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Aspectos históricos da estética

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Page 1: Terapia esttica

Aspectos históricos da estética

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A Estética surgiu na Grécia antiga como disciplina da filosofia que estuda as formas de manifestação da beleza natural ou artística.

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HISTÓRIA DA ESTÉTICA

Platão, filósofo grego e Aristóteles.O QUE É BELO? o belo é uma manifestação do bem... belo é uma criação humana...

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IDADE MÉDIAPERÍODO ENTRE A QUEDA DO IMPÉRIO ROMANO E O RENASCIMENTOA igreja era a detentora do poder; A arte, a ciência não existia fora da igreja;A igreja proibia qualquer uso de adorno e maquiagem, encarando isso como algo maléfico e sinal de impureza;As mulheres foram completamente apagadas como seres sensuais;

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No século XIII as damas insurgiram-se contra a igreja e começaram a ter interesses pela sua imagem.

Os banhos eram raros e deviam ser tomados com uma camisa branca longa. Podiam ser tomados em estufas e banhos públicos, locais que eram usados como fonte de prazer e libertinagem.

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OS BANHOS DA IDADE MÉDIA

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RENASCIMENTO

A civilização ocidental fez a transição da história medieval para a moderna A Europa do século XVI viria a caracterizar-se

tanto por uma vaga de puritanismo e de vergonha em relação ao corpo, à sua aparência e à sexualidade, como viria a celebrar-se pelo seu culto da beleza e pela redescoberta do nu.

Nesta época, a mulher decidiu sair da obscuridade e revelar-se mais, visto que na Idade Média, muito pouco podia fazer, decidiu agora vir com novas exigências, principalmente a nível do seu aspecto.

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RENASCIMENTO O receio da água deu origem a uma série de substitutos, tais como os

pós e os perfumes, que criaram uma nova base de distinção social. Mais do que nunca, a limpeza passou a ser prerrogativa dos ricos.

Passou também, a ser dada mais atenção às partes do corpo que se apresentavam descobertas, como o rosto e as mãos, sendo então a água utilizada para a sua higiene.

baba de lesma para depilar, polir e branquear a testa. Aromatização dos cabelos com almíscar, cravo-da-índia, noz-moscada

e cardomia.    Mas no geral, ainda no século XVI, a preocupação com a higiene

pessoal foi deixada de lado, o que contribui para o crescimento do uso de maquiagem e perfumes.

 

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Para aveludar a pele utilizavam clara de ovo e vinagre Açafrão e carmim para colorir os lábios Carmim para colorir as maçãs do rosto O negro da fuligem para escurecer as pestanas

Eram ainda utilizados produtos como excrementos de pássaro, cobras trituradas, e sangue de animais para a realização de cosméticos. Sumo de uva concentrado; óleo de oliva, amêndoa e girassol; creme de amêndoa silvestre

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RENASCIMENTOCOSMÉTICOS

Perfume e a falta de higiene; Sabão – produto de luxo;

A vida social na corte fez com que a mulher se sentisse necessitada de melhoramentos estéticos, por isso, já em meados do século XV, por toda a Europa começaram a surgir livros de “segredos” e de receitas de perfumes e cosméticos, reforçando e enriquecendo uma tradição oral que se transmitia de mãe para filha, e entre os boticários, de pai para filho.

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A higiene baseava-se em usar roupa lavada até ficar suja, pois tinham a ideia de que a roupa absorvia a sujidade.

Os dentes eram lavados com um produto 100% natural: urina, cinzas ou saliva.

A roupa não era lavada, mas sim sacudida e carregada de perfume. As mãos eram lavadas apenas de 3 em 3 dias, e a face era limpa com clara de ovo ou vinagre para aclarar e amaciar a pele.

A sujidade era escondida com doses enormes de maquilhagem.

Para evitar o mau cheiro nas axilas, embebiam a pele com trocisco de rosas.

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RENASCIMENTO

Nesta época, cânones da beleza feminina e o modelo ideal de mulher sofreram várias transformações: de esbelta a roliça e de natural a pintada. A silhueta e o rosto femininos foram correspondendo às diferentes condições de dieta, de estatuto e de riqueza, dando origem a novos padrões de aparência e gosto, a novos ideais de beleza e erotismo.

As mulheres manifestaram uma tendência para se vestirem de forma mais pudica. Os seus vestidos compridos e volumosos, revelavam uma cintura torneada ainda mais delgada pelo uso do espartilho, podiam mesmo exibir um peito leitoso e adequadamente empoado e pintado com rouge.

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SÉCULO XVII – A ERA DA EXTRAVAGÂNCIA O hábito do banho, quer em

estabelecimentos públicos quer na privacidade do lar, praticamente desapareceu durante o século XVII. No caso dos banhos públicos, foi não só o receio de contágio (peste e sífilis) como uma atitude mais rígida em relação à prática da prostituição (atividade paralela em muitos banhos) que levaram ao encerramento da maior parte destes estabelecimentos.

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SÉCULO XVII – A ERA DA EXTRAVAGÂNCIA Encontrados textos médicos com uma variedade de

argumentos sobre os efeitos nocivos da água;os poros dilatados permitiam a saída dos humores do corpo, causando a perda de forças vitais

Inicialmente, o pó de arroz surge com uma espécie “xampu seco” que era deixado no cabelo durante a noite, para na manhã ser eliminado com um pente juntamente com a gordura e outras impurezas. No entanto, nos finais do século XVI o uso do pó de arroz tornou-se mais do que uma condição necessária de limpeza. Os pós perfumados e coloridos tornam-se então parte integrante do arranjo diário dos ricos, tanto dos homens como das mulheres. 

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SÉCULO XVII – A ERA DA EXTRAVAGÂNCIA

As mulheres abastadas tomavam banho de leite com morango e usavam diversos cosméticos extravagantes, como um pó facial perfumado feito de amido pulverizado. Depois das descobertas de Pasteur e dos seus

trabalhos realizados sobre a importância da higiene na saúde. Estudos médicos provaram que a maior causa da morte nos doentes, estava relacionada com infecções provocadas por falta de higiene dos médicos, que não lavavam as mãos antes de verem e tratarem os doentes. Passaram, então, a ser obrigados a desinfectar sempre as mãos.

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SÉCULO XVIII – IDADE DA RAZÃO

• As tradições da Igreja foram colocados em discussão, o sentido da razão foi explorado e aplicado a diferentes filosofias, o Humanismo desabrochou e a educação para todos tornou-se uma norma cultural

• As mudanças políticas e filosóficas do século deram origem a invenção como a bicicleta, a máquina descaroçadora de algodão, o pára-raios, o microscópio, o motor a vapor, o telégrafo, o telescópio e o termômetro.

• Descoberta da vacina e da inoculação;

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SÉCULO XVIII

Persiste a moda das perucas cacheadas, rostos empoados com talco de arroz e brilhos,no estilo Maria Antonieta, esposa de Luís XVI, rei da França.

Madame Du Barry tornou-se famosa por suas duchas diárias;

Josefina, esposa de Napoleão, tornou-se símbolo de beleza;

O aparecimento da Água de Colônia;

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SÉCULO XIX – IDADE CONTEMPORÂNEA

Segundo Império na França; As mulheres expõem pouco o corpo, utilizam

grandes sombrinhas e, mesmo no recesso do lar, banham-se usando trajes muito fechados;

Surgem os cremes e os “leites” de beleza; O primeiro Instituto de Beleza do mundo, surge

em Paris, no ano de 1880 fundado por Madame Lucas, oferecendo para além dos serviços cosméticos, uma grande diversidade de técnicas: massagens, cirurgia estética e dietética.

No final do século XIX, estavam consolidadas no mercado internacional diversas empresas no mercado da estética.

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SÉCULO XX

Aumento da matéria-prima para a fabricação de diversos cosméticos pela indústrias;

No Brasil muito imigrantes, vindos de diversas partes da Europa, trouxeram consigo seus móveis, espelhos, esculturas em mármore e ferro fundido e também cosméticos e perfumes, que aqui eram escassos

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SÉCULO XX – A REVOLUÇÃO FEMININA

A revolução feminina foi a mais importante para o desenvolvimento da cosmetologia.

Em meado do século XX, durante a Segunda Guerra Mundial, quando os homens partiram para o front e as mulheres, permanecendo na retaguarda, viram-se obrigadas a ocupar postos de trabalho, nos escritórios, nas fábricas, nas universidades, que antes eram exclusividades do homem.

Nesta época destacam-se mulheres como Helena Rubinstein, com o lançamento do primeiro creme produzido industrialmente, o Valese, e a abertura do primeiro salão de beleza do mundo.

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O lançamento do primeiro Biquini deu-se em Junho de 1946 causando um verdadeiro escândalo,

e nenhuma modelo quis participar na sua campanha

publicitária á excepção da corajosa stripper Micheline Bernardine, que abraçou este desafio.

Atrizes como Elisabeth Taylor, em Cleopatra com os seus olhos violeta contornados por khol, a morena Marilyn Monroe, que marcou a época com o seu batom vermelho, olhos com delineador e a pinta de rosto retocada, atraindo e intensificando a sua feminilidade,

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Nos anos 60 assiste-se ao culto da juventude, os fabricantes de cosméticos concentraram a sua atenção no consumidor jovem. Inspirados no visual do continente, as raparigas usavam batons rosa-pálido ou brancos e maquilhagem carregada nos olhos. Os cosméticos de aplicação fácil e rápida, como os compactos de pó-de-arroz e as bases em tubo, eram os preferidos.