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Apostila Internet 7º Ano O que é a Internet? A Internet é uma rede capaz de interligar todos os computadores do mundo. O que faz a Internet tão poderosa assim é um processo da informática que atende pelas siglas TCP/IP (Protocolo de Controle de Transferência/Protocolo Internet). Todos os computadores que entendem essa linguagem são capazes de trocar informações entre si. Assim podem se conectar máquinas de diferentes tipos, sejam eles PC's, Mac's e Unix. Para que serve? Hoje em dia a Internet está cada vez mais presente na vida das pessoas, não para todas porque algumas não têm possibilidade para terem um computador e acederem à Internet, mas mesmo assim muitas pessoas usam a Internet para lazer, como ver vídeos e jogar jogos em sites de entretenimento e também usarem sites como o facebook para conhecerem e falarem com pessoas de todo o mundo. Por outro lado a Internet serve também para trabalhar e pesquisar e conhecer todas as notícias do mundo assim como fazer transferência de ficheiros como músicas e documentos e também aceder a serviço de correio eletrônico através do Hotmail ou Gmail.

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Apostila Internet 7º Ano O que é a Internet?

A Internet é uma rede capaz de interligar todos os computadores do mundo. O que faz a Internet tão poderosa assim é um processo da informática que atende pelas siglas TCP/IP (Protocolo de Controle de Transferência/Protocolo Internet). Todos os computadores que entendem essa linguagem são capazes de trocar informações entre si. Assim podem se conectar máquinas de diferentes tipos, sejam eles PC's, Mac's e Unix.

Para que serve? 

Hoje em dia a Internet está cada vez mais presente na vida das pessoas, não para todas porque algumas não têm possibilidade para terem um computador e acederem à Internet, mas mesmo assim muitas pessoas usam a Internet para lazer, como ver vídeos e jogar jogos em sites de entretenimento e também usarem sites como o facebook para conhecerem e falarem com pessoas de todo o mundo. Por outro lado a Internet serve também para trabalhar e pesquisar e conhecer todas as notícias do mundo assim como fazer transferência de ficheiros como músicas e documentos e também aceder a serviço de correio eletrônico através do Hotmail ou Gmail.

A história da Internet: pré-década de 60 até anos 80 [infográfico]

Quanto tempo você consegue ficar sem internet? Para quem está acostumado a acessá-la diariamente, é difícil imaginar um longo período de tempo sem bate-papos, sites de notícias ou jogos em rede. Mas pare para refletir por um instante: desde a invenção dos computadores, passaram-se décadas sem esses recursos tão simples e essenciais dos quais desfrutamos atualmente.Essa complexa rede foi evoluindo a partir de diferentes necessidades, como a comunicação instantânea e até o medo da guerra. Foram avanços inicialmente simples e isolados, que foram combinados para melhorar a qualidade e quantidade de dados transmitidos até chegar ao eficiente sistema de conexões que utilizamos hoje.

Antes da internet Pré-1960Por séculos, a troca de informações acontecia de pessoa a pessoa ou por documentos em papel. Um grande aliado nessa comunicação foi a criação do telégrafo, um sistema de transmissão de mensagens através de dois pontos graças a ondas de rádio ou fios elétricos.A primeira mensagem foi transmitida pelo aparelho em 1844, entre as cidades norte-americanas de Baltimore e Washington. A partir dele, o tempo gasto entre a comunicação tornou-se muito menor, mas ainda apresentava falhas. Para a época, entretanto, já era mais do que o suficiente para conectar diferentes regiões.Outra criação indiretamente relacionada com a rede é a do sistema binário. A codificação de letras do alfabeto em sequências de dígitos binários foi devidamente aperfeiçoada pelo filósofo inglês Francis Bacon, em 1605. Segundo ele, qualquer objeto poderia sofrer codificações. Cerca de meio século depois, o filósofo alemão Gottfried Leibniz criou o sistema binário como o conhecemos hoje, a partir de numerais.

Mas o que isso tem a ver com a rede? É a partir de códigos construídos por esse sistema binário (padronizado com os numerais 0 e 1) que os computadores realizam o processamento de dados, sendo que cada bit corresponde a um dígito dessas sequências. Sem eles, não seria possível nem sequer realizar a leitura dessas informações.Além disso, não se pode falar do início da internet sem abordar o primeiro computador digital eletrônico, criado em 1946 por cientistas norte-americanos. O ENIAC (Electrical Numerical Integrator and Computer) era uma imensa máquina de realizar cálculos (pesava 30 toneladas e ocupava 180 m²) e pouco tinha de armazenador ou transmissor de dados, funções posteriormente adquiridas pelo computador.

O ENIAC. (Fonte da imagem: Wikimedia Commons)

A década de 1960Melhoras na transmissãoEm 1961, a transmissão de dados ganhou um poderoso conceito: pesquisadores como Vinton Cerf e Robert Kahn iniciam o planejamento do sistema de pacotes, que consiste em repassar dados através da quebra da mensagem em vários blocos, enviados juntamente com as informações necessárias para utilizá-los em conjunto novamente.Além de aumentar a velocidade da conexão, o sistema torna possível utilizar um mesmo canal para mensagens com destinos diferentes, algo impossível quando os canais eram circuitos reservados. O sucesso da empreitada é comprovado pela utilização desse modo de transmissão até os dias de hoje.

Outro registro importante é a instalação dos nós, os pontos de intersecção de informações, que servem como uma ponte entre máquinas que se comunicam entre si. A partir desses pontos de segurança, a informação não corria riscos de se perder durante o trajeto por falhas no sinal, por exemplo. O primeiro nó foi instalado na Universidade de Los Angeles, em agosto de 1969.Internet Filha da guerraA década de 1960 foi um dos períodos mais conturbados da História. A tensão criada pela Guerra Fria, o conflito ideológico entre Estados Unidos e União Soviética, atingia seu ápice. Nenhum confronto bélico entre ambos ocorreu de verdade, entretanto, a maior arma era provocar medo no inimigo.Desse modo, qualquer triunfo era visto como um passo à frente na disputa pela dominação mundial. A União Soviética, por exemplo, saiu na frente na corrida espacial: lançou em 1957 o primeiro satélite artificial, o Sputnik. Quatro anos depois, Yuri Gagarin era o primeiro ser humano a fazer uma viagem espacial.

Os Estados Unidos buscaram outra estratégia, principalmente através da ARPA (Advanced Research Project Agency, ou Agência de Pesquisas em Projetos Avançados, em tradução literal), um órgão científico e militar criado em 1957 que cuidava dos avanços tecnológicos da potência ocidental e, posteriormente, da primeira rede.Um dos pioneiros do conceito hoje conhecido por internet foi J.C.R. Licklider, do Instituto Tecnológico de Massachussets (MIT). Foi ele o responsável, em 1962, por difundir a ideia da “rede galáctica”, um conceito ainda abstrato de um sistema que concentraria todos os computadores do planeta em uma única forma de compartilhamento. Com o passar dos anos, essa ambiciosa ideia começou a tomar forma.A rede da ARPANETÉ aí que o medo entra novamente na história: temendo um combate em seu território que acabasse com a comunicação e com todo o trabalho desenvolvido até então, cientistas norte-

americanos colocam o plano de Licklider em prática com a ARPANET, uma rede de armazenamento de dados que inicialmente conectou algumas universidades e centros de pesquisa: as sedes da Universidade da Califórnia em Los Angeles e Santa Barbara; o Instituto de Pesquisa de Stanford e a Universidade de Utah.

O início da ARPANET (Fonte da imagem: ARPANET Maps)Desse modo, tudo ficaria armazenado virtualmente, sem correr o risco de sofrer danos materiais. Além disso, pouco tempo seria perdido na troca de dados. Em 29 de outubro de 1969 ocorreu a transmissão do que pode ser considerado o primeiro E-mail da história, a ARPANET teve seu primeiro sucesso ao transmitir uma mensagem através de sua rede, da Universidade de Los Angeles até o instituto em Stanford, em uma distância de quase 650 quilômetros, ", conforme desejava o Professor Leonard Kleinrock da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA).Ao mesmo tempo, entretanto, essa tentativa resultou em fracasso: o conteúdo transmitido – a palavra “login” – chegou incompleto ao receptor, pois o sistema caiu antes da recepção da terceira letra do termo enviado.A década de 1970Se a década de 1960 serviu para estabilizar as bases da internet, os dez anos seguintes foram para a criação de conceitos básicos da rede, a tensão entre URSS e EUA diminui. As duas potências entram definitivamente naquilo em que a história se encarregou de chamar de Coexistência Pacífica. Não havendo mais a iminência de um ataque imediato, o governo dos EUA permitiu que pesquisadores que desenvolvessem, nas suas respectivas universidades, estudos na área de defesa pudessem também entrar na ARPANET. Com isso, a ARPANET começou a ter dificuldades em administrar todo este sistema, devido ao grande e crescente número de localidades universitárias contidas nela.Dividiu-se então este sistema em dois grupos, a MILNET, que possuía as localidades militares e a nova ARPANET, que possuía as localidades não militares. O desenvolvimento da rede, nesse ambiente mais livre, pôde então acontecer. Não só os pesquisadores como também os alunos e os amigos dos alunos, tiveram acesso aos estudos já empreendidos e somaram esforços para aperfeiçoá-los. Houve uma época nos Estados Unidos em que sequer se cogitava a possibilidade de comprar computadores prontos, já que a diversão estava em montá-los.A mesma lógica se deu com a Internet. Jovens da contracultura, ideologicamente engajados em uma utopia de difusão da informação, contribuíram decisivamente para a formação da Internet como hoje é conhecida.

A década que dá nome a redeO primeiro invento que vale ser destacado é o da própria palavra que dá nome à rede. Em meados de 1971, Vinton Cerf e sua equipe de cientistas (reconhecidos como “os pais da internet”) tentavam conectar três redes diferentes em um processo descrito em inglês como interneting. O termo foi abreviado e, aos poucos, imortalizado como sinônimo de toda a rede.Além disso, surgiram também os emoticons, uma forma de facilitar a expressão de sentimentos nas mensagens virtuais. Em 1979, Kevin MacKenzie utilizou um símbolo para descrever uma ironia em uma mensagem, dando início a uma vasta lista de rostos criados por acentos e outras formas. Já os famosos :-) e :-( surgiram apenas em 1982, em um email do cientista Scott Fahlman.

Mas nem tudo foi benéfico. Em 1971, Bob Thomas criou o que seria uma das maiores dores de cabeça dos usuários de computadores: o vírus. Batizado de The Creeper, a infecção invadia a máquina apenas para apresentar a mensagem "I’m the creeper, catch me if you can!" (“Eu sou assustador, pegue-me se for capaz!”, em tradução livre). No início da informática, a ideia do vírus era apenas quebrar o sistema de segurança de uma máquina para irritar o usuário e consagrar o programador capaz de criar o invasor.

Outro item prejudicial foi o spam, o lixo eletrônico em forma de emails em massa ou de conteúdo duvidoso. Ainda sem esse nome, o ancestral dessa ocorrência a surgiu em 1979, com um convite da Digital Equipment Corporation (DEC) para o lançamento de um produto. A

mensagem foi encaminhada para 393 funcionários da ARPA, sendo que vários endereços ainda ficaram de fora por falta de espaço.Surge o correio eletrônicoO engenheiro Ray Tomlinson começou a desenvolver o hoje indispensável email em 1971. A ARPANET já possuía alguns métodos de transmissão de mensagens entre o mesmo computador, mas faltava um sistema simples e que integrasse toda a ARPANET.

Para tornar isso possível, Tomlinson combinou um aplicativo de troca de mensagens chamado SNDMSG com um protocolo de transferência de arquivos, o CYPNET, possibilitando a transmissão em rede. Já o símbolo @ foi incorporado tempos depois com o mesmo objetivo que conhecemos hoje: separar o nome de usuário e seu servidor.Mudança de protocoloEntre todas as mudanças ocorridas na década de 1970, a que mais contribuiu para o amadurecimento da internet foi a criação do TCP/IP (Transmission Control Protocol / Internet Protocol), o protocolo padrão para transmissão de dados usado até hoje. Ele é dividido em camadas, cada uma com tarefas específicas, dependendo de sua proximidade com a rede ou o destinatário.O IP é o responsável pelo endereçamento dos pacotes de dados para os demais protocolos. Já o TCP garante a continuidade do fluxo de informação, cuidando para que o processo ocorra sem problemas.O método desenvolvido por Vinton Cerf e sua equipe surgiu para substituir o Network Control Protocol (NCP), que já estava obsoleto na época e se limitava a controlar a comunicação entre os computadores na ARPANET, sem corrigir falhas no envio. Já com o TCP/IP, qualquer mensagem transmitida de forma errada é rapidamente reenviada. A oficialização dele como protocolo como único na ARPANET, entretanto, só ocorreu em 1983.

Mapa da rede de teste TCP/IP em fevereiro de 1982Fora do eixoAinda nessa década, começou o compartilhamento da tecnologia providenciada pela ARPANET. Em 1973, foi realizada a primeira conexão entre dois continentes: a NORSAR (Norwegian Seismic Array) ligou-se à ARPANET. Pouco depois, a University College of London recebeu a integração.Além disso, o número de servidores nos Estados Unidos aumentou consideravelmente. Na imagem abaixo, é possível conferir todos os terminais da agência em 1977, bem diferente dos quatro pontos existentes quando a ARPANET começou suas atividades.

A ARPANET em 1977. (Fonte da imagem: ARPANET Maps)Outra criação interessante foi a Usenet, precursora dos fóruns de discussão e que iniciou o processo que tornou a internet interessante também para quem não estava interessado na área científica. Em 1979, Tom Truscott e Jim Ellis interligaram computadores em uma rede de compartilhamento de notícias e artigos divididos por grupos de interesse: se você gostasse de ficção científica, por exemplo, poderia receber apenas as novidades sobre tal tema.A década de 1980A internet já estava bastante desenvolvida. Programadores expandiam as fronteiras da rede, criando novas funções para a revolucionária invenção que chegava ao alcance da população em geral.A invasão do computador pessoalO conceito de uma máquina individual e para uso casual ainda engatinhava na indústria. A ideia foi definitivamente reforçada com o lançamento do PC da IBM, em 1981. Seu estilo padrão foi copiado por inúmeras empresas ao longo dos anos, praticamente padronizando o formato e a composição dos computadores de mesa.

A parceria com a Microsoft (que forneceu o sistema operacional para o PC) e a concorrência com a Apple (que possuía conceitos menos imitados) ditaram o ritmo de crescimento dessa nova geração de computadores.

Ascensão e queda da ARPANETCom o passar dos anos, o número de nós e usuários da ARPANET foi crescendo e, com o enfraquecimento da tensão causada pela Guerra Fria, ela perdeu parte do caráter militar. Por seu potencial, entretanto, ela foi dividida em 1983 na recém-criada MILNET, que cuidaria apenas da parte bélica, enquanto o que restou da ARPANET seria utilizado a partir de interesses científicos.

Esse segmento mais popular, que foi desativado em 1989,foi o que teve maior desenvolvimento, servindo de base para as inúmeras redes conectadas entre si que conhecemos hoje como internet.Oi, quer teclar?No final de década de 1980, surge outra criação que não faz mais tanto sucesso, mas ajudou a originar, por exemplo, os famosos mensageiros instantâneos: as salas de bate-papo. Mais direta e informal que os emails e concentrando ao mesmo tempo vários usuários com os mesmo interesses, essa forma de comunicação teve sua revolução em 1988, com o desenvolvimento do IRC pelo finlandês Jarkko Oikarinen para transmitir notícias durante a Guerra do Golfo e em outros conflitos.

Sigla para Internet Relay Chat, o IRC é uma rede de servidores que hospedam as várias salas de conversa. Através de comandos simples, era possível procurar listas específicas, trocar de apelido e interagir com outros usuários.O futuro estava próximoNa mudança de década, a internet já estava consolidada como uma das grandes forças da tecnologia. O futuro, entretanto, guardava ainda mais surpresas e novidades para esse serviço de rede. Em 1989, Tim Berners-Lee propôs oficialmente um ambicioso projeto de hipertextos para dinamizar a passagem de um texto a outro de forma mais rápida e dinâmica, em um sistema que ficou conhecido como World Wide Web – o WWW, que entrou em funcionamento na década seguinte.O especial do Tecmundo sobre a história da internet continua em breve, com artigos e infográficos sobre as demais décadas da rede. Fique ligado!

HISTÓRIA DA INTERNET BRASIL IntroduçãoRedes de computadores são autos pistas por onde trafegam, em âmbito mundial, informações eletrônicas dos mais variados tipos, incluindo textos, figuras, sons e imagens. Para o mundo globalizado - o mundo das redes de computadores - não existem fronteiras entre países, assim como também não há distinção de raça, sexo, cor ou nacionalidade entre pessoas.O governo federal tem como meta estratégica prioritária para os próximos anos a organização e a exploração desse conjunto de "supervias eletrônicas", em parceria com a iniciativa privada, visando integrar o Brasil definitivamente à comunidade eletrônica internacional, facilitando o fluxo de informações entre as instituições brasileiras e, destas, com suas congêneres no exterior. Nesse quadro, a Internet/Brasil desempenha papel central.A Internet é a maior rede mundial de computadores existente na atualidade.As redes eletrônicas de computadores proporcionam a seus usuários comunicação a baixo custo e acesso a fontes inesgotáveis de informação. Elas interconectam pessoas para os mais variados fins e têm contribuído para ampliar e democratizar o acesso à informação, eliminando barreiras como distância, fronteiras, fuso horário, etc.

Internet no Brasil Até recentemente, no Brasil, o acesso à Internet era restrito a professores, estudantes e funcionários de universidades e instituições de pesquisa. Em adição, instituições governamentais e privadas também obtiveram acesso devido a colaborações acadêmicas e atividades não comerciais.A partir de 1995, surgiu a oportunidade para que usuários fora das instituições acadêmicas também obtivessem acesso à Internet e que a iniciativa privada viesse a fornecer esse serviço. Isto significa que haverá cada vez mais computadores brasileiros, fora das instituições de ensino, ligados à Internet, e que um vasto leque de aplicações surgirá em curto prazo.

Linha de tempo da Internet-BR

1987

A FAPESP (Fundações de Pesquisa do Estado de São Paulo) e o LNCC conectaram-se a instituições nos EUA. Após conseguirem acesso a redes internacionais, essas instituições incentivaram outras entidades do País a usar as redes. As entidades conectavam-se utilizando recursos próprios e pagando à EMBRATEL as tarifas normais pela utilização de circuitos de comunicação de dados. O critério utilizado para selecionar onde se conectar, normalmente foi em função da distância.Esse modelo funcionou por algum tempo e mostrou a necessidade de um projeto adequado para a formação de um Backbone nacional (para conectar os centros provedores de serviços especiais às redes regionais que, por sua vez, também deviam ser fomentadas)

1988 A UFRJ conectou-se à UCLA; Várias universidades e centros de pesquisa conectaram seus equipamentos a uma dessas instituições.

1990 A RNP (Rede Nacional de Pesquisa) é uma iniciativa do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) cujo objetivo é implantar uma moderna infraestrutura de serviços Internet, com abrangência nacional. Lançamento oficial da RNP que contou com o apoio da FAPESP, Faperj e Fapergs sob a coordenação política e orçamentária do CNPq; Até abril de 1995, a atuação da RNP se restringia a áreas de interesse da comunidade de educação e pesquisa do País.Sua missão básica é disseminar o uso da Internet no Brasil, especialmente para fins educacionais e sociais. A RNP oferece conectividade IP em termos comerciais extremamente competitivos em todos os estados do país.

1991Apresentação do planejamento de uma forma mais adequada de interconectar os diversos centros de pesquisa do país; 7 de junho: Aprovação da implantação de um Backbone para a RNP, financiada pelo CNPq. A lentidão e os problemas apresentados no modelo inicial obrigou o planejamento de uma forma mais adequada de interconectar os diversos centros de pesquisa do país. Este planejamento foi apresentado em 1991 e incluiu:Implantação de novas conexões entre regiões; Aumento de velocidade nas conexões regionais e em pelo menos uma conexão do país ao exterior; Aumento de redundância em conexões em alguns nodos estratégicos; Estudo e desenvolvimento de projetos de pesquisa que contemplem serviços básicos, protocolos e aplicações em redes; Divulgação de aspectos práticos e técnicos do uso de redes, através de material bibliográfico e/ou eventos da comunidade científica; Montagem e divulgação de repositórios de "software" de domínio público ou baixo custo para apoio à pesquisa e desenvolvimento; Promoção de eventos para a discussão de tendências e experimentação prática com pacotes e plataformas de desenvolvimento de aplicações em redes; Treinamento de pessoal técnico das instituições de ensino e de pesquisa e desenvolvimento; Articulação política com órgãos de estímulos à pesquisa, empresas de informática e telecomunicações e instituições de pesquisa e desenvolvimento no Brasil e no exterior.

Função básica do Backbone: prover conectividade e transporte de tráfego entre estruturas análogas que existem/existirão em diversas regiões do país. Desta forma, a RNP é a congregação dos esforços regionais, via estrutura nacional ("Backbone") e a fomentadora da implantação de novas redes regionais;

1992/1993Implantação de uma espinha dorsal de comunicação, cobrindo a maior parte do país, a velocidades mínimas de 9.600 bits por segundo (bps); Implantação de um conjunto de aplicações em diversas áreas de especialização; Planejamento para o período 1994/1995 (lograr a efetiva consolidação da rede). A presença da RNP nos Estados foi concebida como resultante da implantação de um conjunto de conexões interestaduais, interligando inicialmente onze Estados, com pontos de presença em cada capital. Essa arquitetura de linhas de comunicações e equipamentos compõe o que se denomina espinha dorsal (backbone) da RNP.

1994/1995Estados que tinham POP (ponto de presença) oficial da RNP ou um ponto de acesso operado por alguma instituição local e aberto à comunidade de educação e pesquisa na região: Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.As instituições que então se conectaram à RNP ou redes estaduais eram primariamente voltadas para educação, pesquisa ou gestão governamental;Cerca de 400 instituições de ensino e pesquisa do país se ligaram em rede, incluindo a maioria das universidades e institutos de pesquisa governamentais;Estimativa: 60 000 usuários ativos para uso acadêmico;Segundo as estimativas da época, mais de 10.000 hosts estavam interligados em rede no Brasil. Adotada a premissa de que cada host era utilizado por seis usuários, o número total de usuários ativos era estimado em 60 mil, primariamente para uso acadêmico.

Abril/1995O Ministério das Comunicações e o Ministério da Ciência e Tecnologia decidiram lançar um esforço comum de implantação de uma rede Internet global e integrada, abrangendo todo tipo de uso. Surgiu, então, o backbone nacional de uso misto (comercial e acadêmico), resultante da expansão e reconfiguração do backbone de uso puramente acadêmico;Surgiram as bases político/estratégicas da Internet/Brasil.Concepção e implantação de um modelo de serviços Internet no Brasil que assegure: cobertura nacional, vasta gama de aplicações, e baixo custo para o usuário final (com papel prioritário reservado à iniciativa privada);11 empresas no servidor WWW experimental da EMBRATEL.Nesse novo cenário, a RNP foi chamada a cumprir nova missão, compreendendo:Operação (continuada) de serviços de alocação de endereços IP e de registro de domínios; Aderência de todas as iniciativas de redes no país a padrões gerais de engenharia, interconexão, segurança, etc.; Coleta e disseminação de informações sobre Internet no Brasil; A espinha dorsal da RNP previu pontos de presença em todas as capitais do país, ligação entre as capitais geradoras de maior tráfego a velocidades de 2Mbits/seg (em substituição aos 64Kbits/seg anteriores) e transformação das ligações de 9.6 Kbits/seg em ligações a 64K bits/seg. Para complementar a conectividade na região amazônica, incluindo as cidades Tefé (AM), Cáceres (MT), Santarém e Marabá (PA), Alcântara (MA) e Fernando de Noronha (PE), o

MCT estabeleceu um convênio com o Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal.

Maio/1995Criação do Comitê Gestor Internet, que conta com a participação do MC e MCT, de entidades operadoras e gestoras de espinhas dorsais, de representantes de provedores de acesso ou de informações, de representantes de usuários e da comunidade acadêmica.Em Nota Conjunta o Min. das Comunicações (MC) e o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) afirmaram que para tornar efetiva a participação da Sociedade nas decisões envolvendo a implantação, administração e uso da INTERNET, seria constituído um Comitê Gestor INTERNET, que contaria com a participação do MC e MCT, de entidades operadoras e gestoras de espinhas dorsais, de representantes de provedores de acesso ou de informações, de representantes de usuários, e da comunidade acadêmica.Atribuições do Comitê Gestor:Estimular o desenvolvimento de serviços INTERNET no Brasil; Recomendar padrões e procedimentos técnicos e operacionais para a INTERNET no Brasil; Coordenar a atribuição de endereços INTERNET, o registro de nomes de domínios, e a interconexão de espinhas dorsais; Coletar, organizar e disseminar informações sobre os serviços INTERNET. Ao longo dos seus primeiros oito meses de funcionamento, o CG defrontou-se com o problema de acompanhar a transformação do projeto Internet no Brasil, que deixou de ser estritamente acadêmico e passou a abranger toda a sociedade. Isto significou acompanhar o aumento das velocidades dos circuitos da Rede Nacional de Pesquisa, RNP, que passaria a permitir tráfego misto - acadêmico, comercial, governamental e outros; os planos do Sistema Telebrás para o estabelecimento de uma espinha dorsal nacional; e o surgimento de outras espinhas dorsais nacionais que seriam implantadas pela iniciativa privada.Para desenvolver suas ações e aumentar a participação da sociedade em suas atividades o CG criou e a aperfeiçoou a organização de grupos de trabalho (GTs) cujas atividades visam fomentar o desenvolvimento de serviços INTERNET no Brasil. Este modelo é semelhante ao que vem sendo adotado por diversos países ou conjuntos de países e tem como objetivo a disseminação da tecnologia Internet junto à sociedade em áreas específicas de importância estratégica. Os GTs encontram-se em fases diferentes de organização, variando desde a etapa preliminar de escolha de membros e definição de projetos até a operação plena. Os GTs de Engenharia e Operação de Redes, Economia de Redes, P&D em Redes, Educação à Distância , Saúde , Meio Ambiente e Recursos Naturais , Formação de Recursos Humanos , Apoio a Aplicações Comunitárias e Articulação com a Sociedade já estão em plena atividade e já apresentaram resultados concretos. Tipicamente, os GTs vêm definindo projetos piloto que servem de demonstração e ilustram a viabilidade e interesse da aplicação da tecnologia Internet em determinadas áreas. A organização dos GTs tem permitido que a comunidade acadêmica interaja com a sociedade em geral, em um processo de transferência da tecnologia por ela dominada há anos. Além disto, esta organização por GTs já permitiu cooptar cerca de 160 participantes de vários setores da sociedade para o projeto Internet no Brasil.

Dezembro/1995Todos os circuitos de 2Mbits/seg correspondentes à parte principal da espinha dorsal da RNP estavam operacionais (previsto para dois meses antes). Apesar disto, ainda estão pendentes o aumento de velocidade ou instalação de algumas conexões estratégicas para o País, já que a RNP é a única espinha dorsal com cobertura realmente nacional.

Backbone da RNP (Novembro 1996)

Crescimento de Domínios

Crescimento de Hosts

Grandes perigos da internet

Nos últimos anos a internet se mostrou como uma ferramenta muito útil na hora de trocar informações, consultar textos, comprar produtos e até manter contato com amigos distantes. Porém, nem sempre ela pode ser considerada totalmente segura. Problemas que vão desde vírus até pessoas mal intencionadas podem ser encontrados na internet.Confira 5 grandes perigos que a internet pode trazer aos seus usuários e como se prevenir deles:VírusExistem vários tipos de vírus e todos eles são prejudiciais para o computador. É possível encontrá-los em diversos ambientes e, normalmente, o vírus infecta o sistema, faz cópias de si mesmo e depois tenta se espalhar para outros computadores. Para se prevenir deste perigo basta manter seu antivírus atualizado e estar sempre atento caso seu PC apresente problemas de lentidão ou outros sintomas esquisitos.Quais são os tipos de vírus?Existem atualmente 14 categorias de vírus de computador. Veja a seguir quais são os tipos de vírus e suas características:

1. ARQUIVO - Vírus que anexa ou associa seu código a um arquivo. Geralmente, esse tipo de praga adiciona o código a um arquivo de programa normal ou sobrescreve o arquivo. Ele costuma infectar arquivos executáveis do Windows, especialmente .com e .exe, e não age diretamente sobre arquivos de dados. Para que seu poder destrutivo tenha efeito, é necessário que os arquivos contaminados sejam executados.

2. ALARME FALSO - Não causa dano real ao computador, mas consome tempo de conexão à Internet ao levar o usuário a enviar o alarme para o maior número de pessoas possível. Se enquadra na categoria de vírus-boato e cartas-corrente.

3. BACKDOOR - Como o próprio nome diz, é um vírus que permitem que hackers controlem o micro infectado pela "porta de trás". Normalmente, os backdoors vêm embutidos em arquivos recebidos por e-mail ou baixados da rede. Ao executar o arquivo, o usuário libera o vírus, que abre uma porta da máquina para que o autor do programa passe a controlar a máquina de modo completo ou restrito.

4. BOOT - Vírus que se infecta na área de inicialização dos disquetes e de discos rígidos. Essa área é onde se encontram arquivos essenciais ao sistema. Os vírus de boot costumam ter alto poder de destruição, impedindo, inclusive, que o usuário entre no micro.

5. CAVALO DE TRÓIA (TROJAN) - São programas aparentemente inofensivos que trazem embutidos um outro programa (o vírus) maligno.

6. ENCRIPTADOS - Tipo recente que, por estarem codificados, dificultam a ação dos antivírus.

7. HOAX - Vírus boato. Mensagens que geralmente chegam por e-mail alertando o usuário sobre um vírus mirabolante, altamente destrutivo. Veja também: O que são hoaxes.

8. MACRO - Tipo de vírus que infecta as macros (códigos executáveis utilizados em processadores de texto e planilhas de cálculo para automatizar tarefas) de documentos, desabilitando funções como Salvar, Fechar e Sair.

9. MULTIPARTITE - Vírus que infecta registro mestre de inicialização, trilhas de boot e arquivos.

10. MUTANTE - Vírus programado para dificultar a detecção por antivírus. Ele se altera a cada execução do arquivo contaminado.

11. POLIMÓRFICO - Variação mais inteligente do vírus mutante. Ele tenta difiultar a ação dos antivírus ao mudar sua estrutura interna ou suas técnicas de codificação.

12. PROGRAMA - Infectam somente arquivos executáveis, impedindo, muitas vezes, que o usuário ligue o micro.

13. SCRIPT - Vírus programado para executar comandos sem a interação do usuário. Há duas categorias de vírus script: a VB, baseada na linguagem de programação, e a JS, baseada em JavaScript. O vírus script pode vir embutido em imagens e em arquivos com extensões estranhas, como .vbs.doc, vbs.xls ou js.jpg

14. STEALTH - Vírus "invisível" que usa uma ou mais ténicas para evitar detecção. O stealth pode redirecionar indicadores do sistema de modo a infectar um arquivo sem necessariamente alterar o arquivo infectado.

2. SpamsO spam é uma mensagem eletrônica não autorizada pelos internautas, mas que são enviadas da mesma forma. Possuem o objetivo de lotar a caixa de e-mail de seus receptores e, algumas vezes, podem conter vírus que prejudicam o computador do internauta. Para se livrar deste problema basta marcar o e-mail como spam e, da próxima vez que receber uma mensagem deste remetente, ela será automaticamente considerada um spam.3. Páginas falsasAs páginas falsas são uma forma de fraude eletrônica que tem o objetivo de adquirir informações pessoais dos internautas que a acessarem. Elas também são chamadas de

phishing e sempre tentam induzir seus visitantes a colocarem os dados. As favoritas para se tornarem falsas são as páginas de banco. Para se proteger, toda a vez que for acessar seus dados pessoais tente usar a navegação InPrivate que os navegadores oferecem.4. E-mails maliciososHá vários tipos de e-mail que possuem o objetivo de roubar informações pessoais dos internautas. Algumas vezes eles utilizam grandes empresas, como bancos, para poderem persuadir o receptor a entrar no link e fornecer seus dados. Promoções bizarras também pipocam nas caixas de e-mail. Sempre que receber algo suspeito, investigue. Se tiver dúvidas, não acesse ou clique em qualquer link.5. Pessoas mal intencionadasA internet tem a vantagem - ou desvantagem - de poder preservar a identidade de seus usuários. Muitas pessoas adquirem outras personalidades para conseguirem persuadir os internautas. As intenções são as mais variadas, desde crackers tentando roubar informações pessoais até pedófilos tentando marcar encontros. Para evitar este perigo basta não se comunicar com estranhos. Tanto nas redes sociais como por e-mail, apenas converse com quem tenha contato.