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TOLHA DO 1 ;'¦,..¦¦¦ , ...- •¦ ;,::¦¦¦ '.'," •¦¦ ¦¦ /, à aciÇE—B^aziL "J .'L'-'.'.«rt % Cidade da Emprega, 25 de íunfio de '1911.9 ¦ ANNO I—NÚhtEKO 43 % FOLH& DO aCRÉ OnaXo DOS INTEIU5SSES DO POVO 1' Propriedade de uma. Associação) impressa em machina Màrinoni e trabalhada, em OFFIOINA PROPniA Redictor-Chefe : Dr. Gentil Norberto Director: Nelson Noronha ASSIÒNATURAS Por anno. . '. . . . . . 5Ó$000 Por semestre ..... ,^0$000 Pagamento adiantado. Redacção e Officinas Rna General Olympio da Silveira APRECIAÇÕES Se 0 heroísmo e a abnegação de*um povo, nos soffrimenlos o nos revezes por que passa, lhe dão direito a re- compensas, nenhum mais do que o acreano pódc ufanar-se de ter feito jiis a esse galardão. Desde os primitivos desbravadores destas opulentas florestas que nos deslumbram coai as suas inexgotta- veis riquezas e com a magnificência de sua pu janto vitalidade, até aos lu- ctãdores de nossos dias, uma série ininterrupta' de saerificii/s se vem desenvolvendo em prol da civilisação e do engrandecimento cio Acre. Gíran- de tem sido a peleja, "enorme a dei li- cação n.ellá empregada. Quando os primeiros brasileiros aqui aportaram, deante do si surgiu o maravilhoso espectaculo desta na- tureza bravia c indomável. Outros, çVanimò menos forte, teriam recuado aos tremendos embates elos terríveis obstáculos oppostõs a exploração cia fertilissima zona. Os intrépidos via- jôres, porém, avançaram com a cora- gem e u denodo que ps revestiam como que; duma envergadura ú"aeo para enfrentar os perigos, que os ameaça-\am. E nada os deteve na sua resolução; vencendo mil tropeços," arcando contra todas as diiliculdaües, expondo-se a todos os sacrifícios; pí-o- seguiram impávidos e audaciosos no seu extraordinário emprehendimento; Internaram-se pelas densas mattas- virgens, atravessaram rios e igarapés, trazendo a toda a região a alvorada da civilização que irradiou fecunetan- do no solo inculto.a'semente do pro- gresso que mais tarde devia desabro- char e produzir benéficos fruetos. Ao Brazil coube;inquest,ionavelmeiite a gloria desse monumental trabalho. O Acre surgiu do desconhecido, e á nessa pátria, pelo valor de seus filhos, pertencia o direito de domínio sobre a preciosa conquista. Mas veio depois o estrangeiro apo- derar-se ^esse direito. Aiuda uma vez affirmaram-se a energia e.opa- triotismo dos acreanos.Tepellindo o forasteiro invasor e de novo legando ao Brazil a;importante conquista. Após tantos esforços, tantos sóffri- mentos, esperaram os acreanos como único prêmio de todos os seus sacri- íicios, que lhe fossem asseguradas as suas regalias de cidadãos brazileiros. Estas, poróm, lhes foram negadas. Foi preciso, então, nova lueta, e a coragem^ do nosso povo não arrefeceu. Agora surge, emfim, a sua redem- pção dessa .longa noite de adversida- de, e é grandioso ver.que os mesmos sentimentos de civtôrhô ainda perdu- ram, ainda vibram com a^mpsma in- tensidade lio coração dessa nobre gente. Approxima-se o dia em que o Acre, recuperando os seus direitos, entrará no convívio da Republica, não au- reólado de glorias, mas revestido da; purpura sagrada das prerogativás constitucionaes que lhe são devidas. Causa-nos verdadeiro enthusiasmo a immensa satisfacção que reina na alma dos acreanos repleta de espe- ranças nos auspiciosos destinos para que se encaminha a sua amada terra. E foram com certeza as mesmas "esperanças que produzem essa satis- facção, o poderoso estimulo que de- terminou a formação do Partido Con- struetor Acreano, como centro onde se devem alliar os esforços communs para o melhor êxito das iniciativas tendentes á definitiva conquista das nossas justas aspirações. - As instituições quo bojo so apre- sentam á luz do dia, sem que tenham a fortalecer-lhes o animo osso/equi- sitos, encerram no próprio corpo o gormon de sua destruição. As apparoncias que a principio po-, dom illudir, subsistem apenas até ao momento em quo as dissimuladas" prentensões so declaram .para obter o seu objectivo. Então, não iludem, mais, e quando encontram -reais ton» cia, produzem as rivalidádosjps^dios! a lueta que espliacela, os rescntiinen- tos que desorganisam, a anarchia, o anniquilamento. Sc apenas ó o sentimento perigoso duma desenfreada demagogia ^que. predomina; se ó apenas úrría paixão exaltada que impera, ainda quando não haja o interesse pessoal, produz- se a confusão e cVaííí a desordem que annulla os esforços dos mais bem in- tencionados, g& A calma, a reflexão, a abnegação são. condie&ôí^essoriciães ao' êxito das iuiçiativalf^fm partido. No seio duma aggremiação política deve-se collòcár sobretudo p bem commum, dentro dos limites do di- roito, da razão e da justiça. Os falsos pretextos (|iie servem de apanágio ás ambiçõe*s pessoaes, não conseguirão jamais prevalecer paraa demonstração convincente de um va- lor que não 'possuem ¦ os que preten- ¦dem impòr-se sem merecimentos re- aos. Trazem apenas um momento de engano, mas vem logo a reacção, a realidade em toda a sua plenitude. E, então, ge aquelles pretextos ser- viam de base a orgaiiisação,<esla se dèstró.e fatalmente. Se, porem, a instituição se funda em convicções puras e honestas, se tem por fim cooperar para o bem es- tar collectivo, não ha que ireceiar. Ella proseguira triumphantcc, na sua marcha, nada a rtoterá. 12' este o destino que certamente está reservado ao, Partido Constru- ctor Acreano, porquanto nobres e alevantados são os seus fins, granai.- osòs 03 seus intuitos. A loi que o regeadopta os mais ballos princípios. A liberdade, i ti egualdade e a fraternidade são as só- lidas bases.'sòbrê que se levantou a nova aggremiação. Desde o seu inicio temos assistido á Serenidade ,fc im- parcialidade com quo se desdobra a sua acção, arregimentando os elemen- -tos de que se^cjynpõo, concilit.ndo-os numa solemne reviflação dos seus in- tentos pacificadores e dos seus patri- óticos fins. . Não trata de outro interesse, senão o do engrandecimento do Acre; não digeute ioutro assumpto, senão o que se-refere ao progresso.-e á felicidade desta terra; e assim se impõe o pu- jante grêmio político ao respeito e á gratidão do nosso povo que o adoptou como única instituição capaz de con- dúzil-Ò á conquisla»dos seus direitos e de suas liberdades, de sua grandeza d de seu bem estar. Veio o Partido Constructor. Acre- ano preenchei uma falta enorme que concorria para a annullação dos nos- sos esforços. No Acre se cogitava de política, mas sem uma organisaçâo segura, estavam dispersas,as energias. Todos desejavam trabalhar, mas, sem essa unificação de que resulta a força que triumpha, que vence;' os obstáculos, deante dos quaes .ie tornam impo- tentes todos esforços, quandj não operam, ço.njuiic lamente, nada se conseguia^adiantar em beneficio "da causa em- que nos "achávamos empe- aliados. Cultivemos, portanto, o espirito de solidariedade entre todos os acreanos, e unidos sejamos fortes para sahir- mos- victoriosos da porfiada lueta em prol deste amado recanto da pátria. Seja o Partido Constructor Acre- ano a fortaleza onde se abroquelo todo o nosso patriotismo, e trabalhe- mos para que essa fortaleza se torne cada vez mais inexpugnável I Em plena florescência da vida, quando as primeirasespo-ançaso as- ;piraçOes lhe, acenderam n'altflá ò ve- nemenlordosojl) de trabalhar" pólo ! futuro.iiyglo, para o Acro, escolhendo' o com mercio' para nello empregar os seus esforços*. Foi-lhe confiada a ge- .fência da casa dos srs. José Augusto & Filhos, no seringal Caquétá', posto esse que exerceu com tal correcção o inteligência que não tardou a grau- jgear credito, realizanao.sémultanea- 'tnento com as suas economias um 'regular pecúlio.., . Assim, conseguiu tornar-se pi-o- priotario daquelle seringal. Em 1897 fez sociedade com Aprigio Sotíros nos seus negócios commerciaes; Dois annos depois oram de sua, próprio- dade excfusivaos seringaes. Caqu^á e. Bom DesÜn^^aa^rOTàj^p^iâ,adg 7ielo seu ttaDaTpí^ypell^ua energia, conseguiu realí||p a sólida fortuna que hoje possuo. Exceilente administiador, activo o dedicado, introduziu-nos seus serin- gaes a.melhor ordem. Durante a re- volução contra' a Bolivia prestou os mais assignalados serviços a causa acreana, demonstrando os seus no- bres sentimentos.de patriotismo. Os barracões, de seus seringaes Cjiquetá ;e Bom Destino serviram de quartéis generaes em todas as revoluções le- /adas a effeito com o fim de repellir as pretensões do estrangeiro.invasor. •Não o pessoal empregado nos referidos seringaes, como todas as mercadorias que nelles existiam fo- ram postas á disposição dos revolu- cioriáries pelo abnegado proprietário. Enrl0 de Maio de 1898, de accôrdo com algumas pessoas da cidade Fio- rianò Peixolo, o coronel Joaquim Victor da Silva depoz as autoridades bolivianas installadas em Porto Acre. Em 14 de Julho do anno seguinte as- sistiu com os srs. dr. Gentil Nor- bertpi Joaquim. Domingos Carneiro, João Passos, Raymundo Nogueira o outros á procla"mação da Jndepon- dencia do Acre. Nessa occasião foram escolhidos por Galvez para secretario da fazenda e chefe de policia, respe- ctivamente, os srs. Joaquim Dias Carneiro e João Passos, o-primeiro sócio de Joaquim Victor, cm Bom Destino, o o segundo seu aviado. x Em Abril de 1900, preso Galvez por,ordem do Governo Federal, em reunião no seringal Bom Destino, a que assistiram Joaquim Victor, Gen- til Norberto, Carneiro, Rodrigo de Carvalho e outros, foi resolvido que se proclamasse novamente a revolu-, ção no Acre, que ficara abandonado pelas autoridades brasileiras e boli- vianàs. Foram então acclamados pre- sidente o coronel Antônio de Souza Draga, pae do coronel Pedro Braga, um dos.irtais dedicados acreanos, in-; felismente fallecido ; e -vice-presi- dente o coronel Joaquim Victpr da Silva. Descendo para Manáos ó pri- meiro, este assumiu a presidência. Invadido o Acre por foaças supério- res, os acreanos não podiam luetar —Joaquim Victor firmou a paz com ps bolivianos. Entretanto, conspiravo-se sempre contra o domjnio estrangeiro, José Galchno, J. Maia e outros no Xapury, Pedro Braga, Gentil Norberto, Ro- drigo de Carvalho, Alexandrino José da Silva e outros, no baixo Acre, man- tinham unia constante irritação con- tra as autoridades bolivianas. Enr Maio',de 1902, formou-Lo em Boín:' Destino uma junta revolucionaria,; d.i qual fazia parte o coronfel.Joàquim Victor. Essa junta nomeou Plácido de Castre commandante em^mTfo do exercito acreano. Durante esse ultimo periodo revo- Jucionario foram extraordinários os serviços prestados por Joaquim Vi- ctor. Poz ã disposição do coronel Plácido todo o seu pessoal composto de 150 homens, e mercadorias ava- liadas em maú> de 200 contos de réis. Nunca recebeu um real-da revolução. Reintegrado o Acre, íocolheu-be á vida commercial, cuidando especial- mente do seus negócios. Poi Decreto n; 6.027, de 14 de Abril de 1906, foi nomeado coronel com- mandante da.4a brigada de artilhariaj e recentemente foi indicado pelo nosso actual prefeito para comman- danto superior da Guarda Nacional neste Departamento. V Eisaluum rápido esboço da vida laboriosa o honrada desse digno ei- dadão escolhidp para um dos logares do directores do Partido Constou- ctor Acreano, por occasião do gran- de comício político de 28 de Maio ultimo. honestidade, tem o operpso commcr- cianto sabido impor-so A estima e ao apreço dos acreanos. Ha sois annos.que aqui vivo.o esse relativamente breve espaço do tempo» tem sido sufllcionte para quev o seu nome'seja hoje geralmente acatado «om vordadoira sympathia por todos os habitantes deste departamento. Sentindo a sua saúde alterada, no anuo passado emprehendeu uma vi- agem ao Velho Mundo, de onde acaba regressar completamento restabe- lecido dos soífrlriientos que o obriga- ram a realizar essa viagem. E assim voltou á sua faina, vindo do novo trabalhar pela prosperidade da socic- 0 ideal americano dade de quo faz jvirte Ni gerencia fia casa de Soledade onnontra-se agora, rodeado da estima e confiança daquellgs que têm trans- àcções com a referida casa. Cidadão do sentimentos altamente apreciáveis, a sua escolha para dire- ctor do Partido de que e um dos mais boifos ornamentos, não podia ser mais acertada nem recahir em pessíia mais idônea. O directorio do mesmo Partido o elegeu seu secretario, cargo queassu- mio e no qual terá ensejo de com- provar os seus sentimentos de civis- mo ò dedicação ao Acre, ao qual veio trazer o concurso ofíicaz de seu inlcl- ligente .trabalho e do seu patriotismo. O coronel Silvino Coelho de Souza, se rião é um acreano histórico, é, no entanto um desses vigorosos elemen- tos sobre que repoisam as mais segu- ras esperanças do Acro. Se o seu nome não figura na historia desta terra,- destaca-se no scenario em que se apresentam os mais esforçados cpoperadòros actuaes do nosso pro- gresso. " <* il nova cidade Não se afllrmam victoriosos o pres- tigio, a foiça e o valor de uma aggre- miação política, senão pela integrida- de dos principios que a reg.mi, pela elevação dos intuitos que-a inspiram, pelo patriotismo dos fins a que ella se destina. pérfido Sõnsfriícíor j^ercarro Traços biographicos dos sens directores Continuamos hoje a estampar ligeiras noticias biographicas dos directores da novel e bri- lhante instituição política cuja existência se iniciou recente- mente, amparada polo apoio de todas as classes laboriosas que desenvolvem a sua actividade neste departamento, e tbrlale- cid<r pela .grandeza dos princi- pios básicos epie a sustentam. G ei Joaquim Victor da Silva Coronel Silvino Coelho de Souza O coronel Silvino Coelho,de Souza, ontro dos directores da pujante ag- gremiação política, teve o seu berço ¦io' logar S. Júlio, no termo de Gra- jahii, listado do Maranhão. Na cidade maranheuse Barra do Corda iniciou a sua carreira no com- mercio. No anno de 1905 transportou-se ao Acre, continuando, aqui a dedicar a sua actividade ao trabalho em que se havia iniciado em sua terra natal. Durante um verão demorou-se no se ringal Bemfica, indo no anno seguinte para o seringal Soledade, onde adque- riu a casa commercial de Francisco Marques, no logar Felicidade. Mais tarde foi convidado pelo seu digno irmão. dr. Deocjeciano Coelho de Souza, para sócio deste, após a dissolução da sociedade que o mesmo Unha no seringal Soledade, com o coronel Joaquim Alves Maia. Formadi? a nova sociodade sob a fir- ma de D. Souza & Irmão, declicou-se aos interesses desta, concorrendo Progride com rapidez a "nova cidade destinada à futura capital Acre. A sua construcçJo era uma necessidade que se impunha como uma exigência inadiável da nossa civilisação. O Áçre desde .que se apiesen- tou a solicitar do governo do paiz que lhe fossem concedidos os di- reitos que lhe competem em face da Constituição da Republica, não affirmoíi somente o seu valor ei- viço,-mas também demonstrou as grandezas de seu solo privilegiado, a òpdlencià de suisvficas flOrêstás. Como um complemento brilhante sua capacidade para entrar no gozo pleno das vantagens que procurava obter/demonstrou igual- mente o grào de civilisação do seu povo. Mas, sein possuir uma cidade que patenteasse o seu adianta- mento, que. attestasse o seu pro- gresso, a propaganda em favor da região encontrava uma difficul- dade que a oppritriia, quando os qüé ignoravam o que era o Acre queriam \èr a verdade traduzida pela ostentação de nossas gran- ¦ílezas, exigindo como-uma prova destas a apresentação de melhn- ramentos máteriaes realizados nos logares onde se agrupavam os maiores núcleos de nossa popu- lação. Não tínhamos, effectivamente, nesse sentido, trabalho algum com que podessemos fornecer a prova solicitada. O Acre era rico, mas essa ri- queza consistia na sua producçãò; era grande, mas essa grandeza se determinava pela vastidão do seu território; era valoroso, mas o seu valor se conhecia apenas pelo he- roismo e abnegação dos seus ha- bitantes. Tudo isso, porem, não bastava para o elevar no conceito do mundo civilisado, para attrahir a admiração dos que de longe nos olhavam. Assim evidenciou-se a necessi dade de apresentar-nos ao paiz, apontando-lhe como revelação da nossa energia e da nossa civili- sação uma ..cidade nova, aperfei- coada, construída á margem do nosso lendário rio. . Bem soube comprehender essa necessidade o nosso actual pre- feito, a cuja patriótica iniciativa devemos o rápido desenvolvi- mento que se vae operando em Pennapolis. Levania-se alli, em ter- reno perfeitamente adequado, a futura metrópole acreana, e tão proficuüs têm sido os esforços do benemérito administrador, que, num brevíssimo espaço de tempo, as construcções em andamento na zona urbana, apresentam um aspecto verdadeiramente anima- dor. Numerosas obras estão sendo realisadas na extensa área desti- nada á formosa cidade. Com o Unificar somente algumas leis? Não basta! A nossa obra è maior, mais fecunda, mais vasta: A Cathedral erguer, de amplas aspirações, Sobre a montanha ideal dos nossos corações. Seja o culto aosnJieràes de áureo passado— o guia A luz, a aurora, o sol desse estupendo dia De concórdia, no eèo do mundo a palpitar Como o azul de um outro eco na vastidão do mar ! Tu, que has de ter do mundo o sceptro, às mãps',cm breve, —America formosa 1 - a historia de ouro çsereoe . Das conquistas da Paz, dos milagres do Amor! A existência è uma doce, uma sensível flor, Cujo per fume.-ijòs, almas frágeis e doentes^r Matamos á préúclòdos dedos imprudentes*.';.' Que esmeralda sem fim è esta terra taful ! Que infinita turquesa.o immenso cèo azull Por que não ha de ser\cqmo o cèô, como a terra, Lindo assim, tudo que a alma americana encerra ? Não pôde ser eterno o serão secular Da Civilização em terras de alèm-mar; soam os clarins, e põe-se ein marcha a tropa Que acampou tanto tempdPpntre as glorias da Europa, —Glorias cheias de sangue^, em dias em que herôe Era saber matar. A doutmna Monroe,^- Da qual devemos nós sentirmo -nos uf'anos, E' o Evangelho da para os americanos,- \ Confraternisação continental ! serás O triumqho bemdito e sereno da Paz, Da Concórdia, do Amor, do Direito e Justiça, —Combatentes da niais bella c radiósa liçal Cada ¦um saiba, orgulhoso, o seu dever cumprir. E nosso será todo o esplendor do Porvir; —Cidades tumultuando, o riso se expandindo Da choupana mais pobre ao palácio mais lindo ; Numa vegetação, o mar, de mastarêos Florindo —braços em supplica para os cêcs; Uma vida febril desabrochando em festas Na humildade aldeã, nos. campos, nas florestas: Uma visão perfeita, astral, superior, Pairando em tudo num vôo de águia ou condor, ..Sem funestos atheus o culto do Alphabelo, E itma colmeia a Escola, e a cadeia sem teclo; As creanças, pelas mãos, guiadas, de Jesus, Sagrado batalhão da Innocencia e da Luz ; —.<, . Uma excepção o Crime, o Egoísmo solitário, . E, malhando, a cantar, na officiua, o operário; A Industria victoriosa;a Scieneia, como o sol,.. Pondo em cada consciência um perpetuo arrebol; O Commercio sem par; sem par a Agricultura, . E por tudo o hymno augusto e santo da Fartura; Aclarada a Mulher no rito espiritual, De profundo respeito e elevada moral; E —assombro militar ! —com o seu poder fecundo A Ordem, o Amor, a Paz dictando a lodo o mundo Leoncio Correia. prefeito, os habitantes do depar- tamento promovem alli as con- trucçóes necessárias, emquanto a prefeitura realiza importantes me- lhoramentos no terreno, prepa- rando-o com a maior presteza para o fim a que se destina. Digno, certamente, de elogio é esse movimentoquetende a sa- nar a enorme1 falta que tanto em- baraço nos causava na elevação dos nossos foros de povo civili- sado. ' Qne os iniciadores dessa obra recommeridavel prosigàm com a mesma actividade, para que sem demora possamos affirmar com desvanecimento que o Acre Companhia Regional do .Alto &cre Não nos é mais permittido si- lenciar sobre as tristes condições hygienicas do quartel em que. estão alojados as pobres pratas s officiaes da Companhia Regional do Alto Acre. No momento em que a cidade de Perunpolis parece surgir, por (assim dizer, do solo, com as no- nSo possue.apenas seringaes, mas' vas construcções que por toda a possue também uma cidade que será a demonstração cabal do nosso adiantamento. GENERAL OABINO BESOÜRO para o seu engrandecimento e para a! afastameuto da tnatta que invadia manutenção do credito de que gosa a respeitável firma. Espirito emprehendedor, caracter Conta esse prestiinoso cidadão 48 (pie não se amolda a outros princi- annos de existência.- pios que não sejam os da honradez e o amplo terreno, surgiu este como um novo horisonte aberto ao des- envolvimento do nosso piogresso. Secundando os esforços do illustre Fez annos anle-liontern o. il- lustre general Gabino Besouro, aquém o Acre deve assignala- dos serviços prestados quando o distineto militar oecupou o cargo de prefeito deste departa- mento. A sua administração foi sem duvida uma prova eloquentis- simâ de sua honestidade e do seu patriotismo. Com os min- guados recursos de que então dispunha a nossa Prefeitura, conseguiu s. exc. proporcionar ao Acre, como um attestado do seu prollcuo labor e de sua de- dicação â causa do bem publico, os melhoramentos que todos não desconhecem nesta terra. Assim, fez jús o eminente ge- neral ao apreço e a gratidão dos acreanos, e esta é uma razão poderosa para quo a Foi,h,v lhe envie respeitosas saudações pela data auspiciosa do seu anniver- sario natalicio. eorond 3. Jlôla Acha-se nesta cidade o sr. co ¦ ronel João de Oliveira Rola, vice- presidente em exercício, do Di- rectorio do Partido Constructor Acre.vxo'—-Nossas saudações. parte estão sendo levantadas, gra- ças aos ingentes esforços e às sa- bias medidas do distineto moço que. dirige actualmente os desti- nos desta Prefeitura, «o velho e vetusto pardieiro», cujo acanhado recinto serve ao mesmo tempo de aposento e de enfermaria a esse punhado de bravos e disciplina-. dos servidores da Pátria que aqui moirejam cpmnosco,depara-se-nos como um verdadeiro anachronis- mo architectonico, tâl o frisanle contraste que apresentam suas condições demasiado primitivas de habitabilidade, com os edifi- cios de madeiramento talhado e lavrado que aqui e ali repontam elegantes do solo ha pouco con- quistado á secular floresta acreana. O peior de tudo, porém, è que. faltam aquella moradia castrense, etn conseqüência de sua tosca e grosseira confecção, por isto mes- mo que fora destinada a uma uti- lisação provisória e ephemera, os mais rudimentaies e comesinhos requisitos hygienicos, tornando-se por este motivo um foco ende- mico de intensivas infecções pa- lustres e beri-bericas que tèm victimado um grande numero de inditosos soldados. E' de nosso dever assignalar aqui que a este respeito o distin- cto e integro commandante da Companhia Regional do Alto Acre, capitão Sal vadoi de Aguiar Cataldi, tem sido incansável em solicitar reiteradamente dos poderes com- petentes urgentes e efficazes pro- videncias. E' impossível fazer-se mais além do que ha feito aquel- le dedicado official em prol da 1 '¦'•'.¦,*.Í33f1 '•--.,.- £¦.•'"¦ .:¦¦ -;ffZ '

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'1911.9¦

ANNO I—NÚhtEKO 43%

FOLH& DO aCRÉ

OnaXo DOS INTEIU5SSES DO POVO1' Propriedade de uma. Associação)

impressa em machinaMàrinoni e trabalhada, em

OFFIOINA PROPniA

Redictor-Chefe :Dr. Gentil Norberto

Director: Nelson Noronha

ASSIÒNATURASPor anno. .

'. . . . . . 5Ó$000

Por semestre ..... ,^0$000Pagamento adiantado.

Redacção e OfficinasRna General Olympio da Silveira

APRECIAÇÕESSe 0 heroísmo e a abnegação de*um

povo, nos soffrimenlos o nos revezespor que passa, lhe dão direito a re-compensas, nenhum mais do que oacreano pódc ufanar-se de ter feitojiis a esse galardão.

Desde os primitivos desbravadoresdestas opulentas florestas que nosdeslumbram coai as suas inexgotta-veis riquezas e com a magnificênciade sua pu janto vitalidade, até aos lu-ctãdores de nossos dias, uma sérieininterrupta' de saerificii/s se vemdesenvolvendo em prol da civilisaçãoe do engrandecimento cio Acre. Gíran-de tem sido a peleja,

"enorme a dei li-cação n.ellá empregada.

Quando os primeiros brasileirosaqui aportaram, deante do si surgiuo maravilhoso espectaculo desta na-tureza bravia c indomável. Outros,çVanimò menos forte, teriam recuadoaos tremendos embates elos terríveisobstáculos oppostõs a exploração ciafertilissima zona. Os intrépidos via-jôres, porém, avançaram com a cora-gem e u denodo que ps revestiamcomo que; duma envergadura ú"aeopara enfrentar os perigos, que osameaça-\am. E nada os deteve na suaresolução; vencendo mil tropeços,"arcando contra todas as diiliculdaües,expondo-se a todos os sacrifícios; pí-o-seguiram impávidos e audaciosos noseu extraordinário emprehendimento;

Internaram-se pelas densas mattas-virgens, atravessaram rios e igarapés,trazendo a toda a região a alvoradada civilização que irradiou fecunetan-do no solo inculto.a'semente do pro-gresso que mais tarde devia desabro-char e produzir benéficos fruetos.

Ao Brazil coube;inquest,ionavelmeiitea gloria desse monumental trabalho.O Acre surgiu do desconhecido, e ánessa pátria, pelo valor de seus filhos,pertencia o direito de domínio sobrea preciosa conquista.

Mas veio depois o estrangeiro apo-derar-se ^esse direito. Aiuda umavez affirmaram-se a energia e.opa-triotismo dos acreanos.Tepellindo oforasteiro invasor e de novo legandoao Brazil a;importante conquista.

Após tantos esforços, tantos sóffri-mentos, esperaram os acreanos comoúnico prêmio de todos os seus sacri-íicios, que lhe fossem asseguradas assuas regalias de cidadãos brazileiros.Estas, poróm, lhes foram negadas.

Foi preciso, então, nova lueta, e acoragem^ do nosso povo não arrefeceu.

Agora surge, emfim, a sua redem-pção dessa .longa noite de adversida-de, e é grandioso ver.que os mesmossentimentos de civtôrhô ainda perdu-ram, ainda vibram com a^mpsma in-tensidade lio coração dessa nobregente.

Approxima-se o dia em que o Acre,recuperando os seus direitos, entraráno convívio da Republica, não só au-reólado de glorias, mas revestido da;purpura sagrada das prerogativásconstitucionaes que lhe são devidas.

Causa-nos verdadeiro enthusiasmoa immensa satisfacção que reina naalma dos acreanos repleta de espe-ranças nos auspiciosos destinos paraque se encaminha a sua amada terra.

E foram com certeza as mesmas"esperanças que produzem essa satis-

facção, o poderoso estimulo que de-terminou a formação do Partido Con-struetor Acreano, como centro ondese devem alliar os esforços communspara o melhor êxito das iniciativastendentes á definitiva conquista dasnossas justas aspirações.

- As instituições quo bojo so apre-sentam á luz do dia, sem que tenhama fortalecer-lhes o animo osso/equi-sitos, encerram no próprio corpo ogormon de sua destruição.

As apparoncias que a principio po-,dom illudir, subsistem apenas até aomomento em quo as dissimuladas"prentensões so declaram .para obter oseu objectivo. Então, não iludem,mais, e quando encontram -reais ton»cia, produzem as rivalidádosjps^dios!a lueta que espliacela, os rescntiinen-tos que desorganisam, a anarchia, oanniquilamento.

Sc apenas ó o sentimento perigosoduma desenfreada demagogia ^que.predomina; se ó apenas úrría paixãoexaltada que impera, ainda quandonão haja o interesse pessoal, produz-se a confusão e cVaííí a desordem queannulla os esforços dos mais bem in-tencionados, g&

A calma, a reflexão, a abnegaçãosão. condie&ôí^essoriciães ao' êxito dasiuiçiativalf^fm partido.

No seio duma aggremiação políticadeve-se collòcár sobretudo p bemcommum, dentro dos limites do di-roito, da razão e da justiça.

Os falsos pretextos (|iie servem deapanágio ás ambiçõe*s pessoaes, nãoconseguirão jamais prevalecer paraademonstração convincente de um va-lor que não 'possuem ¦ os que preten-¦dem impòr-se sem merecimentos re-aos. Trazem apenas um momento deengano, mas vem logo a reacção, arealidade em toda a sua plenitude.E, então, ge aquelles pretextos ser-viam de base a orgaiiisação,<esla sedèstró.e fatalmente. •

Se, porem, a instituição se fundaem convicções puras e honestas, setem por fim cooperar para o bem es-tar collectivo, não ha que ireceiar.Ella proseguira triumphantcc, na suamarcha, nada a rtoterá.

12' este o destino que certamenteestá reservado ao, Partido Constru-ctor Acreano, porquanto nobres ealevantados são os seus fins, granai.-osòs 03 seus intuitos.

A loi que o regeadopta os maisballos princípios. A liberdade, i tiegualdade e a fraternidade são as só-lidas bases.'sòbrê que se levantou anova aggremiação. Desde o seu iniciotemos assistido á Serenidade ,fc im-parcialidade com quo se desdobra asua acção, arregimentando os elemen--tos de que se^cjynpõo, concilit.ndo-osnuma solemne reviflação dos seus in-tentos pacificadores e dos seus patri-óticos fins. . *»

Não trata de outro interesse, senãoo do engrandecimento do Acre; nãodigeute ioutro assumpto, senão o quese-refere ao progresso.-e á felicidadedesta terra; e assim se impõe o pu-jante grêmio político ao respeito e ágratidão do nosso povo que o adoptoucomo única instituição capaz de con-dúzil-Ò á conquisla»dos seus direitose de suas liberdades, de sua grandezad de seu bem estar.

Veio o Partido Constructor. Acre-ano preenchei uma falta enorme queconcorria para a annullação dos nos-sos esforços.

No Acre se cogitava de política,mas sem uma organisaçâo segura,estavam dispersas,as energias. Todosdesejavam trabalhar, mas, sem essaunificação de que resulta a força quetriumpha, que vence;' os obstáculos,deante dos quaes .ie tornam impo-tentes todos esforços, quandj nãooperam, ço.njuiic lamente, — nada seconseguia^adiantar em beneficio "dacausa em- que nos "achávamos empe-aliados.

Cultivemos, portanto, o espirito desolidariedade entre todos os acreanos,e unidos sejamos fortes para sahir-mos- victoriosos da porfiada lueta emprol deste amado recanto da pátria.

Seja o Partido Constructor Acre-ano a fortaleza onde se abroquelotodo o nosso patriotismo, e trabalhe-mos para que essa fortaleza se tornecada vez mais inexpugnável I

Em plena florescência da vida,quando as primeirasespo-ançaso as-

;piraçOes lhe, acenderam n'altflá ò ve-nemenlordosojl) de trabalhar" pólo! futuro.iiyglo, para o Acro, escolhendo'o com mercio' para nello empregar osseus esforços*. Foi-lhe confiada a ge-.fência da casa dos srs. José Augusto& Filhos, no seringal Caquétá', postoesse que exerceu com tal correcção ointeligência que não tardou a grau-

jgear credito, realizanao.sémultanea-'tnento com as suas economias um'regular pecúlio. .,. Assim, conseguiu tornar-se pi-o-priotario daquelle seringal. Em 1897fez sociedade com Aprigio Sotíros nosseus negócios commerciaes; Doisannos depois oram de sua, próprio-dade excfusivaos seringaes. Caqu^áe. Bom DesÜn^^aa^rOTàj^p^iâ,adg

7ielo seu ttaDaTpí^ypell^ua energia,conseguiu realí||p a sólida fortunaque hoje possuo.Exceilente administiador, activo odedicado, introduziu-nos seus serin-gaes a.melhor ordem. Durante a re-volução contra' a Bolivia prestou osmais assignalados serviços a causaacreana, demonstrando os seus no-bres sentimentos.de patriotismo. Osbarracões, de seus seringaes Cjiquetá;e Bom Destino serviram de quartéisgeneraes em todas as revoluções le-/adas a effeito com o fim de repelliras pretensões do estrangeiro.invasor.

•Não sò o pessoal empregado nosreferidos seringaes, como todas asmercadorias que nelles existiam fo-ram postas á disposição dos revolu-cioriáries pelo abnegado proprietário.Enrl0 de Maio de 1898, de accôrdocom algumas pessoas da cidade Fio-rianò Peixolo, o coronel JoaquimVictor da Silva depoz as autoridadesbolivianas installadas em Porto Acre.Em 14 de Julho do anno seguinte as-sistiu com os srs. dr. Gentil Nor-bertpi Joaquim. Domingos Carneiro,João Passos, Raymundo Nogueira ooutros á procla"mação da Jndepon-dencia do Acre. Nessa occasião foramescolhidos por Galvez para secretarioda fazenda e chefe de policia, respe-ctivamente, os srs. Joaquim DiasCarneiro e João Passos, o-primeirosócio de Joaquim Victor, cm BomDestino, o o segundo seu aviado. x

Em Abril de 1900, preso Galvezpor,ordem do Governo Federal, emreunião no seringal Bom Destino, aque assistiram Joaquim Victor, Gen-til Norberto, Carneiro, Rodrigo deCarvalho e outros, foi resolvido quese proclamasse novamente a revolu-,ção no Acre, que ficara abandonadopelas autoridades brasileiras e boli-vianàs. Foram então acclamados pre-sidente o coronel Antônio de SouzaDraga, pae do coronel Pedro Braga,um dos.irtais dedicados acreanos, in-;felismente já fallecido ; e -vice-presi-dente o coronel Joaquim Victpr daSilva. Descendo para Manáos ó pri-meiro, este assumiu a presidência.

Invadido o Acre por foaças supério-res, os acreanos não podiam luetar—Joaquim Victor firmou a paz comps bolivianos.

Entretanto, conspiravo-se semprecontra o domjnio estrangeiro, JoséGalchno, J. Maia e outros no Xapury,Pedro Braga, Gentil Norberto, Ro-drigo de Carvalho, Alexandrino Joséda Silva e outros, no baixo Acre, man-tinham unia constante irritação con-tra as autoridades bolivianas. EnrMaio',de 1902, formou-Lo em Boín:'Destino uma junta revolucionaria,;d.i qual fazia parte o coronfel.JoàquimVictor. Essa junta nomeou Plácidode Castre commandante em^mTfo doexercito acreano.

Durante esse ultimo periodo revo-Jucionario foram extraordinários osserviços prestados por Joaquim Vi-ctor. Poz ã disposição do coronelPlácido todo o seu pessoal compostode 150 homens, e mercadorias ava-liadas em maú> de 200 contos de réis.Nunca recebeu um real-da revolução.Reintegrado o Acre, íocolheu-be ávida commercial, cuidando especial-mente do seus negócios.

Poi Decreto n; 6.027, de 14 de Abrilde 1906, foi nomeado coronel com-mandante da.4a brigada de artilhariaje recentemente foi indicado pelonosso actual prefeito para comman-danto superior da Guarda Nacionalneste Departamento. V

Eisaluum rápido esboço da vidalaboriosa o honrada desse digno ei-dadão escolhidp para um dos logaresdo directores do Partido Constou-ctor Acreano, por occasião do gran-de comício político de 28 de Maioultimo.

honestidade, tem o operpso commcr-cianto sabido impor-so A estima e aoapreço dos acreanos.

Ha sois annos.que aqui vivo.o esserelativamente breve espaço do tempo»tem sido sufllcionte para quev o seunome'seja hoje geralmente acatado«om vordadoira sympathia por todosos habitantes deste departamento.

Sentindo a sua saúde alterada, noanuo passado emprehendeu uma vi-agem ao Velho Mundo, de onde acabadé regressar completamento restabe-lecido dos soífrlriientos que o obriga-ram a realizar essa viagem. E assimvoltou á sua faina, vindo do novotrabalhar pela prosperidade da socic-

0 ideal americano

dade de quo faz jvirteNi gerencia fia casa de Soledadeonnontra-se agora, rodeado da estimae confiança daquellgs que têm trans-àcções com a referida casa.

Cidadão do sentimentos altamenteapreciáveis, a sua escolha para dire-ctor do Partido de que e um dosmais boifos ornamentos, não podiaser mais acertada nem recahir empessíia mais idônea.

O directorio do mesmo Partido oelegeu seu secretario, cargo queassu-mio jã e no qual terá ensejo de com-provar os seus sentimentos de civis-mo ò dedicação ao Acre, ao qual veiotrazer o concurso ofíicaz de seu inlcl-ligente .trabalho e do seu patriotismo.

O coronel Silvino Coelho de Souza,se rião é um acreano histórico, é, noentanto um desses vigorosos elemen-tos sobre que repoisam as mais segu-ras esperanças do Acro. Se o seunome não figura na historia destaterra,- destaca-se no scenario em quese apresentam os mais esforçadoscpoperadòros actuaes do nosso pro-gresso." <*

il nova cidade

Não se afllrmam victoriosos o pres-tigio, a foiça e o valor de uma aggre-miação política, senão pela integrida-de dos principios que a reg.mi, pelaelevação dos intuitos que-a inspiram,pelo patriotismo dos fins a que ellase destina.

pérfido Sõnsfriícíorj^ercarro

Traços biographicos dos sensdirectores

Continuamos hoje a estamparligeiras noticias biographicasdos directores da novel e bri-lhante instituição política cujaexistência se iniciou recente-mente, amparada polo apoio detodas as classes laboriosas quedesenvolvem a sua actividadeneste departamento, e tbrlale-cid<r pela .grandeza dos princi-pios básicos epie a sustentam.G ei Joaquim Victor da Silva

Coronel Silvino Coelhode Souza

O coronel Silvino Coelho,de Souza,ontro dos directores da pujante ag-gremiação política, teve o seu berço¦io' logar S. Júlio, no termo de Gra-jahii, listado do Maranhão.

Na cidade maranheuse Barra doCorda iniciou a sua carreira no com-mercio.

No anno de 1905 transportou-se aoAcre, continuando, aqui a dedicar asua actividade ao trabalho em quese havia iniciado em sua terra natal.Durante um verão demorou-se no seringal Bemfica, indo no anno seguintepara o seringal Soledade, onde adque-riu a casa commercial de FranciscoMarques, no logar Felicidade.

Mais tarde foi convidado pelo seudigno irmão. dr. Deocjeciano Coelhode Souza, para sócio deste, após adissolução da sociedade que o mesmoUnha no seringal Soledade, com ocoronel Joaquim Alves Maia.

Formadi? a nova sociodade sob a fir-ma de D. Souza & Irmão, declicou-seaos interesses desta, concorrendo

Progride com rapidez a "novacidade destinada à futura capitaldó Acre. A sua construcçJo erauma necessidade que se impunhacomo uma exigência inadiável danossa civilisação.

O Áçre desde .que se apiesen-tou a solicitar do governo do paizque lhe fossem concedidos os di-reitos que lhe competem em faceda Constituição da Republica, nãoaffirmoíi somente o seu valor ei-viço,-mas também demonstrou asgrandezas de seu solo privilegiado,a òpdlencià de suisvficas flOrêstás.Como um complemento brilhantedè sua capacidade para entrar nogozo pleno das vantagens queprocurava obter/demonstrou igual-mente o grào de civilisação do seupovo.

Mas, sein possuir uma cidadeque patenteasse o seu adianta-mento, que. attestasse o seu pro-gresso, a propaganda em favor daregião encontrava uma difficul-dade que a oppritriia, quando osqüé ignoravam o que era o Acrequeriam \èr a verdade traduzidapela ostentação de nossas gran-¦ílezas, exigindo como-uma provadestas a apresentação de melhn-ramentos máteriaes realizados noslogares onde se agrupavam osmaiores núcleos de nossa popu-lação.

Não tínhamos, effectivamente,nesse sentido, trabalho algum comque podessemos fornecer a provasolicitada.

O Acre era rico, mas essa ri-queza consistia na sua producçãò;era grande, mas essa grandeza sedeterminava pela vastidão do seuterritório; era valoroso, mas o seuvalor se conhecia apenas pelo he-roismo e abnegação dos seus ha-bitantes.

Tudo isso, porem, não bastavapara o elevar no conceito domundo civilisado, para attrahir aadmiração dos que de longe nosolhavam.

Assim evidenciou-se a necessidade de apresentar-nos ao paiz,apontando-lhe como revelação danossa energia e da nossa civili-sação uma ..cidade nova, aperfei-coada, construída á margem donosso lendário rio. .

Bem soube comprehender essanecessidade o nosso actual pre-feito, a cuja patriótica iniciativadevemos o rápido desenvolvi-mento que se vae operando emPennapolis. Levania-se alli, em ter-reno perfeitamente adequado, afutura metrópole acreana, e tãoproficuüs têm sido os esforços dobenemérito administrador, que,num brevíssimo espaço de tempo,já as construcções em andamentona zona urbana, apresentam umaspecto verdadeiramente anima-dor.

Numerosas obras estão sendorealisadas na extensa área desti-nada á formosa cidade. Com o

Unificar somente algumas leis? Não basta!A nossa obra è maior, mais fecunda, mais vasta:A Cathedral erguer, de amplas aspirações,Sobre a montanha ideal dos nossos corações.Seja o culto aosnJieràes de áureo passado— o guiaA luz, a aurora, o sol desse estupendo diaDe concórdia, no eèo do mundo a palpitarComo o azul de um outro eco na vastidão do mar !Tu, que has de ter do mundo o sceptro, às mãps',cm breve,—America formosa 1 - a historia de ouro çsereoe

. Das conquistas da Paz, dos milagres do Amor!A existência è uma doce, uma sensível flor,Cujo per fume.-ijòs, almas frágeis e doentes^ rMatamos á préúclòdos dedos imprudentes*.';.'Que esmeralda sem fim è esta terra taful !Que infinita turquesa.o immenso cèo azullPor que não ha de ser\cqmo o cèô, como a terra,Lindo assim, tudo que a alma americana encerra ?Não pôde ser eterno o serão secularDa Civilização em terras de alèm-mar;Já soam os clarins, e põe-se ein marcha a tropaQue acampou tanto tempdPpntre as glorias da Europa,—Glorias cheias de sangue^, em dias em que herôeEra saber matar. A doutmna Monroe,^-Da qual devemos nós sentirmo -nos uf'anos,E' o Evangelho da hè para os americanos,- \Confraternisação continental ! serásO triumqho bemdito e sereno da Paz,Da Concórdia, do Amor, do Direito e Justiça,—Combatentes da niais bella c radiósa liçalCada ¦um saiba, orgulhoso, o seu dever cumprir.E nosso será todo o esplendor do Porvir;—Cidades tumultuando, o riso se expandindoDa choupana mais pobre ao palácio mais lindo ;Numa vegetação, o mar, de mastarêosFlorindo —braços em supplica para os cêcs;Uma vida febril desabrochando em festasNa humildade aldeã, nos. campos, nas florestas:Uma visão perfeita, astral, superior,Pairando em tudo num vôo de águia ou condor,

..Sem funestos atheus o culto do Alphabelo,E itma colmeia a Escola, e a cadeia sem teclo;As creanças, pelas mãos, guiadas, de Jesus,— Sagrado batalhão da Innocencia e da Luz ; —.<,

. Uma excepção o Crime, o Egoísmo solitário,. E, malhando, a cantar, na officiua, o operário;

A Industria victoriosa;a Scieneia, como o sol,..Pondo em cada consciência um perpetuo arrebol;O Commercio sem par; sem par a Agricultura,

. E por tudo o hymno augusto e santo da Fartura;Aclarada a Mulher no rito espiritual,De profundo respeito e elevada moral;E —assombro militar ! —com o seu poder fecundoA Ordem, o Amor, a Paz dictando a lodo o mundo

Leoncio Correia.

prefeito, os habitantes do depar-tamento promovem alli as con-trucçóes necessárias, emquanto aprefeitura realiza importantes me-lhoramentos no terreno, prepa-rando-o com a maior prestezapara o fim a que se destina.

Digno, certamente, de elogioé esse movimentoquetende a sa-nar a enorme1 falta que tanto em-baraço nos causava na elevaçãodos nossos foros de povo civili-sado.' Qne os iniciadores dessa obrarecommeridavel prosigàm com amesma actividade, para que semdemora possamos affirmar comdesvanecimento que o Acre já

CompanhiaRegional do

.Alto &cre

Não nos é mais permittido si-lenciar sobre as tristes condiçõeshygienicas do quartel em que.estão alojados as pobres pratas sofficiaes da Companhia Regionaldo Alto Acre.

No momento em que a cidadede Perunpolis parece surgir, por

(assim dizer, do solo, com as no-nSo possue.apenas seringaes, mas' vas construcções que por toda apossue também uma cidade queserá a demonstração cabal donosso adiantamento.

GENERAL OABINO BESOÜRO

para o seu engrandecimento e para a! afastameuto da tnatta que invadiamanutenção do credito de que gosa arespeitável firma.

Espirito emprehendedor, caracterConta esse prestiinoso cidadão 48 (pie não se amolda a outros princi-annos de existência. - pios que não sejam os da honradez e

o amplo terreno, surgiu este comoum novo horisonte aberto ao des-envolvimento do nosso piogresso.Secundando os esforços do illustre

Fez annos anle-liontern o. il-lustre general Gabino Besouro,aquém o Acre deve assignala-dos serviços prestados quandoo distineto militar oecupou ocargo de prefeito deste departa-mento.

A sua administração foi semduvida uma prova eloquentis-simâ de sua honestidade e doseu patriotismo. Com os min-guados recursos de que entãodispunha a nossa Prefeitura,conseguiu s. exc. proporcionarao Acre, como um attestado doseu prollcuo labor e de sua de-dicação â causa do bem publico,os melhoramentos que todos nãodesconhecem nesta terra.

Assim, fez jús o eminente ge-neral ao apreço e a gratidão dosacreanos, e esta é uma razãopoderosa para quo a Foi,h,v lheenvie respeitosas saudações peladata auspiciosa do seu anniver-sario natalicio.

eorond 3. JlôlaAcha-se nesta cidade o sr. co ¦

ronel João de Oliveira Rola, vice-presidente em exercício, do Di-rectorio do Partido ConstructorAcre.vxo'—-Nossas saudações.

parte estão sendo levantadas, gra-ças aos ingentes esforços e às sa-bias medidas do distineto moçoque. dirige actualmente os desti-nos desta Prefeitura, «o velho evetusto pardieiro», cujo acanhadorecinto serve ao mesmo tempo deaposento e de enfermaria a essepunhado de bravos e disciplina-.dos servidores da Pátria que aquimoirejam cpmnosco,depara-se-noscomo um verdadeiro anachronis-mo architectonico, tâl o frisanlecontraste que apresentam suascondições demasiado primitivasde habitabilidade, com os edifi-cios de madeiramento talhado elavrado que aqui e ali repontamelegantes do solo ha pouco con-quistado á secular floresta acreana.

O peior de tudo, porém, è que.faltam aquella moradia castrense,etn conseqüência de sua tosca egrosseira confecção, por isto mes-mo que fora destinada a uma uti-lisação provisória e ephemera, osmais rudimentaies e comesinhosrequisitos hygienicos, tornando-sepor este motivo um foco ende-mico de intensivas infecções pa-lustres e beri-bericas que tèm jávictimado um grande numero deinditosos soldados.

E' de nosso dever assignalaraqui que a este respeito o distin-cto e integro commandante daCompanhia Regional do Alto Acre,capitão Sal vadoi de Aguiar Cataldi,tem sido incansável em solicitarreiteradamente dos poderes com-petentes urgentes e efficazes pro-videncias. E' impossível fazer-semais além do que ha feito aquel-le dedicado official em prol da

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saúde e do conforto de seus com-mandados, como são provas pa-bacs as medidas de que ao seu ai-cance tem lançado mão para" umtal fim. Não dispondo, porém, ocapitão Cataldi de meios para aconstrucção de um novo quartel,e não tendo atè aqui sido atten-dido, ao que nos consta, pelosseus superiores hierarchicos nasàmiudadás e justas ponderaçõesque lhes tem exposto, cumpre-nossecuiidal-o no seu louvável empe-nho de bem servir seus subòrdi-nados, appellando também para a

Alelhoramenfo

Por iniciativa do sr. majorAnnanias Maia de Lima, acabade ser construída uma ponte so-bre o igarapé que que fica dis-tante desta cidade 15 minutos deviagem, no caminho do seringalBagé.

Ante-hontem foram atacadoscom rapidez os trabalhos dessemelhoramento que vem facilitaro transito publico naquelle logar

humanidade das altas patentes V°r onde passam diariamente

que administram neste momento mnumeras pessoas com destino

A borracha

nosso glorioso Exercito, afim delançar vistas mais attentas paraesta esquecida unidade tactica queaqui vive no mais deplorável aban-dono.

Salvo os esteios, ás rjpas de ma-deira de lei e o tecto de zinco, obarracão que serve de parada áCompanhia Regional do Alto A-cre, sem capacidade sufficientepara o numero de praças quedeve cont.r, é todo construídode talas de paxiúbas, que deixam,quer no soalho quer nas paredes^largas frestas por onde, além dasintempéries, transitam fiancamen-te as "anophelinas» transmissorasdo impaludismo. O soalho dema-siado próximo ao solo, donde aimpossibilidade da limpeza dolixo que este recebe pelas innu-meras soluções de continuidadedaquelle, torna inútil e atè peri-goso o uso de mosqueteiros, ten-do-se em vista que os mosquitosahi penetram com facilidade, e comclifficuldade dahi sahem. Nada haque possa justiíicar neste clima ouso exclusivo da rede, a que sãocondemnados indebitamente osnossos soldados. A áspera e en-commoda friagem de 11; que ex-perimentamos na semana quefin-dou, não podia deixar de ser umverdadeiro martyrio para aquellesservidores da Pátria submettidosao regimen da rede, num pardi-eircT completamente desabrigado.

O emprego da cama comomeio mais apropriado ao descan-so nocturno, nesta região exces-sivamente humida, mesmo nasepochas caniculares, impõe-se co-

a Bemflca, Riosinho, Bagé.NovaEmpreza, etc. >

Logo que o exmo. sr. dr. Pre-feito do Departamento teve co-nhecimento dessa iniciativa.man-dou pôr á disposição do majorAnnanias Maia 8 homens para oauxiliarem no trabalho. Ante-hontem mesmo ficou concluídaa construcção da ponte.' —O sr. dr. Prefeito já man-dou abrir o;varadoiro que seguepara Bemíica.

O popular Antônio Francis-co da Costa prestou gratuita-mente o iseu concurso para aexecução' daquelle utilissimomelhoramento.

O que são as mulheres

Sem pretendermos, de fôrmaalguma, hostilisar as nossas es-timaveis leitoras, pedimos-lhesvenia para reproduzir de umafolha carioca, a titulo de curi-osidade, os interessantes trechosque se seguem :

«Si o suecessor de Leão XIII falas-se em uma assembléa favorável ásreivindicações feministas, seria assasmal acolhido, sem duvida, pois que,segundo se diz, os seus sentimentosnada têm de moderno a tal respeito.

Conta-se, por exemplo, que umagrande dama de Roma, procurandoobter a -sua approvação para umaobra social, não recebera delle sinãoa seguinte resposta, em italiano po-pular:- A mulher deve agradar, calar eficar em casa.

Foi um sermão breve, apezar dedividido em t»-es pontos.

De um artigo do talentoso jor-nalista Carlos D. Fernandes, pu-blicado n'« A Província do Pará»,extrahimos*© seguinte trecho:—

O 111 nfandamento do Deca-logo dos jornalistas inglezes,depois de nos exhortar a viva-cidade e ao emprehendimento,aconselha-nos,com louvável pru-dencia, «a abstenção de tudo

Olironica Semanal

Ha nas sociedades organisadás duas forças que predominani: uma é a q(R transnutte a todas as gerações os costumede epochas longínquas, cque resulta da própria estabilidadedesses costumes; a outra è a que promove as conquistas dosaperfeiçoamentos que se vao realisando em todos os ramos daactividade humana, pelo desenvolvimento das Idéas progres-sistas. A primeira tem o poder de conservar; a segunda o deconstruir.

As fogueiras de S.João ainda em nosso tempo ilhuninam,á noite, rubras e crepitantes. E' um costume antigo "que sereproduz automaticamente, sustentado pelas suas próprias tra-diçôes, sem que muitos dos que o repetem conheçam a sua si-

que fôr sensacional bem COmo/gniíicaçâo. Sabem apenas que os nossos antepassados o prati-" ' -"¦¦¦- cavam e por isso o praticam também, invariavelmente, na

mo resguardo, não só das pneu- ^ A grande dama não ficou contente,mu 'wSu«iUU| ,"au ou "»" r1,v:u e todavia, Pio X mostrou-se muitomonias e demais outras moléstiasdo apparelho respiratório, comotambém das ferroadas infecciosasdos pernilongos femininos quepenetram "eommodamente,, nocorpo de quem se vê reduzido adormir nas "indefectíveis redes."

Convém finalmente rememoraraqui ainda a irracionalidade do re-gimen alimentar de nossas forçasfederaes estacionadas neste terri-torio, regimen este circumscriptoa. taljellas fixas e invariáveis, asmesmas quer para todas as està:ções do anno, quer para os climastemperados do sul e tropicaes donorte da Republica. Excessivamen-te trecrophagista, aquelle regimenprepara a grande diathese retar-dadora do nosso metabolismo oi-ganico,—yasto terreno pathologi-co sobre que repousam um acer-vo de vários typos mórbidos quepor süa vez dão franco acesso ásmoléstias exóticas.

Existe, portanto, urgente neces-sidade, para conservação da saúdeebem estar de nossas praças: daconstrucção de um novo quartelsob melhores condições hygieni-cas; da fundação" de uma eufer-maria suficientemente isolada doquartel afim de evitar o contagiodo elemento são pelo elementodoente ; da substituição _formaldas redes por camas como meiomais hygienico e confortável derepouso; e finalmente da insti-tuição de um regimen alimentaromnivoro onde predominem emmaior escala os gêneros vege-tarianos.

Estamos certo que o inclyto Ma-rechal Hermes da Fonseca, paraquem appellamos, saberá attender-nos solicitamente, não só na qua-lidade de primeiro magistrado daNação que o investe do comrnan-do supremo das forças de mar eterra, como ainda na de officialgeneral de nosso queydo Exerci-to, mandando pôr em pratica asmedidas que justamente reclama-mos para seus commandados aquiresignadamente atirados sem ascommodidades devidas, não ob-stante se portarem como vigilan-tes, abnegadas e heróicas senti-nellas de nossas fronteiras nestaregião. i

as phrases brutaes e os detalhesdesnecessários, de natuieza de-licada». Por taes preceitos eume devera abster de qualqueropinião sobre a defeza da borra-cha, que é um caso sensaccionalno paiz inteiro, com repercussãona Europa e na mesma Ásia,onde ficam, em regiões mal de-linídas, esses seriogaes proble-maticos, que muito honram azelosa iniciativa ingleza mas quenao poderão jamais concorrercom os nossos, por causas irre-vogaveis, de ordem physica,como sâo o tempero do clima eas condições geológicas propi-cias ao desenvolvimento e.yege-taçâo das heveas. A nossa bor-racha, neste alto momento davida contemporânea, nào é ape-nas um gênero de primei ra~ne-cessidade, na consueta accepeãoeconômica, que reputa como taesos viveres urgidos immediata-mente pelas nossas necessidadesde conservação individual. Agomma elástica é a materia^pri-maeinsubstituível dasmaispre-ciosas industrias humanas, decujo florescimento depende a s£-tisfacção d'esses hábitos de hy-gíene, conforto e celeridade queo homem se creou, pelo pro-gresso da civilização. Pois bem:nós semos o celeiro universald'essa riqueza inestimável, comque lhe aprouve dotar-nos á na-turéza, em justíssima compensa-ção ao nosso clima oneroso,onde a vida se nos exgotta soba canicula e num como conflictocom as seivas indomadas d'estazona prematuramente habitadapelo homem.

E' natural que um similhanteprodueto confiado ás nossas mãosmdoutas e nababescas, desper-tasse a ganância dos velhos po-vos experientes, habituados a seproverem por s» mesmos ás suasmúltiplas necessidades, aceres-

mesma noite lendária, todos os annos,%04 Desconheçam embora a traducção dessas labaredas, o queé certo è que ha no clarão que ellas produzem um mundo desaudades e recordações que vagueiam como sombras errantespor entre as vermelhas scintillações das tradicionaes fogueiras.

Quem não se lembra de haver em certa noite de S. João,passado por sobre accesa acha de lenha contrahindo um com-padresco gratíssimo ?

Numa dessas noites de incffaveis alegrias tivemosa suprema ventura de ver ao nosso lado aquella que foi a eleitado nosso coração ? Os nossos pães também uma vez nos dis

pensaram afagos e carinhos, quando lhe fomos beijar a vene»randa fronte Tlluminada pelos reflexos das fogueiras que accen-déramos '

Ah ! se isso nos aconteceu, como adoramos essespequeninoimontes de lenha incendiados pela * ruas da cidade I

E quem é que não sente reviver ri'alma uma alegria ouuma tristeza, quando deante si tem, a invocal-a, um simplesaspecto de alguma cousa que a esse sentimento se liga ?

Ê' preciso que alguém seja insensível demais e que nio,tenha^um passado, para n|p experimentar sob a influenciad s fogueiras uma saudade, uma alegria ou um pezar.

Que irresistível força reinemorativa tém as fulguraçõasdesses numerosos monticulos de fogo que se espalham por to-dos os recantos da terra, synthetisando a concepção dumalenda sobre cuja origem desencontradas opiniões e pareceresdiversos se encontram esparsos nas folhas dos almanacks, doslivros santos c atè dos romances sacriiegos!

A fogueira de S. João è uma obra dos catholicos: noentanto, alguns apóstolos da religião a condemnam Alguns aexplicam duma forma; outros a declaram de origem differente.

Assim è preferível continuar a desconhecer a maioria dosque a fazem, o seu verdadeiro sentido, e a dar-lhe apenas ovalorque ellapossue: — o d • lembrar,' ode recordar as cousasdo passado com essa maravilhosa ev encantadora poesia quenos commòve e emociona quando vemos, rubras e crepitantesas tradicionaes fogneiras.

Zè do Acre.

. . . . Wengenhosa e custodia operaçãoeconômica. Como vêm os leitores,a coisa é tão simples que eu,avesso a números, a assimilei eenquadro na minha prosa, comose fosse um reles acontecimentopolicial, accessivel aos meus nar-coticos còmmentarios. Mas ofacto é que ninguém jamais ofizera e agora o temos realizado,por iniciativa do nosso caro Go-vernador a quem lhe são devidosos maiores louvores cívicos poresse emprehendimento.. que éum dos maiores da sua adminis-tração, hoje alliada por um be-nefico desdobramento de si mes-ma aos interesses vitaes de todaa amazonia, cuja principal rendatem o seu maior tributário nashevêas, d'ora em deante patro-cinadas pela sabedoria previden-te do sr. dr. João Coelho.

mais moderado do que santos autores, de que teria podido, por tradi-ção, invocar os nomes, e que citare-mos, a titulo de curiosidade :

Santo Agostinho escre/eu : E' umagrave questão o saber si as mulheres,no juizo final, resuscttarão no seu „sexo, pois talvez ainda conseguissem cidas pelas mutações dos climastentar-nos, mesmo na presença de"Deus.

S. Bernardo — A mulher é um ins-trumento do diabo.

tS. Boaventura — Toda a malícia énada perante a malícia das mulheres.

Bossuet — As mulheres devemlembrar-se da sua origem e, sem segabar demasiadamente da sua delica-deza, pensar, acima de tudo, que pro-vôm de um osso . supranumerano aque Deus só deu a belleza que muitobem quiz.S. João Chrysostomo — De todos osanimaes ferozes, nenhum mais peri-goso do que a mulher.

S, Cypriano — Quando as mulheresriem e sobretudo quando cantam,melhor seria ouvir assobiar o basi-lisco.'.

O mesino — As mulheres são de-mònios que nos fazem entrar no in-1'erno pela porta do paraíso.S. Gregorio — As mulheres tôm apeçonha da víbora e a malícia do dra-gão." O papa Innocencio 111 — As mu-lheres fazem apostatar os anjos.

. S. Paulo — As mulheres são capa-zes de-roubar o estudo e o descansodo homem mais sério que se aven-ture a ligar-se com ellas.

Q rev. Joly — O homem, mais pru-dente torna-se, quando ligado às mu-lheres, o mais doido de todos os ho-mens.

O abbade Guyon — O inferno estácheio de línguas de mulheres.

E agora para bouquet finalO padre Bouvier — A mulher écoqueite inconstante, vaidosa, pre-sumpçosa, mentirosa, raivosa, tei-mosa, opiniatica, hypocrita, faladora,maldizente, ma, colérica, covarde,traidora, vingativa, gulosa, comi-lona.. .

Nas tfficiias da FOLHA DO4 CRE aecata-se oulqier ta*a«lha typtgraplito

ftictalopos

SEGÜROSJE VIDNó Acre podem ser fei-

tos na Equitativa,devendo os interessadosentender-se com o repre-santaute, tenente-coronelTheophilo Maia, na casaN. Maia & G., nesta ci-dade.

T

Um jornal de Chicago, A Tribuna,deu a seguinte curiosa noticia :

« Viajando pelo sudoeste do Brazilo explorador portuguez, dr. ManuelIglezias, descobriu uma povoação ha-bitada só por nictalopos, ou sejamseres que só podem vèr As escuras.

A povoação esta situada no meiod'um bosque, entre os rios Purús eJuruá e nunca até agora tinha sidovisitada por brancos.

Os naturaes passam o dia dormiu-do, dedicando a noute, os homens :'icaça e á pesca e as mulheres a tece-rem alcofas e canastras de cannas, ea coser com agulhas de madeira, naescuridão mais completa,} porque aluz do sol priva-os por completo davista.»

variáveis dos seus paizes e peloaccumulo de requintes implica-dos pela cultura.

Ora a borracha brazileira é aalma mater das grandes manu-facturas que enriquecem os mil-lionarios do velho e do novocontinente e por isso mesmo asua cotação debate-se entre asmaiores praças do raundo com-mercial. D'esse renhido combate;internacional, sahimos nós, psproduetores, prejudicados, bur,-iando-se assim, exdruxulamente,o elementar principio econômicoque faz subir o preço na razãodirecta da procura. E isto por-que os compradores se conlui-am entre si para nos defraudar,explorando de um modo ignóbila nossa magreza pecuniária, re-sultànte da pouca expansão donosso commercio e da atrophiadas nossas pobres industrias,miseravelmente rechaçadas, emvirtude da sua grotesca àpparencia, pelos ares maneirosos eestheticos das similares extran-geiras. E' este o simples pheno-meno commercial de que resul-tam as terríveis oscillações dopreço do nosso melhor produeto,entregue desde os tempos colo-niaes ao caprichoso arbítrio dosmercados extrangeiros. Pois bem,o sr. dr. João Coelho, secundan-do aquelle feitodeColombo quan-

|to ao equilíbrio vèrtibal do ovo,acaba' de pôr mãos á obra pararesolver, de uma vez para sem-pre,' esse tormentoso problemada nossa vida econômica. E fel-ocom uma extrema facilidade, de-corrente da sua nítida compre-hensão das causas delerminan-tes. Uma simples applicação domethodo induetivo á sciencia daeconomia política. A causa era afalta de dinheiro: recorreu sexc. ao crédito publico, em trêspropostas de lei, ora sujeitas aoestudo e deliberação do Con-gresso. Trata-se da fundação deum banco, para oceorrer ás ne-cessidades dos produetores, i'e-salvando-os das tyranias da es-peculação baixista. Uma outraproposta refere-se á necessidadede unificar por um processo chi-mico os typos diilerentes da bor-racha amazônica, è o ultimo con-cretiza a auctorizaeão de um ao

.[Mfôcçliança(ORIGINAES EEXCERPTOS)

Presença de espiritoPasseava Thomaz Moore num terraço

vizinho dp hospital dos doidos, de Lon-dres, quando subitamente viu junto desi um alienado, que se havia escapado,não se sabe como :—Deita-te daqui abaixo— diz-lhe odoido .apontando para a altura dò ter-raço.—Anda, deita-te já : ha de ser bo-nito.

O chancèllef viu logo que não levavaa melhor nesta contenda com um doido,e valendo-se dá presença de espirito,disse-lhe sem hesitar,—Oh! meu amigo, olha que não écoisa muito custosa, nem muito diverti-da, vêr saltar um homem de cima parabaixo. Si tú queres faço mais ainda. Voudescer e depois num pulo, sem auxiliode ninguém, saltarei cá para cima, e tüverás como ficas maravilhado com tantaligeireza. Vá, feito ?—Và! —diz o doido, que fica comoespantado da proposta.O' chanceller desceu mais que de-pressa, ,e mandou tomar conta dó des-graçadô, que "os

guardas encontraramenthusiasmádó.iCóm:a espectativa do ex-traordiriario sairoy*

NOTICIAS»%!_:-*;

Agrícolas

O dr. Pedro de Toledo, «ffiinistro da agricultura, mandou tele-graphar acs inspectores^ agrícolasnos Estados, ordenando-lhes pro-videnciarem sobre a desinfecçaodas sementes de trigo, antes deserem plantadas, a fim de evitar oapparecimento de alguma moles-tia de que porventura possam seiportadores esses grãos.

Cearenses

PensamentosA bondade chega a fazer-se amar

como a belleza, mas mais lentamente—Aquelle que vos conta as coisas

d!outrem, jà contou a outrem as vossas,coisas.Poesia do Povo

Abaixa-te serra negra,Deixa-me ver a cidade ;Meu amor and i tão pertoE eu com tanta saudade.

Puz-me a contar as estrellasContei nove, contei dez...Mas chegaram-me as saudadesE fiquei morto a teus pès.

A cathedral mais altado mundo

Alguns jornaes catholicos,.belgas, di-zem que o governo do rei Alberto estáresolvido a mandar terminar as obras dacelebre torre de St. Rombaud, de Ma-Unes, cuja construcção foi interrompidaem 1552.

As despezas de acabamento devem im-portar em cerca de 1.500 contos. A altu-ra total da torre seria então de 167 me-tros; tornar-se-hia o monumento reli-gioso mais alto do mundo, 21 metrosmaior que a pyramide de Crêops.

A Cathedral de St. Rombaud è umdos mais antigos monumentos religiososdos Paizes Baixos.

Quando da reorganisação das diocesesd'esse paiz em 1559, o papa levou .-egreja de St Rombaud à catnegoria deegreia metropolitana O seu primeiroarcebispo foi Antoine Perrenot de Gran-velle. Bispo de Arras, muito conhecidona historia com o nome de Cardeal deGranvelle.

A egreja é um edifício gothico em fòr-ma de cruz. e a torre colossal, ainda poracabar, mede 99 metros de altura.

Em maio ultimo chegou emFortaleza uma commissão scienti-fica, que está procedendo a e«tu-dos de zoologia na costa, desde oporto do Natal até ao do Pará.

ooo Aportou na povoação Para-sinho, um cscaler tripulado por 7homens que se suspeita de seremsentenciados evadidos da ilhade Fernando de Noronha.

Gommemorativas

Em 1896, na data de hontem,em Campo Ozorio no Estado doRio Grande do Sul, morreu ocòntra-almirante Luiz ¥.» Salda-nha da Gama, um dos Offlciaesmais illustres da marinha brazil-eira, em seu tempo.

üwi A dataj de traz-ante-hontemregistra o passamento do vene-rando cidadão • dr. Antônio Jo-aquim Pereira Guimarães^ illus-tre paraense que pertçnóéndo auma das famílias mais eminentesde seu Estado, foi um ^qntinu-ador digno do invejável renomedos seus antepassados.

O dr. Guimarães foi um me-dico proficiente e geralmente es-timado em Belém*. Quando mor-reu era membro do senado es-tadual. Na maçonaria oecupouelevada posição tendo substi-tuido o seu pae no logar de ve-neravel da mais antiga loja dooriente do Pará.

O inesquecível exüncto erasogro do nosso illustre redactorchefe, dr. Gentil Norberto.

Commerciaes

A ultima noticia que tivemosde Manáos sobre o mercado daborracha, informa que esse ge-nero está alli sendo cotado a5g800 o kilo.

Forenses

O sr. tenente-coronel juiz depaz deste districto, por portariade ante-hontem, suspendeu portrinta dias do exercicio das suasíuneções o official de justiçaLuiz Magalhães, por falta decumprimento de seus deveres.

Fluviaes

6« Apresentou-se ao Marechal Hermesda Fonseca, presidente da Republica, queo recebeu amavelmente, o guarda-chavesda estação da Piedade, da Estrada deFerro Central do Brasil, Joaquim da Sil-va Aráujo, que com risco da própria vidas lvou da morte, uma mulher do povoque pretendia suicidar-se sob os wagonsdo comboio em que viajava o chefe daNação, ao regressar de Sapopemba.

O marechal Hermes felicitou o guarda-chaves Araújo pelo seu acto de cora_gem e humanidade, apertando-lhe cor"dialmente a mão, ao despedir-se de s. exc*o abnegado homem.

Meteorológicas

Do posto de observações me-teorologicas daPrefeitura,a cargodo sr. tenente Newton Braga,recebemos as seguintes notas:Temperatura média do

dia 17 á 23. . . .Pressão atmospherica

média, idem, idem .Chuva cahida do dia 17

á 23, em "l/m . . .Evaporação total do dia

17 á 23, em m/m . .A temperatura máxima veri-

ficou-se no dia 19 e foi de 33,6;a minima, no dia 23, de 10,0.

A pressão atmospherica mini-ina deu-se no dia 17; e foi de.749,5; desde este dia foi semprecrescendo, até o máximo de758,9 que teve logar no dia 22,cahindo á 753 no dia 23.

20,47

754,0

27,2

28,8

Maçonicas

A lancha Bibi segue hoje á 1hora da tarde para o seringalBagé.

Fiscaes

A agencia fiscal das rendasfederaes na Empreza arrecadoudè 16 a 22 do corrente a impor-tancia de 20g400, proveniente desello de verba por falia de es-tampilhas nos seguintes docu-mentos: promissórias, petições,

A loja "Igualdade Acreana,"deste oriente, realisou ante-hon-tem a posse dos novos funeciona-rios que compõem o quadro desua administração no período deJunho deste anno à Junho do annovindoiro.

No cargo de veneravel dessaofficina foi empossado o sr. An-tonio Dias dos Santos, e no deorador o sr. major FianciscoCon-rado Lopes. Dos cargos de 1* e2* vigilantes e secretario foram in-vestidos os srs. José Botelho,Manoel Pereira Vianna e Horacio'Amorim, respectivamente.

A sessão se verificou com todasas formalidades da lithurgia ma-çonica.

O orador official produziu umasubstanciosa peça de arçhitectura,sendo bastante applaudido. -

Outros oradores fizeram-seigualmente ouvir. Compareceramrepresentantes duma loja de Xa-pury e das lojas Cosmopolita eFirmeza e Humanidade do Pará.

O veneravel sr. Adolpho Bar-bosa Leite, cujo mandato se ex-tinguio, antes de serernjencerra-dos os trabaihos agradeceu a con-fiança e a dedicação com quesempre os seus irmãos o haviamdistinguido durante a sua admi-nistração.

O juramento do novo veneravelfoi deferido pelo nosso collegaNelson ^Noronha, que para essefim recebeu especial convite doaltar.

Finda a sessão houve um lautobanquete em que tomaram partetodos os maçons que comparece-ram a essa solemnidade maço-nica.

còrdo entre o nosso governo e odo Amazonas para um empresti-mo de lbs. ü.UOO.ÜGU, com o eu-dosso da União, tudo isso paramelhor garantir o bom êxito da

Por preços que o commercioacreano deve verificar antes defazer qualquer encommenda parao Pará on Manaus, a FOLHA DOACRE promptiíica=se a realizarcom perfeição qualquer trabalhotypographico.

passes, contractos, procurações . Fo™m levantados, então, brin-ü^c ' v Ides ao grão mestre, dr. Lauro So-

dré, aos veneraveis effectivo e dehonra, e finalmente a todos osmaçons espalhados pela superfícieda terra.

too Hoje,ás 7 horas da noite, ha-vera no templo da mesma officinasessão de. instrucção, para a qualsão convidados todos os irmãos.

Postaes

e recibos.FluminensesA ultima eleição para a consti-

tuição da msza da câmara dos de-putados deu o seguinte resultado:—presidente, sr. Sabino Barroso,por 118 votos; r vice-presidente,sr. João Lopes; 2- sr. TorquatoMoreira; r secretario, sr. EstacioCoimbra;2- sr. Simeão Leal; 3-sr. Euzebio de Andrade e 4- sr.Pereira Nunes.

un Continuavam no Rio as manifesta-Ções de sympathia ao dr. J. J. Seabra, apropósito de sua candidatura ao cargo degovernador da Bahia.

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Pela agencia dos con cios destacidade foram expedidas no dia19 do corrente malas pela lanchaIna para Manaus.

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tom* no acra

Portugueeas

0 ministro do exterior, dr.Bernardino Machado, ordenouaos encarregados da legação dePortugal no extrangeiro que seconservem em seus logares du-rante as eleições do Continente.

a» Numa excursão que fez áCovilhá, o ministro do interior,dr. Antônio José d'Almeida, foialli recebido com delirantes fés-tas.tendo o povo o carregado emtriumpho, por essa oçcasião.

eoo 0 clero de todo o paiz de-liberou apresentar ao governouma mensagem sobre a separa-ção da Egreja e do Estado.

un Houve em Lisboa uma re-união para o fim de-ser eleitauma commissão destinada a or-ganisar iuti congresso luzo-bra-zileiro.

Presidiu a essa reunião o sr.Brancamp Freire.

ooo Tentou violentamente pôrtermo á própria existência, o dr.Pinto Ozorio, presidente do Tri-bunal de Justiça, sendo grave oseu estado.

cot Os bispos do continente,que estiveram reunidos em Lis-bôa aflm de tratar da separaçãoda Egreja e do Estado, regres-saram ás respectivas dioceses

i cumprimento de seus devores cívicos,jooxtromoso pao compartilhou espi-ritualmente das alegriau que dominaram no limpido regaço de sua ido-latrada família na commemoraçaofestiva daquella data feliz.

Assim, o vimos contento o radiantede júbilo ao perpassar do auspiciosodia, durante cujo curso a sua almafoi intensamente illuminada polasscintillações que na sua lembrançaalcandoiravam a imagem dilecta dofilhinho amado.

À essas alegrias foi alliar-se a sa-tisfacção de receber, pelo mesmomotivo.innumeras felicitações de seu»amigos e admiradores. •%

Juntamos a essas felicitações osnossos sinceros parabéns.

GOVERNO DO DEPARTAMENTOPREFEITURA DÓ ALTO

/ AGREAdministração doDr. Deocleciano

Coelho de Souza

EXPEDIENTE DO PREFEITO

Officios expedidos a

Dio. 15 de junho. — Ao sr.dr. Luiz Sabino de Mello,, dele-gado fiscal do Thesouro Nacionalem Manáos. Aceusando o rece-bimento e agradecendo a suacircular em que commuhicou ha-ver assumido o exercicio do car-go de delegado fiscal do Tlle-

«« Acha-se nesta cidade o reveren-1 souro Nacional em Manáos.dlssimo padre Bonedicto Lima, vi-l Ap sr. dr. Lourenço de Albu-gario geial desteDepartamento. jquerque Rosa, juiz de direito da

S. rev. vem demorar-se aqui ai-guns dias.

«n Commemorando * íras-ante-hon-tem o anniversario do general Ga-bino Besouro, o major Francisco Con-rado Lopes, competente contador daPrefeitura, offereceu um lauto jantarno Restaurant Art Nouveau,la.os seuscompanheiros de trabalho e a ai-guns amigos.

A's 6 horas da tarde.pouco antes daesplendida refeiçSrçlpím frente ao re-ferido restaurante, effectuou-so uma

nio'Rodrigues de Miranda, a |ne, devendo as respectivas cha-quantia de cinco contos cento I ves ser entregues na delegacia, ... i

de policia para este fira.Empreza, 6 de. Maio de 1911.

—Dr.Cincinnato Telles Gua-riba, Delegado de Hygiene.

Consta que os bispos vão pe- lT ,,"• , , *dir ao governo suspensão da leil3* va *e

J? ^.correspondente aque decretou a separação ^ *lta patente do eminente militar.Egreja do Estado, até que aconstituinte vote a sua approva-vação.

«ao No actual momento de dis-cussão sobre as futuras basesdo regimen político nacional aserem fixadas pela Constituinte,alguns ministros se manifestampela adopção da Republica par-lamentar e outros pela formapresidencial.

O dr. Theophilo Braga pensaque o presidente da Republicadeve ser eleito pela Câmara dosdeputados pelo prazo de cincoanuos,e hão podendo ser reeleito.

O projecto de Constituição foia uma commissão especial, afimde estudal-o.

co Varias sociedades de Lis-bôa resolveram só incluir naschapas paça representantes daNação os nomes dos republica-nos históricos.

Prefeituraes

Durante - a semana que hojefinda conferenciaram com oexmo. sr. dr. Deocleciano de Sou-za, prefeito do depaitamento, ossrs : —Dr. GentilNorbei to, JoséTeixeira, Antônio Rebello, JoséRebello, Hilário Lopes, tenente-coronel Carlos Norberto, tenentePaes Barreto, delegado auxiliar;coronel Sebastião F. de Mello,major Arthur Benigno, tabelliãoAntônio Lopes Cardoso Filho eexma. esposa, Henrique Palha-res, secretario da commissão deradiotelegraphia ; major Fran-cisco Conrado Lopes, contadorda Prefeitura; dr. LourençoRosa juiz de direito interino ;major Lydio Soutolima, juizpreparador do 1-Termo ; tenen-te Newton Braga, coi onel Fran-cisco M. ü'Avila Sobrinho, Salvi-no Cavalcante, tenente-coronelManoel P. Vianna, major JaymeMemória, major Firmino de Brittoe Nelsou Noronha, director daFolha do Acre.Policiaes ,'A policia acaba de tomar as provi-aencias mais enérgicas com referen-cia ao mau habito de certos indivi-duos que em dias de fe3tas divertem-se em disparar tiros de rifle na zonaurbana da cidade.Pi" infractores estão sujeitos a

prisão, bem como a perder as armas."°> Por desordens e embriaguez foiprezo e recolhido áo' xadrez dadelegacia auxiliar de policia, durantee semana finda, o innocente casalvalentim Ferreira e Emilia Franci íca.«»Ja não se pôde transitar tranquil-lamente pelas ruas desta cidade, decertas horas da ncite em deonte, de-vido á enorme quantidade de cães««« (,ue. &ccommettem os transe-untes; e pelo grande barulho que fa-zem, os perniciosos animaes pertui»oam o socego publico.

Religiosas vCom a esportula de 10$000 concor-

íprn?,Sir*dr-Caste,Ia Simões para areconstrucçao da capeIIa de tf g daconceição, nesta cidade.mmJ;fra- °!ae^o fim deu 20$000ocommerçiante sr. Manoel Feijó.r>rT, sr-J tencnte coronel Odiloni ratagy pede-nos para agradecermos,em seu nome, ás pessoas que accei-iaram bilhetes para o espectaculo embeneficio das obras da referida ca-pena, o aos artistas que levaram aeueito esse espectaculo, o valiosoconcurso que assim prestaram paraaquelle ^ltruistico um. . V

Sociaes

Passou traz-ante-hontem uma datagratíssima ao coração do nosso pre-stimoso e illustre redactor-chefe, dr.Gentil Norberto : fez annos nesse diao seu intelligente filhinho Carlos

No salão do dito estabelecimento,quo se achava profusamente orna-meiitado, realçava sobre a bandeiranacional o retrato de s. exc.

O agape decorreu animadíssimo;A' sobremesa cordiaes brindes foramlevantados por entre o maior enthu-siasmo de todos os convivas.

O estimavõl amphitryão, em vi-brante oração, consagrou a festa ácommemoraçao do auspicioso acon-tecimento que o rejubilava. Falia-ram depois os srs. Henrique Palha-res e João Paulo Norberto saudandoo promotor da formosa manifestaçãoque alli se" realizava; o sr. PompeuChaves levantando a sua taça emhonra ao general Besouro ; e, finai-mente, o tenente Paes Barreto, fa-zendo o brinde de honra ao illustreprefeito, exm. sr. dr. Deocleciano deSouza.

e» Fez annos hontem o commerci-ante sr. Antônio Dias dos Santos.quepor esse motivo foi alvo de festivasmanifestações das pessoas de suaamizade.

Ao meio dia, em sua residência, oestimàvel anniversariante offereceu.um opiparo almoço aos seus amigos,o qual decorreu animadíssimo, tro-cando-se por essa oçcasião cordeaes eenthusiasticos brindes.

tm O sr. coronel Victor Porto e suaexma. esposa commemoraram hon-tempestivamente, o anniversario desua gentil filhinha Carmelia.

Em regosijo pela passagem da aus-piciosa data offereceram um opulentoalmoço ás pessoas de sua amizade. Abella festa realizou-se no novo e ele-gante prédio de residência da esti-mada família. Compareceram os srs :—Drs. Deocleciano de Souza, GentilNorberto, Leorne Menescal, Esperi-dião de Queiroz, Augusto Santa Rosa,e Carmello Timpanelli; coronel Joãod'01iveira Rolla, tenente-coronel Odi-lòrt Pratagy, advogado J. Alves Maia,Glynio Brandão, Antônio Britto, ta-bellião Lopes Cardoso Filho, tenente-coronel Carlos Norberto, dr. João'Me-moria, Jayme Memória, Leon HirschManoel Vasconcellos, Horacio Amorim, tenente Paes Barreto e OctavioRolla; madames Esther Memória, Ma-riinha Rolla, Mariinha Queiroz, Judith Vasconcellos o Noemia Cardozo,senhoritas Cydalia Tavares, IzauraParente, Beliinha Silva e outras.

Am champagne, os srs. drs. Deocleciano de Souza e Gentil Norberto fi-zeram affectuosos brindes aos am-phitryões e á gra<"i°9a festejada. Emnome dos estremosos pães da anni-versariante o sr. dr. Santa Roza agra-deceu as manifestações e os votos defelicidade que .lhe foram dirigidos

Todos os convidados que compartilharam da esplêndida- e deliciosarefeição, ficaiani penhoradissimospelas captivantes delicadezas comque foram distinguidos pelo coronelvictor e sua distinetissima esposa.

«» Chegou a esta cidade, na segunda-feira ultima.o sr. dr. Lourenço deAlb-iqucrque Roza, juiz preparadordo Io termo, no exercicio da vara dedireito.

S. *., uo dia seguinte, partiu comdestino á Xapury, onde demorar-se-aalguns dias/

, wDe Porto Acre veio também (st." Lydio de|Soutolima, Io supplente de juiz preparador naquelle terrac,em exercicio, proseguindo na'" suaviagem até Xapury.

««Visitou-nos o nosso presadoamigo c correligionário, major Ar-thur Benigno, commerçiante em Xapury.

~

TheatraesO espectaculo que devia reali-

zar-se hoje no Bar Acreano, fi-cou transferido para o dia 10de julho próximo

VariasO povo sergipano pretende perpetuar

a memória de Fausto Cardoso, erigindoem Aracaju uma estatua ao grande pa-triota.

Para esse fim uma commissão abriusubscripção publica, entre seus coestada-nos e demais brasileiros que queiramconcorrerem para a realisação dessa justahomenagem.

., «a Foram nomeados cônsules de Por-^mboia auzente do lar querido, de tugal. em ManauS) 0 dr. Arnaldo Fonsecaque se afastou por algum tempo, no e na Bahia o dr. Cândido Reis.

comarca. Respondendo a circu-lar em que communicou haverassumido o exercicio' do cargode juiz de direito da comarca doAlto Acre, visto ter "entrado emgoso de ferias o funecionario ef-fectivo, dr. João Rodrigues doLago.

Ao sr. dr. Gustavo AffonsoFarneze, Juiz Federal do Terri-torio do Acre. Em additamentoaò oflicio n. 211 de 13 do cor-rente, declara-lhe que os presosAbsalão Fernandes de Queiroz,José Pereira Marques e Carlos y.da Silva, seguem acompanhadospelo cabo do exercito João Ba-ptista de Souza, em vez do car-cereiro da cadeia publica destacidade, que por motivo de mo-lestia deixa de comparecer pe-rante aqueile juizo. ,

Ao sr. coronel Joaquim Freireda Silva, administrador da mesade rendas deste Departamento.Commumcando-lhe que, por te-legramma de 4 de abril, rece-indo na presente data, tevesciencia de que o exm. sr. mi-nistro da Fazenda, approvandoo jseu acto constante do tele-gramma de 20 do mez passado,mandou contiuuarem addidos ámesa de rendas os remadores dospostos fiscaes até que seja cõn-cluido o edifício em que devefunecionar aquella repartição.

Ao exm. sr. dr. FranciscoSalles, ministro da Fazenda.Communicando-lhe que confor-me ofucioü o administrador damesa de rendas,. falleceu emPorto Acre, em consequencia.deimpaludismo, o encarregado do2.o posto üscal, Guilherme Le-opoldo.

Dia 19. — Ao sr. coronel Jo-aquim Freire da Silva, adminis- .trador da mesa de rendas. Agra-decendo-lho os favores presta-dos a esta Preteitura oôerecen-do nm prédio para funecionar adelegacia de policia daquelletermo e pondo á disposição damesma a força de marinheiros.

Ao sr. Olympio Coutinho.de-legado de policia do 1.» Termo.Aceusando o recebimento do,seuofficio n. 52 de 12 do mez cor-rente, declara-lhe que, em.vistado offerecimer»to do sr. adminis-trador da mesa de rendas, pondoá disposição daquella delegaciaa força de marinheiros, devemandar recolher á delegacia au-xiliar jima das praças alli desta-cadas, ficando á outra á sua dis-posição.

Ao mesmo. Aceusando o -rece-bimento do seu oflicio n. 53 de15 do corrente, declara que ficasciente e approva o seu acto peloqual mudou o expediente da de-legacia para o prédio offerecidopelo sr. coronel' administradorda mesa de rendas.

Aò dr. Achylles Peret, dele-gado de policia do Xapury. Acrcusando o recebimento do seuofficio de 10 do mez corrente re-lativo á/casa em que deve fuhc-cionar o grupo escolar «Rivada-via Corrêa, declara-lhe que asescolas devem continuar funeci-onando ainda por este anno nascasas particulares das professo*ias, ficando sujeitas á nscalisa-ção da directora dona AngélicaNunes Pinto.

Dia 21. — Ao sr. Lydio-deSoutolima, juiz preparador do 1.°Termo judiciário. Respoedendoo seu officio em que communi-cou haver assumido o exerciciodaquelle cargo, na qualidade del.o supplente e no impedimentodo respectivo funecionario.

A' dona Zeferina de Alencar,professora interina da escqjamixla de Porto Acre, responr.dendo o seu officio em que communicou haver assumido o exer-cicio daquelle cargo, conformenomeação desta Prefeitura.

e noventa e um mil oitocentos ecincoenta e cinco reis para pa-gamento dá Guarda Local e eta-pas de presos, correspondentesao mez de abril; chamando a at-ençfto do referido delegado paraa Resolução n. 15 de 22 de fe-vereiro do corrente anno, quefixa 1o numero de praças daGuarda* Local do Xapury e de-volvendo as folhas de pagamentodo mez de abi íl aflm de serem re-formadas.

Dia 17. — Ao sr. coronel Jo-aquim Freire da Silva, adminis-trador da meza de Rendas dePorto Acre. Pedindo pára seremremettidas á Contadoria as 2.aHe 3.™ vias das contas de Estevãode Gusmão Lins, as quaes foramdevolvidas para serem reformadas.

Dia 25.— Ao exm. sr. dr. Pre-feito do Departamento. Preslan-dc "Contas das despezas effectu-adas em Manáos com acquisiçãc.de material de expediente para aPrefeitura, cujas despezas foramsatisfeitas por conta da verba de

iHiDiroBunAo Publico

Declaro que em data de hoje,17 de Abril, revoguei a procu-ração que havia passado ao sr.dr! Antônio Augusto Ribeiro deAlmeida, constituindo-o meu ad-vogado no Território Federal doAcre.

Belém, Pará, 17 de Abril de1911.

A. Pinheiro.

Despedida ¦' »

Retirando-me desta cidade,sempoder despedir-me de todas aspessôas-de minha amizade façc-o

da delegacia liscal de Manáos, rtn°LT5 E^Shp SSrSTpelo contador Francisco Conrado £m do Para,, á.rua 14 de marcoLopes.

Dia 9 de junho.— Levando aoconhecimento do exm. sr. dr.Prefeito que, de accordo com aportaria n. -124 de 10 de junho,foi pela Contadoria feito o ajus-te dè contas com o sr. TabelliãoEscrivão Antônio Lopes CardosoFilho, da quantia de quatro con-tos, novecentos e quinze mil oi-tocentos e oitenta reis, saldo daverba para expediente da Justiçajla Comarca, correspondente aoexercicio de 1910.

Dia 9.--Aos srs. Achylles Peret,delegado de policia do Xapury,João de Barros Telles e VicenteFranko Ribeiro,e a dd. Luiza Ba-ptista de Sousa e Joaquina Perei-ra da Cunha. Pedindo que, paraboa ordem e marcha do serviçopublico, constituam procurado-res nesta cidade aflm de recebe-rem no fim de cada mez os ven-cimentos a que tiverem direitocomo funccionarios da Prefei-tura.

Dia 19.— Ao sr. Achylles Pe-ret, delegado de policia do Xa-pury. — Remettendo modelospara serem organisadas as folhasde ^pagamento das piaças daGuarda Local e etapas de pre-sos da cadeia d'aquella cidade.

85, onde residirei até a sahidados primeiros vapores.

Empreza, 20 de Junho de 1911.João Gonçalves Bandeira.

tria da borracha do mesmo se-ringal,' vendas a retalho e con-signação de produçtps. Esperamreceber as ordens de todos «quel-les que se dignarem distinguil-os.

Bagé,'20 de Maio de 1911.Leoncio Moreira %

. Hypolito Souza BragaJeronymo Torres.

ÃNOTOT8CAFÉ CARIOCA

Vende-se o Cafó Carioca, qüòm pre-tender pôde dirigu-sc iVvua^GeneralOlympio da Silveira afim 'le trat.trcom Soare» & Coinn.

Empreza, 14 de Junho de 1911.

Serviço medicoDr. &. Fabiano Alves

Operações, partos e tatra-mentos de febres em geral.

Attende a chamado?a qualquer líor

tDlTPt*

EXPEDIENTE DA CONTADORIAOfficios expedidos

Dia 11 de maio.— Ao sr. Joãode Barros Telles, 2.° supplentedo delegado do policia do Xa-pury. Remettendo pelo sr. Auto-

1.' Região militarAlistamento de voluntáriosDe.ordem do sr. general ins-

pectoç desta região, faÇo publicoque o,sr; ministro da guerra,por-.aviso fde 16 do corrente, trans-mittido em telégramma da mesmadata, determinou a chamada namesma Região,—durante bO dias>a contar de hoje — de ",ènto ecincoenta o um voluntários paracompor o contingente que, naconformidade do art. 87 daConstituição Federal e Lei n.2.306 de 23 de Dezembro ultimo,publicado no Boletim do Exercito n. 96 de 25 do mesmo mez,—são obrigados a fornecer o Es-tado do Amazonas e Territóriodo Acre, para o completo doeilectivo do Exercito Nacional,no corrente anno.

O alistamento será feito nesteQuartel General e nos quartéisdas guarnições de Tabatinga,Alto Acre, Alto Purús e Juruá,todos os dias úteis, das 9 ás 12horas da manhã, satisfazendo osalistados as seguintes condiçOes:1.— Ápüdão physica para o ser-

viço militar, provada eminspecçãu de saúde.

2.— Não ser casado, viuvo comfilhos ou arrimo de familia.

3,_ Ter de 17 a 30 annos deidade e si menor de 21 án-nos apresentar permissão

„ de seus pais ou represen-tantes legaes.

4.— Attestado de conducla pas-sado pela autoridade poli-ciai da localidade em queresidir.

Quartel da Companhia Regi-onal em Pennapòlis, 18 de jjunhode 1911.

Salvador de Aguiar Cataldi.Capitão.

Delegacia de HygieneDeclaro que fica expressa-

mente proliibido a quem querque seja alugar prédios ousimples barracões sem que osmesmos tenham sido inspeccio-nados pelo delegado de hygie-

O abaixo assignado faz publi-co que em data de 17 de Abrilfoi revogada a procuração pas-sada ao sr. dr. Antônio AugustoRibeiro de Almeida e constitui-dos seus únicos e bastantes pro-curadores no Acre Federal ossrs. D. Souza & Irmão, commer-ciantes residentes na Soledade,com quem poderão entender setodos os interessados.

Villa Rio Branco,-19-6-1911.P. p. de Antônio Francisco

Pinheiro, D. Souza & Irmão.

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suas

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C$Dr. José «artins de Sonsa ^

DeclaraçãoO abaixo assignado, declara ao

commercio e ao publico em geral,qué nesta data liquidou com o sr.Leoncio. Moreira, procurador daviuva do seu fallecido sócio Oscarde Hollanda, todos os negóciosconcernentes á mesma sociedade,por balanço procedido em 31 deDezembro de Í910, ficando oactivo e passivo da extineta firmaH. Moreira & C.a, a cargo <Jbsócio sobre-vivente que gira desde1 o de Janeiro do corrente anno,sob a razão H. Moreira.

Nova Empreza, 15 de Junhode 1911.

Hypolito Moreira.

PrevençãoOs abaixo assignndos fazem

sciente ao publico que a.contarde 1. de janeiro do corrente arno,estabeleceram no seringal Bagéuma sociedade mercantil, sob afirmaMOREIRA, BRAGA & TORRES

da qual são solidários, com oobjectivo de explorarem a indus-

n* Ramos -*,TBURlTOR10iDOA.CB.i,ncAL i£3prUANTB A JtISlIÇA i.""

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j MÈrNa secçao de obras desta folha exeéuta-se qualquer trabalho typographicogarantindo-se a sua perfeição e nitidez, ao commercio dò Acre communicamos que os ¦preços dos nossos trabalhos oíferecéni vantagem sobre os que lhe são cobrados pelos jjimpressos vindos do Pará. e Manaus, Fazemos em nosps officinas ^

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VENDA DE SERINGAL

Raymiindo Pinto Bandeiravende o seriugal de sua propri-edade denominado "Arrayal",com um barracão de madeirareal, coberto de cavaco dé ce-dro, .no centro; um depositonesta, cidade com terreno pro-prio; 9 burros, i cavallo decella, diversas creações comosejam : porcos, ovelhas e galli-uhas, e todos os utencilios pertencentes ao mesmo seringal

Aquelle que pretender,, po- *dera informar-se nesta cidade, ^_com os snrs. N. Maia Sc Cia' eno "Àrrayal", com o proplie-tario.

O motivo da venda, é devi-do o proprietário desejar reti-rar-se desta zona.Empreza, 15 de Abril de 19 ti.%aymundo Pinto 'Bandeira.

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