seguranÇa do trabalho

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SEGURANA DO TRABALHO

Uma pesquisa do SindusCon-SP e do Ministrio do Trabalho e Emprego, com base em informaes coletadas pela Fundacentro (Fundao Jorge Duprat de Figueiredo de Segurana e Medicina do Trabalho), estima em 4.098 o nmero de acidentes fatais na construo civil brasileira em 1997, o que representa uma mdia de 342 ocorrncias por ms. Apenas para se ter uma idia, esse nmero de bitos, que foi analisado e avalizado pelos trabalhadores, seria suficiente para dizimar toda a populao residente no balnerio fluminense de Armao de Bzios em dois anos. Alm de elevadas em termos absolutos, as estatsticas indicam que o setor possui uma mdia de acidentes fatais - 0,259 por mil trabalhadores - superior mdia internacional, estimada em 0,201 mortes por mil empregados. Uma tragdia para milhares de famlias, amigos e para as empresas das vtimas, visto que as construtoras so quase unnimes em afirmar que o impacto psicolgico de um bito em um canteiro de obras devastador. Os acidentes que causaram afastamento profissional durante o ano de 1997, segundo a pesquisa, foram responsveis por mais de 110 mil dias de trabalho jogados no lixo. Um prejuzo econmico para as empresas equivalente compra de cerca de 10,7 mil toneladas de cimento. A maior parte dos acidentes - e no poderia ser diferente, at mesmo pelas caractersticas da construo civil brasileira, fatiada por milhares de pequenas empresas ocorre em pequenas construtoras. Correo e preveno o que indicam a pesquisa do SindusCon-SP e do Ministrio do Trabalho e Emprego e tambm o estudo do engenheiro Marcelo Costella batizado "Anlise dos acidentes do trabalho e doenas profissionais ocorridas na atividade de construo civil no Rio Grande do Sul em 1996 e 1997". Segundo Costella, cerca de 85% dos acidentes do Estado ocorreram em pequenas ou microempresas. O dado coincide com a percepo de construtores, consultores e fornecedores de EPIs (Equipamentos de Proteo Individual). "As empresas pequenas, que no possuem profissionais de segurana, costumam se preocupar pouco com a preveno de acidentes", afirma Alain Clement Lesser Lvy, diretor da I. C. Leal, importadora paulista de EPIs. De acordo com a NR-18 (Norma Regulamentadora n 18 do Ministrio do Trabalho), os equipamentos de proteo individual devem ser fornecidos de forma gratuita para os empregados sempre que as medidas de proteo coletiva no forem viveis do ponto de vista tcnico ou no oferecerem completa proteo aos operrios. Os EPIs costumam ser, entretanto, um dos bons indicadores das condies de segurana de uma obra. Claro que, se no houver o desenvolvimento de um programa de segurana do trabalho ou se a empresa preferir, ao invs de eliminar os riscos na fonte geradora, apenas proteger os operrios com esse tipo de equipamento, os resultados prticos sero nulos. Dispensar os EPIs, porm, seria impossvel. Tanto que as construtoras tm demonstrado preocupao com a qualidade e a manipulao correta dos equipamentos disponveis no mercado. Sabe-se, por exemplo, que uma grande

construtora paulista chegou a se reunir e discutir com vrios fornecedores o ciclo de vida das botinas existentes no mercado. O objetivo era escolher o produto com maior durabilidade. As empresas sabem que cabe ao empregador treinar o operrio para o uso apropriado e obrigatrio desses equipamentos, responsabilizando-se pela higienizao e manuteno peridicas. Nem sempre a tarefa fcil. De acordo com o diretor de construo da paulista lnpar, Luiz Henrique Ceotto, a empresa vem sendo obrigada a dispensar alguns operrios que se recusam a utilizar os EPIs. "Alguns trabalhadores argumentam que os equipamentos so desconfortveis ou dificultam demais a execuo do servio", afirma o engenheiro. Os fornecedores sabem disso. "Conforto sinnimo de uso", afirma Lvy, da I. C. Leal. "Se o equipamento incomodar, haver resistncia dos operrios. Por isso, a qualidade do EPI to importante". Para acabar com problemas relacionados qualidade, no apenas no que se refere ao conforto mas, em especial, eficcia desses equipamentos, existem algumas propostas. Ceotto, da lnpar, por exemplo, prope que o SindusCon-SP encomende ensaios peridicos para averiguar a qualidade dos EPIs disponveis no mercado e crie um selo de conformidade para esses equipamentos. "Nesse caso, os construtores s comprariam dos fabricantes com o selo do SindusCon", afirma o diretor da construtora paulista. A tendncia, porm, que a tarefa seja delegada ao lnmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial). Os fornecedores vm se movimentando nesse sentido. A idia que, alm dos testes referentes ao certificado de aprovao do Ministrio do Trabalho e Emprego, os EPIs passem por auditorias de rotina promovidas pelo lnmetro, criando um selo de conformidade semelhante ao adotado para os extintores de incndio, por exemplo. De acordo com Gulin jnior, diretor da Animaseg (Associao Nacional da Indstria de Materiais de Segurana e Proteo ao Trabalho), a medida est prevista para tomar forma no ano 2000 e deve promover uma verdadeira reviravolta no mercado. "Muitos fabricantes obtm a aprovao do Ministrio do Trabalho e depois passam a produzir equipamentos sem qualidade", afirma. A idia parece encontrar ressonncia entre as construtoras. "Uma fiscalizao por parte da ABNT (Associao Brasileira de Normas Tcnicas) ou do lnmetro seria bem-vinda, pois muitos equipamentos possuem uma durabilidade menor do que a desejada ou no atendem finalidade para a qual se destinam", afirma Onerom Paraense, vicepresidente do Sinduscon-Rio. Isso no retira dos empresrios e dos profissionais de segurana que atuam nas construtoras a responsabilidade de adquirir produtos de qualidade. "O profissional precisa ser mais exigente e no pensar apenas no quesito preo", afirma Osny Ferreira de Camargo, gerente tcnico do departamento de solues para sade ocupacional e segurana ambiental da 3M. "Um certificado de aprovao no constitui, em si, nenhum diferencial de qualidade". Outro ponto fundamental o treinamento. De nada adianta possuir os EPIs apenas para cumprir a lei, sem garantir o uso da maneira adequada. "O treinamento inicial do trabalhador, dentro das seis horas obrigatrias, deve incluir orientaes sobre o uso correto dos

equipamentos", afirma o engenheiro de segurana do trabalho Bruno Bilbao Adad, assessor do Sinduscon-PR. "Fora os treinamentos peridicos e os especficos para atividades extraordinrias". O Sinduscon-PR desenvolveu, inclusive, um quadro com pictogramas autoadesivos que, conforme o trabalho a ser executado, indica com desenhos o EPI a ser utilizado, facilitando o entendimento dos trabalhadores. "Se no houver treinamento com filmes e palestras, as chances de o operrio deixar de utilizar o equipamento aumentam", afirma o consultor paulista Salvador Benevides, da NBS Tech. Pensando tambm na conscientizao dos empresrios, o SindusCon-SP pretende promover, no incio do ano 2000, um curso de doze meses para empresrios e profissionais da construo com cargos de chefia sobre gesto da segurana do trabalho. "Nosso objetivo oferecer aos associados orientaes e caminhos que levem ao desenvolvimento de uma poltica de segurana do trabalho", afirma Karla de S Fioretti, coordenadora da rea de relaes capital-trabalho do SindusCon paulista. No faltam opes para as construtoras interessadas na implementao de programas de segurana. Tampouco existe qualquer limitao, nem mesmo financeira. De acordo com o Sinduscon-PR, o custo da implantao de sistemas de sade e segurana nos canteiros costuma girar em torno de 1,5 a 2,5% sobre o valor total da obra. A questo parece ser mais de iniciativa. O sindicato paranaense tem credenciais para falar sobre o assunto: desenvolve, h mais de trs anos, com grande sucesso, o PSS (Programa de Segurana e Sade), que rene mais de cem empresas e perto de seis mil trabalhadores. Uma sada coletiva que poderia servir de exemplo para todas as construtoras brasileiras. A relao abaixo (fonte: PCMat / Jos Carlos de Arruda Sampaio) mostra, para as funes que os empregados executam na obra, quais os EPIs indicados:

administrao em geral - calado de segurana; almoxarife - luva de raspa; armador - culos de segurana contra impacto, avental de raspa, mangote de raspa, luva de raspa, calado de segurana; azulejista - culos de segurana contra impacto, luva de PVC ou ltex; carpinteiro - culos de segurana contra impacto, protetor facial, avental de raspa, luva de raspa, calado de segurana; carpinteiro (serra) - mscara descartvel, protetor facial, avental de raspa, calado de segurana; eletricista - culos de segurana contra impacto, luva de borracha para eletricista, calado de segurana, cinturo de segurana para eletricista; encanador - culos de segurana contra impacto, luva de PVC ou ltex, calado de segurana;

equipe de concretagem - luva de raspa, calado de segurana; equipe de montagem (grua torre, guincho, montagens) - culos de segurana - ampla viso, mscara semifacial, protetor facial, avental de PVC, luva de PVC ou ltex, calado de segurana; operador de betoneira - culos de segurana - ampla viso, mscara semifacial, protetor facial, avental de PVC, luva de PVC ou ltex, calado de segurana; operador de compactador - luva de raspa, calado de segurana; operador de empilhadeira - calado de segurana, colete refletivo; operador de guincho - luva de raspa, calado de segurana; oeprador de mquinas mveis e equipamentos - luva de raspa, calado de segurana; operador de martelete - culos de segurana contra impacto, mscara semifacial, mscara descartvel, avental de raspa, luva de raspa, calado de segurana; operador de policorte - mscara semifacial, protetor facial, avental de raspa, luva de raspa, calado de segurana; pastilheiro - culos de segurana - ampla viso, luva de PVC ou ltex, calado de segurana; pedreiro - culos de segurana contra impacto, luva de raspa, luva de PVC ou ltex, botas impermeveis, calado de segurana; pintor - culos de segurana - ampla viso, mscara semifacial, mscara descartvel, avental de PVC, luva de PVC ou ltex, calado de segurana; poceiro - culos de segurana - ampla viso, luva de raspa, luva de PVC ou ltex, botas impermeveis, calado de segurana; servente em geral - calado de segurana (deve sempre utilizar os equipamentos correspondentes aos da sua equipe de trabalho) soldador - culos para servios de soldagem, mscara para soldador, escudo para soldador, mscara semifacial, protetor facial, avental de raspa, mangote de raspa, luva de raspa, perneira de raspa, calado de segurana; vigia - colete refletivo.

Nota: os EPI grifados so de uso eventual; os demais, de uso obrigatrio.

Observaes:

o capacete obrigatrio para todas as funes; a mscara panormica deve ser utilizada pelos trabalhadores cuja funo apresentar necessidade de proteo facial e respiratria, em atividades especiais; o protetor auricular obrigatrio a qualquer funo quando exposta a nveis de rudo acima dos limites de tolerncia da NR 15; a capa impermevel deve ser utilizada pelos trabalhadores cuja funo requeira exposio a garoas e chuvas; o cinturo de segurana tipo pra-quedista deve ser utilizado pelos trabalhadores cuja funo obrigue a trabalhos acima de 2m de altura; o cinto de segurana limitador de espao deve ser utilizado pelos trabalhadores cuja funo exigir trabalho em beiradas de lajes, valas etc.

Fonte: Revista Construo, nov/99.

EPI - EQUIPAMENTO DE PROTEO INDIVIDUAL - NO BASTA FORNECER PRECISO FISCALIZAR Srgio Ferreira Pantaleo O Equipamento de Proteo Individual - EPI todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado a proteo contra riscos capazes de ameaar a sua segurana e a sua sade. O uso deste tipo de equipamento s dever ser feito quando no for possvel tomar medidas que permitam eliminar os riscos do ambiente em que se desenvolve a atividade, ou seja, quando as medidas de proteo coletiva no forem viveis, eficientes e suficientes para a atenuao dos riscos e no oferecerem completa proteo contra os riscos de acidentes do trabalho e/ou de doenas profissionais e do trabalho. Os equipamentos de proteo coletiva - EPC so dispositivos utilizados no ambiente de trabalho com o objetivo de proteger os trabalhadores dos riscos inerentes aos processos, tais como o enclausuramento acstico de fontes de rudo, a ventilao dos locais de trabalho, a proteo de partes mveis de mquinas e equipamentos, a sinalizao de segurana, dentre outros. Como o EPC no depende da vontade do trabalhador para atender suas finalidades, este tem maior preferncia pela utilizao do EPI, j que colabora no processo minimizando

os efeitos negativos de um ambiente de trabalho que apresenta diversos riscos ao trabalhador. Portanto, o EPI ser obrigatrio somente se o EPC no atenuar os riscos completamente ou se oferecer proteo parcialmente. Conforme dispe a Norma Regulamentadora 6 - NR-6, a empresa obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservao e funcionamento, nas seguintes circunstncias: a) sempre que as medidas de ordem geral no ofeream completa proteo contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenas profissionais e do trabalho; b) enquanto as medidas de proteo coletiva estiverem sendo implantadas; e c) para atender a situaes de emergncia. Compete ao Servio Especializado em Engenharia de Segurana e em Medicina do Trabalho - SESMT, ou a Comisso Interna de Preveno de Acidentes - CIPA nas empresas desobrigadas de manter o SESMT, recomendar ao empregador o EPI adequado ao risco existente em determinada atividade. Os tipos de EPIs utilizados podem variar dependendo do tipo de atividade ou de riscos que podero ameaar a segurana e a sade do trabalhador e da parte do corpo que se pretende proteger, tais como: Proteo auditiva: abafadores de rudos ou protetores auriculares;

Proteo respiratria: mscaras e filtro; Proteo visual e facial: culos e viseiras; Proteo da cabea: capacetes; Proteo de mos e braos: luvas e mangotes; Proteo de pernas e ps: sapatos, botas e botinas;

Proteo contra quedas: cintos de segurana e cintures. O equipamento de proteo individual, de fabricao nacional ou importado s poder ser posto venda ou utilizado com a indicao do Certificado de Aprovao - CA, expedido pelo rgo nacional competente em matria de segurana e sade no trabalho do Ministrio do Trabalho e Emprego.

Dentre as atribuies exigidas pela NR-6, cabe ao empregador as seguintes obrigaes: adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade;

exigir seu uso; fornecer ao trabalhador somente o equipamento aprovado pelo rgo, nacional competente em matria de segurana e sade no trabalho; orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservao; substituir imediatamente o EPI, quando danificado ou extraviado; responsabilizar-se pela higienizao e manuteno peridica; e

comunicar o MTE qualquer irregularidade observada; O empregado tambm ter que observar as seguintes obrigaes:

utilizar o EPI apenas para a finalidade a que se destina; responsabilizar-se pela guarda e conservao; comunicar ao empregador qualquer alterao que o torne imprprio ao uso; e

cumprir as determinaes do empregador sob o uso pessoal; Os Equipamentos de Proteo Individual alm de essenciais proteo do trabalhador, visando a manuteno de sua sade fsica e proteo contra os riscos de acidentes do trabalho e/ou de doenas profissionais e do trabalho, podem tambm proporcionar a reduo de custos ao empregador.

o caso de empresas que desenvolvem atividades insalubres e que o nvel de rudo, por exemplo, est acima dos limites de tolerncia previstos na NR-15. Neste caso, a empresa deveria pagar o adicional de insalubridade de acordo com o grau de enquadramento, podendo ser de 10%, 20% ou 40%. Com a utilizao do EPI a empresa poder eliminar ou neutralizar o nvel do rudo j que, com a utilizao adequada do equipamento, o dano que o rudo poderia causar audio do empregado ser eliminado. A eliminao do rudo ou a neutralizao em nvel abaixo do limite de tolerncia isenta a empresa do pagamento do adicional, alm de evitar quaisquer possibilidades futuras de pagamento de indenizao de danos morais ou materiais em funo da falta de utilizao do EPI. Entretanto, importante ressaltar que no basta o fornecimento do EPI ao empregado por parte do empregador, pois obrigao deste fiscalizar o empregado de modo a garantir que o equipamento esteja sendo utilizado. So muitos os casos de empregados que, com desculpas de que no se acostumam ou que o EPI o incomoda no exerccio da funo, deixam de utiliz-lo e consequentemente, passam a sofrer as consequncias de um ambiente de trabalho insalubre. Nestes casos o empregador deve utilizar-se de seu poder diretivo e obrigar o empregado a utilizar o equipamento, sob pena de advertncia e suspenso num primeiro momento e, havendo reincidncias, sofrer punies mais severas como a demisso por justa causa. Para a Justia do Trabalho o fato de comprovar que o empregado recebeu o equipamento (por meio de ficha de entrega de EPI), por exemplo, no exime o empregador do pagamento de uma eventual indenizao, pois a norma estabelece que o empregador deva garantir o seu uso, o que se faz atravs de fiscalizao e de medidas coercitivas, se for o caso. Obtenha estas e outras informaes importantes para se elaborar um Programa de Gerenciamento de Riscos na obra Sade e Segurana do Trabalho.

Equipamentos de Proteo Coletiva (EPC) e Suas Utilidades nos LaboratriosSo todos dispositivos de uso coletivo, destinados a proteger as integridades fsica dos trabalhadores.

Deve-se:

Us-los apenas para a finalidade que se destina. Responsabiliza-se por sua guarda e conservao. Comunicar qualquer alterao que o torne imprprio para o uso. Adquirir o tipo adequado a atividade do empregado. Treinar o trabalhador sobre seu uso adequado. Tornar obrigatrio seu uso. Substitu-lo quando danificado ou extraviado.

Equipamentos de Proteo Coletiva- EPC's

Extintores de incndio Lava-olhos Capelas

EXTINTORES DE INCNDIO

preciso conhecer, identificar bem o incndio que se vai combater, antes de escolher o agente extintor ou equipamento de combate ao fogo. Um erro na escolha de um

extintor pode tornar intil o esforo de combater as chamas; ou pode piorar a situao, aumentando ainda mais as chamas, espalhando-as, ou criando novas causas de fogo (curtos-circuitos). Os principais agentes extintores so os seguintes:

gua na forma lquida (jato ou neblina) Espuma mecnica (a espuma qumica foi proibida) Gases e vapores inertes (CO2, N, Vapor d gua) P qumico Agentes halogenados (e respectivos alternativos) Classe Exemplos de Materiais Combustveis

A

Incndios em materiais slidos fibrosos, tais como: madeira, papel, tecido, etc. que se caracterizam por deixar aps a queima, resduos como carvo e cinza.

B

Incndios em lquidos e gases inflamveis, ou em slidos que se liquefazem para entrar em combusto: gasolina, GLP, parafina, etc.

C

Incndios que envolvem equipamentos eltricos energizados: motores, geradores, cabos, etc.

D

Incndios em metais combustveis, tais como: magnsio, titnio, potssio, zinco, sdio, etc.

Os incndios, em seu incio, so muito fceis de controlar e de extinguir. Quanto mais rpido o ataque s chamas, maiores sero as possibilidades de reduzi-las e elimin-las.

Agentes extintores

Classes de Incndio A - madeira, papel, tecidos, etc. B - gasolina, lcool, ceras, tintas, etc.

gua Espuma

Gs P carbnico qumico (CO2) Sim Sim

Sim Sim

No Sim

Sim

Sim

C- equipamentos energizados, No No instalaes, etc.

Sim

Sim

Deve-se: agir com firmeza e deciso, sem se arriscar demais

1.

2. 3. 4. 5. 6.

manter a calma e afastar as pessoas desligar os circitos eltricos envolvidos constatar no haver risco de exploso usar o agente extintor correto observar para que no haja reincidncia dos focos

Num ambiente tomado pela fumaa, use um leno molhado para cobrir o nariz e a boca e saia rastejando, respirando junto ao piso. Molhe bastante suas roupas e mantenha-se vestido para se proteger. Vendo uma pessoa com as roupas em chamas, obrigue-a a jogar-se no cho, envolva-a com um cobertor, cortina, etc.

LAVA-OLHOS

1- Em princpio, estes equipamentos devem existir em locais

de manuseio de produtos qumicos, em situaes de maior risco de projeo ou onde houver risco maior de queimaduras por calor. 2- Enquadram-se no definido acima os seguintes locais:

laboratrios com manuseio de produtos qumicos oficinas ou reas de manuseio de produtos qumicos atravs de tubulaes e seus acessrios.

3- Lava-olhos so equipamentos projetados de forma

semelhante aos chuveiros de segurana, s que com o objetivo especfico de livrar os olhos de contaminantes4- de vital importncia que em reas de manuseio de

produtos qumicos existam equipamentos que proporcionem este fluxo de gua, tais como: chuveiros, lava-olhos ou bisnagas. 5- Chuveiros de segurana e lava-olhos, por serem equipamentos de emergncia, devem ser mantidos de forma a estarem preparados para uso imediato a qualquer instante. 6- de responsabilidade de cada setor manter em condies de uso os chuveiros de segurana e lava-olhos em local sob sua jurisdio.

CAPELAS

Equipamento imprescindvel onde se manuseia produtos qumicos ou particulados. Ao fazer operaes nas capelas deve-se:

Manter as janelas com o mnimo de abertura possvel. Deixar na capela apenas o material a ser analisado. O sistema de exausto da capela deve ser desligado, aps 10 a 15 minutos do tmino dos trabalhos.

Ao iniciar um trabalho em capela, observe se:

O sistema de exausto esteja operando. Pisos e janelas estejam limpos. As janelas estejam funcionando perfeitamente. Nunca inicie trabalho que exija aquecimento, sem antes remover os produtos inflamveis.

Equipamentos de Proteo Coletiva (EPC)

Como o prprio nome sugere, os equipamentos de proteo coletiva (EPC) dizem respeito ao coletivo, devendo proteger todos os trabalhadores expostos a determinado risco. Como exemplo podemos citar o enclausuramento acstico de fontes de rudo, a ventilao dos locais de trabalho, a proteo de partes mveis de mquinas e equipamentos, a sinalizao de segurana, a cabine de segurana biolgica, capelas qumicas, cabine para manipulao de radioistopos, extintores de incndio, dentre outros. Cabine para histologia A cabine dever ser construda em ao inox, com exausto por duto. especfica para trabalhos histolgicos.

Capela Qumica A cabine dever ser construda de forma aerodinmica, de maneira que o fluxo de ar ambiental no cause turbulncias e correntes, reduzindo, assim, o perigo de inalao e a contaminao do operador e do ambiente. Manta ou cobertor utilizado para abafar ou envolver a vtima de incndio, devendo ser confeccionado em l ou algodo grosso, no sendo admitido tecidos com fibras sintticas. Vaso de areia ou balde de areia utilizado sobre o derramamento de lcalis para neutraliz-lo. Mangueira de incndio O modelo padro, comprimento e localizao so fornecidos pelas normas do Corpo de Bombeiros. Sprinkle o sistema de segurana que, atravs da elevao de temperatura, produz fortes borrifos de gua no ambiente (borrifador de teto). Ala de transferncia descartvel So alas de material plstico estril, descartveis aps o uso. Apresentam a vantagem de dispensar a flambagem. Microincinerador de ala de transferncia metlica So aquecidos a gs ou eletricidade. Possuem anteparos de cermica ou de vidro de silicato de boro para reduzir, ao mnimo possvel, a disperso de aerossis durante a flambagem das alas de transferncia. Luz Ultra Violeta So lmpadas germicidas, cujo comprimento da onda eficaz de 240 nm. Seu uso em cabine de segurana biolgica no deve exceder a 15 minutos. O tempo mdio de uso de 3000 horas. Dispositivos de pipetagem So os dispositivos de suco para pipetas. Ex.: pipetador automtico, pra de borracha e outros. Proteo do sistema de vcuo

So filtros do tipo cartucho, que impedem a passagem de aerossis. Tambm usado o frasco de transbordamento, que contm desinfetante. Conteno para homogeneizador, agitador, ultra-som, etc Devem ser cobertos com anteparo de material autoclavvel e sempre abertos dentro das cabines de segurana biolgica. Anteparo para microscpio de imunofluorescncia o dispositivo acoplado ao microscpio, que impede a passagem de luz ultravioleta, que poder causar danos aos olhos, at mesmo levando o operador cegueira. Kit para limpeza em caso de derramamento biolgico, qumico ou radioativo composto de traje de proteo, luvas, mscara, mscara contra gases, culos ou protetor facial, bota de borracha, touca, ps para recolhimento do material, pina para estilhaos de vidro, panos de esfrego e papel toalha para o cho, baldes, soda custica ou bicarbonato de sdio para neutralizar cidos, areia seca para cobrir lcalis, detergente no inflamvel, vaporizador de formaldedo, desinfetantes e sacos plsticos. Kit de primeiros socorros composto de material usualmente indicado, inclusive antdoto universal contra cianureto e outros antdotos especiais. Referncias Bibliogrficas

Equipamentos de proteo coletivaOrigem: Wikipdia, a enciclopdia livre. Equipamentos de Proteo Coletiva, ou EPC, so equipamentos utilizados para proteo de segurana enquanto um grupo de pessoas realiza determinada tarefa ou atividade. Esses equipamentos no so necessariamente de proteo de um coletivo, muitas vezes so apenas de uso coletivo, como por exemplo uma mscara de solda ou um cinto de segurana para alturas. Como exemplos de EPC podem ser citados:

Redes de Proteo ( nylon) Sinalizadores de segurana (como placas e cartazes de advertncia, ou fitas zebradas) Extintores de incndio Lava-olhos Chuveiros de segurana

Exaustores Kit de primeiros socorros

Definio - Equipamento de Proteo Individual - (EPI)

Equipamento de Proteo Individual - EPI pode ser definido como : " todo dispositivo de uso individual destinado a proteger a integridade fsica do trabalhador " (NR-6). Aquisio do EPI

O EPI deve ser utilizado em lugares onde exista risco no servio, que no possa ser removido por outros meios, ou em situaes emergncias: onde - nvoas e vapores txicos ou irritantes; houver fumos;

manuseio de custicos, corrosivos, cidos, materiais inflamveis; onde houver calor excessivo; - onde houver perigo de impacto de partculas ou estilhaos que voam; perigo de queda de objetos sobre os ps; perigo de queimaduras; - onde houver rudo, etc.

Em geral, h resistncia por parte do trabalhador em usar EPI's. Esta resistncia pode ser superada, se, por ocasio da compra e distribuio do equipamento, forem levadas em conta as seguintes condies:

O EPI deve - Deve ajustar-se comodamente a quem vai us-lo;

ser

confortvel;

- Os trabalhadores devem ser treinados no uso e conservao dos equipamentos. Qualidade do EPI:

- O EPI deve oferecer proteo efetiva contra os riscos para os quais foi fabricado. Sua eficincia deve ser realizada por rgos credenciados pela SSST (Secretaria de Segurana e Sade no Trabalho). - Deve ser durvel, levando-se em conta a agressividade das condies em que empregado. Consideraes ao uso do EPI:

Aspecto tcnico - Consiste em determinar a necessidade do uso do EPI e selecionar o tipo adequado a cada situao. Aspecto educacional - Consiste em preparar e ministrar instrues para que EPI's sejam usados corretamente. Aspecto psicolgico - Consiste em preparar as pessoas para que os EPI's sejam aceitos espontaneamente e no como imposio.

Criterios para indicao de EPI's:

Identificao do risco - Constatar a existncia ou no de elementos da operao, de produtos, das condies do ambiente, etc., que sejam, ou que possam vir a ser, agressivo ao trabalhador. Avaliao do risco constatado - Determinar a intensidade ou extenso do risco, com que freqncia ele se expe ao risco e quando esto sujeitos aos mesmos perigos. Indicao do EPI apropriado - Escolher entre vrios, o EPI mais adequado para solucionar o problema.

Fonte: Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia - Santa Catarina / Campus Ararangu. www.blogseguranadotrabalho.com.br