teste consílio dos deuses

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1 FICHA DE AVALIAÇÃO - 9º ANO 2010/2011 Prova Escrita de Língua Portuguesa Duração da Prova: 90 minutos Abril / 2011 GRUPO I PARTE A Lê o texto. Em caso de necessidade consulta o vocabulário apresentado a seguir ao texto.

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Os LusíadasO Consílio dos deusescompreensão escrita gramática

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ESCOLA BSICA INTEGRADA DE SANTA CRUZ DA TRAPA

Ficha De Avaliao - 9 Ano2010/2011

Prova Escrita de Lngua Portuguesa

Durao da Prova: 90 minutos Abril / 2011GRUPO I

PARTE A

L o texto. Em caso de necessidade consulta o vocabulrio apresentado a seguir ao texto.

Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientaes que te so dadas.

1. Associa cada um dos elementos da Coluna A (nome dos responsveis pela informao dada no texto) ao nico elemento da Coluna B (sntese da informao dada pelos responsveis indicados na Coluna A) que lhe corresponde, de acordo com o sentido do texto.Escreve o nmero de cada um dos elementos da Coluna A e a letra relativa ao elemento da Coluna B que lhe corresponde. Utiliza cada nmero e cada letra apenas uma vez.Coluna AColuna B

1. Filipe Duarte Santos2. Peter Cox3. Stephen Stich4. Cientistas da revista Naturea) Influncia do ozono nas alteraes climticasb) Dupla importncia do ozono como factor de alterao climticac) Consequncias dos raios ultravioletad) Origem do ozono da baixa atmosferae) Absoro do CO2 pelos ecossistemasf) Influncia do buraco de ozono nas alteraes climticasg) Distino entre o ozono da baixa atmosfera e o ozono estratosfrico

2. Indica a expresso do texto a que se refere este facto, presente na linha 14.3. Selecciona, para responderes a cada item (3.1. a 3.4.) a opo que permite obter a afirmao adequada ao sentido do texto. Escreve o nmero do item e a letra correspondente a cada opo que escolheres.

3.1. No ttulo est presente um exemplo dea) anttese.b) personificao.c) hiprbole.d) ironia.

3.2. O primeiro pargrafo do texto (linhas 1 e 2) tem como funoa) exemplificar um aspecto referido no texto.b) sintetizar o principal assunto do texto.c) comparar duas perspectivas cientficas distintas.d) apresentar argumentos com vista defesa de determinado ponto de vista.

3.3. De acordo com o segundo pargrafo do textoa) as chuvas torrenciais provocam alteraes climticas.b) descobriu-se recentemente que o ozono responsvel pelas alteraes climticas.c) a influncia exercida pelo ozono nas alteraes climticas maior do que se pensava at ao momento.d) a revista Nature publicou uma lista de sinais de que algo vai mal no clima

3.4. Segundo o investigador Filipe Duarte Santos, o ozono da baixa atmosfera tem origem a) na troposfera.b) na radiao solar.c) nos gases libertados pelos veculos.d) nos problemas respiratrios.4. Identifica o principal motivo pelo qual o ozono pode ser factor de alterao do clima, de acordo com o sentido do texto.

PARTE B

L com ateno as seguintes estncias do Canto I de Os Lusadas, de Lus de Cames. Em caso de necessidade, consulta o vocabulrio apresentado, por ordem alfabtica, a seguir ao texto.

19 J no largo Oceano navegavam,As inquietas ondas apartando;Os ventos brandamente respiravam,Das naus as velas cncavas inchando;Da branca escuma os mares se mostravamCobertos, onde as proas vo cortandoAs martimas guas consagradas,Que do gado de Prteu so cortadas,

20 Quando os Deuses no Olimpo luminoso,Onde o governo est da humana gente,Se ajuntam em conslio glorioso,Sobre as cousas futuras do Oriente.Pisando o cristalino Cu fermoso,Vem pela Via Lctea juntamente,Convocados, da parte de Tonante,Pelo neto gentil do velho Atlante.[]22 Estava o Padre ali, sublime e dino,Que vibra os feros raios de Vulcano,Num assento de estrelas cristalino,Com gesto alto, severo e soberano;Do rosto respirava um ar divino,Que divino tornara um corpo humano;Com hua coroa e ceptro rutilante,De outra pedra mais clara que diamante[]24 Eternos moradores do luzente Estelfero Plo e claro Assento:Se do grande valor da forte genteDe Luso no perdeis o pensamento,Deveis de ter sabido claramenteComo dos Fados grandes certo intentoQue por ela se esqueam os humanosDe Assrios, Persas, Gregos e Romanos.

25 J lhe foi (bem o vistes) concedido,Cum poder to singelo e to pequeno,Tomar ao Mouro forte e guarnecidoToda a terra que rega o Tejo ameno;Pois contra o castelhano to temidoSempre alcanou favor do Cu sereno,Assi que sempre, enfim com fama e glria,Teve os trofus pendentes da vitria.[]28 Prometido lhe est do Fado eterno,Cuja alta lei no pode ser quebrada,Que tenham longos tempos o governoDo mar que v do Sol a roxa entrada.Nas guas tm passado o duro Inverno;A gente vem perdida e trabalhada.J parece bem feito que lhe sejaMostrada a nova terra que deseja.

29 E, porque, como vistes, tem passados,Na viagem to speros perigos,Tantos climas e cus exprimentados,Tanto furor de ventos inimigos,Que sejam, determino, agasalhados Nesta costa Africana como amigos,E, tendo guarnecida a lassa frota,Tornaro a seguir sua longa rota.Lus de Cames, Os Lusadas

VOCABULRIO:agasalhados bem recebidos.claro assento morada luminosa.cncavas escavadas, cheias de ar, formando uma meia esfera.consagradas sagradas; sob o domnio das divindades.escuma espuma.Fados destinos.guarnecido armado e defendido.fermoso formoso.lassa fatigada.Luso filho ou companheiro de Baco.neto gentil do velho Atlante Mercrio, mensageiro dos deuses, particularmente de Jpiter.Prteu deus marinho que guardava os animais do oceano.rota viagem.roxa entrada Oceano ndicoTonante Jpiter.trabalhada - cansadaVem vm.Via Lctea nome de uma galxia.

Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientaes que te so dadas.

5. L atentamente a seguinte afirmao: A leitura da estncia 19 transmite-nos a ideia de que as naus navegavam no mar alto e de que as condies atmosfricas eram propcias navegao.Consideras que esta afirmao traduz uma interpretao adequada? Justifica a tua resposta com passagens do texto.

6. A estncia 20 apresenta os deuses reunidos em conslio glorioso.6.1. Identifica quem os manda convocar.6.2. Transcreve do texto a passagem que indica o motivo da reunio.

7. Identifica os planos narrativos presentes neste excerto, justificando devidamente.

8. Jpiter, pai de todos os deuses, ir, naturalmente, discursar.8.1.Considerando apenas este excerto, diz que motivos o levam a ser favorvel ao povo portugus.

9. Identifica, transcrevendo a passagem ilustrativa,9.1. uma perfrase;9.2. uma comparao9.3. uma apstrofe.PARTE CL as estrofes 120 e 121 do Canto III de Os Lusadas, a seguir transcritas, e responde, de forma completa e bem estruturada, ao item 8. Em caso de necessidade, consulta o vocabulrio que apresentado a seguir ao texto.

120 Estavas, linda Ins, posta em sossego,De teus anos colhendo doce fruito,Naquele engano de alma, ledo e cego,Que a Fortuna no deixa durar muito,Nos saudosos campos do Mondego,De teus fermosos olhos nunca enxuito,Aos montes insinando e s ervinhasO nome que no peito escrito tinhas.121 Do teu Prncipe ali te respondiamAs lembranas que na alma lhe moravam,Que sempre ante seus olhos te traziam,Quando dos teus fermosos se apartavam;De noite, em doces sonhos que mentiam,De dia, em pensamentos que voavam.E quanto, em fim, cuidava e quanto viaEram tudo memrias de alegria.

Lus de Cames, Os Lusadas, ed. preparada por Antnio Jos Saraiva,2. ed., Porto, Livraria Figueirinhas, 1999VOCABULRIO:ledo (verso 3) contente.fermosos (versos 6 e 12) formosos.enxuito (verso 6) enxuto.insinando (verso 7) ensinando.apartavam (verso 12) afastavam, separavam.10. Redige um texto expositivo, com um mnimo de 70 palavras e um mximo de 120 palavras, em que identifiques: o episdio a que estas estrofes pertencem; as personagens referidas; dois traos fsicos e dois aspectos do estado de esprito da figura feminina; trs dos sentimentos expressos.

Observaes relativas ao item 10:1. Para efeitos de contagem, considera-se uma palavra qualquer sequncia delimitada por espaos em branco, mesmo quando esta integre elementos ligados por hfen (ex.: /di-lo-ei/). Qualquer nmero conta como uma nica palavra, independentemente dos algarismos que o constituam (ex.: /2009/).2. Relativamente ao desvio dos limites de extenso indicados um mnimo de 70 e um mximo de 120 palavras , h que atender ao seguinte: a um texto com extenso inferior a 23 palavras atribuda a classificao de 0 (zero) pontos; nos outros casos, um desvio dos limites de extenso requeridos implica uma desvalorizao parcial (um ponto) do texto produzido.GRUPO II

Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientaes que te so dadas.

1. L as seguintes palavras.

comenquantomas

emissomim

1.1. Agrupa-as de acordo com as classes de palavras indicadas nas alneas seguintes.a) Conjunes;b) Preposies;c) Pronomes.

2. Transforma em frases complexas os pares de frases simples a seguir apresentados, utilizando conjunes ou locues conjuncionais das subclasses indicadas entre parnteses. Faz as alteraes necessrias correco das frases.

2.1. Todos queriam ir ao conslio.Mercrio ainda no tinha levado a convocatria. (conjuno ou locuo conjuncional subordinativa concessiva)

2.2. A viagem era muito longa.Os marinheiros estavam cansados.(locuo conjuncional subordinativa consecutiva)

2.3. No vou convosco ao cinema.Eu acho a histria de Ins muito triste.(conjuno ou locuo conjuncional subordinativa causal)

2.4. Partimos de Lisboa s sete horas da manh.Podemos ainda almoar no Porto.(conjuno ou locuo conjuncional subordinativa condicional)

3. Indica a funo sintctica de cada um dos elementos sublinhados nas seguintes frases.3.1. Nesta viagem, os ventos esto calmos. 3.2. O pai dos deuses considerou os portugueses corajosos marinheiros.4. Identifica o tempo e o modo das seguintes formas verbais, escrevendo o nmero de cada forma verbal apresentada e a letra correspondente ao respectivo tempo/modo.

1. navegavama) Presente do Indicativo

2. tornarab) Pretrito Imperfeito do Indicativo

3. perdeisc) Pretrito Mais-Que-Perfeito do Indicativo

4. tenhamd) Presente do Conjuntivo

5. tornaroe) Pretrito Imperfeito do Conjuntivo

6. cometendof) Gerndio

7. sejamg) Futuro do Indicativo

5. Assinala V (verdadeiro) ou F (falso) cada um dos fenmenos fonticos indicados na evoluo das seguintes palavras.5.1. petra > pedra .. Sonorizao5.2. assentados > sentados .. Prtese5.3. assi > assim . Apcope5.4. inda > ainda .. Prtese

GRUPO III

Diz-se que Os Lusadas narram a histria de uma nao que descobriu um mundo novo. Apesar de se ter chamado conquista espacial a maior aventura do Homem, Rmulo de Carvalho (em O Astronauta e o Homem dos Descobrimentos) afirma que a maior aventura do Homem continua a ser a dos Descobrimentos martimos dos sculos XV e XVI.Redige, com um mnimo de 180 e um mximo de 240 palavras, um texto de opinio, que possa ser publicado num jornal escolar, em que, considerando as diferenas e as semelhanas entre estas duas aventuras, apresentes o teu ponto de vista sobre qual foi a mais ousada.

Observaes relativas ao Grupo III:1. Para efeitos de contagem, considera-se uma palavra qualquer sequncia delimitada por espaos em branco, mesmo quando esta integre elementos ligados por hfen (exemplo: /di-lo-ei/). Qualquer nmero conta como uma nica palavra, independentemente dos algarismos que o constituam (exemplo: /2011/).2. Relativamente ao desvio dos limites de extenso indicados um mnimo de 180 e um mximo de 240 palavras , h que atender ao seguinte: um desvio dos limites de extenso requeridos implica uma desvalorizao parcial (at dois pontos); um texto com extenso inferior a 60 palavras classificado com 0 (zero) pontos.

BOM TRABALHO!

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