teorias da motivao774

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RF 1 DIRECÇÃO Motivação – Liderança – Comunicação Fig. 6.1 Introdução à Gestão

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Page 1: Teorias Da Motivao774

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DIRECÇÃOMotivação – Liderança – Comunicação Fig. 6.1

Introdução à Gestão

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DIRECÇÃOMotivação

O que é a motivação (do Latim movere)?É o processo psicológico que determina a intenção (predisposição), a direcção e a persistência do comportamento.

Caracterização da motivação: é um fenómeno individual tem um “carácter intencional” é multifacetada (necessidades, motivos e incentivos)

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Teoria de campo (Kurt Lewin)

comportamento das pessoas resulta do conjunto de factores que coexistem no ambiente esse conjunto de factores constitui uma relação dinâmica e de interdependência, a que KL chama “campo psicológico”

O “campo psicológico” de cada pessoa é o seu espaço de vida e define a forma como essa pessoa percebe e define o ambiente externo que a rodeia

C = f (P, A)

DIRECÇÃOMotivação/Filosofias sobre a natureza humana fig. 6.2

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Teoria da dissonância cognitiva (Leon Festinger)

As pessoas procuram actuar de forma a criar um clima de consonância ou consistência entre as suas convicções e os seus actos.

Se um indivíduo acredita em determinados valores, (ou seja tem determinadas cognições), e age em sentido contrário, dizemos que existe uma dissonância cognitiva (inconsistência de comportamento que não é tolerada pela própria pessoa); quando tal acontece, a pessoa está motivada para reduzir o conflito existente.

DIRECÇÃOMotivação/Filosofias sobre a natureza Humana

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Teoria X e Y (Douglas McGregor)Os gestores tendem a desenvolver um conjunto de assunções, crenças ou ideias sobre os empregados que podem ser divididas em dois grupos (X e Y).

DIRECÇÃOMotivação/Filosofias sobre a natureza humana

Page 6: Teorias Da Motivao774

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Teoria da maturidade (Chris Argyris)O desenvolvimento de uma pessoa processa-se ao longo de um intervalo contínuo de uma situação de imaturidade para uma situação de maturidade.Uma pessoa madura é activa, independente, autoconfiante e autocontrolada.Uma pessoa imatura é passiva, dependente, com falta de confiança e necessita de controlo exterior.

DIRECÇÃOMotivação/Filosofias sobre a natureza humana

Subordinação – controlo – perspectiva de curto prazo – falhanço psicológicoReacções:• Fuga• Luta• Adaptação

Page 7: Teorias Da Motivao774

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Teoria das necessidades Maslow (ênfase nas características individuais) Herzberg (ênfase no ambiente) Alderfer (ênfase nas características individuais) McClelland (ênfase nas necessidades adquiridas)

DIRECÇÃO fig 6.3/6.4

Motivação/Teorias sobre a motivação

Teoria da equidade Goodman Teoria do reforço

Teorias das expectativas Teoria de Vroom Modelo de Porter e Lawler

Page 8: Teorias Da Motivao774

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DIRECÇÃOMotivação/Teorias sobre a motivação

Teoria das necessidadesA. Maslow (ênfase nas características individuais)fig 6.6

as necessidades insatisfeitas motivam ou influenciam o comportamento; enquanto uma necessidade básica não for satisfeita, as outras, não exercem influência no comportamento do indivíduo. É o denominado princípio da dominância; as necessidades estão hierarquizadas; as necessidades sucedem-se quando as necessidades inferiores estão satisfeitas. É o denominado princípio da emergência. Fig 6.5

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Teoria das necessidadesFrederick Herzberg (ênfase no ambiente) fig 6.7

Estudo de 200 engenheiros e contabilistas nos anos 50; utilização do método investigação “incidente crítico”;

Identificação de 2 classes distintas de factores considerados importantes para o comportamento das pessoas no trabalho:

DIRECÇÃOMotivação/Teorias sobre a motivação

FACTORES HIGIÉNICOS FACTORES MOTIVACIONAIS

Herzberg considera que os FH são capazes de reduzir ou anular a insatisfação,mas não conseguem conduzir à motivação; têm somente um carácter preventivo.Os FM é que podem conduzir a elevados níveis de satisfação e motivar.Os FM estão relacionados com o conteúdo do trabalho; os FH com o contexto.

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Teoria das necessidadesClayton Alderfer (ênfase nas caract. individuais) fig 6.9

concordância com Maslow – a motivação pode ser explicada em função da satisfação das necessidades; discordância no número de níveis; para Alderfer existem somente três níveis (existência – relacionamento – crescimento); há casos em que as necessidades de nível mais elevado podem surgir sem que as necessidades de nível inferior tenham sido satisfeitas; quando as necessidades de nível superior são frustradas, as necessidades de nível inferior retornam, mesmo já tendo sido satisfeitas.

DIRECÇÃOMotivação/Teorias sobre a motivação

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Teoria das necessidadesDavid McClelland (ênfase nas necessidades adquiridas)McClelland destacou as necessidades que as pessoas desenvolvem através da sua experiência, ao longo da vida, as necessidades adquiridas através da socialização à medida que interagem com o seu ambiente.

DIRECÇÃOMotivação/Teorias sobre a motivação

Necessidades de REALIZAÇÃO (que traduz o desejo de atingir objectivos quesignifiquem um desafio);Necessidades de PODER (desejo de controlar, influenciar ser responsável pelodesempenho de outros);Necessidades de AFILIAÇÃO (desejo de manter relações pessoais estreitas).

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Teoria da Equidade (Stacy Adams)Destaca a percepção pessoal de cada um sobre a razoabilidade ou justiça relativa numa situação laboral, comparando o seu desempenho e os correspondentes benefícios com o desempenho e benefícios dos outros em situações análogas.

DIRECÇÃOMotivação/Teorias sobre a motivação

A teoria da equidade não renega as teorias das necessidades na explicação da motivação.

A teoria da equidade acrescenta uma outra perspectiva, ao introduzir aproblemática da comparabilidade entre desempenhos e benefícios.

A teoria da equidade revela-nos como uma pequena inequidade aos olhos doGestor pode ser muito importante no espírito dos que por ela são afectados.

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Teoria do Reforço (Harvard Skinner)Baseia-se na ideia de que o comportamento humano pode ser explicado em termos de previsão, positiva ou negativa, das consequências desse mesmo comportamento. o comportamento que é recompensado tende a ser repetido o comportamento que é punido tende a ser eliminadoSegundo H. Skinner o comportamento pode ser controlado e enformado, recompensando (“reforçando”) os comportamentos desejados e ignorando os indesejáveis.

DIRECÇÃOMotivação/Teorias sobre a motivação

Controlo comportamental1 – identificar o desempenho desejado2 – identificar as recompensas3 – a recompensa seja uma consequênciadirecta do comportamento4 – escolher o programa de reforço óptimo

• abordagem manipulativa• modificações comportamentais dissonantescom as teorias (necessidades)• as causas da modificação de comportamentosão externas aos indivíduos

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Teoria das Expectativas

DIRECÇÃOMotivação/Teorias sobre a motivação

TEORIA DE VROOMO processo de motivação deve serexplicado em função dos objectivose das escolhas de cada pessoa e dasexpectativas de atingir esses objectivos.

M = V Eforça da motivação = valência x expectativa

Valência = intensidade da preferência individualExpectativa = a probabilidade de uma determinadaacção conduzir a um resultado desejado

MODELO DE PORTER E LAWLER fiq. 6.10

A motivação não é uma simples questãode causa e feito; tem de ser analisadanuma óptica global, tendo por objectivo a integração harmoniosa do sistemaEsforço – Desempenho – Recompensa – Satisfação no sistema global de Gestão

Page 15: Teorias Da Motivao774

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Sistema de remuneração Definição, enriquecimento e alargamento de

cargos Participação Horário flexível Horário comprimido Trabalho repartido Círculos de qualidade e teoria Z

DIRECÇÃOMotivação na prática