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Maio 2019
NR 10
TREINAMENTO
BÁSICO
S E G U R A N Ç A E M I N S T A L A Ç Õ E S E S E R V I Ç O S C O M E L E T R I C I D A D E
Somos a TesSeg
Soluções em Segurança do Trabalho
Criada em junho de 2015, a Tesseg é uma empresa que fornece soluções em segurança do trabalho. A empresa tem como diferencial o atendimento personalizado de acordo com a necessidade de cada cliente. Para atender aos clientes conta com uma equipe de profissionais qualificados, habilitados e com supervisão constante. Tecnologia é o sobrenome da empresa, constantemente se renovando a Tesseg investe em tecnologia para levar agilidade aos parceiros.
ACOMPANHE
NOSSAS
REDES SOCIAIS
INDICE
O Treinamento
Norma Regulamentadora
Legislação de Segurança de Trabalho
Normas Técnicas Brasileiras
Introdução à Eletricidade
Riscos em Instalações e Serviços em Eletricidade
Controle do Riscos
Rotinas de Trabalho
Noções de Resgate e Primeiros Socorros
Movimentação, Remoção e Transporte de Vítimas
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5
6
17
19
22
25
31
32
34
Conclusão 35
Legislação Previdenciária 18
Fontes e Referências 35
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NR 10 Segurança em
Instalações e Serviços em
Eletricidade
LEI 6.514 Portaria 598/2004
O TREINAMENTO Este material de apoio foi desenvolvido para o Treinamento Básico NR 10 –
Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade. Sabemos que trabalhar
com equipamentos elétricos é conviver diariamente com situações risco
Acreditamos que este material será um aliado importante sua jornada de
trabalhando e trabalharemos juntos para evitar doenças e acidentes do Trabalho.
40 HORAS
2 ANOS
Validade
Procuramos direcionar nossa
metodologia de ensino, recursos
didáticos, atividades e materiais de
apoio, para que você tenha a melhor
experiência em sala e absorva o
conteúdo em atendimento ao currículo
exigido pela Norma Regulamentadora.
NOSSA PREOCUPAÇÃO
Aplicamos este curso à você e esperamos
promover a combinação indivíduo - cargo -
segurança, alicerçando no treinamento a
implantação de conceitos e medidas de
prevenção de acidentes do trabalho
RESULTADO ESPERADO
Norma Regulamentadora
Duração
Cópia não autorizada
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NORMA REGULAMENTADORA A Norma Regulamentadora número 10 – Segurança em Instalações e
Serviços em Eletricidade como NR 10 tem como objetivo estabelecer
os requisitos e condições mínimas objetivando a implementação de
medidas de controle e sistemas preventivos, de forma a garantir a
segurança e a saúde dos colaboradores que, direta ou indiretamente,
interajam em instalações elétricas e serviços com eletricidade.
PUBLICAÇÃO
Lei 6.514
Portaria MTb n.º 3.214, de 08 de junho de 1978
Ultima Atualização: Portaria nº 598, de 07 de
dezembro de 2004
Cópia não autorizada
Permitir ao colaborador o conhecimento básico dos riscos a que
se expõe uma pessoa que trabalha com instalações ou
equipamentos elétricos, incentivar o desenvolvimento de um
espírito crítico que lhe permita identificar os riscos.
O treinamento é dirigido à prevenção de acidentes:
Não substitui treinamentos voltados à execução de tarefas
específicas, permitindo, ao colaborador ampliar sua visão,
garantindo sua segurança e saúde
OBJETIVOS DO TREINAMENTO
LEGISLAÇÃO DE
SEGURANÇA DO TRABALHO
As leis de Segurança e Saúde do
Trabalho evoluiram no mundo todo
através das decadas , marcados
principalmente pelos marcos historicos.
Veja a seguir o inicio das Leis
Trabalhistas no mundo:
1802 – Inglaterra;
1862 – França;
1865 – Alemanha;
1919 – Criação da OIT
(Organização Internacional
do Trabalho);
1921 – Estados Unidos.
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Cópia não autorizada
No Brasil, a evolução da segurança do trabalho aconteceu mais tarde do que na
Europa, uma vez que a nossa revolução industrial começou por volta de 1930.
O país passava por um momento de desenvolvimento, mudando a economia de
agrária para industrial. Nessa época, o então presidente do Brasil, Getúlio Vargas,
iniciou o processo de direitos trabalhistas individuais e coletivos com a criação da
CLT, em 1943.
1919 – 1° Lei de Acidentes do Trabalho;
1943 – Surgimento da CLT;
1944 – Lei determina que empresas com mais de 100 funcionários
devem constituir comissão interna para representá-los;
1977 – Lei 6.514 altera Capítulo V do Titulo II da CLT.
O Artigo 163 torna obrigatória a CIPA
1978 – Portaria 3.214, aprova as Normas Regulamentadoras – NR;
1999 – Grande atualização da NR 5, através da portaria n° 8;
2011 – Última atualização da NR 5
CLT E A SEGURANÇA DO
TRABALHO Na Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT, os dispositivos característicos
sobre a Segurança e Medicina do Trabalho se encontram no Capítulo V do Título
II – Das Normas Gerais de Tutela do Trabalho, perfazendo 70 artigos (do 154 ao
223). De modo geral, vê-se claramente que o propósito é a melhor proteção da
saúde e da integridade física e psicológica dos empregados, criando-se normas
mais gerais para que as iniciativas de resguardo e amparo tomem forma e sejam
concretizadas. Nesse contexto, tais normas da CLT acabam servindo de base
para a elaboração das NRs.
Veja a seguir os principais artigos:
Art. 7. Estabelece direitos dos trabalhadores urbanos e rurais quanto aos riscos
no trabalho;
Art. 155. Incumbe ao órgão de âmbito nacional competente em matéria de
segurança e medicina do trabalho:
I – estabelecer, nos limites de sua competência, normas sobre a aplicação dos
preceitos deste Capítulo, especialmente os referidos no art. 200.
Art. 163 - Será obrigatória a constituição de Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes (CIPA), de conformidade com instruções expedidas pelo Ministério do
Trabalho, nos estabelecimentos ou locais de obra nelas especificadas. (Redação
dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
Parágrafo único - O Ministério do Trabalho regulamentará as atribuições, a
composição e o funcionamento das CIPA (s).
(Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
Art. 200. Cabe ao Ministério do Trabalho estabelecer disposições
complementares às normas de que trata este Capítulo, tendo em vista as
peculiaridades de cada atividade ou setor de trabalho, (...)
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Cópia não autorizada
CLT E A SEGURANÇA DO
TRABALHO
Art. 157 - Responsabilidade do Empregador
• Cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do
trabalho;
• Instruir os empregados, através de Ordens de Serviço, quanto
às precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho
e doenças ocupacionais;
• Adotar as medidas que lhes sejam determinadas pelos órgãos
competentes;
• Facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente.
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Cópia não autorizada
Art. 158 - Responsabilidade do Empregado
• Observar as normas de segurança e medicina do trabalho, bem como as
instruções dadas pelo empregador;
• Colaborar com a empresa na aplicação das leis sobre segurança e
medicina do trabalho;
• Usar corretamente o EPI quando necessário.
NORMAS
REGULAMENTADORAS As Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho não
devem ser interpretadas de forma isolada, e sim em conjunto com as demais
que estão relacionados.
Veja abaixo as NR’s que se relacionam com a NR 10.
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Cópia não autorizada
NR 1
Disposições Gerais - Estabelece a obrigatoriedade das Normas
Regulamentadoras, que devem ser atendidas pelas empresas
privadas e públicas e pelos órgãos públicos que possuam
empregados regidos pela Consolidação das Leis - CLT.
Cabe ao empregador
Elaborar ordens de serviço
sobre segurança e saúde
no trabalho, dando ciência
aos empregados por
comunicados, cartazes ou
meios eletrônicos.
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A segurança e a saúde nos ambientes
de trabalho devem ser garantidas por
medidas de ordem geral ou específica
que assegurem a proteção coletiva dos
trabalhadores. Contudo na inviabilidade
técnica de adoção de medidas de
segurança de caráter coletivo ou
quando essas não garantirem a
proteção total do trabalhador, ou ainda
como uma forma adicional de proteção,
deve ser utilizado EPI, .
EPI EQUIPAMENTO DE
PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
Norma Regulamentadora NR 06 - Equipamento de
Proteção Individual
a) usar o EPI , utilizando-o apenas para
a finalidade a que se destina;
b) responsabilizar-se pela guarda e
conservação;
c) comunicar ao empregador qualquer
alteração que o torne impróprio para
uso;
d) cumprir as determinações do
empregador sobre o uso adequado
a) adquirir o EPI adequado ao risco de
cada atividade;
b) exigir seu uso;
c) fornecer ao trabalhador somente o
aprovado pelo órgão nacional
competente em matéria de segurança e
saúde no trabalho;
d) orientar e treinar o trabalhador sobre
o uso adequado, guarda e conservação;
e) substituir imediatamente, quando
danificado ou extraviado;
f) responsabilizar-se pela higienização e
manutenção periódica;
g) comunicar ao Órgão Competente
qualquer irregularidade observada.
h) registrar o seu fornecimento ao
trabalhador, podendo ser adotaddos
livros, fichas ou sistema eletrônico.
RESPONSABILIDADES
DA EMPRESA
RESPONSABILIDADES
DO COLABORADOR
Cópia não autorizada
NR 6
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O capacete de segurança protege a cabeça do
trabalhador contra ferimentos causados por queda de
objetos de níveis elevados, impactos em objetos fixos e
até contra choques elétricos.. Deve possuir "jugular"
que evita a queda do capacete durante a atividade.
CAPACETE CLASSE B
LUVAS
As mãos é a parte do corpo onde com maior frequência
ocorrem lesões. Grande parte dessas lesões são
preveníveis. As luvas evitam, portanto, um contato direto
com materiais cortantes, abrasivos, quentes ou
corrosivos e protegem do choque eletrico.
CALÇADO
Os calçados de segurança são equipamentos de
proteção individual essenciais para a proteção dos
membros inferiores (pés) dos trabalhadores em
diversas atividades profissionais.
ÓCULOS
São óculos específicos utilizados por trabalhadores
com a finalidade de proteger os olhos.
TIPOS DE EPI
VOCÊ CONHECE OS EPI QUE DEVE
UTILIZAR PARA REALIZAR SUAS ATIVIDADES?
Cópia não autorizada
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Proteção do sistema auditivo do usuário contra níveis de
pressão sonora superiores ao estabelecido na NR 15,
anexos I e II, conforme tabela de atenuação. Existem
diversos modelos disponíveis no mercado como o
protetor tipo plug e protetor concha.
PROTETOR AURICULAR
VESTIMENTAS DE PROTEÇÃO
As mangas isolantes de borracha protege os braços e
proporcionam mais segurança para exercer determinadas
atividades onde o risco pode ser maior.
As vestimentas especiais Camisas e calças especiais
contra agentes térmicos provenientes do arco elétrico.
PROTETOR FACIAL CONTRA ARCO ELÉTRICO
No mercado existem protetores faciais que contam com
um nível de proteção ATPV (Valor de Proteção Térmica
contra Arco), determinado em cal/cm² (calorias por
centímetro quadrado). O nível de proteção dos protetores
faciais para arco elétrico deve ser determinado segundo o
protocolo de testes da norma ASTM F2178.
EQUIPAMENTOS PARA TRABALHO EM ALTURA
Para realização de trabalhos em altura deverão ser
utilizados equipamentos de proteção especificos, como
cinto de seguranção do tipo paraquedista, tababarte ou
trava-quedas, mosquetões e trabalhar ancorado.
Cópia não autorizada
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Cópia não autorizada
NORMAS
REGULAMENTADORAS
NR 10
Estabelece os requisitos e condições mínimas objetivando a
implementação de medidas de controle e sistemas preventivos, deforma
a garantir a segurança e saúde do trabalhadores que, direta ou
indiretamente, interajam em instalações elétricas e serviços com
eletricidade..
NR 12
Define referências técnicas, princípios fundamentais e medidas
de proteção para garantir a saúde e a integridade física dos
trabalhadores e estabelece requisitos mínimos para a prevenção de
acidentes e doenças do trabalho nas fases de projeto e de utilização de
máquinas e equipamentos de todos os tipos.
NR 7
NR 9
Estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação, por
parte de todos os empregadores e instituições que admitam
trabalhadores como CLT, do Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional - PCMSO, com o objetivo de promoção e preservação da
saúde dos trabalhadores.
Estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por
parte de todos os empregadores que admitem trabalhadores, do
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais.
NR 15
Os agentes causadores de insalubridade estão contidos nos anexos da
NR 15, alguns exemplos de agentes insalubres são Ruído Contínuo ou
Permanente; Ruído de Impacto; Exposição ao calor ou frio; Radiações
Ionizantes; Agentes Químicos e Poeiras Minerais.
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Cópia não autorizada
NR 16
São considerados atividades perigosas as atividades que podem
causar danos imediatos ao trabalhador por exemplo: Atividades com
Explosivos; Atividades com Inflamáveis; Atividades com Radiações
Ionizantes ou Substâncias Radiotivas, Atividades com Exposição a
Roubos ou outras violências físicas nas atividades profissionais de
segurança pessoal ou patrimonial.
NR 19
Determina que considera-se explosivo material ou substância que,
quando iniciada, sofre decomposição muito rápida em produtos mais
estáveis, com grande liberação de calor e desenvolvimento súbito de
pressão.
NR 18
Estabelece diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e de
organização, que objetivam a implementação de medidas de controle e
sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no
meio ambiente de trabalho na Indústria da Construção.
NR 18
Estabelece diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e de
organização, que objetivam a implementação de medidas de controle e
sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no
meio ambiente de trabalho na Indústria da Construção.
NR 21
NR 22
Esta norma regulamentadora estabelece os tipos de proteções que
deve ser adotadas nos trabalhos realizados a céu aberto
Tem por objetivo disciplinar os preceitos a serem observados na
organização e no ambiente de trabalho, de forma a tornar compatível o
planejamento e o desenvolvimento da atividade mineira com a busca
permanente da segurança e saúde dos trabalhadores
NR 20
Estabelece os requisitos mínimos para a gestão da segurança e saúde
no trabalho contra os fatores de risco de acidentes provenientes das
atividades de extração, produção, armazenamento, transferência,
manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis.
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Cópia não autorizada
NR 23
Diz que Todos os empregadores devem adotar medidas de prevenção
de incêndios, em conformidade com a legislação estadual e as normas
técnicas aplicáveis.
NR 24
Esta norma determina as condições que as empresas devem atender
em relação as instalações sanitárias, vestiários, refeitórios, condições
de higiene e conforto para ocasião de refeições e cozinhas.
NR 25
Define os conceitos de resíduos industriais e estabelece requisitos
para eliminação dos resíduos gasosos, sólidos, líquidos de alta
toxidade, periculosidade, risco biológico, radioativo, relativos ao
trabalho.
NR 26
Determina o uso de cores para segurança em estabelecimentos ou
locais de trabalho, a fim de indicar e advertir acerca dos riscos
existentes.
NR 28
Estabelece os procedimentos para fiscalização, embargo ou interdição
e penalidades em casos de descumprimentos das Normas
Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho
NR 29
NR 30
Visa regular a proteção obrigatória contra acidentes e doenças
profissionais, facilitar os primeiros socorros a acidentados e alcançar
as melhores condições possíveis de segurança e saúde aos
trabalhadores portuários.
Tem o objetivo a proteção e a regulamentação das condições de
segurança e saúde dos trabalhadores aquaviários.
NR 31
Estabelece os preceitos a serem observados na organização e no
ambiente de trabalho, de forma a tornar compatível o planejamento e o
desenvolvimento das atividades da agricultura, pecuária, silvicultura,
exploração florestal e aquicultura com a segurança e saúde e meio
ambiente do trabalho.
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Cópia não autorizada
NR 32
Estabelece as diretrizes básicas para a implementação de medidas de
proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de
saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e
assistência à saúde em geral.
NR 33
Tem como objetivo estabelecer os requisitos mínimos para
identificação de espaços confinados e o reconhecimento, avaliação,
monitoramento e controle dos riscos existentes, de forma a garantir
permanentemente a segurança e saúde dos trabalhadores que
interagem direta ou indiretamente nestes espaços.
NR 34
Estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção à
segurança, à saúde e ao meio ambiente de trabalho nas atividades da
indústria de construção, reparação e desmonte naval.
NR 35
NR 36
Estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o
trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a
execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos
trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente trabalho em altura.
Estabelece os requisitos mínimos para a avaliação, controle e
monitoramento dos riscos existentes nas atividades desenvolvidas na
indústria de abate e processamento de carnes e derivados destinados
ao consumo humano.
Atividades e Operações Perigosas
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NORMAS TÉCNICAS BRASILEIRAS - NBR
Assim como as NR’s as NBR’s trazem exigências técnicas a serem atendidas
a fim de garantir a segurança e integridade dos trabalhadores
14009 - Análise Preliminar de Risco (APR);
14787 - Espaço Confinado: prevenção de acidentes,
procedimentos e Medidas de Proteção;
13688 - Vestimentas de proteção
18801 - Sistema de Gestão de Saúde e Segurança
no Trabalho
Cópia não autorizada
ABNT é a sigla de Associação Brasileira de Normas Técnicas, um órgão
privado e sem fins-lucrativos que se destina a padronizar as técnicas de
produção feitas no país. A normalização técnica dos produtos científicos e
tecnológicos documentais é fundamental para a total e ampla compreensão
e identificação dos mesmos.
Atividades e Operações Perigosas
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LEGISLAÇÃO PREVIDENCIARIA
Cópia não autorizada
ACIDENTE DO TRABALHO é o que ocorre pelo exercício do trabalho a
serviço de empresa ou de empregador doméstico ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou
redução, permanente ou temporária, da
capacidade para o trabalho.
DOENÇA PROFISSIONAL assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada
atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério
do Trabalho e da Previdência Social
Intoxicação por chumbo
Surdez causada por ruído
Leptospirose
Atividades e Operações Perigosas
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Cópia não autorizada
As principais grandezas elétricas são a carga, a força, o campo, a energia, a tensão, a potência, corrente elétrica e a resistência. Veja abaixo a sua representação:
Extra-baixa Tensão (EBT): Tensão não superior a 50 volts em corrente alternada ou 120 volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra
Baixa Tensão: Tensão superior a 50 volts em corrente alternada ou 120 volts em corrente contínua e igual ou inferior a 1000 volts em corrente alternada ou 1500 volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra.
Alta Tensão: Tensão superior a 1000 volts em corrente alternada ou 1500 volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra.
Geração de Energia Elétrica: Conversão de uma forma qualquer de
energia em energia elétrica.
Transmissão de Energia Elétrica: Destinados a transportar a energia
elétrica desde a fase de geração até a fase de distribuição, abrangendo processos de elevação e rebaixamento de tensão elétrica, realizados em subestações próximas aos centros de consumo. Essa energia é transmitida em corrente alternada (60 Hz) em elevadas tensões (138 a 500 kV).
INTRODUÇÃO À ELETRICIDADE
Distribuição de Energia Elétrica: Distribuição é a transferência de
energia elétrica para os consumidores, a partir dos pontos onde se considera terminada a transmissão (ou subtransmissão), até a medição de energia.
Atividades e Operações Perigosas
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Cópia não autorizada
SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA -
SEP
Conjunto de todas as instalações e equipamentos destinados à geração, transmissão e distribuição de energia elétrica até a medição inclusive. Representação da visão geral de um sistema elétrico de potência típico, composto de geração, transmissão e distribuição de energia.
Atividades e Operações Perigosas
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Cópia não autorizada
MÉTODOS DE TRABALHO
Todas as atividades envolvendo manutenção no setor elétrico devem priorizar trabalhos com circuitos desernegizados.
Manutenção com a linha desenergizada “linha morta”
Somente serão consideradas desenergizadas as instalações elétricas liberadas para trabalho, mediante os procedimentos apropriados, obedecida a sequência abaixo:
a) seccionamento; b) impedimento de reenergização; c) constatação da ausência de tensão; d) instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos
condutores dos circuitos; e) proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada
(Anexo II); f) instalação da sinalização de impedimento de reenergização.
Manutenção com a linha energizada “linha viva”
Devem ser realizadas mediante os métodos abaixo:
Método ao contato Método ao potencial Método à distância
Atividades e Operações Perigosas
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Cópia não autorizada
RISCOS EM INSTALAÇÕES E
SERVIÇOS COM ELETRICIDADE
Choque Elétrico
É quando a corrente elétrica deixa de circular pelo seu meio natural (máquina, condutor) e circula pelo corpo humano, tornando o corpo parte ativa do sistema, ou seja, parte do circuito elétrico.
O corpo humano não foi feito para suportar a passagem da corrente elétrica, quando ela o percorre pode causar sérios danos!!
Ocorre devido à descarga de um contato com corpo eletrizado pelo atrito (quantidade limitada de cargas elétricas).
Ocorre devido contato com elemento energizado, sejam fios ou carcaças (quantidade ilimitada de cargas elétricas)
Curta duração: perigo relativamente menor.
Longa duração: perigo relativamente maior.
Estático Dinâmico
Atividades e Operações Perigosas
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Cópia não autorizada
Riscos Elétricos
Arco Elétrico
É a descarga elétrica através do ar, ou seja, a passagem de corrente elétrica através do ar ionizado.
Campo Eletromagnético
Todo campo eletromagnético é criado a partir de uma corrente elétrica e geralmente é artificial.
Estática
Ocorre quando a quantidade de elétrons gera cargas positivas ou negativas em relação à carga elétrica dos núcleos dos átomos.
Atividades e Operações Perigosas
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Cópia não autorizada
Riscos Adicionais
Área na qual a probabilidade da presença de uma atmosfera explosiva é tal que exige precauções para a construção, instalação e utilização de equipamentos elétricos.
Misturas de substâncias inflamáveis com o ar na forma de: gás, vapor, névoa, poeira ou fibras, na qual após a ignição, a combustão se propaga através da mistura.
Áreas Classificadas
Atmosfera Explosiva
Atmosfera Explosiva
Atmosfera Explosiva
A umidade esta relacionada a diversos fatores que, no conjunto devem ser considerados na concepção e na execução das instalações elétricas.
Raio ou descarga elétrica atmosférica é uma descarga elétrica de grande intensidade que ocorre na atmosfera, entre regiões eletricamente carregadas, e pode dar-se tanto no interior de uma nuvem, como entre nuvens ou entre uma nuvem e a terra.
Atividades e Operações Perigosas
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Cópia não autorizada
CONTROLE DOS RISCOS
Seccionamento
É o ato de promover a descontinuidade elétrica total, obtida mediante o acionamento de dispositivo apropriado.
Impedimento de reenergização
É o estabelecimento de condições que impedem a reenergização do circuito ou equipamento desenergizado, assegurando ao colaborador o controle do seccionamento.
Instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos condutores dos circuitos Constatada a inexistência de tensão, os condutores deverão ser ligados à haste terra do conjunto de aterramento temporário e realizado a equipotencialização das fases.
Constatação da ausência de tensão É a verificação da efetiva ausência de tensão nos condutores do circuito elétrico.
Zona controlada Define-se zona controlada como, área em torno da parte condutora energizada, segregada, acessível, de dimensões estabelecidas de acordo com nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais autorizados, como disposto no anexo II da NR 10. Podendo ser feito com anteparos, dupla isolação invólucros, etc.
Instalação da sinalização de impedimento de reenergização Destinada à advertência e à identificação da razão de desenergização e informações do responsável.
Atividades e Operações Perigosas
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Cópia não autorizada
ATERRAMENTOS
Definição: Ligação intencional à terra através da qual correntes elétricas
podem fluir.
O aterramento pode ser:
Funcional: ligação através de um dos condutores do sistema neutro.
Proteção: ligação à terra das massas e dos elementos condutores estranhos à instalação.
Temporário: ligação elétrica efetiva com baixa impedância intencional à terra, destinada a garantir a equipotencialidade e mantida continuamente durante a intervenção na instalação elétrica.
Seção dos condutores
Fase da instalação (mm²)
Seção mínima do condutor de
proteção
correspondente PE (mm²)
S 16 S
16 S 35 16
S > 35 S / 2
Esquemas de Aterramento: TN-S
Quadro medidor
Quadro de distribuição
Atividades e Operações Perigosas
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Cópia não autorizada
ATERRAMENTOS
Esquemas de Aterramento: TN-C-S
Esquemas de Aterramento: TN-C
Esquemas de Aterramento: TT
Quadro medidor
Quadro de distribuição
BT BT
Atividades e Operações Perigosas
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Cópia não autorizada
DISPOSITIVOS DE CORRENTE DE FUGA
Dispositivos que atuam automaticamente, desligando um circuito elétrico, quando existe alguma condição anormal, como por exemplo a sobrecorrente, o curto circuito e a fuga terra.
Exemplo:
• Disjuntores de BT;
• Dispositivos Diferencial Residual.
De acordo com a NBR5410, é obrigatório o uso do DR de alta sensibilidade (30mA) emcircuito de: • Banheiro, copas-cozinhas, cozinhas, lavanderias, áreas de serviço, garagens e
locais que contenham chuveiro; • Tomadas de corrente situadas em áreas externas; • Tomadas de corrente situadas em áreas internas mas que possam vir a
alimentar equipamentos no exterior; • Em todo local molhado em uso normal ou sujeito a lavagens.
PROTEÇÃO POR EXTRA BAIXA TENSÃO
A. SELV (do inglês “separated extra-low voltage”): Sistema de extra baixa tensão que é eletricamente separada da terra de outros sistemas e de tal modo que a ocorrência de uma única falta não resulta em risco de choque elétrico. B. PELV (do inglês “protected extra-low voltage”): Sistema de extra baixa tensão que não é eletricamente separado da terra mas que preenche, de modo equivalente, todos os requisitos de um SELV.
Atividades e Operações Perigosas
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Cópia não autorizada
PROTEÇÃO CONTRA CONTATO
São métodos que impedem um profissional da área elétrica ou um leigo, tocar acidentalmente em algum ponto energizado.
São eles:
• Isolação das Partes Vivas ( Simples ou Dupla);
• Barreiras;
• Invólucros;
• Colocação Fora de Alcance.
Barreiras: Material isolante ou condutor colocado a frente de pontos energizados, que possuem robustez e durabilidade suficiente para manter uma separação elétrica dos pontos vivos.
Invólucro: envoltório de partes energizadas destinado a impedir qualquer contato com partes internas.
Estabelecimento de condições que impedem, a reenergização do circuito ou equipamento desenergizado, assegurando ao trabalhador o controle do seccionamento.
• Travamento mecânico;
• Fechaduras;
• Cadeados;
• Disposto auxiliares de travamento;
• Sistemas informatizados equivalentes.
• Cercas, cavaletes, cones e fitas zebradas, destinam-se a impedir o
contato acidental, mas não o contato intencional.
Atividades e Operações Perigosas
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Cópia não autorizada
ISOLAMENTO DAS PARTES VIVAS
A isolação das partes vivas podem ser feitas de forma Simples (básica) ou da forma Dupla (básica + suplementar).
Isolação Simples: As partes vivas são totalmente recobertas com um material isolante, de forma a garantir o isolamento elétrico. Este material só pode ser removido através de sua destruição.
Isolação dupla ou reforçada: A isolação simples é recoberta por outra(s) camada(s) isolante(s), que tem a finalidade de assegurar a proteção contra choques elétricos em caso de falha da isolação básica.
COLOCAÇÃO FORA DO ALCANCE
Consiste em instalar um condutor sem isolação em uma posição que as pessoas que passem a sua proximidade não o toque.
Exemplo:
• Linha de 13,8KV em postes;
• Ponte Rolante;
• Rede aérea da CPTM;
• “3º Trilho” do Metro.
SEPARAÇÃO ELÉTRICA
• Prevista na NBR 5410/2004;
• Medida de aplicação mais pontual;
• Uso de um transformador de separação cujo circuito secundário é
isolado (nenhum condutor vivo aterrado, inclusive neutro);
ROTINAS DE TRABALHO VAMOS CONHECER AGORA O PLANEJAMENTO NECESSÁRIO
PARA REALIZAÇÃO DA SUA ATIVIDADE
A Análise Preliminar de Risco (APR) é a avaliação dos riscos potenciais, suas causas, consequências e medidas de controle. Com a aplicação da Análise Preliminar de Risco – APR é possível identificar
as etapas de trabalho e adotar medidas que possam eliminar ou controlar o risco.
ANÁLISE DE RISCO
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP)
PERMISSÃO DE TRABALHO (PT)
O Procedimento Operacional Padrão (POP) é uma descrição detalhada de todas as medidas necessárias para a realização de uma tarefa, elaboradas para todas as atividades de cumprimento obrigatório por aqueles que vão executar o trabalho. Os procedimentos devem ser escritos, divulgados, conhecidos, entendidos e cumpridos por todos os trabalhadores e demais pessoas envolvidas, devendo assegurar a interrupção imediata de trabalho, caso ocorram condições potencialmente perigosas à integridade física e psíquica dos trabalhadores.
Dentro das atividades diárias, algumas rotinas devem ser observadas a fim de garantir a correta execução dos trabalhos e evitar a ocorrência de acidentes tanto com os colaboradores e prestadores de serviço, quanto com as pessoas que direta ou indiretamente estão relacionadas às suas atividades, como os usuários dos equipamentos, por exemplo.
• Inspecionar as ferramentas manuais; • Utilização dos EPIs; • Estar atento aos manuais e instruções de equipamentos/máquinas; • Não utilizar adornos; • Estar atento aos procedimentos, instruções manuais operacionais; • Realizar check-list e APR da atividade.
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NOÇÕES DE
RESGATE
E PRIMEIROS
SOCORROS
EQUIPE DE SALVAMENTO São pessoas capacitadas e treinadas para retirar trabalhadores dos espaços
confinados em situações de emergência e prestar-lhes os primeiros socorros.
•A empresa deve elaborar e implementar procedimentos de emergência e
resgate adequado ao espaço confinado;
•A empresa deve fornecer equipamentos e assessórios que possibilitem
meios seguros de resgate;
•Os trabalhadores dever ser treinados para situações de emergência e
resgate.
MACA As macas são dispositivos utilizados
para resgatar e transportar vítimas.
Existem vários tipos de macas, quais
sejam: "envelope", "cesto", ou
rígidas, confeccionadas em madeira
ou poliamina. A opção pelo tipo
deste equipamento depende das
características do espaço confinado.
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Acione a emergência;
PRIMEIROS SOCORROS REANIMAÇÃO CARDIO VASCULAR - RCP
É um conjunto de manobras destinadas a garantir a oxigenação dos órgãos
quando a circulação do sangue de uma pessoa para (parada
cardiorrespiratória). Nesta situação, se o sangue não é bombeado para os
órgãos vitais, como o cérebro e o coração, esses órgãos acabam por entrar
em necrose, pondo em risco a vida da pessoa.
Verifique a pulsação;
Inicie as compressões no tórax
sendo 100 a 120/mim com
profundidade de 5 cm;
Aguarde o socorro.
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MOVIMENTAÇÃO,
REMOÇÃO E
TRANSPORTE
•O transporte de acidentados deve ser feito por equipe especializada em
resgate (Corpo de Bombeiros, Anjos do Asfalto, outros).
•O transporte realizado de forma imprópria poderá agravar as lesões,
provocando sequelas irreversíveis ao acidentado.
•A vítima somente deverá ser transportada com técnicas e meios próprios, nos
casos onde não é possível contar com equipes especializadas em resgate.
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CONCLUSÃO
Caro participante, chegamos ao fim do nosso curso de NR 10 –
SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM
ELETRICIDADE onde conhecemos todas as diretriz da Norma
Regulamentadora - NR 10, as noções básicas das normas
regulamentadoras e demais leis trabalhistas, os riscos em que
estamos expostos quando trabalhamos com eletricidade e suas
medidas de controle.
E desejamos um bom trabalho no seu dia a dia de serviço!
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FONTES E REFERÊNCIAS
https://conect.online
https://www.saudeocupacional.org/
http://respostatecnica.org.br/dossie-tecnico/downloadsDT/NTY2NA==
http://profjairobrasil.blogspot.com/2014/03/gestao-de-sst-para-servidores-publicos.html
http://fazerseguranca.com/artigos_2016.03.10.php
http://www.cursosegurancadotrabalho.net
https://arquivos.sfiec.org.br/sfiec/files/files/NR10_Miranda.pdf
https://fazerseguranca.com/documentos/dds/DDS_riscos_em_instala%C3%A7%C3%B5es_e_ser
vi%C3%A7os_com_eletricidade.pdf
http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/clt.htm
https://www.heart.org/
http://www.guiatrabalhista.com.br
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