por ele exercido comoatividade de risco. Assim, ainda que ausente culpa do empregador, a teoria do risco da atividadeeconmica atrai a responsabilidade da empresa pelos danos gerados, facultando-lhe, to somen-te, o ajuizamento de ao de regresso contra aquele que efetivamente provocou o dano objetode reparao. Vencidos os Ministros Ives Gandra, Brito Pereira e Renato de Lacerda Paiva. TST-E

    -RR-1299000-69.2008.5.09.0016, SBDI-I, rel. Min. Aloysio Corra da Veiga, 16.2.2012 (TST. Info n 1).Dao moral. Idiao idvida. Rvista visual d bolsas, saolas ou mohilas. Ixistiad ofsa hora digidad do mprgado. Podr dirtivo d fisaliao do mprgador.

    A revista visual em bolsas, sacolas ou mochilas, realizada de modo impessoal e indiscriminado,sem contato fsico ou exposio do trabalhador a situao constrangedora, decorre do poder di-retivo e fiscalizador do empregador e, por isso, no possui carter ilcito e no gera, por si s, vio-lao intimidade, dignidade e honra, a ponto de ensejar o pagamento de indenizao a ttulode dano moral ao empregado. Com base nessa premissa, a SBDI-I, por unanimidade, conheceudo recurso de embargos, por divergncia jurisprudencial, e, no mrito, por maioria, negou-lheprovimento. Vencidos os Ministros Delade Miranda Arantes e Augusto Csar Leite de Carvalho.

    TST-E-RR-306140-53.2003.5.09.0015, SBDI-I, rel. Min. Brito Pereira, 22.3.2012 (TST. Info n 3).

    Dao moral. cofigurao. Imputao d ato d improbidad. Dsaratriao da justa ausam juo.

    A descaracterizao da despedida por justa causa em juzo, quando imputado ato de improbidadeao empregado (alnea a do art. 482 da CLT), gera direito a indenizao por dano moral porquantose verifica ofensa honra subjetiva do trabalhador. Com esse entendimento a SBDI-I, por unanimi-dade, conheceu dos embargos, por divergncia jurisprudencial, e, no mrito, por maioria, negou-lhes provimento, vencidos os Ministros Ives Gandra Martins Filho, relator, Brito Pereira e Maria Cris-tina Peduzzi. Na espcie, consignou-se que a falta (entrega de mercadoria a clientes sem receber o

    respectivo pagamento, em desacordo com as normas internas da empresa) no foi suficientementegrave para ensejar a imputao de ato de improbidade, principalmente em razo de o empregado,uma vez detectado o desfalque, ter ressarcido a empresa, no gerando qualquer dano patrimonialao empregador. TST-E-RR-20500-90.2003.5.07.0025, SBDI-I, rel. Min. Ives Gandra da Silva MartinsFilho, red. p/ acrdo Min. Jos Roberto Freire Pimenta, 3.5.2012 (TST. Info n 7).

    Dao moral. Qubra d sigilo bario d mprgado d bao sm prvia autoriao judiial.Auditoria itra. Violao do dirito privaidad itimidad.

    O exame da movimentao financeira na conta corrente do empregado de instituio bancria, semseu prvio consentimento e sem autorizao judicial, durante auditoria interna, importa quebrailegal de sigilo bancrio a ensejar indenizao por danos morais, em decorrncia da violao do

    direito intimidade e privacidade, sendo irrelevante, para a configurao do dano, a ausnciade divulgao dos dados sigilosos. Com esse entendimento, a SBDI-I, por maioria, conheceu dosembargos quanto ao tema, por violao do art. 5, X, da CF, e, no mrito, deu-lhes parcial provi-mento para restabelecer a sentena quanto ao deferimento ao autor do pagamento de indenizao

  • 7/29/2019 Trabalho - Danos Morais - Assdio Moral

    28/34

    908

    Jos Cairo Jnior

    por danos morais. Vencidos os Ministros Ives Gandra Martins Filho e Renato de Lacerda Paiva, queentendiam no se amoldar a hiptese ao conceito legal de quebra de sigilo bancrio. TST-E-ED-RR-254500-53.2001.5.12.0029, SBDI-I, rel. Min. Llio Bentes Correa, 31.05.2012 (TST. Info n 11).

    Rvista impssoal idisrimiada d bolsas dos mprgados. Dao moral. no ofigurao.Idiao idvida.

    A inspeo de bolsas, sacolas e outros pertences de empregados, desde que realizada de maneirageneralizada e sem a adoo de qualquer procedimento que denote abuso do direto do empregadorde zelar pelo prprio patrimnio, lcita, pois no importa em ofensa intimidade, vida privada, honra ou imagem dos trabalhadores. Na espcie, no obstante a revista em bolsa da reclamante,muitas vezes, fosse realizada por seguranas do sexo masculino, restou consignada a inexistncia decontato fsico, e que a inspeo era impessoal, englobando todos os empregados, no se podendopresumir, portanto, dano ou abalo moral apto a ensejar o pagamento de indenizao. Com esse en-tendimento, a SBDI-I, por unanimidade, conheceu dos embargos por divergncia jurisprudencial e,

    no mrito, por maioria, negou-lhes provimento. Vencidos os Ministros Jos Roberto Freire Pimenta,que no admitia revista masculina em bolsa feminina, e Augusto Csar Leite de Carvalho e DelaideMiranda Arantes, que no admitiam qualquer revista. TST-E-ED-RR-477040-40.2001.5.09.0015, SB-DI-I, rel. Min. Renato de Lacerda Paiva, 9.8.2012 (TST. Info n 17).

    Dao moral. Rviso do quatum idiatrio m sd d mbargos. Limitao a asos tra-tolgios.

    Tendo em conta a funo uniformizadora da SBDI-I, no cabe Subseo, em sede de recursode embargos, fazer a dosimetria do valor fixado a ttulo de indenizao por dano moral, comexceo das hipteses em que constatada a ocorrncia de teratologia na deciso atacada. Com

    esse fundamento, e no vislumbrando divergncia especfica apta a impulsionar o conhecimentodo recurso, a SBDI-I, por maioria, no conheceu dos embargos, vencidos os Ministros Renato deLacerda Paiva, relator, Ives Gandra Martins Filho, Brito Pereira e Maria Cristina Irigoyen Peduzzi.Na hiptese, a Turma, vislumbrando ato ilcito do reclamado, que imps ao trabalhador bancrio,sem a devida proteo e fora dos parmetros legais, o desempenho de atividade relativa ao trans-porte de valores, manteve a indenizao em R$ 76.602,40, fixada em ateno ao carter pedag-gico da pena, no verificando afronta aos arts. 5, V, da CF e 944 do CC, porque no evidenciadaqualquer desproporo entre o dano causado e a reparao. TST-E-RR-34500-52.2007.5.17.0001,SBDI-I, rel. Min. Renato de Lacerda Paiva, red. p/acrdo Min. Jos Roberto Freire Pimenta,23.8.2012 (TST. Info n 19).

    Justa ausa. Ato d improbidad. Dsaratriao m juo. Dao moral. no ofigurao.

    indevido o pagamento de indenizao por danos morais se o trabalhador no produzir provado prejuzo moral sofrido em razo da dispensa por justa causa fundada em imputao de ato deimprobidade, quando descaracterizado em juzo. A despedida em tais circunstncias no constituiprtica de ato ilcito por parte do empregador, e se ele agiu de boa-f, no dando publicidade aofato, no imputando, de forma leviana, o ato ao trabalhador, e no abusando do direito de dispensa,no h de se falar em abalo honorabilidade do empregado apta a configurar dano moral. Ademais,o sistema jurdico brasileiro adota, como regra, a teoria da responsabilidade subjetiva, sendo inde-vida a indenizao quando no configurada a culpa. Com base nesse entendimento, a SBDI-I, por

    maioria, no conheceu do recurso de embargos no tema, vencidos os Ministros Lelio Bentes Corra,relator, Luiz Philippe Vieira de Mello Filho, Augusto Csar Leite de Carvalho, Jos Roberto FreirePimenta e Delade Miranda Arantes. TST-E-RR-774061-06.2001.5.02.0023, SBDII, rel. Min. Lelio Ben-tes Corra, red. p/ acrdo Min. Joo Oreste Dalazen, 4.10.2012 (TST. Info n 24).

  • 7/29/2019 Trabalho - Danos Morais - Assdio Moral

    29/34

    909

    Danos Morais e Assdio Moral na Relao de Emprego

    Aidt do trabalho. Mort do mprgado. Idiao por daos morais matriais. Am-bit d trabalho. ngligia. Rsposabilidad do mprgador.

    Havendo negligncia do empregador com o ambiente de trabalho e a segurana do trabalhador,no se pode retirar a responsabilidade da empresa, ainda que comprovada a culpa concorrente da

    vtima. Na hiptese, o empregado rural, que exercia a atividade de bituqueiro, ou seja, recolhiaa cana-deacar que a mquina deixava de colocar no caminho, foi atropelado por veculo daempresa que fazia manobra, enquanto descansava, de madrugada, sobre a cana cortada, vindo afalecer. No obstante o quadro ftico delineado nos autos revelar que houve o fornecimento dosequipamentos de segurana ao trabalhador acidentado, e que as reclamadas ministravam treina-mento a todos os contratados e os alertavam a no dormir na lavoura, ressaltou-se no ser vivel,no caso, atribuir culpa exclusiva vtima. Se a atividade demanda descanso, cabe ao empregadoratribuir local seguro para o momento de pausa, adotando critrios de prudncia e vigilncia, a fimde evitar o dano, ainda que potencial, especialmente quando o trabalho prestado em ambienteadverso, de difcil acesso e de baixa visibilidade, a exemplo da lavoura de cana-de-acar. Comesse entendimento, a SBDI-I, por maioria, vencido o Ministro Renato de Lacerda Paiva, conhe-

    ceu dos embargos, por divergncia jurisprudencial, e, no mrito, ainda por maioria, negou-lhesprovimento, mantendo a deciso turmria, que conheceu do recurso de revista por violao doart. 927 do CC, e, no mrito, deu-lhe parcial provimento para condenar as rs, solidariamente,ao pagamento de indenizao pelo dano moral e de penso mensal, a ttulo de dano material.Vencidos os Ministros Ives Gandra Martins Filho, Brito Pereira e Maria Cristina Irigoyen Peduzzi.Ressalvou fundamentao o Ministro Renato de Lacerda Paiva, porquanto entendia presente aculpa in eligendo e in vigilando, mas no reconhecia a responsabilidade objetiva. TST-E-ED-RR-470-43.2010.5.15.0000, SBDI-I, rel. Min. Aloysio Crrea da Veiga, 25.10.2012 (TST. Info n 27).

    Dano moral. Configurao. Uso indevido da imagem. Uniforme com propagandas comerciais.

    Ausncia de autorizao.

    A veiculao de propagandas comerciais de fornecedores da empresa nos uniformes, sem que hajaconcordncia do empregado, configura utilizao indevida da imagem do trabalhador a ensejar odireito indenizao por dano moral, nos termos dos arts. 20 do CC e 5, X, da CF, sendo desneces-sria a demonstrao concreta de prejuzo. Com esse entendimento, a SBDI-I, em sua composioplena, conheceu do recurso de embargos, por divergncia jurisprudencial, e, no mrito, por maioria,negou-lhe provimento. Vencidos os Ministros Aloysio Corra da Veiga, relator, Brito Pereira e MariaCristina Irigoyen Peduzzi. TST-E-RR-40540-81.2006.5.01.0049, SBDI-I, rel. Min. Aloysio Corra da Vei-ga, red. p/ acrdo Min. Joo Oreste Dalazen, 13.12.2012 (TST. Info n 34).

    Acidente do trabalho ocorrido na vigncia do Cdigo Civil de 1916. Responsabilidade objetiva

    prevista no art. 927, pargrafo nico, do Cdigo Civil de 2002. Aplicao.

    A teoria da responsabilidade objetiva, consagrada no art. 927, pargrafo nico, do Cdigo Civil de 2002,aplica-se aos casos em que o acidente do trabalho, fato gerador do falecimento do empregado duranteo desempenho de atividade de risco em rede eltrica, ocorreu na vigncia do Cdigo Civil de 1916.Mesmo antes da nova codificao civilista, o ordenamento jurdico brasileiro j contemplava a respon-sabilidade objetiva, seja por leis esparsas, a exemplo do Decreto n 2.881/1912, da Lei n 8.123/91 e doCdigo de Defesa do Consumidor (Lei n 8.078/90), seja por meio da jurisprudncia, conforme revelaa Smula n 341 do STF, segundo a qual presumida a culpa do patro ou comitente pelo ato culposodo empregado ou preposto. Ademais, o prprio art. 2 da CLT sempre autorizou a aplicao da culpapresumida no mbito do Direito do Trabalho, ao estabelecer que recai sobre o empregador os riscosda atividade econmica. Assim, no se pode dizer que o Cdigo Civil de 2002 trouxe uma absoluta

    inovao legislativa, a impedir a sua aplicao retroativa, mas apenas condensou entendimento juris-prudencial e doutrinrio h muito consagrado sobre a teoria do risco. Com esse entendimento, a SBDI-I,em sua composio plena, conheceu, por maioria, dos embargos, por divergncia jurisprudencial, e, nomrito, tambm por maioria, negou-lhes provimento. Vencidos, no conhecimento, os Ministros Horcio

  • 7/29/2019 Trabalho - Danos Morais - Assdio Moral

    30/34

    910

    Jos Cairo Jnior

    Raymundo de Senna Pires e Aloysio Corra da Veiga, e, no mrito, os Ministros Brito Pereira, relator,Antnio Jos de Barros Levenhagen, Ives Gandra Martins Filho, Maria Cristina Irigoyen Peduzzi e Renatode Lacerda Paiva, os quais entendiam que a aplicao retroativa do pargrafo nico do art. 927 do CC vedada com base nos arts. 6 da LICC e 5, XXXVI, da CF. TST-E-ED-RR-40400-84.2005.5.15.0116, SBDI-I,

    rel. Min. Brito Pereira, red. p/ acrdo Min. Augusto Csar Leite de Carvalho, 13.12.2012 (TST. Info n 34).Acidente do trabalho. Responsabilidade civil objetiva. Configurao. Motociclista. Atividade

    de risco.

    A SBDI-I, por unanimidade, conheceu dos embargos, por divergncia jurisprudencial, e, no m-rito, por maioria, negou-lhes provimento, mantendo a deciso da 8 Turma, que reconhecera aresponsabilidade objetiva da empregadora, intermediadora de mo de obra junto a concessio-nria de energia eltrica, no caso em que o trabalhador, no desempenho da funo de oficialeletricista, foi vtima de acidente do trabalho no trnsito, sofrendo amputao da perna direita,decorrente da coliso entre sua motocicleta e outro automvel. Na espcie, alm de o infortnioter ocorrido durante o expediente, restou consignado que o veculo de propriedade da vtima

    era utilizado para a prestao dos servios de corte e religao de energia eltrica em unidadesconsumidoras de baixa tenso, em virtude do contrato de locao firmado com a empregadora,restando demonstrado, portanto, o nexo de causalidade entre o dano sofrido e o trabalho rea-lizado. Ademais, a conduo de motocicleta configura-se atividade de risco, na medida em queos condutores desse tipo de veculo esto mais sujeitos a acidentes, com consequncias maisnocivas, distanciando-se, portanto, das condies dos demais motoristas. Noutro giro, ainda queo risco, a que se refere pargrafo nico do art. 927 do Cdigo Civil, esteja relacionado naturezada atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano, a interpretao teleolgica doreferido dispositivo, aliada concepo histrica da responsabilidade objetiva, permitiria con-cluir que o conceito de atividade de risco deve advir do ofcio concretamente desempenhado

    pelo trabalhador, e da exposio acima dos nveis considerados normais a que submetido, aindaque o empreendimento no contenha, por si s, elementos de risco. Finalmente, no h falarem inaplicabilidade do art. 927, pargrafo nico, do CC aos casos anteriores entrada em vigordo Cdigo Civil, pois a teoria do risco em atividade perigosa no foi inaugurada com a nova co-dificao civilista, mas, ao contrrio, fruto da interpretao sistmica do arcabouo histrico,legal e doutrinrio sobre o tema. Vencidos os Ministros Ives Gandra Martins Filho, relator, e BritoPereira. TST-E-ED-RR-81100-64.2005.5.04.0551, SBDI-I, rel. Min. Ives Gandra Martins Filho, red.p/ acrdo Min. Joo Oreste Dalazen. 29.11.2012 (TST. Info n 32).

    Dono da obra. Acidente de trabalho. Indenizao por danos morais, materiais e estticos. Pre-

    tenso de natureza civil. Orientao Jurisprudencial n 191 da SBDI-I. No incidncia. Envolvi-

    mento na execuo dos servios. Omisso em relao segurana do ambiente laboral. Culpacomprovada. Responsabilidade solidria.

    A aplicao da Orientao Jurisprudencial n 191 da SBDI-I tem sua abrangncia restrita s obriga-es trabalhistas, no alcanando pleitos de indenizao por danos morais, estticos e materiais de-correntes de acidente de trabalho, na medida em que apresentam natureza civil, oriundos de culpapor ato ilcito (arts. 186 e 927, caput, do Cdigo Civil), no constituindo, portanto, verba trabalhis-ta stricto sensu. Ainda que assim no fosse, o quadro ftico delineado nos autos revelou o envolvi-mento do dono da obra na execuo dos servios contratados e no desenvolvimento das atividadesdo reclamante, bem como a culpa pelo acidente que vitimou o trabalhador, ante a comprovadaomisso em relao segurana do ambiente laboral, atraindo, assim, a responsabilidade solidria

    pelo pagamento das indenizaes pleiteadas. Com esse entendimento, a SBDI-I, por maioria, noconheceu dos embargos no tpico. Vencidos os Ministros Ives Gandra Martins Filho, Brito Pereira,Maria Cristina Irigoyen Peduzzi e Joo Oreste Dalazen. TST-E-RR-9950500-45.2005.5.09.0872, SBDI-I, rel. Min. Augusto Csar Leite de Carvalho, 22.11.2012 (TST. Info n 31).

  • 7/29/2019 Trabalho - Danos Morais - Assdio Moral

    31/34

    911

    Danos Morais e Assdio Moral na Relao de Emprego

    Dispsa dorrt do ajuiamto d rlamao trabalhista. cartr rtaliativo disrimi-atrio. Abuso d dirito. Obstulo garatia d asso justia. Ritgrao. Dvida.

    A dispensa do trabalhador, quando motivada pela no desistncia de reclamao trabalhista ajui-zada contra o empregador, possui conotao retaliativa e discriminatria, configurando abuso de

    direito e obstculo garantia de acesso justia. Com base nessa premissa, a SBDI-I, por unanimi-dade, conheceu dos embargos, por divergncia jurisprudencial, e, no mrito, deu-lhes provimen-to para, decretada a nulidade dos atos de despedimento, condenar a reclamada reintegraodo autor, bem como ao pagamento dos salrios e demais vantagens referentes ao perodo deafastamento. Na espcie, ressaltou o Ministro relator que o exerccio do direito potestativo dedenncia vazia do contrato de trabalho sofre limites em razo dos princpios da funo social dapropriedade e da dignidade da pessoa humana, e dos valores sociais do trabalho, revelando-seaviltante a conduta da Infraero quando, cumprindo ameaas, demitiu os empregados pblicosque no desistiram da ao em que pleiteavam adicionais de insalubridade e periculosidade. TST-E-RR-7633000-19.2003.5.14.0900, SBDI-I, rel. Min. Ives Gandra da Silva Martins Filho, 29.3.2012

    (TST. Info n 4).

    11. Quadro sInptICo

    CaptUlO XI DanOS MORaIS e aSSDIO MORal na RelaO De eMpRegO

    Daos morais a rlao d mprgo

    Istituto cotdo Itm

    Rsposa-bilidad domprgador

    cotratual x

    xtraotra-tual

    A responsabilidade do empregador, que por sua aoou omisso implique dano moral, de natureza con-

    tratual. Isso porque as determinaes legais, inclusiveaquelas previstas pelo Direito Civil, mas aplicveis re-lao de trabalho, incorporam-se automaticamente aopacto laboral em forma de clusulas contratuais.

    2

    Objtiva xsubjtiva

    A responsabilidade objetiva, inclusive a de cunho trabalhis-ta, s admitida nas hipteses expressamente previstas emlei ou quando a atividade do ofensor implicar risco para osdireitos de outrem, na forma preconizada pelo art. 927, pa-rgrafo nico, do Cdigo Civil.

    coito

    O dano moral corresponde ao resultado de uma ao ou omisso que

    implique, de forma necessria, ofensa a um bem no avalivel econo-micamente. Quando esse dano efetiva-se em decorrncia do cumpri-mento de obrigaes derivadas da execuo e extino do contrato detrabalho, seja pelo empregado ou pelo empregador, recebe a denomi-nao de dano moral trabalhista.

    3

    Ao ouomisso

    A ao ou omisso que implique dano ao patrimnio no-econmico doempregado pode ser efetivada tanto pelo prprio empregador quantopor seus prepostos, que exeram ou no cargo de direo, desde quetenham atrelamento direto com a atividade empresarial.

    4

    espis ddao moral

    Puro

    aquele representado pela dor subjetiva no detect-vel ou afervel externamente por terceiros. Por contadisso, no h como provar, materialmente, o dano mo-ral puro, de natureza interior.

    5

  • 7/29/2019 Trabalho - Danos Morais - Assdio Moral

    32/34

    912

    Jos Cairo Jnior

    Dao moral aborrimto

    Fsio

    Consiste naquele provocado a algum rgo do corpohumano do ofendido (leso corporal ou perturbaofuncional), podendo ser constatado a olho nu, como aperda de um brao, por exemplo, ou por meio de exames

    mdicos, nas hipteses de perturbao funcional.6

    esttio aquele que altera a forma considerada normal do serhumano, modificando o padro biolgico e social de beleza.

    Gestos e palavras de carter organizacional, fiscalizatrio ou disciplinar, queestejam dentro dos limites da razoabilidade, so considerados como merodissabor, aborrecimento ou transtorno, que, apesar de atingir em grau leveo patrimnio ideal do empregado, no representa uma ofensa indenizvel.

    Idiao

    A indenizao por danos morais tem dupla finalidade: pedaggica ecompensatria. No primeiro caso, a condenao do ofensor funcionacomo punio, objetivando evitar que aes idnticas ou semelhantes

    no mais se repitam. J o carter compensatrio da indenizao tem oescopo de propiciar conforto e alegria ao ofendido, como forma de con-trabalanar a tristeza e o desconforto sofrido em decorrncia da aolesiva.

    7

    Assdio moral a rlao d mprgo

    coito

    Comportamento por meio do qual o empregador ou seus prepostos es-colhe um ou alguns empregados e inicia um processo deliberado de per-seguio insistente, composto por atos repetitivos e prolongados, como objetivo de humilhar-los, constrang-los, inferioriz-los e isol-los dosdemais colegas de trabalho, provocando danos sua sade psicofisiol-gica e sua dignidade.

    9.2

    Domias

    Violnciamoralnotrabalho;

    Humilhaonotrabalho;

    Terrorpsicolgiconotrabalho;

    Hostilizaonotrabalho.

    caratrstias

    Existnciadeumgruposocial;

    Repetioprolongadanotempodaconduta;

    Escolhadeumaoualgumasvtimasdeterminadasparaefetivarocerco.

    espis

    Vrtialdsdt

    Aquele por meio do qual o superior hierrquico o asse-diador e o subordinado, o assediado.

    9.3Vrtial

    asdtOcorre quando se verifica que o autor da perseguio osubordinado e a vtima, o superior hierrquico.

    Horiotal aquele que se verifica entre colegas do mesmo status

    laboral.

    Assdio sxual

    Constranger algum com o intuito de obter vantagem ou favorecimentosexual, prevalecendo-se o agente da sua condio de superior hierrqui-co ou ascendncia inerentes ao exerccio de emprego, cargo ou funo(CP. Art. 216-A).

    9.4

    Daos outrasosquias

    Ofensaadignidadedotrabalhador;

    Distrbiosdecomportamento;

    Depresso;

    Agressividadeacentuada;

    Desestabilizaoemocional.

    9.5

  • 7/29/2019 Trabalho - Danos Morais - Assdio Moral

    33/34

    913

    Danos Morais e Assdio Moral na Relao de Emprego

    12. Questes

    1. (PGe/PI/Prourador/2008) Aps ser demitido sem justa causa da empresa Ave do Serto, ondetrabalhou por dois anos, Francisco moveu reclamao trabalhista contra a empresa, pleiteando

    indenizao por danos morais. Segundo Francisco, seu salrio era pago sempre fora do prazolegal, o que acarretou momentos de insegurana e preocupao social e familiar, podendo oconstrangimento gerado por essa situao abalar sua honra e sua imagem perante a sociedade.Acerca dessa situao hipottica, assinale a opo correta.

    (A) No cabvel a discusso a respeito de indenizaes por danos morais na justia do trabalho.

    (B) No se pode enquadrar o caso apresentado como gerador do direito indenizao por danomoral, uma vez que no foi demonstrado nem invocado o constrangimento perante terceiroscausado por eventual dificuldade financeira provocada pelo atraso no recebimento dos sal-rios.

    (C) O atraso no pagamento de salrios corresponde inadimplncia por parte da empresa, e tal

    fato enseja o pagamento de danos morais, j que afeta a imagem e a honra do empregado deforma direta.

    (D) devido o pagamento do dano moral, pois ficou comprovado o nexo causal entre a condutado empregador e o dano efetivo sofrido pelo empregado.

    (E) Como no existe prazo preestabelecido para pagamento de salrio, de forma que no houveatraso, mas sim inadimplncia de pagamento, no h que se falar em dano moral no casoapresentado.

    2. (Magistratura do Trabalho. 23/2011) Analise as seguintes proposies, assinalando ao final aalternativa CORRETA.

    I. Assdio sexual o ato de constranger algum com o intuito de obter vantagem ou favoreci-mento sexual, prevalencendo-se o agente da sua condio de superior hierrquico ou ascen-dncia inerentes ao exerccio do emprego, cargo ou profisso.

    II. O assdio sexual pode se configurar tanto pelo constrangimento verbal, quanto no verbal.

    III. Se o assdio cometido por empregado contra colega de trabalho, poder ele ser dispensadopor justa causa na modalidade indisciplina.

    IV. A responsabilidade por todos os danos causados pela prtica do assdio sexual personalssima.

    (A) As alternativas I, II esto corretas e as alternativas III e IV incorretas;

    (B) As alternativas II e III esto corretas e as alternativas I e IV incorretas;

    (C) As alternativas I, II e III esto incorretas e a alternativa IV correta;

    (D) Todas as alternativas esto incorretas;

    (E) As alternativas I e IV esto corretas e as alternativas II e III incorretas.

    3. (eSAF 2009 Rita Fdral Auditor Fisal da Rita Fdral) Os seguintes atos do em-pregador: medida destinada excluso do empregado de sua atividade profissional, atacando,injustificadamente, seu rendimento pessoal; manipulao da reputao pessoal e profissionaldo empregado, mediante rumores e ridicularizao; abuso do poder com atitudes de menos-prezo e controle desmedido do desempenho do empregado:

    (A) minam a autoestima e a dignidade do trabalhador, destruindo sua capacidade de resistn-cia, levando-o a pedir dispensa do emprego e possibilitam apenas indenizao por danopatrimonial.

    (B) criam uma situao vexatria de forma continuada, incutindo no empregado sentimento deincapacidade profissional, dando azo to somente ao pedido de demisso e percepo dosalrio.

  • 7/29/2019 Trabalho - Danos Morais - Assdio Moral

    34/34

    Jos Cairo Jnior

    (C) geram constrangimento na relao trabalhista por desrespeitarem o lesado em sua inti-midade, honra e nome, mas no responsabilizam civilmente o empregador, visto que noacarretam no empregado nenhuma desestabilizao emocional.

    (D) constituem assdio moral suscetvel de gerar apenas o direito de reclamar, judicialmente,

    as verbas resultantes de resilio contratual indireta.(E) configuram assdio moral no trabalho, fazendo presso para que o obreiro lesado se demi-ta, possibilitando que reclame, em juzo, no s as verbas oriundas de resilio contratual,mas tambm indenizao por dano moral e patrimonial, pois geram responsabilidade civildo empregador, visto que sua conduta trouxe humilhao no ambiente laborativo e interfe-riu na vida do assediado, comprometendo sua sade fsica e mental.

    4. (PGT 2009 PGT Prourador do Trabalho) Analise os itens abaixo:

    I. O crime de assdio sexual foi introduzido no Cdigo Penal, sendo seu conceito aplicvel nombito das relaes de trabalho. O crime consiste em constranger algum com o intuitode obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente de sua condio de

    superior hierrquico ou ascendncia inerentes ao exerccio de emprego, cargo ou funo.II. No h previso explcita de assdio sexual na CLT mas, pode ser enquadrado como ilcitotrabalhista, hiptese na qual o empregado poder postular a resciso indireta do contratode trabalho, quando o empregador ou seus prepostos praticam contra ele ou pessoas desua famlia, ato lesivo da honra e boa fama.

    III. No h previso explcita de assdio sexual na CLT mas, pode ser enquadrado na hiptese:pelo empregador, na demisso por justa causa de empregado que pratica o ato, quando ele(o empregado) incorre em incontinncia de conduta ou mau procedimento e, ato lesivo dahonra ou da boa fama praticado no servio contra qualquer pessoa.Marque a alternativa CORRETA:

    (A) todos os itens so corretos;

    (B) apenas os itens I e II so corretos;(C) apenas os itens I e III so corretos;

    (D) apenas os itens II e III so corretos;

    (E) no respondida.

    Gab. Fudamtao lgal jurisprudial Od otro o livro?

    1 B

    a) CF/88. Art. 114, VI a) Item 1

    b) CF/88. Art. 114, VI b) Item 1

    c) CF/88. Art. 114, VI c) Item 1

    d) CF/88. Art. 114, VI d) Item 1

    e) CF/88. Art. 114, VI e) Item 1

    2 A Lei n 10.224. Cdigo Penal. Art. 216-A Item 9.4

    3 e Lei n 10.224. Cdigo Penal. Art. 216-A Itens 9.4 e 9.5

    4 A Lei n 10.224. Cdigo Penal. Art. 216-A Item 9.4