teorias da gestão

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Page 1: Teorias da Gestão

TEORIAS DA GESTÃO

Maria Simões - 1100390 Formação Modular Certificada em Gestão Social outubro de 2015

Perspetiva Abordagem Teoria Autor (es) Contributos Ênfase

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Gestão científica

Taylor

Basear os resultados nos incentivos de compensação ao desempenho; planear os postos de trabalho ou tarefas com base em métodos de trabalho eficiente; selecionar os trabalhadores em função das suas competências e adequação ao posto de trabalho; dar formação aos trabalhadores tendo em vista melhorar as suas competências e dar o seu melhor; dar formação aos gestores e supervisores que possibilite melhorar o seu desempenho.

Estrutura Teoria geral da

administração

Fayol

Analisou a atividade empresarial e definiu as cinco principais atividades do gestor (planear, organizar, comandar, coordenar e controlar); estabeleceu a ligação entre estratégia e a teoria da gestão; salientou a necessidade de cultivar as qualidades de liderança; aplicação dos mesmos princípios em empresas de diferentes dimensões e de todos os tipos; importância da profissionalização da gestão; assunção da existência de um processo científico inerente à gestão das organizações.

Teoria burocrática da administração

Max Weber

Desenvolvimento de um modelo racional; baseada na autoridade legal; criação de um conjunto de procedimentos ou normas que consideram legítimos e dos quais deriva o comando; regras impessoais e escritas que delineiam de forma racional a hierarquia, tendo em vista a maximização da eficiência.

Hum

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Teoria das relações humanas

Mayo

O nível de produção depende da integração social e não da capacidade física ou fisiológica do empregado; o comportamento social do empregado apoia-se totalmente no grupo; propôs o conceito de organização informal; as relações humanas são valorizadas e a sua compreensão por parte do gestor permite melhorar os resultados obtidos; a extrema especialização não contribui (necessariamente) para uma organização mais eficiente; os factores emocionais e os elementos irracionais merecem atenção especial; a recompensa salarial não é o único meio de motivar os trabalhadores, estes também são motivados por recompensas sociais, simbólicas e não materiais; a compreensão da motivação do comportamento impõe o conhecimento das necessidades (fisiológicas, psicológicas e de auto-realização). Contributo importante para o desenvolvimento e aplicação de teorias ligadas à psicologia nas organizações.

Pessoas

Teoria das necessidades

Maslow

Reflexão sobre os comportamentos individuais; teoria relacionada com as necessidades humanas; as necessidades (proposta de cinco níveis de necessidades) dos seres humanos que não sejam supridas provocam sentimentos negativos; papel importante dos gestores na satisfação das necessidades dos indivíduos mo ambiente de trabalho.

Teoria X e Teoria Y

McGregor

Enfatiza a necessidade das empresas darem especial atenção às necessidades sociais dos indivíduos no ambiente de trabalho; contributo importante no âmbito de como liderar pessoas dentro das organizações.

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TEORIAS DA GESTÃO

Maria Simões - 1100390 Formação Modular Certificada em Gestão Social outubro de 2015

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Teoria sistémica

Barnard

Os indivíduos são complexos, imprevisíveis e os seus comportamentos são variáveis; as necessidades dos indivíduos alteram ao longo do tempo; os indivíduos possuem talentos e capacidades que se desenvolvem continuamente; as organizações e os gestores devem responder a estas diferenças entre os indivíduos, com estratégias empresariais e oportunidades de trabalho; visão sistémica e contingencial; as organizações são subsistemas incluídos num sistema cooperativo, a sociedade; existem dois sistemas: um sistema cooperativo inclusivo (pessoas, sistemas físicos, sistemas sociais e organizações) e as organizações (partes dos sistemas cooperativos e incluem as atividades humanas coordenadas); a organização é um sistema aberto que interage com o ambiente externo e transforma inputs em outputs.

Ambiente

Teoria contingencial

Lawrence e

Lorsch

Orientação situacional (as práticas são ajustadas a cada desafio ou situação); pauta-se pela relatividade; o ambiente pode ser um elemento chave para explicar o fenómeno organizacional; a tecnologia adotada pela empresa determina a sua estrutura e o comportamento da organização; o nível de sofisticação da organização não pode ser determinado por um único modelo, pois existem diferentes alternativas para tornar as organizações eficazes e eficientes;

Ambiente

e tecnologia