texto expositivo

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Texto Expositivo O texto expositivo é um tipo de texto que visa a apresentação de um conceito ou de uma ideia. Muito comum esse tipo de texto ser abordado no contexto escolar e acadêmico, uma vez que inclui formas de apresentação, desde seminários, artigos acadêmicos, congressos, conferências, palestras, colóquios, entrevistas, dentre outros. Recursos Linguísticos No texto expositivo, o objetivo central do locutor (emissor) é explanar sobre determinado assunto, a partir de recursos como a conceituação, a definição, a descrição, a comparação, a informação e enumeração. Classificação dos Textos Expositivos De acordo com seu objetivo central, os textos expositivos são classificados em dois tipos: Texto Expositivo-argumentativo Nesse caso, além de apresentar o tema, o emissor foca nos argumentos necessários para a explanação de suas ideias. Dessa forma, recorre aos diversos autores e teorias para comparar, conceituar e defender sua opinião. Texto Expositivo-informativo Nesta ocasião, o objetivo central do emissor é simplesmente transmitir as informações sobre determinado tema, sem grandes apreciações e, por isso, com o máximo de neutralidade. Podemos pensar numa apresentação sobre os índices de violência no país, de modo que o conjunto de informações, gráficos e dados sobre o tema, apresentam tão somente informações sobre o problema, sem defesa de opinião. Exemplos Observe a seguir alguns exemplos de textos expositivos: Verbete de dicionário Significado de Nostalgia (s.f). Tristeza causada pela saudade de sua terra ou de sua pátria; melancolia. Saudade do passado, de um lugar etc. Disfunções comportamentais causadas pela separação ou isolamento (físico) do país natal, pela ausência da família e pela vontade exacerbada de regressar à pátria. Saudade de alguma coisa, de uma circunstância já passada ou de uma condição que (uma pessoa) deixou de possuir. Condição melancólica causada pelo anseio de ter os sonhos realizados. Condição daquele que é triste sem motivos explícitos. (Etm. do francês: nostalgie) Fonte: (Dicionário Online de Português- Dicio.com) Enciclopédia Cervo-do-pantanal (nome científico: Blastocerus dichotomus), também chamado suaçuetê, suaçupu, suaçuapara, guaçupuçu ou simplesmente cervo, é um mamífero ruminante da família dos cervídeos e único representante do gênero Blastocerus. Ocorria em grande parte das várzeas e margens de rios do centro da América do Sul, desde o sul do rio Amazonas até o norte da Argentina, mas atualmente, a espécie só é comum no Pantanal, na bacia do rio Guaporé, na ilha do Bananal e em Esteros del Iberá.” Fonte: (Wikipédia) Entrevista Clarice Lispector, de onde veio esse Lispector? É um nome latino, não é? Eu perguntei a meu pai desde quando havia Lispector na Ucrânia. Ele disse que há gerações e gerações anteriores. Eu suponho que o nome foi rolando, rolando, rolando, perdendo algumas sílabas e foi formando outra coisa que parece “Lis” e “peito”, em latim. É um nome que quando escrevi meu primeiro livro, Sérgio Milliet (eu era completamente desconhecida, é claro) diz assim: “Essa escritora de nome desagradável, certamente um pseudônimo…”. Não era, era meu nome mesmo. Você chegou a conhecer o Sérgio Milliet pessoalmente? Nunca. Porque eu publiquei o meu livro e fui embora do Brasil, porque eu me casei com um diplomata brasileiro, de modo que não conheci as pessoas que escreveram sobre mim. Clarice, seu pai fazia o que profissionalmente? Representações de firmas, coisas assim. Quando ele, na verdade, dava era para coisas do espírito. Há alguém na família Lispector que chegou a escrever alguma coisa?

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Texto ExpositivoO texto expositivo é um tipo de texto que visa a apresentação de um conceito ou de uma ideia. Muito comum esse tipo de texto ser abordado no contexto escolar e acadêmico, uma vez que inclui formas de apresentação, desde seminários, artigos acadêmicos,  congressos, conferências, palestras, colóquios, entrevistas, dentre outros.

Recursos LinguísticosNo texto expositivo, o objetivo central do locutor (emissor) é explanar sobre determinado assunto, a partir de recursos como a conceituação, a definição, a descrição, a comparação, a informação e enumeração.

Classificação dos Textos ExpositivosDe acordo com seu objetivo central, os textos expositivos são classificados em dois tipos:

Texto Expositivo-argumentativo

Nesse caso, além de apresentar o tema, o emissor foca nos argumentos necessários para a explanação de suas ideias. Dessa forma,  recorre aos diversos autores e teorias para comparar, conceituar e defender sua opinião.

Texto Expositivo-informativoNesta ocasião, o objetivo central do emissor é simplesmente transmitir as informações sobre determinado tema, sem grandes apreciações e, por isso, com o máximo de neutralidade. Podemos pensar numa apresentação sobre os índices de violência no país, de modo que o conjunto de informações, gráficos e dados sobre o tema, apresentam tão somente informações sobre o problema, sem defesa de opinião.

ExemplosObserve a seguir alguns exemplos de textos expositivos:

Verbete de dicionário“Significado de Nostalgia (s.f). Tristeza causada pela saudade de sua terra ou de sua pátria; melancolia. Saudade do passado, de um lugar etc. Disfunções comportamentais causadas pela separação ou isolamento (físico) do país natal, pela ausência da família e pela vontade exacerbada de regressar à pátria. Saudade de alguma coisa, de uma circunstância já passada ou de uma condição que (uma pessoa) deixou de possuir. Condição melancólica causada pelo anseio de ter os sonhos realizados. Condição daquele que é triste sem motivos explícitos. (Etm. do francês: nostalgie)” Fonte: (Dicionário Online de Português- Dicio.com)

Enciclopédia“Cervo-do-pantanal (nome científico: Blastocerus dichotomus), também chamado suaçuetê, suaçupu, suaçuapara, guaçupuçu ou simplesmente cervo, é um mamífero ruminante da família dos cervídeos e único representante do gênero Blastocerus. Ocorria em grande parte das várzeas e margens de rios do centro da América do Sul, desde o sul do rio Amazonas até o norte da Argentina, mas atualmente, a espécie só é comum no Pantanal, na bacia do rio Guaporé, na ilha do Bananal e em Esteros del Iberá.” Fonte: (Wikipédia)

Entrevista“Clarice Lispector, de onde veio esse Lispector?É um nome latino, não é? Eu perguntei a meu pai desde quando havia Lispector na Ucrânia. Ele disse que há gerações e gerações anteriores. Eu suponho que o nome foi rolando, rolando, rolando, perdendo algumas sílabas e foi formando outra coisa que parece “Lis” e “peito”, em latim. É um nome que quando escrevi meu primeiro livro, Sérgio Milliet (eu era completamente desconhecida, é claro) diz assim: “Essa escritora de nome desagradável, certamente um pseudônimo…”. Não era, era meu nome mesmo.Você chegou a conhecer o Sérgio Milliet pessoalmente?Nunca. Porque eu publiquei o meu livro e fui embora do Brasil, porque eu me casei com um diplomata brasileiro, de modo que não conheci as pessoas que escreveram sobre mim.Clarice, seu pai fazia o que profissionalmente?Representações de firmas, coisas assim. Quando ele, na verdade, dava era para coisas do espírito.Há alguém na família Lispector que chegou a escrever alguma coisa?Eu soube ultimamente, para minha enorme surpresa, que minha mãe escrevia. Não publicava, mas escrevia. Eu tenho uma irmã, Elisa Lispector, que escreve romances. E tenho outra irmã, chamada Tânia Kaufman, que escreve livros técnicos.Você chegou a ler as coisas que sua mãe escreveu?Não, eu soube há poucos meses. Soube através de uma tia: “Sabe que sua mãe fazia um diário e escrevia poesias?” Eu fiquei boba…Nas raras entrevistas que você tem concedido surge, quase que necessariamente, a pergunta de como você começou a escrever e quando?Antes de sete anos eu já fabulava, já inventava histórias, por exemplo, inventei uma história que não acabava nunca. Quando comecei a ler comecei a escrever também. Pequenas histórias.”(Trecho da última entrevista com a escritora Clarice Lispector, concedida em 1977, ao repórter Júlio Lerner, da TV Cultura).

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O texto expositivo é um tipo de texto que visa a apresentação de um conceito ou de uma ideia. Muito comum esse tipo de texto ser abordado no contexto escolar e acadêmico, uma vez que inclui   formas   de   apresentação,   desde seminários,   artigos   acadêmicos,   congressos, conferências,   palestras,   colóquios,   entrevistas, dentre outros.

Nesse   agrupamento   tipológico   (“Expor”),   há vários gêneros orais e escritos que, em maior ou menor   grau,   podem   contribuir   para   o desenvolvimento   da   capacidade   de   expor, considerando   o   contexto   social,   a   estrutura discursiva do texto e as questões linguísticas ou de   textualização.  Alguns   exemplos   desses gêneros:

orais: “seminário”,   “exposição   oral”, “conferência”,   “comunicação   oral”, “entrevista de especialista”;

escritos: “verbete”,   “artigo   enciclopédico”, “tomada   de   notas”,   “resumo   de   textos expositivos”,   “relatório   científico”, “entrevista de especialista”.

O texto expositivo é um tipo de texto que visa a apresentação de um conceito ou de uma ideia. Muito comum esse tipo de texto ser abordado no contexto escolar e acadêmico, uma vez que inclui   formas   de   apresentação,   desde seminários,   artigos   acadêmicos,   congressos, conferências,   palestras,   colóquios,   entrevistas, dentre outros.

Nesse   agrupamento   tipológico   (“Expor”),   há vários gêneros orais e escritos que, em maior ou menor   grau,   podem   contribuir   para   o desenvolvimento   da   capacidade   de   expor, considerando   o   contexto   social,   a   estrutura discursiva do texto e as questões linguísticas ou de   textualização.  Alguns   exemplos   desses gêneros:

orais: “seminário”,   “exposição   oral”, “conferência”,   “comunicação   oral”, “entrevista de especialista”;

escritos: “verbete”,   “artigo   enciclopédico”, “tomada   de   notas”,   “resumo   de   textos expositivos”,   “relatório   científico”, “entrevista de especialista”.

O texto expositivo é um tipo de texto que visa a apresentação de um conceito ou de uma ideia. Muito comum esse tipo de texto ser abordado no contexto escolar e acadêmico, uma vez que inclui   formas   de   apresentação,   desde seminários,   artigos   acadêmicos,   congressos, conferências,   palestras,   colóquios,   entrevistas, dentre outros.

Nesse   agrupamento   tipológico   (“Expor”),   há vários gêneros orais e escritos que, em maior ou menor   grau,   podem   contribuir   para   o desenvolvimento   da   capacidade   de   expor, considerando   o   contexto   social,   a   estrutura discursiva do texto e as questões linguísticas ou de   textualização.  Alguns   exemplos   desses gêneros:

orais: “seminário”,   “exposição   oral”, “conferência”,   “comunicação   oral”, “entrevista de especialista”;

escritos: “verbete”,   “artigo   enciclopédico”, “tomada   de   notas”,   “resumo   de   textos expositivos”,   “relatório   científico”, “entrevista de especialista”.

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Publicidade x Propaganda. Qual a diferença?

20 de abril de 2010 at 18:52 Deixe um comentário

Olá Quase Publicitários e Quase Publicitárias!

Hoje eu vim aqui pra falar de um tema que gera dúvidas na cabeça até de muitos publicitários formados e bem

sucedidos no mercado: a diferença entre publicidade e propaganda.

Apesar de serem usadas como sinônimos, publicidade e propaganda não é a mesma coisa.

No dicionário, temos as seguintes definições:

Propaganda. [Do lat. Propaganda, do gerúndio de propagare, ‘coisas que devem ser propagadas’. ] S.f. 1. Propagação

de princípios, idéias, conhecimentos ou teorias. 2. Sociedade vulgarizadora de certas doutrinas. 3.  Publicidade.

(Novo Dicionário Básico da Língua Portuguesa, 1994).

Vamos ao primeiro teste. Este anúncio é: ( ) Publicidade ( ) Propaganda ( ) Vô no banheiro rapidinho...

Publicidade. [Calcado no fr. Publicité.] S. f. 1. Qualidade do que é público; “a publicidade dum escândalo”. 2. Caráter do

que é feito em público; a publicidade dos debates judiciais. 3. A arte de exercer uma ação psicológica sobre o político

com fins comerciais ou políticos; propaganda; propaganda: agência de publicidade; “a publicidade governamental”. 4.

Cartaz, anúncio, texto, etc., com caráter publicitário: “duas páginas de publicidade no jornal”. (Novo Dicionário Básico da

Língua Portuguesa, 1994).

Vamos ao segundo teste. Este anúncio é: ( ) Publicidade ( ) Propaganda ( ) Que troço branco é esse? (troço é com ç?)

Etimologicamente, propaganda deriva de propagar.

E o que se propaga? Uma idéia. Propaganda tem caráter político, religioso ou ideológico. Significa disseminar idéias. Na

propaganda não há uma relação de produto/serviço e consumidor. Não é relacionada à venda. Em inglês, propaganda

é Propaganda.

Já a publicidade tem origem em público.

E, por ter sua origem em público, é relacionada à venda. É o anúncio comercial. Divulga e promove o consumo de bens.

O anunciante paga pela divulgação. Ela tem como função despertar no público o desejo da compra e levá-lo a comprar.

Em inglês, publicidade é Advertising.

Bom, espero que tenham entendido essa pequena diferença nos significados. No Brasil, essa diferença não costuma

ser relevante. Contudo, em outros países confundir publicidade com propaganda pode ser o suficiente para você perder

um bom emprego. Então vamos ficar atentos, né futuros colegas de profissão?

Um briefing pra vocês!

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