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Terapia Intravenosa (TIV) refere- se a administração de soluções contendo eletrólitos (como sódio, potássio, entre outros) e nutrientes, hemoderivados e medicamentos diretamente na veia. Indicações da TIV: # necessidade de infusão de grandes quantidades de líquido, # administração de medicamentos, especialmente substância irritantes que poderiam causar necrose tecidual se inoculados por outras vias, # quando se pretende uma ação imediata do medicamento ou droga, # restaurar ou manter o equilíbrio hidroeletrolítico, # em casos de desnutrição em que o paciente está impossibilitado de se alimentar oralmente,

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Page 1: Terapia Intravenosa (TIV) refere-se a administração de soluções contendo eletrólitos (como sódio, potássio, entre outros) e nutrientes, hemoderivados e

Terapia Intravenosa (TIV) refere-se a administração de soluções contendo eletrólitos (como sódio, potássio, entre outros) e nutrientes, hemoderivados e medicamentos diretamente na veia.

Indicações da TIV:

# necessidade de infusão de grandes quantidades de líquido, # administração de medicamentos, especialmente substância irritantes que poderiam causar necrose tecidual se inoculados por outras vias, # quando se pretende uma ação imediata do medicamento ou droga, # restaurar ou manter o equilíbrio hidroeletrolítico, # em casos de desnutrição em que o paciente está impossibilitado de se alimentar oralmente, ou por via digestiva(alimentação enteral).

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TERAPIA INTRAVENOSA

# Tipos de solução # Avaliação do paciente # Complicações da Terapia Intravenosa(TIV) # Tipos de dispositivos intravenosos # Punção venosa # Preparo do soro # Dispositivo Totalmente Implantável

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Tipos de Líquidos Utilizados Cristalóides: Os cristalóides são utilizados, primariamente, como soluções de manutenção e/ou reposição das perdas líquidas. São compostos por água e eletrólitos, com baixo peso molecular, adicionados ou não de glicose. Podem ser classificados em:

1- Hipotônicos: solução de glicose a 5%. 2- Isotônicos: Ringer Lactato (RL) e solução de NaCl a 0,9% (soro fisiológico). 3- Hipertônicos: solução de NaCl a 7,5%.

Solução isotônica: uma solução isotônica é aquela que apresenta a mesma tonicidade que os fluídos biológicos com os quais será misturada, geralmente considerada equivalente a uma solução de cloreto de sódio a 0,9%.

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OSMOSE (osmos= empurrar)

Osmose é um fenômeno físico-químico que ocorre quando duas soluções aquosas de concentrações diferentes entram em contato através de uma membrana semipermeável. Os seres vivos depararam-se com a osmose desde sua origem, uma vez que tudo indica que eles surgiram em meio aquoso como sistemas isolados do ambiente por uma membrana semipermeável.

Sempre que uma célula viva estiver em um meio cuja concentração de solutos difere da concentração de seu citoplasma, ocorrerá osmose. Nesse processo, ocorre maior passagem de água (solvente) do meio cuja solução é menos concentrada (solução hipotônica) para o meio cuja soluçãoé mais concentrada (solução hipertônica) através de uma membrana semi-permeável até que os dois meios fiquem equilibrados (com soluções isotônicas).

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É importante enfatizar que na osmose, a difusão de água através da membrana semipermeável ocorre tanto da solução hipotônica para a hipertônica quanto no sentido inverso. A pressão de difusão da água, porém, é maior no sentido da solução hipotônica para a hipertônica.

Solução Hipotônica Solução Hipertônica

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Soluções hipotônicasConcentração menor quea do líquido intracelular (IC). Quando infundidas a água difunde-se para o meio IC provocando o inchamento das células. Exemplo: soro fisiológico 0,45%.

Soluções isotônicasTonicidade igual aolíquido IC. Mesmapressão osmótica,mantendo equilíbrio deágua entre o meio EC e o meio IC. Exemplo:Soro glicosado 5%,soro fisiológico 0,9%.

Soluções hipertônicasConcentração maior quea do meio IC. Quandoinfundidos rápidamentepodem fazer com que aágua sai do interior dacélula para o meioextracelular (EC).Exemplos: soro glicosado10%.

TIPOS DE SOLUÇOES

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Transporte Passivo

Difusão PassivaDifusão Passiva - Muitas substâncias penetram nas células ou delas saem por difusão passiva, isto é, como a distribuição do soluto tende a ser uniforme em todos os pontos do solvente, o soluto penetra na célula quando sua concentração é menor no interior celular do que no meio externo, e sai da célula no caso contrário. Neste processo não há consumo de energia. Ocorre a favor do gradiente.

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Equipo para infusão de solução parenteral macrogotas com injetor lateral e filtro de ar esterilizante.

Pinça Rolete de Alta Precisão Câmara

Flexível com entrada de ar e Filtro

Bacteriológico Ponto de Adição de Medicamentos

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Cloreto de Sódio 0,9% é uma solução isotônica em relação aos líquidos corporais que contem 0,9%, em massa, de NaCl em água destilada, ou seja, cada 100mL da solução aquosa contém 0,9 gramas do sal.

IndicaçãoDepleção do volume extracelular, desidratação, veículo de medicamentos, uso tópico em limpeza de pele, queimaduras, ferimentos e para conservação de materiais hidrofílicos (lentes de contato).Apresentação125 mL - 250 mL - 500 mL - 1000 mL

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Água para Injeção  Indicação: Diluente para medicamentos.

 Apresentação:125 mL, 250 mL, 500 mL e 1000 mL.

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Glicose – são soluções hipertônicasIndicaçãoAs soluções de glicose nas concentrações de 5% e 10% são indicadas como uma fonte de água e calorias. Já as soluções 25% e 50%, são indicadas no tratamento da hipoglicemia; Diurético osmótico.

Apresentação5% - 125 mL - 250 mL - 500 mL - 1000 mL10% - 125 mL - 250 mL - 500 mL - 1000 mL25% - 125 mL - 250 mL - 500 mL - 1000 mL50% - 250 mL - 500 mL  

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Glicofisiológica IndicaçãoIndicada como fonte de água hidratação, eletrólitos e calorias.

 Apresentação250 mL - 500 mL - 1000 mL

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Ringer com Lactato de Sódio – solução isotônicaIndicaçãoUsado na desidratação, depleção eletrolítica, fístulas biliares, pancreáticos, queimaduras, diarréia, com diabético, nefrites, reidratação em a.v.c.

 Apresentação250 mL - 500 mL - 1000 mL

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Ringer Simples – solução isotônica  IndicaçãoEste medicamento atua na depleção de fluídos e eletrólitos (vômito, diarréia e diurese excessiva) e como veículo de medicamento.

 Apresentação250 mL - 500 mL.

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Manitol 20%  IndicaçãoComo diurético osmótico intravenoso. Pode ser utilizado por via oral, como laxante para exames de colonoscopia.

 Apresentação250 mL

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Água para Injeção  IndicaçãoDiluente para medicamentos.

 Apresentação:5 mL - 10 mL - 20 mL

Cloreto de Sódio  IndicaçãoDepleção do volume extracelular, desidratação, veículo de medicamentos, uso tópico em limpeza de pele, queimaduras, ferimentos e para conservação de materiais hidrofílicos (lentes de contato).Para as apresentações de 10% e 20% respectivamente, é indicado na depleção de sódio (Hiponatremia).

 Apresentação0,9% - 5 mL - 10 mL - 20 mL10% - 10 mL - 20 mL20% - 10 mL - 20 mL

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Cloreto de Potássio  IndicaçãoSuplementos de potássio em caso de hipopotassemia.

 Apresentação10% - 10 mL15% - 10 mL19,1% - 10 mL

Sulfato de Magnésio 1 mEq/ml  IndicaçãoCrises convulsivas hipomagnesemia, taquicardia ventricular atípica.

 Apresentação:1 mEq/ml - 10 ml

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Sulfato de Magnésio 10% e 50%  IndicaçãoCrises convulsivas hipomagnesemia, taquicardia ventricular atípica.

 Apresentação:10% - 10 ml50% - 10 ml

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AVALIAÇAO DO PACIENTE

Os parâmetros a serem observados são:# pulso,# rede venosa periférica,# peso, balanço hídrico( diferença entre perdas e ganhos),# turgor cutâneo, turgor da língua,# edema,# pressão venosa central(PVC),# valores de exames laboratoriais.

Weinstein (2001) preconiza que uma avaliação criteriosa do paciente é necessária para assegurar uma TIV segura e bem sucedida. O profissional de enfermagem deve ter habilidades técnicas, mas também capacidade para julgamento clínico. Mudanças no estado do paciente sob TIV podem ocorrer rapidamente, e é responsabilidade do profissional de enfermagem monitorar estas mudanças.Anormalidades na condição física e laboratorial do paciente devem ser reconhecidas para evitar complicações na TIV.

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As complicações locais ocorrem com maior freqüência, mas são menos graves.

Complicações sistêmicas, embora raras, são graves, requerem reconhecimento imediato e intervenção.

A detecção precoce preveniria muitos danos como extravasamento extenso, necrose.

Entre as complicações locaiscitamos: hematoma, flebite, infiltração e extravasamento

Entre as complicações sistêmicas citamos: septicemia, embolia pulmonar e gasosa, edema pulmonar, choque de velocidade.

COMPLICAÇOES DA TERAPIA INTRAVENOSA

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FLEBITE

DEFINIÇÃO

Flebite pode ser definida como inflamação da camada íntimada veia, permitindo aderência de plaquetas, os sinais e sintomas incluem os seguintes:- Dor discreta no local do acesso venoso;- Eritema;- Edema;- Aumento do calor local;- Ligeiro endurecimento do cordão venoso (palpável);-Velocidade de infusão lenta (Phillips, 2001).

O processo de formação da flebite envolve o aumento dapermeabilidade capilar, o que permite que proteínas e fluídos extravasem para o espaço intersticial.

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Fatores que afetam a formação da flebite:

# Técnica de inserção # Condição do paciente # Condição da veia # Tipo e pH da medicação ou solução # Cateter (calibre, comprimento e material)

Tipos de Flebite:

1- Flebite mecânica 2- Flebite química 3- Flebite bacteriana 4- Flebite pós infusão

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1- Flebite Mecânica

Irritação mecânica que pode ser atribuída:# Ao uso de um cateter grande em uma veia pequena,#Fixações inadequadas que possibilitem mobilização do cateter dentro da veia,# Manipulação do cateter durante a infusão,# Acesso venoso em áreas de articulação, como por exemplo fossa cubital.

2- Flebite Química

A Flebite química pode ser causada por:# Medicações ou soluções irritantes,# Medicações diluídas inapropriadamente,# Infusão muito rápida,# Presença de pequenas partículas na solução.

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Quanto mais ácida a solução IV, maior o risco de flebite química.Fluídos hipertônicos (G10%) aumentam os risco de flebite. Os aditivos podem

diminuir o pH e aumentar a tonicidade da solução. (Phillips, 2001;p.234)

Situações de risco relacionadas a medicações:

# Temperatura em que a solução é infundida (vasoespasmo)# Periodicidade em que a droga é infundida (intervalo entre as doses)# Controle da vazão (gotejamento) Arreguy-Senna, 2002

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As duas principais fontes de infecçõesassociadas a qualquer dispositivointravenoso são infecções na inserçãoe contaminação da infusão.Fatores que contribuem para acontaminação:# Falha na técnica asséptica de punção,# Falha na detecção de quebras naintegridade dos dispositivos IV,# Falha na manipulação (contaminaçãoreduzida quando preparo é realizadosob fluxo laminar),# Manipulação dos dispositivos IV,incluindo torneirinhas e polifix.

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3- Flebite bacteriana:

A flebite bacteriana pode ser prevenida por:

# Lavagem das mãos# Preparo cuidadoso da pele antes da punção,# Troca freqüente dos dispositivos e antisepsia destes com álcool 70% antes do uso.# Preparo de soluções em fluxo laminar (em relação as NPT).

A tricotomia, antes da punção, não é recomendada devidoao risco potencial de provocar escoriações que permitam aentrada de microorganismos no sistema vascular (Phillips, 2001).

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Hematoma + equimose

Flebite

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Observa-sehiperemia localacima da fixação:Sinal de flebite

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TRATAMENTO PARA FLEBITE

# Retirar cateter;# Compressas frias inicialmente e quentes após (Phillips, 2001).

Hematoma e Equimose

As alterações na coloração e na integridade da pele, decorrentes do uso dos vasos, ficam mais bem delineadas e caracterizadas quando analisadas juntas.

Dentre as alterações da coloração da pele destaca: a equimose, a hiperemia e o hematoma. Embora, tanto na equimosecomo no hematoma, possamos identificar a alteração da coloração da pele coincidente com o local do extravasamento sangüíneo, eles diferenciam-se pela quantidade de sangue derramado o que causa ou não abaulamento na superfície corporal. Em ambos os casos a coloração da pele varia do eritema inicial para o amarelado, passando por variações de roxo, azul e verde.

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HEMATOMA

EQUIMOSE

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Lesões da Parede Interna da Veia

Trombose: qualquer injúria que danifique as células endoteliais da parede venosa e permita a aderência de plaquetas neste local, com a formação de trombo que obstrua a circulação de sangue.

Tromboflebite: trombose + inflamação. Uma inflamação dolorosa desenvolve-se no trajeto da veia. Detecção precoce pode prevenir a tromboflebite obstrutiva.

Flebotrombose- indica trombose e usualmente significa que ainflamação é pouco aparente.

A composição da solução administrada pode desempenhar um papel importante no desenvolvimento de tromboflebite. Soluçõeshipertônicas, irritantes ou com PH significativamente diferente doplasma podem causar irritação venosa e inflamação.

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Infiltração

Infiltração: é comum odeslocamento de umdispositivo intravenoso com conseqüente infiltração.

O edema ocasionado pode:# privar o paciente de absorção completa do medicamento que seria essencial para sua terapia# limitar o acesso venoso complicando a terapia# predispor o paciente a infecção

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Extravasamento

Extravasamento: é ainfiltração de medicamentosvesicantes. Medicamentosvesicantes podem causarbolhas e necrose. A severidadeda lesão é diretamenterelacionada ao tipo,concentração e volume dofluído infiltrado nos tecidosintersticiais. As medicações vesicantes que causam maiores danos são os agentes antineoplásicos.

Lesão causada por extravasamento

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Complicações Sistêmicas

Embolia gasosa- mais associada a cateteres centrais. Se o frasco de soro esvaziar completamente pode entrar ar no equipo e deste para a corrente sanguínea.

Edema pulmonar- sobrecarga circulatória. Perigo potencializado quando se infundem grandes volumes especialmente para pacientes idosos e/ou com comprometimento de função renal e cardíaca. O enfermeiro e equipe devem controlar cuidadosamente o fluxo de infusão e realizar balanço hídrico destes pacientes.

Septicemia- invasão da corrente sangüínea por microorganismos. Sistemas intravenosos devem ser considerados como potenciais portas de entrada para infecção, por esse motivo devem-se seguir protocolos para trocas de equipos e acessórios e cuidados com o catéter.

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Outras Complicações

Embolia do catéter: em tentativas de punção venosa sem sucesso utilizando-se abocath. Retira-se a agulha e introduz o catéter lentamente, porém, algumas vezes o cateter quebra devido a agitação do paciente, manipulação excessiva e com técnica inadequada.

Reação alérgica ao látex- (luva, garrote)- o advento das precauções universais, hoje EPI, fez crescer rapidamente o consumo deste tipo de material. Estudo apontam que cada vez mais aumenta o número de pessoas consideradas hipersensíveis ao latex. Alternativa é a utilização de luvas hipoalergênicas (sem talco) ou com lavagem extra, ou luvas de borracha sintética.

Contaminação- ressalta-se a importância da lavagem de mãos,preconiza-se o uso de material estéril, e mais uma vez destacamoso uso de garote limpo, descontaminado. Troca periódica deequipos, extensores e cateter. Riscos: flebite, sepsis, celulite.

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PRINCIPAIS ABREVIATURAS UTILIZADAS

ml - mililitro

cc – centímetro cúbico

g - grama

µg ou mcg – micrograma

gt – gota

mgt – microgota

UI – unidade internacional

1 mililitro (ml) = 20 gotas (gts)

1 gota (gt) = 3 microgotas (mgts)

1 mililitro (ml) = 20 gotas (gts) = 60 microgotas (mgts)

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MEDIDAS CASEIRAS

1 copo =

1 xícara =

1 colher de sopa = 1 medida = 15 mililitros

1 colher de sobremesa = 10 mililitros

1 colher de chá = 5 mililitros

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CÁLCULO DE GOTEJAMENTO

 

Número de gotas = Volume a ser injetado .

Tempo de administração X 3

Número de microgotas = Volume a ser injetado.

Tempo de administração

1 gota = 3 microgotas

1 ml = 20 gotas

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Referências Bibliográficas

WEINSTEIN, S. Principles and Practice of Intravenous Therapy. NewYork, Lippincott, 2001.ARREGUY-SENA, Cristina A trajetória e validação do(s)diagnóstico(s) trauma vascular relacionado ao procedimento depunção venosa periférica e risco para trauma vascular relacionadoao procedimento a punção venosa periférica. Ribeirão Preto, SP;EERP-USP, 2002. Tese (Doutorado)-284p.PHILLIPS, L. D. Manual de Terapia Intravenosa. Porto Alegre:Artmed, 2001.SOUZA, D.C. Enfermagem uma base de cálculos.São Paulo:Legnar Informática & Editora Ltda, 2003.Sites utilizados para captura de gravuras www.ctav.com.br [email protected]