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2012 Relatório e Contas Angola

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Standard Bank de Angola, S.A RELATÓRIO E CONTAS 31 de Dezembro 2012

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TÍTULO DO SEPARADOR

2012Relatório e ContasAngola

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INTRODUÇÃO 6

1. Mensagem do Presidente da Comissão Executiva (CEO) 82. O Grupo Standard Bank 93. Principais Indicadores da Actividade 104. Estrutura Accionista e Órgãos Sociais 115. Governo da Sociedade 12

ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO 14

6. Conjuntura Macroeconómica Global 167. Conjuntura Macroeconómica em Angola 18

SÍNTESE DA ACTIVIDADE 22

8. Marcos Históricos do Banco 249. Marketing e Comunicação 2510. Principais Segmentos de Negócio 2811. Rede de Distribuição 3112. Qualidade de Atendimento ao Cliente 3213. Recursos Humanos 3314. Gestão de Riscos 3615. Compliance 43

ANÁLISE FINANCEIRA 44

16. Análise de Balanço 4617. Análise de Resultados 4818. Fundos Próprios 4919. Proposta de Aplicação de Resultados 49

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS 50

RELATÓRIO DE AUDITORIA 82

RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL 86

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Introdução

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01 Mensagem do Presidente

INTRODUÇÃO

O Standard Bank de Angola (SBA) faz parte do Standard Bank Group, o maior Banco em África que conta com 150 anos de existência. O Standard Bank Group tem uma das maiores redes bancárias do continente, presente em 18 países e com mais de 6.500 pontos de representação em África e presença nas principais praças financeiras mundiais. Esta rede permite ligações globais, apoiadas por conhecimentos profundos dos países onde opera.

O exercício de 2012 foi apenas o segundo ano completo de actividade do SBA em Angola. Não obstante, o Banco já se tornou uma referência no Sistema Financeiro Angolano.

O Banco pretende oferecer um conjunto vasto de soluções inovadoras e um serviço de qualidade centrado no Cliente. Deste modo, o modelo organizacional de negócios do SBA assenta na segmentação da base de Clientes a fim de melhorar a visão sobre as necessidades individualizadas dos Clientes, a alteração das suas actividades e desempenhos ao longo do tempo, e a forma como o Banco poderá responder a essas necessidades e mudanças de uma forma eficiente e acrescentando valor aos seus Clientes.

O SBA encara o capital humano como um dos principais factores críticos de sucesso do negócio. A qualidade do serviço ao Cliente resulta de um investimento significativo em capital humano Angolano, onde mais de 60% dos colaboradores têm licenciatura concluída e outros 22% estão neste momento a terminar os seus estudos superiores. Através de um processo de selecção rigoroso e uma forte aposta na formação interna e externa dos seus colaboradores, o Banco tem dotado a sua rede comercial e os seus serviços centrais com jovens profissionais Angolanos com qualificações adequadas às exigências dos seus Clientes: em final de 2012, o SBA contava já com 352 colaboradores, o que representa um crescimento de 112% face ao ano anterior.

O SBA tem vindo a desenvolver um significativo programa de expansão de modo a aumentar a sua presença no mercado Angolano. Com o objectivo de oferecer um crescente acesso aos serviços bancários, o programa de alargamento da sua rede comercial em Angola resultou na abertura de 12 novas agências em 2012 e o objectivo é terminar 2013 com um total de 27 agências distribuídas por todo o país.

A estratégia de apoiar a economia Angolana é consubstanciada na assinatura de protocolos

institucionais como o Angola Investe, no apoio ao Governo Angolano na montagem de operações de grande dimensão ou na concessão de crédito a pequenas, médias e grandes empresas Angolanas ou multinacionais com actividade económica local.

Em resultado do crescimento e expansão do SBA em 2012, o volume de Recursos de Clientes quase duplicou e o Crédito concedido aumentou para AOA 9.528 milhões. Embora com uma quota de mercado ainda pouco significativa, o Banco tem em curso um programa de crescimento acelerado, sustentado por políticas de gestão de risco rigorosas e eficazes.

O Banco pretende manter indicadores de solidez fortes, tendo para isso efectuado em 2012 um novo aumento do seu Capital Social no montante de AOA 4.931 milhões (USD 50 milhões). Com este aumento de capital ocorreu também a entrada de um novo accionista Angolano na estrutura do Banco, a AAA Activos, Lda., que irá permitir reforçar os laços institucionais no país.

O crescimento do SBA no mercado Angolano não poderia ter sido possível sem o esforço e dedicação dos nossos colaboradores bem como o apoio dos nossos Clientes, instituições do Governo da República de Angola e ao Banco Nacional de Angola, aos quais endereço o nosso agradecimento.

Pedro Pinto Coelho(Presidente da Comissão Executiva)

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O Grupo Standard Bank tem 150 anos de história na África do Sul tendo iniciado a sua expansão para o resto de África no início dos anos 90. Actualmente opera em 18 países do continente Africano, incluindo a África do Sul, bem como noutras economias emergentes estratégicas.

A estratégia do Grupo é construir uma Instituição Financeira

líder em África, maximizando todas as suas vantagens competitivas. O Grupo está focado em acrescentar valor aos seus accionistas de forma sustentada, respondendo às necessidades dos seus Clientes através de um serviço de excelência e da oferta de operações inovadoras em países seleccionados do continente Africano. O Grupo pretende ainda ser a ponte entre as novas economias emergentes e os mercados Africanos, e ligar os mercados emergentes entre eles, utilizando para isso toda a sua experiência no sector. Para o Grupo e em todos os mercados onde opera, tal como em Angola, o factor crítico de sucesso são as pessoas, empenhadas nesta estratégia, independentemente da sua localização.

O Grupo em resumo•O Grupo Standard Bank é o maior em África em termos

de total de Capitalização Bolsista, Activos, Capitais

Próprios e Resultados•A história do grupo remonta a 1862•O Grupo está presente em 18 países do continente•O Grupo tem 1.222 agências e 7.945 ATMs no continente

Africano•O Grupo emprega mais de 52.000 pessoas

INTRODUÇÃO

2012

Resultados

Resultados por acção

ROE

Activo líquido por acção

Tier I

Rácio de crédito em incumprimento

Fitch rating

USD 1769 milhões(2011: USD 1672 milhões)

111 cêntimos(2011: 105 cêntimos)

14,2%(2011: 14,3%)

836 cêntimos(2011: 794 cêntimos)

11,7%(2011: 12,0%)

1,08%(2011: 0,87%)

BBB

02 O Grupo Standard Bank

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Valores expressos em milhares (excepto dados estatísticos)2012AOA

2011AOA

Var %2012

USD2011

USDVar %

Margem Financeira 1.698.563 652.494 160% 17.804 6.954 156%

Produto Bancário 4.201.742 1.984.906 112% 44.041 21.155 108%

Resultado Líquido (982.618) (743.694) 32% (10.299) (7.926) 30%

Total do Activo 61.977.008 33.677.294 84% 649.768 353.451 83%

Aplicações de Liquidez 14.514.987 4.751.870 205% 151.472 49.872 204%

Títulos e Valores Mobiliários 14.123.603 18.163.108 -22% 147.388 190.626 -23%

Crédito Bruto 9.881.866 579.523 1605% 103.123 6.082 1595%

Crédito Líquido 9.527.811 565.950 1584% 99.428 5.940 1574%

Depósitos 52.022.327 26.673.203 95% 542.883 279.941 94%

Captações de Liquidez - 1.478.251 -100% - 15.515 -100%

Total do Passivo 54.537.396 30.340.083 80% 569.130 318.426 79%

Fundos Próprios 7.439.612 3.337.211 123% 77.638 35.025 122%

Rácio de Solvabilidade Regulamentar 21,01% 47,44% -56%

Rácio de Conversão 18,31% 2,12% 763%

Nº de Balcões 15 3 400%

Nº de ATMs 23 3 667%

Nº de POS 59 40 48%

Nº de Cartões de Débito 14.204 450 3056%

Nº de Clientes 10.264 1.955 425%

Título de célula

Nº de Funcionários 352 166 112%

03 Principais Indicadores da Actividade

INTRODUÇÃO

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04 Estrutura Accionista e Órgãos Sociais

INTRODUÇÃO

Estrutura Accionista

Orgãos Sociais

Accionistas % Capital

Standard Bank Group Limited 51%AAA Activos, Lda. 49%

Mesa da Assembleia Geral

PresidenteAníbal Correia

SecretárioNatacha Sofia da Silva Barradas

Auditores ExternosPricewaterhouseCoopers

Conselho Fiscal

PresidenteLara Santos Wyness

VogalOctávio Castelo Paulo

VogalAlberto Manuel Freitas Silva

Conselho de Administração

PresidenteDominic Bruynseels

VogaisPedro Nuno Munhão Pinto CoelhoAntónio Caroto CoutinhoIvo Manuel Neto de São VicenteCarlos Manuel de São Vicente

Comissão Executiva

PresidentePedro Nuno Munhão Pinto Coelho

VogaisAntónio Caroto CoutinhoIvo Manuel Neto de São Vicente

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INTRODUÇÃO

Um modelo de governo societário transparente e a sua divulgação completa e actualizada é cada vez mais uma informação que acrescenta valor aos accionistas, entidades reguladoras e ao mercado em geral.

O Grupo Standard Bank cumpre os princípios do Código de Conduta e Práticas Corporativas (Código King), cujos princípios definem as normas e as práticas de governação corporativa do Banco e são determinantes na forma como o Conselho de Administração de cada subsidiária do Standard Bank orienta e lidera a organização. As entidades subsidiárias do Grupo guiam-se por estes princípios quando definem os seus quadros de governação, para além de cumprirem os regulamentos locais aplicáveis.

Durante 2012, o SBA concentrou-se em definir um modelo de governo societário com uma estrutura e princípios bem definidos, de modo a reflectir o compromisso claro com as melhores práticas internacionais e as linhas orientadoras do Grupo, e o cumprimento dos requisitos regulamentares em Angola. O objectivo é estabelecer uma linha clara de distribuição de responsabilidades no interior da hierarquia e na existência de processos de monitorização, fiscalização e de Compliance, tanto interna como externa.

ESTRUTURA DO GOVERNO SOCIETÁRIO

Assembleia Geral – Membros da MesaA Mesa da Assembleia Geral é constituída por um

Presidente e um Secretário. Os membros da Mesa – que podem ser accionistas ou não – são eleitos por períodos de quatro anos, sendo permitida a sua reeleição.

Conselho de AdministraçãoO Conselho de Administração, composto por 5

administradores nomeados em Assembleia Geral por 4 anos, é o órgão decisório máximo do Banco e pertencem-lhe as responsabilidades últimas em matéria de governação. Os administradores têm acesso irrestrito à equipa de gestão e às informações sobre o Banco, bem como aos recursos necessários para desempenharem as suas responsabilidades.

Em 2012, o Banco deu início ao processo de criação de um Comité de Auditoria do Conselho de Administração, o qual entrará em funções já no início de 2013. Este órgão terá como função primária supervisionar a actividade da Comissão Executiva e consequentemente da gestão do Banco em termos de assegurar a salvaguarda dos activos do Banco, a avaliação da eficácia do sistema de controlo interno do Banco, o cumprimento da legislação a que o Banco está sujeito, bem como de todo o normativo dos órgãos de supervisão. Para isso serão realizadas reuniões com periodicidade mínima trimestral, em que para além dos 3 membros da Comissão Executiva, serão convidados os Directores de Auditoria Interna, Risco, Compliance, Legal, Finance, os auditores externos e o CEO do Banco.

Comissão ExecutivaO Conselho de Administração delega a gestão corrente

do Banco numa Comissão Executiva, composta por 3 membros eleitos por mandatos de 4 anos, com possibilidade de reeleição. A Comissão Executiva compreende todos os poderes de gestão necessários ou convenientes para o exercício da actividade bancária nos termos e com a extensão com que a mesma é configurada no regimento deste órgão e na lei.

Comité de Risco de Crédito do Conselho de Administração

O objectivo deste Comité é assegurar a existência efectiva de uma estrutura de gestão de risco de crédito adequada, avaliando, monitorizando e controlando o risco de crédito, incluindo o risco-país. Este Comité recomenda ao Conselho de Administração os membros e responsabilidades para o Comité de Gestão de Risco de Crédito, com a definição clara de mandatos e delegação de responsabilidades, seguindo as linhas orientadoras do Grupo Standard Bank. Isto inclui a delegação de poderes para aprovação das operações de crédito.

05 Governo da Sociedade

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INTRODUÇÃO

Comité de Gestão de Risco de CréditoO Comité Gestão de Risco de Crédito corresponde à

função de tomada de decisão ao nível de gestão de risco de crédito, com delegação de poderes bem definida, conforme determinado pelo Conselho de Administração, através do Comité de Risco de Crédito do Conselho de Administração. O objectivo deste Comité é estabelecer e definir os princípios para a aceitação de risco de crédito e ao quadro geral para a gestão consistente e uniformizada de identificação, avaliação, gestão e comunicação de risco de crédito.

Comité de Activos e Passivos (ALCO)O objectivo deste Comité é a análise da evolução do balanço

do Banco, quer em termos de saldos de crédito e recursos de Clientes, quer de margens, facultando à Comissão Executiva os elementos necessários para a definição de objectivos estratégicos em matéria de crescimento da actividade creditícia e de captação de recursos de Clientes, estratégia de financiamento (gestão do “mismatch” do balanço) e de preços/margens.

Comité de Gestão de Risco Operacional e ComplianceO objectivo deste Comité é monitorizar o risco operacional

do Banco, em conformidade com a política de gestão de risco definida pelo Grupo, incluindo o risco da informação e continuidade de negócio. Deve garantir a definição da estratégia, modelos operacionais e planos, bem como estruturas de gestão, padrões e políticas, para garantir uma abordagem coerente para a identificação, avaliação, monitorização e comunicação de risco operacional.

FiscalizaçãoActualmente a função de fiscalização interna do

SBA está a cargo do Conselho Fiscal, composto por 3 membros nomeados para um mandato de 4 anos, e será atribuída também à Comissão de Auditoria do Conselho de Administração.

A fiscalização externa do Banco é exercida pela empresa de Auditoria PricewaterhouseCoopers bem como pelas autoridades de supervisão a que está sujeito no exercício da sua actividade em Angola.

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Enquadramento Macroeconómico

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06 Conjuntura Macroeconómica Mundial

ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO

A economia mundial desacelerou em 2012, com uma redução da taxa de crescimento do PIB de 3,9% em 2011 para 3,2% em 2012. No entanto, as diferentes regiões tiveram desempenhos muito diferentes. Nos países avançados, os Estados Unidos e o Japão aceleraram, enquanto a Europa entrou em recessão devido à persistência da crise da dívida. Nos países em desenvolvimento, o crescimento diminuiu na maioria das regiões, com a excepção do Médio Oriente e Norte de África, devido em parte aos esforços de reconstrução de alguns países após a Primavera Árabe. Na sequência desta desaceleração mundial, o crescimento do comércio internacional também diminuiu significativamente, de 5,9% em 2011 para 2,8% em 2012.

Economias desenvolvidas continuam dependentes de políticas expansionistas

Em 2012, o crescimento do PIB dos Estados Unidos subiu para 2,2% após 1,8% em 2011. Esta recuperação foi fortemente influenciada pelas políticas macroeconómicas, nomeadamente da Reserva Federal Americana, que apoiou a economia através de duas novas operações quantitativas: a operação Twist, que consiste na troca de títulos de maturidades curtas detidos pela Reserva Federal por títulos de maturidades mais longas de forma a reduzir as taxas de juro nas maturidades mais longas, e a operação QE3, que consiste na compra de títulos garantidos por hipotecas, aumentando a procura e reduzindo os juros sobre esses títulos. Estima-se que estas medidas tenham tido um impacto mensal no balanço da Reserva Federal de cerca de USD 85.000 milhões, o que representa um estímulo quantitativo significativo para a economia americana. Este estímulo não impediu que a economia estagnasse nos Estados Unidos no final de 2012, em parte devido às condições atmosféricas muito adversas que varreram o país. No entanto, os dados de confiança e de actividade económica apontam para uma recuperação económica no primeiro trimestre de 2013.

Na União Europeia, a economia entrou em recessão, com uma queda do PIB de 0,3% relativamente a 2011, devido a uma contracção significativa no segundo semestre. Esta queda foi provocada pela intensificação da crise em Itália e Espanha e por um alargamento da crise de dívida dos

países periféricos para os países do centro, tais como a Alemanha e a França, que registaram contracções no PIB no quarto trimestre. Com a política orçamental fortemente condicionada pela desconfiança dos mercados relativamente à dívida pública, o BCE anunciou uma série de medidas para apoiar a economia. Em Julho, reduziu a sua taxa de refinanciamento para 0,75%, um novo mínimo histórico. Das restantes medidas, destaca-se a política Outright Monetary Transactions (Transacções Monetárias Definitivas), que consiste na compra de obrigações do Tesouro dos países que recorreram a um Programa de Assistência Europeu mas que já se encontrem a emitir dívida pública nos mercados internacionais. A Irlanda e Portugal poderão beneficiar desta medida em 2013. Outras medidas implementadas em 2012 incluem a projecção de um Mecanismo Único de Supervisão para os maiores bancos da UE, sob a alçada do BCE, o que deverá aumentar a confiança dos mercados relativamente ao sector bancário Europeu. Estas medidas do BCE permitiram uma melhoria significativa nas condições de financiamento da economia, sobretudo na segunda metade do ano, com as taxas de juro das obrigações europeias a descerem significativamente durante o ano de 2012, o que demonstra a maior confiança dos investidores relativamente à sustentabilidade da dívida soberana de vários países Europeus.

No Japão, o PIB subiu 1,9% em 2012 após uma recessão de 0,5% em 2011, na sequência do acidente de Fukushima. Tal como nos restantes países avançados, o desempenho no quarto trimestre decepcionou, com uma ligeira queda.

Países em desenvolvimentoA China foi marcada em 2012 pela incerteza relativamente

à mudança dos seus líderes de topo, que só terminou no final do ano, quando se tornou óbvio que Li Keqiang seria o sucessor do Primeiro Ministro Wen Jiabao. No plano económico, a China sofreu um arrefecimento importante, com uma desaceleração do PIB de 9,5% em 2011 para 7,8% em 2012, devido ao impacto do arrefecimento mundial nas exportações Chinesas e à desaceleração do investimento, nomeadamente em construção. Ainda assim, este desempenho foi mais favorável do que era esperado

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ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO

pela maioria dos analistas, em parte graças à recuperação inesperada no quarto trimestre de 2012, que se deve fundamentalmente ao aumento do investimento em infra-estruturas por parte do Governo.

Os dados disponíveis para o Brasil até ao terceiro trimestre apontam para uma desaceleração do PIB de 2,7% em 2011 para 0,7% em 2012. Com efeito, a dependência do Brasil das exportações de matérias-primas torna-o vulnerável ao arrefecimento mundial. Em 2012, o Banco do Brasil teve uma política expansionista, com uma redução significativa da taxa de referência Selic de 11% no final de 2011 para 7,25% no final de 2012. No entanto, ao mesmo tempo que a economia desacelerou, a inflação, que tinha diminuído para menos de 5% na primeira metade do ano, voltou a subir possivelmente devido a políticas orçamentais e monetárias expansionistas.

Na Índia, o PIB deverá ter desacelerado em 2012. Os dados até ao terceiro trimestre apontam para um crescimento de 4,1% após 7% em 2011. O arrefecimento deve-se em grande parte à redução do investimento. A política monetária foi expansionista em 2012 para contrariar o arrefecimento.

Crescimentos do PIB (em %)

Fonte: OECD, * dados até Q3 2012

Mercados FinanceirosAcções: 2012 foi um ano de incerteza para os mercados

financeiros. Nos Estados Unidos, os principais índices bolsistas terminaram o ano com ganhos entre 2,5% e 2,8%. Apesar de a retoma económica ter tido um impacto positivo nos índices bolsistas, a incerteza quanto à política orçamental, devido ao risco de não ser possível evitar os aumentos automáticos dos impostos no início de 2013, preveniu maiores ganhos. Na Europa, os principais índices terminaram o ano com subidas inferiores a 1%, devido à persistente incerteza sobre a crise de dívida. Portugal foi uma excepção, com uma subida de perto de 4%, devido à percepção por parte dos investidores que a economia está a seguir criteriosamente o Plano de Assistência Económica e Financeira proposto pelo FMI, BCE e Comissão Europeia.

Taxas de juro: Os mercados Europeus registaram as evoluções mais marcadas. Nos países periféricos, Portugal, Grécia e Irlanda viram as taxas sobre as obrigações do Tesouro no mercado secundário descerem de forma significativa em 2012. Portugal e Irlanda conseguiram estrear-se também na emissão de novas obrigações, com bastante sucesso, após dois anos de financiamento por parte do FMI e da UE.

Taxas de câmbio: em 2012, o euro subiu 2% face ao dólar americano. No entanto esta variação esconde dois períodos bem distintos. Entre o final de Fevereiro e o final de Julho, o euro desvalorizou cerca de 10% face ao dólar devido aos receios sobre a sobrevivência da moeda única. Nos últimos cinco meses do ano, o euro valorizou 9% devido à actuação do BCE, que devolveu a confiança aos mercados internacionais. O renmibi valorizou 1% face ao dólar americano em 2012, mas mantém-se relativamente baixo face ao seu valor de equilíbrio, o que reflecte uma política de apoio às exportações.

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07 Conjuntura Macroeconómica em Angola

Principais eventos macroeconómicos em Angola durante 2012

A economia Angola apresentou um crescimento de 7,9% em 2012 face a um crescimento de 3,4% em 2011. Esta aceleração ficou a dever-se essencialmente à recuperação da produção de petróleo e ao aumento de novos projectos e da recuperação de projectos em atraso. A produção de petróleo aumentou para uma média de 1,75 milhões de barris por dia face a uma produção de 1,69 milhões barris por dia em 2011. Não obstante, os sectores não petrolíferos também evidenciaram um forte crescimento, com destaque para a agricultura, a construção e os transportes.

A consolidação fiscal e a estabilidade da taxa de câmbio foram factores críticos para a estabilidade macroeconómica do país. O BNA atingiu em 2012 o objectivo de uma taxa de inflação de 10%, tendo apresentado uma redução para 9% em Dezembro, após um valor máximo de 11,5% em Janeiro de 2012. A inflação média em 2012 foi de 10,3% face a 13,5% em 2011. Os meios de pagamento (M3) apresentaram um crescimento médio de 22% em 2012, ligeiramente abaixo do crescimento médio de 22,4% em 2011. O BNA introduziu em Setembro de 2011 uma taxa de juro básica como principal indicador da política monetária. A taxa sofreu uma redução para 10,25% em Janeiro de 2012, não sofrendo qualquer alteração até ao final do ano. A taxa de juro básica tem pouca influência nas condições de liquidez. Neste sentido, a taxa de juro utilizada nas operações do mercado monetário interbancário é a taxa de juro Luibor. A taxa de juro overnight fixou-se nos 6,21% em Dezembro de 2012 face a 6,39% em Janeiro, reflectindo uma melhoria marginal nas condições de liquidez do sistema bancário Angolano.

Nos 3 primeiros trimestres de 2012, a receita fiscal e a despesa atingiram os AOA 3.100.000 milhões e AOA 2.400.000 milhões, respectivamente. Com base nas receitas e despesas dos 3 primeiros trimestres de 2012, estimamos que o superavit fiscal deverá atingir os 8,8% do PIB face a 11,3% do PIB em 2011. O orçamento inicial para 2012 previa um superavit equivalente a 12% do PIB. No final de 2011 e início de 2012, foram implementadas em Angola

diversas reformas para melhorar a prestação de contas da despesa pública. Foram desenvolvidos esforços para eliminar progressivamente as operações parafiscais da Sonangol e incorporá-los no resultado fiscal.

A taxa de câmbio USD/AOA apresentou uma variação de 1,3% em 2012. Quer a balança de pagamentos quer o superavit fiscal contribuíram para a acumulação de reservas em moeda estrangeira, as quais permitiram a estabilidade cambial verificada. A taxa de câmbio USD/AOA média em 2012 foi de 95,4 face a 93,7 em 2011. Foi ainda introduzida em Fevereiro de 2012 uma nova lei cambial aplicável ao sector petrolífero e do gás natural. Esta lei exige que o pagamento de impostos, bem como o pagamento a fornecedores locais de bens e serviços ao sector petrolífero e do gás natural, sejam efectuados na moeda nacional. A implementação desta nova lei só estará concluída em Outubro de 2013.

Produção e inflaçãoTal como referido anteriormente, após uma taxa de

crescimento do PIB em Angola de 3,4% em 2011, o FMI antecipa uma aceleração do PIB para 7,9% em 2012, em contra-ciclo com a economia mundial. Com efeito, a actividade económica Angolana ficou marcada pela recuperação acentuada da produção de petróleo em 2012, graças à resolução de problemas de extracção que surgiram na segunda metade de 2011. Em 2012, o aumento na produção de petróleo foi acompanhado por um esforço de diversificação da economia por parte do Governo Angolano, nomeadamente através de investimentos produtivos em indústrias transformadoras que permitem ao país substituir importações por produção local. Esses investimentos foram acompanhados por outros investimentos na extracção de gás natural, na produção de electricidade e de medidas de apoio e fomento da agricultura. Antecipa-se que os sectores não petrolíferos tenham crescido cerca de 9% em 2012.

ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO

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Evolução do PIB em Angola (em %)

Fonte: FMI, fontes nacionais, projecções do Standard Bank

Produção de petróleo “crude” em Angola

Fonte: Bloomberg, IEA

O aumento da produção permitiu o aumento das reservas de divisas para níveis historicamente elevados (excluindo ouro, as reservas subiram para perto de USD 33 mil milhões no final de 2012), o que deverá servir de suporte para a economia no caso de queda dos preços do petróleo, se o abrandamento mundial for mais intenso do que actualmente previsto.

Ao mesmo tempo, a inflação desceu de forma significativa durante o ano em resultado de uma política monetária e cambial bem definida e coordenada pelo Governo em conjunto com o BNA. Em Dezembro, a taxa de variação do Índice de Preços no Consumidor (IPC) tinha atingido 9%, um ponto percentual abaixo do objectivo do Governo.

Juntamente com a estabilidade da taxa de câmbio, a descida da inflação contribui para uma melhoria significativa das condições macroeconómicas.

Balança de mercadoriasEm 2012, o saldo da balança comercial de mercadorias de

Angola aproximava-se de USD 54 mil milhões, depois dos USD 45,5 mil milhões verificados em 2011. As exportações subiram 14,6% e as importações subiram 5,1%. Os produtos petrolíferos representaram 98% do total de exportações, seguidos pelos diamantes, com 1,4% do total. Camarão congelado e sucata representam os principais produtos não mineiros exportados, mas são apenas uma fracção do total de exportações.

Os principais destinos das exportações incluem a China, E.U.A., Índia, Taiwan, Canadá, África do Sul, Portugal, França, Países Baixos e Reino Unido. Quanto às importações, Angola depende essencialmente de Portugal, seguido da China, E.U.A., África do Sul, R.U. e França.

A economia continua crucialmente dependente das importações de alimentos e produtos transformados, uma vez que a dependência que o país tem do petróleo abafou os restantes sectores.

Sector bancárioO sector bancário continuou a crescer em 2012.

Antecipa-se que o sector continue em franca expansão graças à entrada em vigor da nova lei cambial para o sector petrolífero que obriga as companhias petrolíferas a pagar aos seus fornecedores através de bancos angolanos.

Em Dezembro, a concessão de crédito aumentou 18,3% em termos homólogos. O crédito ao sector privado deu o maior contributo (aumento em termos homólogos de 15%), com o crédito às empresas estatais e públicas a contribuir 1,2% e 1,4%, respectivamente. O peso do crédito ao sector privado em relação ao total de crédito aumentou 2,7%, nos últimos 12 meses, para 67,1% em Dezembro.

ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO

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A quota de mercado do crédito em moeda nacional também tem estado a aumentar. Em Dezembro de 2012, representava 59,9% de todo o crédito, um crescimento em relação à quota de 52,8% verificada em Dezembro de 2011, devido ao esforço das autoridades angolanas de promoção da utilização do Kwanza. Em concreto, os bancos só podem conceder crédito em dólares nos prazos de vencimento superiores a um ano, excepto para as empresas que tenham receitas em dólares. Além do mais, nos rácios de solvabilidade dos bancos, os empréstimos em dólares sofrem uma penalização de 30% relativamente aos empréstimos efectuados na moeda local.

A moeda nacional também está a conseguir uma maior parcela dos depósitos, mas a um ritmo mais lento. Em Dezembro último, os depósitos em Kwanza representavam 55,2% de todos os depósitos, quando eram apenas 50,3% em Dezembro de 2011. Os depósitos tiveram um crescimento homólogo de 1,1% em Dezembro de 2012.

O aumento do recurso à moeda nacional nas transacções bancárias deverá permitir reduzir a vulnerabilidade da economia às alterações na taxa de câmbio, contribuindo para a estabilidade macroeconómica.

O rácio entre crédito e depósitos encontrou-se em 2012 abaixo dos 70%, um valor conservador em termos internacionais (actualmente na zona euro este rácio é de aproximadamente 130%) mas semelhante aos valores dos países em desenvolvimento (por exemplo, no Gana é de 60%, na Índia é de cerca de 75% e na África do Sul é de pouco mais de 90%).

Evolução de Crédito e Depósitos

Fonte: BNA – Valores em milhares de milhões de Kwanzas.

Política monetáriaO BNA manteve uma política de estabilidade do Kwanza face

ao dólar americano em 2012. A taxa de câmbio manteve-se praticamente estável durante o ano, tendo registado uma variação de apenas 0,5%. A taxa de câmbio no mercado primário terminou o ano em 95,826 face ao dólar americano.

A taxa básica do BNA desceu 25 pontos base em 2012 e terminou o ano em 10%.

No que diz respeito à estabilidade financeira, o BNA implementou uma série de medidas, nomeadamente a revisão do enquadramento regulamentar em conformidade com as normas internacionais (Basileia III), a junção das actividades de inspecção directa (on site) e indirecta (off site) numa única unidade e a criação de uma nova unidade responsável pela análise de risco sistémico.

Apesar dos progressos importantes realizados, ainda existem áreas com desafios estruturais importantes que têm merecido a atenção do Governo. Entre outros, a dependência da economia dos preços internacionais do petróleo, a necessidade do investimento continuado em infra-estruturas e produção e transmissão de energia de forma a responder às necessidades de uma população em crescimento e a investimentos industriais estruturantes para a criação de emprego, bem como para dar resposta às necessidades alimentares, as quais ainda são maioritariamente satisfeitas através de importações.

ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO

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Síntese da Actividade

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08 Marcos Históricos do Banco

SÍNTESE DA ACTIVIDADE

Em 31 de Dezembro de 2012, o Standard Bank de Angola completa apenas o seu segundo ano completo de actividade. Não obstante, o SBA é já uma referência no sistema financeiro angolano, tendo sido distinguido em 2012 com dois prémios internacionais que reconheceram o SBA como o melhor banco de investimento de Angola. Durante o ano de 2012, o Banco ultrapassou o marco de USD 500 milhões em depósitos de Clientes, os quais procurou canalizar para o financiamento da economia Angolana tendo ultrapassado os USD 100 milhões em crédito a Clientes, com um rácio de conversão de 18%.

2012•Em 31 de Dezembro, o Banco termina o ano com 15

agências abertas, 352 colaboradores e 10.264 Clientes.

•Em Outubro, o Capital Social do SBA foi aumentado para AOA 9,530 milhões (USD 100 milhões). Este aumento de capital foi subscrito por meio de novas entradas em dinheiro, realizadas pelo Standard Bank Group Limited e pela AAA Activos, Lda., tendo esta última passado a deter 49% do Capital Social do Banco. Este aumento de capital foi um marco importante, não só em termos do reforço dos Fundos Próprios do Banco, mas sobretudo pela entrada de um accionista Angolano no capital do SBA, o que permitirá o desenvolvimento de uma parceria estratégica.

•Durante 2012, o Standard Bank recebeu vários prémios e distinções, dos quais se destacam:

•Melhor “Trade Finance Bank” da África Subsariana e “Deal of the Year” para Angola;

•Melhor Banco de Angola em 2012 pela Revista Global Banking & Finance Review;

•Melhor Banco Universal em Angola pela Revista Capital Finance Internacional;

•Melhor Banco de Investimento em Angola pela EMEA Finance Africa Awards 2012;

•Melhor Banco de Investimento em Angola pela Global Finance Magazine.

2011•Em 31 de Dezembro, o Banco termina o ano com 3

agências abertas, 166 colaboradores e 1.955 Clientes.

•Abertura das três primeiras agências do Banco em Luanda.

•Em 11 de Agosto, foi efectuado um aumento do Capital Social do Banco para AOA 4.599 milhões (USD 50 milhões), totalmente subscrito e realizado pelo Standard Bank Group Limited, que manteve a sua participação de 99,99%.

2010•Em 31 de Dezembro, o Banco termina o ano com 45

colaboradores e 82 Clientes. •Em 27 de Setembro, o SBA deu inicio à sua actividade.

•Em 30 de Março, o Banco foi constituído por escritura pública, com um Capital Social de AOA 2.301 milhões (USD 25,5 milhões).

• Em 9 de Março, o Banco obteve a autorização do Banco Nacional de Angola para operar no mercado nacional.

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09 Marketing e Comunicação

SÍNTESE DA ACTIVIDADE

Ao longo destes primeiros anos de actividade, a política de Comunicação e Marketing do Banco teve como foco o reconhecimento da marca Standard Bank em Angola, destacando a sua experiência, credibilidade e presença expressiva em África.

Da actividade desenvolvida em 2012, destaca-se a criação do Site Institucional do Banco, projecto que teve início e que praticamente ficou concluído durante este ano, e a conclusão do projecto relativo ao Centro de Atendimento ao Cliente (“Call Center”), o qual permite aos Clientes do Standard Bank de Angola estar sempre em contacto com o seu Banco.

O nosso Site Institucional

O nosso Call Center

O ano de 2012 ficou também marcado pela campanha de “outdoors” e publicidade na imprensa, com a nova imagem do Banco reflectida em imagens de Angola:

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SÍNTESE DA ACTIVIDADE

EVENTOS

Durante 2012, o Banco realizou várias campanhas de comunicação e promoção da marca e participou em alguns eventos sociais, culturais e desportivos, com destaque para os seguintes:

Expo Huíla –15 -19 de AgostoEsta exposição tem como objectivo promover e divulgar

as potencialidades económicas da região em questão e proporcionar de igual modo a presença de vários produtores, fabricantes e/ou de empresas que estimulem o desenvolvimento e o intercâmbio tecnológico e a concretização de negócios. O SBA marcou presença nesta feira reconhecendo a importância da mesma para o desenvolvimento do negócio nesta província de Angola.

Patrocínio MAG Golf – 12 de MaioA MAG (Mines Advisory Group) é uma organização internacional

de desminagem. Em Angola trabalha em zonas que sofreram com a guerra, como é o caso da Província do Moxico. Com o objectivo de angariarem fundos necessários ao desenvolvimento do seu trabalho, a MAG organizou um torneio de golfe com o Patrocínio de várias empresas, incluindo o Standard Bank Angola. Com esta acção contribuímos activamente para que esta organização conseguisse angariar fundos para o desenvolvimento da sua actividade em Angola.

Conferência Oil and Gas – 7 a 9 de Maio O SBA foi um dos principais patrocinadores da conferência

internacional de Petróleo e Gás que teve lugar no Hotel Epic Sana em Luanda. A conferência foi organizada pela APPA (African Petroleum Producers Association) com o apoio do Ministério dos Petróleos e da AME Trade, empresa internacional de gestão de eventos do Reino Unido. O objectivo deste encontro foi

promover o desenvolvimento da Indústria Petrolífera Angolana. Num dos dias do evento, o Standard Bank Angola conduziu o painel de discussão sobre “Os desafios da nova lei cambial para o sector petrolífero em Angola”.

WORKSHOPS

Combate à Fraude Bancária e Branqueamento de Capitais – 21 Julho

No dia 21 de Julho de 2012, o SBA em colaboração com a Polícia Económica de Angola, promoveu um Workshop de sensibilização para o combate à fraude financeira. O evento decorreu no HCTA em Talatona e contou com a presença de vários colegas, entre eles o Eng. Pedro Pinto Coelho (CEO do SBA) e o Comissário Dr. Alexandre Canelas (Director Nacional da DNIIE).

ACÇÕES DE RESPONSABILIDADE SOCIAL

Nelson Mandela’s Day – 18 de JulhoEm homenagem ao 94º aniversário de Nelson Mandela, a

Embaixada da África do Sul convidou várias empresas Sul-Africanas que operam em Angola para visitarem o Centro de Acolhimento de Crianças Arnaldo Janssen.

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SÍNTESE DA ACTIVIDADE

Campanha 150 anos do Standard Bank O Standard Bank de Angola foi o grande vencedor do

concurso de construção de uma bandeira promovido pelo grupo no âmbito dos 150 Anos do Standard Bank. O SBA criou a bandeira símbolo do Grupo Standard Bank com os próprios colaboradores do SBA. Com esta vitória demonstramos o compromisso e o espírito de equipa em construir um Banco diferente em Angola.

PRÉMIOS

Como resultado da estratégia de Comunicação e Marketing, o Banco recebeu em 2012 vários prémios e distinções.

Em Londres, o Standard Bank de Angola foi premiado como o Melhor Banco de Trade Finance na África Subsariana e Deal of the Year para Angola. Este prémio deveu-se pelo facto do Standard Bank de Angola ter estruturado uma carta de crédito em moeda chinesa, o Yuan, para a empresa de construção sino-angolana Huafeng – Construções e Engenharia. O que se verificou pela primeira vez no mercado financeiro do País.

O Standard Bank Angola foi ainda eleito o melhor Banco de Angola em 2012 pela Revista Global Banking & Finance Review. O prémio anual reconhece as empresas do sector bancário e financeiro que se destacaram. O Banco foi homenageado em reconhecimento do seu compromisso com a qualidade, desempenho e o rápido crescimento junto da economia angolana.

O Standard Bank de Angola ganhou o prémio de Melhor Banco Universal em Angola pela Revista Capital Finance Internacional. Os critérios para receber este prémio são o crescimento das vendas, mas também a qualidade, inovação, serviço, integridade e percepção do mercado.

Ainda durante 2012, o Standard Bank de Angola ganhou o prémio de melhor Banco de Investimento em Angola atribuído pela Revista EMEA Finance reconhecendo a liderança do SBA em operações relevantes de Banca de Investimento em Angola.

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SÍNTESE DA ACTIVIDADE

10 Principais Segmentos de Negócio

O modelo organizacional de negócios do Standard Bank de Angola encontra-se dividido em dois segmentos principais: “Personal & Business Banking” (Particulares e Pequenas e Médias Empresas (PME)) e “Corporate & Investment Banking” (Banca de Investimento e Grandes Empresas).

O modelo de negócio adoptado privilegia o Cliente, procurando construir relacionamentos de longo prazo e oferecendo soluções de negócios inovadoras e individualizadas para cada Cliente. Alinhando a sua estratégia com a do Grupo e com as melhores práticas na abordagem aos Clientes, o Standard Bank de Angola adoptou uma estratégia centrada no Cliente procurando soluções que vão ao encontro das suas exigências.

Este foco estratégico originou a segmentação da base de Clientes a fim de melhorar a visão sobre as suas necessidades, a alteração dos seus comportamentos ao longo do tempo e a forma como o Banco poderá responder a essas necessidades e mudanças, de modo mais eficiente e ao mesmo tempo acrescentando valor para os seus Clientes.

Personal & Business Banking (PBB)O segmento de Particulares e Pequenas e Médias

Empresas do Standard Bank de Angola inclui três direcções direccionadas para Particulares, PME’s e “Private Banking”.

A Direcção de Particulares é responsável pela definição da estratégia, formulação, alinhamento e implementação de soluções para os Clientes Particulares do mercado angolano. O relacionamento com estes Clientes é liderado por gestores de contas, capazes de estruturar as necessidades financeiras de cada Cliente, a fim de avaliar correctamente quais os produtos e serviços disponibilizados pelo Standard Bank de Angola mais adequados à satisfação das necessidades e expectativas dos Clientes.

Em 2012, o Banco atingiu os 6.784 Clientes Particulares, não considerando os Clientes colaboradores do Banco, com mais de 12.800 contas abertas. Este crescimento resultou em grande parte dos protocolos estabelecidos com as empresas para oferta de produtos com condições vantajosas aos colaboradores dessas entidades e domiciliação dos ordenados pagos.

Para 2013 o objectivo ao nível é continuar focados nos protocolos com as empresas e aumentar a oferta de produtos para os Clientes, nomeadamente cartões de crédito e soluções em termos de poupanças, crédito à habitação e outras formas de financiamento.

A Direcção de Pequenas e Médias Empresas tem como objectivo oferecer soluções financeiras apropriadas e eficazes para as empresas através de uma equipa de gestores focados nos negócios e especialistas na definição e estruturação de operações para cada negócio. Para servir as necessidades financeiras destes Clientes, o Standard Bank de Angola oferece uma gama diversificada de produtos, que se destinam a responder às necessidades de curto, médio e de longo prazo do Cliente, por meio do comércio internacional, investimento e soluções próprias. A nossa estratégia é servir a cadeia de valor dos Clientes, desde o mais básico ao mais sofisticado serviço financeiro, e manter elevados padrões de qualidade do serviço ao Cliente mantendo sempre a eficiência de custos.

Em 2012, o Banco atingiu os 546 Clientes neste segmento que conta com 1.177 contas abertas. Para o próximo ano este segmento tem como principais objectivos a definição de um modelo de colaboração com o Ministério da Economia no âmbito do Programa de Investimento de Angola e aumentar a capacidade da oferta em termos de operações de Leasing.

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SÍNTESE DA ACTIVIDADE

A Direcção de “Private Banking” oferece uma gama completa de soluções de gestão de fortunas, quer para Clientes privados como para Clientes institucionais. Este segmento dispõe de soluções personalizadas, incluindo serviços de gestão de activos, administração de fundos, serviços bancários institucionais, serviços bancários off-shore e serviços de Clientes Privados. Oferece ainda serviços fiduciários para o estabelecimento de veículos de investimentos e holdings de investimento. A nossa presença em mercados desenvolvidos e emergentes permite-nos diagnosticar e explorar as novas oportunidades de negócio para os nossos Clientes e para o Banco.

Em 31 de Dezembro de 2012, este segmento contava já com 531 Clientes, com 1.080 contas abertas. O proveito com comissões resultantes de operações contratadas por esta Direcção tiveram um crescimento acentuado durante 2012, devido em grande parte à actividade de “Bankassurance” desenvolvida no âmbito desta Direcção.

Corporate & Investment Banking (CIB)O segmento de Banca de Investimento e Grandes

Empresas do Standard Bank Angola está organizada matricialmente com uma Direcção de Clientes Grandes Empresas e três Direcções com equipas de produto dedicadas a Grandes Empresas. As equipas de produto consistem nas Direcções de Mercado de Capitais, de Banca Transaccional e de Banca de Investimento.

A Direcção de Grandes Empresas tem a responsabilidade de originar, acompanhar e fidelizar os Clientes Corporate do Standard Bank utilizando para tal o conhecimento, presença e credenciais de experiência do Grupo Standard Bank.

A Direcção de Banca de Investimento disponibiliza aos seus Clientes um serviço completo de soluções, desde montagem e tomada firme de financiamentos de longo prazo à estruturação de produtos complexos e especializados. Os nossos produtos incluem: Financiamento, Assessoria Financeira e Corporate

Finance, Leveraged and Acquisition Finance, Project Finance, Dívida de Mercado de Capitais e Financiamento Imobiliário, entre outros.

O Standard Bank dispõe de uma equipa de profissionais especializados em sectores relevantes como Petróleo e Gás, Indústria Mineira, Energia e Infra-Estruturas, Telecomunicações e Media, Governo e Sector Público. Pelo contínuo processo de aprofundamento do conhecimento de todos os intervenientes na cadeia de valor dos mais variados sectores, encontramo-nos aptos a desenvolver e a oferecer soluções abrangentes e globais adaptadas às necessidades individuais e específicas de cada transacção e de cada Cliente. A presença internacional do Standard Bank permite-nos coordenar e executar todos os serviços bancários e necessidades de financiamento dos nossos Clientes dentro do continente, bem como entre diferentes continentes.

O ano de 2012 ficou marcado pela atribuição ao Standard Bank de Angola de dois prémios internacionais por duas reputadas publicações da área que reconheceram o Standard Bank de Angola como o melhor banco de investimento de Angola. Os prémios recebidos foram o Best Investment Bank in Angola pela EMEA Finance Africa Awards 2012 e o Best Investment Bank in Angola pela Global Finance Magazine nos seus prémios anuais ao sector bancário internacional.

Durante 2012 o Standard Bank Angola participou em várias operações de grande dimensão com entidades públicas e privadas em Angola, e completou 9 operações que consistiram em 5 operações de crédito local, 3 operações de crédito internacional e 1 operação de assessoria financeira. A Direcção cresceu significativamente a carteira de crédito face ao ano anterior, pretendendo continuar a desenvolver a actividade para consolidar a imagem de rigor, excelência de conhecimento e inovação financeira no mercado Angolano.

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SÍNTESE DA ACTIVIDADE

A Direcção de Mercado de Capitais do Standard Bank de Angola oferece aos seus Clientes actividades de Trading bem como soluções de gestão de risco a exposições de câmbios, taxas de juros, crédito e commodities, com o foco nas estratégicas de investimento e de cobertura de risco dos Clientes. O Standard Bank Angola está numa posição única para fornecer serviços e produtos de tesouraria com foco no Cliente, tanto em produtos standardizados como produtos personalizados, apoiados num sólido conhecimento de mercados emergentes, em particular dos mercados africanos. Oferecemos produtos de investimento e soluções estruturadas para os nossos Clientes institucionais. Para os Clientes de retalho temos uma ampla gama de produtos estruturados que geram retornos pré-definidos ligados a um ou mais mercados financeiros subjacentes.

Durante o ano de 2012, a Direcção de Mercado de Capitais do Standard Bank Angola movimentou mais de mil milhões de dólares em transacções no mercado cambial, tendo participado activamente na dinamização do mercado monetário interbancário e nos leilões de títulos tanto do Banco Nacional de Angola como do Ministério das Finanças.

A Direcção de Banca Transaccional oferece produtos da banca transaccional que têm como objectivo acrescentar valor à forma como os nossos Clientes lidam com o ciclo de gestão de caixa dos seus respectivos negócios. Cada vez mais os nossos Clientes têm feito uso da nossa intermediação face aos desafios vividos pelos mesmos durante a gestão de liquidez. De tal modo, esforçámo-nos para introduzir continuamente soluções que permitam tanto uma melhor gestão de liquidez assim como uma circulação cada vez mais eficiente de fundos.

O ano de 2012 reconheceu a inovação da equipa de Banca Transaccional através da primeira emissão de uma Carta de Crédito em RMB (moeda Chinesa), o que mereceu a atribuição de um prémio internacional pela revista Global Trade Review como Deal of the Year 2012.

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SÍNTESE DA ACTIVIDADE

Com o objectivo de oferecer uma qualidade de serviço e um crescente acesso aos serviços bancários, o SBA tem em curso um programa de alargamento da rede comercial do país. Em 2012 foram abertas 12 novas agências e o objectivo é terminar 2013 com um total de 27 agências distribuídas por todo o país.

Em 31 de Dezembro de 2012 a distribuição das agências do Banco era a seguinte:

11 Rede de Distribuição

Agências Morada Cidade Nº de Telefone

Belas Belas Business Park

Luanda +244 226 432 603

Torre Ambiente

Largo do Ambiente

Luanda +244 226 432 566

Presidente Largo 4 de Fevereiro

Luanda +244 226 432 594

Palanca Estrada do Catete Luanda +244 226 432 656

Ginga Shopping

Estrada Camama Viana +244 226 432 611

Shoprite Lubango

Avenida Agostinho Neto

Lubango +244 226 432 671

Shoprite Lobito

Cruzamento entre a Rua Cerveira e a Av. Salvador Correia

Lobito +244 226 432 612

Shoprite Huambo

Av. João Paulo Segundo

Huambo +244 226 433 221

AAA - Viana Rua Rainha Nginga

Viana +244 226 433 189

AAA - Lenine Av. Lenine Ingombota

Luanda +244 226 433 149

AAA - Praia do Bispo

Av. Dr. Agostinho Neto

Luanda +244 226 433 156

Maianga Rua da Maianga Luanda +244 226 432 533

Rei Katyavala

Rua Rei Katyavala Luanda +244 226 432 584

AAA Ondjiva

Cruzamento entre a Rua Dr. Agostinho Neto e a Rua Angelina Tavares Carina

Ondjiva +244 226 433 211

AAALubango

Bairro Comercial, Av. do Mucufi

Lubango +244 226 432 699

Outros meios de distribuiçãoO Banco tem investido ainda noutros meios de distribuição

como parte da sua estratégia de reforço da sua rede comercial, nomeadamente através da instalação de ATM’s e criação de um serviço de “Homebanking”.

Em 31 de Dezembro de 2012 o Banco tinha já 23 ATM’s activos e 59 POS’s em funcionamento, concentrados sobretudo em Luanda, mas o Banco tem o objectivo de expandir a sua distribuição por todo o país.

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SÍNTESE DA ACTIVIDADE

12 Qualidade de Atendimento ao Cliente

O principal objectivo do Banco é a qualidade de atendimento e dos serviços prestados aos Clientes, garantindo assim que estes tenham uma experiência de excelência junto do SBA.

Para além da gestão e controlo de reclamações, que dá seguimento às solicitações dos Clientes, a área de Qualidade de Atendimento faz uma análise detalhada de todos os processos e procedimentos que geraram cada reclamação, redesenhando-os sempre que necessário, de modo a evitar que haja reincidência das ocorrências. Adicionalmente, esta área, juntamente com a equipa de Formação e Desenvolvimento de Talentos, definem formações e acções de reciclagem de conhecimentos dirigidas a todas as equipas da instituição.

O SBA realizou um inquérito de satisfação de Clientes que apontou um índice de aprovação de 74% dos Clientes que classificaram o Standard Bank como excelente, obtendo uma pontuação 8,65 em 10 nos diversos tópicos avaliados, sendo eles:•Atendimento e Receptividade das Equipas;•Apresentação e Postura das Equipas;•Acessibilidade e Conhecimentos dos Gestores de

Relacionamento com os Clientes;•Preçário, Produtos e Ofertas;•Organização, Limpeza, Acessibilidade e Apresentação

das Agências.

Através deste inquérito foram ainda identificados pontos de melhoria que necessitavam ser implementados, o que possibilitou a optimização de processos prioritizando a agilidade na entrega de produtos e serviços aos nossos Clientes com maior qualidade e eficiência.

Outro factor relevante identificado e implementado durante o ano de 2012 foi a importância da existência de um Centro de Apoio ao Cliente com atendimento sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia, permitindo ao Cliente contactar o Standard Bank de Angola sempre que desejar.

No decorrer do ano de 2012 identificámos ainda a necessidade da realização de um trabalho de Cliente Mistério que nos permitirá uma avaliação mais precisa em relação aos nossos profissionais. Este projecto será implementado já em 2013.

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SÍNTESE DA ACTIVIDADE

13 Recursos Humanos

A fim de construir uma instituição financeira sólida, rentável e que seja um modelo de excelência, o Standard Bank de Angola desenvolveu a capacidade de atrair e reter talentos Angolanos. O SBA tem feito um investimento significativo em capital humano, criando equipas equilibradas, compostas principalmente por jovens profissionais Angolanos.

O Banco tem implementado um processo de selecção rigoroso, que observa os seguintes passos: análise curricular da experiência e adequação à função; realização de testes de aptidão recomendados para a função; e entrevistas individuais com a Direcção de Recursos Humanos e a Direcção da função que se pretende preencher.

Com o crescimento continuado do negócio, o Standard Bank de Angola tem vindo a criar mais postos de trabalho, tendo proporcionado um recrutamento directo crescente de pessoal nacional jovem. Em 31 de Dezembro de 2012 o quadro de pessoal do Banco era composto por 352 colaboradores.

Apresentamos de seguida a evolução do número de colaboradores:

Em 31 de Dezembro de 2012, a distribuição etária dos efectivos do Banco comprova a aposta clara em profissionais angolanos jovens:

A distribuição dos efectivos do Banco por nível de escolaridade em 31 de Dezembro de 2012 demonstra o investimento do Banco em profissionais com formação superior (82% com licenciatura concluída ou em processo de conclusão de um curso superior):

Curso Médio

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Standard Bank de Angola, S.A RELATÓRIO E CONTAS 31 de Dezembro 2012

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SÍNTESE DA ACTIVIDADE

RECRUTAMENTO

O mercado de trabalho Angolano, pelas suas características e especificidades, tem colocado alguns desafios ao Banco, nomeadamente a escassez de recursos, grande competitividade entre as empresas pelos recursos existentes, risco permanente de saída de quadros qualificados dada a riqueza de vagas em aberto no mercado, o que exige uma estratégia de capital humano focada na formação e motivação profissional de forma a reter os melhores quadros.

O compromisso com o projecto de Angolanização e a escassez de quadros no mercado local incentivam o SBA a participar em eventos de recrutamento dedicados a candidatos de nacionalidade Angolana a residir no estrangeiro. O Banco assumiu o compromisso de auxiliar a sua reintegração na sociedade e mercado de trabalho Angolano através de acções de suporte específico.

Seguem alguns dos eventos nos quais o SBA marcou presença durante 2012:•Elite Angolan Careers – Lisboa, Março 2012•Elite Angolan Careers – Luanda, Junho 2012•Elite Angolan Careers – Cape Town, Novembro 2012•Global Career Company – Londres, Novembro 2012

Para além destes eventos, o Banco estabelece ainda protocolos e relações próximas com as Universidades nacionais, tendo participado nos seguintes eventos durante o ano de 2012:•Universidade Católica de Angola – Maio 2012•Faculdade Lusíada de Angola – Maio 2012• Instituto Superior de Ciências Sociais e Relações

Internacionais CIS – Outubro 2012•Universidade Católica de Angola – Dezembro 2012

FORMAÇÃO

Nr. Total de participações em formação 1259Horas totais de formação 1574Média de horas por pessoa 5.3

A prioridade do Banco é a participação activa na formação dos seus colaboradores, com particular ênfase na evolução da carreira pessoal, de modo a continuar a justificar o reconhecimento como Banco de referência em Angola. Ainda neste âmbito, o SBA continua a implementar uma cultura de transferência de conhecimentos da sua equipa mais experiente e com mais qualificações, para os colaboradores mais jovens.

O SBA acredita que a liderança assenta em valores sólidos mas também, e fundamentalmente, num Capital Humano com o potencial necessário para entregarmos a excelência de serviço a que nos propusemos. Desta forma, e com o compromisso permanente de identificar, atrair e seleccionar talento local que possa contribuir para a missão e plano estratégicos, o Banco procura sustentar esta estratégia com base na criação de um ambiente de aprendizagem e oportunidades de desenvolvimento constantes.

O SBA aposta fortemente em programas de formação e desenvolvimento inovadores e alinhados com os objectivos e necessidades de cada Departamento do Banco, estabelecendo parcerias com instituições credíveis e reconhecidas e desenhando programas de desenvolvimento com a dupla vertente técnica e comportamental.

As principais iniciativas a nível do desenvolvimento do capital humano do Banco foram:

Programa de Acolhimento para novos colaboradoresPrograma de recorrência mensal que visa facilitar a integração

dos novos colaboradores dando-lhes uma visão geral da história do Standard Bank a nível global e local, missão, valores, estrutura organizacional, objectivos gerais de cada Direcção, produtos e serviços e objectivos estratégicos do Banco. Dá igualmente oportunidade aos novos colaboradores de conhecerem os principais interlocutores de todas as Direcções do Banco, facilitando desta forma a adaptação à cultura e “modus operandi” do Banco.

Programas de LiderançaPrograma de desenvolvimento de competências

comportamentais essenciais para o desempenho de excelência,

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SÍNTESE DA ACTIVIDADE

promove relações interpessoais positivas que contribuem para o alcance dos objectivos individuais e de equipa e realça a importância da comunicação como meio fundamental para o sucesso das equipas e desenvolvimento individual.

Curso de Especialização em Negócio BancárioFormação que visa facultar as bases de negócio bancário a

todos os novos colabores, tanto das áreas de negócio como das áreas de suporte. Os conteúdos fundamentais são: Fundamentos de gestão e organização de banca; Produtos bancários e meios de pagamento; Mercados e produtos financeiros; Operações de comércio internacional e Noções gerais de crédito. Foram realizados 2 ciclos completos em 2012.

Formações Técnicas EspecíficasDiversas formações realizadas pelo Banco direccionadas

às necessidades específicas de cada área, entre as quais se destacam as formações relativas aos seguintes tópicos: “Euromoney: Comprehensive Trade Finance”, Vendas de Banca de Investimento e Grandes Empresas, Negócios de Cartões Visa, Processos de Abertura de Contas, Legislação Bancária, Produtos e Sistema de Pagamentos Bancários, Legislação Laboral e Salesforce.

Programa de Integração e Mentoring para EstagiáriosPrograma de integração e acompanhamento para jovens

recém licenciados, com 12 meses de duração e rotatividade por várias áreas do Banco de forma a permitir uma preparação abrangente e genérica do negócio. O Estagiário tem um mentor que o acompanha durante todo o período de estágio, definindo objectivos e avaliando e alinhando o desempenho ao longo do estágio. Se a avaliação final for positiva é oferecido ao estagiário um posto efectivo no Banco numa das áreas que integrou durante o período de estágio. Deslocações a áreas de Excelência do Standard Bank Group:

Viagens a diferentes geografias onde o Banco está presente que permitem períodos de observação, exposição e partilha de práticas de excelência existentes dentro do grupo.

Programas de Desenvolvimento na Academia de Liderança do Grupo:

Destes programas destacam-se o “Foundation Leadership Training”, o “Management Essentials Programme”, o “Team Leader Programme” e o “Branch / Regional Management Development Programme”.

Programa de Mobilidade Internacional de quadros Angolanos:

O objectivo deste programa é o de permitir que quadros do painel de talento angolano possam passar períodos de 12 a 24 meses em “expatriação” de maneira a optimizar as suas competências e experiência para que no regresso possam assumir postos de maior responsabilidade. Actualmente temos 1 colaboradora Angolana a beneficiar do programa e o objectivo é ter mais 5 até final de 2013, nomeadamente da Direcção de Mercado de Capitais, da Direcção de Banca de Particulares e Empresas, e da Direcção de Banca de Grandes Empresas e de Investimento.

A visão do Banco para 2013 é dar continuidade ao forte investimento na formação do seu capital humano, promovendo em especial os seguintes aspectos:•Manter o foco em programas de formação inovadores,

alinhados com os objectivos das diferentes áreas;•Apoiar um Mestrado Executivo em Gestão Bancária a fim de

reconhecer e reter talento;• Implementar os programas do Standard Bank Group em

Vendas e Crédito para os segmentos de PBB e CIB;• Implementar um programa do Standard Bank Group focado

na Qualidade de serviço para todas as áreas;•Desenvolver e implementar um programa de acolhimento

específico por área;•Manter a parceria de apoio no projecto “Accelerated Growth

Program” no que diz respeito ao tema: “Pessoas”;•Desenvolver uma liderança capaz, alinhada às práticas e

exigências do Standard Bank Group, promovendo uma formação em liderança estratégica para directores e diferentes programas de liderança e gestão de equipas para gestores e “team leaders” identificados com talento.

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SÍNTESE DA ACTIVIDADE

14 Gestão de Riscos

O Standard Bank Group dispõe de uma estrutura organizativa que, assente em princípios de uma gestão de riscos avançada, preserva a independência da função, mantendo a proximidade às áreas de negócio de onde originam os riscos.

De acordo com a estrutura do Grupo, o Presidente da Comissão Executiva é responsável pelo Sistema de Gestão de Riscos do Banco, garantindo um desenho adequado e a operacionalidade dos controlos, com base nos requisitos e orientações do Grupo. O Presidente da Comissão Executiva é apoiado nesta responsabilidade pelo “Chief Risk Officer (CRO)”, que é um órgão independente responsável pela Função de Gestão de Riscos do Banco, tendo como principais objectivos o acompanhamento e avaliação do Sistema de Gestão de Riscos, e o aconselhamento ao Conselho de Administração em matéria de Risco. Esta função é responsável essencialmente pelos Riscos de Crédito, Mercados, Taxa de Juro, Cambial, Liquidez, Operacional, Estratégico, Reputacional, Cumprimento e Sistemas de Informação. Para garantir a independência desta função, o CRO reporta ao Presidente da Comissão Executiva do Banco e ao CRO do Standard Bank Group.

A política de gestão de riscos no SBA tem por objectivo gerir e controlar activamente a exposição à incerteza e está alinhada com os objectivos globais do Standard Bank Group. Neste sentido, o Banco tem vindo a dotar-se de elementos tanto qualitativos (estrutura, sistemas e procedimentos), como quantitativos (metodologias e ferramentas) considerados necessários para maior eficácia.

O Standard Bank de Angola serve-se da gestão de riscos como instrumento que permite a optimização do uso do capital e a selecção das melhores oportunidades de negócio, optimizando a relação entre o Risco/Retorno para melhor responder às necessidades dos nossos accionistas. No SBA isto é possível através da adopção dos modelos, metodologias e melhores práticas de gestão de riscos concebidos pelo Grupo.

Definições das principais categorias de Riscos de acordo com o Comité de Basileia

Risco de CréditoO Risco de Crédito é a possibilidade de perda de valor

do activo do SBA, em consequência do incumprimento das obrigações contratuais, por motivos de insolvência ou incapacidade de particulares ou empresas de honrar os seus compromissos para com o Banco.

Risco de Mercado Possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da

flutuação nos valores de mercado de posições detidas por uma instituição financeira, bem como da sua margem financeira, incluindo os riscos das operações sujeitas à variação cambial, das taxas de juros, dos preços de acções e dos preços de mercadorias (commodities).

Risco LiquidezPossibilidade de ocorrência de desequilíbrios entre

activos negociáveis e passivos exigíveis – “desfasamentos” entre pagamentos e recebimentos – que possam afectar a capacidade de pagamento da instituição, levando-se em consideração as diferentes moedas e prazos de liquidação dos seus direitos e obrigações.

Risco Operacional Possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de

falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos. Inclui o risco legal, associado à inadequação ou deficiência em contratos assinados pela instituição, bem como a sanções em resultado do incumprimento de disposições legais e a indemnizações por danos a terceiros decorrentes das actividades desenvolvidas pela instituição.

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SÍNTESE DA ACTIVIDADE

Estrutura de Gestão de Riscos do Grupo

IntragroupExposure

Committee

Group RiskComplianceCommittee

Group CapitalManagementCommittee

Group Risk OversightCommittee

Group Executive Committee

MangementCommittees

Group AuditCommittee

Standard BankGroup Board

Group Risk &Capital

ManagementCommittee

Group CreditCommittee

BoardCommittees

SBSA LargeExposure

CreditCommittee

Group Asset & Liability

Committee

Group OperationalRisk

Committee

Group CountryRisk

ManagementCommittee

Global Personal & Business Banking Credit Committee

Global Corporate & Investment

Banking Credit Committee

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SÍNTESE DA ACTIVIDADE

Modelo de Gestão de Riscos no SBA

O Standard Bank de Angola adoptou como modelo três linhas de actuação. A responsabilidade pela gestão de risco dentro de cada linha de defesa encontra-se no nível funcional e dos comités. As Linhas de reportes garantem a segregação de funções e independência do modelo. As três linhas de actuação são descritas de seguida:

No que respeita à segunda linha de actuação, ela é composta por quatro funções definidas de seguida:

FinançasResponsável pela Gestão da tesouraria e de capital (TCM),

Gestão do capital, Risco de liquidez, Carteira bancária, Risco de taxa de juros, Risco de negócio, Gestão da carteira de crédito, Gestão fiscal e Controlo financeiro.

Gestão de RiscosResponsável pela Gestão do Risco de crédito e país, Risco

de Mercado, Risco Operacional incluindo Continuidade dos Negócios, Confidencialidade, Gestão de Coberturas (Garantias, seguros) e Gestão Integrada de Riscos.

Área JurídicaResponsável pela Gestão prudencial por região e

transaccional por tipos de produtos.

Governação Responsável pela prevenção de fraude, Sustentabilidade,

Compliance, Segurança física e Segurança no trabalho e saúde.

Cada uma destas quatro funções tem recursos tanto a nível central como ao nível das linhas de negócio.Os recursos centrais coordenam as actividades dentro de uma função em todas as linhas de negócios e pessoas jurídicas. Os recursos destinados às linhas de negócio suportam a gestão de negócio para garantir que os riscos são geridos de forma eficaz e o mais próximo da fonte de risco possível.

Critérios adoptados de Gestão dos Riscos no SBA

Gestão do Risco de CréditoA Gestão do Risco de Crédito no Standard Bank Group

fundamenta-se numa abordagem global que abrange cada uma das fases do processo: análise, autorização, seguimento e, se for o caso, recuperação.

Descrição Responsabilidades

Primeira linha de actuação

Gestão das Unidades de Negócio e de Suporte

O principal responsável pela gestão de risco do Banco. Apreciação, avaliação e mensuração de riscos é um processo contínuo que está integrado nas actividades quotidianas do negócio. Este processo inclui a implementação de estrutura de gestão do grupo de risco, identificação de problemas e tomada de medidas correctivas sempre que necessário. A Gestão de unidade de negócios também é responsável por informar os órgãos de de gestão dentro do grupo.

Segunda linha de actuação

Grupo e unidade de negócio com funções de gestão de risco que são adequadamente independentes da gestão de negócios

As funções de gestão de risco do grupo são primariamente responsáveis pela definição da estrutura do grupo de gestão de risco e políticas, proporcionando a supervisão e informação independente para a gestão executiva através da Comissão de Supervisão de Risco do Standard Bank Group, e para o Conselho de Administração através do comité de crédito, do risco, e do Comité de Gestão de Capital.

As funções de gestão de risco das unidades de negócios visam implementar o modelo de gestão de risco do grupo, e política nas unidades de negócio, aprovar os riscos dentro de mandatos específicos e fornecer uma visão geral independente da eficácia da gestão de risco pela primeira linha de defesa.

Terceira linha de actuação

Função de Auditoria Interna

Fornece uma avaliação independente da adequação e eficácia do quadro global de gestão de risco e estruturas de gestão de risco e relatórios para o Conselho de Administração através do Comité de Auditoria.

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SÍNTESE DA ACTIVIDADE

A Gestão do Risco de Crédito no Standard Bank Group baseia-se ainda nas normas, políticas, procedimentos, metodologias, ferramentas e sistemas, que constituem um suporte básico para uma gestão eficiente.

Com o objectivo de poder assegurar uma adequada gestão do risco, o modelo definido de gestão do risco de crédito, suportado numa organização matricial, está integrado na estrutura geral de controlo do Standard Bank Group e envolve todos os níveis que intervêm na tomada de decisões de risco mediante a atribuição de funções e utilização de procedimentos, circuitos de decisão e ferramentas que delimitam claramente as responsabilidades.

Um dos principais pilares na gestão rigorosa do risco de crédito é a correcta avaliação de risco dos clientes e das operações em todo o processo desde a concessão, seguimento e recuperação de crédito. Esta avaliação é baseada em procedimentos de análise bem definidos e atribuição de um rating de crédito.

Considerando a carteira de crédito ainda recente do Banco, o acompanhamento do risco de crédito e a sua correcta valorização no balanço do Banco tem sido efectuado apenas com base no normativo do BNA (Aviso n.º 3/2012, de 28 de Março). No entanto, o objectivo futuro é complementar esta análise com a implementação do modelo de imparidade preconizado pelo Grupo, assim que o histórico das operações do Banco seja suficiente para uma avaliação adequada.

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, a exposição máxima ao risco de crédito correspondia ao valor líquido das operações em balanço. Considerando que as operações contratadas têm no máximo dois anos, o nível de incumprimento verificado é ainda pouco expressivo, não existindo nem operações abatidas ao activo nem operações reestruturadas.

Gestão do Risco de MercadoO departamento de Market Risk é o responsável pela

integridade dos dados e por garantir que essa integridade pode ser provada.

Os conteúdos dos pacotes diários são elaborados pela área de Market Risk e incluem todos os riscos do mercado relevantes analisados pela unidade de negócio, incluindo determinadas exposições a sensibilidades de risco prospectivas, Value-at-Risk normal e Value-at-Risk sob stress, incluindo comentários sobre as alterações; atribuição pela unidade de negócio dos lucros e perdas, incluindo comentário; e a agregação de riscos idênticos de múltiplas unidades de negócio e por entidade que permita uma agregação das entidades.

Os princípios da gestão dos riscos do mercado são necessários para quantificar, monitorizar e controlar a exposição ao risco do mercado. Os princípios de gestão são os seguintes:

• Identificação;•Medição;•Especificação da apetência pelo risco sob a forma de

limites e alarmes. A distinção entre um limite e um alarme é a seguinte:

Limites:Servem para controlar o perfil de risco do Banco e para garantir que o negócio opera dentro da apetência de risco do Banco. O CGAP ou uma parte autorizada pelo CGAP aprova os limites definidos. O incumprimento dos limites é remetido para a parte autorizada a definir o limite e exige a tomada imediata de acções correctivas sob a forma de alargamento ou redução do risco.

Alarmes:Os alarmes são utilizados para monitorização; alertam a gestão quando são excedidas tolerâncias. O CGAP ou uma parte autorizada pelo CGAP aprova os alarmes. O incumprimento dos alarmes é remetido para a parte autorizada a definir o alarme.

•Backtesting;•Validação do modelo;•Validação dos preços e política de reconhecimento de

proveitos. As unidades de negócio aprovam periodicamente as posições e contas de resultados.

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SÍNTESE DA ACTIVIDADE

Gestão do Risco CambialO risco cambial surge como consequência de variações nas

taxas de câmbio das moedas, sempre que existem “posições abertas” nessas mesmas moedas.

No SBA, a gestão do risco cambial é da responsabilidade da Direcção de Mercado de Capitais, para a qual são transferidas, em tempo real, todas as posições originadas nas restantes áreas de negócio. Estão definidos e são diariamente controlados, os limites para posições abertas.

Gestão do Risco Taxa de JuroO Risco de Taxa de Juro diz respeito ao impacto que

movimentos nas taxas de juro têm nos resultados e no valor patrimonial do Banco. Este risco deriva dos diferentes prazos de vencimento ou de reapreciação dos activos, passivos e posições fora de balanço da entidade (risco de reapreciação), face a alterações na inclinação da curva de taxas de juro (risco de curva), face a variações na relação entre as curvas de mercado que afectam as distintas actividades bancárias (risco de base).

O Risco de Taxa de Juro corresponde ao risco do valor actual dos cash-flows futuros de um instrumento financeiro sofrer flutuações em virtude de alterações nas taxas de juro de mercado.

A exposição do Banco a movimentos nas taxas de juro constitui um risco inerente ao desenvolvimento da actividade bancária, sendo em simultâneo uma oportunidade para a criação de valor económico. Neste sentido, o Risco de Taxa de Juro deve ser gerido de modo a não ser excessivo face aos Fundos Próprios do Banco, mantendo uma relação estável em relação ao resultado esperado.

Gestão do Risco de LiquidezNo SBA cabe ao Comité de Activos e Passivos (ALCO) o

estabelecimento das linhas orientadoras da Gestão do Risco de Liquidez, para que exista uma adequada gestão dos recebimentos e pagamentos no tempo.

O Banco baseia a Gestão do Risco de Liquidez no rácio de Liquidez, usando a metodologia de identificação para

cumprimento dos requisitos de informação do BNA para risco de liquidez, e recorre à informação da Base de Dados Financeira (T24) e à informação disponibilizada pela Direcção de Mercado de Capitais na aplicação “Calypso”. O Banco efectua ainda reportes periódicos para o Grupo, demonstrando a sua posição e cumprimento de limites, acções de mitigação em caso de necessidade, entre outras informações.

Em 2012, a captação de recursos colmatou as necessidades de liquidez do Banco, que com uma carteira de crédito pouco expressiva, apresenta disponibilidades e aplicações de liquidez com um grande peso no Balanço do Banco, representando 28% e 23%, respectivamente.

Gestão de Risco OperacionalO Standard Bank Group tem uma preocupação crescente

com a mitigação do risco operacional, efectuando um investimento contínuo para aplicação das melhores práticas internacionais.

A gestão do risco operacional no SBA preconiza a política seguida pelo Grupo e assenta actualmente em três pilares: •Política de Gestão de Incidentes;• Indicadores-chave de risco operacional (“KRI”);•Sistema de controlo e avaliação de operacionalidade.

A Política de Gestão de Incidentes envolve a identificação, registo, investigação, quantificação e reporte dos incidentes de risco operacional e a subsequente implementação de medidas correctivas. De acordo com esta política, os incidentes identificados por qualquer membro do SBA devem ser reportados em 48 horas, existindo uma consciencialização de todos os colaboradores para o nível de exposição a perdas financeiras e não financeiras que o Banco tem de gerir.

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SÍNTESE DA ACTIVIDADE

Em consequência da identificação e captura dos incidentes operacionais, o Banco deve analisar e procurar melhorar os procedimentos e controlos internos, bem como procurar quantificar as perdas com base nos modelos do Grupo.

A implementação de indicadores-chave de risco operacional é obrigatória em todo o Grupo e é essencial para uma gestão do risco operacional numa base continuada. Estes indicadores permitem a definição de um perfil de risco e uma adequação das práticas de gestão de risco operacional ao nível do Grupo.

De forma a identificar, avaliar e mitigar o risco operacional, o Standard Bank Group preconiza uma metodologia de identificação de riscos e controlos e avaliação de operacionalidade. Com base nesta metodologia são analisados os processos de negócio para identificar os riscos envolvidos, bem como as actividades de controlo necessárias à mitigação desses riscos. Periodicamente, deve ser avaliada a operacionalidade das actividades de controlo identificadas. Esta avaliação é efectuada de acordo com um conjunto de passos e escalas de avaliação definidas globalmente para todo o Grupo.

Todas estas políticas e directrizes encontram-se formalmente definidas e divulgadas no SBA criando um ambiente e um sistema de controlo adequado.

O ano de 2012 em resumo

Risco de créditoA procura de crédito em Angola continua a crescer a

um ritmo acelerado, devido ao aumento da confiança no ambiente económico, particularmente em Luanda. No entanto, a volatilidade do mercado internacional é um factor ponderador dos investimentos a longo prazo.

A carteira de crédito possui um perfil altamente conservador alinhado as estratégias de negócio, através de um crescimento sustentável e consciente. Como resultado de fundamentos de melhoria contínua, o Standard Bank foca os seus esforços em toda a África e solidifica a sua presença

em Angola adoptando as melhores práticas de gestão de crédito e a implementação de ferramentas avançadas.

Foram realizados progressos significativos na padronização e melhoria de políticas de crédito, procedimentos e medidas de todo o grupo. O grupo implementou uma série de modelos internos para medir perfis de exposição e para o cálculo de crédito (Credit Valuation Adjustment), permitindo assim ser mais eficaz na avaliação de crédito, gestão e preços.

Risco-país O sector bancário desenvolveu-se fortemente nos

últimos três anos e tende a expandir fortemente nos próximos 10 anos, grande parte deste crescimento está associado a indústria petrolífera e elevação dos índices de desenvolvimento humano.

A estabilidade política durante o ano de 2012 e manutenção da estabilidade económica dos principais indicadores (juro, inflação, desemprego e câmbio) devem garantir a continuidade das notas atribuídas em 2012 pelas principais agências de rating. Apenas uma queda drástica dos preços do petróleo pode comprometer essas avaliações.

Outro factor que contribuiu positivamente para a economia foi o facto de Angola ter reforçado a gestão macroeconómica e monetária, em coordenação com o FMI no âmbito do Acordo Stand-by.

Risco de mercadoO risco de mercado das operações de taxa de câmbio e

juro permanece dentro dos limites aprovados, com um resultado positivo, que é o reflexo do modelo de negócio de operações ao cliente e não especulativa.

Foi implementada durante 2012 a monitorização de um conjunto de exposições de risco de crédito em operações de mercado, que permite gerir melhor as exposições de contraparte em operações de mercado. Adicionalmente, houve uma melhoria significativa na monitorização realizada por essa área através da automatização de grande parte dos seus relatórios de análise.

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Risco operacionalVisando uma melhor gestão de risco operacional desde

Dezembro de 2011, foi aprovado pelo GRCMC (Group Risk and Capital Management Committee) a utilização do modelo AMA (Advanced Measurement Approach). Este novo modelo procura responder aos critérios de qualificação da AMA em Basileia II. Os aspectos qualitativos deste modelo são padrões mínimos para todas as operações do grupo e os elementos quantitativos estão a ser implementados em linha com a adopção da entidade bancária legal pertinente para fins de alocação de capital.

Um modelo quantitativo interno foi desenvolvido para

cálculo de requisitos de capital de risco operacional. Esse modelo passou com sucesso um processo de validação externa independente.

Em Dezembro de 2011, o grupo apresentou um pedido para a South Africa Reserve Bank usar a AMA para o cálculo do risco operacional dos requisitos de capital regulamentar. Esta aplicação será adoptada em todo o grupo.

Apesar do Standard Bank em Angola não ser obrigado pelo Regulador a seguir modelos adoptados internacionalmente (Basic Indicator Approach, Standardized Approach e Advanced Measurement Approach), o Standard Bank segue esses modelos e políticas em todas as suas subsidiárias.

Como parte integrante do processo de gestão de perdas, o SBA permaneceu dentro dos limites aceitáveis de perdas definidos pelo Grupo, não havendo registo de eventos significativos ou de fraudes durante o período.

Adicionalmente, para fazer face ao risco operacional a que está sujeita a sua actividade, o Standard Bank de Angola possui seguros que cobrem suas instalações e equipamentos, valores custodiados na sua rede de agências, bem como seguros de acidentes de trabalho, visando a mitigação das suas exposições e garantia da sua continuidade.

Controle do crime financeiroNos últimos anos, os bancos têm enfrentado um aumento

dos níveis de crime financeiro, devido ao desenvolvimento de técnicas de fraude cada vez mais sofisticadas. Com o aumento da tentativa de crimes financeiros, os bancos perceberam que um sistema bancário seguro é um factor de diferenciação face aos seus competidores. O grupo continuou a considerar crime financeiro de forma holística, incorporando todos os tipos de crime financeiro (incluindo lavagem de dinheiro e ameaças de segurança física) na sua avaliação de risco.

A abordagem do grupo global para o crime financeiro foi reforçada pela criação de uma estrutura holística, bem como de políticas consistentes, padrões e metodologias.

A política de anti-fraude foi actualizada para considerar todos os elementos de crime financeiro e foi aprovado um novo grupo de políticas anti-crime financeiro. Foi ainda implementada uma política para orientar e padronizar as actividades de segurança física.

Casos de crime financeiro ou conduta anti-ética podem ser relatados através de uma administração independente de canal de denúncia (Hotline), disponível a todos os funcionários e clientes. A facilidade está disponível em todas as geografias em que o Grupo opera, sem custos para estes e em sigílio total.

A legislação na totalidade do grupo, respeitante à lavagem de dinheiro e ao controle do financiamento do terrorismo, impõe requisitos significativos em termos de identificação de clientes, manutenção de registos e formação, bem como para detectar, prevenir e denunciar o branqueamento de capitais e o financiamento do terrorismo.

O Banco está a implementar as melhores práticas e lições aprendidas, a fim de melhorar a detecção e comunicação nesta área, como lavagem de dinheiro e combate ao financiamento do terrorismo em todas as operações

O SBA está comprometido com a formação contínua e consciencialização de funcionários e clientes sobre crimes financeiros relacionados com o sistema bancário em Angola.

SÍNTESE DA ACTIVIDADE

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SustentabilidadeAs mudanças na legislação ambiental na África do Sul

e em todo o mundo continua a colocar pressão sobre os empréstimos do Banco e actividades operacionais, agravados por expectativas crescentes de organizações de financiamento e outras partes interessadas em torno de riscos ambientais e sociais.

Gestão Integrada de riscosO apetite pelo risco e actividades de teste de stress foram

aprimorados para oferecer melhor avaliação de cenários de risco potencial e de impacto associado. Este, por sua vez, permitiu decisões mais informadas sobre as actividades de mitigação de risco.

Capital e gestão de liquidezO SBA manteve a sua forte posição de capital, atendendo

ou superando todos os índices-alvo.

As posições de liquidez também foram mantidas dentro dos limites aprovados. Colchões de liquidez apropriados garantem a aversão ao risco global em curso e volatilidade do mercado internacional.

As implicações da proposta de liquidez de Basileia III e estrutura de capital continuam a ser avaliados.

No decorrer dos anos de 2012 e de 2013, o Standard Bank Group terá implementado com sucesso um novo sistema de gestão de liquidez do qual o SBA irá beneficiar.

SÍNTESE DA ACTIVIDADE

15 Compliance

A Função de Compliance do Banco foi criada desde o início de actividade do SBA em 2010. Esta Função tem como objectivo assegurar, em conjunto com as demais áreas do Banco, a adequação, consolidação e funcionamento do sistema de controlo interno do Banco, com o intuito de mitigar os riscos de acordo com a complexidade dos negócios, bem como disseminar a cultura de controlos para assegurar o cumprimento de Leis e Regulamentos existentes no Banco.

Até Março de 2012, a Função de Compliance do SBA estava integrada no Departamento Legal que tinha a designação “Compliance & Legal”. Em 31 de Dezembro de 2012, o Compliance integrava e reportava directamente à Direcção de Governance.

A actuação do Compliance consubstancia-se (não limitado) no que se segue:

•Monitorizar o cumprimento de políticas, sistemas e processos definidos no âmbito do sistema de prevenção de branqueamento de capitais e do financiamento do terrorismo, garantindo o cumprimento da Lei 34/2011 de 12 de Dezembro e do Aviso 22/2012 de 26 de Maio, emitido pelo BNA. Ainda enquadrada nesta legislação, é prestada informação à Unidade de Informação Financeira do BNA, sempre que adequado ou solicitado;

•Conformidade com leis, normas e políticas internas;

•Adequar as normas externas com as normas internas;

•Participar na aprovação de novos produtos;

•Papel consultivo para a área de negócios;

•Reportar o risco de Compliance ao Conselho de Administração;

•Disseminar os padrões éticos;

•Fortalecer a cultura de controlo interno.

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Análise Financeira

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Standard Bank de Angola, S.A RELATÓRIO E CONTAS 31 de Dezembro 2012

46

Milhares de USD 2012 2011 Var %

ACTIVO

Disponibilidades 181.579 72.974 149%

Aplicações de liquidez 151.472 49.872 204%

Títulos e valores mobiliários 147.388 190.626 -23%

Créditos no Sistema de pagamentos 13.596 - 100%

Créditos 99.428 5.940 1.574%

Outros valores 27.399 25.856 6%

Imobilizações 25.906 8.183 217%

TOTAL DO ACTIVO 646.768 353.451 83%

PASSIVO

Depósitos 542.883 279.941 94%

Captações para liquidez - 15.515 -100%

Obrigações no sistema de pagamentos 3.293 625 427%

Operações cambiais 15 - 100%

Outras obrigações 22.654 18.439 23%

Provisões para responsabilidades prováveis 285 3.906 -93%

TOTAL DO PASSIVO 569.130 318.426 79%

FUNDOS PRÓPRIOS

Capital Social 100.000 50.000 100%

Reservas (12.063) (7.049) 71%

Resultado líquido do exercício (10.299) (7.926) 30%

TOTAL DOS FUNDOS PRÓPRIOS 77.638 35.025 122%

TOTAL DO PASSIVO + FUNDOS PRÓPRIOS 646.768 353.451 83%

ANÁLISE FINANCEIRA

17 Análise de Balanço

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47

ANÁLISE FINANCEIRA

Em 31 de Dezembro de 2012, o activo líquido total do Banco ascendia a USD 647 milhões, traduzindo um aumento significativo de 83% face ao exercício anterior

O crescimento verificado no activo reflecte essencialmente o crescimento das rubricas de Disponibilidades, Aplicações de Liquidez e Créditos. O aumento das rubricas Disponibilidades e Aplicações de Liquidez, num valor total de USD 210 milhões, deve-se ao aumento favorável dos recursos captados de Clientes, parte dos quais estão em processo de serem aplicados na concessão de Crédito a Clientes. Este excesso de liquidez, verificado em 31 de Dezembro de 2012, também se deve ao vencimento de obrigações do tesouro no montante de USD 75 milhões que atingiram a maturidade em Novembro de 2012.

O Crédito a Clientes apresenta em 2012 um crescimento de 1.574% face a uma base reduzida de 2011. A carteira de crédito em 31 de Dezembro de 2012 é composta maioritariamente por operações contratadas com empresas, que representam cerca de 72% do total. No entanto, foram as operações com particulares que apresentaram o maior crescimento, embora representando apenas 28% do total. A carteira de crédito do SBA é composta maioritariamente por facilidades em moeda nacional.

O total do Passivo também apresenta um crescimento significativo atingindo USD 569 milhões no final de 2012, o que representa um aumento de 79% face ao ano anterior.

Neste aumento destaca-se o crescimento dos depósitos de Clientes, resultado de um esforço continuado do Banco na captação de recursos, em especial de empresas. Deste modo, os depósitos verificaram um aumento de 94% relativamente a uma base de USD 280 milhões em 2011.

Embora, em termos absolutos, o crescimento dos depósitos em moeda estrangeira tenha sido superior em valor, mais USD 142 milhões do que em 2011, o crescimento dos depósitos em moeda nacional foi muito superior em termos percentuais, apresentando um crescimento de 145% face a 2011.

Esta captação de depósitos em USD deve-se ao facto do Standard Bank de Angola ser visto como o Banco preferencial para muitas das empresas multinacionais do sector do petróleo e do gás natural.

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48

ANÁLISE FINANCEIRA

17 Análise de Resultados

O produto bancário do Banco em 2012 atingiu os USD 44 milhões, evidenciando um crescimento de 108%. No entanto, o exercício de 2012 foi apenas o segundo ano completo de actividade do Banco, tendo-se mantido o foco no investimento, de modo a dar continuidade ao plano de crescimento acelerado que tem em curso. Neste sentido, os gastos administrativos continuam a ser uma rubrica com peso relevante nos resultados do Banco, a qual teve um crescimento de 55% em 2012, cifrando-se nos USD 55 milhões.

No final do exercício de 2012, a perda líquida fixou-se em USD 10 milhões, o que representa um aumento no prejuízo líquido de 30% em relação a 2011, tendo como principal factor os custos operacionais em resultado da clara fase de investimento em que o Banco se encontra.

Milhares de USD 2012 2011 Var %

Margem Financeira 17.804 6.954 156%

Resultados de Negociações e Ajustes ao Valor Justo 952 - 100%

Resultados de Operações Cambiais 14.507 5.325 172%

Resultados de Prestação de Serviços Financeiros 10.778 8.876 21%

Produto Bancário 44.041 21.155 108%

Gastos Administrativos 54.793 35.438 55%

Amortizações 2.582 1.562 65%

Resultado Operacionais (13.334) (15.845) -16%

Provisões (3.569) (145) 2.361%

Resultados antes de impostos (16.903) (15.989) 6%

Impostos sobre resultados 6.604 8.063 -18%

Resultados Liquídos (10.299) (7.926) 30%

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ANÁLISE FINANCEIRA

18 Fundos Próprios

19 Proposta de aplicação de resultados

O capital social aumentou no decurso do ano de 2012 de USD 50 milhões para USD 100 milhões. Este aumento influenciou positivamente a liquidez e permitiu ainda elevar o limite regulamentar do Banco.

Com este aumento de capital ocorreu também a entrada de um novo accionista Angolano na estrutura do Banco, a AAA – Activos, Lda., que irá permitir reforçar os laços institucionais no país.

O rácio de solvabilidade regulamentar, no final de 2012, foi de 22%, acima do limite de solvabilidade exigido pelo BancoNacionaldeAngola(≥10%).

Em conformidade com as suas obrigações estatutárias, o Conselho de Administração apresentará à Assembleia Geral a proposta de transferir as perdas líquidas de 2012 (no montante de AOA 982.617.314) para Resultados Transitados.

Pelo Standard Bank de Angola, S.A.

Pedro Pinto Coelho(Presidente da Comissão Executiva)

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Demonstrações Financeiras

Dezembro 2012

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Milhares de AOA Milhares de USD (Valores não auditados) ACTIVO Notas 2012 2011 2012 2011 DISPONIBILIDADES 4 17.399.988 6.953.060 181.579 72.974 APLICAÇÕES DE LIQUIDEZ 5 14.514.987 4.751.870 151.473 49.872Operações no Mercado Monetário Interfinanceiro 5 9.013.943 4.987 94.066 52Operações de Compra de Títulos de Terceiros com Acordo de Revenda 5 5.501.044 4.746.883 57.407 49.820 TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS 6 14.123.603 18.163.108 147.388 190.626Mantidos para Negociação 6 1.984.837 - 20.713 -Disponíveis para Venda 6 12.138.766 18.163.108 126.675 190.626 CRÉDITOS NO SISTEMA DE PAGAMENTOS 8 1.302.825 - 13.596 - CRÉDITOS 7 9.527.811 565.950 99.428 5.940Créditos 7 9.881.866 579.523 103.123 6.082(-) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa 7 (354.055) (13.573) (3.695) (142) OUTROS VALORES 8 2.625.571 2.463.685 27.399 25.856 IMOBILIZAÇÕES 2.482.223 779.621 25.906 8.183Imobilizações Financeiras 9 44.290 44.290 462 465Imobilizações Corpóreas 10 1.365.956 437.242 14.257 4.589Imobilizações Incorpóreas 10 1.071.977 298.089 11.187 3.129 TOTAL ACTIVO 61.977.008 33.677.294 646.769 353.451 Milhares de AOA Milhares de USD (Valores não auditados)

PASSIVO Notas 2012 2011 2012 2011 DEPÓSITOS 11 52.022.327 26.673.203 542.883 279.941Depósitos à Ordem 11 44.989.317 15.108.271 469.490 158.565Depósitos a Prazo 11 5.032.428 11.564.932 52.516 121.376Outros Depósitos 11 2.000.582 - 20.877 - CAPTAÇÕES PARA LIQUIDEZ 12 - 1.478.251 - 15.515Operações no Mercado Monetário Interfinanceiro 12 - 1.478.251 - 15.515 OBRIGAÇÕES NO SISTEMA DE PAGAMENTOS 13 315.528 59.583 3.293 625OPERAÇÕES CAMBIAIS 13 1.438 - 15 -OUTRAS OBRIGAÇÕES 13 2.170.835 1.756.878 22.654 18.439PROVISÕES PARA RESPONSABILIDADES PROVÁVEIS 14 27.268 372.168 285 3.906TOTAL PASSIVO 54.537.396 30.340.083 569.130 318.426 FUNDOS PRÓPRIOS 15 7.439.612 3.337.211 77.638 35.025CAPITAL SOCIAL 15 9.530.007 4.598.597 100.000 50.000RESERVAS E FUNDOS 15 52.030 52.030 562 562RESULTADOS POTENCIAIS 15 63.145 (90.464) 493 (2.419)RESULTADOS TRANSITADOS 15 (1.222.952) (479.258) (13.118) (5.192)RESULTADOS LÍQUIDOS (982.618) (743.694) (10.299) (7.926) TOTAL FUNDOS PRÓPRIOS 7.439.612 3.337.211 77.638 35.025 TOTAL PASSIVO + FUNDOS PRÓPRIOS 61.977.008 33.677.294 646.768 353.451

As Notas explicativas fazem parte integrante destas demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - DEZEMBRO 2012

Balanços patrimoniais em 31 de Dezembro de 2012 e 2011Valores em milhares de Kwanzas (AOA) e milhares de Dólares Americanos (USD) , excepto quando expressamente indicado

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Demonstrações dos Resultados para os exercícios de 2012 e 2011Valores em milhares de Kwanzas (AOA) e milhares de Dólares Americanos (USD) , excepto quando expressamente indicado

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - DEZEMBRO 2012

Milhares de AOA Milhares de USD (Valores não auditados) Notas 2012 2011 2012 2011

Margem Financeira 1.698.563 652.494 17.804 6.954Proveitos de Instrumentos Financeiros Activos 18 2.125.657 984.932 22.280 10.497Proveitos de Aplicações de Liquidez 18 915.648 294.531 9.597 3.139Proveitos de Títulos e Valores Mobiliários 18 695.510 517.904 7.290 5.520Proveitos de Créditos 18 514.499 172.497 5.393 1.838 (-) Custos de Instrumentos Financeiros Passivos 18 (427.094) (332.438) (4.477) (3.543)Custos de Depósitos 18 427.416 331.334 4.480 3.531Custos de Captações para Liquidez 18 (322) 1.104 (3) 12 Resultados de Negociações e Ajustes ao Valor Justo 90.785 - 952 -Resultados de Operações Cambiais 1.384.071 499.593 14.507 5.325Resultados de Prestação de Serviços Financeiros 19 1.028.323 832.819 10.778 8.876

(-) Provisões para Crédito de Liquidação Duvidosa e Prestações de Garantias 14 (340.482) (13.573) (3.569) (145) RESULTADO DE INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 3.861.260 1.971.333 40.472 21.011 (-) Custos Administrativos e de Comercialização (5.473.942) (3.471.527) (57.376) (37.000) Pessoal 20 (2.727.777) (2.004.874) (28.591) (21.368) Fornecimentos de Terceiros 21 (2.499.837) (1.320.104) (26.202) (14.070) Impostos e Taxas Não Incidentes sobre o Resultado - (3) - - Depreciações e Amortizações 10 (246.328) (146.546) (2.582) (1.562) (-) Provisões sobre Outros Valores e Responsabilidades Prováveis 14 - - - - RESULTADO OPERACIONAL (1.612.682) (1.500.194) (16.903) (15.989) RESULTADO ANTES DOS IMPOSTOS E OUTROS ENCARGOS (1.612.682) (1.500.194) (16.903) (15.989) (-) ENCARGOS SOBRE O RESULTADO CORRENTE 22 630.064 756.500 6.604 8.063

RESULTADO DO EXERCÍCIO (982.618) (743.694) (10.299) (7.926)

As Notas explicativas fazem parte integrante destas demonstrações financeiras.

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - DEZEMBRO 2012

Demonstrações de Mutações nos Fundos Próprios para os exercícios de 2012 e 2011Valores em milhares de Kwanzas (AOA) e milhares de Dólares Americanos (USD) , excepto quando expressamente indicado

As Notas explicativas fazem parte integrante destas demonstrações financeiras.

CAPITAL SOCIAL RESERVAS RESULTADOS RESULTADOS RESULTADOS TOTAISMilhares de AOA POTENCIAIS TRANSITADOS DO EXERCÍCIO

SALDOS EM 31-12-2010 2.300.840 52.030 (1.594) - (479.258) 1.872.018Recebimentos por Aumentos de Capital 2.297.757 - - - - 2.297.757Variações do justo valor dos Títulos Disponíveis para Venda - - (88.870) - - (88.870)Apropriação do Resultado Líquido de 2010 - - - (479.258) 479.258 - Resultado do exercício de 2011 - - - - (743.694) (743.694) SALDOS EM 31-12-2011 4.598.597 52.030 (90.464) (479.258) (743.694) 3.337.211Recebimentos por Aumentos de Capital 4.931.410 - - - - 4.931.410 Variações do justo valor dos Títulos Disponíveis para Venda - - 153.609 - - 153.609 Apropriação do Resultado Líquido de 2011 - - - (743.694) 743.694 - Resultado do exercício de 2012 - - - - (982.618) (982.618) SALDOS EM 31-12-2012 9.530.007 52.030 63.145 (1.222.952) (982.618) 7.439.612

CAPITAL SOCIAL RESERVAS RESULTADOS RESULTADOS RESULTADOS TOTAISMilhares de USD (Valores não auditados) POTENCIAIS TRANSITADOS DO EXERCÍCIO

SALDOS EM 31-12-2010 25.500 562 (664) - (5.192) 20.206 Recebimentos por Aumentos de Capital 24.500 - - - - 24.500 Variações do justo valor dos Títulos Disponíveis para Venda - - (947) - - (947) Apropriação do Resultado Líquido de 2010 - - - (5.192) 5.192 - Resultado do exercício de 2011 - - - (7.926) (7.926) Variação Cambial - - (808) - - (808) SALDOS EM 31-12-2011 50.000 562 (2.419) (5.192) (7.926) 35.025Recebimentos por Aumentos de Capital 50.000 - - - - 50.000 Variações do justo valor dos Títulos Disponíveis para Venda - - 5.036 - - 5.036 Apropriação do Resultado Líquido de 2011 - - - (7.926) 7.926 - Resultado do exercício de 2012 - - - (10.299) (10.299) Variação Cambial - - (2.124) - - (2.124) SALDOS EM 31-12-2012 100.000 562 493 (13.118) (10.299) 77.638

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Milhares de AOA Milhares de USD

(Valores não auditados)

2012 2011 2012 2011

Fluxo de Caixa da Margem Financeira 1.344.785 674.748 14.095 7.192

Recebimentos de Proveitos de Instrumentos Financeiros Activos 1.854.362 915.263 19.437 9.755

Recebimentos de Proveitos de Aplicações de Liquidez 829.220 293.401 8.692 3.127

Recebimentos de Proveitos de Títulos e Valores Mobiliários 681.675 457.419 7.145 4.875

Recebimentos de Proveitos de Créditos 343.467 164.443 3.600 1.753

(-) Pagamentos de Custos de Instrumentos Financeiros Passivos (509.577) (240.515) (5.341) (2.563)

Pagamentos de Custos de Depósitos (509.899) (239.562) (5.345) (2.553)

Pagamentos de Custos de Captações para Liquidez 322 (953) 3 (10)

Fluxos de Caixa dos Resultados de Negociações e Ajustes ao Justo Valor 90.785 - 952 -

Fluxo de Caixa dos Resultados de Operações Cambiais 1.385.509 499.593 14.522 5.325

Fluxo de Caixa dos Resultados de Prestação de Serviços Financeiros 1.028.323 832.819 10.778 8.876

FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 3.849.402 2.007.160 40.348 21.392

(-) Pagamentos de Custos Administrativos e de Comercialização - (2.999.657) - (31.971)

Fluxo de Caixa da Liquidação de Operações no Sistema de Pagamentos (1.046.880) 59.583 (10.973) 635

Fluxo de Caixa de Outros Custos e Proveitos Operacionais (4.690.379) (353.382) (49.163) (3.766)

RECEB. E PAGA. DE OUTROS PROVEITOS E CUSTOS OPERACIONAIS (5.737.259) (3.293.456) (60.135) (35.102)

FLUXO DE CAIXA DAS OPERAÇÕES (1.887.857) (1.286.296) (19.788) (13.709)

Fluxo de Caixa dos Investimentos em Aplicações de Liquidez (9.676.689) (4.520.757) (101.427) (48.183)

Fluxo de Caixa dos Investimentos em Títulos e Valores Mobiliários Activos 4.206.949 (16.826.472) 44.095 (179.338)

Fluxo de Caixa dos Investimentos em Créditos (9.131.311) (571.469) (95.711) (6.091)

FLUXO DE CAIXA DOS INVESTIMENTOS DE INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (14.601.051) (21.918.697) (153.042) (233.611)

Fluxo de Caixa dos Investimentos em Imobilizações (1.948.930) (401.816) (20.428) (4.283)

FLUXO DE CAIXA DAS IMOBILIZAÇÕES (1.948.930) (401.816) (20.428) (4.283)

FLUXO DE CAIXA DOS INVESTIMENTOS (16.549.981) (22.320.513) (173.470) (237.894)

Fluxo de Caixa dos Financiamentos com Depósitos 25.431.607 26.484.570 266.563 282.275

Fluxo de Caixa dos Financiamentos com Captações para Liquidez (1.478.251) 1.384.644 (15.494) 14.758

FLUXO DE CAIXA DOS FINANCIAMENTOS DE INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 23.953.356 27.869.214 251.069 297.032

Recebimentos por Aumentos de Capital 4.931.410 2.297.757 51.689 24.490

FLUXO DE CAIXA DOS FINANCIAMENTOS COM FUNDOS PRÓPRIOS 4.931.410 2.297.757 51.689 24.490

FLUXO DE CAIXA DOS FINANCIAMENTOS COM OUTRAS OBRIGAÇÕES - - - -

FLUXO DE CAIXA DOS FINANCIAMENTOS 28.884.766 30.166.971 302.758 321.522

VARIAÇÕES EM DISPONIBILIDADES 10.446.928 6.560.162 109.500 69.919

SALDO EM DISPONIBILIDADES NO INÍCIO DO PERÍODO 6.953.060 392.898 72.974 3.055

SALDO EM DISPONIBILIDADES AO FINAL DO PERÍODO 17.399.988 6.953.060 181.579 72.974

Demonstrações de Fluxos de Caixa para os exercícios de 2012 e 2011Valores em milhares de Kwanzas (AOA) e milhares de Dólares Americanos (USD) , excepto quando expressamente indicado

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - DEZEMBRO 2012

As Notas explicativas fazem parte integrante destas demonstrações financeiras.

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - DEZEMBRO 2012

Notas às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2012 e 2011Valores em milhares de Kwanzas (AOA) e milhares de Dólares Americanos (USD) , excepto quando expressamente indicado

1. NOTA INTRODUTÓRIA

O Standard Bank Angola, S.A. (doravante também designado por “Banco” ou “SBA”), é um Banco de capitais privados com sede em Talatona, Luanda. O Banco foi autorizado a operar pelo Banco Nacional de Angola em 9 de Março de 2010, tendo iniciado a sua actividade operacional em 27 de Setembro de 2010.

O Banco tem como objectivo o exercício da actividade bancária nos termos permitidos por lei, que inclui a obtenção de recursos de terceiros sob a forma de depósitos ou outros, os quais aplica, juntamente com seus recursos próprios, na concessão de empréstimos, depósitos no Banco Nacional de Angola (BNA), aplicações em instituições de crédito, aquisição de títulos e noutros activos, para os quais se encontra devidamente autorizado. Presta ainda outros serviços bancários e realiza diversos tipos de operações em moeda estrangeira.

Em 31 de Dezembro de 2012, o Banco dispõe de quinze balcões, doze dos quais inaugurados durante o exercício de 2012.

No que se refere à estrutura accionista e conforme detalhado na Nota 15, o Banco é detido maioritariamente pelo Standard Bank da África do Sul. Na Nota 17 encontram-se detalhados os principais saldos e transacções com accionistas e outras entidades do Grupo.

As demonstrações financeiras do Banco em 31 de Dezembro de 2012 foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 22 de Abril de 2013, e estão pendentes de aprovação pela Assembleia Geral. No entanto, o Conselho de Administração do Banco admite que venham a ser aprovadas sem alterações significativas.

2. BASES DE APRESENTAÇÃO E RESUMO DAS PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

2.1 Bases de apresentaçãoAs demonstrações financeiras apresentadas neste relatório

foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, com base nos livros e registos contabilísticos mantidos pelo Banco de acordo com os princípios contabilísticos estabelecidos no Plano Contabilístico das Instituições Financeiras (CONTIF), conforme definido no Instrutivo nº 09/07 de 19 de Setembro, do Banco Nacional de Angola (adiante igualmente designado por “BNA”), e na Directiva n.º 04/DSI/2011, que estabelece a obrigatoriedade de adopção das normas internacionais de contabilidade IAS/IFRS em todas as matérias relacionadas com procedimentos e critérios contabilísticos que não se apresentem estabelecidos no CONTIF.

As demonstrações financeiras do Banco em 31 de Dezembro de 2012 e 2011 encontram-se expressas em milhares de Kwanzas Angolanos (AOA), conforme Aviso nº 15/2007, art. 5º do BNA, tendo os activos e passivos denominados em moeda estrangeira sido convertidos para a moeda nacional, com base no câmbio médio indicativo publicado pelo BNA na data do balanço.

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, os câmbios de AOA face às divisas relevantes para a actividade do Banco eram os seguintes:

2012 2011USD 95,83 95,28EUR 126,38 123,14ZAR 11,26 11,69

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - DEZEMBRO 2012

Adicionalmente, o Conselho de Administração divulga as suas demonstrações financeiras em Dólares dos Estados Unidos. As demonstrações financeiras expressas em AOA foram convertidas para USD para efeitos de apresentação através da utilização das seguintes taxas de câmbio:

1. Histórica: para as rubricas de capitais próprios e imobilizações financeiras;

2. De fecho: para a totalidade dos activos e passivos com excepção das imobilizações financeiras;

3. Média ponderada: para a demonstração de resultados de acordo com as seguintes taxas:

2012 2011

Taxa de Encerramento 95,83 95,28Taxa média Ponderada 95,41 93,83

A diferença cambial resultante da conversão das demonstrações financeiras foi incluída na rubrica de Balanço “Resultados Potenciais”.

2.2. Principais Políticas Contabilísticas

2.2.1. Especialização dos ExercíciosOs proveitos e custos são reconhecidos em função do

período de vigência das operações de acordo com o princípio da especialização de exercícios, sendo registados à medida que são gerados, independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento.

Os proveitos são considerados realizados quando: a) nas transacções com terceiros, o pagamento for efectuado ou assumido firme compromisso de efectivá-lo; b) na extinção, parcial ou total, de um passivo, qualquer que seja o motivo, sem o desaparecimento simultâneo de um activo de valor igual ou maior; c) na geração natural de novos activos, independentemente da intervenção de terceiros; ou d) no recebimento efectivo de doações e subvenções.

Os custos, por sua vez, são considerados incorridos quando: a) deixar de existir o correspondente valor activo, por transferência da sua propriedade para um terceiro;

b) pela diminuição ou extinção do valor económico de um activo; ou c) pelo surgimento de um passivo, sem o correspondente activo.

2.2.2. Proveitos com Serviços PrestadosOs rendimentos de serviços e comissões são reconhecidos

da seguinte forma: a) rendimentos de serviços e comissões que resultam de um acto significativo são reconhecidos em resultados quando o acto significativo tiver sido concluído; b) rendimentos de serviços e comissões reconhecidos à medida que os serviços são prestados são reconhecidos em resultados no período a que se referem.

2.2.3. Operações em Moeda EstrangeiraAs operações de compra e venda de moeda estrangeira,

quando liquidadas na data da sua contratação, são registadas nas contas patrimoniais do Banco. Caso a liquidação seja posterior à data de contratação, as mesmas são adicionalmente registadas em contas extrapatrimoniais.

As operações em moeda estrangeira são registadas nas respectivas moedas, de acordo com os princípios do sistema “multicurrency”, com base na taxa de câmbio de referência do dia da operação, divulgada pelo BNA. Os proveitos e os custos não realizados decorrentes de operações activas e passivas indexadas à variação cambial, são registados nas contas representativas do proveito ou custo da aplicação ou captação efectuada.

As variações e diferenças de taxas relativos à compra e venda de moedas estrangeiras a liquidar, ocorridas entre a data de contratação e de liquidação do contrato de câmbio, são contabilizadas na conta Resultados de Operações Cambiais, por contrapartida da conta patrimonial de Proveitos por Compra e Venda de Moedas Estrangeiras a Receber ou Custos por Compra e Venda de Moedas Estrangeiras a Pagar, conforme seja aplicável.

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2.2.4. Títulos e Valores MobiliáriosAtendendo às suas características e intenção aquando da sua

aquisição, os títulos e valores mobiliários adquiridos pelo Banco são classificados numa das seguintes categorias:

a) Títulos para negociaçãoNesta categoria são registados os títulos e valores mobiliários

adquiridos com o propósito de serem activa e frequentemente negociados.

Os títulos e valores mobiliários classificados nesta categoria são registados inicialmente pelo valor efectivamente pago. Posteriormente, são valorizados ao valor de mercado (justo valor), sendo a respectiva valorização ou desvalorização registada em contrapartida do resultado do exercício.

b) Títulos mantidos até o vencimentoNesta categoria são registados os títulos e valores mobiliários

que o Banco tem a intenção e capacidade financeira para os manter em carteira até à respectiva data de vencimento. Essa capacidade financeira de manter comprovada com base em projecção de fluxo de caixa, não considerando a possibilidade de venda dos títulos antes do vencimento.

Os títulos e valores mobiliários classificados nesta categoria são registados pelo valor efectivamente pago, acrescido dos rendimentos obtidos pela fluência do prazo até ao vencimento, incluindo periodificação do juro e do prémio/desconto.

c) Títulos disponíveis para vendaNesta categoria são registados os títulos adquiridos com

o propósito de serem eventualmente negociados e, por consequência, não se enquadram nas demais categorias.

Os títulos e valores mobiliários classificados nesta categoria são registados inicialmente pelo valor efectivamente pago. Posteriormente, são ajustados pelo valor de mercado, sendo a respectiva valorização ou desvalorização registada em contrapartida da conta de fundos próprios, pelo valor líquido dos efeitos tributários, devendo ser transferidos para o resultado do período somente no momento da sua venda definitiva.

A metodologia de apuramento do valor de mercado dos títulos utilizada pelo Banco é estabelecida com base em critérios consistentes e passíveis de verificação que levam em consideração as taxas praticadas na sala de mercados, correspondendo ao valor líquido provável de realização obtido, mediante um modelo interno de valorização.

Rendimentos de títulos e valores mobiliáriosOs rendimentos produzidos pelos títulos e valores

mobiliários, relativos a juros auferidos pela fluência do prazo até ao vencimento ou dividendos declarados, são considerados directamente no resultado do período, independentemente da categoria em que tenham sido classificados.

As perdas de carácter permanente em títulos e valores mobiliários são reconhecidas imediatamente no resultado do período, observado que o valor ajustado decorrente do reconhecimento das referidas perdas passa a constituir a nova base de valor para efeito de apropriação de rendimentos. Essas perdas não são revertidas em exercícios posteriores.

Operações de compra de títulos com acordo de revendaNos exercícios de 2012 e 2011, o Banco realizou operações de

compra de liquidez temporária no mercado interfinanceiro com o Banco Nacional de Angola em que foram aplicados recursos recebendo Obrigações do Tesouro em garantia. Estas operações têm subjacente um acordo de revenda dos títulos numa data futura, por um preço previamente estabelecido entre as partes.

Os títulos comprados com acordo de revenda não são registados na carteira de títulos. Os fundos entregues são registados, na data de liquidação, no activo na rubrica “Aplicações de liquidez – Operações de Compra de Títulos de Terceiros com Acordo de Revenda”, sendo periodizado o valor de juros na mesma rubrica (Nota 5).

Os proveitos das operações de compra de títulos de terceiros com acordos de revenda, corresponde à diferença entre o valor da revenda e o valor da compra dos títulos. O reconhecimento do proveito foi realizado conforme o princípio da especialização em razão da fluência do prazo das operações na rubrica “Proveitos de instrumentos financeiros activos” (Nota 18).

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2.2.5. Operações de CréditoOs créditos são activos financeiros e devem ser registados pelos

valores contratados, quando originados na própria instituição financeira, com as respectivas actualizações previstas nos contratos.

Os juros associados a operações de crédito são periodizados ao longo da vida das operações por contrapartida de rubricas de resultados, independentemente do momento em que são cobrados ou pagos.

As responsabilidades por garantias e avales são registadas em rubricas extrapatrimoniais pelo valor em risco, sendo os fluxos de juros, comissões ou outros proveitos registados em rubricas de resultados ao longo da vida das operações.

Provisões para crédito de liquidação duvidosa e prestação de garantiasO regime descrito encontra-se em vigor desde Março de 2008,

em consequência do Aviso n.º 9/2007 de 12 de Setembro. Com o Aviso n.º 4/2009 de 18 de Junho, o BNA introduz uma alteração ao nível da classificação por arrastamento (art. 3º), restringindo o seu âmbito a critérios objectivos.

Em 28 de Março, o BNA publicou o Aviso n.º 3/2012 que revoga o Aviso n.º 4/2009. Apesar deste Aviso manter as regras de aprovisionamento, veio colocar restrições à concessão de crédito em moeda estrangeira. Deste modo, a metodologia de apuramento das provisões para crédito concedido a Clientes, genericamente, mantém-se face ao exercício anterior.

Nos termos do Aviso nº 3/2012, as operações de crédito são classificadas por ordem crescente de risco, de acordo com as seguintes classes:

Nível A: Risco nuloNível B: Risco muito reduzidoNível C: Risco reduzidoNível D: Risco moderadoNível E: Risco elevadoNível F: Risco muito elevadoNível G: Risco de perda

A classificação de cada operação de crédito é revista, no mínimo, anualmente, através de uma re-aferição/avaliação dos critérios que determinaram a sua classificação inicial: perfil económico e padrão comportamental do proponente/Cliente, e eventuais garantias associadas, bem como o seu tipo, qualidade e montante de cobertura.

A classificação de todos os créditos da carteira, ou daqueles cujos devedores actuem em determinado sector da actividade económica ou área geográfica, é revista sempre que a Comissão Executiva entenda que existe risco de alterações significativas na conjuntura económica afectarem o risco das suas operações.

Não obstante, o Banco revê mensalmente a classificação de cada crédito em função do atraso verificado no pagamento de parcela do principal ou dos encargos, observando-se que a classificação das operações de crédito a um mesmo Cliente, para efeitos de constituição de provisões, é efectuada na classe que apresentar maior risco.

O crédito é classificado nos níveis de risco em função do tempo decorrido desde a data de entrada das operações em incumprimento, sendo os níveis mínimos de aprovisionamento calculados de acordo com o Aviso nº4/2011 conforme descrevemos:

% de Provisão 0% 1% 3% 10% 20% 50% 100%

Tempo decorrido desde a entrada em incumprimento

até 15 dias

de 15 a 30 dias

de 30 a 60 dias

de 60 a 90 dias

de 90 a 150 dias

de 150 a 180 dias

mais de 180 dias

As operações de crédito sem incumprimento são classificadas com base nos seguintes critérios definidos pelo Banco:

Classe A: créditos com garantia de contas bancárias cativas junto do SBA e / ou títulos do Estado (Obrigações e Bilhetes do Tesouro, e Títulos do Banco Central), cujo total das garantias recebidas seja igual ou superior ao valor das responsabilidades;

A B C D E F GNíveis de Risco

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Classe B: créditos com garantia de contas bancárias cativas junto do SBA e / ou títulos do Estado (Obrigações e Bilhetes do Tesouro, e Títulos do Banco Central), cujo total das garantias recebidas seja superior a 75% e inferior a 100% do valor das responsabilidades;

Classe C: restantes créditos incluindo operações com outro tipo de garantias reais e operações apenas com garantia pessoal.

As provisões para crédito concedido e as provisões para garantias e avales prestados e créditos documentários de importação não garantidos à data do balanço são classificadas no activo a crédito, na rubrica Provisão para créditos de liquidação duvidosa (Nota 7).

O Banco procede à anulação de juros, calculados sobre o capital vencido, cujo vencimento tenha ocorrido há mais de 90 dias.

2.2.6. Imobilizações financeiras

Participações em Outras SociedadesNesta rubrica são consideradas as participações

em sociedades nas quais o Banco detém, directa ou indirectamente, uma percentagem inferior a 10% do respectivo capital votante.

Estes activos são registados pelo custo de aquisição, deduzido de eventuais provisões para perdas.

2.2.7. Imobilizações corpóreasAs imobilizações corpóreas correspondem sobretudo a

equipamento informático, edifícios e terrenos e material de transporte, e incluí os custos acessórios indispensáveis, ainda que anteriores à escritura, tais como emolumentos notariais, corretagens, impostos pagos na aquisição e outros.

As imobilizações corpóreas são registadas ao custo de aquisição, sendo permitida a sua reavaliação ao abrigo das disposições legais aplicáveis.

A depreciação do imobilizado é calculada pelo método das quotas constantes às taxas máximas fiscalmente aceites como custo, de acordo com o Código do Imposto Industrial, que correspondem aos seguintes anos de vida útil estimada:

Descrição Anos de Vida útil Edifícios e Terrenos 50 Equipamento:- Mobiliário e material 10- Equipamento informático 3- Material de transporte 3- Máquinas e ferramentas 6 e 7

2.2.8. Imobilizações incorpóreasAs imobilizações incorpóreas do Banco correspondem

essencialmente aos custos de aquisição e desenvolvimento de software e às benfeitorias em imóveis de terceiros.

As Imobilizações Incorpóreas são registadas ao custo de aquisição e são amortizadas linearmente ao longo de um período de três anos, com excepção das benfeitorias em imóveis de terceiros, que correspondem a obras em imóveis arrendados, em que o prazo de amortização corresponde ao do contrato de arrendamento.

Os gastos incorridos na fase da pesquisa para o desenvolvimento de novos produtos não são reconhecidos como activos intangíveis, mas directamente como custos do exercício.

2.2.9. Operações CambiaisEm 2012, o Banco contratou operações de compra e

venda de moeda estrangeira (Spot e Forwards Cambiais), cujo valor de mercado foi registado na respectiva rubrica de Balanço “Operações cambiais”.

As variações e diferenças de taxas sobre os valores relativos a compra e venda de moedas estrangeiras a liquidar, ocorridas entre a data de contratação e de liquidação do contrato de câmbio, são reconhecidas na demonstração de resultados.

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2.2.10. Impostos sobre lucrosO SBA encontra-se sujeito a tributação em sede de Imposto

Industrial, sendo considerado fiscalmente um contribuinte do Grupo A. A tributação dos seus rendimentos é efectuada nos termos dos números 1 e 2 do Artigo 72º, da Lei nº 18/92, de 3 de Julho, sendo a taxa de imposto aplicável de 35%, na sequência da Lei nº 5/99, de 6 de Agosto.

Os impostos sobre lucros compreendem os impostos correntes e os impostos diferidos. Os impostos sobre lucros são reconhecidos em resultados, excepto quando estão relacionados com itens que são reconhecidos directamente nos capitais próprios, caso em que são também registados por contrapartida dos capitais próprios.

Os impostos correntes são os que se esperam que sejam pagos com base na matéria colectável apurada, de acordo com as regras fiscais em vigor e utilizando a taxa de imposto acima referida.

Os impostos diferidos activos e passivos são registados quando existe uma diferença temporária entre o valor de um activo ou passivo e a sua base de tributação. O seu valor corresponde ao valor do imposto a recuperar ou pagar em períodos futuros. Os impostos diferidos activos e passivos são calculados com base nas taxas fiscais em vigor para o período em que se prevê que seja realizado o respectivo activo ou passivo.

2.2.11. Provisões e Contingências São reconhecidas provisões quando (i) o Banco tem uma

obrigação presente, legal ou construtiva, (ii) seja provável que o seu pagamento venha a ser exigido e (iii) quando possa ser feita uma estimativa fiável do valor dessa obrigação.

São reconhecidas contingências passivas em contas extrapatrimoniais quando (i) o Banco tem uma possível obrigação presente cuja existência será confirmada somente pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros, que não estejam sob o controlo da instituição, (ii) uma obrigação presente que surge de eventos passados, mas que não é reconhecida porque não é provável que a instituição tenha que

liquidar ou o valor da obrigação não pode ser mensurado com suficiente segurança. As contingências passivas são reavaliadas periodicamente para determinar se a avaliação anterior continua válida. Se for provável que uma saída de recursos seja exigida para um item anteriormente tratado como uma contingência passiva, é reconhecida uma provisão nas demonstrações contabilísticas do período no qual ocorre a mudança na estimativa de probabilidade. As contingências passivas são apenas objecto de divulgação.

2.2.12. Reserva de actualização monetária dos fundos própriosNos termos do Aviso nº 2/2009, de 8 de Maio, do Banco

Nacional de Angola sobre actualização monetária, o qual revogou o Aviso nº 10/2007, de 12 de Setembro, as instituições financeiras devem, em caso de existência de inflação, considerar mensalmente os efeitos da modificação no poder de compra da moeda nacional, com base no Índice de Preços ao Consumidor.

O valor resultante da actualização monetária deve ser reflectido mensalmente, a débito na demonstração de resultados, por contrapartida da reserva de actualização monetária dos fundos próprios.

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, as demonstrações financeiras do Banco não consideraram os efeitos da modificação no poder de compra da moeda nacional, no valor contabilístico das contas de Imobilizações e dos Fundos Próprios, uma vez que Angola deixou de ser considerada uma economia hiper-inflacionária.

3. PRINCIPAIS ESTIMATIVAS E INCERTEZAS ASSOCIADAS À APLICAÇÃO DAS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As contas do Banco integram estimativas realizadas em condições de incertezas contudo, não foram criadas reservas ocultas ou provisões excessivas ou, ainda, uma quantificação inadequada de activos e proveitos ou de passivos e custos.

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - DEZEMBRO 2012

Notas às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2012 e 2011Valores em milhares de Kwanzas (AOA) e milhares de Dólares Americanos (USD) , excepto quando expressamente indicado

O princípio da prudência impõe a escolha da hipótese que resulte em menor património líquido, quando se apresentarem opções igualmente válidas diante dos demais princípios contabilísticos. Determina a adopção do menor valor para os componentes do activo e maior para os do passivo, sempre que se apresentarem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o património líquido.

Na elaboração das demonstrações financeiras, o Banco efectuou estimativas e utilizou pressupostos que afectam as quantias relatadas dos activos e passivos. Estas estimativas e pressupostos são apreciados regularmente e baseiam-se em diversos factores incluindo expectativas acerca de eventos futuros que se consideram razoáveis nas circunstâncias.

Utilizaram-se estimativas e pressupostos nomeadamente nas áreas significativas de Outras Provisões e Impostos Correntes e Diferidos e Modelo de Valorização de Títulos e Valores Mobiliários.

4.DISPONIBILIDADES

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, esta rubrica apresenta a seguinte composição:

Milhares de AOA Milhares de USD 2012 2011 2012 2011 Valores em tesouraria 3.167.089 523.351 33.050 5.493 Valores em tesouraria MN 2.290.591 343.577 23.904 3.606 Valores em tesouraria ME 876.498 179.774 9.147 1.887 Disponibilidades no Banco Central 8.684.742 4.444.122 90.630 46.642 Depósitos à ordem em MN 3.816.704 1.378.672 39.830 14.469 Depósitos à ordem em ME 4.868.038 3.065.450 50.801 32.173 Disponibilidades em Instuições Financeiras 5.548.157 1.985.587 57.898 20.839 Disponibilidades 17.399.988 6.953.060 181.579 72.974

As disponibilidades no Banco Central dizem respeito a reservas obrigatórias não remuneradas que visam cumprir o disposto no instrutivo nº 2/2011, de 28 de Abril, do BNA, que estabelece que as reservas obrigatórias devem ser constituídas em moeda nacional e em moeda estrangeira, em função da respectiva denominação dos passivos que constituem a sua base de incidência, devendo ser mantidas durante todo o período a que se referem.

De acordo com este instrutivo, a exigibilidade para a base de incidência em moeda nacional é de 20%, exceptuando os depósitos do Governo Local, em que se aplica uma taxa de 50% e do Governo Central, em que se aplica uma taxa de 100%.

Relativamente às reservas em moeda estrangeira, a exigibilidade para a base de incidência é de 15%, exceptuando os depósitos do Governo Local, em que se aplica uma taxa de 0% e do Governo Central, em que se aplica uma taxa de 100%.

As disponibilidades em Instituições Financeiras correspondem a depósitos à ordem não remunerados, denominados em moeda estrangeira e domiciliados em instituições de crédito fora do país.

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5. APLICAÇÕES DE LIQUIDEZ

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, esta rubrica apresenta a seguinte composição:

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, as operações de compra de títulos de terceiros com acordo de revenda com o BNA, venciam juros à taxa média anual de 4,19% e 4,88%, respectivamente, e tinham prazo de vencimento “Entre um e três meses” e “Até um mês”, respectivamente. Os títulos subjacentes a estas operações encontram-se registados em rubricas extrapatrimoniais (Nota 16).

Em 31 de Dezembro de 2012, as operações de compra de títulos de terceiros com acordo de revenda com outras instituições financeiras nacionais correspondem a dois empréstimos adquiridos em mercado secundário, com vencimento inferior a três meses e uma taxa de remuneração de 6,22%.

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, as operações no Mercado Monetário Interfinanceiro apresentavam o seguinte detalhe por prazos residuais de vencimento:

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - DEZEMBRO 2012

Milhares de AOA Milhares de USD

2012 2011 2012 2011

Até um mês 7.090.545 - 73.994 -

Entre um e três meses 1.921.562 4.987 20.053 52

Operações no Mercado Monetário Interfinanceiro - ME 9.012.107 4.987 94.047 52

Milhares de AOA Milhares de USD 2012 2011 2012

2011

Operações no Mercado Monetário Interfinanceiro - ME Aplicações em Instituições de Crédito no Estrangeiro USD 8.624.511 - 90.002 - SEK 382.434 - 3.991 - EUR 5.162 4.987 54 52 Proveitos a receber 1.836 - 19 - 9.013.943 4.987 94.066 52 Operações de Compra de Títulos de terceiros com Acordo de Revenda - MN BNA 3.500.049 4.746.880 36.525 49.820 Outras Instituições de Crédito Nacionais 1.916.400 - 19.999 - Proveitos a receber 84.595 3 882 - 5.501.044 4.746.883 57.406 49.820 Aplicações de Liquidez 14.514.987 4.751.870 151.472 49.872

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - DEZEMBRO 2012

Notas às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2012 e 2011Valores em milhares de Kwanzas (AOA) e milhares de Dólares Americanos (USD) , excepto quando expressamente indicado

6. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, esta rubrica apresenta a seguinte composição por categorias:

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, os títulos que compõem a carteira do Banco são na sua totalidade, títulos emitidos pelo BNA ou pelo Tesouro Angolano, com o nível de risco A - Nulo. Esta política de investimento, centrada na rentabilidade e baixo risco, encontra-se em conformidade com os padrões de investimento do sistema bancário angolano.

Valor Juros Ajuste do Milhares de AOA Moeda nominal corridos Desconto justo valor Total 2011 Mantidos para negociação Obrigações do Tesouro - ME USD 1.935.832 50.731 - (1.726) 1.984.837 - Títulos disponíveis para venda Obrigações do Tesouro - ME (Nota 15) USD 7.186.500 84.803 (679.854) 97.146 6.688.595 13.318.852 Bilhetes do Tesouro - MN AOA 5.415.725 34.446 - - 5.450.171 374.698 Títulos do Banco Central - MN AOA - - - - - 4.469.558 Títulos e Valores Mobiliários 14.538.057 169.980 (679.854) 95.420 14.123.603 18.163.108

Valor Juros Ajuste do Milhares de USD (Valores não auditados) Moeda nominal corridos Desconto justo valor Total 2011 Mantidos para negociação Obrigações do Tesouro - ME USD 20.202 529 - (18) 20.713 - Títulos disponíveis para venda Obrigações do Tesouro - ME USD 74.995 885 (7.095) 1.014 69.799 139.784 Bilhetes do Tesouro - MN AOA 56.516 359 - - 56.876 3.933 Títulos do Banco Central - MN AOA - - - - - 46.909 Títulos e Valores Mobiliários 151.713 1.774 (7.095) 996 147.388 190.626

2012 2011Em Dólares dos Estados Unidos 0,36% n.a.Em Coroas Suecas 0,95% n.a.Em Euros 0,21% 0,78%

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, as operações no Mercado Monetário Interfinanceiro venciam juros às seguintes taxas médias anuais:

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Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, a remuneração média dos títulos e valores mobiliários era como se segue:

Notas às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2012 e 2011Valores em milhares de Kwanzas (AOA) e milhares de Dólares Americanos (USD) , excepto quando expressamente indicado

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - DEZEMBRO 2012

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, os títulos e valores mobiliários apresentavam a seguinte distribuição, de acordo com os prazos residuais de vencimento:

Milhares de AOA Milhares de USD 2012 2011 2012 2011 Até três meses 5.562.313 4.309.925 58.046 45.234 De três a seis meses 2.085.355 495.099 21.762 5.196 De seis meses a um ano - 7.123.257 - 74.760 Mais de um ano 6.475.935 6.234.827 67.580 65.436 14.123.603 18.163.108 147.388 190.626

2012 2011 Mantidos para negociação Obrigações do Tesouro - ME 7,12% n.a.

Títulos Disponíveis para venda Obrigações do Tesouro - ME 3,42% 7,30% Bilhetes do Tesouro - MN 4,66% 5,67%Títulos do Banco Central - MN n.a. 6,89%

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Milhares de AOA Milhares de USD 2012 2011 2012 2011 Empréstimos Empresas 4.964.798 364.746 51.811 3.828 Particulares 2.502.965 116.856 26.120 1.226 7.467.763 481.602 77.931 5.055 Crédito em Conta Corrente Empresas 365.045 95.274 3.809 1.000 Particulares - 1.502 - 16 365.045 96.776 3.809 1.016 Descobertos Empresas 1.562.275 - 16.303 - Particulares 43.768 - 457 - 1.606.043 - 16.760 - Leasing Empresas 48.603 - 507 - Particulares 45.676 - 477 - 94.279 - 984 - Crédito à Habitação 164.428 - 1.716 - Capital e juros vencidos 12.131 - 127 - Juros a receber 172.177 1.145 1.797 12 Total de Crédito Bruto 9.881.866 579.523 103.123 6.082 Provisões (Nota 14) (354.055) (13.573) (3.695) (142) Total de Crédito 9.527.811 565.950 99.428 5.940

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - DEZEMBRO 2012

Notas às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2012 e 2011Valores em milhares de Kwanzas (AOA) e milhares de Dólares Americanos (USD) , excepto quando expressamente indicado

7. CRÉDITO

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, esta rubrica apresenta a seguinte composição:

Em 31 de Dezembro de 2012, o crédito concedido a Clientes vencia juros, a uma taxa média anual de 14,3% para o crédito concedido em moeda nacional e de 14,9% para o crédito concedido em moeda estrangeira.

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, o crédito concedido a Clientes apresentava a seguinte composição por moeda:

Milhares de AOA Milhares de USD 2012 2011 2012 2011 Em Kwanzas 7.570.350 123.067 79.001 1.292 Em Dólares dos Estados Unidos 2.311.516 456.456 24.122 4.791 9.881.866 579.523 103.123 6.082

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Notas às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2012 e 2011Valores em milhares de Kwanzas (AOA) e milhares de Dólares Americanos (USD) , excepto quando expressamente indicado

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - DEZEMBRO 2012

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, o prazo residual do crédito concedido a Clientes, apresenta a seguinte composição:

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, o crédito concedido a Clientes apresentava a seguinte composição por sector de actividade:

Milhares de AOA Milhares de USD 2012 2011 2012 2011 Particulares 2.796.714 90.896 29.185 954 Construção 2.640.677 3.449 27.557 36 Comércio por grosso e de retalho 1.907.809 95.274 19.909 1.000 Comunicações 930.794 - 9.713 - Sector petrolífero e de gás 902.042 - 9.413 - Indústrias transformadoras 384.876 8 4.016 0 Sector financeiro 73.908 381.175 771 4.001 Outras empresas de serviços 49.982 - 522 - Outros 195.064 8.721 2.036 92 9.881.866 579.523 103.123 6.082

2012 Milhares de AOA Milhares de USD Taxa de Crédito Crédito Crédito Provisão Crédito Provisão Provisão vincendo vencido total Constituída total Constituída (Nota 14) (Nota 14) Nível A - Nulo 0% 520.962 - 520.962 - 5.437 - Nível B - Muito Reduzido 1% 889.381 - 889.381 8.894 9.281 93 Nível C - Reduzido 3% 8.450.814 5.888 8.456.702 253.702 88.251 2.648 Nível D - Moderado 10% 54 - 54 5 1 0 Nível E - Elevado 20% 8.521 425 8.946 1.789 93 19 Nível F - Muito Elevado 50% - - - - - - Nível G - Risco de perda 100% 3 5.818 5.821 5.821 61 61 9.869.735 12.131 9.881.866 270.211 103.123 2.820 Provisão para a Prestação de Garantias 83.844 875 354.055 3.695 2011 Milhares de AOA Milhares de USD Taxa de Crédito Crédito Crédito Provisão Crédito Provisão Provisão vincendo vencido total Constituida total Constituida (Nota 14) (Nota 14) Nível A - Nulo 0% - - - - - - Nível B - Muito Reduzido 1% 190.631 - 190.631 1.906 2.001 20 Nível C - Reduzido 3% 388.892 - 388.892 11.667 4.082 122 579.523 - 579.523 13.573 6.082 142

Milhares de AOA Milhares de USD 2012 2011 2012 2011 Até três meses 9.039.663 96.825 94.334 1.016 De três a seis meses - - - - De seis meses a um ano 195.135 4.003 2.036 42 De um a cinco anos 611.326 473.077 6.380 4.965 Mais de cinco anos 35.742 5.618 373 59 9.881.866 579.523 103.123 6.082

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - DEZEMBRO 2012

Notas às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2012 e 2011Valores em milhares de Kwanzas (AOA) e milhares de Dólares Americanos (USD) , excepto quando expressamente indicado

Tal como referido na Nota Introdutória, o SBA iniciou actividade em Setembro de 2010, pelo que a carteira de crédito é ainda muito recente, apresentando um reduzido nível de incumprimento e, consequentemente, encontrando-se concentrada nos níveis de risco mais baixos. Neste sentido, não existem ainda operações de crédito renegociadas nem operações abatidas ao activo.

Da análise da evolução do nível de risco dos tomadores de crédito, verificamos que do total dos créditos em 31 de Dezembro de 2011, no montante de AOA 579.523 milhares, 83,22% foram liquidadas durante o exercício de 2012. As movimentações entre os níveis de risco indicam também que 0,32% não sofreram mudança de nível, nenhuma das

operações diminuiu de nível de risco e 16,45% migraram para níveis de risco mais gravosos.

Durante os exercícios de 2012 e 2011, o Banco efectuou um reforço das provisões para crédito de liquidação duvidosa de AOA 256.638 milhares e AOA 13.573 milhares, respectivamente (Nota 14). Em 2012 o Banco registou ainda uma provisão para a Prestação de garantias no montante de AOA 83.844 milhares (Notas 14 e 16).

8. OUTRAS RUBRICAS DO ACTIVO

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, estas rubricas apresentam a seguinte composição:

Em 31 de Dezembro de 2012, a rubrica de créditos fiscais por diferenças temporárias inclui AOA 1.665.956 milhares relativos ao imposto diferido activo, resultante dos benefícios decorrentes do Artº23 ponto 1º da alínea d) da Lei nº 18/92, de 3 de Julho, de acordo com o qual os prejuízos fiscais apurados pelo Banco poderão ser deduzidos em exercícios futuros (Nota 22).

Milhares de AOA Milhares de USD 2012 2011 2012 2011 Créditos no sistema de pagamentos Outros saldos pendentes de regularização 1.298.387 - 13.549 - Operações activas a regularizar 4.035 - 42 - Outros 403 - 4 - 1.302.825 - 13.596 0 Outros valores activos 1.631.955 1.084.604 17.030 11.383 Créditos fiscais por diferenças temporárias 1.631.955 1.084.604 17.030 11.383 Despesas com custo diferido 993.616 1.379.081 10.369 14.474 - Rendas e Alugueres 383.767 703.183 4.005 7.380 - Adiantamentos e antecipações Salariais 314.178 270.855 3.279 2.843 - LISA School Certificates 101.866 - 1.063 - - Seguros de Saúde 36.769 - 384 - - Seguros de viaturas 13.636 - 142 - - Adiantamento para aquisição de imóveis - 331.684 - 3.481 - Economato 126.625 - 1.321 - - Outros 16.775 73.359 175 770 2.625.571 2.463.685 27.399 25.857

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Notas às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2012 e 2011Valores em milhares de Kwanzas (AOA) e milhares de Dólares Americanos (USD) , excepto quando expressamente indicado

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - DEZEMBRO 2012

9. IMOBILIZAÇÕES FINANCEIRAS

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, esta rubrica inclui apenas a participação do Banco no capital da EMIS - Empresa Interbancaria de Servicos, S.A.R.L. (EMIS), a qual se encontra valorizada pelo custo de aquisição uma vez que o Banco detém uma participação inferior a 10% do capital votante.

A EMIS foi constituída em Angola com a função de gestão dos meios electrónicos de pagamento e serviços complementares.

Adicionalmente, à data de emissão deste relatório ainda não se encontravam disponíveis as contas desta participada, referentes ao exercício de 2012.

Durante os exercícios de 2012 e 2011, esta entidade não distribuiu dividendos.

10. IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS, CORPÓREAS E EM CURSO

Em 2012 e 2011, esta rubrica apresentou o seguinte movimento:

2010 Capital próprio Resultados 2011 Capital próprio Resultados 2012 (Nota 22) (Nota 15) (Nota 22) Créditos fiscais por diferenças temporárias Prejuízos fiscais reportáveis 279.393 - 756.500 1.035.893 - 630.064 1.665.956 Valorização de activos financeiros disponíveis para venda 858 47.853 - 48.711 (82.712) - (34.001) 280.251 47.853 756.500 1.084.604 (82.712) 630.064 1.631.955

Milhares de AOA - 2012 Valores Valores Líquidos Amort. Líquidos Milhares de AOA - 2012 2011 Aumentos Abates Transf. Exercício 2012 Imobilizações Corpóreas Equip. Mobiliário e Material 23.535 156.783 (1.304) - (7.416) 171.598 Equip. Informático 363.707 62.006 - 3.695 (148.430) 280.978 Material de Transporte 15.854 30.187 - - (10.983) 35.058 Máquinas e Ferramentas 34.146 96.676 - - (7.752) 123.070 Imobilizações corpóreas em curso - 755.252 - - - 755.252 Imobilizações Corpóreas 437.242 1.100.904 (1.304) 3.695 (174.581) 1.365.956

Imobilizações Incorpóreas Benfeitorias em Imóveis de Terceiros 298.089 863.862 (20.510) (3.695) (71.747) 1.065.999 Imobilizações incorpóreas em curso - 5.978 - - - 5.978 Imobilizações Incorpóreas 298.089 869.840 (20.510) (3.695) (71.747) 1.071.977 Total 735.331 1.970.744 (21.814) - (246.328) 2.437.933

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, os créditos fiscais por diferenças temporárias apresentaram o seguinte movimento:

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Milhares de USD - 2012 Valores Valores Líquidos Amort. Variação Líquidos Milhares de USD - 2012 2011 Aumentos Abates Transf. Exercício Cambia 2012 Imobilizações Corpóreas Equip. Mobiliário e Material 247 1.643 (14) - (78) (8) 1.791 Equip. Informático 3.817 650 - 39 (1.556) (18) 2.932 Material de Transporte 166 316 - - (115) (2) 366 Máquinas e Ferramentas 358 1.013 - - (81) (6) 1.284 Outros - - - - - - - Imobilizações corpóreas em curso - 7.916 - - - (35) 7.882 Imobilizações Corpóreas 4.589 11.539 (14) 39 (1.830) (69) 14.255 Imobilizações Incorpóreas Benfeitorias em Imóveis de Terceiros 3.129 9.055 (215) (39) (752) (53) 11.124 Imobilizações incorpóreas em curso - 63 - - - (0) 62 Imobilizações Incorpóreas 3.129 9.117 (215) (39) (752) (53) 11.187 Total 7.717 20.656 (229) - (2.582) (122) 25.441

Milhares de AOA - 2011 Valores Valores Líquidos Amort. Líquidos Milhares de AOA - 2011 2010 Aumentos Transf. Exercício 2011 Imobilizações Corpóreas Edifícios e Terrenos 28.522 - (28.522) - - Equip. Mobiliário e Material 4.170 21.258 - (1.893) 23.535 Equip. Informático 393.814 92.861 5.565 (128.533) 363.707 Material de Transporte 8.634 13.289 - (6.069) 15.854 Máquinas e Ferramentas 1.530 34.235 - (1.619) 34.146 Outros 68.006 - (68.006) - - Imobilizações Corpóreas 504.676 161.643 (90.963) (138.114) 437.242 Imobilizações Incorpóreas Software 5.565 - (5.565) - - Benfeitorias em Imóveis de Terceiros 14.110 195.883 96.528 (8.432) 298.089 Imobilizações Incorpóreas 19.675 195.883 90.963 (8.432) 298.089 Total 524.351 357.526 - (146.546) 735.331

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - DEZEMBRO 2012

Notas às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2012 e 2011Valores em milhares de Kwanzas (AOA) e milhares de Dólares Americanos (USD) , excepto quando expressamente indicado

Milhares de USD - 2011 Valores Valores Líquidos Amort. Variação Líquidos Milhares de USD - 2011 2010 Aumentos Transf. Exercício Cambial 2011 Imobilizações Corpóreas Edifícios e Terrenos 308 - (304) - (4) - Equip. Mobiliário e Material 45 227 - (20) (4) 247 Equip. Informático 4.251 990 59 (1.370) (113) 3.817 Material de Transporte 93 142 - (65) (4) 166 Máquinas e Ferramentas 17 365 - (17) (6) 358 Outros 734 - (725) - (9) - Imobilizações Corpóreas 5.448 1.723 (969) (1.472) (140) 4.589

Imobilizações Incorpóreas Software 60 - (59) - (1) - Benfeitorias em Imoveis de Terceiros 152 2.088 1.029 (90) (50) 3.129 Imobilizações Incorpóreas 212 2.088 969 (90) (51) 3.129 Total 5.660 3.811 - (1.562) (191) 7.717

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Notas às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2012 e 2011Valores em milhares de Kwanzas (AOA) e milhares de Dólares Americanos (USD) , excepto quando expressamente indicado

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - DEZEMBRO 2012

11. DEPÓSITOS

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, esta rubrica apresenta a seguinte composição:

Em 31 de Dezembro de 2012, a rubrica “Outros depósitos” refere-se a montantes depositados por Clientes, que se encontram cativos para garantia de cartas de crédito emitidas.

Em 31 de Dezembro de 2012, os depósitos a prazo venciam juros a uma taxa média anual de 2,72%, para depósitos em moeda nacional e de 0,52%, para depósitos em moeda estrangeira.

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, os depósitos,

excluindo os depósitos cativos, apresentavam a seguinte distribuição por sector de actividade:

Milhares de AOA Milhares de USD 2012 2011 2012 2011

Em Moeda Nacional 16.387.589 6.675.275 171.014 70.058 Depósitos à Ordem 14.637.751 6.572.453 152.754 68.979 Depósitos a Prazo 1.749.838 102.822 18.261 1.079

Em Moeda Estrangeira 33.624.867 19.906.156 350.895 208.919 Depósitos à Ordem 30.351.566 8.535.818 316.737 89.585 Depósitos a Prazo 3.273.301 11.370.338 34.159 119.334

Outros depósitos 2.000.582 - 20.877 -

Juros a pagar de depósitos a prazo 9.289 91.772 96 963 Total de Depósitos 52.022.327 26.673.203 542.883 279.941

Milhares de AOA Milhares de USD 2012 2011 2012 2011 Actividades Mobiliárias, alugueres e serviços prestados 15.029.113 235.035 156.838 2.467 Indústrias Transformadoras 14.348.841 4.956.120 149.739 52.016 Sector Financeiro e Auxiliares 4.725.148 10.197.091 49.310 107.021 Construção 4.577.460 2.731.803 47.769 28.671 Comércio 3.863.911 1.436.991 40.322 15.082 Indústrias Extractivas 2.547.616 72.932 26.586 765 Turismo, Hotelaria e Restauração 1.567.881 - 16.362 - Educação 964.413 303.332 10.064 3.184 Particulares 960.097 815.061 10.019 8.554 Transportes, Armazenagem e Comunicações 151.669 976.636 1.583 10.250 Saúde 97.634 75.800 1.019 796 Outros 1.187.962 4.872.401 12.397 51.137 50.021.745 26.673.203 522.007 279.941

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - DEZEMBRO 2012

Notas às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2012 e 2011Valores em milhares de Kwanzas (AOA) e milhares de Dólares Americanos (USD) , excepto quando expressamente indicado

12. CAPTAÇÕES PARA LIQUIDEZ

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, esta rubrica apresenta a seguinte composição:

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, os depósitos a prazo apresentavam a seguinte distribuição por prazo residual de maturidade:

Milhares de AOA Milhares de USD 2012 2011 2012 2011 Até três meses 3.815.337 9.455.799 39.815 99.241 De três a seis meses 245.594 1.188.620 2.563 12.475 De seis meses a um ano 518.400 920.513 5.410 9.661 Mais de um ano 453.097 - 4.728 - 5.032.428 11.564.932 52.516 121.376

Milhares de AOA Milhares de USD 2012 2011 2012 2011 Operações no mercado monetário interfinanceiro A muito curto prazo Captações em Instituições de Crédito Nacionais - MN - 430.153 - 4.515 Captações em Instituições de Crédito no Estrangeiro - ME - 1.048.098 - 11.000 Captações para liquidez - 1.478.251 - 15.515

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Notas às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2012 e 2011Valores em milhares de Kwanzas (AOA) e milhares de Dólares Americanos (USD) , excepto quando expressamente indicado

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - DEZEMBRO 2012

13. OUTRAS RUBRICAS DO PASSIVO

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, estas rubricas apresentam a seguinte composição:

Os saldos com entidades relacionadas respeitam a valores pagos pelo Standard Bank da África do Sul, por conta do SBA, para posterior reembolso por parte deste último. Estes valores incluem essencialmente o valor dos activos do escritório de representação do Standard Bank da África do Sul em Angola que passaram para propriedade do SBA quando este iniciou actividade, incluindo ainda custos incorridos com pessoal cedido ao SBA.

O saldo da rubrica “Obrigações com pessoal” diz respeito ao subsídio de férias dos colaboradores e ao aprovisionamento do prémio anual de produtividade do Banco, em 31 de Dezembro de 2012. Em 31 de Dezembro de 2011, estes saldos estavam registados em Provisões para responsabilidades prováveis (Nota 14).

Milhares de AOA Milhares de USD 2012 2011 2012 2011 Obrigações no sistema de pagamentos Compensação de cheques 163.766 59.583 1.709 625 Movimentos de cartões de crédito 147.504 - 1.539 - Leasing - desembolsos e cobranças 3.869 - 40 - Outros 389 - 4 - 315.528 59.583 3.293 625 Operações cambiais 1.438 - 15 - Outras Obrigações Saldos com entidades relacionadas 1.322.930 1.214.044 13.806 12.742 Obrigações com pessoal 465.733 - 4.860 -Encargos fiscais a pagar - retidos de terceiros 40.729 31.122 425 327 Contribuição Segurança Social 15.999 9.153 167 96 Honorários a pagar 12.839 - 134 - Credores por aquisições de bens e direitos - 5.141 - 54 Fornecedores - 268.325 - 2.816 Outros 312.604 229.093 3.262 2.404 2.170.835 1.756.878 22.654 18.439

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - DEZEMBRO 2012

Notas às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2012 e 2011Valores em milhares de Kwanzas (AOA) e milhares de Dólares Americanos (USD) , excepto quando expressamente indicado

Em 31 de Dezembro de 2011, o saldo da rubrica “Responsabilidades prováveis com pessoal” dizia respeito ao subsídio de férias dos colaboradores e ao aprovisionamento do prémio anual de produtividade do Banco. Em 31 de Dezembro de 2012, estes saldos estão registados em Outras obrigações passivas.

Em 31 de Dezembro de 2011, o saldo da rubrica “Responsabilidades prováveis de natureza administrativa e de comercialização” incluía honorários a pagar a auditores. Em 31 de Dezembro de 2012, esses valores foram registados em Outras obrigações passivas.

14. PROVISÕES

O movimento nas provisões durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2012 e 2011 foi o seguinte:

Dotações Dotações Milhares de AOA 2010 líquidas 2011 Reclassificações líquidas 2012 Provisão para Crédito (Nota 7) Crédito de liquidação duvidosa - 13.573 13.573 - 256.638 270.211 Prestação de garantias - - - - 83.844 83.844 - 13.573 13.573 - 340.482 354.055 Responsabilidades prováveis com pessoal 46.844 291.106 337.950 (337.950) - -

Responsabilidades prováveis de natureza administrativa e de comercialização - 34.218 34.218 (6.950) - 27.268 46.844 325.324 372.168 (344.900) - 27.268 46.844 338.897 385.741 (344.900) 340.482 381.323

Dotações Variação Dotações Variação Milhares de USD 2010 líquidas cambial 2011 Reclassificações líquidas cambial 2012 Provisão para Crédito (Nota 7) Crédito de liquidação duvidosa - 145 (3) 142 - 2.690 2.820 2.820 Prestação de garantias - - - - - 879 (1.957) 875 - 145 (3) 142 - 3.569 863 3.695

Responsabilidades prováveis com pessoal 506 3.041 - 3.547 (3.547) - - - Responsabilidades prováveis de natureza administrativa e de comercialização - 359 - 359 (72) - (2) 285 506 3.400 - 3.906 (3.619) - (2) 285 506 3.545 (3) 4.048 (3.619) 3.569 861 3.980

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Notas às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2012 e 2011Valores em milhares de Kwanzas (AOA) e milhares de Dólares Americanos (USD) , excepto quando expressamente indicado

15. FUNDOS PRÓPRIOS

Em 31 de Dezembro de 2012, o capital social do Banco era composto por 1.000.000 acções com o valor nominal de USD 100 (equivalente a AOA 9.530.007), integralmente subscritas e realizadas pelos seguintes accionistas:

De acordo com a autorização de 11 de Agosto 2011, emitida pelo Banco Nacional de Angola, o Capital social do Banco foi aumentado de AOA 2.300.840 milhares (USD 25.500 milhares) para AOA 4.598.597 milhares (USD 50.000 milhares).

Em Outubro de 2012, o Capital social do Banco foi aumentado de AOA 4.598.597 milhares (USD 50.000 milhares) para AOA 9.530.007 milhares (USD 100.000 milhares). Este aumento de capital foi subscrito por meio de novas entradas em dinheiro, subscrito e realizado pelo Standard Bank Group Limited e pela AAA Activos, Lda.

Reservas e FundosO Capital para constituição do Banco foi recebido

previamente pelo escritório de representação, que fez a sua aplicação em títulos do Tesouro Público de Angola. A remuneração destes títulos foi reconhecida nesta rubrica no momento da constituição do Banco, uma vez que não se tratou de resultados da sua actividade.

Resultados transitadosEm 31 de Dezembro de 2012 e 2011, os resultados

transitados correspondem à apropriação dos resultados dos exercícios anteriores, com o seguinte detalhe:

Milhares de AOA Milhares de USD 2012 2011 2012 2011 Resultado do exercício de 2010 (479.258) (479.258) (5.192) (5.192) Resultado do exercício de 2011 (743.694) - (7.926) - Total de Resultados Transitados (1.222.952) (479.258) (13.118) (5.192)

2012 2011 Número Valor nominal Valor nominal de acções mAOA mUSD % mAOA mUSD % Standard Bank Group Limited 509.996 4.860.265 51.000 51,00% 4.598.505 50.000 100,00% AAA Activos, Lda. 490.000 4.669.703 49.000 49,00% - - - Outros accionistas 4 39 - 0,00% 92 0 0,00% 1.000.000 9.530.007 100.000 100% 4.598.597 50.000 100%

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Notas às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2012 e 2011Valores em milhares de Kwanzas (AOA) e milhares de Dólares Americanos (USD) , excepto quando expressamente indicado

Resultados potenciaisEm 31 de Dezembro de 2012 e 2011, esta rubrica

apresenta a seguinte composição:

16. RUBRICAS EXTRA-PATRIMONIAIS

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, esta rubrica apresenta a seguinte composição:

Em 2012, o Banco constituiu provisões para garantias prestadas no montante de AOA 83.844 milhares (Nota 7 e Nota 14).

17. SALDOS E TRANSACÇÕES COM ENTIDADES RELACIONADAS

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, os principais saldos e transacções mantidos com entidades relacionadas são os seguintes:

Milhares de AOA Milhares de USD 2012 2011 2012 2011 Reservas de reavaliação dos títulos disponíveis para venda Variação do valor de mercado (Nota 6) 97.146 (139.175) 1.018 (1.459) Efeito fiscal (Nota 8) (34.001) 48.711 (355) 508 Variação Cambial - - (160) (1.469) Total de Resultados Potenciais 63.145 (90.464) 503 (2.419)

Milhares de AOA Milhares de USD 2012 2011 2012 2011 Garantias e outros passivos eventuais Garantias e avales prestados 1.854.114 2.572.109 19.349 26.995 Créditos documentários abertos 2.354.559 541.858 24.571 5.687 Títulos recebidos em garantia BNA (Nota 5) 3.473.365 4.739.972 36.247 49.747 Total de Extrapatrimoniais 7.682.038 7.853.940 80.167 82.429

Milhares de AOA Milhares de USD 2012 2011 2012 2011 Activos Disponibilidades Standard Bank South Africa 67.523 27.252 705 286 Stanbic Ibtc Bank Plc 286 - 3 - Aplicações de Liquidez Standard Bank Isle of Man 8.631.459 4.987 90.074 52 8.699.268 32.239 90.782 338 Passivos Depósitos AAA Activos, Lda 99.947 - 1.043 - AAA Pensões, SARL 32.819 - 342 - AAA Seguros, SA 181.748 - 1.897 - Captações para Liquidez Standard Bank Isle of Man - 1.048.098 - 11.000 Outras Rubricas do Passivo Standard Bank South Africa 1.322.930 1.214.044 13.806 12.742

1.637.444 2.262.142 17.088 23.742

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - DEZEMBRO 2012

Notas às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2012 e 2011Valores em milhares de Kwanzas (AOA) e milhares de Dólares Americanos (USD) , excepto quando expressamente indicado

18. MARGEM FINANCEIRA

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, o saldo desta rubrica pode detalhar-se como segue:

19. RESULTADOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS FINANCEIROS

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, o saldo desta rubrica pode detalhar-se como segue:

20. PESSOAL

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, o saldo desta ru-brica pode detalhar-se como segue:

Milhares de AOA Milhares de USD 2012 2011 2012 2011 Proveitos de instrumentos financeiros De operações no mercado monetário interfinanceiro 882.738 256.155 9.252 2.730 De operações de compra de títulos com acordo de revenda 32.910 38.376 345 409 De títulos e valores mobiliários 695.510 517.904 7.290 5.520 De créditos 514.499 172.497 5.393 1.838 Proveitos de instrumentos financeiros 2.125.657 984.932 22.280 10.497 Custos de instrumentos financeiros De depósitos (427.094) (331.334) (4.477) (3.531) De operações no mercado monetario interfinanceiro - (1.104) - (12) Custos de instrumentos financeiros (427.094) (332.438) (4.477) (3.543) Margem Financeira 1.698.563 652.494 17.804 6.954

Milhares de AOA Milhares de USD 2012 2011 2012 2011 Custos indirectos 26.536 76.412 278 814 Custos directos 2.701.241 1.928.462 28.313 20.554 Salários e subsídios 1.826.993 1.181.301 19.150 12.590 Pensões e reformas 133.196 76.880 1.396 819 Bónus de performance 396.002 311.314 4.151 3.318 Outros 345.051 358.967 3.617 3.826 Total Custos com pessoal 2.727.777 2.004.874 28.591 21.368

Milhares de AOA Milhares de USD 2012 2011 2012 2011 Proveitos de Prestação de Serviços 1.042.189 842.346 10.924 8.978 Custos de Comissões, Corretagens e Custódias (13.866) (9.527) (145) (102) 1.028.323 832.819 10.778 8.876

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - DEZEMBRO 2012

Notas às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2012 e 2011Valores em milhares de Kwanzas (AOA) e milhares de Dólares Americanos (USD) , excepto quando expressamente indicado

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, a rubrica Outros custos directos inclui diversas despesas de colaboradores a cargo do Banco, nomeadamente despesas de alojamento no montante de AOA 205.098 milhares e AOA 195.389 milhares, respectivamente.

21. FORNECIMENTOS DE TERCEIROS

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, o saldo desta rubrica pode detalhar-se como segue:

22. IMPOSTOS

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, o saldo desta rubrica pode detalhar-se como segue:

O Banco encontra-se sujeito a tributação em sede de Imposto Industrial, sendo considerado fiscalmente contribuinte do Grupo A. A tributação dos seus rendimentos é efectuada nos termos dos números 1 e 2 do Artigo 72º, da Lei nº 18/92, de 3 de Julho, sendo a taxa de imposto aplicável de 35%, na sequência da Lei nº 5/99, de 6 de Agosto (alínea h) da Nota 3.

Milhares de AOA Milhares de USD 2012 2011 2012 2011 Alugueres 672.690 155.399 7.051 1.656 Auditorias, Consultorias e Outros Serviços 438.670 321.838 4.598 3.430 Comunicações 413.121 112.463 4.330 1.199 Publicações, Publicidade e Propaganda 185.379 39.289 1.943 419 Transporte, Deslocações e Alojamentos 169.977 262.989 1.782 2.803 Segurança, Conservação e Reparação 164.519 96.340 1.724 1.027 Materiais diversos 81.661 31.334 856 334 Água e Energia 71.850 12.858 753 137 Encargos com Formação de pessoal 46.371 29.496 486 314 Seguros 28.302 10.971 297 117 Serviços de Informática 20.887 71.673 219 764 Outros 206.410 175.454 2.163 1.870 Fornecimentos de Terceiros 2.499.837 1.320.104 26.202 14.070

Milhares de AOA Milhares de USD 2012 2011 2012 2011 Resultados antes de Impostos 1.612.682 1.500.194 16.903 15.989 Benefícios Fiscais 1.012.510 649.056 10.613 6.812 Valores a acrescer - 12.178 - 130 Prejuízo fiscal 2.625.192 2.161.428 27.516 22.931 Taxa nominal de imposto 35% 35% 35% 35% Imposto Apurado 918.817 756.500 9.631 8.026 Reversão de imposto diferido activo (288.753) - (3.027) - 630.064 756.500 6.604 8.026

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - DEZEMBRO 2012

Notas às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2012 e 2011Valores em milhares de Kwanzas (AOA) e milhares de Dólares Americanos (USD) , excepto quando expressamente indicado

O valor referente a benefícios fiscais é respeitante aos juros dos Bilhetes do Tesouro e Obrigações do Tesouro emitidos pelo Estado. Este montante encontra-se isento de Imposto Industrial, conforme os Decretos Regulamentares números 51/03 e 52/03, de 8 de Julho. Assim, na determinação do lucro tributável em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, tais proveitos encontram-se deduzidos ao resultado antes de imposto.

O Banco decidiu registar Imposto Diferido Activo relacionado com o prejuízo do período de actividade, uma vez que é expectativa do Banco, com base no orçamento para os próximos anos, que venha a gerar, nos próximos 3 anos lucro tributável suficiente para absorver os prejuízos fiscais do exercício.

Está em curso, em Angola, uma reforma tributária que abrangerá a tributação em sede de Imposto Industrial, não tendo até à data sido emitido o novo Código. Neste sentido, não é possível estimar, a esta data, o impacto que as alterações legislativas poderão ter na recuperabilidade do activo por imposto diferido registado pelo Banco.

Em 2012, o Banco efectuou a reversão do imposto diferido activo relativo ao prejuízo fiscal de 2010, uma vez que não é expectável que venha a gerar, em 2013, um lucro tributável suficiente para absorver os referidos prejuízos fiscais.

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - DEZEMBRO 2012

Notas às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2012 e 2011Valores em milhares de Kwanzas (AOA) e milhares de Dólares Americanos (USD) , excepto quando expressamente indicado

23. BALANCETE POR MOEDA

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, o balanço por moeda do Banco apresenta a seguinte estrutura:

2012 2011 ACTIVO AOA USD Outros Total AOA USD Outros Total

DISPONIBILIDADES 6.107.295 10.309.200 983.493 17.399.988 1.722.250 4.929.489 301.321 6.953.060 APLICAÇÕES DE LIQUIDEZ 3.528.426 10.598.914 387.647 14.514.987 4.746.880 - 4.990 4.751.870 Operações no Mercado Monetário Interfinanceiro - 9.013.943 - 9.013.943 - - 4.987 4.987 Operações de Compra de Títulos de Terceiros com Acordo de Revenda 3.528.426 1.584.971 387.647 5.501.044 4.746.880 - 3 4.746.883 TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS 5.547.318 8.576.285 - 14.123.603 4.705.078 13.458.030 - 18.163.108 Mantidos para Negociação - 1.984.837 - 1.984.837 - - - - Disponíveis para Venda 5.547.318 6.591.448 - 12.138.766 4.705.078 13.458.030 - 18.163.108 CRÉDITOS NO SISTEMA DE PAGAMENTOS 4.438 1.298.387 - 1.302.825 - - - - CRÉDITOS 7.318.853 2.224.047 (15.089) 9.527.811 109.494 456.456 - 565.950 Créditos 7.570.350 2.311.516 - 9.881.866 123.067 456.456 - 579.523 (-) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (251.497) (87.469) (15.089) (354.055) (13.573) - - (13.573) OUTROS VALORES 2.625.571 - - 2.625.571 2.304.716 - 158.969 2.463.685 IMOBILIZAÇÕES 2.482.223 - - 2.482.223 716.036 61.095 2.490 779.621 Imobilizações Financeiras 44.290 - - 44.290 44.290 - - 44.290 Imobilizações Corpóreas 1.365.956 - - 1.365.956 373.657 61.095 2.490 437.242 Imobilizações Incorpóreas 1.071.977 - - 1.071.977 298.089 - - 298.089 TOTAL ACTIVO 27.614.124 33.006.833 1.356.051 61.977.008 14.304.454 18.905.070 467.770 33.677.294 PASSIVO AOA USD Outros Total AOA USD Outros Total DEPÓSITOS 17.905.119 32.909.101 1.208.107 52.022.327 6.675.280 19.763.649 234.274 26.673.203 Depósitos à Ordem 14.637.751 29.148.589 1.202.977 44.989.317 6.572.457 8.301.540 234.274 15.108.271 Depósitos a Prazo 1.756.132 3.271.166 5.130 5.032.428 102.823 11.462.109 - 11.564.932 Outros depósitos 1.511.236 489.346 - 2.000.582 - - - - CAPTAÇÕES PARA LIQUIDEZ - - - - 430.153 1.048.098 - 1.478.251 Operações no Mercado Monetário Interfinanceiro - - - - 430.153 1.048.098 - 1.478.251 OBRIGAÇÕES NO SISTEMA DE PAGAMENTOS 149.850 165.678 - 315.528 59.583 - - 59.583 OPERAÇÕES CAMBIAIS 1.438 - - 1.438 - - - - OUTRAS OBRIGAÇÕES 847.904 - 1.322.931 2.170.835 157.055 425.815 1.174.008 1.756.878 PROVISÕES PARA RESPONSABILIDADES PROVÁVEIS 27.268 - - 27.268 177.765 194.403 - 372.168 TOTAL PASSIVO 18.931.579 33.074.779 2.531.038 54.537.396 7.499.836 21.431.965 1.408.282 30.340.083 Activo/(Passivo) líquido 8.682.545 (67.946) (1.174.987) 7.439.612 6.804.618 (2.526.895) (940.512) 3.337.211

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - DEZEMBRO 2012

Notas às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2012 e 2011Valores em milhares de Kwanzas (AOA) e milhares de Dólares Americanos (USD) , excepto quando expressamente indicado

24. EVENTOS SUBSEQUENTES

Não temos conhecimento de quaisquer factos ou acontecimentos posteriores a 31 de Dezembro de 2012 que justifiquem ajustamentos ou divulgação adicional nas Notas às demonstrações financeiras.

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Relatório do AuditorIndependente

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RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE

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RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE

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Parecer do Conselho Fiscal

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RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL

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RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL

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Linha Standard Bank: 923190888

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