segurança do trabalho

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Mapa de RiscoMapa de Risco uma representao grfica de um conjunto de fatores presentes nos locais de trabalho, capazes de acarretar prejuzos sade dos trabalhadores: acidentes e doenas de trabalho. Tais fatores tm origem nos diversos elementos do processo de trabalho (materiais, equipamentos, instalaes, suprimentos e espaos de trabalho) e a forma de organizao do trabalho (arranjo fsico, ritmo de trabalho, mtodo de trabalho, postura de trabalho, jornada de trabalho, turnos de trabalho, treinamento, etc.) O mapa um levantamento dos pontos de risco nos diferentes setores das empresas. Trata-se de identificar situaes e locais potencialmente perigosos. A partir de uma planta baixa de cada seo so levantados todos os tipos de riscos, classificando-os por grau de perigo: pequeno, mdio e grande. Estes tipos so agrupados em cinco grupos classificados pelas cores vermelho verde, marrom, amarelo e azul. Cada grupo corresponde a um tipo de agente: qumico, fsico, biolgico, ergonmico e mecnico. A ideia que os funcionrios de uma seo faam a seleo apontando aos cipeiros os principais problemas da respectiva unidade. Na planta da seo, exatamente no local onde se encontra o risco (uma mquina, por exemplo) deve ser colocado o crculo no tamanho avaliado pela CIPA e na cor correspondente ao grau de risco. O mapa deve ser colocado em um local visvel para alertar aos trabalhadores sobre os perigos existentes naquela rea. Os riscos sero simbolizados por crculos de trs tamanhos distintos: pequeno, com dimetro de 2,5 cm; mdio, com dimetro de 5 cm; e grande, com dimetro de 10 cm. Quando num mesmo local houver incidncia de mais de um risco de igual gravidade, utiliza-se o mesmo circulo, dividindo-o em partes, pintando-as com cor correspondente ao risco. Dentro dos crculos devero ser anotados o numero de trabalhadores expostos ao risco e o nome do risco. A empresa receber o levantamento e ter 30 dias para analisar e negociar com os membros da CIPA ou do Servio Especializado em Engenharia de Segurana e Medicina do Trabalho (SESMT), se houver, prazos para providenciar as alteraes propostas. Caso estes prazos sejam descumpridos, a CIPA dever comunicar a Delegacia Regional do Trabalho.

Cores usadas no Mapa de Risco e Tabela de Gravidade

Riscos Fsicos Cor VerdeSo umidade. RUDOS As mquinas e equipamentos utilizados pelas empresas produzem rudos que podem atingir nveis excessivos, podendo a curto, mdio e longo prazos provocar srios prejuzos sade. Dependendo do tempo de exposio, nvel sonoro e da sensibilidade individual, as alteraes danosas podero manifestar-se imediatamente ou gradualmente. Quanto maior o nvel de rudo, menor dever ser o tempo de exposio ocupacional. Limite de tolerncia para rudo contnuo ou intermitente Nvel de rudo DB(A) Mxima exposio diria permissvel considerados rudos; calor; vibraes; presses radiaes; anormais; riscos fsicos:

Consequncias O rudo age diretamente sobre o sistema nervoso, ocasionando: fadiga nervosa; alteraes mentais: perda de memria, irritabilidade, dificuldade em coordenar idias; hipertenso; modificao do ritmo cardaco; modificao do calibre dos vasos sanguneos; modificao do ritmo respiratrio; perturbaes gastrointestinais; diminuio da viso noturna; dificuldade na percepo de cores. Alm destas consequncias, o rudo atinge tambm o aparelho auditivo causando a perda temporria ou definitiva da audio. Medidas de controle Para evitar ou diminuir os danos provocados pelo rudo no local de trabalho, podem ser adotadas as seguintes medidas: Medidas de proteo coletiva: enclausura mento da mquina produtora de rudo; isolamento de rudo. Medida de proteo individual: fornecimento de equipamento de proteo individual (EPI) (no caso, protetor auricular). O EPI deve ser fornecido na impossibilidade de eliminar o rudo ou como medida complementar. Medidas mdicas: exames audiomtricos peridicos, afastamento do local de trabalho, revezamento. Medidas educacionais: orientao para o uso correto do EPI, campanha de conscientizao. Medidas administrativas: tornar obrigatrio o uso do EPI: controlar seu uso. VIBRAES Na indstria comum o uso de mquinas e equipamentos que produzem vibraes, as quais podem ser nocivas ao trabalhador. As vibraes podem ser: Localizadas - (em certas partes do corpo). So provocadas por ferramentas manuais, eltricas e pneumticas. Consequncias: alteraes neurovasculares nas mos, problemas nas articulaes das mos e braos; osteoporose (perda de substncia ssea). Generalizadas - (ou do corpo inteiro). As leses ocorrem com os operadores de grandes mquinas, como os motoristas de caminhes, nibus e tratores. Consequncias: Leses na coluna vertebral; dores lombares. Medidas de controle: Para evitar ou diminuir as consequncias das vibraes recomendado o revezamento dos trabalhadores expostos aos riscos (menor tempo de exposio). RADIAES So formas de energia que se transmitem por ondas eletromagnticas. A absoro das radiaes pelo organismo responsvel pelo aparecimento de diversas leses. Podem ser classificadas em dois grupos:

Radiaes ionizantes: Os operadores de raio-x e radioterapia esto frequentemente expostos a esse tipo de radiao, que pode afetar o organismo ou se manifestar nos descendentes das pessoas expostas. Radiaes no ionizantes: So radiaes no ionizantes a radiao infravermelha, proveniente de operao em fornos , ou de solda oxiacetilnica, radiao ultravioleta como a gerada por operaes em solda eltrica, ou ainda raios laser, micro-ondas, etc. Seus efeitos so perturbaes visuais (conjuntivites, cataratas), queimaduras, leses na pele, etc. Medidas de controle: Medidas de proteo coletiva: isolamento da fonte de radiao (ex: biombo protetor para operao em solda), enclausuramento da fonte de radiao (ex: pisos e paredes revestidas de chumbo em salas de raio-x). Medidas de proteo individual: fornecimento de EPI adequado ao risco (ex: avental, luva, perneira e magote de raspa para soldador, culos para operadores de forno). Medida administrativa: (ex: dosmetro de bolso para tcnicos de raio-x). Medida mdica: exames peridicos. CALOR Altas insolao. FRIO Baixas temperaturas podem feridas; rachaduras e necrose enregelamento: ficar agravamento de doenas predisposio para predisposio para doenas das vias respiratrias. provocar: na pele; congelado; reumticas; acidentes; temperaturas erupo fadiga distrbios problemas podem desidratao; da cimbras; provocar: pele;

fsica; psiconeurticos; cardiocirculatrios;

Medidas de controle: Medidas de proteo coletiva: ventilao local exautora com a funo de retirar o calor e gases dos ambientes, isolamento das fontes de calor/frio. Medidas de proteo individual: fornecimento de EPI (ex: avental bota capuz, luvas especiais para trabalhar no frio). PRESSES ANORMAIS H uma srie de atividades em que os trabalhadores ficam sujeitos a presses ambientais acima ou abaixo das presses normais, isto , da presso atmosfrica a que normalmente estamos expostos. Baixas presses: so as que se situam abaixo da presso atmosfrica normal e ocorrem com trabalhadores que realizam tarefas em grandes altitudes. No Brasil, so raros os

trabalhadores expostos a este risco. Altas presses: so as que se situam acima da presso atmosfrica normal. Ocorrem em trabalhos realizados em tubulaes de ar comprimido, mquinas de perfurao, caixes pneumticos e trabalhos executados por mergulhadores. Ex: caixes pneumticos, compartimentos estanques instalados nos fundos dos mares, rios, e represas onde injetado ar comprimido que expulsa a gua do interior do caixo, possibilitando o trabalho. So usados na construo de pontes e barragens. Consequncias: ruptura do tmpano quando o aumento de presso liberao de nitrognio nos tecidos e vasos sanguneos e morte. for brusco;

Medidas de controle Por ser uma atividade de alto risco, exige legislao especfica (NR-15) a ser obedecida. UMIDADE As atividades ou operaes executadas em locais alagados ou encharcados, com umidade excessiva, capazes de produzir danos sade dos trabalhadores, so situaes insalubres e devem ter a ateno dos prevencionistas por meio de verificaes realizadas nesses locais para estudar a implantao de medida de controle. Consequncias: doenas doenas doenas circulatrias. do aparelho quedas; de respiratrio; pele;

Medidas de controle: Medidas de proteo coletiva: estudo de modificaes no processo do trabalho, colocao de estrados de madeira, ralos para escoamento. Medidas de proteo individual: fornecimento do EPI (ex: luvas, de borracha, botas, aventa para trabalhadores em galvanoplastia, cozinha, limpeza etc).

Riscos QumicosCor VermelhaOs riscos qumicos presentes nos locais de trabalho so encontrados na forma slida, lquida e gasosa e classificam-se em: poeiras, fumos, nvoas, gases, vapores, neblinas e substncias, compostos e produtos qumicos em geral. Poeiras, fumos, nvoas, gases e vapores esto dispersos no ar (aerodispersides). POEIRAS So partculas slidas geradas mecanicamente por ruptura de partculas maiores. As poeiras so classificadas em: Poeiras minerais Ex: slica, asbesto, carvo mineral. Consequncias: silicose (quartzo), asbestose (amianto), pneumoconiose dos minrios de carvo (mineral). Poeiras vegetais

Ex: algodo, bagao de cana-de-acar. Consequncias: bissinose (algodo), bagaose (cana-de-acar) etc. Poeiras alcalinas Ex: calcrio Consequncias: doenas pulmonares obstrutivas crnicas, enfisema pulmonar. Poeiras incmodas Consequncias: interao com outros agentes nocivos presentes no ambiente de trabalho, potencializando sua nocividade. FUMOS Partculas slidas produzidas por condensao de vapores metlicos. Ex: fumos de xido de zinco nas operaes de soldagem com ferro. Consequncias: doena pulmonar obstrutiva, febre de fumos metlicos, intoxicao especfica de acordo com o metal. NVOAS Partculas lquidas resultantes da condensao de vapores ou da disperso mecnica de lquidos. Ex: nvoa resultante do processo de pintura a revlver, monxido de carbono liberado pelos escapamentos dos carros. GASES Estado natural das substncias nas condies usuais de temperatura e presso. Ex: GLP, hidrognio, cido ntrico, butano, ozona, etc. VAPORES So disperses de molculas no ar que podem condensar-se para formar lquidos ou slidos em condies normais de temperatura e presso. Ex: nafta, gasolina, naftalina, etc. Nvoas, gases e vapores podem ser classificados em: Irritantes: irritao das vias areas superiores. Ex: cido clordrico, cido sulfrico, soda caustica, cloro, etc. Asfixiantes: dor de cabea, nuseas, sonolncia, convulses, coma e morte. Ex: hidrognio, nitrognio, hlio, metano, acetileno, dixido de carbono, monxido de carbono, etc. Anestsicos: (a maioria solvente orgnica). Ao depressiva sobre o sistema nervoso, danos aos diversos rgos, ao sistema formador de sangue (benzeno), etc. Ex: butano, propano, aldedos, cetonas, cloreto de carbono, tricloroetileno, benzeno, tolueno, lcoois, percloritileno, xileno, etc. Vias de penetrao dos agentes qumicos Via Via Via respiratria (nariz). cutnea digestiva (pele); (boca);

A penetrao dos agentes qumicos no organismo depende de sua forma de utilizao. Fatores que influenciam a toxicidade dos contaminantes ambientais: Para avaliar o potencial txico das substncias qumicas, alguns fatores devem ser levados em considerao: Concentrao: quanto maior a concentrao, mais rapidamente seus efeitos nocivos manifestar-se-o no organismo; ndice respiratrio: representa a quantidade de ar inalado pelo trabalhador durante a jornada de trabalho;

Sensibilidade individual: o nvel de resistncia varia de indivduo para indivduo; Toxicidade: o potencial txico da substncia no organismo; Tempo de exposio: o tempo que o organismo fica exposto ao contaminante. Medidas de controle As medidas sugeridas abaixo pretendem dar apenas uma ideia do que pode ser adotado, pois existe uma grande quantidade de produtos qumicos em uso e as medidas de proteo devem ser adaptadas a cada tipo. Medidas de proteo coletiva Ventilao e exausto do ponto de operao, substituio do produto qumico utilizado por outro menos txico, reduo do tempo de exposio, estudo de alterao de processo de trabalho, conscientizao dos riscos no ambiente. Medidas de proteo individual Fornecimento do EPI como medida complementar (ex: mscara de proteo respiratria para poeira, para gases e fumos; luvas de borracha, neoprene para trabalhos com produtos qumicos, afastamento do local de trabalho).

Riscos BiolgicosCor Marrom

So considerados riscos biolgicos: vrus, bactrias, parasitas, protozorios, fungos e bacilos. Os riscos biolgicos ocorrem por meio de microrganismos que, em contato com o homem, podem provocar inmeras doenas. Muitas atividades profissionais favorecem o contato com tais riscos. o caso das indstrias de alimentao, hospitais, limpeza pblica (coleta de lixo), laboratrios, etc. Entre as inmeras doenas profissionais provocadas por microrganismos incluem-se: tuberculose, brucelose, malria, febre amarela. Para que essa doenas possam ser consideradas doenas profissionais preciso que haja exposio do funcionrio a estes microrganismos. So necessrias medidas preventivas para que as condies de higiene e segurana nos diversos setores de trabalho sejam adequadas. Medidas de controle As mais comuns so: saneamento bsico (gua e esgoto), controle mdico permanente, uso de EPI, higiene rigorosa nos locais de trabalho, hbitos de higiene pessoal, uso de roupas adequadas, vacinao, treinamento, sistema de ventilao/exausto. Para que uma substncia seja nociva ao homem, necessrio que ela entre em contato com seu corpo. Existem diferentes vias de penetrao no organismo humano, com relao ao dos riscos biolgicos: Cutnea: ex: a leptospirose adquirida pelo contato com guas contaminadas pela urina do rato;

Digestiva: ex: ingesto de alimentos deteriorados; Respiratria: ex: a pneumonia transmitida pela aspirao de ar contaminado.

Riscos ErgonmicosCor Amarela

So considerados riscos ergonmicos: esforo fsico, levantamento de peso, postura inadequada, controle rgido de produtividade, situao de estresse, trabalhos em perodo noturno, jornada de trabalho prolongada, monotonia e repetitividade, imposio de rotina intensa. A ergonomia ou engenharia humana uma cincia relativamente recente que estuda as relaes entre o homem e seu ambiente de trabalho. A Organizao Internacional do Trabalho (OIT) define a ergonomia como a aplicao das cincias biolgicas humanas em conjunto com os recursos e tcnicas da engenharia para alcanar o ajustamento mtuo, ideal entre o homem e o seu trabalho, e cujos resultados se medem em termos de eficincia humana e bem-estar no trabalho". Consequncias Os riscos ergonmicos podem gerar distrbios psicolgicos e fisiolgicos e provocar srios danos sade do trabalhador porque produzem alteraes no organismo e no estado emocional, comprometendo sua produtividade, sade e segurana, tais como: cansao fsico, dores musculares, hipertenso arterial, alterao do sono, diabetes, doenas nervosas, taquicardia, doenas do aparelho digestivo (gastrite e lcera), tenso, ansiedade, problemas de coluna, etc. Medidas de controle Para evitar que estes riscos comprometam as atividades e a sade do trabalhador, necessrio um ajuste entre as condies de trabalho e o homem sob os aspectos de praticidade, conforto fsico e psquico por meio de: melhoria no processo de trabalho, melhores condies no local de trabalho, modernizao de mquinas e equipamentos, melhoria no relacionamento entre as pessoas, alterao no ritmo de trabalho, ferramentas adequadas, postura adequada, etc.

Riscos de AcidentesCor Azul

So considerados como riscos geradores de acidentes: arranjo fsico deficiente; mquinas e equipamentos sem proteo; ferramentas inadequadas; ou defeituosas; eletricidade; incndio ou exploso; animais peonhentos; armazenamento inadequado. Arranjo fsico deficiente resultante de: prdios com rea insuficiente; localizao imprpria de mquinas e equipamentos; m arrumao e limpeza; sinalizao incorreta ou inexistente; pisos fracos e/ou irregulares.

Mquinas e equipamentos sem proteo Mquinas obsoletas; mquinas sem proteo em pontos de transmisso e de operao; comando de liga/desliga fora do alcance do operador; mquinas e equipamentos com defeitos ou inadequados; EPI inadequado ou no fornecido. Ferramentas inadequadas ou defeituosas Ferramentas usadas de forma incorreta; falta de fornecimento de ferramentas adequadas; falta de manuteno. Eletricidade Instalao eltrica imprpria, com defeito ou exposta; fios desencapados; falta de aterramento eltrico; falta de manuteno. Incndio ou exploso Armazenamento inadequado de inflamveis e/ou gases; manipulao e transporte inadequado de produtos inflamveis e perigosos; sobrecarga em rede eltrica; falta de sinalizao; falta de equipamentos de combate ou equipamentos defeituosos.

Como elaborar o Mapa de RiscoA inspeo de segurana deve ser feita pela CIPA para levantamento dos dados necessrios. A busca da localizao, identificao e a avaliao da gravidade dos riscos devem passar pela consulta e dialogo com as pessoas que trabalham com os produtos qumicos, maquinas ferramentas, sistemas, organizaes, etc. Neste contato procura-se fazer um diagnostico da maneira como os trabalhadores convivem com o meio que cerca. No caso das empresas de construo, o mapa de riscos do estabelecimento deve ser realizado por etapa de execuo dos servios, devendo ser revisto sempre que um fato novo venha modificar a situao de riscos estabelecida. Em uma empresa metalrgica, os riscos dependero dos processos de produo, das tecnologias e mtodos de trabalho. Aps discutido e aprovado pela CIPA, o mapa de riscos completo ou setorial deve ser afixado no setor mapeado, em local visvel e de fcil acesso para os trabalhadores e visitantes. As etapas da elaborao do mapa de risco so: Levantamento dos dados do processo de trabalho: Numero de funcionrios que trabalham no setor, sexo do entrevistado, jornada de trabalho, se j recebeu treinamento para funo e se j recebeu treinamento em segurana, avaliao do ambiente de trabalho, das atividades desenvolvidas e do ambiente de trabalho; Identificao dos riscos existentes;

Identificao das medidas de proteo e se elas so eficientes: EPIs, EPCs, estado de higiene e conforto dos banheiros, vestirios, bebedouros, refeitrio e reas de lazer; Identificao dos problemas de sade: Queixam mais frequentes entre trabalhadores expostos aos mesmos riscos, acidentes de trabalhos ocorridos e as doenas ocupacionais registradas no setor. 1) PASSO: Conhecer os setores/sees da empresa: O que e como produz. Para quem e quanto produz (direito de saber); 2) PASSO: Fazer o fluxograma (desenho de todos os setores da empresa e das etapas de produo); 3) PASSO: Listar todas as matrias-primas e os demais insumos (equipamentos, tipo de alimentao das mquinas etc.) envolvidos no processo produtivo. 4) PASSO: Listar todos os riscos existentes, setor por setor, etapa por etapa (se forem muitos, priorize aqueles que os trabalhadores mais se queixam, aqueles que geram at doenas ocupacionais ou do trabalho comprovadas ou no, ou que haja suspeitas). Julgar importante qualquer informao do trabalhador.

Fonte: http://www.btu.unesp.br/cipa/mapaderisco.htm Mapa de Risco uma representao Grfica de um conjunto de fatores presentes nos Locais de trabalho (sobre a planta baixa da Empresa, (podendo ser completo ou setorial), Capazes de acarretar prejuzos sade dos Trabalhadores: acidentes e doenas de trabalho. Tais fatores tm origem nos diversos elementos do processo de trabalho (materiais, equipamentos, instalaes, suprimentos e espaos de trabalho) e a forma de organizao do trabalho (arranjo fsico, ritmo de trabalho, mtodo de trabalho, postura de trabalho, jornada de trabalho, turnos de trabalho, treinamento, etc.). PARA QUE SERVE? Serve para a conscientizao e informao dos trabalhadores atravs da fcil visualizao dos riscos existentes na empresa. Reunir as informaes necessrias para estabelecer o diagnstico da situao de segurana e sade no trabalho na empresa. Possibilitar, durante a sua elaborao, a troca e divulgao de informaes entre os trabalhadores, bem. como estimular sua participao nas atividades de preveno.

COMO SO ELABORADOS OS MAPAS? Conhecer o processo de trabalho no local analisado: os trabalhadores: nmero, sexo, idade, treinamentos profissionais e de segurana e sade, jornada; os instrumentos e materiais de trabalho; as atividades exercidas; o ambiente. Identificar os riscos existentes no local analisado, conforme a classificao especfica dos riscos ambientais. Identificar as medidas preventivas existentes e sua eficcia. Medidas de proteo coletiva; medidas de organizao do trabalho; medidas de proteo individual; medidas de higiene e conforto: banheiro, lavatrios, vestirios, armrios, bebedouro, refeitrio, rea de lazer. Identificar os indicadores de sade, queixa mais frequentes e comuns entre os trabalhadores expostos aos mesmos riscos, acidentes de trabalho ocorridos, doenas profissionais diagnosticadas, causas mais frequentes de ausncia ao trabalho. Conhecer os levantamentos ambientais j realizados no local. Elaborar o Mapa de Riscos, sobre o layout da empresa, indicando atravs de crculos: _ O grupo a que pertence o risco, de acordo com a cor padronizada. _ O nmero de trabalhadores expostos ao risco, o qual deve ser anotado dentro do crculo. _ A especificao do agente (por exemplo: qumico - slica, hexano, cido clordrico; ou ergonmico-repetitividade, ritmo excessivo) que deve ser anotada tambm dentro do crculo. _ A intensidade do risco, de acordo com a percepo dos trabalhadores, que deve ser. representada por tamanhos proporcionalmente diferentes de crculos. _ Quando em um mesmo local houver incidncia de mais de um risco de igual gravidade, utiliza-se o mesmo crculo, dividindo-o em partes, pintando-as com a cor correspondente ao risco. _ Aps discutido e aprovado pela CIPA, o Mapa de Riscos, completo ou setorial, dever ser afixado em Mapa de Risco uma representao grfica de um conjunto de fatores presentes nos locais de trabalho (sobre a planta baixa da empresa, podendo ser completo ou setorial), capazes de acarretar prejuzos sade dos trabalhadores: acidentes e doenas de trabalho. Tais fatores tm origem nos diversos elementos

do processo de trabalho (materiais, equipamentos, instalaes, suprimentos e espaos de trabalho) e a forma de organizao do trabalho (arranjo fsico, ritmo de trabalho, mtodo de trabalho, postura de trabalho, jornada de trabalho, turnos de trabalho, treinamento, etc.). PARA QUE SERVE? Serve para a conscientizao e informao dos trabalhadores atravs da fcil visualizao dos riscos existentes na empresa. Reunir as informaes necessrias para estabelecer o diagnstico da situao de segurana e sade no trabalho na empresa. Possibilitar, durante a sua elaborao, a troca e divulgao de informaes entre os trabalhadores, bem como estimular sua participao nas atividades de preveno. COMO SO ELABORADOS OS MAPAS? Conhecer o processo de trabalho no local analisado: os trabalhadores: nmero, sexo, idade, treinamentos profissionais e de segurana e sade, jornada; os instrumentos e materiais de trabalho; as atividades exercidas; o ambiente. Identificar os riscos existentes no local analisado, conforme a classificao especfica dos riscos ambientais. Identificar as medidas preventivas existentes e sua eficcia. Medidas de proteo coletiva; medidas de organizao do trabalho; medidas de proteo individual; medidas de higiene e conforto: banheiro, lavatrios, vestirios, armrios, bebedouro, refeitrio, rea de lazer. Identificar os indicadores de sade, queixa mais frequentes e comuns entre os trabalhadores expostos aos mesmos riscos, acidentes de trabalho ocorridos, doenas profissionais diagnosticadas, causas mais frequentes de ausncia ao trabalho. Conhecer os levantamentos ambientais j realizados no local. Elaborar o Mapa de Riscos, sobre o layout da empresa, indicando atravs de crculos: _ O grupo a que pertence o risco, de acordo com a cor padronizada. _ O nmero de trabalhadores expostos ao risco, o qual deve ser anotado dentro do crculo. _ A especificao do agente (por exemplo: qumico - slica, hexano, cido clordrico; ou ergonmico-repetitividade, ritmo excessivo) que deve ser anotada tambm dentro do crculo. _ A intensidade do risco, de acordo com a percepo dos trabalhadores,

que deve ser representada por tamanhos proporcionalmente diferentes de crculos. _ Quando em um mesmo local houver incidncia de mais de um risco de igual gravidade, utiliza-se o mesmo crculo, dividindo-o em partes, pintando-as com a cor correspondente ao risco. _ Aps discutido e aprovado pela CIPA, o Mapa de Riscos, completo ou setorial, dever ser afixado emMapa de Risco uma representao grfica de um conjunto de fatores presentes nos locais de trabalho (sobre a planta baixa da empresa, podendo ser completo ou setorial), capazes de acarretar prejuzos sade dos trabalhadores: acidentes e doenas de trabalho. Tais fatores tm origem nos diversos elementos do processo de trabalho (materiais, equipamentos, instalaes, suprimentos e espaos de trabalho) e a forma de organizao do trabalho (arranjo fsico, ritmo de trabalho, mtodo de trabalho, postura de trabalho, jornada de trabalho, turnos de trabalho, treinamento, etc.). PARA QUE SERVE? Serve para a conscientizao e informao dos trabalhadores atravs da fcil visualizao dos riscos existentes na empresa. Reunir as informaes necessrias para estabelecer o diagnstico da situao de segurana e sade no trabalho na empresa. Possibilitar, durante a sua elaborao, a troca e divulgao de informaes entre os trabalhadores, bem como estimular sua participao nas atividades de preveno. COMO SO ELABORADOS OS MAPAS? Conhecer o processo de trabalho no local analisado: os trabalhadores: nmero, sexo, idade, treinamentos profissionais e de segurana e sade, jornada; os instrumentos e materiais de trabalho; as atividades exercidas; o ambiente. Identificar os riscos existentes no local analisado, conforme a classificao especfica dos riscos ambientais. Identificar as medidas preventivas existentes e sua eficcia. Medidas de proteo coletiva; medidas de organizao do trabalho; medidas de proteo individual; medidas de higiene e conforto: banheiro, lavatrios, vestirios, armrios, bebedouro, refeitrio, rea de lazer.

Identificar os indicadores de sade, queixas mais freqentes e comuns entre os trabalhadores expostos aos mesmos riscos, acidentes de trabalho ocorridos, doenas profissionais diagnosticadas, causas mais freqentes de ausncia ao trabalho. Conhecer os levantamentos ambientais j realizados no local. Elaborar o Mapa de Riscos, sobre o layout da empresa, indicando atravs de crculos: _ O grupo a que pertence o risco, de acordo com a cor padronizada. _ O nmero de trabalhadores expostos ao risco, o qual deve ser anotado dentro do crculo. _ A especificao do agente (por exemplo: qumico - slica, hexano, cido clordrico; ou ergonmico-repetitividade, ritmo excessivo) que deve ser anotada tambm dentro do crculo. _ A intensidade do risco, de acordo com a percepo dos trabalhadores, que deve ser representada por tamanhos proporcionalmente diferentes de crculos. _ Quando em um mesmo local houver incidncia de mais de um risco de igual gravidade, utiliza-se o mesmo crculo, dividindo-o em partes, pintando-as com a cor correspondente ao risco. _ Aps discutido e aprovado pela CIPA, o Mapa de Riscos, completo ou setorial, dever ser afixado em cada local analisado, de forma claramente visvel e de fcil acesso para os trabalhadores. TABELA DE GRAVIDADE Smbolo Proporo Tipos de Riscos 4 Grande 2 Mdio 1 Pequeno

RISCOS AMBIENTAIS _ Compreendem os seguintes riscos: _ Agentes qumicos _ Agentes fsicos _ Agentes biolgicos _ Agentes ergonmicos _ Riscos de acidentes decorrentes do ambiente de trabalho _ So capazes de causar danos sade e integridade fsica do trabalhador em funo de sua natureza, intensidade, suscetibilidade e tempo de exposio. TIPOS DE RISCOS AOS QUAIS O TRABALHADOR EST EXPOSTO RISCOS FSICOS _ So aqueles gerados por mquinas e condies fsicas caractersticas do local de trabalho, que podem causar danos sade do trabalhador. RISCOS FSICOS COSEQNCIAS Rudos Cansao, irritao, dores de cabea, diminuio da audio, aumento da presso arterial, problemas do aparelho digestivo, taquicardia e perigo de infarto. Vibraes Cansao, irritao, dores dos membros, dores na coluna, doena do movimento, artrite, problemas digestivos, leses sseas, leses dos tecidos moles, leses circulatrias, etc. Calor Taquicardia, aumento da pulsao, cansao, irritao, choques trmicos, fadiga trmica, perturbaes das funes digestivas, hipertenso.

Radiaes ionizantes Alteraes celulares, cncer, fadiga, problemas visuais, acidentes de trabalho. Radiaes no ionizantes Queimaduras, leses nos olhos, na pele e nos outros rgos. Umidade Doenas do aparelho respiratrio, quedas, doenas de pele, doenas circulatrias. Frio Fenmenos vasculares perifricos, doenas do aparelho respiratrio, queimaduras pelo frio. Presses anormais Hiperbarismos

RISCOS FSICOS COSEQNCIAS Rudos: Cansao, irritao, dores de cabea, diminuio da audio, aumento da presso arterial, problemas do aparelho digestivo, taquicardia e perigo de infarto. Vibraes: Cansao, irritao, dores dos membros, dores na coluna, doena do movimento, artrite, problemas digestivos, leses sseas, leses dos tecidos moles, leses circulatrias, etc. Calor :Taquicardia, aumento da pulsao, cansao, irritao, choques trmicos,

fadiga trmica, perturbaes das funes digestivas, hipertenso. Radiaes ionizantes; alteraes celulares,cncer,fadiga,problemas visuais,acidente de trabalho. Radiaes no ionizantes Queimaduras, leses nos olhos, na pele e nos outros rgos. Umidade Doenas do aparelho respiratrio, quedas, doenas de pele, doenas circulatrias. Frio: Fenmenos vasculares perifricos, doenas do aparelho respiratrio,queimaduras pelo frio. Presses anormais Hiperbarismos Intoxicao por gases Hipobarismo Mal das montanhas RISCOS QUMICOS _ So aqueles representados pelas substncias qumicas que se encontram nas formas lquida, slida e gasosa, e quando absorvidos pelo organismo, podem produzir reaes txicas e danos sade.

Vias de penetrao no organismo:

viasvvvvvd vRISCOS QUMICOS CONSEQNCIASPoeiras minerais Ex.: slica, asbesto, carvo, minerais Silicose (quartzo), asbestose (amianto) e pneumoconiose dos minerais do carvo. Poeiras vegetais Ex.: algodo, bagao de canadeacar sistema formador do sangue. Ex.: butano, propano, benzeno, aldedos, cetonas, tolueno, xileno, lcooisBissinose (algodo), bagaose (cana-de-acar), etc. Poeiras alcalinas Doena pulmonar obstrutiva crnica e enfisema pulmonar. Poeiras incmodas Podem interagir com outros agentes nocivos no ambiente de trabalho potencializando sua nocividade. Fumos metlicos Doena pulmonar obstrutiva crnica, febre de fumos metlicos e intoxicao especfica de acordo com o metal.

Nvoas, gases e vapores (substncias compostas ou produtos qumicos em geral) Irritantes: irritao das vias areas superiores Ex.: cido clordrico, cido sulfrico, amnia, cloro etc. Asfixiantes: dores de cabea, nuseas, sonolncia, convulses, coma, morte etc. Ex.:hidrognio, nitrognio, metano, acetileno, dixido e monxido de carbono etc. Anestsicas: a maioria dos solventes orgnicos tendo ao depressiva sobre o sistema nervoso, podendo causar danosos diversos rgos e ao sistema formador do sangue. Ex.: butano, propano, benzeno, aldedos, cetonas, tolueno, xileno, lcoois RISCOS BIOLGICOS _ So aqueles causados por microorganismos como bactrias, fungos, vrus e outros. So capazes de desencadear doenas devido contaminao e pela prpria natureza do trabalho. RISCOS BIOLGICOS CONSEQNCIAS Vrus, bactrias e protozorios Doenas infecto-contagiosas. Ex.: hepatite, clera, amebase, AIDS, ttano, etc. Fungos e bacilos Infeces variadas externas (na pele, ex.: dermatites) e internas (ex.: doenas pulmonares) Parasitas Infeces cutneas ou sistmicas podendo causar contgio.

RISCOS ERGONMICOS _ Estes riscos so contrrios s tcnicas de ergonomia, que exigem que os ambientes de trabalho se adaptem ao homem, proporcionando bem estar fsico e psicolgico. _ Os riscos ergonmicos esto ligados tambm a fatores externos (do ambiente) e internos (do plano emocional), em sntese, quando h disfuno entre o indivduo e seu posto de trabalho. _

RISCOS ERGONMICOS CONSEQNCIAS _ Esforo fsico _ Levantamento e transporte manual de pesos _ Exigncias de posturas Cansao, dores musculares, fraquezas, hipertenso arterial, diabetes, lcera, doenas nervosas, acidentes e problemas da coluna vertebral. _ Ritmos excessivos _ Trabalho de turno e noturno _ Monotonia e repetitividade_ Jornada prolongada _ Controle rgido da produtividade _ Outras situaes (conflitos, ansiedade, responsabilidade) Cansao, dores musculares, fraquezas, alteraes do sono, da libido e da vida social, com reflexos na sade e no comportamento, hipertenso arterial, taquicardia, cardiopatia, asma, doenas nervosas, doenas do aparelho digestivo (gastrite, lcera, etc.), tenso, ansiedade, medo e_ Esforo fsico _ Levantamento e transporte manual de pesos _ Exigncias de posturas Cansao, dores musculares, fraquezas, hipertenso arterial, diabetes, lcera, doenas nervosas, acidentes e problemas da coluna vertebral. _ Ritmos excessivos _ Trabalho de turno e noturno _ Monotonia e repetitividade _ Jornada prolongada _ Controle rgido da produtividade _ Outras situaes (conflitos, ansiedade, responsabilidade) Cansao, dores musculares, fraquezas, alteraes do sono, da libido e da vida social, com reflexos na sade e no comportamento, hipertenso arterial, taquicardia, cardiopatia, asma, doenas nervosas, doenas do aparelho digestivo (gastrite, lcera, etc.), tenso, ansiedade, medo e comportamentos estereotipados.

RISCOS MECNICOS OU DE ACIDENTES _ Os riscos mecnicos ou de acidentes ocorrem em funo das condies fsicas (do ambiente fsico de trabalho) e tecnolgicas imprprias, capazes de colocar em perigo a integridade fsica do trabalhador.

RISCOS MECNICOS CONSEQNCIAS Arranjo fsico inadequado. Acidentes e desgaste fsico excessivo. Mquinas sem proteo. Acidentes graves. Iluminao deficiente. Fadiga, problemas visuais e acidentes de trabalho. Ligaes eltricas deficientes. Curto-circuito, choques eltricos, incndios, queimaduras, acidentes fatais. Armazenamento inadequado. Acidentes por estocagem de materiais sem observao das normas de segurana. Ferramentas defeituosas. Acidentes, principalmente com repercusso nos membros superiores

Equipamento de proteo individual inadequado. Animais peonhentos (escorpies, aranhas, cobras). Possibilidade de incndio ou exploso. Outras situaes de risco que podem contribuir para a ocorrncia de acidentes.