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MEDITAÇÕES SOBRE ESPIRITUALIDADE ÍNDICE 1. Jesus mora aqui? 2. Você quer ler a Bíblia com proveito? 3. Sinais de um arrependimento genuíno 4. Avivamento! 5. Você é crente maduro? 6. Ginástica diária para a vida espiritual 7. Como podemos amar melhor a Jesus? 8. Liderança “versus” quebrantamento 9. Ele deseja mais 10. Ignorando Deus 11. Mantenha o fogo aceso 12. O coração da Igreja 13. A supremacia de Cristo 14. Disciplinas espirituais cristãs 15. 10 Caminhos para melhorar sua vida espiritual 16. Crescer na graça e no conhecimento 17. Marcas do avivamento 18. Qualificando-nos para o crescimento espiritual – 01 19. Qualificando-nos para o crescimento espiritual – 02 20. Reavivamento 21. Como abrir as portas para um avivamento 22. Preparação para o avivamento 23. Como você pode preparar-se para um avivamento espiritual 24. A Igreja aplainando o caminho 25. Falecimento 26. Ló e a Carnalidade 27. No mundo mas não do mundo 28. Deus: soberano ou conveniente? 29. “Crer ou não crer” não é mais a questão! 30. Disciplinas Espirituais 31. Espinhos 32. Saúde espiritual 33. O fogo arderá continuamente 34. Enchei-vos do Espírito 35. Fome de Deus 36. Deus busca intercessores

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MEDITAÇÕES SOBRE ESPIRITUALIDADE ÍNDICE

1. Jesus mora aqui?

2. Você quer ler a Bíblia com proveito?

3. Sinais de um arrependimento genuíno

4. Avivamento!

5. Você é crente maduro?

6. Ginástica diária para a vida espiritual

7. Como podemos amar melhor a Jesus?

8. Liderança “versus” quebrantamento

9. Ele deseja mais

10. Ignorando Deus

11. Mantenha o fogo aceso

12. O coração da Igreja

13. A supremacia de Cristo

14. Disciplinas espirituais cristãs

15. 10 Caminhos para melhorar sua vida espiritual

16. Crescer na graça e no conhecimento

17. Marcas do avivamento

18. Qualificando-nos para o crescimento espiritual – 01

19. Qualificando-nos para o crescimento espiritual – 02

20. Reavivamento

21. Como abrir as portas para um avivamento

22. Preparação para o avivamento

23. Como você pode preparar-se para um avivamento espiritual

24. A Igreja aplainando o caminho

25. Falecimento

26. Ló e a Carnalidade

27. No mundo mas não do mundo

28. Deus: soberano ou conveniente?

29. “Crer ou não crer” não é mais a questão!

30. Disciplinas Espirituais

31. Espinhos

32. Saúde espiritual

33. O fogo arderá continuamente

34. Enchei-vos do Espírito

35. Fome de Deus

36. Deus busca intercessores

JESUS MORA AQUI? “Quando porém vier o Filho do Homem, porventura achará fé na terra?” (Lucas 18:8) Esta é uma das perguntas mais profundas que Jesus proferiu. Se Ele viesse hoje acharia fé na terra? Muitos responderiam sim! Há grandes organizações religiosas, enormes catedrais, majestosos templos, muito dinheiro dado para fins religiosos, muito sacrifício também. Mas isto não responde à pergunta.

Lembramos da seguinte história. “Um velho pregador, viajando a cavalo, pára em frente de uma casa humilde e bate. A dona da casa, abrindo a porta pergunta-lhe o que deseja. Ele diz: – Jesus mora aqui?

O rosto da mulher corou e não soube responder. O homem pergunta-lhe novamente e, não obtendo resposta, vai-se embora.

A mulher depressa corre ao quintal onde seu esposo está e diz-lhe: – Um homem estranho parou em nossa porta e perguntou-me se Jesus morava aqui.

– Certamente você respondeu-lhe, diz o esposo, que nós pertencemos à igreja da vila e assistimos regularmente as reuniões e que somos os melhores contribuintes.

– Não, diz ela. Não foi isto que ele perguntou. Ele perguntou-me se Jesus mora aqui.”

Como reagiríamos se estivéssemos no lugar daquela mulher? O que responderíamos? Que “freqüentamos a igreja, ou que damos ofertas”? Esta não é a pergunta. Muitos teriam respondido àquele homem: – Sim, Jesus mora aqui! Mora na casa de Seus filhos!

Onde está depositada a nossa fé? Nas nossas ações e esforços, ou no Único que pode realmente salvar-nos, o Senhor Jesus Cristo?

Cada um responda por si mesmo.

“Sim, meu Senhor Jesus, encontrarás fé na minha casa, pois vivo procurando fazer a Tua vontade. Cada dia quero crescer na fé até encontrar-me face a face com o meu Mestre.”

(Adaptado)

VOCÊ QUER LER A BÍBLIA COM PROVEITO?

Recomendamos, para maior eficiência na leitura da Bíblia, as sugestões a seguir:

1. Leia devagar, sem pressa, e com o fim de ser um tempo devocional.

2. Pense em cada assunto lido. Reconstitua as cenas bíblicas em sua mente.

3. Leia como quem busca a divina mensagem para a sua própria alma.

4. Um ponto vital é a sua resposta ao apelo de Deus. Curve-se, em arrependimento, quando Ele te condenar; coloque suas esperanças nas Suas promessas; siga confiante onde Ele te guiar.

5. Sublinhe as passagens que mais te chamam a atenção. Copie-as e repita em vós alta.

6. Decore todos os dias um versículo que te pareça especial.

7. Escolha uma hora em que você possa consagrar diariamente à leitura e meditação da Bíblia.

8. Transforme esta prática num hábito.

(Extraído)

SINAIS DE UM ARREPENDIMENTO GENUÍNO

Só estaremos experimentando um avivamento genuíno quando:

1. Nós, o povo de Deus, estivermos mais interessados na Palavra de Deus do que nos “presentes” de Deus, os quais vivemos pedindo.

2. O choro de nosso arrependimento e quebrantamento estiver mais alto que a batida inflada dos instrumentos musicais.

3. Houver maior interesse no que o Espírito de Deus está dizendo à igreja do que nas tolices dos apresentadores da televisão brasileira, ouvidas com tanto afã pela maioria dos crentes.

4. Tivermos a mesma paixão pela oração que temos pelo futebol.

5. O nosso entusiasmo pela leitura da Bíblia for maior que nossa dedicação diária à Internet, ou à TV, ou à leitura de revistas e jornais.

6. Estivermos falando uns aos outros com Salmos em vez de falando mal uns dos outros.

7. Estivermos suficientemente arrependidos e desejosos de mostrar os frutos desse arrependimento.

8. Nosso clamor a Deus por Sua misericórdia for mais alto que o clamor por Suas bênçãos.

9. Abandonarmos nosso orgulho de sermos uma igreja grande, rica e poderosa, e nos humilharmos diante de Deus confessando nossa pecaminosidade, fraqueza e pobreza espiritual.

Os sinais inconfundíveis de um avivamento verdadeiro são o arrependimento

profundo, o quebrantamento espiritual e a transformação de vidas, lares e sociedade. Outras manifestações como falar em línguas, profetizar, rir, dançar, etc., podem ou não se evidenciar no decorrer de um mover de Deus, mas precisamos ter o cuidado de não as confundir com o essencial. Bolo é uma coisa e glacê é outra. Da mesma forma, a vida transformada mediante uma revelação da santidade de Deus é uma coisa, e as manifestações diversas, sejam do Espírito ou da carne, são outra.

(...) Precisamos da sabedoria e discernimento dados por Deus para distinguir entre as manifestações do poder do Espírito Santo na igreja, e as manifestações do poder latente de nossa própria alma. E precisamos insistir em clamar a Deus por um avivamento genuíno.

(Adaptado de Pr. Allan H. McLeoad – Mensagem da Cruz, nº117)

AVIVAMENTO! Que qualidade de cristianismo vamos oferecer às novas gerações? Serão teorias, dogmas, formalidades? Construiremos de novo igrejas que não passam de organizações sociais, sem a presença divina e sem poder espiritual? Voltaremos para o Evangelho do Novo Testamento – dinâmico, poderoso, vital, transformador?

A causa de Cristo exige dos cristãos uma devoção mais leal, uma abnegação mais corajosa e sacrifício, o maior que o mundo jamais conheceu. Não podemos discutir o preço ante o desafio. A hora requer tudo que há em nós: as energias físicas e intelectuais um amor sem limite, uma prontidão que não olha para trás. Alguém disse: “Daí-me dez homens que nada odeiem senão o pecado; que nada temam senão a Deus; que nada busquem senão almas perdidas, e eu porei o mundo em chamas.”

Ao estudarmos os movimentos religiosos e as reformas na vida das nações, não encontramos outro tipo de transformação que não seja de uma visitação divina.

Deus implanta em nós um anseio profundo por um avivamento. Agora é a hora de impressionar o mundo e os homens em toda parte com o valor das sublimes verdades de Cristo, e demonstrar-lhes o que é o cristianismo genuíno.

O que é um avivamento? É o Espírito de Deus controlando as vidas que lhe são entregues. É o Espírito de Deus fluindo da alma regenerada do homem. É aquela manifestação do poder e glória de Deus na vida dos salvos. É a água da vida jorrando e transbordando de corações remidos e mitigando a sede das multidões ao redor.

É possível o homem cooperar com Deus nesta vitória? Qualquer Igreja ou povo pode ter um avivamento, uma vez que pague o preço necessário. As bênçãos espirituais são conseguidas com mais certeza do que no campos das coisas materiais. O Espírito Santo não quer demorar um só dia para dar-nos a vitória. Quando não recebemos a plenitude de Deus, podemos ficar certos de que é devido à nossa falta de fé e obediência. A ceifa vem sempre quando os homens se entregam inteiramente a Ele. Só o pecado da não submissão pode impedir a sua vinda.

(Adaptado)

VOCÊ É CRENTE MADURO?

“... até que todos cheguemos à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo.” (Efésios 4:13)

• Se você pode ver uma obra que você iniciou tirada de você e dada a outro sem sentir

amargura – isto é maturidade.

• Se você pode ouvir críticas, até duras, e receber instrução delas sem mágoa – isso é maturidade.

• Se você pode ver outros escolhidos para uma responsabilidade para a qual você é melhor qualificado, sem ficar ferido – isto é maturidade.

• Se você pode ver uma pessoa se comportar contra seus padrões cristãos e reagir sem hipocrisia – isto é maturidade.

• Se pode ouvir alguém argumentar um ponto de vista oposto ao seu e reconhecer o direito dele ter esta opinião, sem sentir esnobismo – isto é maturidade.

• Se você pode ter paz interna de Deus numa época de frustração – isto é maturidade.

• Se você pode ver alguém que você conhece desprezá-lo deliberadamente e ainda fazer concessão para suas ações – isto é maturidade.

• Se você pode sofrer dor e aflição persistentes, ainda cantando e louvando a Deus, sem autocomiseração – isto é maturidade.

• Se você pode oferecer ajuda aos outros, a alguém que a necessita, sem ter a idéia de que você é um bom fulano – isto é maturidade.

• Se você pode levantar da cama numa hora adiantada, quando preferiria dormir, porque reconhece que aqui se encontra o seu poder com Deus – isto é maturidade.

• Se pode ver todo o homem como objeto do anseio e amor de Deus, sentindo o peso da alma dele – isto é maturidade.

• Se pode colocar seu amor para Cristo e a Igreja dEle em nível mais alto do que seu desejo de coisas materiais e vantagem pessoal – isto é maturidade.

• Se você pode ser escravo de Jesus Cristo, aceitando qualquer ordem ou demanda e sentir que Ele tem todo direito de o exigir – isto é maturidade.

(Extraído)

GINÁSTICA DIÁRIA PARA A VIDA ESPIRITUAL 1. Ginástica para o relacionamento dos nervos - Entrega ao Pai Celestial todas as suas

cargas, preocupações e tristezas (Salmos 37:4-8)

2. Ginástica respiratória – Respira apenas a atmosfera da paz, do amor e da alegria (Colossenses 3:13)

3. Ginástica ocular – Vê somente o bem e seus semelhantes (Filipenses 2:3)

4. Ginástica auditiva – Escuta a voz de Deus (Salmos 8:5)

5. Ginástica para a mente – Exercita-te exclusivamente em idéias construtivas (Salmos 1:2)

6. Ginástica para a língua – Pronunciem teus lábios apenas palavras edificantes e caritativas (Colossenses 3:16)

7. Ginástica facial – Sorri, sorri, sorri o dia inteiro (I Tessalonicenses 5:16)

8. Ginástica para as pernas – Anda sem temor pelos caminhos em que Deus te guiar (Isaías 55:1)

9. Ginástica para as mãos – Une-as diariamente para a oração (I Timóteo 2:8)

10. Ginástica para o coração – Irradia sentimentos de amor (Romanos 12:9)

11. Ginástica para a alma – Tem todos os dias conectados com Deus (Miquéias 6:8)

Indicações: Estes exercícios podem ser feitos por crianças, jovens, adultos, pessoas idosas ou enfermas. Não há contra-indicação para eles. Pratique-os regularmente e alcançará contínuas melhoras.

(Extraído)

COMO PODEMOS AMAR MELHOR A JESUS?

Passemos momentos a sós com Ele, meditando no que Ele fez por nós e no que Ele é: “o mais distinguido entre dez mil” e “totalmente desejável”. Vamos atiçar as brasas do fogo interior usando essas lembranças, e deixando que a esperança derrame nelas o óleo das promessas até que ardam em chamas.

Cultivemos o hábito de conversar com Ele em voz alta, quando estivermos a sós em algum lugar, ou fazendo uma caminhada solitária, e o façamos de tal forma que Sua Pessoa esteja envolvida em todos os aspectos de nossa existência, até mesmo nos mais insignificantes. Abramos o coração para que nele entre o Espírito Santo, derramando ali o amor de Deus, e concentrando todos os raios desse amor para formar um fogo ardente, de modo que possamos retribuir o amor divino, com o mesmo amor que nos vem do coração dEle.

E, de um modo todo especial, habituemo-nos a praticar, por amor a Ele, atos que impliquem em auto-sacrifício e esforço. Na medida em que demonstrarmos amor para com outros, compreenderemos melhor Seu amor por nós. “Todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor” (I Jo. 4:7, 8).

Extraído de F. B. Meyer – Mensagem da Cruz nº 94

LIDERANÇA ‘VERSUS’ QUEBRANTAMENTO Quebrantamento é o ato de humilhar-se perante a poderosa mão de Deus, é o ato de reconhecer a dependência de Deus para tudo. Principalmente, para viver a vida que Ele quer de nós, uma vida que expresse sua imagem, a plena expressão da frase: “Sem mim nada podeis fazer”. Um líder na fé cristã tem essa consciência.

Isso se parece mais com fraqueza do que com liderança, poderá argumentar alguém. Entretanto, só fará tal comentário quem não entendeu a natureza da liderança na fé cristã.

As escrituras judaico-cristãs ensinam que houve uma rebelião no universo, que um dos três arcanjos criados por Deus rebelou-se e arrastou, por sedução, a raça humana para dentro da insurreição. Tornamo-nos, então, prisioneiros dessa criatura. Mas, o Eterno veio resgatar-nos por meio de uma de suas pessoas, que, abandonando o estado de Glória em que vivia, fez-se ser humano e, voluntariamente, entregou-se à morte em nosso lugar.

Somos, portanto, todos os que reconhecemos o Seu sacrifício e nos rendemos a Ele, aqueles que voltaram da grande rebelião para um estado de submissão e adoração a Deus.

Logo, nosso maior desafio é reaprender a viver, reconhecendo a vida como uma dádiva do Eterno. E mais, como fruto de Seu sustento, seja em manutenção, seja em conteúdo, isto é, aprender que viver é depender de Deus. Em sendo assim, de que tipo de líderes necessitamos?

Daqueles que nos conduzam pelo caminho da submissa obediência ao Criador. Daí, quebrantamento deve ser o estilo de vida do líder cristão, porque essa é toda a estrada por onde as ovelhas de Cristo devem ser conduzidas.

(Missionário Ariovaldo Ramos)

ELE DESEJA MAIS

Você sempre está sentado na fileira da frente do Samuel, na igreja. Ao entrar, você sorri e diz: “Bom dia”. Ao sair diz: “Nos vemos no próximo domingo.” Mas, um certo dia, você se estende a uma pequena conversa: “Samuel, você poderia me dar duzentos reais?”

Infelizmente, esta é a forma como algumas pessoas tratam o Senhor. Elas têm um relacionamento apenas “dominical” com Ele, até que precisam de algo. Mas Deus deseja muito mais.

O Senhor quer, antes de qualquer coisa, que venhamos a conhecê-Lo como nosso Salvador. “Esta é a vida eterna: que te conheçam, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (João 17:3).

Depois que nos tornamos filhos de Deus (1:12), Ele deseja um diálogo contínuo conosco e um crescente conhecimento de quem Ele é, e o que nós podemos ser com a Sua ajuda. Ele não quer ser apenas um conhecido “aos domingos” ou alguém a quem clamamos somente quando estamos desesperados. Deus quer que tenhamos um relacionamento pessoal com Ele. Ele também quer que cresçamos no desejo de agradá-Lo, obedecendo a Ele. “Sabemos que o conhecemos, se obedecemos aos seus mandamentos” (I João 2:3).

Deus ama você e quer que você o conheça. Ele responde orações de desespero. Mas, antes de começar a pedir, assegure-se de que você O conhece pessoalmente.

Conhecer algo a respeito de Deus pode nos interessar – mas conhecer a Deus vai nos transformar.

(Nosso Andar Diário – 20 de maio de 2007)

IGNORANDO DEUS

Como ex-professor do Ensino Médio e orientador de universitários, muitas vezes tive este pensamento: como seria terrível estar diante de uma classe e ninguém prestar atenção – falar e ninguém dar ouvidos, passar instruções e ver os estudantes as ignorarem.

Nenhum de nós quer ser ignorado. Se estivermos envolvidos numa conversa com um amigo, ficamos ofendidos se nossas palavras lhe são indiferentes. Se estivermos numa loja, procurando ajuda, nos irritamos se os balconistas nos ignoram. Quando lutamos com algum problema, é dolorido quando ninguém oferece ajuda.

Imagine, então, como Deus deve sofrer quando O ignoramos. Pense como o Seu coração de amor deve doer quando, apesar de habitar em nós por meio do Seu Espírito, agimos como se Ele não estivesse ali. Ou considere como Ele se sente quando Suas normas, que estão escritas no Livro que Ele nos deu, são ignoradas.

Vamos ter o cuidado em não ignorar a Deus. Em relação a grandes ou pequenas coisas, vamos mantê-Lo nas nossas mentes, momento após momento. Isso é possível ao lermos os escritos inspirados que Ele nos deu; ao passarmos tempo em oração e ouvindo a Sua voz calma e tranquila; ao pensarmos sobre a Sua presença; ao servir a outros em Seu nome. Que possamos dizer com o salmista: “A minha alma apega-se a Ti” (63:8)

(Nosso Andar Diário, 2 de julho de 2007)

MANTENHA O FOGO ACESO

“Sejam fervorosos no espírito.” (Romanos 12:11)

Fornalhas modernas são usadas para o aquecimento das casas em regiões de clima frio. Basta ajustar a hora no relógio do termostato e a casa estará aquecida quando levantarmos pela manhã. Mas, nos tempos passados, o fogo era cuidadosamente supervisionado e o suprimento do combustível era monitorado cuidadosamente. Ficar sem ele poderia ser fatal.

O mesmo acontece na nossa vida espiritual. Se pensarmos que nosso “fogo espiritual” pode ser aceso assim, facilmente, como um aquecedor moderno, estamos nos arriscando a perder nosso fervor pelo Senhor.

No antigo Israel, os sacerdotes eram instruídos para que o fogo fosse mantido aceso no altar (Levítico 6:9, 12-13). Isso requeria muito trabalho, e grande parte dele consistia em buscar madeira numa terra que não tinha densas florestas.

Podemos ver o fogo do altar como um símbolo da chama de nossa devoção pelo Senhor. A paixão espiritual é algo que não deve ser negligenciado ou ser tomado como algo que é óbvio. Ela esfriará se falharmos em mantê-la acesa com o devido suprimento.

O apóstolo Paulo referiu-se a esta questão do fervor espiritual na sua carta aos Romanos (12:1-2, 11). Para manter alto o fogo da nossa devoção devemos continuar o trabalho duro de manter nosso suprimento de combustível, com esperança, paciência, oração perseverante, generosidade, hospitalidade e humildade (vv. 11-16).

Nosso amor por Jesus é a chave para a paixão espiritual.

(Adaptado de “Nosso Andar Diário”, 12 de agosto de 2007)

O CORAÇÃO DA IGREJA

O que faz com que uma igreja tenha sucesso? Um grande número de pessoas num domingo de manhã? Um orçamento multimilionário? Uma construção moderna?

Todos nós sabemos que essas coisas não são o critério que define uma Igreja de sucesso. Se na sua igreja cabem multidões ou apenas algumas pessoas, os números não são a medida que Deus usa para o sucesso. Ele olha o coração da Igreja.

O apóstolo Paulo começou uma Igreja importante em Tessalônica, a capital da Macedônia. E deixou transparecer seu desejo para com os membros da Igreja quando escreveu: “Que o Senhor faça crescer e transbordar o amor que vocês têm uns para com os outros e para com todos... para serem irrepreensíveis em santidade diante de nosso Deus e Pai” (1 Tessalonicenses 3:12, 13). Com estas palavras, Paulo nos mostrou duas características que são vitais para o sucesso de um corpo de cristãos – o amor de uns para com os outros e a santidade.

Congregações, prédios de igrejas e orçamentos aparecem em diferentes tamanhos. A verdadeira medida do sucesso é demonstrada pelos seguidores de Cristo, que amam a Deus e aos outros e estão comprometidos a viver vidas santas. Nosso desafio pode ser encontrado nas palavras do profetas Miquéias: “Ele (Deus) mostrou a você, ó homem, o que é bom e o que o Senhor exige: pratique a justiça, ame a fidelidade e ande humildemente com o seu Deus” (6:8).

Uma Igreja pequena, com grande visão, tem um impacto maior do que uma grande Igreja com uma visão pequena.

(Nosso Andar Diário, 19 de agosto de 2007)

A SUPREMACIA DE CRISTO

Nós nunca podemos exagerar quando falamos da grandeza de Cristo. Como a pessoa preeminente na história, Ele é digno do nosso amor e louvor.

Em seu livro clássico A Procura de Deus, A. W. Tozer prestou homenagem a Frederick Faber, o britânico que escreveu o hino “A Fé dos Nossos Pais”. Tozer disse: “... o amor pela pessoa de Cristo foi tão intenso que ameaçava consumi-lo; ardia dentro dele... e fluía de seus lábios como ouro derretido. Ele disse, em um de seus sermões: ‘Para onde quer que olhemos na Igreja de Deus, ali está Jesus. Ele é o início, meio e fim de tudo para nós... Não há nada de bom, nada de santo, nada de bonito, nada de alegre que Ele não seja para os seus servos... Ninguém precisa ficar abatido, pois Jesus é a alegria do Céu, e é a Sua alegria que deve entrar nos corações aflitos. Podemos exagerar com relação a muitas coisas, mas nunca podemos exagerar nas nossas obrigações para com Jesus, ou para com a abundância do amor compassivo de Jesus por nós. Podemos falar de Jesus durante toda a nossa vida e, ainda assim, nunca esgotar as palavras doces que podemos dizer sobre Ele’.”

(Extraído)

DISCIPLINAS ESPIRITUAIS CRISTÃS

Crescemos e amadurecemos nos tornando pessoas disciplinadas, na medida em que cresce e amadurece nossa relação com Deus. Quando Jesus chamou os doze, em primeiro lugar chamou-os a Si, para que estivessem com Ele, antes de fazerem qualquer coisa (Mc. 3:13). As disciplinas espirituais nada mais são do que meios de desfrutarmos dessa relação com Jesus, sintonizando toda a nossa vida a partir desse eixo principal. Na verdade, os meios, as formas e os métodos não são nem de perto a coisa mais importante. Não é o ritual que importa mais, nem determinada prática é mais importante do que o seu fim. O problema é que somos muito apegados às tradições, quaisquer que sejam. Sacralizamos tanto determinadas maneiras de orar, louvar, jejuar, meditar na Palavra que acabamos por classificar outros ritos que nos são estranhos como frios ou quentes demais, barulho ou silêncio em excesso, muito intelecto ou muita emoção, repudiando assim aquilo que é diferente, perigoso ou "herege". E aqui não estamos falando de conteúdos básicos da fé que não devem ser alterados, mas de formas externas e maneiras de expressar nossa espiritualidade. A história da Igreja cristã nos mostra uma riqueza imensa de tradições diferentes de espiritualidade da qual devemos aprender. Quem sabe assim evitamos os estereótipos, preconceitos e divisões que tanto entristecem o Espírito de Deus.

Nisto consiste a grande aventura da vida, essa é a essência da vida eterna: "que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e aquele que enviaste, Jesus Cristo" (João 17:3). Conhecer a Deus nos humilha por estarmos diante da grandeza de Deus; nos expande a mente ao entendermos os propósitos de Deus para a nossa vida e para a criação; nos consola e nos dá esperança. Ao mesmo tempo, conhecer a Deus é algo extremamente prático. Conhecer a Deus nos dará um propósito, um senso de direção e uma motivação correta para tudo o mais que fizermos em nossas vidas.

Há muitas disciplinas e práticas que nos ajudam nessa caminhada. Cito algumas apenas como exemplos que possam nos encorajar: o estudo da Palavra; a leitura devocional; a leitura panorâmica da Bíblia; o tempo separado para oração compreendendo a adoração pelo que Deus é, ação de graças pelo que faz, confissão pelo que temos feito, pedidos por nós e intercessão pelos outros; a oração que dura todo o dia; meditação; jejum regular, aprendendo com a renúncia e dependência de Deus, também com uma intenção especifica (não como troca de favores) diante de Deus; anotações de nossas experiências com Deus, num rico registro de nossa caminhada com Ele, altos e baixos, confissões, orações e louvores escritos; dias de descanso que também podem ser separados para planejamento e reavaliação de vida. Enfim, investir nessas e em outras disciplinas deve ter sempre a meta maior de conhecer a Deus, seu caráter, seu poder, sua vontade, sua verdade, a fim de que possamos viver de acordo com essa verdade. Esse é o alvo e fim das disciplinas cristãs.

(Ricardo Wesley M. Borges - Adaptado)

10 CAMINHOS PARA MELHORAR SUA VIDA ESPIRITUAL Práticas corriqueiras – mas negligenciadas – da fé cristã são capazes de ajudar o crente na busca pela plenitude de Deus. 1. Cultive sua espiritualidade – Espiritualidade cristã é o reflexo de todo o esforço cristão

para se buscar e sustentar um relacionamento com Deus. Isso inclui adoração pública e devoção privada. Espiritualidade tem a ver com a busca de uma vida religiosa plena, satisfeita e autêntica.

2. Ore sem cessar – O principal elemento que leva o crente aos mananciais da vida do Espírito é a oração.

3. Ande em santidade – A santidade começa com um coração quebrantado e humilde diante do Senhor.

4. Leia e Medite nas Escrituras – Quando oramos, falamos com Deus; quando lemos a Bíblia, é Deus que fala conosco. Necessitamos urgentemente de um avivamento da devoção pessoal.

5. Cuide com carinho do seu próximo – A falta de pão na mesa do pobre é uma denúncia da falta de espiritualidade no altar dos cristãos.

6. Viva em comunhão – A abundância da vida cristã só pode ser experimentada por meio da mutualidade. A verdadeira fé é aquela que prioriza os relacionamentos.

7. Um bom testemunho vale mais que mil palavras – Deus deve estar em nós, nos nossos atos, nas nossas falas. É desta forma que as outras pessoas vão perceber a presença do Senhor na nossa vida.

8. O “Ide” não é uma opção – O coração do Senhor pulsa pelo perdido. Fomos chamados por Deus para servir. Quando esta compreensão enche o coração da Igreja, ela se torna missionária e envolvida com os desafios à sua volta.

9. Reserve tempo para Deus – O que precisamos é dar tempo e espaço para que o sagrado possa se manifestar em nossas vidas. Qualquer relacionamento precisa de tempo e espaço para que a afetividade mútua possa ser expressada em atos concretos. Precisamos dar tempo e espaço para que o sagrado possa se manifestar em nossas vidas.

10. Pode ter certeza: Jesus Cristo é o Senhor! – Os crentes estão sendo ensinados a acomodar-se mais à vida terrena e à busca por valores materiais. Não podemos deixar que nossa fé se assemelhe a uma filosofia de bem-estar emocional. A Palavra de Deus é absoluta, é verdadeira e nunca falha.

(Adaptado – Revista Eclésia, Ano 12, Edição 122)

CRESCER NA GRAÇA E NO CONHECIMENTO O apóstolo Pedro foi o primeiro pregador do Evangelho a experimentar o grande êxito de crescimento rápido na formação de Igrejas, depois do Pentecostes. Após sua pregação, três mil pessoas, de bom grado receberam a sua palavra e foram batizadas (Atos 2:4 e 5:14). Ele escreveu duas cartas com ensinos preciosos e exortações a uma vida piedosa.

Na segunda carta, a ênfase é a expressão do seu desejo para que a graça e a paz fossem multiplicadas pelo conhecimento de Deus e de Jesus, Nosso Senhor (2 Pedro 3:18).

Não era o crescimento numeroso de crentes que enchia os olhos de Pedro (...) e sim o crescimento na graça. O que significaria este tipo de crescimento? O segredo de vivermos seguros na vida cristã é conhecermos esse favor, essa graça imerecida que Deus derramou sobre nós por meio de Jesus Cristo.

Precisamos crescer no conhecimento desta graça abundante que está às nossas ordens. O apóstolo Paulo deu um destaque especial a esta graça em suas epístolas (Efésios 2:10; 1 Coríntios 15:10; 2 Coríntios 12:9). Crescendo na graça de Deus nos sentiremos mais fortalecidos nos combates espirituais que enfrentamos no dia-a-dia.

Precisamos crescer também no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Qual é o conhecimento que temos de Nosso Senhor Jesus? Só técnico, o que outros tem falado sobre Ele? Ou um conhecimento pessoal, íntimo, nutrido por uma comunhão sadia com Ele? Quando conhecemos bem uma pessoa, a nossa intimidade com ela se torna maior e nos dá mais segurança.

Através da Palavra de Deus e da oração, o Espírito Santo nos leva a um conhecimento mais profundo do Senhor Jesus Cristo. Você sente realmente que Cristo é o seu amigo? Ele afirmou: “Vós sereis meus amigos se fizerdes o que vos mando” (João 15:14). É tão agradável possuirmos um bom amigo com quem podemos compartilhar as nossas lutas e ouvir dele bons conselhos. Conheça Jesus como o seu bom amigo!

Todo crescimento é progressivo: crescei, crescei, crescei.

(Adaptado de Lídia Almeida de Menezes)

MARCAS DO AVIVAMENTO

Avivamentos não são apenas memórias gloriosas do passado, mas estão em atuação agora mesmo, em várias partes do mundo. As formas externas dos avivamentos naturalmente diferem bastante, mas o seu conteúdo interno e permante é sempre o mesmo:

• Uma nova experiência de convicção de pecado entre os salvos;

• Uma nova visão da cruz de Jesus e da redenção;

• Uma nova disposição para o quebrantamento, o arrependimento, a confissão e a restituição;

• Uma alegre experiência do poder do sangue de Jesus para limpar completamente do pecado e restaurar e curar tudo que o pecado arruinou e tudo que nos fez perder;

• Uma nova compreensão da plenitude do Espírito Santo e do Seu poder de realizar Sua própria obra através do Seu povo;

• E uma nova volta dos perdidos para Jesus.

Que possamos nos apresentar como candidatos ao avivamento, pela confissão de

nosso vazio e fracasso. Porque o avivamento não é como um vale verdejante que se torna ainda mais verdejante, mas um vale cheio de ossos secos (Ezequiel 37) que tornam a viver. Não se trata de bons cristãos tornarem-se melhores e sim de cristãos sinceramente confessarem que sua vida espiritual é um vale de ossos secos e por essa mesma confissão se habilitarem a receber a graça que emana da cruz e que faz novas todas as coisas.

Venha com uma fome profunda no coração. Esteja possuído de insatisfação quanto a si mesmo. Esteja pronto a permitir que Deus comece a obra dEle primeiramente em sua pessoa, e não em outra. Esteja possuído de uma santa expectativa de que Deus pode satisfazer sua necessidade e irá fazê-lo. Compreenda a necessidade de ser o primeiro a se humilhar junto à cruz.

Deus deseja começar com cada um de nós. Ele quer começar com VOCÊ.

(Roy Hession – Adaptado)

QUALIFICANDO-NOS PARA O CRESCIMENTO ESPIRITUAL - 01

Enquanto Deus não nos der uma visão de nossa total bancarrota, não prosperaremos no crescimento espiritual. Precisamos admitir que estamos mortos em nossos delitos e pecados. É só quando entendemos esta verdade que podemos nos apropriar da salvação adequada e suficiente que vem ao nosso encontro através da pessoa de Jesus. Deus já fez a provisão. Ele pode nos chamar da morte para a vida.

O pior caráter, o mais afastado de Deus, e o que mais desceu no pecado, podem todos ser libertos pelo poder do Evangelho de Cristo, porque é o poder de Deus para salvar a todo aquele que crê (Romanos 1:16). Qualquer outra cura será sempre ineficaz e inadequada. O Evangelho de Deus é a única esperança do homem.

� Uma vida dedicada a um grande propósito – Paulo afirmou “Uma coisa faço”. Aquele que deseja avançar em seu crescimento espiritual precisa dedicar-se a isto. “Crescer” exige atenção, dedicação e esforço. Se estivermos tentando fazer várias coisas ao mesmo tempo será difícil de avançarmos. Você quer crescer? Está disposto a concentrar e dar-se inteiramente ao serviço de Deus, para tornar-se uma pessoa de um único e grande propósito na vida?

� Livre-se dos embaraços – O Salmo 66:18 diz: “Se atender eu à iniqüidade do meu coração, o Senhor não me ouvirá.” Pode acontecer de termos um ‘ídolo’ em nosso coração e vida. Talvez estejamos sobrecarregados com um fardo de qualquer natureza, ou de um hábito que não queremos abandonar. Podemos não reconhecer isto como pecado, mas a verdade é que isto está nos separando de Deus e impossibilitando nosso reavivamento. Enquanto não chegarmos ao lugar em que nos sentimos preparados para romper com todo e qualquer pecado conhecido, teremos que nos contentar com a ausência da bênção e poder de Deus sobre nós. O pecado só retarda o nosso progresso e entristece ao Espírito Santo. Agora é o tempo de tratar disto, de chamar o pecado de pecado e enfrentá-lo. Aquele que confessa e deixa alcançará misericórdia.

O grande propósito de Deus é que coloquemos nossas vidas, de maneira completa e absoluta, à Sua disposição. A Palavra de Deus nos exorta: “Rendei-vos a Deus”.

O oleiro não pode conseguir nada com um barro que sempre resiste ao seu esforço de moldá-lo. Se ele não pode fazer a espécie de vaso que deseja, é porque no barro existe algo que resiste ao seu toque. Logo que se removem os obstáculos, o barro cede absolutamente ao toque e o oleiro consegue fazer a espécie de vaso que desejou e planejou. Assim também se dá com a nossa vida. Se Deus vai nos usar para a Sua glória e honra e o Seu poder vai descansar sobre nós, então nossas vidas precisam ser colocadas à disposição d’Ele, de maneira absoluta.

(Adaptado)

QUALIFICANDO-NOS PARA O CRESCIMENTO ESPIRITUAL - 02

Deus jamais nos compele a fazer algo que não queremos fazer. Primeiro de tudo, Ele nos leva a desejar, e depois a nos regozijar em obedecê-LO. A vontade d’Ele torna-se a nossa vontade, e daí há apenas uma vontade a ser obedecida. As seguintes práticas e realidades espirituais são essenciais ao crescimento na fé:

� Uma vida vitoriosa de oração – Jacó lutou com Deus na oração. Hoje lutamos muito pouco. Muitas vezes, nossas orações diárias se limitam a rápidas palavras murmuradas entre o acordar e o deitar. Mas não foi assim que Jacó orou. Ele lutou a noite toda e exclamou: “Não te deixarei ir enquanto não me abençoares”. Toda pessoa usada por Deus foi pessoa de oração. Se você nunca aprendeu a orar, e jamais aprendeu a lutar com Deus, se nunca aprendeu a agonizar em oração, e se nada sabe ainda a respeito da agonia profunda da alma, não sabe o que significa obter resultados espirituais. Se você quer ver Deus glorificado em sua vida, precisa tornar-se primeiro uma pessoa de oração.

� Sature-se da Palavra de Deus – Há pessoas que só buscam a Palavra de Deus quando estão “encrencadas”. Precisamos nos voltar para a Palavra de Deus por amor do nosso bem-estar espiritual. Só há uma maneira de conhecê-la: leia-a hoje e sempre. Torne-se saturado dela. Leia-a até que faça parte do seu eu. A Palavra de Deus precisa estar tanto em nossa língua como em nosso coração. É bom lembrar que não é a nossa palavra que Deus usa, e sim a Palavra d’Ele. O que dizemos pode conseguir pouco; mas aquilo que Deus diz consegue muito.

� Uma vida cheia da unção do Espírito Santo – Há hoje pessoas que temem o Espírito Santo. Tem havido, é verdade, muito conservadorismo frio de um lado e, de outro, muito fanatismo a respeito do Espírito Santo. Entretanto, o Espírito Santo é a terceira Pessoa da Trindade. O Espírito Santo é quem convence do pecado e reaviva o cristão. Porém, muitas vezes o Espírito Santo é ignorado. Temos a idéia de que podemos passar e viver bem sem Ele, e de que a educação e o treinamento podem tomar o lugar d’Ele, tornando-se de certo modo substitutos do Seu poder. Já é tempo de se dar ao Espírito Santo o lugar que de direito Lhe pertence, pois é d’Ele. Pessoas ungidas não se satisfazem apenas com a educação e o treinamento. Elas percebem que lhes falta alguma coisa. Assim, aguardam na presença de Deus até que sejam revestidos do poder do alto.

� Uma vida caracterizada pela expectativa da Fé - “Faça-se conforme a tua fé.” Se você não espera resultados, não os terá. Fé é a certeza das coisas que se esperam e a convicção de fatos que não podemos ver. Você deve anunciar a mensagem da Salvação, dar testemunho acerca de Jesus, certo dos resultados que colherá pela graça do Senhor. Devemos anunciar a Cristo tanto através de palavras como de ações e aguardar com fé os resultados que por certo virão.

(Extraído)

REAVIVAMENTO Não podemos produzir um reavivamento. Podemos empreender campanhas evangelísticas, conferências, encontros, retiros, mas não um reavivamento. Aquelas ações podem ser empreendidas meramente por seres humanos. Podemos organizá-las e executá-las e, também, colher frutos – vidas que sejam ganhas para o Senhor. Entretanto, nem sempre isso se transformará num reavivamento. Muitos evangelistas têm trabalhado sem jamais ter tido uma só vez a alegria de ver um avivamento. � O reavivamento começa com o Povo de Deus – somente a vida pode ser reavivada. Se não

houver vida, não haverá possibilidade de reavivamento. Quando evangelizamos, não falamos sobre reavivamento, por saber que estamos trabalhando com perdidos e mortos em seus delitos e pecados. Não podem ser reavivados. Por outro lado, podemos reavivar o povo de Deus. Onde há vida, há sempre a possibilidade de reavivamento. Nossa oração deve ser: “Reaviva a Tua obra, Senhor”. Se não for obra de Deus, não pode ser reavivada.

� O reavivamento é uma manifestação do Poder de Deus – A Bíblia diz: “O poder do Senhor estava presente”. Deus está presente em nossas reuniões? A Bíblia também diz: “Ficaram todos admirados ante o grande poder de Deus”. Os homens estão hoje também admirados? Saímos dos cultos e reuniões absolutamente admirados ante o grande poder de Deus em nosso meio? Isto é reavivamento – Deus entra em cena e, à parte da organização, dos trabalhadores e de qualquer outra coisa, opera.

� O reavivamento sempre resulta em Profunda convicção de Pecado – No reavivamento Deus é quem apela e insiste. O Espírito Santo opera e os cristãos se põem de joelhos arrependidos. Há uma profunda convicção de pecado. Em comparação com as campanhas evangelísticas, nas quais vemos muitas vezes pessoas virem à frente, sorrindo em alegria pela salvação recebida, no reavivamento o que ocorre é diferente. Elas mostram-se fracas sob a terrível convicção do pecado, e tão sobrecarregadas e entristecidas que mal podem parar em pé. Sentem que, se Deus não tiver misericórdia delas e as perdoar, estarão condenadas.

� O reavivamento não Depende de um Líder – O reavivamento continua mesmo depois que a pessoa usada por Deus para o início do despertamento tenha ido embora. Evan Roberts, líder do avivamento no país de Gales, é um exemplo excelente. Ele ia às reuniões umas poucas noites e dizia pouco. Por fim, levantava-se e dava um breve testemunho. Após ter ido, o reavivamento continuava com crescente poder. Ele podia estar a muitos quilômetros de distância, que não fazia diferença, pois o reavivamento prosseguia como antes.

� O reavivamento não Depende de Sermões – É Deus quem opera. Nenhum homem pode chamar para si a glória. Não digo que não se pregue. Mas o reavivamento avançará sem depender de sermões, e glorificará a Deus.

Esta é nossa oração. Pedimos a Deus que corra por nossa vida e igreja com o poder reavivador fazendo-nos sentir o peso das vidas. E não nos deixe sossegados enquanto Ele não operar e enquanto outros não forem trazidos para dentro do Seu Reino.

(Extraído)

COMO ABRIR AS PORTAS PARA UM AVIVAMENTO Que qualidade de cristianismo vamos oferecer às novas gerações? Serão teorias, dogmas, formalidades? Construiremos de novo igrejas que não passam de organizações sociais, sem a presença divina e sem poder espiritual? Ou voltaremos para o Evangelho do Novo Testamento – dinâmico, poderoso, vital, transformador? A causa de Cristo exige dos cristãos uma devoção mais leal, uma abnegação mais corajosa e sacrifício, o maior que o mundo jamais conheceu. Não podemos discutir o preço ante o desafio. A hora requer tudo que há em nós: as energias físicas e intelectuais, um amor sem limite, uma prontidão que não olha para trás. Alguém disse: “Daí-me dez homens que nada odeiem senão o pecado; que nada temam senão a Deus; que nada busquem senão almas perdidas, e eu porei o mundo em chamas.” Ao estudarmos os movimentos religiosos e as reformas na vida das nações, não encontramos outro tipo de transformação que não seja de uma visitação divina. Deus implanta em nós um anseio profundo por um avivamento. Agora é a hora de impressionar o mundo e os homens em toda parte com o valor das sublimes verdades de Cristo, e demonstrar-lhes o que é o cristianismo genuíno. O que é um avivamento? É o Espírito de Deus controlando as vidas que lhe são entregues. É o Espírito de Deus fluindo da alma regenerada do homem. É aquela manifestação do poder e glória de Deus na vida dos salvos. É a água da vida jorrando e transbordando de corações remidos e mitigando a sede das multidões ao redor. É possível o homem cooperar com Deus nesta vitória? Qualquer Igreja ou povo pode ter um avivamento, uma vez que pague o preço necessário. As bênçãos espirituais são conseguidas com mais certeza do que no campos das coisas materiais. O Espírito Santo não quer demorar um só dia para dar-nos a vitória. Quando não recebemos a plenitude de Deus, podemos ficar certos de que é devido à nossa falta de fé e obediência. A ceifa vem sempre quando os homens se entregam inteiramente a Ele. Só o pecado da não submissão pode impedir a sua vinda. AVIVAMENTO E EVANGELISMO A salvação de almas! O mundo aos pés de Cristo! A evangelização das nações! Eis o anelo de todos os cristãos verdadeiros! Eis a missão da Igreja de Cristo. Eis a obra mais sublime dada ao homem para desempenhar! O evangelismo que sai de um avivamento é melhor, porque o Espírito de Deus está operando. Os mensageiros são instrumentos do Espírito e suas mensagens inspiradas por Ele. É tempo quando o Espírito está atuando com liberdade. “E quando Ele vier, convencerá o mundo do pecado”. Sob Sua atuação, há convicção de pecado, poder na vida dos enviados, arrependimento verdadeiro e pleno quebrantamento. As Igrejas são purificadas. O evangelismo, que é fruto de uma renovação espiritual na Igreja, é espontâneo e alegre; é uma fonte em nosso íntimo, jorrando e transbordando em alegria e serviço natural. Um homem avivado não pode deixar de contar aos outros do seu Salvador. O Espírito constrange, impele e leva a alma revestida a testemunhar.

(Extraído)

PREPARAÇÃO PARA O AVIVAMENTO

“Aplainai, aplanai! Preparai o caminho, tirai os tropeços do caminho do meu povo.” (Isaías 57:14)

“Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas.” (Mateus 3:3) Vejamos como esta realidade espiritual ocorreu nos despertamentos espirituais nas Escrituras Sagradas

O caminho aplainado nos despertamentos bíblicos

1. Oraram (2 Crônicas 15:15; 7:14; Atos 1:14) 2. Humilharam-se (2 Crônicas 34:27; Jonas 3:5-9) 3. Arrependeram-se e confessaram seus pecados (Neemias 9:3; 2 Crônicas 15:4; Atos

2:38) 4. Exterminaram a idolatria (2 Crônicas 34:4-7; 14:5; 23:17) 5. Purificaram o templo (2 Crônicas 29:3-16) 6. Ensinaram as Escrituras (2 Crônicas 17:7-9) 7. Entraram em aliança com Deus (2 Crônicas 23:16; 29:10; 34:31; Neemias 9:38) 8. Consagraram-se ao Senhor (2 Crônicas 29:31; 35:3) 9. Espalharam o fogo por meio de cartas (2 Crônicas 30:1-10)

PRESCRIÇÃO BÍBLICA

“E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a

minha face e se converter dos seus maus caminhos, ENTÃO eu ouvirei dos céus, e perdoarei

os seus pecados, e sararei a sua terra.” (2 Crônicas 7:14)

PRESCRIÇÃO DE REUBEN TORREY PARA UM AVIVAMENTO

Reuben Torrey foi o instrumento usado por Deus em um grande avivamento. Ele escreve: “Posso dar uma prescrição que trará um avivamento a qualquer Igreja ou comunidade deste mundo.

1. Permita que alguns crentes, não é necessário muitos, endireitem a sua vida. Este é o ponto essencial. Se isto não for feito, o resto que vou dizer nenhum resultado dará;

2. Consinta que estes concordem em orar por um despertamento até Deus abrir os céus e se manifestar;

3. Deixe que eles se coloquem à disposição de Deus, para ser usados de acordo com Sua vontade na tarefa de levar outros a Jesus.”

(Extraído)

COMO VOCÊ PODE PREPARAR-SE PARA UM AVIVAMENTO ESPIRITUAL

1. ENFRENTE francamente sua condição perante Deus, reconhecendo e confessando seus pecados; não só as explosões exteriores, mas a inclinação e disposição para o mal, com motivos, atitudes e pensamentos.

2. SEPARE-SE do pecado: isto inclui a incredulidade (João 16:9); falta de fé (Hebreus 11:6); deixar de fazer o bem (Tiago 4:17); imaginação (Gênesis 8:21); pensamentos (Provérbios 24:9); apoio ao pecado (Romanos 1:32); atitudes (Atos 8:22 -23); desejos (Romanos 9:7-9); atos (Apocalipse 9:20-21) e palavras (Mateus 12:37).

3. OBEDEÇA alegremente ao menor sussurro do Espírito e da Palavra escrita - fazer o que Ele mandar, pedir perdão quando errar.

4. ENCHA-SE DO ESPÍRITO. O crente revestido do Espírito já é avivado. Pedir (Lucas 11:13; Atos 1:14; 2:1 e Mateus 7:7); obedecer ou submeter-se (Atos 5:32); crer (Gálatas 3:2 e 3:14).

5. ORE em secreto, constantemente, em humildade, sinceridade, com fervor, em nome de Cristo, levantando mãos puras, clamando a Deus dia e noite por uma vida em condição de cooperar com Ele.

(Extraído)

A IGREJA APLAINANDO O CAMINHO

“Mover os homens com a Verdade e mover a Deus pela Oração”.

Os homens não podem trazer um despertamento sem Deus, mas também Deus não manda esta bênção sem a cooperação do homem.

Compete à Igreja remover obstáculos e levar seus membros a serem canais abertos, através dos quais Deus operará Suas maravilhas. Que faria uma Igreja se, inesperadamente, uma Visitação divina viesse? Os membros ficariam orgulhosos ou sem capacidade de apropriar-se das bênçãos mandadas?

Como, então, aplainar o caminho para o avivamento?

� TIRE OS TROPEÇOS DO CAMINHO (Isaías 57:14 e Mateus 3:3), qualquer espírito de frieza, falta de amor, ou outros pecados que fazem os membros menos sensíveis à Voz Divina.

� ENSINE as grandes verdades da Bíblia, frisando a necessidade de conversões genuínas e o revestimento do Espírito. Todos os membros devem saber explicar as passagens das Escrituras que esclarecem sobre a conversão, o modo de orar para obter resposta, o ensino bíblico sobre o revestimento do Espírito para serviço cristão.

� PROMOVA estudos baseados na Bíblia.

� CULTIVE por todos os meios uma vida espiritual para os membros, cultos domésticos e um ambiente espiritual na Igreja.

� INTENSIFICAR O PROGRAMA DE ORAÇÃO. Intercessão é o fator mais importante para conseguir esta vitória. A Igreja deve incentivar seu rebanho a clamar a Deus no Espírito (Romanos 8:26, 27); em fé (Mateus17:20); em separação de todo pecado (Isaías 59:1,2; Salmos 66:18); em obediência (1 João 3:22); conforme a Sua vontade (1 João 5:14, 15); perdoando (Mateus 5:23, 24); não resistindo à vontade divina (1 Samuel 15:22, 23); atendendo à Bíblia (Provérbios 28:9); com coração contrito (Salmos 34:18 e 51:17); com insistência (Lucas 18:1, 8).

� TER UMA SEMANA PRÓ-AVIVAMENTO OU DE CONSAGRAÇÃO. Um período para remover, por súplicas fervorosas, os obstáculos; para confessar nossa pobreza espiritual; para reavivar a vida cristã e preparar o caminho da vitória. Um esforço especial fazendo jus às condições, de modo que Deus possa remover tudo que esteja roubando de nossas vidas as Suas bênçãos.

(Extraído)

FALECIMENTO

Faleceu recentemente, na 1ª Igreja Abandonada da Avenida Mundana, a Sra. Reunião de Oração.

Nascida há muitos anos, no meio de grandes reavivamentos, foi uma criança forte e saudável, alimentada principalmente com testemunho e santidade, de acordo com os preceitos das Escrituras Sagradas, e cedo adquiriu proeminência mundial, sendo um dos membros da maior influência da famosa família da Igreja.

Durante estes últimos anos a irmã Reunião de Oração andava com a saúde debilitada, enfraquecendo gradualmente ao ponto de se encontrar inválida devido a rigidez dos joelhos, frieza de coração, inatividade e fraqueza de propósito e força de vontade. Nos seus últimos momentos era apenas uma sombra do que outrora foi. As últimas palavras que murmurou foram perguntas acerca da estranha ausência dos seus queridos, longe de sua presença, ocupados na vida de negócios e em lugares de divertimento mundano. A sua irmã mais velha, Reunião de Estudo Bíblico, já faleceu há muitos anos.

Os especialistas, incluindo o Dr. Obras, o Dr. Reforma e o Dr.União, não estavam de acordo entre si sobre a causa da sua fatal enfermidade, tendo administrado grandes doses de organização, reuniões sociais, concursos, passeios, mas sem resultado. A autópsia revelou que deficiência de alimento espiritual, juntamente com falta de jejum, de fé e de religião sincera, assim como abandono manifesto e falta de apoio, se encontravam entre as causas contributivas do triste desfecho.

Poucas pessoas estavam presentes quando da sua morte, soluçando sobre a memória da sua passada beleza e poder. Foram dadas instruções para que transportassem com a maior solicitude os seus restos mortais até à sua última morada. Ninguém compareceu, não houve flores e nem cantaram os seus hinos favoritos, “Oh! Graça Infinda” e “Rocha Eterna”. O corpo jaz no lindo cemitério de Glórias Passadas, esperando a chamada de cima.

Em honra do seu falecimento, as portas do templo estarão fechadas nos dias em que ela estava viva, exceto em algumas ocasiões mensais, quando a Sociedade dos Refrescos das Senhoras servirá refrigerantes aos membros do Grupo de Esportes dos Homens.

(Autor Desconhecido)

LÓ E A CARNALIDADE

(Gênesis 19:1-26) Diz-se que o Antigo Testamento contém quadros que, depois, se encontram explicado no Novo Testamento. A vida de Ló, por exemplo, serve-nos de advertência contra o perigo da tentação da carne na conduta do cristão.

Ló, depois de ter iniciado a seguir o bom caminho, teve a desgraçada idéia de se desviar, do que resultou a sua ida às portas de Sodoma. Foi uma clara desobediência àquilo que o Senhor lhe ordenara por intermédio dos Seus anjos. Com esta atitude de afastamento das veredas do seu Deus começou uma contenda entre ele e o seu tio Abraão (Gn 13:8).

Há muitos que abandonam a sua espiritualidade como resultado de um simples desacordo entre irmãos na fé, o que apenas significa uma fraqueza espiritual da sua parte.

Por isso, devemos sempre refletir antes de tomar qualquer resolução, visto que Ló se perdeu por se ter desviado, depois de estar já no caminho reto. Ele foi movido pelo seu desejo de saciar os seus apetites, indo, em busca de simples interesses materiais, armar a sua tenda junto de Sodoma, cidade que o encantava e atraía e onde acabou por entrar.

Ora, Sodoma era uma cidade perversa e corrompida e, portanto, lugar impróprio para a residência de um justo (Gn 19:1). No momento em que Ló, avisado pelo anjos, tentou convencer seus genros e noras a voltarem para trás, foi julgado por estes como zombador.

O mesmo sucede com o crente que, embora preferindo a vida mundana, avisa ainda a tempo os seus amigos e sua família da ira vindoura; eles desprezam o seu aviso, o que redunda em sua própria perdição.

O cristão carnal, como Ló, nada leva consigo no último dia e nada pode receber do Senhor no dia da Recompensa. Só a sua vida se salva, porque as suas obras são queimadas por nada valerem. Todavia, ele será salvo, purificado pelo fogo (1 Coríntios 3:15).

Notemos ainda, que Ló e sua família deixaram Sodoma de má vontade, pois se sentiam atraídos pelos prazeres e vida próspera que ali levavam, sendo necessário que os anjos os obrigassem a abandoná-la. Você teria, porventura, alguma coisa que te prenda ao mundo e te impeça de seguir o Senhor?

(Extraído)

NO MUNDO, MAS NÃO NO MUNDO!

Muitos de nós declaramos que desejaríamos viver vidas verdadeiramente cristãs, mas que o mundo não nos permite que o façamos. O mundo rouba-nos a paz e a tranqüilidade e tira-nos a capacidade de orar como de fato devemos e necessitamos. Ouçamos o que um cristão indiano nos diz a esse respeito: “Estou separado do mundo e, no entanto, estou no mundo. Ninguém é menos do mundo do que um cristão, e ninguém é mais do mundo do que ele. Os peixes do mar vivem na água salgada, no entanto, quando provamos peixe cozido, a sua água não tem gosto de sal. Vivem na água salgada, no entanto não absorvem o sal. De igual modo vivem os verdadeiros cristãos no mundo, sem deixar que o seu coração seja contaminado por ele. Numa de minhas viagens pelo Himalaia passei um dia por um lugar horrivelmente imundo, a algumas centenas de metros de distância de uma aldeia. O cheiro ruim era tão forte que fui forçado a vomitar. Alguns dias depois tornei a passar por este mesmo local e vi uma maravilhosa transformação.: a imundície permanecia como anteriormente, e não se tinha modificado, porém, no meio dela, florescia uma magnífica flor cujo perfume era mais forte do que o mau cheiro. A imundície tinha-lhe servido de alimento e estrume e tinha-a ajudado a crescer, e ela virava para o sol o seu cálice. Os raios solares incidiam sobre ela; deles ela recebia o calor e, ali, no meio da sujeira, brilhava a beleza de Deus. Sem dúvida que os verdadeiros discípulos de Cristo são como esta flor. Podem viver no meio da imundície do pecado deste mundo, enquanto que o seu coração e a sua face se viram para o Sol da Justiça e a Sua luz resplandece nos seus corações. Deste modo dão testemunho que o Cristo Vivo continua trabalhando. Cristãos assim, são como um perfume suave neste mundo de sujidades. Estamos neste mundo como os barcos na água. Um barco só é útil dentro de água, para que se possa passar de um lado para o outro, de um rio para o mar; o lugar próprio de um barco é na água. Mas para que seja útil é necessário que não haja água dentro do barco, senão perde o seu valor. Se encher-se de água vai ao fundo e afoga-se quem for dentro. O barco deve estar na água, mas a água não deve estar dentro do barco”. E conclui o irmão indiano afirmando que há um meio eficaz de nos proteger da ação destruidora das coisas deste mundo, o qual deve ser utilizado dia após dia: é a oração! Vivendo em oração estaremos escondidos em Deus. Por isso, cada vez que as coisas sedutoras deste mundo ameaçar-nos recorramos à oração e estaremos seguros.

(Extraído)

DEUS: SOBERANO OU CONVENIENTE?

Conta-se que certo cristão viajou em visita aos familiares distantes. Quando voltou, encontrou João, velho amigo, na estação e perguntou: “Houve alguma novidade na minha ausência?” O João, ingênuo e despretensioso, foi logo soltando o verbo: “O senhor nem imagina”, relatou, “deu uma ventania tão forte que derrubou minha casa”. Ao que o crente foi logo dizendo: “Isso não me espanta nem um pouco. Eu bem lhe avisei que seus pecados iam ser castigados, João”. João respondeu: “Acontece que o vento derrubou sua casa também, senhor!” “Não me diga!” exclamou horrorizado e acrescentou: “Os desígnios do Senhor são insondáveis!”.

Parece que a anedota se repete todos os dias num nível bem mais trágico. Quando o Eterno prescreveu o segundo mandamento – “Não invocarás o nome do Senhor teu Deus em vão.” – uma das interpretações muito clara era: “Não banalize Deus, isso em qualquer dos Seus atributos.” Calvino dizia: “Não toque na soberania de Deus”.

O homem começou a usurpar a soberania de Deus quando, ainda na Idade Média, começou a se auto-incluir nos eternos propósitos divinos quanto à eleição. Hoje, despudoradamente assistimos a todos os tipos de tentativa de manipulação do poder de Deus, da fé e do próprio Deus. Certo pregador esbravejou: “Se Deus não lhe curar, rasgo minha Bíblia!”. As profecias e declarações bombásticas - e até “bombésticas” - dizendo: “Deus me mostrou...! Deus me revelou...!” estão gerando um número infindo de decepcionados com a fé cristã e desconfiados com os legítimos dons espirituais, que, aliás, deviam ser buscados com mais ardor. Para satisfazer anseios de poder e sustentar as expectativas de “endeusamento” do humano, o cristianismo da pós-modernidade criou o culto antropomórfico, isto é, com o formato do homem, pelo homem e para o homem. Neste culto vale tudo, desde que o “cliente” sinta-se bem. Esqueceram-se do Deus do culto que deveria ser adorado com temor e tremor. Esqueceram-se do Cristo do culto que deveria levar o pecador ao arrependimento e à confissão. Esqueceram-se do Espírito Santo, o qual prostraria o pecador confesso para adorar em espírito e em verdade. Parece cômico, mas o Deus Trino ficou para fora da Igreja, afinal Sua presença é inconveniente, pode espantar a grande massa que deseja “algo mais”.

Em suma, nesta linha de pensamento, Deus não é mais soberano na história, é mais parecido com a "rainha da Inglaterra", que aparece, mas não governa. Uma figurante. Deus tornou-se uma figura conveniente. Hora governa, hora abdica do trono do universo. Hora é cultuado, hora divide Seu culto com homem. Hora traça caminhos em “meio às tempestades” (Naum 1:7), hora deixa que os homens “determinem” e “declarem” suas vitórias particulares.

Não! Ele é e sempre será o Senhor da história e de nossas vidas! Ele sempre será soberano, mesmo que nossa limitação intelectual não entenda seus desígnios. (Rev. Marcos Kopeska – Adaptado)

“CRER OU NÃO CRER” NÃO É MAIS A QUESTÃO!

Entre os resultados do censo populacional divulgado pelo IBGE, um número chamou a atenção: aumentou no Brasil o contingente de pessoas que se declaram sem religião. Até os anos 70, este percentual estava abaixo de 1% da população. Nos anos 90 subiu para 5,1%. Atualmente, chegam a 7,3%. A cifra global, inferior a 10%, pode não ser tão expressiva, mas o ritmo de crescimento impressiona.

Penso que o crer ou não na existência de Deus já é uma disputa ultrapassada e fora de moda, aliás, a própria ciência parece não mais promover estes questionamentos. Albert Einsten, por exemplo, declarou: "Quanto mais acredito na ciência, mais acredito em Deus. O universo é inexplicável sem Deus". Abraham Lincoln concluiu: "Eu entendo que um homem possa olhar para baixo, para a Terra, e ser um ateu; mas não posso conceber que ele olhe para os céus e diga que Deus não existe". Porque não dizer, a própria natureza testemunha o Criador. O Dr. Wallace diz que “se a terra fosse 10% maior ou 10% menor, a vida seria impossível sobre a face da terra. Além disso, também a distância do sol é a distância certa, pois é por isso que recebemos a quantidade certa de luz e de calor. Se estivéssemos mais afastados iríamos congelar-nos e se estivéssemos mais perto (como Vênus ou Mercúrio) não sobreviveríamos. Consideremos a inclinação do eixo da terra. Nenhum outro planeta tem seu eixo inclinado assim - 23 graus. Esse ângulo dá condições para que todas as partes da terra sejam lentamente atingidas pelos raios solares. Se não houvesse essa inclinação no eixo terrestre os pólos acumulariam uma imensa massa de gelo e as partes centrais, expostas continuamente ao sol, seriam quentes demais”.

Sem dúvida que isso tudo não é resultado de um grande “Bum” no Espaço Sideral. O que me preocupa são os conceitos deformados que estão se formando a respeito de Deus. Confesso que já encontrei muitos “deuses” diferentes nesta “teologia tupiniquim” que pairou sobre nossa Pátria a partir dos anos 80 e pegou em cheio o cristianismo. O Deus soberano, criador e sustentador do Universo, foi trocado pelo “deus do mercado da fé”, disposto a leiloar sua imagem em cada reunião. Trocamos o Deus Altíssimo, onisciente e onipresente, que independe de nós, pelo “deus Papai Noel” (aquele que, para conquistar admiradores e adoradores, sai distribuindo presentes a granel). Trocamos o Deus que nos guia mesmo nos vales escuros da vida pelo “deus paternalista e superprotecionista” que não nos deixa passar pelas provações em nome de um triunfalismo barato e sem propósitos. Trocamos o Deus que nos ensina a viver em paciência e longanimidade pelo “deus microondas”, aquele imediatista que é obrigado a fazer o que eu quero aqui e agora.

Concluo que crer ou não crer não é mais a questão. A questão é: em que Deus estamos crendo? Medite nisso!

Rev. Marcos Kopeska Paraizo

DISCIPLINAS ESPIRITUAIS

Cristãos do mundo todo já praticaram incontáveis disciplinas espirituais que contribuíram muito para o seu enriquecimento espiritual e para o progresso do Reino de Deus. Atividades como: fazer vigílias, manter um diário espiritual, separar um dia da semana para estar a sós com Deus, fazer visitas a bairros pobres, hospitais ou asilos, ler bons livros cristãos, sacrificar algo, etc. podem contribuir muito para o crescimento espiritual de quem as pratica regularmente. Conheça as seis disciplinas espirituais que mais se destacaram ao longo dos séculos entre os cristãos:

1. Oração: a oração é prática indispensável para aqueles que desejam viver em comunhão com Deus. É impossível ter comunhão com quem não nos relacionamos. Do mesmo modo, é impossível ter comunhão com Deus se não orarmos regularmente. Mt 6:6, 11; Tg 5:17.

2. Leitura Bíblica: A Bíblia tem um papel vital na vida cristã. Ela é a revelação clara de Deus para os Seus filhos. A Palavra de Deus contém orientações claras de como devemos viver, nos relacionar com Deus, reagirmos às tribulações da vida e resistirmos ao mal (o Salmo 119 exalta a relevância da Palavra de Deus). João 8:31-32; I Pedro 1:23.

3. Jejum: Uma das práticas mais negligenciadas pelos cristãos modernos é a disciplina do jejum. Não conseguimos enxergar propósito em nos abster do alimento diário, para dedicarmos um tempo especial a Deus e à Sua Palavra. Mas a verdade é que a prática do jejum pode ser de importância fundamental para o nosso crescimento espiritual, pois através do jejum ordenamos nossas prioridades, considerando as necessidades espirituais acima das físicas. Mt 6:16,17 e 17:21; At 13:3.

4. Solidão: Jesus era alguém que regularmente buscava a solidão. Inúmeras passagens dos Evangelhos demonstram Sua necessidade de separar um tempo especial para ficar a sós com o Pai. A solidão é de vital importância para aquele que quer considerar seriamente alguma questão fundamental da sua vida, avaliar seu próprio caráter e conduta, ouvir uma orientação específica de Deus, resolver um conflito interpessoal, ser curado emocionalmente, etc. Mt 14:23 e 26:36; Mc 6:46; Lc 6:12; 1Co 11:28.

5. Comunhão: Os momentos de solidão devem ser a exceção, não a regra. Por isso Deus nos reuniu como Igreja. Deus não nos salvou e nos mandou para nossas casas, mas inseriu-nos em um Corpo – a Igreja de Cristo. A comunhão com os outros membros do corpo é responsável pelo crescimento pessoal e edificação espiritual daqueles que foram salvos por Cristo. Rm 12:10 e 15:14; Cl 3:16; 1Ts 4:18 e 5:11; Hb 3:13 e 10:24,25; Tg 5:16.

6. Serviço cristão: Fomos chamados para servir. E uma das ferramentas mais eficazes para a transformação do nosso caráter é o serviço cristão. Quando servimos é que somos mais parecidos com Jesus Cristo – aquele que veio para servir. Jesus disse que o serviço ao próximo é uma das marcas daqueles que são realmente seus discípulos. Mt 20:28 e 25:34-40; Jo 13:12-15; Gl 5:13.

(Extraído)

ESPINHOS

Parece que não havia espinhos no jardim do Éden, pois não faziam parte do plano original de Deus. Foi o resultado do pecado. Depois do pecado a terra recebeu a maldição e, amaldiçoada a terra, começaram a aparecer os espinhos (Gênesis 3:18). Isto tem continuado assim na história humana, e os espinhos materiais, morais e espirituais têm todos a mesma origem. Na parábola do semeador (Lucas 8:14), o Senhor Jesus falou de três qualidades de espinhos que prejudicam a boa semente: Cuidados, Riquezas e Prazeres.

Quanto aos cuidados, Marcos afirma serem “cuidados do mundo”. Não são necessariamente pecados. Podem ser coisas legítimas, mas secundárias, que ficam em plano superior às coisas espirituais e essenciais. É preciso trabalhar para obter pão, vestuário, etc., mas tudo na sua ordem e proporção. O ensino do Mestre é de que “devemos buscar primeiro o reino de Deus, e todas estas coisas nos serão acrescentadas”. Marta esqueceu-se disso e inverteu a ordem, merecendo a repreensão do Senhor, pois a preocupação com as coisas materiais tornou-se “cuidados do mundo”. Perdeu a melhor parte.

A segunda espécie de espinho de que falou o Salvador foi o das riquezas. Nota-se que as riquezas em si, não constituem pecado, mas são perigosas. Mateus fala da “sedução” delas enquanto Marcos diz dos seus “enganos”. Enganam por meio de suas ilusões, e seduzem, prometendo uma satisfação que nunca chega. Muitos há hoje que resistem à adversidade, e até tiram lucro espiritual dela, mas não resistem à prosperidade, que se torna um espinho.

Depois o Mestre alertou para os prazeres e deleites desta vida. Este espinho não diz respeito necessariamente aos prazeres ilícitos. Prazeres legítimos, pelos quais podemos e devemos dar graças a Deus, mas que podem tornar-se espinhos, quando abusamos dos mesmos, como o sal e o açúcar na alimentação. Coisas boas, mas das quais não se pode viver exclusivamente. Dr. Leighton dá-nos mais luz com a seguinte figura: “Os prazeres legítimos que Deus nos deu não devem ser desprezados. São como os corredores da casa, e podem ser bonitos; mas não nos assentamos ali, pois não é lugar para alimentação ou descanso. É possível passar tempo demais nos corredores da vida, negligenciando o refúgio reservado para a alma.”

O profeta Isaías (55:13) avista um tempo glorioso, ainda futuro, quando “em lugar do espinho nascerá o cipreste”. Assim, chegará o dia quando se extinguirão os espinhos morais e espirituais. Porque temos certeza disto? Porque o nosso Salvador ressuscitou, e assim triunfou sobre a morte. E no prelúdio da Sua morte Ele não recusou a coroa de espinhos, mas suportou o sofrimento “pelo gozo que Lhe foi proposto”, avistando a vitória final.

Os espinhos do Calvário foram colhidos das nossas vidas para que o deserto atual se possa tornar novamente jardim, para Sua glória.

(Extraído)

SAÚDE ESPIRITUAL

João, o apóstolo, em sua terceira carta escreveu ao presbítero Gaio: “... desejo que te vá bem, e que tenhas saúde” (3ª Carta de João, verso 2).

A saúde física é um presente precioso, e ao cristão compete conservá-la, porque o seu corpo é o templo do Espírito Santo. Podemos distinguir algumas coisas essenciais para a conservação da saúde, seja física ou espiritual.

ALIMENTO - O mundano e o ímpio se alimentam do vento (Oséias 12:1), das alfarrobas dos porcos (Lucas 15:16) e de cinzas (Isaías 44:20). Mas o alimento do crente é diferente: leite para os principiantes (1 Pedro 2:2), depois pão (João 6:35), e finalmente, mantimento sólido (Hebreus 5:14). Tanto a alma como o corpo, notem, precisa de alimentação regular. O maná no deserto era diário.

AR PURO - A saúde física necessita de ventilação na casa, e especialmente no quarto de dormir. É recomendado pelos médicos que os moradores das abafadas metrópoles saiam às montanhas e aos campos, a fim de respirarem ar bom e sadio. E os pulmões espirituais não precisam disto também? Precisam sim! Este afastamento dos afazeres diários e correria, podemos conseguir, fazendo como Jesus que se retirava e recolhia nas encostas das montanhas para orar. Assim, tal como as flores murcham em quartos fechados pela falta de ar fresco, o crente que não respira o ambiente da presença de Deus, por meio da oração, murcha e enfraquece.

DESCANSO – Para o corpo, o descanso é necessidade. É preciso recuperar as forças gastas. Ninguém pode continuar em atividade eficaz sem descanso. Isto tem seu paralelo na vida espiritual. Para conservar a saúde espiritual, é preciso ter descanso do espírito, sossego e paz. Jesus revelou o seu profundo conhecimento da humanidade quando disse: “Vinde a Mim... e achareis descanso para as vossas almas” (Mateus 11:28). Ninguém consegue dormir bem, comer com apetite ou trabalhar com eficiência com perturbação na alma, inquieto e ansioso.

EXERCÍCIO – Para aproveitar o alimento e o descanso, é preciso haver atividade. Do contrário, os nossos corpos ficam moles, sem resistência e não se desenvolvem no que é necessário. Mas quando exercitado, todo o corpo funciona melhor. O cristão recebe saúde espiritual ao se envolver no serviço do Evangelho. Somos salvos para servir. A natureza do serviço de cada um é Deus quem determina. Lembre-se: crente que não trabalha dá trabalho!

Uma Igreja forte e progressiva há de ser composta de crentes sadios e robustos, mas uma Igreja de doentes e aleijados é um hospital.

(Extraído)

O FOGO ARDERÁ CONTINUAMENTE

“O fogo arderá continuamente sobre o altar; não se apagará.” (Levítico 6:13) Os símbolos do Velho Testamento são ricos em ensinamentos para a vida do cristão e para a instrução da Igreja.

O fogo do altar devia arder sempre e nunca se apagar. Isso descreve o profundo desejo de muitos corações crentes nos quais Deus acendeu o fogo da nova aliança. A bendita experiência em que o Espírito de Deus toma posse de uma vida, e em que o fogo de Sua presença derrete o gêlo de uma religiosidade estéril e formalista, não é possível descrever. Quem poderia traduzir em palavras a obra solene do Espírito Santo que convence do pecado e conduz-nos a entregar-nos inteiramente a Deus? O amor divino torna-se, então, uma realidade viva, um fogo que arde... Começamos enfim a compreender o que significa a liberdade gloriosa dos filhos de Deus, na oração, no louvor e no testemunho.

Se, pela graça, temos tido essa experiência, ouçamos o que diz o nosso texto: “O fogo arderá continuamente sobre o altar; não se apagará”. O que Deus começou, Ele quer continuar; o que nos deu, quer aperfeiçoar; o que foi aceso em nós, deve alcançar outros. O fogo tem que se espalhar... ou, então, se apagar. Que escolheremos?

Para que o fogo possa arder continuamente, deve ser alimentado. Se o lenho da cruz é o centro de nossa vida, o fogo arderá. Não deixemos o terreno do Calvário; nossa segurança é lá estar com o Senhor. Que a cruz, esse fato permanente, continue a realizar sua obra purificadora em nosso coração; que o fogo do Espírito Santo possa consumir até ao fundo de nosso ser tudo o que é pecado, egocentrismo e resistência. Na medida em que o fogo possa agir em nós, estender-se-á a outros.

Se a cruz for plantada diariamente em nossa vida, nem os ventos contrários, nem o calor do dia, nem o desgaste da prova prolongada, poderão extinguir-lhe o fogo. Pelo contrário, sob o efeito do vento do Espírito ou da adversidade, se estenderá. Que Deus nos dê fidelidade e perseverança para estarmos atentos a que o fogo não se extinga.

(Extraído)

ENCHEI-VOS DO ESPÍRITO

Eférios 5:18 A carta aos Colossenses exorta-nos a estar cheios da Palavra de Cristo e a aos Efésios diz-nos que estejamos cheios do Espírito Santo. Essas duas graças andam juntas.

Paulo dá aos Efésios um conjunto de exortações – Remi o tempo... Compeendei qual é a vontade do Senhor... – as quais têm por base e finalidade que estejamos cheios do Espírito Santo. É para isso que somos chamados!

O contexto mostra que devemos estar sob a influência do Espírito Santo em todos os atos, em toda a nossa vida. Para que Ele se derrame em todo o nosso ser – espírito, alma e corpo – em poder de vida, amor e força, devemos beber nEle continamente. Sejamos repletos dEle! O resultado aparecerá imediatamente.

Em Colossenses 3:16, como aqui, é dito que aqueles nos quais habiata a Palavra de Cristo, tem o coração transbordante de salmos, de cânticos espirituais, de alegria, de reconhecimento a Deus, de ações de graças e de orações. É esse o sinal certo de que a abundante presença do Espírito de Deus enche uma vida. Não é essa a urgente necessidade das Igrejas, de todos os meios cristãos e de nós mesmos?

Deus começa Sua obra em nós revelando-nos as nossas lacunas. Faz-nos sentir a ausência de vida do Espírito Santo, a falta de poder, a aridez e a esterilidade. Pode haver aí muito esforço, mas porque há obstáculos que tapam as fontes, pensamentos que resistem a Deus, não há senão poucos frutos.

Mas, quando o desejo de ser cheios do Espírito Santo existe, é essa a prova da ação do Senhor. Então, estamos prontos a pagar o preço, desde que tenhamos essa plenitude; ela é-nos necessária para salvar almas! Abandonamos, então, os esforços estéreis e tudo o que é obstáculo à ação do Espírito Santo para nos deixar penetrar e encher por Ele. Os frutos do Espírito manifestar-se-ão, nós próprios seremos abençoados e o mundo tirará disso todo o proveito.

(Extraído)

FOME DE DEUS

Jesus chamou de bem aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos (Mateus 5:6). Há problemas graves ligados à questão do apetite.

Uma pessoa morta não tem fome. Não há restaurantes nos cemitérios. Assim, também, uma pessoa sem vida espiritual nunca vai ter fome das coisas de Deus. As iguarias da mesa de Deus não despertam nenhum apetite nas pessoas mortas espiritualmente As coisas de Deus não as atraem. Elas têm fome de outras coisas. O mundo as encanta e seduz. Elas têm fome de pecar, mas não têm nenhum apetite para participar dos ricos banquetes de Deus.

Se você não tem fome de Deus, é porque, possivelmente, você ainda está morto espiritualmente. A fome é o primeiro sinal de que uma pessoa está viva, tal qual uma criança ao nascer chora e busca o seio materno. Como crianças recém-nascidas são os que nasceram na fé: desejam ardentemente o genuíno leite espiritual (1 Pedro 2:2).

Por outro lado, uma pessoa quando está doente perde o apetite. Uma pessoa sem apetite tem vida, mas não tem saúde. Semelhantemente, muitos que nasceram de novo estão doentes espiritualmente e perderam o apetite pelas coisas do céu. Perderam o apetite pela oração, pela leitura da Palavra de Deus e a alegria de estar na casa de Deus. Estão fracas na fé. Quando alguém está doente, muitas vezes sente mais sono do que fome.

Quando uma pessoa recusa o alimento, é porque tem a sensação de que está satisfeita. Aqueles que se consideram cheios jamais serão saciados. Deus ainda despede vazios os ricos e enche de bens os famintos. Os que estão satisfeitos com a justiça própria, jamais terão fome da justiça de Deus.

Quem tem saúde, tem apetite. Quem conhece a Deus, tem fome de Deus. Jesus demonstrou seu apetite espiritual: “A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra” (João 4:34).

Quem tem fome de Deus, alegra-se na Palavra de Deus, pois ela é mais doce do que o mel e o destilar dos favos (Salmos 19:10).

(Extraído)

DEUS BUSCA INTERCESSORES Deus procura entre Seus filhos um que esteja na brecha para interceder diante dEle pelo mundo, não somente para que sua destruição ameaçadora seja adiada, mas para que a misericórdia divina se manifeste para com as nações e a graça para com os indivíduos.

A brecha é grande e o perigo que ruge necessita de intercessores que compreendam a natureza dos pobres espirituais com os quais temos que lutar e que conheçam o poder divino do trono da graça. Estes apelam para a autoridade divina do Nome que é sobre todo nome porque sabem que o Senhor prometeu diferir Sua cólera e reter o julgamento por causa da Sua misericórdia. Sabem que o Espírito do Senhor responde à oração unida de Seus filhos, está pronto a levantar um estandarte contra o inimigo.

Deus gosta de fazer graça às nações porque não deseja a perdição dos homens, mas sim seu arrependimento e salvação. Por isso, usa de paciência conosco, prolongando o dia da graça por causa dos perdidos (Mateus 24:22; 2 Pedro 3:9).

O Deus de toda graça procura intercessores, mas “vê que não há ninguém e maravilha-Se”, diz igualmente em Isaías 59:16. Ele está maravilhado de que tais oportunidades não sejam aproveitadas. Admira-se de que Seus filhos se deixem prender por tantas outras coisas, quando a intercessão verdadeira pode ir à fonte do mal e do remédio, controlar a situação e desencadear as intervenções de Deus no mundo - “Busquei dentre eles um homem que estivesse tapando o muro, e estivesse na brecha perante Mim por esta terra para que Eu não a destruísse, mas a ninguém achei” (Ezequiel 22:30).

Que Deus nos dê hoje a visão desse apelo e do que contém em possibilidades imensas, porque, se estivermos no número desses intercessores, seremos nós abençoados, sendo benção para o mundo e para a humanidade.

Quando Deus tem intenções de grandes misericórdias, Ele dispõe Seu povo a orar!

(Extraído)