teoria neoclássica
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Administração e Organização Contemporânea
Manaus – Amazonas.
Universidade Nilton Lins
Abordagem Neoclássica da Administração
Trabalho elaborado como obtenção de nota na matéria de Administração e Organização Contemporânea, ministrado pelo Profº de Ensino Superior:
Manaus – Amazonas.
2013
SumárioIntrodução 4
Teoria Neoclássica da Administração 5
Características da Teoria Neoclássica 5
1. Ênfase na Prática da Administração.........................................................5
2. Reafirmação Relativa dos Postulados Clássicos......................................6
3. Ênfase nos Princípios Gerais de Administração........................................6
4. Ênfase nos Objetivos e nos Resultados....................................................8
5. Ecletismo da Teoria Neoclássica..............................................................9
Princípios Básicos da Organização 10
1. Divisão do Trabalho.................................................................................10
2. Especialização.........................................................................................11
3. Hierarquia................................................................................................12
4. Amplitude Administrativa.........................................................................15
Conclusão 16
Bibliografia 17
Introdução
A Abordagem Neoclássica da Administração nada mais é do que a da Teoria Clássica devidamente atualizada e redimensionada aos problemas administrativos atuais.
A Teoria Neoclássica considera os meios na busca da eficiência, mas enfatiza os fins e os resultados, na busca de eficácia. Define as funções do administrador que formam o processo administrativo, define os princípios básicos da organização e considera o dilema centralização versus descentralização, suas vantagens e desvantagens.
Este trabalho tem como objetivo aprimorar o conhecimento na Teoria Neoclássica, suas características e os princípios básicos da organização.
Teoria Neoclássica da Administração
O termo Teoria Neoclássica é, na realidade, um tanto quanto exagerado.
Os autores aqui abordados (Peter F. Drucker, Ernest Dale, Harold Koontz, Cyril
O’ Donnel, Michael Jucius, William Newman, Ralph Davis, George Terry,
Morris Hurley, Louis Allen, sem contar os outros autores da escola da
Administração por Objetivos), muito embora não apresentem pontos de vista
divergentes, também não se preocupam em se alinhar dentro de uma
organização comum. Em resumo, os autores neoclássicos não foram formam
propriamente uma escola bem definida, mas um movimento relativamente
heterogêneo. Preferimos a denominação teoria para melhor enquadramento
didático e facilidade de apresentação, muito embora alguns autores a
denominem Escola Operacional, Escola do processo Administrativo, ou ainda
Abordagem Universalista da Administração.
Características da Teoria Neoclássica
As principais características da Teoria Neoclássica são as seguintes:
1. Ênfase na prática da administração.2. Reafirmação dos postulados clássicos.3. Ênfase nos princípios gerais de administração.4. Ênfase nos objetivos e nos resultados.5. Ecletismo.
1. Ênfase na Prática da Administração
A Teoria Neoclássica caracteriza-se por uma forte ênfase nos aspectos
práticos da administração, pelo pragmatismo e pela busca de resultados
concretos e palpáveis, muito embora não se tenha descurado dos conceitos
teóricos da administração. Os autores neoclássicos procuram desenvolver os
seus conceitos de forma pratica e utilizável, visando principalmente à ação
administrativa. A teoria somente tem valor quando operacionalizada na prática.
Quase todos os neoclássicos referem-se a essa prática da Administração ou a
essa ação administrativa, enfatizando os aspectos instrumentais da
Administração. A Teoria Neoclássica representa uma enorme contribuição do
espírito pragmático americano.
2. Reafirmação Relativa dos Postulados Clássicos
A Teoria Neoclássica é quase como uma reação à enorme influência das
ciências do comportamento no campo da Administração em detrimento dos
aspectos econômicos e concretos que envolvem o comportamento das
organizações. Os neoclássicos pretendem colocar as coisas em seus devidos
lugares. E, para tanto, retomam grande parte do material desenvolvido pela
Teoria Clássica, redimensionando-o e reestruturando-o de acordo com as
contingências da época atual, dando-lhe uma configuração mais ampla e
flexível. A estrutura de organização do tipo linear, funcional e linha-staff, as
relações de linha e assessoria, o problema da autoridade e responsabilidade, a
departamentalização e toda uma avalanche de conceitos clássicos são
realinhados dentro da nova Abordagem Neoclássica.
3. Ênfase nos Princípios Gerais de Administração
Os neoclássicos estabelecem normas de comportamento administrativo. Os
princípios de Administração que os clássicos utilizavam como “leis” científicas
são retomados pelos neoclássicos como critérios elásticos para buscar de
soluções administrativas práticas. O estudo da Administração para alguns
autores, como Koontz e O’Donnell, The Haiman e outros, baseia-se na
apresentação e discussão de princípios gerais de como planejar, organizar,
dirigir, controlar etc. Os administradores são essenciais a toda organização
dinâmica e bem-sucedida, pois devem planejar, organizar, dirigir e controlar as
operações do negócios. Qualquer que seja a organização – indústria, governo,
igreja, exército, supermercado, banco ou universidade -, apesar das diferentes
atividades envolvidas, os problemas administrativos de selecionar gerentes e
pessoas, de estabelecer planos e diretrizes, avaliar resultados do desempenho
e coordenar e controlar as operações para o alcance dos objetivos desejados
são comuns a todas as organizações.
Os autores neoclássicos se preocupam em estabelecer os princípios
gerais da Administração capazes de orientar o administrador no
desenvolvimento de suas funções. Esses princípios gerais, apresentados sob
forma e conteúdo variados por parte de cada autor, procuram definir o
processo pelo qual o administrador deve planejar, organizar, dirigir e controlar o
trabalho dos seus subordinados. Alvin Brown chegou a coletar 96 princípios
gerais de Administração.
Quanto a Objetivos
1. Os objetivos da empresa e de seus departamentos devem ser claramente
definidos e estabelecer por escrito.
Quanto a Atividades
2. As responsabilidades atribuídas a uma posição devem ser limitadas ao
desempenho de sua função.
3. As funções devem ser designadas para os departamentos na base da
homogeneidade no sentido de alcançar a operação mais eficiente e econômica.
Quanto a Autoridade
4. Deve haver linhas claras de autoridades descendo do topo até a base da
organização e responsabilidade da base ao topo.
5. A responsabilidade e a autoridade de cada posição devem ser claramente
definidas por escrito.
6. A responsabilidade deve ser acompanhada de correspondente autoridade.
7. Autoridade para tomar ou iniciar ação deve ser delegada o mais próximo
possível da cena de ação.
8. O número de níveis de autoridade deve ser o mínimo possível.
Quanto a Relações
9. Há um número limite de pessoas que pode ser eficientemente supervisionado
por um gerente.
10.Cada pessoa deve reportar-se a apenas um único gerente na organização.
11.A responsabilidade da autoridade mais elevado para com os atos de seus
subordinados é absoluta.
Os princípios têm um papel na Administração equivalente ao das leis na
ciências físicas, pois visam demonstrar uma relação de causa-efeito. Enquanto
a lei é uma demonstração de certos fenômenos que, uma vez conhecidos, são
inevitáveis sob determinadas condições, um princípio é uma proposição geral
aplicável e determinados fenômenos para proporcionar um guia para a ação.
Assim, os princípios não devem ser abordados de uma forma rígida e absoluta,
mas relativas e flexíveis, porquanto devem ser aplicados a situações diversas,
sujeitas a uma multiplicidade de variáveis que independem muitas vezes do
controle do administrador. Daí o nome de princípios gerais de Administração,
pois devem ser aplicados em aspectos genéricos, com base no bom senso do
administrador. Ocasiões acontecem em que a aplicação de um dos princípios
pode contrariar a aplicação de outro. O aspecto mais vantajoso ou mesmo o
bom senso deverá ser critério na escolha do princípio mais adequado a uma
situação.
4. Ênfase nos Objetivos e nos Resultados
Toda organização existe, não para si mesma, mas sim para alcançar
objetivos e produzir resultados. É em função dos objetivos e resultados que a
organização deve ser dimensionada, estruturada e orientada. Daí a ênfase
colocada nos objetivos organizacionais e nos resultados pretendidos, como
meio de avaliar o desempenho das organizações. Os objetivos são valores
visados ou resultados desejados pela organização. A Organização espera
alcançá-los por meio de sua operação eficiente. Se esta operação falha, os
objetivos ou resultados são alcançados parcialmente ou simplesmente
frustrados. São os objetivos que justificam a existência e operação de uma
organização. Um dos melhores produtos da Teoria Neoclássica é a chamada
Administração por Objetivos (APO), de que trataremos mas adiante.
Enquanto a Administração Cientifica enfatizava os métodos a racionalização
do trabalho e a Teoria Clássica punha ênfase nos princípios gerais da
Administração, a Teoria Neoclássica considera os meios na busca da
eficiência, mas enfatiza os fins e resultados, na busca de eficácia. Há um forte
deslocamento para os objetivos e resultados.
5. Ecletismo da Teoria Neoclássica
Os autores neoclássicos, embora se baseiem na Teoria Clássica, são
ecléticos, absorvendo conteúdo de outras teorias administrativas, a saber:
a) Teoria das Relações Humanas: os conceitos de organização informal, dinâmica
de grupos, comunicações, liderança e abertura democrática.
b) Teoria da Burocracia: a ênfase nos princípios e normas formais da
organização, organização hierárquica, autoridade e responsabilidade.
c) Teoria Estruturalista: a perspectivas da organização em uma sociedade de
organizações, o relacionamento entre organização e ambiente externo, estudo
comparativo das organizações por meio de suas estruturas, adoção simultânea
de conceito relativos à organização formal (típicos da Teoria Clássica) ao lado
de conceito relativo à organização informal (típico das Teoria da Relações
Humanas) tentando sua compatibilização, além do estudo dos objetivos
organizacionais e objetivos individuais, seus conflitos e possibilidade de
integração.
d) Teoria Comportamental: os conceitos sobre motivação humana, estilos de
Administração, teoria decisões, comportamento humano na organizações,
conflitos organizacionais, jogo entre objetivos organizacionais e objetivos
individuais, equilíbrio organizacional como um sistema de recompensas e
contribuições etc.
e) Teoria Matemática: a aplicação da Pesquisa Operacional e métodos de
quantificação, mensuração de resultados, estudo das decisões quantitativas e
programáveis etc.
f) Teoria do Sistemas: a abordagem da organização como um sistema composto
de múltiplos subsistemas, sua interação e reciprocidade, demandadas do
ambiente externo, retroação das consequências, etc.
Devido ao esse ecletismo, considerando a Teoria Neoclássica uma Teoria
Clássica atualizada e dentro do figurino eclético que apresenta a formação do
administrador na metade final do século XX.
Princípios Básicos da Organização
Os neoclássicos dão algumas pinceladas adicionais no conceito de
organização formal. A organização consiste em um conjunto de posições
funcionais e hierarquias orientando para o objetivo econômico de produzir bens
ou serviços. Os princípios fundamentais da organização formal são:
1. Divisão do trabalho.
2. Especialização.
3. Hierarquia
4. Amplitude administrativa.
Vejamos cada um desses princípios básicos.
1. Divisão do Trabalho
O objetivo imediato e fundamental de todo e qualquer tipo de organização é
produzir algo. Ou seja, a produção de bens ou de serviços. Para ser eficiente, a
produção deve basear-se na divisão do trabalho, que nada mais é do que e a
maneira pela qual um processo complexo pode ser decomposto em uma série
de pequenas tarefas que o constituem. O procedimento de dividir o trabalho
começou a ser praticado mais intensamente com o advento da Revolução
Industrial, provocando uma mudança radical no conceito de produção,
principalmente pela fabricação maciça de grandes quantidades por meio do
uso da máquina, em substituição ao artesanato, e da aplicação da
especialização do trabalhador na linha de montagem. O importante era que
cada pessoa pudesse produzir a maior quantidade possível de unidades dentro
de uma padrão aceitável de qualidade, objetivo que somente poderia ser
atingido por uma relativa automatização na atividade humana baseada na
repetição constante da mesma tarefa.
O princípio da divisão do trabalho, iniciado ao nível dos operários com a
Administração Cientifica, ampliou-se para os escalões hierárquicos mais
elevados da organização com o advento da Teoria Clássica. O método
cartesiano de análise/ decomposição e de síntese/ composição constituía a
base dessa lógica de organização empresarial. A aceitação e divulgação da
divisão do trabalho deveu-se a uma série de fatores considerados positivos, a
saber:
a) Padronização e simplificação das atividades dos operários e posteriormente
do pessoal de nível mais elevado.
b) Maior especialização e detalhamento das tarefas.
c) Melhor aproveitamento do trabalho especializado por meio da
departamentalização que veremos adiante.
As consequências que a divisão do trabalho trouxe curto prazo foram:
a) Maior produtividade e melhor rendimento do pessoal envolvido.
b) Maior eficiência da organização, como resultante do item anterior.
c) Redução dos custos de produção, principalmente os de mãos-de-obra e de
materiais diretos.
Com a divisão do trabalho, a organização empresarial passa a
desdobrar-se em três níveis administrativos que compõem o aparato
administrativo necessário para dirigir a execução das tarefas e operações:
a) Nível institucional, composto dos dirigentes e diretores da organização.
b) Nível intermediário, ou nível de meio campo, composto dos gerentes.
c) Nível operacional, composto dos supervisores que administram a execução das
tarefas e operações da empresa.
2. Especialização
Como consequência do princípio da divisão do trabalho surge a
especialização: cada órgão ou cargo passa ter funções e tarefas específicas e
especializadas. A especialização do trabalho proposta pela Administração
Científica constitui uma maneira de aumentar a eficiência e diminuir os custos
de produção. Simplificando as tarefas, atribuindo a cada posto de trabalho
tarefas simples e repetitivas que requeiram pouca experiência do executor e
escassos conhecimentos prévios, reduzem-se os períodos de aprendizagem,
facilitando-se as substituições de indivíduos por outros, proporcionando
melhorias de métodos e incentivos no trabalho e aumentando-se o rendimento
da produção. As propostas de Taylor quanto à separação do planejamento da
execução do trabalho, bem como a separação da execução e do controle, são
corolários do princípio da especialização. Os neoclássicos adotam estas
colocações e passam a se preocupar com a especialização dos órgãos que
compõem a estrutura organizacional.
3. Hierarquia
Outra consequência do princípio da divisão do trabalho é a intensa
diversificação funcional dentro da organização. A pluralidade de funções
imposta pela especialização exige inevitavelmente o desdobramento da função
de comando, cuja missão é dirigir todas as atividades para que estas cumpram
harmoniosamente as suas respectivas missões. Isso significa que, além de
uma estrutura de funções especializadas, a organização precisa também de
uma estrutura hierárquica para dirigir as operações dos níveis que lhe estão
subordinados. Daí o princípio da hierarquia, também denominado princípio
escalar. Em toda organização formal existe uma hierarquia que divide a
organização em camadas ou níveis de autoridade. Na medida em que se sobe
na escala hierárquica, aumenta o volume de autoridade do administrador.
Para os autores clássicos a autoridade é conceituada como um poder
formal, ou seja, o direito de dar ordens, de comandar outros, para que
executem ou deixem de executar algo, de maneira considerada, pelo
consumidor dessa autoridade, como adequada para a realização dos objetivos
da empresa ou do órgão. Fayol dizia que a "autoridade é o direito de dar
ordens e o poder de exigir obediência”, conceituando-a, ao mesmo tempo,
como poder formal e poder legitimado. Assim, como condição básica para a
tarefa administrativa, a autoridade investe o administrador do direito
reconhecido de dirigir subordinados, para que desempenhem atividades
voltadas para o alcance dos objetivos da empresa. A autoridade formal é
sempre um poder, uma faculdade, concedidos pela organização ao indivíduo
que nela ocupa uma determinada posição. Para os autores neoclássicos,
autoridade é o direito formal e legítimo de tomar decisões, transmitir ordens e
alocar recursos para alcançar os objetivos desejados da organização.
A autoridade se distingue por três características:
1. Autoridade é alocada em posições da organização e não em pessoas. Os
administradores têm autoridade devido ás posições que ocupam. Outros
administradores nas mesmas posições têm a mesma autoridade.
2. Autoridade é aceita pelos subordinados. Os subordinados aceitam a
autoridade dos superiores porque acreditam que eles têm o direito legítimo,
transmitido pela organização, de dar ordens e esperar o seu cumprimento.
3. A autoridade flui abaixo através da hierarquia verticalizada. A autoridade flui
do topo até a base da organização e as posições do topo têm mais autoridades
do que as posições da base.
A responsabilidade é outro lado da moeda. Significa o dever de
desempenhar a tarefa ou atividade para qual a pessoa foi designada. O grau
de autoridade é proporcional ao grau de responsabilidade assumida pela
pessoa. Para os autores neoclássicos, a responsabilidade provém da relação
superior- subordinado e do fato de alguém ter autoridade para exigir
determinadas tarefas de outras pessoas. É a relação contratual, pela qual o
subordinado concorda em executar certos serviços em troca de retribuições ou
compensação monetária. A autoridade emana do superior para do
subordinado, enquanto a responsabilidade é a obrigação exigida do
subordinado para que esse realize tais deveres. Por conseguinte, diz – se que
a responsabilidade é delegada a subordinados, embora, na realidade, o que se
se delega é a autoridade e não somente a responsabilidade. Sobre este
assunto há muita discussão e controvérsia.
Delegação é o processo de transferir autoridade e responsabilidade para
posições inferiores a hierarquia. Muitas organizações encorajaram seus
gerentes a delegar autoridade aos níveis mais baixos para proporcionar o
máximo de flexibilidade para satisfazer as necessidades do cliente e se adaptar
ao ambiente. As técnicas de delegação de autoridade são as seguintes:
1. Delegar a tarefa inteira. O gerente deve delegar uma tarefa inteira a uma
pessoa ao invés de subdividi-la entre várias pessoas. Isso dá a cada indivíduo
a responsabilidade completa e aumenta sua iniciativa enquanto proporciona ao
gerente melhor controle sobre os resultados.
2. Delegar à pessoa certa. Nem todas as pessoas tem a mesmas capacidades
e motivações. O gerente deve conciliar o talento da pessoa com a tarefa para
que a delegação seja eficaz. Deve identificar os subordinados que são
independentes em suas decisões e que demostram desejo de assumir
responsabilidades.
3. Delegar responsabilidade e autoridade. Designar apenas tarefas não
constitui uma delegação completa. O indivíduo deve ter responsabilidade para
realizar a tarefa e a autoridade para desempenhar a tarefa da maneira que
julgar melhor.
4. Proporcionar informação adequada. A delegação bem-sucedida inclui
informação sobre o quê, por que, quando, onde, quem e como. O subordinado
deve compreender a tarefa e os resultados esperados, às provisões e recursos
necessários e para quem e quando os resultados deverão ser apresentados.
5. Manter retroação. Retroação significa linhas abertas de comunicação com o
subordinado para responder questões e proporcionar orientação, mas sem
exercer controle. A retroação dá ao subordinado a pista certa e as linhas
abertas de comunicação aumentam autoconfiança.
6. Avaliar e recompensar o desempenho. Quando a tarefa é executada o
gerente deve avaliar os resultados e não os métodos. Quando os resultados
não alcançam as expectativas, o gerente deve montar os erros e as
consequências. Quando alcançam ou ultrapassam as expectativas, o gerente
deve recompensar o trabalho bem-feito com orgulho, recompensas financeiras
e delegação de novas atividades.
Quanto maior a organização, maior tende a ser o número de níveis
hierárquicos de sua estrutura. A nivelação hierárquica representa a
especialização da direção, ou seja, a distribuição da autoridade e
responsabilidade em cada um dos níveis de organização. A estrutura formal
representa uma cadeia de níveis hierárquicos - a cadeia escalar descrita por
Fayol - sobrepostos, formando uma pirâmide, tendo a direção (nível
institucional) no topo, os executores na base (administradores pelo nível
operacional) e, no nível intermediário, as demais camadas hierarquias do meio
do campo.
Daí decorre o aspecto piramidal da estrutura hierárquica. Atualmente, as
organizações estão reduzindo seus níveis hierárquicos no intuito de enxugar a
organização para torná-la mais simples, aproximar a base do topo e fazê-la
mais ágil e competitiva em um mundo repleto de mudanças e transformações.
Na realidade, a hierarquia representa a distribuição da autoridade e da
responsabilidade entre os diversos níveis da estrutura. Cada nível hierárquico
que está acima dos demais níveis tem maior peso nas decisões. Por toda a
organização existem pessoas cumprindo ordens de outras que estão situadas
em níveis mais elevados. De um modo geral, o direito de comandar diminui à
medida que se desce na estrutura hierárquica.
4. Amplitude Administrativa
Em decorrência do princípio da distribuição de autoridade e
responsabilidade, outro aspecto discutido pelos autores neoclássicos é a
amplitude administrativa. Amplitude administrativa (ou amplitude de comando
ou ainda amplitude de controle) significa o número de subordinados que um
administrador pode supervisionar. Quando um administrador tem muitos
subordinados, ele tem uma amplitude de comando grande e ampla. Na prática,
a amplitude média adotada por uma organização determina a configuração
geral e sua estrutura organizacional. Uma amplitude média estreita com um
maior número de níveis hierárquicos produz uma estrutura alta e alongada. Ao
contrário, uma amplitude média larga com poucos níveis hierárquicos produz
uma estrutura organizacional e dispersada horizontalmente.
A tendência atual nas organizações é de achatar e comprimir a estrutura
organizacional no sentido de aproximar a base da cúpula e melhorar as
comunicações.
Conclusão
Este trabalho foi de grande importância, pois adquirimos conhecimentos sobre diversos assuntos, como originou-se a Teoria Neoclássica, e como ela foi fundamental, pois se passava da teoria para prática.
Em vista disto a Teoria Neoclássica é a Teoria Clássica reformulada e direcionada aos problemas administrativos atuais e ao tamanho das organizações de hoje.
As características da Administração Neoclássica dão ênfase na prática da administração que nada mais é que pôr em prática tudo que vem na mente, e outras características são: a reafirmação dos postulados clássicos, a ênfase no princípios gerais da administração, ênfase nos resultados e ecletismo na Teoria Neoclássica.
Buscou-se neste estudo apresentar uma visão geral e clara, e os objetivos deste trabalho foram alcançados.
Bibliografia
Chiavenato, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração / Idalberto Chiavenato. – 6. Ed. – Rio de Janeiro: Campus, 2000.