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PORTUGUÊS Prof. Carlos Zambeli Transcrição | Aula 02 TJ-RS

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PORTUGUÊSProf. Carlos Zambeli

Transcrição | Aula 02

T J - R S

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Português

AULA 02

Oi, pessoal!

Hoje é a nossa aula mais importante que é a aula de Análise Sintática e essa matéria vai fundamentar todo o resto do nosso curso.

Então o que é legal da gente lembrar de análise sintática? Te liga que eu estou falando de uma relação interna e ele se chama interna porque a gente vai trabalhar só com um verbo, isso é uma coisa que hoje talvez não faça muito sentido, mas lá na aula 6, na aula 7 isso vai dar um estalo, e para quem já está estudando aquela ideia das orações subordinadas, orações coordenadas, que é o comparativo de duas orações e isso se chama análise sintática externa, o que a gente vai fazer agora é dentro de uma oração, por isso que ela se chama interna.

Geralmente a gente trabalha com um verbo, o foco é um e é importante a gente lembrar que é uma análise a funções das palavras, então, na última aula eu associei morfologia com a ideia de ser uma pessoa e função de ser professor, de ser estudante, de ser pedestre, de ser motorista, dependendo do contexto. Então é importante que hoje a gente não vai analisar a pessoa, hoje a gente vai analisar o professor, o aluno, o pedestre, o cliente, hoje é a função do negócio. E é importante a gente lembrar que hoje a gente estuda o que ele faz e isso aqui se a gente pensar numa Faurgs, numa Fundatec, por exemplo, é fundamental, porque ela é a base de todo o resto, de toda a concepção.

Então a primeira coisa que a gente vai anotar é que a primeira coisa de uma frase é catar o Sujeito e isso vai ser bem legal, porque quando a gente pegar a prova a gente vai estar muito nervoso e a primeira coisa que vamos pensar é: “Caraca, não sei nada!”, essa é a primeira coisa que a gente vai pensar quando pega uma prova. Aí tu vai pensar assim: “Vou começar por português, porque é a que eu sei”, aí tu vai pegar português e quando tu pegar português tu vai olhar aquele baita texto e vai vir o segundo pensamento que é: “Caraca, fud*!”, aí tu vai fazer o quê? “Por onde eu começo?”, e tu sempre começa uma questão pelo sujeito, sempre começa uma questão pelo sujeito, a questão está pedindo pontuação e tu vai fazer “Quem é o sujeito?”, a questão está falando de concordância verbal “Quem é o sujeito?”. Qualquer que seja o assunto a primeira coisa é catar o sujeito e o que é o sujeito? Sujeito é o ser da oração (oração é o nome técnico de verbo) ou a quem o verbo se refere e sobre o qual se faz uma declaração.

É importante a gente estar ligado que esse sujeito pode ser ativo que é o cara que faz a ação ou passivo.

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Qual é a diferença de um sujeito ativo para um sujeito passivo. O nome já está dizendo, o sujeito ativo o sujeito realiza a ação, no sujeito passivo ele sofre a ação. Então quando eu “cumpro um mandado” eu faço a ação, eu cumpri, eu fiz a ação. Agora quando eu digo que “Eu fui assaltado” eu sofri a ação de ser assaltado, então existe uma relação de faz a ação ou sofre a ação que no futuro isso vai aparecer de novo em voz ativa e voz passiva, então olha como o sujeito é importante para a gente amarrar nesse futuro.

E como é que a gente descobre esse cara? São 3 formas de descobrir o sujeito e é tudo a mesma, só é uma derivação uma a outra.

Exemplos:

Que é que foi assaltado? Que é que foi cumprido?

Agora a outra pergunta pode ser quem, só que olha o detalhe, quando eu perguntar quem eu já estou ligado que é uma pessoa, quem é pessoa “Quem foi assaltado?”, é uma pergunta de sujeito. E essa talvez seja a pergunta quando a questão começa a ficar mais elaborada, “Que é que se + verbo?”. Quando a gente encontra esse “se” num verbo a gente joga ele para dentro a pergunta porque isso vai nos adiantar uma matéria bem desgraçada que vai aparecer na aula 3.

Eu não sei se vocês já ouviram falar de pronome apassivador e índice de indeterminação do sujeito? Cara isso vai nos adiantar para lá, então a gente já põe ele aqui para a gente se acostumar com essa pergunta. Essas são as 3 perguntas de um sujeito.

A gente tem uma coisa chamada de tipos de sujeito, o que são os tipos de sujeito? Existem 5 formas de aparecer sujeitos na vida, e eu vou te adiantar que se não for essas 5 o que tu está achando não é o sujeito, só existem 5.

Agora como é que funciona, estes dois tu aprendeu na escola, sujeito simples e composto, e por incrível que pareça eles aparecem em prova.

Sujeito Simples

Então o que é o sujeito simples? É o que apresenta só um núcleo. E o que é um núcleo? O núcleo é a coisa mais importante, mais significativa de um sujeito, com mais sentido dentro de um sujeito, é de quem a gente declara alguma coisa. Então o detalhe é que ter um sujeito simples, ter um núcleo, não significa que ele vai ficar só no singular, simples não é singular. Simples é quantidade de núcleos e isso é importante a gente saber. E outra coisa, esquece a ordem, esquece que tu vai encontrar o sujeito, o verbo, o complemento e o advérbio tudo junto assim, tudo bonitinho que nem era na escola, não vai ser assim: “O oficial de justiça viajou para o interior”, quem é que viajou para o interior? Letra a) o oficial de justiça, letra b) o interior?, não vai ser assim. Vai ter uma paradinha um pouco mais elaborada, e essa paradinha um pouco mais elaborada vai ser uma bagunça e o que tu faz? Tu lê o verbo e vai em busca do sujeito.

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Então algumas maldade tu tem que começar a ter, primeira maldade. Quem é que vaiou o juiz? “Um bando de torcedores”, mas daí a gente pensa que o nosso foco está nos torcedores, a gente está olhando para aqueles torcedores e está torcendo para eles serem o núcleo do sujeito, mas está vendo que o verbo está no singular? Quando o verbo está no singular diz a regra da próxima aula, que o verbo concorda com o núcleo do sujeito, concorda com a parte mais significativa desse sujeito e aí a treta, porque a gente não está falando de torcedores, a gente está falando de bando. Se bando é singular o verbo é singular. Núcleo do sujeito, bando, por dois motivos, motivo 1 é que o verbo está concordando com ele e motivo 2, de maneira geral o núcleo não é preposicionado. E lembra que a gente estudou as preposições na última aula? A, ante, até, após, contra. E o de é uma preposição, então o núcleo não é preposicionado, de maneira geral.

Vocês viram que eu falei na última aula que a morfologia não era uma matéria assim muito importante, mas ela ia embasar a análise sintática. O que significa isso? Cara se tu não sabe o que é uma preposição não vai adiantar eu te dizer que o núcleo do sujeito não tem preposição, não sabe nem o que é preposição.

A parada é que a morfologia apoia a análise sintática.

Quem é que discordou? Alguém, e aí a gente pensa “Mas eu nem sei quem é esse alguém”. Não seria um sujeito que eu não sei quem é? Não seria um sujeito indeterminado? Não, porque a gramática quando define um sujeito ela define se existe a palavra. Existe uma palavra que represente o sujeito? Existe, então é a palavra que é o sujeito. Não importa o sentido dela, não importa que alguém seja uma relação que a gente não saiba quem é, ele diz: “Respondeu?” isso é o sujeito.

E é muito louco isso, porque olha essa frase: “Ninguém chegou.” Uma frase básica, e aí tu pergunta: “Quem é que chegou?” Ninguém , e isso é o sujeito a frase. E a gramática vai perguntar que tipo de sujeito é esse, porque não aconteceu a ação, porque a ação é ninguém, é nada, só que o sujeito é simples. Entenderam a brincadeira? Não é o sentido que faz a relação é a palavra que faz a relação.

E se eu colocar essa frase: “Alguém chegou”, quem é que chegou? Alguém, sujeito simples, por que não é o sentido, é a palavra que define o sujeito.

Lembra que na última aula é assim quando eu penso em gramática? A gente pensa no mínimo em 3 tópicos, morfológica (é), sintática (faz) e semântica (diz). Quando eu venho para a relação de sujeito, a gente não considera para a gramática o sentido, nesse caso, não é o sentido o rolo. O rolo é o que ele faz. e se eu for pensar no que ele diz, vocês entendem que estamos dizendo duas coisas diferentes? Aqui: “Ninguém chegou”, não aconteceu a ação, a sala está vazia. Aqui: “Alguém chegou”, tem alguém lá, semanticamente é diferente, mas na análise sintática de maneira geral a estrutura que define, então tu tem uma palavra que define a relação de sujeito e aí tu tem uma relação sintática, ele faz o papel de sujeito, então ele é o sujeito. Não é o sentido, isso é importante a gentes estar ligado nesse primeiro momento.

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Aqui começa a treta, porque quem já estudou um dia um pouco mais português está ligado que existe uma pergunta que a gente faz para o verbo que é: “O quê?” e ele dá um objeto direto que é uma estrutura que não tem preposição igual o sujeito. Então quando eu pergunto: “Ainda resta?” e eu estou um pouco com pressa no dia a prova, a gente pergunta: “O quê?” e o verbo na maldade responde “várias vagas para o turno a noite” e aí tu marca objeto direto e aí tu perdeu a questão porque tu esqueceu que a primeira coisa a frase é o sujeito. Então a pergunta é: “Que é que resta?” algumas vagas para o turno a noite restam. De quem que a gente está falando? De sujeito. Quem é o núcleo do sujeito? Vagas, núcleo plural, verbo plural. Então de novo, não é a ordem na frase porque se fosse a ordem na frase aquela coisa seria um complemento do verbo, é a ordem a busca, busquem primeiro o sujeito, depois a gente vai ver o que a gente busca na sequência, mas primeiro é o sujeito.

Lembra que tinha uma pergunta que colocavam se na frase e perguntava que é que se + verbo? De novo, se eu estiver com pressa no dia a prova eu pergunto: “Corrigiram-se o quê?” e ele responde e eu perco a questão. Pergunte: “Que é que se corrigiu?” As provas, essa resposta é o sujeito.

Sujeito Composto

Quem é que caminhava? Gerentes e os funcionários, isso tudo é o sujeito. E de quem que a gente está falando? Quem é que é mais importante? O gerente ou os funcionários? Os dois, dois núcleos, sujeito composto e acabou a frase.

Sujeito Indeterminado

O sujeito indeterminado é muito clássico de prova, olha que legal a tradução dele: “Existe o cara, só que a gente não sabe quem ele é, mas ele está lá, não dá para dizer que não existe aquele sujeito”, porque se não existe é inexistente, existe o sujeito que não existe, mas esse é o sujeito que eu não sei quem é. Ele existe, mas não pode ser identificado ou não se quer identificar, também as vezes eu não quero te dizer quem é o sujeito e isso é uma possibilidade.

Só existem 2 e aqui é que começa a maldade, preste atenção nesse momento, só existe 2 sujeitos indeterminados, se a banca te der um outro que não sejam os que eu vou te dizer pode

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marcar que está errado, porque quando a gente pega uma Cespe a vida, a Cespe inventa, ela te dá um sujeito um pouco mais complicadinho e diz que é um sujeito indeterminado e aí a galera se estressa, mas não te estressa, só tem 2, o a e o b e eu vou chamar de a e b o curso inteiro, e no futuro eu vou te dizer assim: “O caso a, o caso b”.

Vocês lembram que na última aula quando a gente estava estudando os pronomes eu te falei assim:

EU 1º PESSOA DO SINGULAR

TU 2º PESSOA DO SINGULAR

ELE 3º PESSOA DO SINGULAR

NÓS 1º PESSOA DO PLURAL

VÓS 2º PESSOA DO PLURAL

ELES 3º PESSOA DO PLURAL

Até aí tudo bem, até aí tudo certo. Vocês lembram quando estavam no colégio e vocês aprenderam um cara chamado sujeito oculto? Tinha um cara que era chamado sujeito oculto. O que é o sujeito oculto?

Quando eu colocava assim: “Compramos”, quando eu digo “compramos”, vocês sabem quem é o sujeito? A gente sabe, por que a gente olha para o final do verbo e define que o sujeito está oculto, que é nós. Quando a gente fica mais velho a gente aprende que isso não é oculto, o nome se chama desinencial, caí oculto na prova, mas o que é mais comum, quando eles querem dar uma treta maior na prova é chamar de desinencial. O nome desse final do verbo (compramos) se chama desinência, por isso que ele é o sujeito desinencial, porque para eu saber quem é esse sujeito foi para a desinência que eu olhei, por isso que ele é o sujeito desinencial.

Isso tem vários nomes, isso pode ser oculto, isso pode elíptico porque aconteceu uma elipse, pode ser chamado de simple porque tu olhou para ele e tu sabia quem era o sujeito, então ele é um sujeito simples, estava ali, sempre esteve.

Então te permite agora, todos podem ter sujeitos dessa forma, menos um, este aqui:

ELES 3º PESSOA DO PLURAL

Por que o ELES não pode ter um sujeito oculto? Porque quando o sujeito for oculto ele vira o caso a com verbos na 3ª pessoa do plural sem o antecedente. Então eu vou anotar para vocês assim: “é igual a ELES só que não”. Porque se for ELES tu sabe quem é o sujeito, mas se eu tirar o eles aí eu não sei quem é o sujeito.

Então vamos entender, olha aqui, vocês vão fazer a prova e quando vocês fizerem a prova vocês estão ligados que sempre tem recurso né? Nem que não tenha, mas a galera entra.

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Quando a gente põe esse verbo “entraram com recurso”, eu sei quem é que entrou com recurso? Tu entende que eu não sei quem é o cara, pode ter sido um recurso, pessoal? E isso é uma coisa importante a gente falar hoje, se alguém entrar com 1 recurso já é o suficiente, pessoal. Não é preciso toda a turma, não é a quantidade de recursos que definem se ela vai ter recurso.

Quem é que entrou com recurso? Pode ter sido uma pessoa? Pode ter sido vinte pessoas? Pode, porque eu não sei quem é o sujeito, é igual a eles, “eles entraram com recurso”, só que não, porque se for eles, sujeito eles, se não tiver o eles o sujeito é indeterminado.

Vamos pegar outro exemplo, vamos pensar assim: “Os alunos fizeram o simulado de português, estavam muito empolgados e … a questão 4 teve um erro de digitação, mas era evidente a sua resposta, então entraram com recurso”, esse sujeito é indeterminado?Não, eu esqueci de falar uma coisa para vocês na última aula, pessoal, português é contexto. Vamos de novo: “Os alunos fizeram simulado e a questão 4 foi muito polêmica,(vinte linhas de texto)”. E o próximo verbo é assim: “Entraram com recurso”. Questão 7 a prova te pergunta assim: O sujeito de entraram a linha 32 é indeterminado? Não, é determinado, é determinado no texto, eu nunca vou pegar essa frase solta e trazer para vocês e perguntar quem é o sujeito, porque se a frase for solta de contexto tu vai me dizer que o sujeito é indeterminado, que é o que a Faurgs vai empurrar a gente, só que se eu considerar o contexto o sujeito está no texto.

Melhor exemplo, quando eu digo que atropelaram uma pessoa aqui na frente a PUC, exemplo, “Vocês viram o acidente hoje? Atropelaram uma pessoa aqui na frente”. Atropelaram uma pessoa aqui na frente, então o que a gente faz de inferência? Era um carro e quantos motoristas tinham dentro daquele carro? Um, pessoal, não tem uma pessoa segurando a direção e o outro acelerando, não existe essa opção, não cabe recurso, só tem um motora. E mesmo sabendo que foi um motora a gente diz o quê? Atropelaram, a gente sabe que foi um, só que o rolo não é saber se foi um, se foi cinco, se foi dez, o rolo é saber que eu não sei quem é esse cara, então o verbo vai para a 3ª pessoa.

Vamos pegar esse exemplo:

Eu não sei quem é que aceitou, pode ter sido uma pessoa, tu entende ter sido apenas uma pessoa que abriu a porta, assinou o papel e está tudo certo? Tu não vai dizer: “A pessoa aceitou”, você vai dizer que aceitaram, é um sujeito indeterminado, não importa o sujeito, importa é o fato.

Quando eu não quero dizer quem é esse alguém eu jogo a frase para a 3ª pessoa do plural, exemplo, comentaram, falaram, debateram, para indeterminar o sujeito. Por isso que é quando eu não quero ou eu não posso identificar o sujeito, essa é a melhor definição, porque as vezes tu não quer definir o sujeito.

Esse caso é diferente, turma, esse caso é verbo na 3ª pessoa do singular, olha a maldade e aí te permite, senão tu não vai entender o negócio. Porque um joga o verbo no plural e esse joga o verbo no singular e esse é o queridinho das provas. Porque ele leva este se aqui e vocês

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lembram que agora a pouco eu falei que se tiver o se na frase, joga o se na pergunta. Que é que se + verbo.

Turma, o se pode estar na frente do verbo, pode estar antes, pode estar do lado, pode estar no meio.

“Essa construção ocorre com verbos transitivos indiretos, verbos intransitivos ou de ligação”, agora não faz o menor sentido, a gente só vai anotar assim: VTI, VI e VL.

Então é um verbo no singular acrescido do se. “Ah, entendi, sempre que tiver o se na frase o verbo fica no singular”, não, vai depender do tipo de verbo.

O Zambeli falou que se tem o se põe o se na pergunta. “Que é que se mora?”, “Quem é que se mora?” e ele trava, ele não consegue te responder. Por que podem ser mil pessoas? Podem. Pode ter sido uma pessoa só que mora bem? Pode, eu não sei quem é o cara, então o sujeito é indeterminado. tem sujeito, alguém está morando lá eu só não sei quem ele é.

Quem é que se era menos preocupado? Alguém era, eu só não sei quem era.

Quem é que se luta? E aqui a gente até responde, mas olha que bonito, agora vai ter que dar a liga, “que é que se luta?” e a gente até responde “por melhores salário”, no momento que tu me responder “por melhores salários” isso pode ser o teu sujeito? Não, porque o sujeito não começa por preposição, ele respondeu a preposição, não é o sujeito. Tu pode não saber o que é, mas não é o sujeito e isso já é meio caminho andado.

Lembra que uma coisa é semântica e outra coisa é a gramática né?

Aí eu coloco assim: “Moram bem naquele bairro”, a prova não vai falar de sujeito, a prova vai escrever assim: “Poderíamos reescrever a frase a linha 14 como: Moram bem naquele bairro, sem prejuízo para o sentido e a correção?” E aí a gente fica noiado porque a gente está vendo que um cara está no singular e o outro no plural e isso nos chama atenção para dúvida, só que olhem o detalhe, quem é que mora bem nessa frase: “Mora-se bem naquele bairro”?, não se sabe. E quem é que moram bem na frase: “Moram bem naquele bairro”? É eles, só que não.

A treta é que em “Mora-se bem naquele bairro” é o caso b, e em “Moram bem naquele bairro” é o caso a. O caso a leva o verbo para o plural e o caso b o verbo fica no singular acrescido do se. Então eu não sei quem é o sujeito, essas frases me dizem a mesma coisa, a semântica, o sentido, o significado é o mesmo e gramaticalmente está certo também, porque esse é o caso a “Moram bem naquele bairro”, verbo na 3ª pessoa do plural e esse é o caso b “Mora-se bem naquele bairro” índice de indeterminação, é previsto na regra, está certo, os dois dizem a mesma coisa e estão gramaticalmente corretos. Essa é a pegada que a gente tem que ter.

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Vamos anotar esse cara aqui, se, índice de indeterminação do sujeito, é uma palavra que indetermina o sujeito.

Se a gente tiver a Faurgs esse cara (haver) vai cair.

Primeira coisa, a gente está falando de sujeito que não existe, não tem sujeito, é chamado de oração (verbo), é um verbo que não tem sujeito é chamado de verbo impessoal (in= não, pessoal=sujeito). Então eu tenho 3 formas de chamar o cara sujeito inexistente, oração sem sujeito, verbo impessoal é tudo a mesma coisa, não importa o jeito que a prova vai cobrar, qualquer uma das 3 fala do mesmo cara.

E aí é assim, esse é o top haver e vai cair esse, os outros é nada a ver.

Significando é sentido, semântica quando ele puder ser traduzido por existir, ocorrer e acontecer ou até indicando tempo decorrido ele não terá sujeito, mas estes caras existir, ocorrer e acontecer são com sujeito. E aí que começou a treta, porque o verbo haver só é diferente, só é especial porque no sentido de existir, ocorrer, acontecer.

Antes de qualquer coisa, sempre o verbo haver não tem sujeito? Não pode pensar assim: “Entendi a matéria, verbo haver nunca tem sujeito”, calma, ele não tem sujeito no sentido de existir, de ocorrer aí ele não tem sujeito, no resto ele tem.

Então olha só:

A pergunta que cai na prova é sempre a mesma, é assim: “Poderíamos trocar a palavra haverá por existirá na linha 17, sem prejuízo para o sentido e para a correção?”. Em nenhum momento vai se falar em sujeito, vai ser assim: “Poderíamos trocar a palavra haverá por existirá, sem prejuízo para o sentido e para a correção?” O sentido sim, a correção não, porque existir é um verbo normal então se existir é um verbo normal tu vai pensar assim: “Quem é que existirá?” Responde né? Concursos é o sujeito, então existirão mais concursos, haverá mais concursos, essa é a matéria. É isso que cai na prova.

Lembra que a gente está estudando o haver porque ele é diferente, ele não entra nessa regra de fazer a pergunta para o verbo, ele foge a curva. Todos os verbos tu pergunta quem é o sujeito, para ele a pergunta é: “Está no sentido de existir?” se está eu já tenho a resposta do sujeito, é não tem sujeito. É uma outra pegada, a lógica de qualquer verbo é: “quem é que existirá?, quem é que ocorrerá? quem é que estudará, quem é que comprará?” tu faz para qualquer verbo essa pergunta, quando chegar no verbo haver tu vai pensar se esse cara está no sentido de existir e de ocorrer, se estiver tu já tem a resposta do sujeito, tu não faz essa pergunta, porque a resposta é que não tem sujeito, por isso que ele fica no singular.

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Quantos verbos, quantas orações eu tenho nessa frase? Dois, há e fazer e aí é importante a gente ficar ligado que não é porque um verbo não tem sujeito que na frase dele ninguém mais vai ter sujeito. E aí eu vou te dizer uma frase que vai nos ajudar muito que é: “Cada verbo no seu quadrado”. Quando eu olhar para esse verbo (há) eu descubro quem é o sujeito dele e quando eu olhar para esse verbo (faço) eu descubro quem é o sujeito dele, se tivessem vinte verbos aqui seria vinte perguntas de sujeito.

Então olha só: Quem é o sujeito de faço? Eu. Agora há meses, não está indicando tempo? Sim, então esse cara não tem sujeito.

Então eu posso te dizer o seguinte que nessa frase, a gente tem uma oração, verbo, sem sujeito e a gente tem uma oração com sujeito simples, desinencial, oculto, aquela treta lá do começo.

Está vendo que nessa frase está acontecendo essa história aqui: Deve haver, e quando a gente tem dois verbos juntos, tres verbos juntos, quatro verbos juntos um trabalhando para o outro a gente chama isso de locução verbal. Locução verbal são dois ou mais verbos juntos e isso é locução e eles valem como um, então são dois verbos iguais a um.

Turma, acorda, o último é o que manda, é chamado de verbo principal, o haver é verbo principal e o deve é chamado de verbo auxiliar. E aí tu já entendeu a matéria, quem é que manda na vida? O principal ou o auxiliar? Sempre o principal e quem trabalha é o auxiliar. Então é isso o principal manda e quem trabalha é o auxiliar. O principal disse: ei, eu sou o verbo haver no sentido de existir, então ninguém concorda. E aí o verbo fica no singular, eu nunca vou dizer que: “Devem haver mais interessados naquelas vagas”, nunca, porque o verbo haver não tem sujeito e ele contamina a locução, ele passa para o lado essa locução, ele contamina todo mundo que está para trás e vai ficar todo mundo no singular.

Agora vamos pensar na Faurgs que vai nos perguntar assim: A gente pode trocar esse cara por “Deve existir”? Poderíamos trocar “Deve haver” por “Deve existir” sem prejuízo para o sentido e a correção? A resposta é não, porque olha só isto é uma locução “Deve existir” e quem é que manda? Existir. Existir tem sujeito? Tem. E quem é que vai concordar? Devem. O principal manda e o auxiliar trabalha. Então é “Devem existir mais interessados naquela vaga”. Interessados é o núcleo do sujeito, então interessados devem existir, essa é a lógica.

Se for o haver, a locução contamina o cara do lado.

O fazer é mais bonito na vida do que vocês possam imaginar, indicando tempo, temperatura, fenômenos a natureza.

Turma, quantas orações a gente tem aqui? Duas, eu tenho fará e inscrevi.

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Olha que bonito, quem é o sujeito de inscrevi? E a gente fica louco para dizer que é o me. Mas não é o me, porque é um pronome oblíquo (me, mim, comigo, te, ti, contigo), esses caras não são sujeitos. Sujeito está no final do verbo, inscrevi, eu. Agora, quem é que fará? Aí tu tem que estar ligado que é o verbo fazer indicando tempo, então não tem sujeito.

Olha que bonito: “Irá fazer...”, está vendo que é uma locução verbal? Dois verbos juntos é locução verbal e quem manda é o fazer, o último, então se ele estiver indicando tempo, contamina a locução. Então não temos sujeito aqui: “Irá fazer quatro meses que terminamos o namoro”.

Quando a gente dá a temperatura também, quando o verbo indica temperatura é faz, fica no singular.

E na relação também de fenômenos a natureza, quando eu digo:

Por que não é: “Fazem dias muito quentes”? Porque isso aqui é um fenômeno a natureza, então a relação é sempre singular.

Claro que disparado na Faurgs é sempre a relação temporal, relação de tempo é a top de cair na prova, mas insisto que o verbo haver é o cara, ele vai estar na tua prova.

Lembra que eram cinco tipos de verbos? O que eu te falei desses cinco verbos? O simples, o composto, o indeterminado, o que não existe e agora o último. Quem é o último? O último é um pouco mais diferente.

Sujeito Oracional

Lembra que eu te falei que oração é verbo? Então olha que viagem, um verbo é um sujeito de um outro verbo. Ele é um sujeito de um verbo e dentro desse sujeito ele tem um outro verbo que tem o seu sujeito.

Para quem já está mais avançado o nome desse cara é chamado de: Oração subordinada substantiva subjetiva.

Conjunção integrante = isso. É aquele “que” que a gente troca por “isso”.

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Vamos pensar no dia a prova, como é que a gente começa. Quantos verbos eu tenho nesse período? Só para lembra que período é de ponto a ponto. Dois verbos (convém e fiquem). Então, que é que convém? Que todos fiquem sentados, isso é o sujeito a frase. O sujeito do verbo fiquem é todos.

Tu percebe que dentro do sujeito de convém tem um verbo? O sujeito que tem verbo é oracional. Pode ter um sujeito dentro de outro sujeito, e aí para não colar as placas, “um sujeito dentro de outro sujeito?”, sim porque são verbos diferentes, cada análise é uma nova análise.

Vocês lembram a história do “que” que a gente troca por isso? Convém que todos fiquem sentados. Convém isso.

Agora tu não pode pensar que sempre que sempre que o que for igual a isso é o sujeito. Não, é só uma das possibilidades, mas o que importa é que a gente sempre busque o sujeito, primeiro o sujeito, depois o resto.

Quantos verbos eu tenho nessa frase? Dois verbos (era e voltasse). Quem voltasse? Eu (sujeito).

Que é que era indispensável? Que eu voltasse cedo, tudo isso é o sujeito. Só que dentro desse sujeito já existe um verbo, sujeito oracional, cada verbo com o seu sujeito.

Posso trocar aquele que por isso? Sim, então vou dizer que: Isso era indispensável.

Quem é que é importante? Estudar. E na resposta não é um verbo? Sujeito. Só que esse estudar não tem sujeito, porque ele é só um verbo, não tem conjugação, então ele é um sujeito oracional também.

Agora vamos adiantar a matéria, vamos pensar em uma questão bem difícil de prova. Uma questão bem mais difícil de prova perguntaria, mais para o fim da prova, se tu percebeu que os verbos (era, convém, estudar) das frases abaixo, que são sujeitos em forma de oração, se tu percebeu que esses caras tem uma coisa em comum. O que eles têm em comum? São verbos no singular. Logo, o verbo que tem sujeito oracional ficará no singular. Não concorda, isso é uma questão bem tensa de concordância. Se a banca surtar essa é uma baita pedida, tentar botar esse verbo no plural, esse verbo não vai para o plural, ele vai ficar sempre no singular porque o sujeito dele é oracional.

Ah, mas lá dentro (em negrito nas frases) o sujeito está concordando, sim, porque o sujeito dele não é oracional, então ele concorda. O rolo é quando ele for uma oração, o sujeito dele fica no singular.

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Como é que isso seria errado no dia a prova? Como é que eles poderiam colocar e eu não iria perceber?

Por exemplo:

O acento agudo (singular) é o que está na frase né? Eles poderiam trocar para o acento circunflexo (plural) e perguntar em qual das frases que apresenta erro. E o circunflexo é o plural e isso seria um erro porque o sujeito dele é uma oração, é isso que a gente tem que estar atento.

Tenho uma notícia boa, acabou os sujeitos e agora temos a transitividade e os exercícios.

Vamos fazer os exercícios primeiro.

Um profundo exame das contas dos administradores revelou irregularidades.

Quem é que revelou? Um profundo exame das contas dos administradores (tudo isso é o sujeito simples). Mas de quem a gente está falando? De exame, olha o detalhe, exame está no singular e revelou também está no singular. Contas e administradores tem preposição na frente.

Olha a letra b, que perigo a gente olhar esse verbo e perguntar o quê para ele e a gente pergunta com o se. Que é que se mantiveram? As orientações iniciais, isso é o sujeito simples da frase. De quem a gente está falando? Orientações é o nosso núcleo.

Quem é o sujeito de avisaremos? Nós, então chamamos isso de sujeito desinencial, simples, oculto, tanto faz.

Não te emociona, não vai perguntar quem é que haja, aí tu perdeu a pegadinha do bagulho né? Esse é o verbo haver, para tudo. Está no sentido de existir? Talvez ainda exista ingressos para o show, então a gente tem um sujeito que não existe, um sujeito inexistente.

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O que a letra e nos chama atenção? Possui dois verbos, então cada verbo no seu sujeito.

Quem é o sujeito de façamos? Nós, sujeito simples.

Agora, que é que será preciso? Que façamos o apelo, será preciso. Olha o verbo (será) no singular concordando com isso. Então “que façamos o apelo” é o sujeito oracional.

Por que não são os alunos que acolhem? Aí a gente vai ter que se agarrar no sentido, são os alunos que acolhem? Não, é alguém que eu não sei quem que acolhe os caras, acolhe os alunos. Então é o caso a, sujeito indeterminado.

Que é que se trata? De questões complexas, respondeu preposicionado, então é índice de indeterminação do sujeito, conhecido como sujeito indeterminado, caso b.

Que é que se apela? Para os professores, está vendo que te responde com preposição? E o núcleo do sujeito não pode ter preposição, sujeito indeterminado.

Vamos falar de transitividade agora.

TRANSITIVIDADE VERBAL

Depende do contexto, tudo que eu te falar agora vai depender do contexto, cada frase, cada texto eu penso naquele momento e na Faurgs isso é tudo, porque a Faurgs vai dizer assim: “Lá na linha 10, lá na linha 15, o que é isso?” o contexto, então a gente define a transitividade de um verbo lá no contexto que ele aparece.

A transitividade verbal é a segunda coisa que a gente busca numa frase, porque a primeira é o sujeito e a segunda é a transitividade. Então é isso.

Transitividade verbal é regência verbal, vocês já ouviram falar de regência? É a mesma coisa. Então a gente vai ver na nossa aula 4 regência verbal, só que aí a gente vai estar focado em outras coisas, mas pensar o verbo, entender o verbo é agora.

Como a gente está pensando em sentido, em semântica a gente vai escrever: sentido completo. No contexto o verbo se basta, eu vou te dizer o verbo e tu vai entender tudo, tu não vai precisar entender mais nada, o verbo na sua essência se basta. Claro que eu preciso lembrá-los de um item a Faurgs que é o item a estilística, que é o uso e a prática. A gente vai ver que vai ter falha nessa definição daqui a pouco, mas de maneira geral, primeiro a gente constrói e depois a gente derruba um pouco, o VI não pede complemento.

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Chega no dia da prova, como é que eu começo a análise? Pelo sujeito. E a minha pergunta é: Quem é que existe? Ótimos colegas, ótimos colegas existem. Se os colegas existem, eles existem, acabou. Isso é que eu chamo de um VI, um verbo que não transita, um verbo que sua essência naquele contexto se bastou.

A gente vai dar um pulo na matéria, vamos lá para adjunto adverbial. Olha o nome do cara: Adjunto adverbial, lembra que a gente estudou um negócio chamado de advérbio? Advérbio era uma circunstância, advérbio era uma classe de palavra, adjunto adverbial é uma função das palavras, é diferente. Então adjunto adverbial é circunstância é igual, mas é diferente. É igual porque a ideia é a mesma, é diferente por que um é uma análise individual e essa é uma análise no contexto, é função das palavras.

O Adjunto Adverbial dá uma ideia para a frase e essa ideia que é semântica, é uma ideia dos advérbios (lugar, modo, tempo). De novo, a morfologia apoia a sintática, faz sentido? Ela apoia, tu não vai entender o que adjunto adverbial se tu não souber o que é advérbio, tem que saber advérbio para saber o que é adjunto adverbial.

Advérbio são aquelas palavras que indicam lugar, tempo, modo. Adjunto adverbial são as palavras que numa frase dão a ideia de lugar, tempo, modo, de negação, de intensidade e ele tem muito mais outras ideias. Um adjunto adverbial é muito maior que um advérbio.

Quem é que caiu? O aluno, sujeito.

Quem cai, cai esse verbo é VI.

Com dignidade dá uma ideia de que para a frase? Dá uma ideia de modo. E não existe um advérbio de modo? Então isso é um adjunto adverbial. Nessa análise, nessa frase ele é um adjunto adverbial, não é na palavra, é na frase.

Quem é o sujeito? Todos. E a gente vai ver daqui a pouco que estavam é um verbo de ligação e ele nos dá uma característica, só que essa característica veio com uma intensidade, extremamente irritados, com modo, com uma intensidade. Então extremamente é um adjunto adverbial, porque isso dá uma ideia de modo, de intensidade para a minha frase.

Agora a gente vai fazer a amarra. Com dignidade e extremamente exercem na frase relações de modo, de intensidade, de tempo, de negação… a circunstância é a mesma, então sintaticamente eles desempenham a mesma função que é ser adjunto adverbial, isso é análise sintática.

Análise morfológica a gente viu na última aula. Lembra que os adjetivos seguidos de -mente são advérbios? E o que é com? É uma preposição. E o que é dignidade? É um substantivo.

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Vou traduzir, todo o advérbio sempre vai ter a ideia de advérbio, todo o advérbio será um adjunto adverbial, mas nem todo o adjunto adverbial será um advérbio. As análises trocam, o adjunto adverbial é muito maior que o advérbio, porque qualquer coisa quando der a ideia de tempo, de lugar, de modo, assume a função de adjunto adverbial.

A prova é o sujeito. Sabia que a prova ocorrerá? Ocorrerá onde? Quando tu perguntar onde, tu está perguntando o lugar para essa frase e se tu perguntar quando tu estará perguntando o tempo e está tudo certo porque tu pode fazer a pergunta que tu quiser. Mas tu tem que entender que tempo, lugar, modo, negação, intensidade se chamam adjunto adverbial.

Olha na prova, na expressão em negrito a frase, “A prova ocorrerá na nossa cidade”, é um advérbio? Não, nunca. Temos uma preposição em seguido de um artigo a que é igual a na, temos um pronome possessivo, nossa, e um substantivo, cidade, isso na morfologia. Quando eu vou para a análise sintática isso me dá uma ideia de lugar, então isso é um adjunto adverbial, porque o adjunto adverbial não precisa ser feito só de advérbios, ele pode, mas não só, por isso que ele é muito maior.

Vamos voltar para Transitividade Verbal.

A gente estava nessa frase:

E eu falei que a primeira coisa a frase é catar o sujeito. Quem é que existe? Ótimos colega, isso é o sujeito. Se existe, existe, é VI. Aqui no curso, agora faz sentido né? Por que aqui é lugar e no curso é lugar também, eu tenho dois adjuntos.

Questão de prova: Podemos afirmar que na frase abaixo temos dois advérbios?

Não, não temos dois advérbios, temos um advérbio que é o aqui. Aqui é um advérbio.

Agora, podemos afirmar que na mesma frase temos dois adjuntos adverbiais? Podemos. Então turma, adjunto adverbial é de todo mundo, o verbo intransitivo diz: “Meu, se tu quiser tirar esse adjunto aí por mim não dá nada”, isso na teoria, na prática faça um pouco de sentido. Mas ele não está nem aí para o cara.

Vamos entender:

Te liga só, a primeira coisa a frase? Sujeito. Quem é que deve? Você é o sujeito.

Oi, você deve chegar, e aqui eu já fui na ferida da regra, que tu vai dizer assim: quem chega, chega a. Mas segue a tua frase, chega a algum lugar, e se é lugar tem nome e como é que é o nome? Adjunto adverbial, ao curso. Então a gramática diz que se deve chegar já era, tu só dá o lugar porque tu quer.

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Eu entendo que na prática não faz sentido, porque imagina eu chegar para vocês e dizer: E aí pessoal, tudo bem? Voltei. E aí a gente já quer saber né? De onde? E quando perguntar de onde está me pedindo lugar e aí não é complemento do verbo é adjunto do verbo, só está junto, é só adjunto adverbial.

Tu entendeu a lógica? Falta coisa, pessoal, falta. Eu acho que quem chega, chega a algum lugar, o botar o adjunto adverbial é muito melhor, mas ele não é uma obrigação, ele é facultativo, ele não é obrigado. Na teoria esse verbo não pede nada, na prática falta.

Hoje, não me dá uma ideia de tempo? E cedo, não me dá uma ideia de tempo? Então nós temos dois adjuntos adverbiais. Três adjuntos adverbiais na frase, três advérbios? Não, advérbio eu só tenho em hoje e cedo, ao curso é uma locução adverbial ou uma preposição, artigo e um substantivo, que é a mesma coisa na morfologia.

Tel liga só, o inocente no dia a prova erra assim: Aconteceu, o quê? Aí tu pulou a etapa, tu não pergunta o quê para o verbo, primeiro tu pergunta quem é que.

Quem é que aconteceu? Um curso de questões, é o meu sujeito. Quem é o núcleo do meu sujeito? Curso é o núcleo, por dois motivos, o verbo concorda com ele e questões está preposicionado é isso que me justifica eu ter um núcleo de sujeito ali.

Turma, se um curso de questões aconteceu, é VI, segura, já era. Mas eu quero saber quando, onde, por quê, com quem? E aí a gente pode dar as informações extras, neste período de férias, e essas informações extras se chamaram de adjunto adverbial.

Sabe por que é importante dominar a análise sintática? Acho que essa frase vai te mostrar. Porque ela é tudo principalmente quando eu estudar pontuação. Lá na pontuação a gente vai ver assim: nunca se separa o sujeito do verbo, mas se o adjunto adverbial que tem seu lugar no fim a frase for deslocado a gente isola ele por pontuação. Tu só entende pontuação quando tu sabe o que é um adjunto adverbial, se não tu vai estudar noventa vezes pontuação e não vai fazer o menor sentido.

Esse é o cara que é a treta, é o cara que confunde a nossa cabeça, esse é o famoso Verbo Transitivo Direto (VTD). O VTD é transitivo, ser transitivo significa pedir complemento, ele precisa de complemento e esse complemento é sem preposição e aí dá a treta com o sujeito, porque o sujeito também não tem preposição e como eu não busco a ordem na frase e eu uso a ordem a busca, travou.

A pergunta dele é quase igual a do sujeito, o nome desse complemento é o famoso objeto direto (OD). Sabe o que um sujeito e um OD têm em comum? Os dois não tem preposição e isso é o que aproxima esses caras. E o que diferencia é que a busca é do sujeito primeiro, para tu não errar tu busca ele primeiro e o OD é a segunda coisa, eu digo segunda coisa só para fim

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didático, porque se for um verbo transitivo indireto (VTI) tu não vai buscar um objeto direto, se for um VI tu não vai buscar um OD, mas é quando eu tiver na dúvida esse cara vai ser o primeiro (sujeito) e esse cara será o segundo (OD) que eu vou buscar e isso vai dar uma diferença que vocês não tem noção.

Chegou no dia essa baita frase, começa por onde? Sujeito.

Quem é que registrou? As indicações deste dia. Aí olha só que treta, deste dia não é tempo? Mas deste dia não caracteriza as indicações? São as indicações de ontem, são as indicações de hoje, são as indicações deste dia, ela caracteriza as indicações.

Espera que agora vai fazer muito mais sentido. Aí tu pensou que deste dia é um adjunto adverbial. Só que indicações é o que pessoal? Núcleo do sujeito, e esse núcleo do sujeito é nome, substantivo. É parecido com adjunto adverbial só que o adjunto adverbial está junto, trabalhando para o verbo e esse cara está trabalhando não é para o verbo e sim para o nome, então ele é adjunto adnominal, assim como o artigo As da frase.

Demora, mas tem sentido, quando tu entender o bagulho, primeiro aprende o sujeito e transitividade, depois tu vai para essas menores estruturas, é isso.

Indicações é um nome, e deste dia é tempo, sim, é tempo, mas ele é do nome, então a gramática entende que ele não é mais uma indicação temporal é uma indicação de característica.

O adjunto adnominal é uma característica, exemplos, indicações importante, indicações interessantes, indicações deste dia, entenderam? Ele é muito parecido, mas ele está trabalhando para aquele nome, tanto é que ele está dentro do sujeito para tu ver como ele se relaciona com o nome.

Pessoal, lembra da parte das proposições, aula 1, eu falei: E aí galera, sou Zambeli, as classes de palavras é o que é, amanhã é a aula mais importante, estão lembrando a aula? Amanhã é a aula mais importante que é análise sintática, a morfologia vai apoiar a sintática, vocês tem que entender essa coisa que é nada que vai apoiar o tudo. As preposições, lembra que a gente decorou no colégio? A, ante, até, após, contra.

Aí eu falei: Isso é o de menos pessoal.

E agora é que tu vai entender por que é de menos.

Preposição de, Vim de carro. E eu perguntei que ideia deu isso para a frase, e vocês na inocência nem entenderam por porque eu perguntei isso. Agora vai fazer sentido, que ideia deu para a frase, pessoal? Modo.

Agora pessoal, Gramática do Zambeli, que ideia te deu isso para a frase? Posse.

Lembra que perguntei: de carro e do Zambeli desempenham a mesma função sintática? É a mesma coisa? Não. Porque em uma das frases temos um verbo e na outra temos um nome.

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E aí eu falei: Segue, segue, vamos embora e fui. Vamos voltar agora, e agora vocês sabem a matéria.

Quem é o sujeito de vim? Eu. E quem vem, vem, é o famoso VI. Quer saber como? Quando? Com quem? Isso tem nome, adjunto adverbial, está junto do verbo (de carro).

Nessa frase, tem verbo para eu buscar quem é sujeito, quem é o quê? Não tem. E gramática é nome, faz sentido? Então, do Zambeli é adjunto adnominal.

Maldade nesse coração, na Faurgs não tem pergunta solta, essa é a costura.

Vamos de novo.

Agora tu entendeu por que “As indicações deste dia” não é um adjunto adverbial? Porque é um adjunto adnominal.

Quem é que registrou? As indicações deste dia (sujeito).

Oi pessoal, as indicações deste dia registraram. O quê? A presença de temporais (OD)

No sul da cidade é o lugar indicado, aí temos o famoso adjunto adverbial.

Vou te ajudar a ganhar um tempo na Faurgs, na maioria das provas o adjunto adnominal não aparece e não é só na Faurgs, é de maneira geral. Quando cai adjunto adnominal ele cai junto com uma outra coisa chamada de complemento nominal e aí vocês vão entender porque daqui a pouco, porque é pequena a estrutura, é sempre uma relação pequena. É diferente das relações de verbos, nas relações de verbos é o sujeito, o objeto direto, o adjunto adverbial, tudo é grande para o verbo, para os nome é tudo pequenininho.

Quem já teve aula comigo sabe que eu faço uma metáfora, uma associação, uma analogia da análise sintática com o Subway, porque com é que é a primeira coisa que eu pego no Subway? Pão, ninguém pede Subway o recheio primeiro. Se vocês pedirem o recheio o cara do Subway vai dizer: Primeiro é o pão. E o que ele está te dizendo? Primeiro é o sujeito. Quantos pães tem no Subway? Cinco. E quantos sujeitos têm na análise sintática? Cinco, cinco tipos de pães, simples, composto, indeterminado, inexistente e oracional.

Definiu o pão, só começa o Subway pelo pão, pegou o sujeito, próximo passo é o recheio. E o recheio é transitividade, é pensar o verbo e lá na finaleira ele te pergunta se você quer molho. E o que é o molho? É o adjunto adverbial.

Eu posso comer pão sem molho? Posso, só o pão e o recheio. Mas se botar o molho não fica muito mais gostoso? É igual o adjunto adverbial.

Se botar: Eu vim, meio seco essa frase né? Eu vim de carro, agora ficou mais molhadinho, molho.

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O que é a relação de nome na análise sintática associado ao Subway? É o orégano, te permite. E o que é o orégano no Subway? São os adjuntos adnominais, porque te liga, está aqui o sanduíche, o cara pega o orégano e soca orégano. Tá caindo orégano no pão, no recheio, no molho. O orégano está em todas as funções sintáticas, porque é o pequeno, é uma estrutura pequena, se relaciona com os nomes. Eu acho que é uma associação bem boa para a gente não esquecer porque a análise no dia a prova começa pelo sujeito, então essa é a sacada que eu tenho que ter. Tu entende que se eu buscar o recheio antes do sujeito eu me sujo? Eu erro a questão. Primeiro o pão, depois o recheio.

Eu vou te fazer uma pergunta: Podemos afirmar que na frase acima o sujeito é indeterminado? Cuidado, não é porque o cara não está aparecendo que tu não sabe quem ele é. Eu tenho duas possibilidades nessa frase, pode ser eu, eu queria conhecer e podia ser ele, ele queria conhecer. Mas tem sujeito né? Aí tu vai dizer: Tá, mas tu não sabe quem é, tu não sabe se sou eu ou se é ele. Mas turma, para ser indeterminado só tem dois: igual a ele, só que não e o se, e não é nenhum dos dois, então esse é um terceiro caso.

Sujeito a frase é eu.

Oi pessoal, ele queria conhecer, o quê? O site do Zambeli (OD).

Sujeito é inexistente, havia está no sentido de existiam.

O haver é um caso especial, ele diz: É esse pão, se tu pegar o haver no sentido de existir tu só tem um tipo de pão, o inexistente, defini o pão. Segue o processo do sanduíche, o pão é o inexistente, agora eu vou para a transitividade. Oi pessoal, havia. O quê? Alguns alunos. Então eu estou te dizendo que esse verbo é um VTD e o nesta sala antes a gente já está ligado. Nesta sala é o lugar, adjunto adverbial e o antes é o tempo, adjunto adverbial.

Faz sentido que o havia é VTD e alguns alunos é OD? Porque eu já defini o sujeito, o pão, depois eu fui para o recheio.

Agora olha que pergunta bem linda: Poderíamos trocar havia por existiam sem prejuízo para o sentido e para a correção? Sim, diz a mesma coisa que é a semântica e fica certo porque existiam está concordando.

Porque ele concordou turma? Porque a primeira coisa da frase é catar o sujeito e ele não é o haver, o haver é que já tem o sujeito pré estabelecido.O verbo existiam eu tenho que fazer a análise e eu vou perguntar: Quem é que existia? Alguns alunos é o sujeito de existiam.

Aí a prova faz, numa frase vai estar escrito: “Existiam alguns alunos” e na outra vai estar “Havia alguns alunos”. E vão perguntar se as palavras sublinhadas exercem a mesma função sintática, por isso que eu estou enchendo o teu saco desde o primeiro momento que estou dizendo que primeiro é o sujeito, porque senão o cara erra perguntando o que é que existia e o que

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é que havia e tudo é objeto direto, porque eu pergunto o quê para todo mundo. Entenderam a treta? Se eu fizer o processo do Subway eu não tenho como errar. Por que eu vou lá e vou perguntar para ele: Quem é que existia? Alguns alunos (sujeito). E se alguns alunos existiam, simplesmente existiam, VI, verbo que não pede complemento.

Então eu posso até montar um negócio aqui para a gente ficar ligado: Eu te disse antes que o verbo haver quando ele estiver no sentido de existir ou ocorrer iam ter umas características bem importantes para a gente ficar ligado, ia ser assim, o verbo haver no sentido de existir e ocorrer não tem sujeito, mas tem objeto direto porque ele é um VTD. Mas existir e ocorrer são VI e nesse caso eles tem sujeito, mas eles não tem o OD.

Na frase:

Verbo haver no sentido de existir não tem sujeito, mas tem OD. Existir tem sujeito, mas não tem OD. Baita pergunta de prova, pode ser toupeira e a Faurgs não é tão toupeira assim. A toupeira na Faurgs é assim: “A lacuna do texto ali, pode ser trocada por haviam ou existiam”, entenderam? Aí tu tem que estar ligado que se cabe existir e haver na mesma frase é porque o haver tem que estar no singular, essa é a pergunta toupeirinha.

Uma pergunta mais elaborada pergunta sobre análise sintática.

Verbo Transitivo Indireto

A pergunta do VTD é o quê ou quem? E qual é a pergunta do VTI? Depende, porque a vantagem do VTI é que a pergunta nasce com a preposição.

Sujeito a frase é nós. Te liga na pergunta que vocês vão me fazer: Oi, pessoal, precisamos. Precisamos de quê? Tu já deu a preposição do cara, a preposição está na tua pergunta, quem precisa, precisa de. Então isto aqui, de tempo, é o meu OI. Esse verbo, precisamos, precisou de uma preposição para se ligar ao seu complemento. E durante as provas não dá uma ideia de tempo para a gente? Então tudo que dá uma ideia de tempo, turma, se chamará de adjunto adverbial.

Sujeito é eu.

Só que aqui começa a aula 4, assistir, por exemplo, um oficial de justiça assiste a justiça, assiste o judiciário no sentido de ajudar. Agora quando eu assisto ajudando é VTD e quando eu assisto vendo é VTI.

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Então eu estou ajudando o debate ou estou vendo o debate? Estou vendo, então esse verbo é VTI, vai pedir uma preposição. E ao debate eleitoral é o meu OI. E no youtube é o lugar, adjunto adverbial.

O verbo pede uma preposição.

Mas um verbo pode pedir mais de um complemento, e talvez uma coisa para nos salvar seja essa daqui Verbo Transitivo Direto e Indireto – um verbo não repete a figurinha, essa é a frase que vai te ajudar numa questão muito chata de pronomes.

Vocês lembram de figurinhas? Tipo, figurinhas da Copa. Adianta ter duas figurinhas iguais? Não adianta, cada uma tem o seu lugar. É igual os complementos de um VTDI, um é para o OD e o outro é para o OI, não adianta querer enfiar dois no mesmo, não é certo.

Vamos começar por essa frase:

Oi, pessoal, sabia que enviaram aos alunos desta turma os horários das aulas?

Subway, quem é que enviou? Sujeito é indeterminado, porque eu não sei quem é que enviou. E isso está tudo certo, é um pão que existe, é o caso a, verbo na 3ª pessoa do plural igual a eles só que não.

O que enviaram? Os horários das aulas (OD).

Só que neste contexto, turma, quem envia, envia alguma coisa a alguém, aos alunos desta turma (OI).

O dê é um verbo no imperativo, então o sujeito é você.

Ei, você, dê o quê? O que é para dar? Mais atenção (OD).

Mas quem dá mais atenção, dá mais atenção a alguém, aos estudos de Português (OI)

E o neste dia, é o clássico tempo, adjunto adverbial.

Todo mundo entendeu a lógica? Então eu vou te mostrar porque essa frase bobinha de um verbo não repetir a figurinha nos dá um abismo na frente depois, vai ser assim, vocês já viram falar de pronome? Já ouviram falar do o, a, lhe? Os famosos pronomes oblíquos? A regra diz que o pronome o e a quando se relacionarem com um verbo eles funcionam como OD. E o lhe quando se relacionar com um verbo vai representar o OI. O nome dele é pronome, fica no lugar do nome.

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Na prova vai aparecer assim:

36 Neste dia, dê – _________ aos estudos de Português.

E a prova pergunta, preencha a lacuna a linha 36 com o ou a e suas derivações ou lhe e suas derivações.

Em algum momento há a chance de colocar o lhe? Um verbo não repete a figurinha, o que já existe na frase? OI, nunca vai ter lhe na lacuna. E ele é pronome porque ele vai ficar no lugar do nome (atenção).

Então o que é para dar? Atenção, que é um nome feminino, então é:

36 Neste dia, dê – a aos estudos de Português.

Mas eu não poderia substituir aos estudos daqui a pouco? E aí a gente usaria qual pronome? Lhes. Então essa é a lógica, tu vai trocando de acordo com o pronome e é por isso que o verbo nunca repete a figurinha que é para tu estar ligado nos verbos que tu vai usar no futuro, mas isso a gente vai ver mais para a frente, não vamos sofrer agora.

Verbo de ligação

Verbo de ligação, viu que ele é diferente? Intransitivo, transitivo direto, transitivo indireto, transitivo indireto direto. E tu? Ligação. Totalmente diferente. Porque ele não indica ação, ele não indica atitude, movimento, ele não indica ação.

São as características do sujeito.

Turma, quando a gente estudou isso um dia na vida tinha lá assim: são verbos de ligação ser, estar, permanecer, continuar, tornar-se, ficar, parecer, continuar e andar, esquece isso. E aí esses dias quando eu fiz essa apostila eu pensei: Que bobagem botar esses verbos de ligação, porque a transitividade de um verbo depende de seu contexto. Cada frase é uma nova análise, então olha só:

Vamos começar com uma frase simples e depois a gente dá uma piorada.

Quem é que é inteligente? A Tati (Sujeito).

E aí a gente erra assim: A Tati é. O quê? E ele responde: Inteligente. Perguntei o que para o verbo, e esse verbo respondeu sem preposição, OD. Só que inteligente é uma característica, ele não dá uma ação, então é verbo de ligação e inteligente é o famoso predicativo.

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É diferente de: Tati estudou a matéria. Estudou o quê? A matéria. Porque aí Tati estudou, tem uma ação, agora Tati é, é característica, é inerente, não faz sentido, é verbo de ligação.

Dudan é o sujeito. Na frase não está te dando uma característica do Dudan? Parece é o verbo de ligação e cansado é predicativo do sujeito. Continua não é ação, é um estado de permanência, continua é verbo de ligação e feliz é predicativo do sujeito.

Exemplo:

Tati continua nervosa.

Tati é o sujeito, continua atribui característica, verbo de ligação e essa característica se chama predicativo que é nervosa.

Tati continua o trabalho.

Agora, Tati continua o trabalho, não tem dá uma ação? Ela está fazendo o trabalho, tem ação envolvida. Então continua o quê? O trabalho que é OD e continua é VTD.

Entendeu por que eu fico meio receoso de cocorrar os verbos de ligação? Depende do contexto, é a frase.

Vamos pegar outro exemplo:

5 Tati virou café na sala.

9 Tati virou uma fã de Português.

10 O carro virou no estacionamento.

Olha que legal essa pergunta, Faurgs: O verbo a linha 5, o verbo a linha 9 e o verbo a linha 10 têm a mesma transitividade? É o mesmo verbo? A gente se agarra na escrita porque foi assim que a gente estudou a vida inteira, mas não é isso, não acha que a Faurgs está te fazendo um cafuné, ela está te batendo, não é o mesmo verbo.

5 Tati virou café na sala. Existe a ação de virar o café? Claro, ela pega o café e vira, tem movimento, tem ação. Então ela vira o quê? Café. Esse verbo é um VTD e café é um OD e na sala é adjunto adverbial.

Quando eu digo que:

9 Tati virou uma fã de Português.

Eu estou dizendo que ela ficou, parecia, estava, era, tornou-se, eu tenho um verbo que atribui uma característica, VL e olha que legal, o predicativo, uma fã de Português, não precisa ser um adjetivo, a relação está no verbo.

10 O carro virou no estacionamento. Nessa frase, tem ação? Claro, só que se ele virou no estacionamento que ideia te dá no estacionamento? Adjunto adverbial. Então se esse carro virou é VI.

Sabe o que eu estou querendo dizer para vocês? Que a transitividade depende do contexto.

Page 26: TJ-RS › ead_casa › ead_casa › ead...importante para a gente amarrar nesse futuro. E como é que a gente descobre esse cara? São 3 formas de descobrir o sujeito e é tudo a mesma,

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A parte mais importante que era a parte dos verbos, a gente viu tudo, agora vai começar a parte dos nomes.

Eu acho que dá para a gente fazer um tema, quero que vocês façam essa música:

É isso, façam esse de tema, obrigado e estuda, vai dar certo e a gente se vê na aula 3.