tÍtulo: nÚmeros naturais ensino fundamental/anos...
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Plano de Aula Org.: Claudio André - 1
Autora: Regina França
TÍTULO: NÚMEROS NATURAIS
Nível de Ensino:
Ensino Fundamental/Anos
Iniciais
Ano/Semestre de Estudo
3º Ano
Componente Curricular:
Matemática
Tema:
Antecessor e sucessor
Números pares e ímpares
Números ordinais
Duração da Aula:
3 aulas (45 min cada)
Modalidade de Ensino:
Educação Presencial
OBJETIVOS GLOSSÁRIO
Ao final da aula, o aluno será capaz de:
conceituar antecessor e sucessor; identificar o antecessor e
o sucessor de um número; conceituar números pares e
ímpares; reconhecer e representar números pares e números
ímpares; compreender e identificar números ordinais; ler e
escrever números ordinais; utilizar ferramentas digitais para
fixação do conceito de números naturais.
Antecessor: aquele que
antecede.
Método: caminho pelo qual se
atinge um objetivo.
Símbolo: sinal que substitui o
nome de uma coisa ou de uma
ação.
Sucessor: aquele que sucede a
outrem.
http://pt.wikipedia.org
Acessado em: 13.04.2011
PRÉ-REQUISITOS DOS ALUNOS
Ter conhecimentos básicos de informática; noção básica de
navegação na Internet; saber usar o celular.
RECURSOS/MATERIAIS DE APOIO
Laptop educacional com acesso à Internet; celular; papel
formato A4; impressora; jogos educativos; lousa.
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Autora: Regina França
QUESTÕES PROBLEMATIZADORAS
Você sabe contar?
Qual o número da sua casa?
Qual o número da casa do seu vizinho da direita? E o da esquerda?
O que é número par?
E número impar?
Que são números ordinais?
Modificado pelo autor.
Disponível em: http://www escolakids.com.br
Acessado em:10.04.11
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Autora: Regina França
LEIS, PRINCÍPIOS, TEORIAS, TEOREMAS, AXIOMAS, CONCEITOS,
FUNDAMENTOS, REGRAS,....
Números naturais
Tão presentes em nossa vida estão os números que nem nos damos conta disso. Vamos pensar no
nosso cotidiano, entre ontem e hoje, quantas vezes você se envolveu com eles? Façamos um breve
levantamento de momentos e situações que usamos os números.
Mas será que sempre foi assim?
Antigamente as pessoas não tinham telefone em casa, nem havia automóvel nas ruas, poucas casas
tinham números e o comércio não tinha a intensidade que tem hoje. Quanto mais voltarmos o
tempo, mais vamos perceber que menor era a interferência dos números na vida das pessoas...
Mas desde quando os números existem? Quando e como foram criados?
A necessidade de contar e relacionar quantidades fez com que o homem desenvolvesse símbolos
no intuito de expressar inúmeras situações. Diversos sistemas de numeração foram criados em todo
o mundo no decorrer dos tempos, sendo os mais antigos originários do Egito, Suméria e Babilônia.
Podemos também citar outros sistemas de numeração bastante conhecidos, como o Chinês, os
Maias, o Grego, o Romano, o Indiano e o Arábico.
O homem criava situações interessantes na contagem de seus objetos, animais etc. Ao levar seu
rebanho para a pastagem ele relacionava uma pedra a cada animal, no momento em que ele
recolhia os animais fazia a relação inversa, no caso de sobrar alguma pedra poderia verificar a falta
de algum animal.
Mas o homem buscava algo mais concreto, que representasse de uma forma mais simples tais
situações. O surgimento dos números naturais (0, 1, 2, 3, 4...) revolucionou o método de contagem,
pois relacionava símbolos (números) a determinadas quantidades.
Sucessor e antecessor de um número natural
Todo número natural tem um sucessor (número que vem depois do número dado), considerando
também o zero.
Por exemplo: o sucessor de 0 é 0 + 1 = 1
o sucessor de 5 é 5 + 1 = 6
o sucessor de 57 é 57 + 1 = 58
o sucessor de 113 é 113 + 1 = 114
Todo número natural, exceto o zero, tem um antecessor (número que vem antes do número dado).
Por exemplo:
o antecessor de 1 é 1 – 1 = 0
o antecessor de 7 é 7 – 1 = 6
o antecessor de 14 é 14 – 1 = 13
o antecessor de 73 é 73 – 1 = 72
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Números pares e ímpares
Os pitagóricos estudavam a natureza dos números, e baseado nesta natureza criaram sua filosofia e
modo de vida.
Vamos definir números pares e ímpares de acordo com a concepção pitagórica: par é o número
que pode ser dividido em duas partes iguais, sem que uma unidade fique no meio, e ímpar é aquele
que não pode ser dividido em duas partes iguais, porque sempre há uma unidade no meio.
Uma outra caracterização nos mostra a preocupação com a natureza dos números: número par é
aquele que tanto pode ser dividido em duas partes iguais como em partes desiguais, mas de forma
tal que em nenhuma destas divisões haja uma mistura da natureza par com a natureza ímpar, nem
da ímpar com a par. Isto tem uma única exceção, que é o princípio do par, o número 2, que não
admite a divisão em partes desiguais, porque ele é formado por duas unidades e, se isto pode ser
dito, do primeiro número par, 2.
Para exemplificar o texto acima, considere o número 10, que é par, pode ser dividido como a soma
de 5 e 5, mas também como a soma de 7 e 3 (que são ambos ímpares) ou como a soma de 6 e 4
(ambos são pares); mas nunca com a soma de um número par e outro ímpar. Já o número11, que é
ímpar pode ser escrito como soma de 8 e 3, um par e um ímpar.
Atualmente, definimos números pares como sendo o número que ao ser dividido por dois tem resto
zero e números ímpares aqueles que ao serem divididos por dois tem resto diferente de zero. Por
exemplo, 12 dividido por 2 tem resto zero, portanto 12 é par. Já o número 13 ao ser dividido por 2
deixa resto 1, portanto 13 é ímpar.
Números ordinais
Os numerais podem ser cardinais ou ordinais. O número cardinal é aquele que expressa uma
quantidade absoluta, enquanto o número ordinal indica a ordem ou a série em que determinado
número se encontra incluído.
Os números ordinais são números usados para assinalar uma posição numa sequência ordenada:
primeiro, segundo, terceiro, quarto, quinto, sexto etc.
Em matemática, os números ordinais são uma extensão dos números naturais criada (tal extensão
foi elaborada por Georg Cantor em 1897) para incluir sequências infinitas. Claro que o uso de
ordinais é anterior a Cantor e devemos a ele o aprofundamento do conceito matemático sobre os
ordinais.
Em geral, aprendemos e nos acostumamos tão facilmente a passar do ponto de vista cardinal para o
ordinal, que quase não distinguimos mais essa diferença. Num exemplo simples: o mês de
setembro é composto de 30 dias. O número 30 indica o total, a quantidade absoluta, de dias desse
mês. Trata-se, portanto, de um número cardinal.
Porém, empregamos outro ponto de vista quando dizemos "dia 30 de setembro". Nesse caso o
número 30 não está sendo usado para indicar os 30 dias do mês, mas o trigésimo dia de setembro,
especificando o seu lugar na ordem de sucessão dos dias desse mês, explicando uma ordem. Trata-
se, então, de uma utilização ordinal.
No dia a dia, falamos com muito mais frequência os numerais cardinais (um, dois, três), que os
ordinais (primeiro, segundo, terceiro). Isso leva a ter dificuldade em se lembrar como dizer essas
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palavras. A tabela abaixo o ajudará:
Cardinal Ordinal Cardinal Ordinal
Um Primeiro Quarenta Quadragésimo
Dois Segundo Cinquenta Quinquagésimo
Três Terceiro Sessenta Sexagésimo
Quatro Quarto Setenta Septuagésimo
Cinco Quinto Oitenta Octogésimo
Seis Sexto Noventa Nonagésimo
Sete Sétimo Cem Centésimo
Oito Oitavo Cento e um Centésimo primeiro
Nove Nono Duzentos Ducentésimo
Dez Décimo Trezentos Trecentésimo
Onze Décimo primeiro Quatrocentos Quadringentésimo
Doze Décimo segundo Quinhentos Quingentésimo
Treze Décimo terceiro Seiscentos Sexcentésimo
Catorze Décimo quarto Setecentos Septingentésimo
Quinze Décimo quinto Oitocentos Octingentésimo
Dezesseis Décimo sexto Novecentos Nongentésimo
Dezessete Décimo sétimo Mil Milésimo
Dezoito Décimo oitavo Mil e um Milésimo primeiro
Dezenove Décimo nono Milhão Milionésimo
Vinte Vigésimo Bilhão Bilionésimo
Vinte e um Vigésimo
primeiro
Trilhão Trilionésimo
Trinta Trigésimo etc etc
Disponível em: http://www.portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?
Acessado em: 11.04.2011
Disponível em: http://www.mundoeducacao.com.br/.../o-surgimento-dos-numeros-inteiros.htm -
Acessado em: 11.04.2011
Disponível em: http://www.colegioweb.com.br
Acessado em: 11.04.2011
Disponível em: http://www ime.usp.br/~leo/imatica/historia/
Acessado em:10.04.2011
Disponível em: http://www.educacao.uol.com.br/matematica/ult169
Acessado em:10.04.2011
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PARA REFLETIR COM OS ALUNOS
Algumas curiosidades sobre o surgimento dos números
Como fazer cálculos mais elaborados com pedrinhas, nós ou riscos num osso? Por conta desta
necessidade, os egípcios passaram a representar a quantidade de objetos por meio de sinais.
Os números de 1 a 10 eram representados:
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Os romanos não inventaram símbolos para representar os números; usaram as próprias letras do
alfabeto. I V X L C D M.
O sistema de numeração romano baseava-se em sete números-chave:
I tinha o valor 1.
V valia 5.
X representava 10 unidades.
L indicava 50 unidades.
C valia 100.
D valia 500.
M valia 1.000.
Os chineses utilizaram caracteres tradicionais para seu sistema numérico:
Os maias usavam uma combinação de três símbolos para representar os números: um ponto, uma
barra horizontal e uma concha; onde o ponto = 1 unidade, a barra = 5 unidades e a concha=0
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Os algarismos indianos consistiam em um agrupamento de traços verticais que representavam
nove unidades. Posteriormente deu-se a evolução da representação destes algarismos, com vista a
torná-la mais rápida.
Os algarismos árabes nos levam a diversas interpretações fantasiosas associadas à ideia do número
representado.
Disponível em: http://www.portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?
Acessado em: 11.04.2011
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Autora: Regina França
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO PROFESSOR
1ª aula
O(a) professor(a) deve iniciar a aula propondo uma discussão sobre a história dos números. Para
tanto, deve sugerir aos(as) alunos(as) que se organizem em grupos e façam uma pesquisa na
Internet sobre o surgimento dos números, registrando todas as informações consideradas
importantes no editor de texto dos netbooks. Depois da pesquisa realizada, deverá ser feita uma
roda de discussão, tendo o(a) professor(a) como mediador(a) de todo o processo. Esta atividade
deverá ser registrada no portfólio da turma. Dando continuidade à aula sobre números naturais,
sugerimos que o(a) professor(a) crie uma situação-problema que favoreça a construção do conceito
de antecessor e sucessor de um número. Após esta abordagem inicial, o(a) professor(a) deve
convidar os(as) alunos(as) a fazer uma atividade escrita, digitada e impressa em papel no formato
A4.
2ª aula
O(a) professor(a) pode iniciar a aula com uma situação-problema que favoreça a construção do
conceito de par e ímpar. Posteriormente, deve propor aos(as) alunos(as) que formem grupos para a
realização de uma atividade de pesquisa. Aqui, o(a) professor(a) deverá propor aos(às) alunos(as)
que façam uma relação com nomes de objetos que compramos em pares, e outra com objetos que
compramos individualmente. Este registro pode ser feito em um editor de texto. Para torna-se uma
atividade mais dinâmica e atrativa, o(a) professor(a) pode orientar os(as) alunos(as) a fazer uma
filmagem destes objetos no próprio espaço escolar. Para essa filmagem, propomos o uso do celular.
Depois da pesquisa realizada, cabe ao(à) professor(a) propor, para cada grupo, a construção de um
vídeo explicativo sobre os números pares e ímpares. Os dados registrados no editor de texto
deverão ser utilizados no vídeo. Quanto à maneira em que vai ser organizado cada vídeo, fica a
critério do grupo. Depois de apresentado em sala, este vídeo pode ser postado no blog da turma.
Caso a turma não tenha blog, recomendamos a construção imediata de um. Contudo, o(a)
professor(a) precisará estar atento(a) para a questão do tempo. Recomendamos a delimitação de um
tempo para cada etapa da atividade.
3ª aula
O(a) professor(a) pode iniciar a aula com uma situação-problema que favoreça a construção do
conceito de números ordinais, ressaltando ainda a importância desses números no nosso cotidiano.
Aqui propomos a utilização de jogos (games) educativos que focalizem a ideia de ordem (posição,
lugar), dos objetos, pessoas em uma situação específica. É importante que todos participem dessa
atividade. Num segundo momento, o(a) professor(a) poderá aplicar uma atividade com base no
game utilizado para fixação do conteúdo. Esta atividade, além de possibilitar a construção do
conceito de números, deverá contemplar situações problematizadoras que estimulem a reflexão
dos(as) alunos(as) e a exposição de suas ideias acerca do game utilizado. Para a realização desta
atividade pode ser utilizado o blog da turma.
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TAREFAS DOS ALUNOS
1ª Fazer uma pesquisa na Internet sobre o surgimento dos números, registrando todas as
informações consideradas importantes no editor de texto dos netbooks para discussão em sala.
Participar ativamento da construção de conceitos do antecessor e sucessor de um número. Realizar
atividade solicitada;
2ª O grupo deverá listar em um editor de texto nomes de objetos que compramos em pares e
objetos que compramos individualmente. Filmar estes objetos utilizando o celular. Construir um
vídeo para apresentação em sala de aula. Postar o vídeo no blog da turma;
3ª Participar ativamente da construção do conceito de números ordinais e das atividades que
contemplarão o uso de um game educativo.
PARA SABER MAIS
História do Número 1- Vídeo que apresenta a história dos números.
http://www.youtube.com/watch?v=9UtuMUw6ChA.
Mais informações sobre a história dos números.
Acesse o site http:// http://www.portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?
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Avaliação
Critérios Desempenho
avançado
Desempenho
médio
Desempenho
iniciante
Conceituou e identificou os
antecessores e sucessores dos números
naturais corretamente.
Classificou os números naturais em
pares e ímpares
Identicou os números ordinais
Leu e escreveu os números ordinais
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
1ª ATIVIDADE:
Divirta-se no jogo “Um dia nos correios”.