territÓrio e sociedade - caderno de revisÃo

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1. Projeções cartográficas Princípios da cartografia / Estrutura, geologia e relevo da Terra Na elaboração de um mapa, é importante assegurar a correta relação entre a localização real dos logradouros na superfície da Terra e os pontos que os representam no mapa. A principal dificuldade é representar o “arre- dondado” da Terra. O primeiro passo é a escolha da projeção cartográfica mais adequada. Na projeção cilíndrica, os paralelos e os meridia- nos são projetados na superfície do cilindro, tornando-o plano. Essa projeção mostra os paralelos como linhas perfeitamente retas e horizontais, e os meridianos como linhas perfeitamente retas e verticais. Esse tipo de proje- ção provoca deformação das áreas localizadas em latitu- des elevadas; é o tipo mais empregado na confecção dos mapas-múndi. A projeção cônica é o resultado da projeção do globo terrestre sobre um cone, que em seguida é pla- nificado. Mostra os paralelos circulares, enquanto os meridianos são vistos como retas radiais, todas com origem em um único ponto. Esse tipo de projeção re- duz a deformação das regiões de latitude elevada e intermediária, portanto pode ser empregado para qualquer região do planeta. Figura 1 160° 120° 80° 40° 40° 80° 120° 160° 80° 40° 40° PROJEÇÃO CILÍNDRICA Fonte: Atlas 2000; la France et le monde. Paris: Nathan, 1998. Projeção cilíndrica, evidenciando a deformação das áreas próximas ao polo norte. Repare que a Groenlândia (2,1 milhões de km 2 ) não parece ser tão menor que a América do Sul (17 milhões de km 2 ). Figura 2 80° 60° 40° 20° 20° 40° 60° 80° 80° 70° 60° 50° 40° 30° 20° 10° PROJEÇÃO CÔNICA Fonte: Atlas 2000; la France et le monde. Paris: Nathan, 1998. Na projeção azimutal, a superfície terrestre é pro- jetada sobre um plano tangente a uma determinada re- gião. Nesse tipo de projeção, o ponto escolhido é sempre o centro do mapa; os meridianos são vistos como linhas divergentes, partindo do centro do mapa, enquanto os paralelos são apresentados como círculos concêntricos. Figura 3 AMÉRICA DO NORTE AMÉRICA DO SUL Washington ÁSIA ORIENTAL Tóquio EUROPA Bruxelas OCEANO PACÍFICO OCEANO ÍNDICO OCEANO ATLÂNTICO CARIBE ÁFRICA POLO MAGNÉTICO DO NORTE PROJEÇÃO AZIMUTAL CENTRADA NO POLO NORTE Fonte: adaptado de FERREIRA, Graça Maria Lemos. Atlas geográfico: espaço mundial. São Paulo: Moderna, 1999. p. 5. 4

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Page 1: TERRITÓRIO E SOCIEDADE - CADERNO DE REVISÃO

1.  Projeções cartográficas

Princípios da cartogra

fia / 

Estrutura, geologia e r

elevo da Terra

Na elaboração de um mapa, é importante assegurar a correta relação entre a localização real dos logradouros na superfície da Terra e os pontos que os representam no mapa. A principal dificuldade é representar o “arre-dondado” da Terra. O primeiro passo é a escolha da projeção cartográfica mais adequada.

Na projeção cilíndrica, os paralelos e os meridia-nos são projetados na superfície do cilindro, tornando-o plano. Essa projeção mostra os paralelos como linhas perfeitamente retas e horizontais, e os meridianos como linhas perfeitamente retas e verticais. Esse tipo de proje-ção provoca deformação das áreas localizadas em latitu-des elevadas; é o tipo mais empregado na confecção dos mapas-múndi.

A projeção cônica é o resultado da projeção do globo terrestre sobre um cone, que em seguida é pla-nificado. Mostra os paralelos circulares, enquanto os meridianos são vistos como retas radiais, todas com origem em um único ponto. Esse tipo de projeção re-duz a deformação das regiões de latitude elevada e intermediária, portanto pode ser empregado para qualquer região do planeta.

Figura 1

160° 120° 80° 40° 0° 40° 80° 120° 160°

80°

40°

40°

PROJEÇÃO CILÍNDRICA

Fonte: Atlas 2000; la France et le monde. Paris: Nathan, 1998.

Projeção cilíndrica, evidenciando a deformação das áreas próximas ao polo norte. Repare que a Groenlândia (2,1 milhões de km2) não parece ser tão menor que a América do Sul (17 milhões de km2).

Figura 2

80°

60°

40°20° 0° 20°

40°

60°

80°

80°70°60°50°40°30°20°

10°0°

PROJEÇÃO CÔNICA

Fonte: Atlas 2000; la France et le monde. Paris: Nathan, 1998.

Na projeção azimutal, a superfície terrestre é pro-jetada sobre um plano tangente a uma determinada re-gião. Nesse tipo de projeção, o ponto escolhido é sempre o centro do mapa; os meridianos são vistos como linhas divergentes, partindo do centro do mapa, enquanto os paralelos são apresentados como círculos concêntricos.

Figura 3

AMÉRICADO NORTE

AMÉRICADO SUL

Washington

ÁSIA ORIENTAL

Tóquio

EUROPABruxelas

OCEANOPACÍFICO

OCEANO ÍNDICO

OCEANOATLÂNTICO

CARIBE

ÁFRICA

POLO MAGNÉTICODO NORTE

PROJEÇÃO AZIMUTAL CENTRADA NO POLO NORTE

Fonte: adaptado de FERREIRA, Graça Maria Lemos. Atlas geográfico: espaço mundial. São Paulo: Moderna, 1999. p. 5.

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Page 2: TERRITÓRIO E SOCIEDADE - CADERNO DE REVISÃO

Projeção de Mercator

Figura 4

160° 120° 80° 40° 0° 40° 80° 120° 160°

70°

40°

40°

70°

PROJEÇÃO DE MERCATOR

Fonte: Atlas 2000; la France et le monde. Paris: Nathan, 1998.

A projeção de Mercator é uma projeção cilíndrica con-forme, que distorce a proporção do tamanho dos continen-tes, mas mantém correta a forma (contorno). Por isso, é conforme (preserva a forma). Essa projeção reforça a visão eurocêntrica — a Europa como centro do mundo.

Projeção de PetersA projeção cilíndrica equivalente, ou projeção de

Peters, distorce a forma dos continentes, alongando-os no sentido norte-sul, mas mantém corretas as proporções entre suas áreas.

Figura 5

PROJEÇÃO DE PETERS160° 120° 80° 40° 40° 80° 120° 160°

60°

40°

20°

20°

40°

60°

Fonte: Atlas 2000; la France et le monde. Paris: Nathan, 1998.

2.  EscalasA relação aritmética que se estabelece entre o objeto

real e a sua representação (numa foto ou num mapa, por exemplo) é chamada escala. Conhecendo a escala, sabe-

mos em quantas vezes a dimensão real de uma área foi reduzida.

Em um mapa, a escala pode ser:

·· Gráfica, em que a proporção entre as distâncias no mapa e as distâncias representadas é indicada por meio de um segmento de reta graduado.

·· Numérica, que corresponde a uma fração (ou ra-zão) entre a distância de dois pontos no mapa e a distância dos dois pontos correspondentes no terre-no representado pelo mapa.

TABELA 1 — Tipos de escala e suas utilizações

Categoria Escala Finalidade do mapa

Grande

1 : 50 1 : 100

Plantas arquitetônicas e de engenharia

1 : 500 a 1 : 20.000

Plantas urbanas, cadastros e projetos de engenharia

Média1 : 25.000 a 1 : 250.000

Mapas topográficos

Pequenaacima de 1 : 250.000

Mapas, atlas geográficos e globos

3.  Estrutura da TerraCamadas internas da Terra

A Terra possui uma estrutura em camadas concêntricas, do interior para a superfície. As três camadas — o núcleo, o manto e a crosta — possuem características diferenciadas de pressão, temperatura e composição.

Figura 6

Crosta

Manto

Núcleo externo

Núcleo interno

foto

: Nas

a

Estrutura interna da Terra. De acordo com o gradiente geotérmico, conforme se penetra na Terra, a temperatura aumenta cerca de 1 °C a cada 33 m.

5

Page 3: TERRITÓRIO E SOCIEDADE - CADERNO DE REVISÃO

O raio da Terra é de 6.370 km, ao passo que as mais profundas sondagens de subsolo feitas pelo homem não ultrapassam 12 km. O que se conhece das camadas mais profundas da Terra deve-se à sismologia (estudo dos ter-remotos e da estrutura da Terra) e, comparativamente, à análise dos meteoritos.

Eras geológicasO tempo total de existência de nosso planeta (cerca

de 4,6 bilhões de anos) pode ser dividido em eras geo-lógicas, subdivididas em éons (períodos). Eras e suas di-visões estão cronologicamente relacionadas à formação geológica, bem como à biodiversidade característica de cada período (fósseis).

A divisão cronológica da Terra não é unanimidade entre os cientistas. Periodicamente, geólogos e outros pesquisadores de diversas áreas atualizam as tabelas com suas descobertas.

Tabela 2 — Eras geológicas

Eras (milhões de anos)

Características gerais

Cenozoica (66)

Caracterização das formas de relevo recentes.

Aparecimento do homem e das atuais formas de vida.

Configuração dos oceanos e dos continentes.

Formação das cadeias montanhosas (Alpes, Andes, Rochosas, Himalaia, Atlas e da África oriental) no período terciário.

Mesozoica (245)

Intenso trabalho de erosão e sedimentação. Erupções vulcânicas em muitos pontos da Terra (no centro-sul do Brasil). Divisão do continente de Gondwana no hemisfério sul. No norte, formam-se o continente Atlântico Norte e o Sino-Siberiano, a partir do continente Laurásia.

Formação das principais reservas de petróleo.

Paleozoica (570)

Rochas metamórficas e sedimentares. Diastrofismos e orogênese (movimentos tectônicos horizontais).

Formação dos Apalaches, Alpes escandina-vos, maciço da Floresta Negra. Formação das bacias sedimentares antigas com ricos depósitos de carvão mineral.

Proterozoica (2.500)

Rochas magmáticas e metamórficas. Movimentos orogênicos e vulcanismo intenso com a formação das jazidas de minerais metálicos.

Arqueozoica (4.600)

Formação dos escudos e núcleos. Rochas magmáticas ou ígneas. Desenvolvimento da vida.

Deriva continentalAlfred Wegener afirmava que, em um tempo remoto,

todos os continentes da Terra estiveram unidos em uma grande massa continental, que ele denominou Pangea (do grego “toda a terra”), com um único e imenso ocea-no, Pantalassa (do grego “todo o mar”). Revolucionária para a época, essa teoria tornou-se conhecida como de-riva continental.

Atualmente, diversos estudos geológicos (de rochas) e paleontológicos (de fósseis) mostram que as massas continentais se deslocam lenta e continuamente. Conti-nentes que hoje estão separados já estiveram unidos.

Tectônica das placasDe acordo com a teoria da Tectônica das Placas, a

crosta terrestre é formada por um conjunto de sete enor-mes placas rígidas e várias outras menores, que estão em contínuo movimento. As placas convergentes, em colisão, podem enrugar-se e elevar-se (formando as cordilheiras) ou afundar no manto. As bordas das placas convergentes são as regiões onde mais se registram terremotos.

4.  GeologiaA disposição das rochas condiciona estruturas de re-

levo, como as seguintes:

·· Escudos (ou crátons) cristalinos. Imensas áreas de rochas cristalinas, essas formações geológicas são estáveis, muito antigas e bastante desgastadas pela erosão.

·· Bacias sedimentares. São depressões preenchidas com sedimentos. A maioria dos fósseis e as reservas de petróleo, gás natural e carvão são nelas formadas.

·· Cadeias orogênicas. São dobramentos modernos re-centes, resultantes das compressões de placas tec-tônicas convergentes, que formaram cordilheiras e montanhas. Apresentam as maiores altitudes do planeta, com áreas mais propensas a terremotos e vulcanismo.

5.  RelevoO relevo resulta de forças que podem atuar de for-

ma sucessiva ou simultânea: as forças endógenas, do interior da Terra, como vulcanismo, orogênese (movi-mentos horizontais na crosta da Terra, de curta duração), epirogênese (movimentos verticais de longa duração) e forças exógenas, representadas pelos agentes externos que provocam as modificações do relevo, como a ero-são, por exemplo.

6

Page 4: TERRITÓRIO E SOCIEDADE - CADERNO DE REVISÃO

Tipos de relevoMontanhas: formam-se nos pontos de atrito entre pla-

cas tectônicas convergentes. As principais cadeias monta-nhosas encontram-se na orla americana do oceano Pacífi-co, desde o Alasca até a Terra do Fogo (Montanhas Rochosas e Andes), na Europa (Alpes, Pireneus, Apeninos, Cáucaso, Cárpatos, Bálcãs e Alpes Dináricos), no Oriente Médio (mon-tes Taurus e Zagros) e no sudoeste asiático (Himalaia).

Planaltos: apresentam superfície relativamente plana e com encostas variadas; as bordas são delimi-

tadas por declives resultantes do processo de erosão. A maior parte do relevo dos continentes caracteriza-se por planaltos denominados chapadas ou maciços.

Planícies: correspondem a áreas predominante-mente planas, sedimentares, delimitadas por aclives.

Depressões: áreas em altitudes inferiores às das demais formas de relevo que as circundam. Estando abaixo do nível do mar, denominam-se depressões absolutas. A principal é a depressão do mar Morto (– 394 m).

Atividades1 (U. F. Santa Maria-RS)

40°

160° 120° 80° 40° 0° 40° 80° 120° 160°

160°

Círculo Polar Ártico

120° 80° 40° 0 ° 40° 80° 120° 160°

40°

0 °

40°

40°

Fonte: M. de A. Coelho. Geografia geral: o espaço natural e socioeconômico.

Na projeção de Mercator, a Groenlândia aparece maior que o Brasil, entretanto tem apenas da área deste país,

14

Asserção Razão

porque

essa projeção mantém a forma dos continentes e países, mas distorce suas áreas, e as distorções aumentam com a latitude.

a) Asserção correta, razão correta, e a razão justifica a asserção.b) Asserção correta, razão correta, mas a razão não justifica a asserção.c) Asserção correta, razão errada.d) Asserção errada, razão correta.

e) Asserção e razão erradas.

2 (U. E. Maringá-PR, adaptada) As projeções cartográficas permitem repre-sentar a superfície esférica da Terra em um plano — o mapa. Assinale o que for correto sobre as projeções cartográficas, recorrendo às figuras, quando necessário.

PROJEÇÃO CILÍNDRICA

X

7

1. A projeção cilíndrica conforme de Mercator não se preocupa com a proporcionalidade das áreas continentais, e sim com as formas dos continentes, sendo ótima para a navegação. A maior deformação ocorre nas áreas polares, enquanto as menores, nas proximidades da linha do Equador. A ideologia é eurocêntrica, ou seja, a Europa no centro do mapa, evidenciando a época das grandes navegações.

Page 5: TERRITÓRIO E SOCIEDADE - CADERNO DE REVISÃO

(01) A projeção cônica é usada principalmente para a representação de países ou de regiões localizadas em baixas latitudes, que quase não sofrem deformação.

(02) Enquanto na projeção cilíndrica paralelos e meridianos ficam retos e perpendiculares, a projeção cônica contém paralelos projetados em círculos concêntricos e meridianos projetados em linhas retas e paralelas. O ponto concêntrico pode ser um dos polos.

(04) A projeção cilíndrica possibilita a representação total da Terra e é muito usada na confecção de planisférios. Ela reproduz mais ou menos corretamente o tamanho e o formato das áreas situadas nas zonas temperadas e polares, porém exagera na projeção das áreas situadas na zona intertropical.

(08) Todas as projeções apresentam deformações em relação às distân-cias, às áreas ou aos ângulos. Assim, cabe ao cartógrafo escolher o tipo de projeção que melhor atenda aos objetivos do mapa.

(16) A projeção cilíndrica de Mercator é um tipo de projeção classificado como conforme, porque não deforma os ângulos, porém deforma a área e a forma dos continentes.

Dê a soma dos números dos itens corretos.

3 Observe o mapa e responda a seguir:

OCEANO GLACIAL ANTÁRTICO

OCEANO GLACIAL ÁRTICO

OCEANOATLÂNTICO

OCEANOÍNDICO

OCEANOPACÍFICO

OCEANOPACÍFICO

12

86

42

3

5

7

10

9

11

1

Direção das placas

1 – Placa do Pacífico2 – Placa de Cocos3 – Placa de Nazca4 – Placa das Caraíbas

5 – Placa sul-americana6 – Placa norte-americana7 – Placa africana8 – Placa arábica

Limites das placas tectônicas

10 – Placa antártica11 – Placa filipina12 – Placa eurasiana

9 – Placa indo-australiana

MAPA DAS PLACAS TECTÔNICAS

a) Cite a placa tectônica onde está localizado o Brasil.

b) Justifique a ausência de abalos sísmicos de grande magnitude no Brasil.

PROJEÇÃO CÔNICA PROJEÇÃO PLANA

8

2. (01) Na projeção cônica (figura do meio), a ênfase é a média latitude, onde a deformação fica reduzida.

(02) Na projeção cônica, os meridianos não são projetados em linhas retas e paralelas, uma vez que se encontram nos polos. Na figura, o encontro ocorre no polo sul.

(04) Na projeção cilíndrica, a deformação aumenta do Equador (deformação mínima) para os polos.

Soma = 24 (08 + 16)

3. a) Placa sul-americana

b) A ausência está relacionada ao fato de o Brasil não estar situado em bordas de placas tectônicas.

Page 6: TERRITÓRIO E SOCIEDADE - CADERNO DE REVISÃO

4 (UTF-PR) As estruturas geológicas da crosta terrestre refletem os proces-sos, que as originaram e ajudam a reconstituir a história do planeta. Em relação a esse assunto é correto afirmar que:

a) os escudos cristalinos constituem o embasamento fundamental das terras emersas, pois se originaram de dobramentos modernos.

b) as bacias sedimentares resultam da ação combinada dos processos destrutivos de erosão e dos processos construtivos de acumulação ou sedimentação.

c) o núcleo da Terra encontra-se em estado pastoso.

d) o manto é o envoltório rochoso da Terra.

e) os vulcões são gerados por violentos movimentos de massas no inte-rior do núcleo.

Exercícios complementares1 Observe os mapas e responda a seguir:

70°

80°

80 °

60°

0°0°

Planisfério 2Planisfério 1

a) Identifique as projeções dos planisférios 1 e 2.

b) Qual a visão política ideológica do mapa do planisfério 2?

2 (UFRN) As figuras seguintes exemplificam alguns dos recursos que o ser humano usa para facilitar sua orientação espacial.

Bússola Cruzeiro do Sul

GPS(Global Positioning System)

Rosa dos ventos

X

9

4. A estrutura geológica (alternativa a) é composta por: escudo cristalino (pré- -cambriano ou muito antigo), bacia sedimentar (fanerozoico ou recente) e dobramento moderno (cenozoico ou muito recente). O núcleo apresenta uma parte líquida e outra sólida (alternativa c), enquanto o manto, predomínio do estado pastoso (alternativa d), onde ocorre a pressão para o vulcanismo (alternativa e).

1. a) Projeções cilíndricas, sendo a 1 equivalente e a 2, conforme.

b) É considerada visão eurocêntrica e de base ideológica e geopolítica das metrópoles europeias.

Page 7: TERRITÓRIO E SOCIEDADE - CADERNO DE REVISÃO

Considerando-se cada um desses recursos, é correto afirmar:

a) A bússola, utilizada desde a Antiguidade, é um instrumento de orientação que possibilita a localização exata das coordenadas geo-gráficas na superfície terrestre.

b) A orientação pelo Cruzeiro do Sul é de base astronômica, sendo utili-zada para indicar com exatidão a localização dos polos.

c) O GPS, utilizado mais recentemente, é um sistema que funciona com base em rede de satélites e, por isso, possibilita a localização mais precisa de qualquer ponto da superfície terrestre.

d) A orientação pela rosa dos ventos é de base geográfica, sendo, por isso, muito utilizada para localizar com precisão as latitudes e as dis-tâncias entre os lugares.

3 (UFCE) A linguagem cartográfica é essencial à geografia. Neste âmbito, considere as afirmações adiante.

I. O mapa é uma reprodução idêntica da realidade.

II. São elementos que compõem os mapas: escala, projeção cartográfi-ca, símbolo ou convenção e título.

III. A escala é a relação entre a distância ou comprimento no mapa e a distância real correspondente à área mapeada.

Considerando as três assertivas, pode-se afirmar corretamente que:

a) apenas I é verdadeira.

b) apenas II é verdadeira.

c) apenas III é verdadeira.

d) apenas I e III são verdadeiras.

e) apenas II e III são verdadeiras.

4 (UFPE) Julgue (V ou F) as afirmativas a seguir, que abordam certos aspec-tos relacionados às rochas encontradas na crosta terrestre.

I. As rochas que afloram na superfície terrestre não apresentam sempre o mesmo aspecto; isso decorre da ação dos seguintes fatores: origem, composição química, textura e estrutura das rochas.

II. As rochas vulcânicas, ao contrário das sedimentares, caracterizam-se pela abundância de poros e de fósseis, pois se formam na superfície da crosta terrestre.

III. O granito é a mais comum das rochas intrusivas; caracteriza-se pela textura desorientada e granulação grossa. No Brasil, os granitos sur-gem em terrenos dos escudos pré-cambrianos.

IV. As ocorrências de rochas basálticas, em várias regiões brasileiras, tes-temunham fases de vulcanismo, de diferentes idades, que se verifi-cam no país, em face da complexa dinâmica crustal.

V. As rochas sedimentares clásticas ou detríticas são aquelas que resul-tam da precipitação de determinados compostos químicos, como, por exemplo, carbonatos, sílica e outros.

5 Observe as proposições:

I. As rochas cristalinas magmáticas foram formadas nas primeiras eras geológicas. São estruturas muito resistentes.

II. O tectonismo corresponde ao processo de dobramento e falhamen-tos/fraturamentos da crosta terrestre, como os Andes e o sistema mantiqueira-mar.

X

X

V

F

V

F

F

10

3. I: O mapa é uma redução da realidade via escala, em que o denominador indica quantas vezes a realidade foi reduzida.

2. O Global Positioning System ou sistema de posicionamento global possibilita localizar qualquer ponto na superfície da Terra, pelas coordenadas geográficas, baseado em 24 satélites artificiais, que emitem sinais (ondas eletromagnéticas) aos receptores na Terra, facilitando os meios de transporte, a agricultura, o turismo, as forças armadas, entre outras atividades. Os demais instrumentos não apresentam exatidão, enquanto a bússola (alternativa a) e a rosa dos ventos (alternativa d) não servem para a latitude e longitude.

4. II. A porosidade é uma característica das rochas sedimentares, sendo fundamental para armazenar líquidos.

IV. A ocorrência basáltica limita-se no Centro-Sul do país (menos de 8%), sendo representada pela terra roxa, notadamente no interior paulista.

V. Um exemplo de rocha sedimentar detrítica é o arenito, mas o texto retrata a química, exemplificada pelo calcário.

Page 8: TERRITÓRIO E SOCIEDADE - CADERNO DE REVISÃO

III. As voçorocas são enormes buracos feitos pela erosão, resultantes da ação conjugada de enxurradas, em superfícies desprotegidas.

IV. As restingas são acumulações arenosas que unem ilhas a continentes, originando penínsulas.

V. As planícies são superfícies mais ou menos aplainadas ou mesmo acidentadas, formadas por erosão e acumulação, em estruturas cris-talinas.

Estão incorretas:

a) IV e V

b) I, II e III

c) II, IV e V

d) III e IV

e) III, IV e V

6 (Furg-RS) Para se obter, em um mapa, informação mais detalhada, qual das escalas a seguir é utilizada?

a) 1 : 100

b) 1 : 1.000

c) 1 : 10.000

d) 1 : 100.000

e) 1 : 1000.000

X

X

11

5. IV. As restingas são acumulações arenosas que formam lagoas costeiras.

V. As planícies são terrenos em construção, pois a sedimentação supera a erosão, sendo sedimentares.

6. A escala é a relação matemática entre as dimensões representadas num mapa e as correspondentes na realidade. A escala cartográfica pequena, com denominador expressivo (como: 1: 1 000 000, por exemplo), serve para as grandes extensões, evidenciando poucos detalhes; enquanto a escala grande, com denominador pequeno (1: 100), é usada para pequenas extensões, possibilitando muitos detalhes.