terapia comportamental e cognitiva
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O que é Terapia Comportamental e
Cognitiva?Marcelo da Rocha Carvalho
Psicólogo ClínicoEspecialista em Terapia Cognitivo Comportamental pela
USP e pelo Albert Ellis InstituteProfessor Convidado do Curso de Pós-Graduação em TCC
AMBAN/Ipq/[email protected]
28 de setembro de 2013
• “A rhetorical figure by which contradictory terms are co-joined so as to give point to the statement or expression...a contradiction in terms”(The Oxford Universal Dictionary, 1955, p. 1411)
• Vamos melhorar? É híbrido.
28 de setembro de 2013
• “For example, a mournful optimist. You ca have fun developing other oxymorons. Thus, if cognitive-behavior therapy means integration of cognitive inner concepts, such as behavior, one should have objections from two set of purists: those who view behavior therapy as an outer alternative paradigm to the old inner paradigm(…)
28 de setembro de 2013
• would argue that the term is in deed an oxymoron, two antithetical concepts that are genuine alternatives, hence, not combinable. Others would argue, as we have, that behavior therapy in its original paradigm included variables that are now labeled as ‘cognitive’, such as feelings, thoughts, and so on; hence, to add this new adjective is redundant, misleading, and unnecessary”.
In.: THEORIES OS BEHAVIOR THERAPY, exploring behavior change. APA. 1995
28 de setembro de 2013
Terapia Comportamental e Cognitiva
28 de setembro de 2013
Operacionalização
• A intervenção comportamental e cognitiva focaliza-se o comportamento manifesto, o arranjo detalhado do controle dos estímulos e contingências de reforço, o cuidadoso planejamento de objetivos comportamentais, aliado a um cuidadoso treino discriminativo, no sentido de colocar o terapeuta sob o “contato” com as emoções do indivíduo, e analisar seus comportamentos, como um todo, dentro do contexto situacional de vida, em que esta se encontra.
Operacionalização comportamental
• Modificar hábitos que não são adaptativos, através do fortalecimento e manutenção, ou da eliciação de comportamentos incompatíveis com tais hábitos;
• Uso de técnicas progressivas: não reforçar o comportamento inadequado, estimular comportamentos concorrentes, punição do comportamento inadequado.
Controle positivo
• Aumentar a probabilidade de ocorrência de comportamento, que garantam o maior número de reforçamentos positivos ao indivíduo, ou seja, maior satisfação;
Autocontrole
• Ajudar a reconhecer as variáveis que controlam seu comportamento, especialmente as variáveis internas, de seu próprio sistema de respostas, como suas necessidades, prioridades; ensiná-las a manipular, ou contra-controlar, essas variáveis e, assim sucessivamente, a cada nova habilidade e novo objetivo. A satisfação das necessidades é vista como motivador intrínseco e extrínseco, (pré-condição ou consequência para determinada mudança);
Generalização comportamental
• Levar o indivíduo a efetivamente lidar com variáveis que afetam seu comportamento, permitindo uma generalização do aprendizado, para outras situações e outras categorias de comportamento, além daquelas abordadas na terapia;
Fazendo o básico: promovendo saúde
28 de setembro de 2013
• “Eu não estou tentando mudar as pessoas. Tudo o que eu quero fazer é mudar é o mudo que eles vivem”. B. F. Skinner
• “Psicologia comportamental é a ciência de extrair hábitos ausentes em ratos”. Douglas Busch
• “As crianças nunca foram muito boas em ouvir os mais velhos, mas nunca falharam em imitá-los”. James Baldwin
• “Eu não estou tentando mudar as pessoas. Tudo o que eu quero fazer é mudar é o mudo que eles vivem”. B. F. Skinner
• “Psicologia comportamental é a ciência de extrair hábitos ausentes em ratos”. Douglas Busch
• “As crianças nunca foram muito boas em ouvir os mais velhos, mas nunca falharam em imitá-los”. James Baldwin
28 de setembro de 2013
• A Aprendizagem se refere a relação da mudança permanente num comportamento(ou possibilidade em comportar-se) trazida pela experiência, onde esta mudança não pode ser explicada sobre a base uma única causa(tendências genéticas, maturação ou estados temporários como fadiga, drogas, etc.).
• A Aprendizagem se refere a relação da mudança permanente num comportamento(ou possibilidade em comportar-se) trazida pela experiência, onde esta mudança não pode ser explicada sobre a base uma única causa(tendências genéticas, maturação ou estados temporários como fadiga, drogas, etc.).
28 de setembro de 2013
28 de setembro de 2013
• Darwin: Adaptação dos organismos ao ambiente• Continuidadde das espécies• Generalização das pesquisas
• Thorndike, Tolman e Guthrie• R + recompensa = da Freq. da R• R + C desagradável = da Freq. da R
• Ou seja, para Edward Thorndike há a Lei do Efeito (1898)• Enunciado: “ Um ato pode ser alterado pelas
suas consequências”.• Pavlov: Condicionamento Clássico
– S - R28 de setembro de 2013
• O CONDICIONAMENTO envolve formar associações entre o estímulo ambiental e respostas:– Há dois tipos de condicionamento:
• Condicionamento Classico ou Respondente
• Condicionamento Operante• Diferente de outras teoria o
Comportamentalismo(ou BEHAVIORISMO) omite ou nega destaque aos processos mentais na explicação do comportamento humano.
• O CONDICIONAMENTO envolve formar associações entre o estímulo ambiental e respostas:– Há dois tipos de condicionamento:
• Condicionamento Classico ou Respondente
• Condicionamento Operante• Diferente de outras teoria o
Comportamentalismo(ou BEHAVIORISMO) omite ou nega destaque aos processos mentais na explicação do comportamento humano.
28 de setembro de 2013
• Pavlov foi o primeiro a descrever e documentar a forma de aprendizado conhecido por CONDICIONAMENTO CLÁSSICO/RESPONDENTE.
• O Aprendizado com o Condicionamento Clássico ocorre quando um estímulo neutro é regularmente pareado com um estímulo incondicionado(Unconditioned Stimulus - US) e assim elicia a Resposta Condicionada(Conditioned Response - CR) que é similar a resposta original, a não aprendida(filogenética).
• Pavlov foi o primeiro a descrever e documentar a forma de aprendizado conhecido por CONDICIONAMENTO CLÁSSICO/RESPONDENTE.
• O Aprendizado com o Condicionamento Clássico ocorre quando um estímulo neutro é regularmente pareado com um estímulo incondicionado(Unconditioned Stimulus - US) e assim elicia a Resposta Condicionada(Conditioned Response - CR) que é similar a resposta original, a não aprendida(filogenética).
28 de setembro de 2013
• É o processo pelo qual um estímulo neutro adquire a capacidade de eliciar a resposta pela associação com um estímulo que já elica uma resposta prévia similar.
• É o processo pelo qual um estímulo neutro adquire a capacidade de eliciar a resposta pela associação com um estímulo que já elica uma resposta prévia similar.
28 de setembro de 2013
• Com um arreio e uma fístula(um tubo na boca) ajuda o cachorro a ficar numa posição adequada e colher amostras de saliva não contaminada
• Com um arreio e uma fístula(um tubo na boca) ajuda o cachorro a ficar numa posição adequada e colher amostras de saliva não contaminada28 de setembro de
2013
28 de setembro de 2013
• Com o pareamento repetitivo, um estímulo neutro pode se ligar com um Estímulo Condicionado.
• Este estímulo se transforma em CS.
• Com o pareamento repetitivo, um estímulo neutro pode se ligar com um Estímulo Condicionado.
• Este estímulo se transforma em CS.
28 de setembro de 2013
• Se depois do condicionamento, o estímulo condicionado é repetidas vezes apresentado sem o estímulo incondicionado, a resposta condicionada irá eventualmente desaparecer.
• Extinção é o enfraquecimento e o eventual desaparecimento da resposta aprendida, no condicionamento clássico/respondente. Isto ocorre qunado o estímulo condicionado não está mais pareado com o estímulo incondicionado.
• Se depois do condicionamento, o estímulo condicionado é repetidas vezes apresentado sem o estímulo incondicionado, a resposta condicionada irá eventualmente desaparecer.
• Extinção é o enfraquecimento e o eventual desaparecimento da resposta aprendida, no condicionamento clássico/respondente. Isto ocorre qunado o estímulo condicionado não está mais pareado com o estímulo incondicionado.
28 de setembro de 2013
28 de setembro de 2013
Fig 6.428 de setembro de 2013
28 de setembro de 2013
• Higher Order Conditioning – É um procedimento no qual um
estímulo neutro pode tornar-se um estímulo condicionado sendo pareado com condicionamento respondente já estabelecido anteriormente. Através do condicionamento clássico/respondente.
• Higher Order Conditioning – É um procedimento no qual um
estímulo neutro pode tornar-se um estímulo condicionado sendo pareado com condicionamento respondente já estabelecido anteriormente. Através do condicionamento clássico/respondente.
28 de setembro de 2013
28 de setembro de 2013
• Generalização de Estímulos– É quando depois do condicionamento, há
uma tendência de responder a um estímulo que se assemelha a um dos elementos envolvidos no condicionamento original; no condicionamento clássico, isto ocorre quando um estímulo semelhante ao Estímulo Condicionado(CS) elicia a Resposta Condicionada(CR).
• Generalização de Estímulos– É quando depois do condicionamento, há
uma tendência de responder a um estímulo que se assemelha a um dos elementos envolvidos no condicionamento original; no condicionamento clássico, isto ocorre quando um estímulo semelhante ao Estímulo Condicionado(CS) elicia a Resposta Condicionada(CR).
28 de setembro de 2013
• A Generalização de Estímulos ocorre normalmente na natureza como parte de muitos esquemas de sobrevivência. Quando vemos pássaros voando em bandos, é com a intenção de desanimar predadores em investidas de ataque, fazendo que eles acreditem que estes são criaturas muito maiores.
• A Generalização de Estímulos ocorre normalmente na natureza como parte de muitos esquemas de sobrevivência. Quando vemos pássaros voando em bandos, é com a intenção de desanimar predadores em investidas de ataque, fazendo que eles acreditem que estes são criaturas muito maiores.
28 de setembro de 2013
• Estímulo discriminativo– é a tendência a responder
diferencialmente a dois ou mais estímulos similares; no condicionamento respondente, isto ocorre quando o estímulo semelhante frente ao Estímulo Condicionado falha em evocar a Resposta Condicionada.
• Estímulo discriminativo– é a tendência a responder
diferencialmente a dois ou mais estímulos similares; no condicionamento respondente, isto ocorre quando o estímulo semelhante frente ao Estímulo Condicionado falha em evocar a Resposta Condicionada.
28 de setembro de 2013
• Para que seja efetivo e ocorra, não é suficente apenas parear o estímulo.
• O estímulo neutro deve realmente sinalizar o estímulo incondicionado.
• Porque a Vida é qualquer coisa, menos consistente, este condicionamento não é tão corriqueiro no dia-a-dia.
28 de setembro de 2013
• Skinner – Todo comportamento seguido por um evento que aumenta sua frequência foi reforçado.– Reforçamento Positivo: Freq. do comp. aumenta por
ser seguido de consequências positivas (elogio)– Reforçamento negativo: Freq. do comp. aumenta pela
ausência de um evento negativo previsto (crítica)
O reforçamento sempre aumenta a frequência ou a intensidade do comportamento
28 de setembro de 2013
• “A objeção aos estados internos não é que não existam, mas que não são relevantes numa análise funcional. Não podemos explicar o comportamento de qualquer sistema permanecendo inteiramente dentro dele; eventualmente, temos que nos dirigir para forças que operam de fora do organismo.” Skinner, “A ciência do comportamento humano”.
28 de setembro de 2013
• “Uma análise behaviorista não discute a utilidade prática dos relatos acerca do mundo interior, o qual é sentido e observado introspectivamente. Eles são pistas (1) para o comportamento passado e as condições que o afetaram, (2) para o comportamento atual e as condições que o afetam, e (3) para condições relacionadas ao comportamento futuro.”(In.: “Sobre o Behaviorismo” Skinner, B.F.; p.31)
28 de setembro de 2013
• From Skinner’s perspective a response (“operant”) can result from one of the following consequences:– A Neutral Consequence– Reinforcement– Punishment
• From Skinner’s perspective a response (“operant”) can result from one of the following consequences:– A Neutral Consequence– Reinforcement– Punishment
28 de setembro de 2013
28 de setembro de 2013
• Simple reinforcement schedules produce characteristic response patterns
• Steeper lines mean higher response rates
• Ratio schedules produce higher response rates than interval schedules
• Simple reinforcement schedules produce characteristic response patterns
• Steeper lines mean higher response rates
• Ratio schedules produce higher response rates than interval schedules
28 de setembro de 2013
Fig 6.928 de setembro de 2013
28 de setembro de 2013
• Para diminuir a freq. De um comportamento:– Punição: Comp. é seguido de uma
consequência negativa (choque)– Frustração pela não recompensa: Comp.
é seguido pela ausência de um recompensa esperada (não ser elogiado)
28 de setembro de 2013
• 1920 – Watson e Rayner: Condicionamento clássico
– “Pequeno Albert” (11 meses) Rato branco + Barulho forte =
Ansiedade condicionadaGeneralização para S semelhantes
(cabelo branco e algodão)
28 de setembro de 2013
28 de setembro de 2013
• 1924 – Jones: Extinção do medo de animais em crianças.– Associar um objeto temido a uma R
agradável (comer) = Dessensibilização Sistemática (Wolpe)
– Exposição da criança ao S temido na presença de outras crianças que não temiam = Modelação Participante (Bandura)
28 de setembro de 2013
• 1925 – Krasnogorski: Técnica de inundação (neurose em crianças)
• 1938 – Mowrer e Mowrer: Tratamento da enurese
• 1945 – Skinner : Behaviorirsmo Radical
28 de setembro de 2013
• 1950 – Wolpe: Dessensibilização Sistemática– S provocador de ansiedade + S que
produz efeito antagônico à ansiedade
– Graduar os Ss provocadores de ansiedade (Hierarquia)
28 de setembro de 2013
• Década de 70: Terapia Comportamental foi consagrada como um movimento mundial.
• Austrália, países da Europa e da América pesquisavam sobre:– Aquisição de comp. social em crianças– Autocontrole (tabagismo, obesidade,...)– Terapia sexual– Av. comp. de cças com deficiências,...
28 de setembro de 2013
• Aumento da presença de terapeutas comportamentais na medicina, psicologia comunitária, psicologia organizacional, lazer e educação física.
• Medicina Comportamental (Birk):– Biofeedback– Dist. de origem física (queimaduras)– Dist. de possível origem psic. (síndrome do
cólon irritável; dor crônica)– Mod. de fatores de risco (tabagismo)
28 de setembro de 2013
• A dessensibilização Sistemática era usada como uma das técnicas-padrão para o tratamento de fobias. Parte do procedimento original desenvolvido por Wolpe foi modificada com bases em estudos experimentais.
28 de setembro de 2013
• Meados e fim da década de 70: atenção aos pacientes que não obtinham resultados com a Terapia Comportamental.
• Na Psicologia Comportamental já havia aceitação da importância das variáveis cognitivas
28 de setembro de 2013
Desenvolvimento• As técnicas surgem das pesquisa em
psicologia experimental e acabam sendo praticadas por alguns clínicos sobre problemas baseados nestes princípios – os primeiros científicos sobre psicologia.
• Assim se inicia a terapia comportamental que com a evoluções das pesquisas e questionamentos teóricos amplia suas bases de ação.
• A revolução cognitiva gera novas procedimentos e ações.
Hierarquia das técnicas
• Behaviorismo metodológico.• Psicologia experimental.• Behaviorismo radical.• Terapia comportamental.• Aprendizagem social e auto-eficácia.• Desamparo aprendido.• Ciência cognitiva: processos de memória,
atenção, etc.• Terapia Racional, futura TREC.• Terapia Cognitiva de Beck
Técnicas
• Relacionamento terapeuta-cliente.• Análise funcional.
Técnicas
• Aspectos científicos e Psicologia Experimental:– Linha de base.– Linha de base múltipla.– Revisão da linha de base.– Seguimento.– Registro comportamental
Técnicas
• Aspectos científicos e Psicologia Experimental e Terapia Comportamental:– Reforçamento positivo.– Reforçamento Negativo.– Extinção.– Reforçamento contínuo.– Reforçamento intermitente(variável
temporal ou número de respostas).– Resistência a extinção.
Técnicas
• Aspectos científicos e Psicologia Experimental e Terapia Comportamental:– Modelagem = reforço diferencial +
aproximação sucessiva.– Reforço diferencial.– Privação(ambiente de restrição).– Saciação(inverso da provação).– Reforço condicionado(pareamento de
resposta).
Técnicas
• Aspectos científicos e Psicologia Experimental e Terapia Comportamental:– Reforçadores generalizados.– Reforçamento simbólico.– Economia de fichas.– Discriminação.
Técnicas
• Aspectos científicos e Psicologia Experimental e Terapia Comportamental:– Fading out.– Pais como terapeutas.– Autocontrole.– Contrato de contingências.– Controle aversivo.– Punição.– Time out.
Técnicas
• Aspectos científicos e Psicologia Experimental e Terapia Comportamental:– Condicionamento respondente.– Extinção respondente.– Contracondiocionamento.– Dessensibilização sistemática.– Dessensibilização ao vivo(exposição ao vivo)– Dessensibilização auto-administrada.– Exposição gradual.
Técnicas
• Aspectos científicos e Psicologia Experimental e Terapia Comportamental:– Relaxamento muscular progressivo.– Relaxamento aplicado.– Resistência a frustração.– Treinamento assertivo.– Modelação.– Desempenho de papéis ou dramatização.– Sensibilização encoberta.– Inundação.
Técnicas
• Aspectos científicos e Psicologia Experimental e Terapia Comportamental:– Prática negativa.– Habituação(ou adaptação).– Supressão de resposta(ansiedade).– Princípio de Premark:
• É o reforçamento de um comportamento pelo estabelecimento de uma contingência com outro comportamento de maior probabilidade.
– Biofeedback.– THS.
Técnicas
• Aspectos científicos da Terapia Comportamental e Cognitiva:– Treino de inoculação do estresse.– Ensaio comportamental.– Intenção paradoxal.– Prevenção de respostas.– Inversão de hábito.– Parada de pensamento.– Imaginação emotiva.– TREC.
Técnicas
• Aspectos científicos da Terapia Comportamental e Cognitiva:– Registro de pensamentos disfuncionais.– Despersonalização.– Redução da dissonância cognitiva– Contestação.– Técnicas cognitivas para crises.– Manejo de sabotagens.– Introdução de perspectiva histórica.
Técnicas
• Aspectos científicos da Terapia Comportamental e Cognitiva:– Checklist.– Reestruturação de esquemas
disfuncionais subjacentes.– Extinção de encobertos.– Reestruturação cognitiva operante.– Inundação cognitiva.– Decatastrofização.– Redução ao absurdo.
Técnicas
• Aspectos científicos da Terapia Comportamental e Cognitiva:– Autoinstrução positiva.– Treino auto-instrucional.– Treinamento de projeção do futuro.– Gráficos e registros.– Concentração ou distração.– Raciocínio
sequencial/correlacional/analógico.– Análise de erros lógicos.– Reatribuição.
Técnicas
• Técnica de “como se”.• Reatribuição.• Modelos de enfrentamento:
contracontrole.• Exposição interoceptiva.
28 de setembro de 2013
• Cognitiva e Psicanálise
– Psicanálise :O terapeuta interpreta o conteúdo apresentado pelo paciente.
– Cognitiva: Terapeuta e paciente identificam, examinam e corrigem as distorções do pensamento que causam sofrimento.
28 de setembro de 2013
• Bandura: Auto-eficácia: “toda mudança de comportamento voluntária era mediada pelas percepções que os indivíduos tinham de sua capacidade de adotar o comportamento em questão”
28 de setembro de 2013
Dimensões do desempenho comportamental•Qualidade•Velocidade•Quantidade•Originalidade•AutencidadeConseqüencialidade•Desvio•Eticidade
Padrões pessoais•Fontes de modelação•Fontes de reforçamentoComportamentos referenciais•Padrões normativos•Comparação social
•Pessoal•Coletiva
Valorização da atividade•Elevada•Neutra•DesvalorizadaAtribuição do desempenho comportamental•Lócus pessoal•Lócus externo
Reações auto-avaliativas•Positivas•NegativasConseqüências tangíveis auto-aplicáveis•Recompensatórias•PunitivasSem auto-reação
Auto-ObservaçãoProcesso de Julgamento
Auto-Reação
•Processos que compõe a auto-regulação do comportamento por contingências autoprescritas.
Bandura, 1978.
28 de setembro de 2013
• “...as pessoas não somente são capazes de discriminar fidedignamente os eventos internos, mas podem manipulá-los também fazendo com que o auto-reforçamento seja contingente a sua ocorrência. Além do mais, reações afetivas induzidas pelo pensamento podem ser empregadas com sucesso com o objetivo de controlar o nosso comportamento manifesto.” Bandura, A. – Modificação do Comportamento, 1979(1969).
28 de setembro de 2013
• “...nunca citam os estudos inumeráveis que demonstram que, sob muitas condições, eventos ocultos autodescritos possuem um poder preditivo maior e uma maior influência reguladora sobre o comportamento do que as variáveis externamente manipuladas as quais se atribui tipicamente o papel explanatório central nos processos de mudança.” Bandura, A. – Modificação do Comportamento, 1979(1969).
28 de setembro de 2013
• Meichenbaum: Treinamento auto instrucional: A mudança do comportamento pode ser provocada pela mudança das instruções que os pacientes dão a si mesmos, afastando-se de pensamentos inadaptáveis e perturbadores e passando à conversa mais adaptativa
28 de setembro de 2013
• As personalidades são produtos de:– Behaviors/comportamentos– Affective processes/processos afetivos– Sensations/sensações– Images/imagens– Cognitions/cognições/pensamentos– Interpersonal relationships/relações
interpessoais– Biological functions/funções biológicas
28 de setembro de 2013
– Behaviors• COMPORTAMENTOS
– Affective processes• PROCESSOS AFETIVOS
– Sensations• SENSAÇÕES
– Images• IMAGENS
– Cognitions• COGNIÇÕES
– Interpersonal relationships• RELACIONAMENTOS INTERPESSOAIS
– Drugs & other biological functions• SUBSTÂNCIAS E OUTRAS FUNÇÕES BIOLÓGICAS
= BASIC-ID28 de setembro de 2013
• Condicionamento Clássico• Condiocionamento Operante• Teoria da Aprendizagem Social• Teoria Cognitiva, principalmente a
TREC.
28 de setembro de 2013
Neurose e Desenvolvimento Humano: o tratamento da neurose
1. A conquista de glória2. Exigências neuróticas3. A tirania do dever4. Orgulho neurótico5. Ódio e desprezo por si mesmo6. Alheamento do eu7. Medidas gerais para aliviar a tensão8. Soluções expansivas: a sedução do
domínio9. A solução auto-anuladora: a sedução do
amor10.Dependência mórbida11.Resignação: a sedução da liberdade
28 de setembro de 2013
• Albert Ellis: Terapia Racional Emotiva• Modelo A – B – C:
– A = Experiências ou fatos ativadores– B = Sistema de Crenças individuais– C = Sintomas ou consequências
neuróticas
• 12 crenças irracionais básicas
28 de setembro de 2013
Metáfora da TREC/TC e a “mente”
28 de setembro de 2013
Karen Horney
• Em “Nossos conflitos interiores” divide as pessoas neuróticas em três grupos:– As que se aproximam das pessoas.– As que se opõe as pessoas.– As que se afastam das pessoas.
28 de setembro de 2013
As três crenças principais...
• Porque seria muitíssimo importante que eu fosse excepcionalmente competente e amado pelos outros, eu devo fazer de tudo para ser assim, e tenho absolutamente que conseguir isto a qualquer preço.
28 de setembro de 2013
As três crenças principais...
• Porque é muito importante que os outros me tratem com consideração e lealdade, assim eles devem absolutamente fazê-lo e têm que fazer, do contrário são pessoas detestáveis ou execráveis, e merecem ser literalmente condenadas quando não me tratam assim.
28 de setembro de 2013
As três crenças principais...
• Porque é preferível experimentar prazer do que dor, o mundo tem absolutamente de me proporcionar prazer e não dor, e a vida é horrenda, e não consigo suportar, quando o mundo não é desta maneira.
28 de setembro de 2013
Mais três pensamentos enlouquecedores!
• Catastrofização.
• Pensamento absolutista.
• Racionalização.
28 de setembro de 2013
28 de setembro de 2013
• Objetivo da Terapia Racional Emotiva: Identificar (monitorar) e contestar as crenças irracionais.
• Ex.: Fobia Social– A = Convite para ir a uma festa– B = “Serei observado e julgado”– C = Não vou (esquiva) ou “Quero ir
embora (fuga)
28 de setembro de 2013
• A atividade cognitiva influencia o comportamento.
• A atividade cognitiva pode ser monitorada e alterada.
• O comportamento desejado pode ser influenciado mediante a mudança cognitiva.
(Dobson, 2001; apud Knapp, 2004)
28 de setembro de 2013
• Os pacientes têm acesso aos sentimentos com um breve treinamento.
• Os pacientes têm acesso a pensamentos e imagens com um breve treinamento.
• Os pacientes têm problemas identificáveis a serem focalizados.
• Os pacientes estão motivados a fazer tarefas de casa e a aprender estratégias de autocontrole.
28 de setembro de 2013
• Os pacientes podem se engajar em comportamento colaborativo com o terapeuta em poucas sessões.
• As dificuldades no relacionamento terapêutico não são um foco maior de problemas
• Todas as cognições e todos os padrões de comportamento podem ser modificados por análise empírica, discurso lógico, experimentação, passos graduais e prática.
28 de setembro de 2013
• Terapia Cognitiva: Beck e os pensamentos disfuncionais.– Maior complexidade, ligado aos
transtornos psiquiátricos e menos embativa.
• Terapia Racional Emotiva Comportamental: Ellis e as crenças irracionais.– Menor complexidade, mais
embativa e ligado a questões de neuroticismo.28 de setembro de 2013
• Não refletem a realidade da experiência humana;
• São rígidas, hipergeneralizadas e extremas;
• Impedem a concretização dos objetivos ao invés de facilitá-los;
• Sua transgressão está associada a emoções extremas e excessivas;
• São relativamente inacessíveis a experiência comum.
28 de setembro de 2013
Ambiente
Futuro
Eu
DEPRESSÃOAvaliação negativa de:• si - mesmo,• ambiente e• do futuro.
ANSIEDADEAvaliação catastrófica de:• si – mesmo como sem estratégias,• ambiente é perigoso e• do futuro como incerto.
28 de setembro de 2013
Crenças Centrais
Esquemas disfuncionais(regras, atitudes, suposições)
Situação → Pensamentos automáticos → Reações
Eu sou incompetente.
Se eu não entendo algo perfeitamente, então eu sou burro.
Ler um Livro Isso é difícil demais.Eu jamais entenderia isso.
Emocional: Tristeza.
Comportamental: fechar o livro.
Fisiológica: peso no abdômen.
→ →
28 de setembro de 2013
Estratégias comportamentais– Restrição da dieta– Quantidades aumentadas de exercício– Tentativa de passar a maior parte de seu tempo com adultos
Distorções cognitivas– Pensamento dicotômico– Catastrofização– Leitura mental
Pensamentos automáticos– “Eu nunca serei suficientemente boa para meus pais.”– “Eu preciso ser uma pessoas melhor.”– “Eu sou obesa.”
Suposições– “Se eu não controlo o meu peso, então sou um fracasso.”– “Se eu expresso minhas emoções, sou uma pessoa fraca.”– “Se eu me aproximo das pessoas, irei me machucar.”– “se eu me coloco em primeiro lugar, sou uma pessoa egoísta.”
Esquemas– Relacionamentos significam dor e perder-se na outra pessoa.– Demonstrar emoções dá resultados negativos.– Eu só posso mostrar emoções positivas.
• O maior impulso da terapia cognitivo-comportamental é em direção à compreensão da natureza e do desenvolvimento do repertório comportamental de um indivíduo e dos processos cognitivos que o acompanham.
28 de setembro de 2013
Paradigma de Ellis
A CB
Evento ativador Crenças Conseqüências
Ativanting event Beliefs Consequences
28 de setembro de 2013
Descrição da situação
problemática:O que
aconteceu? Como o paciente percebeu o que
aconteceu?
Estratégias cognitivas
Perguntas para o questionamento:
lógicas; de comprovação da
realidade; pragmáticas;
outras.
Estratégias emocionais
Questionando por meio da imaginação: imaginação racional-
emotiva negativa; imaginação racional-
emoção positiva
rB Crenças funcionais, lógicas, empíricas
iB Crenças disfuncionais dificultam o
funcionamento eficaz; ocorre um pensamento
“Dogmático”
Ced Conseqüências emocionais desejáveis
Ccd Conseqüências comportamentais desejáveis
Cei Conseqüências emocionais indesejáveis
Cci Conseqüências comportamentais
indesejáveis
Estratégias comportamentais
Questionamento por meio de condutas: opostas às idéias
irracionais; ensaio de conduta; inversão de
papel racional.
Efeitos do debate ou do questionamento das crenças
irracionais
Efeitos Cognitivos(Crenças
Racionais)Efeitos
Efeitos comportamentais(comportamentos
desejáveis)
E
D
A B C
28 de setembro de 2013
As crenças irracionais
Pensamentos Racionais
Pensamentos Irracionais
Comportamentos funcionais,
adequados e adaptativos
Comportamentos disfuncionais, inadequados e desadaptados
28 de setembro de 2013
PRIMÁRIOS E SECUNDÁRIOS (gráfico)
“C1”Primário
“B1”Primário
“A1”Primário
“B2”Secundário
“C2”Secundário
“A2”Secundário
28 de setembro de 2013
O Modelo da Mediação Cognitiva“O que nos perturba não são os fatos,
são as coisas que pensamos sobre estes”.
A B CAcontecimento Crenças (Beliefs) Conseqüência
Aaron T. Beck (1962)
S PA RSituação (estímulo) Pensamento Automático Resposta
Situação(estímulo)
Cognição(avaliação)
Reação(emoção ecomportam
ento)
Comparativamente...
28 de setembro de 2013
Cérebro
Reptílico
Cérebro Mamífero
Cérebro
Neo-mamífero
28 de setembro de 2013
Avaliação Comportamental e Cognitiva
28 de setembro de 2013
Expansão
Contração
AtivoPassiva
DesamparoApatia
DepressãoDesengajamento
ExploraçãoEsperança
EngajamentoExcitação
VigilânciaPreocupaçãoAnsiedadeEvitação
ReceptividadeConfiançaPermissão
Prazer
28 de setembro de 2013
Mudança: Resposta Humana(Prochaska e Di Clemente)
Nível de Conscientizaçã
o
Nível de Resposta
Inércia
Indecisão
Rejeição
Adaptação
28 de setembro de 2013
28 de setembro de 2013
28 de setembro de 2013
Prós e Contras e sua correlação com os Estágios de Mudança
Contemplação
Contras
PrósPré-Contem
plação
Preparação
Ação
Manutenção
28 de setembro de 2013
• Cliente é ativo no processo• Terapeuta ativo (sem ser intrusivo)• Importância do vínculo • Comportamento verbal + adjacentes• Sessões estruturadas (flexível)
sujeitas a constantes avaliações da análise funcional.
• Tempo limitado (considerando cada caso)
28 de setembro de 2013
• Bandura, Albert – Modificação do Comportamento. Interamericana, Rio de Janeiro, 1979.
• Barlow, David (Org.) – “Manual Clínico dos Transtornos Psicológicos”, Artes Médicas, 1999.
• Beck, A. e col – “Terapia Cognitiva da Depressão”, Artes Médicas, 1979/1997.
• Caballo, V. – MANUAL DE TÉCNICAS DE TERAPIA E MODIFICAÇÃO DO COMPORTAMENTO. Ed. Santos, 1996.
• Ellis, A. e Becker, I. – A CONQUISTA DA FELICIDADE. Record, 1982.
• Ellis, Albert – COMO VIVER COM UM NEURÓTICO: em casa e no trabalho. Artenova, 1976.
28 de setembro de 2013
• Ellis, A. & Lange, A. – FIQUE FRIO! Ed. Best Seller, 1997.
• Gonçalves, O. – TERAPIAS COGNITVAS: teorias e práticas. Biblioteca das Ciências do Homem, 2000.
• Hawton, K. e col – “Terapia Cognitiva-Comportamental dos Transtornos Psiquiátrico – um guia prático”, Martins Fontes, 1997;
• Knapp, P. – TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL NA PRÁTICA PSIQUIÁTRICA. Artmed, 2004.
• Krumboltz, J. e Krumboltz, H. – Modificação do Comportamento Infantil. EPU, São Paulo, 1977.
• Lipp, Marilda(org) – “O Stress está dentro de você” – Editora Contexto, 2000.
28 de setembro de 2013
• Seligman, M. – “Aprenda a ser Otimista”. Nova Era e Record, 1992.
• Seligman, M. – “Desamparo: sobre depressão, desenvolvimento e morte”. Hucitec-Edusp, 1977.
• Young, Jeffrey – “Terapia cognitiva do transtornos de personalidade: uma abordagem focada no esquema”. ArtMed, 2003.
28 de setembro de 2013