to motor e psicomotricidade 2

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  • 8/14/2019 to Motor e Psicomotricidade 2

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    DesenvolvimentoMotor e

    Psicomotricidade

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    Introduo obra de Piaget

    Jean Piaget, nasceu em , 9 de Agosto de1896 e faleceu em 16 de Setembro de1980.

    Estudou inicialmente biologia,eposteriormente se dedicou rea dePsicologia, Epistemologia e Educao.

    Foi professor de psicologia naUniversidade de Genebra de 1929 a 1954,e ficou conhecido principalmente pororganizar o desenvolvimento cognitivo emuma srie de estgios.

    considerado um dos maiores vultos doconhecimento moderno. Influenciou muitoscampos da Psicologia e da Pedagogia.

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    Trabalho de Piaget Ele ficou conhecido por seu trabalho pioneiro no campo da

    inteligncia infantil. Passou grande parte de sua carreira profissionalinteragindo com crianas e estudando seu processo de raciocnio.

    A essncia do seu trabalho ensina que ao observarmoscuidadosamente a maneira com que o conhecimento se desenvolvenas crianas, podemos entender melhor a natureza do conhecimentohumano.

    Ele descobriu que as crianas no raciocinam como os adultos. Epasso a recomendar que se adotassem uma abordagemeducacional diferente ao lidar com crianas.

    Ele modificou a teoria pedaggica tradicional que, at ento,afirmava que a mente de uma criana vazia, esperando serpreenchida por conhecimento.

    Em sua viso as crianas so as prprias construtoras ativas doconhecimento, constantemente criando e testando suas teoriassobre o mundo.

    Forneceu uma percepo sobre as crianas que serve como base demuitas linhas educacionais atuais.

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    A construo do conhecimento A construo do conhecimento ocorre quando

    acontecem aes fsicas ou mentais sobre objetosque, provocando o desequilbrio, resultam emassimilao ou, acomodao e assimilao

    dessas aes e, assim, em construo deesquemas ou conhecimento. Em outras palavras, uma vez que a criana no

    consegue assimilar o estmulo, ela tenta fazer umaacomodao e aps, uma assimilao e oequilbrio , ento, alcanado.

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    Inteligncia humana

    o resultado da experincia do indivduo. atravs da experincia como ao e, portanto,

    como motricidade, que o indivduo

    simultaneamente integra e incorpora o mundoexterior e o vai transformando. Inteligncia como adaptao biolgica especfica

    de um organismo complexo a um envolvimentoigualmente complexo.

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    Assimilao e Acomodao e ofuncionamento motor

    Assimilao significa aplicar o que j se conhece e adquiriu. Refere-se a tentativa, feita pelo sujeito, de solucionar uma

    determinada situao, utilizando uma estrutura cognitiva jformada, isto , uma nova situao ou o novo elemento

    incorporado e assimilado a um sistema j pronto. (andar debicicleta ou nadar) o processo cognitivo de colocar (classificar) novos eventos

    em esquemas existentes. Em outras palavras, o processopelo qual o indivduo cognitivamente capta o ambiente e oorganiza possibilitando, assim, a ampliao de seusesquemas.

    Na assimilao o indivduo usa as estruturas que j possui.

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    Acomodao significa ajustar o conhecimentoem resposta s caractersticas especiais de um

    objeto ou de uma dada situao. Neste caso o ambiente fsico e social coloca

    continuamente a criana diante de questes

    que rompem o estado de equilbrio doorganismo e eliciam a busca decomportamentos mais adaptativos

    Assimilao Mundo Exterior => Criana Acomodao Criana => Mundo Exterior

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    Assimilao

    Acomodao

    http://crescer.files.wordpress.com/2007/10/crianca.jpg
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    Conceitos importantes parao desenvolvimento - Piaget

    Hereditariedade O indivduo herda uma srie deestruturas biolgicas (sensoriais e neurolgicas) quepredispes ao surgimento de certas estruturascognitivas.

    Esquema pode ser tanto uma disposiocomportamental especfica ou uma idia que formamos arespeito de uma pessoa, objeto ou situao ou aindauma determinada maneira de solucionar problemasabstratos. Esto em contnuo desenvolvimento e as

    mudanas tem como funo permitir ao indivduo umaadaptao mais complexa a realidade que percebidapor ele.

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    Equilbrio Se um dos elementos de umsistema est em desacordo com os demais,

    ocorre um processo que de mudana comvistas a retornar ao estado anterior deequilbrio (fome, sede, etc).

    A imagem do corpo - apresenta uma formade equilbrio entre as funes psicomotoras ea sua maturidade. Se organiza a partir dainterao entre o organismo e o ambiente.

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    Desenvolvimento motor dacriana Progresso bem definida de aquisies

    intelectuais; Idia de degraus de equilbrio

    As estruturas intelectuais se sucedem segundointeraes mltiplas

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    Sensrio-motor (0 a 2 anos) Neste perodo a criana busca adquirir controle motor e aprender sobre os

    objetos fsicos que a rodeiam. Ela adquire o conhecimento por meio de

    suas prprias aes que so controladas por informaes sensoriaisimediatas. a partir de reflexos neurolgicos bsicos, o beb comea aconstruir esquemas de ao para assimilar mentalmente o meio.

    A inteligncia prtica. As noes de espao e tempo so construdas pelaao. O contato com o meio direto e imediato, sem representao oupensamento.

    As principais caractersticas observveis durante essa fase que vai at osdois anos de idade da criana so: A explorao manual e visual do ambiente; A experincia obtida com

    aes, a imitao; A inteligncia prtica (atravs de aes); Aes comoagarrar, sugar, atirar bater e chutar; As aes ocorrem antes dopensamento; A centralizao no prprio corpo; E, finalmente, a noo depermanncia do objeto.

    Exemplos:O beb pega o que est em sua mo; "mama" o que posto em sua boca; "v" o queest diante de si. Aprimorando esses esquemas, capaz de ver um objeto, peg-lo elev-lo a boca.

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    Pr-operacional (2 aos 7 anos) Nesse perodo, as caractersticas observveis mais importantes so:

    A inteligncia simblica; O pensamento egocntrico (centrada em si mesma, e noconsegue se colocar, abstratamente, no lugar do outro), intuitivo e mgico; A centrao(apenas um aspecto de determinada situao considerado); A confuso entreaparncia e realidade; A noo de irreversibilidade (sabe que tm me, mas nosabe que a filha); O raciocnio transdutivo (aplicao de uma mesma explicaoa situaes parecidas); A caracterstica do animismo (vida a seres inanimados) efinalismo (pra que serve?); No aceita a idia do acaso e tudo deve ter umaexplicao ( fase dos "por qus"); j pode agir por simulao, "como se; Possui

    percepo global sem discriminar detalhes; Deixa se levar pela aparncia semrelacionar fatos. Tambm chamado de estgio da Inteligncia Simblica . Caracteriza-se,

    principalmente, pela interiorizao de esquemas de ao construdos no estgioanterior (sensrio-motor).

    Ao final do estgio sensrio-motor -> coordenao de esquemas, enquanto queao final do pr-operatrio -> coordenao de aes.

    Exemplos:Mostram-se para a criana, duas bolinhas de massa iguais e d-se a uma delas aforma de salsicha. A criana nega que a quantidade de massa continue igual, poisas formas so diferentes. No relaciona as situaes.

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    Operatrio concreto (7 aos11 anos) Comea a lidar com conceitos abstratos como os nmeros e relacionamentos. caracterizado por uma lgica interna consistente e pela habilidade de solucionar

    problemas concretos. Por volta dos 7 anos, o equilbrio entre a assimilao e a acomodao torna-se mais

    estvel; Surge a capacidade de se fazer anlises lgicas; A criana ultrapassa o

    egocentrismo, ou seja, d-se um aumento da empatia com os sentimentos e asatitudes dos outros;

    No incio deste estgio a criana j capaz de compreender a propriedade transitiva(A maior que B, B maior que C, logo A maior que C), desde que aplicada aobjetos concretos que ela tenha visto;

    Comea a perceber a conservao do volume, a massa e o comprimento. Desenvolve noes de tempo, espao, velocidade, ordem, casualidade. Relaciona

    diferentes aspectos e abstrai dados da realidade. No se limita a uma representaoimediata, mas ainda depende do mundo concreto para chegar abstrao.

    Desenvolve a capacidade de representar uma ao no sentido inverso de umaanterior, anulando a transformao observada (reversibilidade).Exemplos:

    despeja-se a gua de dois copos em outros, de formatos diferentes, para que acriana diga se as quantidades continuam iguais. A resposta afirmativa uma vezque a criana j diferencia aspectos e capaz de "refazer" a ao.

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    Operatrio formal (A partirdo 12 anos) Comea a raciocinar lgica e sistematicamente. Esse estgio definido

    pela habilidade de engajar-se no raciocnio abstrato. As dedues lgicaspodem ser feitas sem o apoio de objetos concretos. O pensamento hipottico dedutivo o mais importante aspecto

    apresentado nessa fase de desenvolvimento, pois o ser humano passa acriar hipteses para tentar explicar e sanar problemas, o foco desvia-sedo "" para o "poderia ser". A metodologia cientfica e os conceitos

    abstratos aparecem nessa etapa do desenvolvimento. A representao agora permite a abstrao total. No se limita mais arepresentao imediata nem somente s relaes previamenteexistentes, capaz de pensar em todas as relaes possveislogicamente buscando solues a partir de hipteses e no apenas pelaobservao da realidade.

    Em outras palavras, as estruturas cognitivas da criana alcanam seunvel mais elevado de desenvolvimento e tornam-se aptas a aplicar oraciocnio lgico a todas as classes de problemas.

    Exemplos:Se lhe pedem para analisar um provrbio como "de gro em gro, a

    galinha enche o papo", a criana trabalha com a lgica da idia(metfora) e no com a imagem de uma galinha comendo gros.