texto sobre sustentabilidade.2015

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TEXTOS SOBRE SUSTENTABILIDADE Saiba o que é greenwashing equipe eCycle Aprenda como não cair nas estratégias do greenwashing Você já ouviu falar a respeito de greenwashing? Talvez você tenha uma ideia do que seja, mas sabe exatamente o que significa? A eCycle te explica. O que é? A tradução do termo greenwashing para português pode ser algo como “lavagem verde” ou "pintando de verde". A definição de greenwashing é relativamente simples. Ele pode ser praticado por empresas e in- dústrias públicas ou privadas, organizações não governamentais (ONGs), governos ou políticos. Consiste na estratégia de promo- ver discursos, anúncios, ações, documen- tos, propagandas e campanhas publicitárias sobre ser ambientalmente/ecologicamente correto, green, sustentável, verde, eco-friendly etc. com a intenção primordial de relacionar a imagem de quem divulga essas informações à defesa do ambiente, mas, na verdade, medidas reais que colaborem com a minimização ou solu- ção dos problemas ambientais não são realmente adotadas e, muitas vezes, as ações tomadas geram impactos nega- tivos ao meio ambiente. O greenwashing é como uma propaganda enganosa - uma imagem é passada, porém, a realidade é outra. Exemplos de greenwashing Sem entrar no mérito das marcas, é possível compreender mais sobre o greenwashing fornecendo exemplos de casos de organizações que fizeram ou fazem uso da estratégia de marketing. Todos sabem que o setor automobilístico gera muitos impactos negativos, como a poluição do ar, consumo de energia e consumo de recursos naturais. Um grande fabricante de automóveis com sede no Japão promove o green- washing induzindo o consumidor a pensar que comprar o seu automóvel é fator que contribui para preservar o ambien- te e promover a sustentabilidade. Na propaganda veiculada em jornal são apresentadas informações sobre a utiliza- ção de materiais reciclados na composição do carro, economia de água, logística reversa e eliminação de metais pe- sados. Mas porque isso caracterizaria um greenwashing? Ao apresentar tais informações, a empresa comete pelo me- nos três dos sete pecados da rotulagem ambiental. O primeiro pecado observado nessa atitude do fabricante é o do custo ambiental camuflado; o segundo, mais praticado no Brasil (segundo pesquisa), consiste em apresentar-se como “ambientalmente correto” ao mesmo tempo que são gerados outros impactos negativos decorrentes do processo pro- dutivo de produtos e serviços. O terceiro pecado observado é a falta de prova, ou seja, não são apontadas certifica- ções ambientais e, no website fornecido, as informações apresentadas na propaganda não são comprovadas. Outro exemplo de aplicação das estratégias do greenwashing pode ser encontrado na embalagem de um sabão em , que se apropria do nome de uma importante floresta brasileira e se intitula como sabão em pó ecológico, apresen- tando uma embalagem com vários tons de verde. O fabricante certamente comete o pecado da falta de prova, pois não apresenta nenhum tipo de comprovação para se nomear ecológico. No website da marca, existe a informação de que todos os seus produtos são 100% biodegradáveis e que possuem como princípio ativo ingredientes naturais. A questão é saber se o produto é natural ou se é à base de ingredientes naturais (saiba aqui como fazer um sabão de baixo impacto ambiental). Fora do meio empresarial privado, podemos citar exemplos de esferas públicas fazendo uso do greenwashing. É muito comum observar prefeituras utilizando o apelo ambiental no seu marketing, normalmente em época de eleição ou mesmo durante a vigência do mandato. São apresentados outdoors com as palavras: cidade sustentável, cidade verde e cidade da sustentabilidade, porém não é realizada a divulgação sobre como a cidade se tornou “sustentável” para tornar legítimo o uso do termo (veja aqui exemplo de greenwashing na administração pública). Previna-se contra o greenwashing Ao optar por fazer greenwashing, uma empresa pode conseguir enganar e atrair novos consumidores ou pode sofrer com os danos à sua imagem pela divulgação da verdade e perder consumidores. Mas o que ocorre é que muitas

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TEXTOS SOBRE SUSTENTABILIDADE

Saiba o que é greenwashing equipe eCycle

Aprenda como não cair nas estratégias do greenwashing

Você já ouviu falar a respeito de greenwashing? Talvez você tenha uma ideia do que seja, mas sabe exatamente o que significa? A eCycle te explica.

O que é?

A tradução do termo greenwashing para português pode ser algo como “lavagem verde” ou "pintando de verde". A definição de greenwashing é relativamente simples. Ele pode ser praticado por empresas e in-dústrias públicas ou privadas, organizações não governamentais (ONGs), governos ou políticos. Consiste na estratégia de promo-ver discursos, anúncios, ações, documen-tos, propagandas e campanhas publicitárias sobre ser ambientalmente/ecologicamente correto, green, sustentável, verde, eco-friendly etc. com a intenção primordial de relacionar a imagem de quem divulga essas informações à defesa do ambiente, mas, na verdade, medidas reais que colaborem com a minimização ou solu-ção dos problemas ambientais não são realmente adotadas e, muitas vezes, as ações tomadas geram impactos nega-tivos ao meio ambiente. O greenwashing é como uma propaganda enganosa - uma imagem é passada, porém, a realidade é outra.

Exemplos de greenwashing Sem entrar no mérito das marcas, é possível compreender mais sobre o greenwashing fornecendo exemplos de casos de organizações que fizeram ou fazem uso da estratégia de marketing.

Todos sabem que o setor automobilístico gera muitos impactos negativos, como a poluição do ar, consumo de energia e consumo de recursos naturais. Um grande fabricante de automóveis com sede no Japão promove o green- washing induzindo o consumidor a pensar que comprar o seu automóvel é fator que contribui para preservar o ambien-te e promover a sustentabilidade. Na propaganda veiculada em jornal são apresentadas informações sobre a utiliza-ção de materiais reciclados na composição do carro, economia de água, logística reversa e eliminação de metais pe-sados. Mas porque isso caracterizaria um greenwashing? Ao apresentar tais informações, a empresa comete pelo me-nos três dos sete pecados da rotulagem ambiental. O primeiro pecado observado nessa atitude do fabricante é o do custo ambiental camuflado; o segundo, mais praticado no Brasil (segundo pesquisa), consiste em apresentar-se como “ambientalmente correto” ao mesmo tempo que são gerados outros impactos negativos decorrentes do processo pro-dutivo de produtos e serviços. O terceiro pecado observado é a falta de prova, ou seja, não são apontadas certifica-ções ambientais e, no website fornecido, as informações apresentadas na propaganda não são comprovadas.

Outro exemplo de aplicação das estratégias do greenwashing pode ser encontrado na embalagem de um sabão em pó, que se apropria do nome de uma importante floresta brasileira e se intitula como sabão em pó ecológico, apresen-tando uma embalagem com vários tons de verde. O fabricante certamente comete o pecado da falta de prova, pois não apresenta nenhum tipo de comprovação para se nomear ecológico. No website da marca, existe a informação de que todos os seus produtos são 100% biodegradáveis e que possuem como princípio ativo ingredientes naturais. A questão é saber se o produto é natural ou se é à base de ingredientes naturais (saiba aqui como fazer um sabão de baixo impacto ambiental).

Fora do meio empresarial privado, podemos citar exemplos de esferas públicas fazendo uso do greenwashing. É muito comum observar prefeituras utilizando o apelo ambiental no seu marketing, normalmente em época de eleição ou mesmo durante a vigência do mandato. São apresentados outdoors com as palavras: cidade sustentável, cidade verde e cidade da sustentabilidade, porém não é realizada a divulgação sobre como a cidade se tornou “sustentável” para tornar legítimo o uso do termo (veja aqui exemplo de greenwashing na administração pública).

Previna-se contra o greenwashing Ao optar por fazer greenwashing, uma empresa pode conseguir enganar e atrair novos consumidores ou pode sofrer com os danos à sua imagem pela divulgação da verdade e perder consumidores. Mas o que ocorre é que muitas

vezes os consumidores acreditam nas informações passadas sem pensar em questionar como são cumpridas tais ações. Por isso, com atitudes simples, é possível se prevenir contra as estratégias e apelos do greenwashing. Conheça as certificações ambientais mais utilizadas no Brasil, como a FSC (Forest Stewardship Council), IBD (Instituto Biodinâmico), PROCEL e Ecocert. Além da certificação ISO 14021. A presença destas certificações garante a veracidade das informações. É importante, se possível, verificar no site da certificadora se o nome da empresa consta no cadastro, porque existem produtos que fazem uso dos selos ilegalmente. Existem, também, algumas imagens que enganam o consumidor por serem parecidas com um selo certificador.

Questione se a organização está apresentando uma solução pontual para determinada questão ambiental como, por exemplo, um produto cosmético que se diz natural, “ecológico” e preocupado com a preservação da natureza, mas que vem em uma embalagem plástica comum. Lembre-se que, quando falamos de qualidade de vida e de preservação ambiental, um processo depende do outro e nada está separado, portanto, o produto, por ser natural, não está livre de nos impactar negativamente com a sua embalagem plástica ocupando espaço por centenas de anos até ser degradado.

Verifique se a organização fornece algum meio de comunicação para localizar as evidências do marketing verde. Se não apresentar, esse é um ponto importante para perceber o greenwashing.

Atenção para frases vagas e sem explicações, como: ecologicamente correto, protegendo a natureza, amigo do planeta, cuidando do ambiente, responsabilidade socioambiental, entre outras. Pois não dizem nada de consistente. Informações sobre a ausência de CFCs (clorofluorcarbonos) não possuem relevância, já que produtos com CFCs são proibidos há muitos anos. Normalmente, a informação vem acompanhada de uma imagem parecida com um selo certificador com os dizeres: "protege a camada de ozônio".

Agora que você já entendeu o que é o greenwashing e sabe como evitar produtos baseados nessa estratégia enganosa, compartilhe informações como essa e seja sustentável de verdade.

http://www.ecycle.com.br/component/content/article/35-atitude/2094-definicao-o-que-como-traducao-greenwashing-estrategias-marketing-propaganda-consumo-produtos-servicos-atitude-apelo-ambiental-enganosa-empresas-consciencia-ambiental-casos-exemplos-cuidados.html

Nissan pesquisa veículos alternativos para as grandes cidades Marca começa a experimentar nos Estados Unidos pequenos carros elétricos compartilhados Publicado em 23/10/2015, às 08h11 Da Editoria de Veículos Divulgação

Sistema de aluguel de carros compartilhados é semelhante ao que existe no Recife

Os moradores da cidade americana de São Francisco, no Estado da Califórnia, agora têm uma nova forma de se locomover pela cidade com a aquisição de 10 veículos 100% elétricos da Nissan pela Scoot Networks, empresa de serviços de mobilidade. O Nissan New Mobility Concept, também conhecido como Scoot Quad, é um veículo compacto de dois lugares totalmente elétrico com um alcance de 65 km e velocidade máxima

de 40 km/h, feito para a condução em áreas urbanas.

O Scoot Quad se junta à família Scoot de veículos elétricos leves – incluindo o clássico ciclomotor elétrico. A frota da Scoot atualmente compreende 400 scooters elétricas customizadas que alcançam até 30 milhas por hora (48 km/h) com uma autonomia de até 40 quilômetros. Os moradores de São Francisco usam Scoots para várias atividades, tais quais um rápido deslocamento, uma forma rápida de enviar mensagens ou encomendas ou como uma forma divertida de explorar a cidade.

A Nissan vem disponibilizando veículos elétricos para o mercado de massa há cerca de cinco anos. Desde a primeira entrega de um Nissan LEAF na região de Bay Area em 2010, a Nissan vendeu mais de 192 mil veículos LEAF globalmente e 86 mil somente nos Estados Unidos. A Nissan também anunciou recentemente que seu novo LEAF 2016 terá autonomia expandida e superior a 170 quilômetros nos modelos SV e SL, fazendo o Nissan LEAF o primeiro veículo elétrico acessível ao público a fazer mais de 160 quilômetros de autonomia em uma única carga.

Agora, com a adição do Scoot Quad à frota da Scoot Networks, a Nissan vai avaliar o papel dos veículos elétricos como diferentes opção de transporte e o quanto ainda é necessário evoluir. Os moradores da Bay Area podem usar o Scoot e alugar os Scoot Quads desde outubro. O sistema é semelhante ao que existe no Recife e que foi desenvolvido pela Serttel/Porto Digital. Lá, os motoristas usam o aplicativo Scoot Networks – oferecido tanto nas plataformas iOS quanto Android – para achar o Scoot Quad mais próximo. As corridas começam a U$8 por meia hora ou U$80 por dia. http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/veiculos/noticia/2015/10/23/nissan-pesquisa-veiculos-alternativos-para-as-grandes-cidades-204829.php

Madeira Plástica / Madeira Ecológica 11 de outubro de 2015 GreenArq

A Evolução da Madeira, Conheça a Madeira Plástica. Conhecido também como madeira de plástico, a madeira plástica é um produto resultante da aplicação de uma moderna tecnologia industrial. O processo agrega matérias-primas recicláveis, como resíduos plásticos industriais variados , que são misturadas e transformadas em peças semelhantes à madeira natural e que podem substituí-la em diversas aplicações. Trata-se um produto 100% reciclado e reciclável, com aparência de madeira natural, aceitando ser furada, serrada, colada, pintada, revestida, aparafusada, pregada como a convencional. A madeira plástica é composta de material completamente sustentável. O processo produtivo do composto plástico, além de retirar milhares de toneladas de material plástico e outros resíduos da natureza, não há desperdício de água. Toda a água utilizada no processo é reaproveitada. Além disso, a madeira plástica pode ser utilizada para diversas aplicações, como DECKS, FACHADAS E BRISES, BANCOS, LIXEIRAS, PERGOLADOS, PLACAS E CHAPAS, CERCAS E MOURÕES, PLAYGROUNDS entre outras outras. Madeira de Plástico: Madeira Plástica é Inovação Sustentável

A chamada madeira plástica é na definição mais correta um perfil termoplástico. Esses perfis podem ser de plástico reciclado ou não. No Brasil o normal é se utilizar o material de descarte como rótulos de garrafas, sacolas de supermercado, etc. No exterior usa-se mais matéria prima virgem. A maneira brasileira de se produzir a madeira de plástico traz inúmeras vantagens ao meio ambiente pois a decomposição do plástico leva aproximadamente 100 anos. Com o consumo de plástico em alta permanente imagine o prejuízo para todos nós se não for dada uma destinação sustentável para todo esse resíduo.

A madeira de plástico é uma excelente alternativa pois é muito semelhante a madeira natural, traz benefícios ao usuário porque é de baixa manutenção e tem vida longa. Diferença de produtos O mercado de produtos sustentáveis está crescendo cada dia mais e diversos fabricantes começar a produzir os mais diferentes tipos de produto. É comum as pessoas acharem que todo tipo de material sintético que imite a madeira seja ecológico, ou colocá-las todo no grupo intitulado por madeira plástica.

Entenda as diferenças entre os materiais: 1. Madeira Plástica Ecológica – Material composto em sua totalidade por plásticos dos mais diversos, proveniente de resíduos industriais ou residenciais reciclados. 2. PVC – Material composto por PVC de origem virgem, não é um produto RECICLADO e de difícil RECICLAGEM, no entanto seu apelo sustentável se dá pelo fato de ao utilizá-lo, você deixa de utilizar madeira convencional, reduzindo o desmatamento. 3. Madeira Ecológica WPC – Material produto com cerca de 70% de madeira RECICLADA e 30% de plástico RECICLADO. A madeira ecológica surge a partir da ideia de plastificar a madeira para que ela tenha mais durabilidade e buscando um acabamento mais fiel a madeira convencional. Apresentadas as diferenças, que são basicamente da composição de cada um, muitas pessoas nos questionam sobre durabilidade dos três materiais. O 3 possuem vida útil parecida, a durabilidade é equivalente entre um e outro. Aquecem de maneira parecida, semelhante a madeira convencional. Portanto, resumidamente a diferença entre os produtos fica por conta dos valores e do gosto pessoal quanto ao acabamento. Decks de madeira plástica, pvc e madeira ecológica Os decks de material sintéticos em geral estão ganhando cada vez mais espaço no mercado, isso ocorre principalmente porque pode ser usados por anos podendo estar permanentemente exposto às intempéries, como chuva e umidade sem deteriorar. Além disso, os decks proporcionam a união de rusticidade com beleza, o melhor desempenho com material sintético e o requinte da textura amadeirada com durabilidade do plástico. Conheça a diferença entre os materiais aplicados em deck:

Madeira Plástica Encapsulada

Madeira Plástica Maciça PVC Nova Deck Madeira Ecológica WPC

Fachadas de Madeira Plástica e Madeira Ecológica A madeira plástica e a madeira ecológica tem aceitação muito grande para essa aplicação, principalmente para comércios, já que possui um valor próximo aos demais materiais no mercado e deixa um aspecto de modernidade, além de ser altamente resistente e não exigir manutenção especial. Conheça a diferença entre os materiais aplicados em fachadas:

Madeira Plástica Encapsulada

Madeira Plástica Maciça

Madeira Ecológica WPC

Outros produtos com madeira plástica A Ecopex oferece uma grande variedade de produtos compostos de madeira plástica entre outros ecológicos. A grande procura por materiais prontos fez com que desenvolvêssemos uma linha completa de produtos acabados, alguns deles são vendidos desmontados para facilitar e baratear o transporte, acompanham todos os acessórios necessários e um manual de instruções de fácil entendimento.

Bancos

Lixeiras

Pergolados

Cercas

Playgrounds

Placas / Chapas

Por que utilizar madeira plástica A constante preocupação com o meio ambiente e o melhor uso dos recursos naturais faz com que se pense cada vez mais em soluções ecologicamente responsáveis. Com este propósito, cresce o uso e a aplicabilidade de madeira plástica. Produzida de resíduos plásticos descartados por empresas de reciclagem de papel, a madeira plástica não contém nenhuma das substâncias tóxicas encontradas na madeira tratada e ainda evita o desmatamento e não contamina o solo nem as águas subterrâneas. Estima-se que a cada 700kg de madeira plástica utilizada, 1 árvore adulta de grande porte estará sendo preservada aproximadamente 200 mil sacolas plásticas deixam de circular no meio ambiente. A madeira plástica tem durabilidade de muitos anos sem exigir nenhuma manutenção. Fonte: Retirado do site da Ecopex Materiais Ecológicos

http://vivagreen.com.br/madeira-plastica-madeira-ecologica/

24/03/2011 14h52 - Atualizado em 14/07/2011 06h58

Conceito: uma calçada que transforma passos de pedestres em energia por EDUARDO MOREIRA

Para o TechTudo

Com os problemas ocorridos no Japão, a discussão sobre qual é a melhor forma de se obter energia recomeça. Soluções alternativas são pensadas e discutidas, onde a dificuldade está em encontrar o melhor conceito que equilibre eficiência ecológica, baixo impacto ambiental e baixo custo de execução. E acredite se quiser, a solução para o problema de distribuição de energia que muito provavelmente vai afetar a sua padaria preferida, que fica na esquina de uma rua movimentada, pode estar nos seus pés. Para ser mais exato, na sola dos seus pés.

Calçada inteligente (Foto: Reprodução)

Uma equipe de estudantes decidiu desenvolver um novo sistema de captação de energia, que funcionaria em uma intersecção qualquer de duas ruas movimentadas de pequenas e grandes cidades, que transformaria a força dos passos dos pedestres em energia. Essa teoria é chamada de piezoeletricidade, que segundo o dicionário é “a capacidade de um mineral em ficar com sua superfície carregada eletricamente quando é submetido a uma pressão nos extre-mos de seus eixos cristalográficos, ou vice versa, de sofrer pequenas mu-danças de volume quando lhe é apli-cada uma voltagem elétrica”. Tradu-zindo: é a capacidade de converter movimentos e vibrações em eletrici-dade.

Você anda e ela gera energia (Foto: Reprodução)

O conceito da piezoeletricidade vem do século 19, e muitos produtos e maquinários usam desse conceito para funcionar. Agora, a ideia é instalar um sistema baseado na piezoeletricidade nas avenidas e cruzamentos movimentados. Segundo o projeto, placas piezoelétricas são instaladas embaixo dos cruzamentos.

Com a vibração e pressão dos pedes-tres e carros, a eletricidade é gerada no local, podendo alimentar postes de iluminação, semáforos, câmeras e outros dispositivos eletrônicos da região. Uma ideia perfeita para solu- cionar o problema de energia de grandes metrópoles.

Via: Yanko Design http://www.techtudo.com.br/artigos/noticia/2011/03/conceito-uma-calcada-que-transforma-passos-de-pedestres-em-energia.html

SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL: 05 RAZÕES PARA DOMINÁ-LA!

Home » blog » Sustentabilidade Empresarial: 05 razões para dominá-la! FEVEREIRO 17, 2015

Durante muito tempo o assunto sustentabilidade empre-sarial foi visto como algo restrito às grandes corporações multinacionais presentes no mercado. Algo distante da realidade da maioria das pessoas e das empresas, de grande complexidade e representando custos inviáveis para a maioria dos orçamentos.

Mas essa visão definitivamente ficou para trás, face à evolução da percepção da sociedade a respeito das mudanças climáticas, percebidas de maneira cada vez mais impactante em nosso dia a dia. Mais do que isso, estas empresas entenderam que repensar seu modelo de

negócio adicionando Sustentabilidade como prática recorrente e consistente é um forte gerador de resultados.

Mas que resultados são esses? Em quais áreas eles refletem nas organizações? Neste post, listamos alguns dos benefícios que a Sustentabilidade vem trazendo a muitas empresas que já estão atuando nesta nova era. Vamos a eles:

1 – Redução de Riscos

Minimizar riscos hoje é garantir a presença da empresa no mercado amanhã, e deve estar constantemente no radar de organizações de qualquer tamanho.

A legislação ambiental vem, de maneira crescente, apertando o cerco às atividades das empresas, notadamente na indústria. Por um lado a sociedade agradece, as mudanças são indispensáveis para que possamos manter nosso planeta habitável. Por outro lado, fica cada dia mais desafiador compreender a atuar dentro do que a lei exige.

A área de Sustentabilidade tem como uma das suas missões compreender e auxiliar a empresa a atuar dentro da lei. Mas vamos além: a Sustentabilidade deve estar sendo pensada em toda a cadeia. Desenvolver, acompanhar e engajar todos os stakeholders do seu negócio é um desafio, mas certamente os resultados obtidos com a minimização de riscos legais compensarão.

2 – Reter e atrair talentos

Bons profissionais estão sendo cada dia mais disputados pelas organizações. E os talentos da nova geração estão mais “exigentes” do que nunca.

Vivemos uma época de intensa competição. E este cenário se aplica também ao mercado de trabalho. Existe uma escassez de bons profissionais para preencher os quadros das empresas mais promissoras do mercado. Assim, formar e, principalmente, manter um time de bons profissionais é um dos grandes desafios da área corporativa atual. E Sustentabilidade pode colaborar nesta área? Certamente! Sua missão neste caso é colaborar para o desenvolvimento de um ambiente de trabalho mais saudável e seguro para as equipes.

Parece algo simples, mas transformar este conceito básico em prática é um desafio que aumenta a cada dia. E, atingindo estes objetivos, o ganho em produtividade será consequência. Isso acontece por que as pessoas cada vez mais querem pertencer a algo maior, se sentirem inseridas num contexto que fará a diferença, e não simplesmente terem um emprego. A presença destes valores será cada dia mais determinante para o sucesso (ou fracasso) das empresas.

3 – Criar vantagem competitiva

Vivemos uma era homogênea, empresas muito parecidas vendendo produtos muito parecidos. Criar vantagem competitiva pode garantir sua sobrevivência no mercado.

Buscar diferenciação é um dos grandes desafios deste século. Com a forte disseminação da tecnologia mesmo nos mercados emergentes, os produtos estão (com raras exceções) muito parecidos. Se posicionar de maneira consistente em relação à Sustentabilidade é uma grande oportunidade para mostrar diferenciação, atrair novos consumidores e abrir novos (e lucrativos) mercados.

Além disso, ser sustentável é um forte apelo para posicionar marcas e uma riquíssima fonte de potenciais ações de marketing, comunicação e relacionamento com o mercado. Mas não paramos por aí: a diferenciação competitiva pode aparecer também dentro da cadeia de negócios. Trazer uma visão sustentável para o modelo ajuda a se diferenciar no mercado, melhorando a percepção dos stakeholders, permitindo (novamente) se destacar, e explorar novas oportunidades neste mercado em crescente competitividade.

Outra grande vertente a ser explorada é a do Green Business. Existe um grande nicho, se consolidando e crescendo com produtos e serviços voltados para um público que já considera o tema Sustentabilidade nas suas decisões de compra.

4 – Aumentar lucros com redução de custos

Redução de custos tem sido uma obsessão no mundo corporativo. A Sustentabilidade ajuda a fechar as torneiras, nos dois sentidos da expressão.

Parte importante do resultado a ser obtido por uma empresa não se obtém pelo quanto ela fatura, e sim pelo quanto ela deixa de gastar. Melhorar os resultados reduzindo custos é uma das funções da área de Sustentabilidade.

E como isso ocorre? Através da redução do consumo de energia e água, além de outros recursos inerentes à atividade da organização, reduzindo e reciclando lixo e outros resíduos, otimizando a cadeia de suprimentos (melhorando os processos de logística, reduzindo o consumo de combustível, por exemplo) são alguns dos itens a serem considerados. Mas nós vamos além! Usufruir de isenções e incentivos fiscais é algo que uma empresa sustentável pode aproveitar também, em função de contrapartidas que estão sendo feitas para neutralizar ou compensar danos ambientais e sociais.

5 – Construir um mundo melhor!

Afinal de contas, para que estamos aqui? Receitas, despesas, lucro, metas, balanço, resultado… Tudo isso perde o sentido se não for direcionado para um bem maior, não?

E por último, mas não menos importante, qual é o sentido de todo o esforço se no fim das contas não se produz um rastro positivo? Reduzir impacto (e desenvolver sustentabilidade ambiental) ambiental é missão de todos.

Mas é, fundamentalmente, de quem os causou, ou seja, as empresas. Produzir engajamento, ser mais um elo de uma corrente do bem, orientada para as pessoas e sociedade, sem perder sua missão e identidade, nem deixar de ser lucrativa. Isso é ser sustentável. E o melhor: tudo isso é possível!

Hoje trouxemos estes cinco benefícios a respeito de ser sustentável. Qual é a situação da sua empresa em relação a este tema?

http://welcome.curupira.com/blog/sustentabilidade-empresarial-05-razoes-para-domina-la/