teoria musical colegio pedro ii

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A A p p o o s s t t i i l l a a d d e e E E d d u u c c a a ç ç ã ã o o M M u u s s i i c c a a l l 6 6 º º A A n n o o E E n n s s i i n n o o F F u u n n d d a a m m e e n n t t a a l l www.portaledumusicalcp2.mus.br

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  • AAppoossttiillaa ddee

    EEdduuccaaoo MMuussiiccaall

    666 AAAnnnooo EEEnnnsssiiinnnooo FFFuuunnndddaaammmeeennntttaaalll

    www.portaledumusicalcp2.mus.br

  • 2

    O Som ____________________________________________________ 03 o Os parmetros do som __________________________________ 04 o O Silncio ______________________________________________ 05 o O que msica ________________________________________ 06

    Notao Musical ____________________________________________ 07 o A Notao Musical no Ocidente: uma Histria _________________ 07 o A notao Musical tradicional ____________________________ 09

    Notas Musicais (Altura) ________________________________ 10 Clave: o que e para que serve? ________________________ 11 Figuras de Ritmo (Durao) ____________________________ 12 Pulso e compasso____________________________________ 17 Alguns sinais grficos utilizados para facilitar a escrita musical - 20

    Barras de compasso Ligadura Ponto de aumento Sinais de repetio Sinais de Intensidade.

    Estrutura e forma em msica________________________________ 23 2. Sade vocal e auditiva _____________________________________ 24 3. Histria da Msica Brasileira ________________________________ 27

    A formao da msica brasileira________________________ 27 o Msica Indgena__________________________________ 28 o Msica Europeia __________________________________ 29 o Msica Africana __________________________________ 36

    4. Hinos ___________________________________________________ 38 o Hino Nacional Brasileiro ____________________________ 38 o Hino dos Alunos do Colgio Pedro II __________________ 39

    5. Referncias Bibliogrficas ____________________________________ 40 6. Atividades de Fixao_______________________________________ 42 7. Quadro Geral das posies da flauta doce soprano _______________ 63 8. Repertrio de flauta doce ___________________________________ 67

    Sol L Tecno /L Eleo / Sol Hexacordal

    Sol Mixoldio

    O canto do sol

    Sol L Si D Rock

    Vozes do Eco

    Gagliarda

    Rond Mein Freund

    Minha Cano

    Duo de Flautas n 2

    Sou eu Maculel

    Paranau

    Ser 9. Repertrio de canto (comemorao do centenrio de Mrio Lago) ____ 80

    Koi Txangar

    Aurora / Salve a preguia meu pai/ Poleiro de pato 10. Pautas Musicais e Folhas para anotaes _______________________ 82

    NDICE

  • 3

    O SOM

    Pois bem, som tudo o que nossos ouvidos podem ouvir, sejam barulhos,

    pessoas falando ou mesmo msica! Os sons que nos cercam so expresses da vida, da energia e do universo em vibrao e movimento.

    Experimente fechar os olhos e ficar atento aos sons que nos cercam.

    E ento, percebeu como o silncio algo quase impossvel? Os cientistas nos ensinam que o som o resultado das vibraes das coisas.

    Tudo o que existe na natureza pode vibrar. Essas vibraes se propagam pelo ar ou por qualquer outro meio de conduo, chegam aos nossos ouvidos e so transmitidas ao crebro para que possam ser identificadas.

    A vibrao regular desses objetos produz sons com altura definida, em que voc percebe como uma nota musical. Esses sons so chamados de sons musicais. Por exemplo, os sons produzidos pela flauta doce ou outros instrumentos musicais.

    Voc j percebeu como o mundo est cheio de sons?

    Mas voc j parou para

    pensar o que o SOM?

  • 4

    J a vibrao irregular produz sons sem altura definida, em que voc no consegue distinguir a nota musical. Alguns desses sons so popularmente chamados de barulhos ou rudos. Por exemplo: o som de um avio ou de um liquidificador. Alguns instrumentos de percusso, como os tambores, tambm no possuem altura definida.

    Os parmetros dos sons

    INTENSIDADE a propriedade que nos permite distinguir sons fortes e sons fracos. o grau de volume sonoro. A intensidade do som depende da fora empregada para produzir as vibraes.

    FORTE ou piano

    Algum gritando em um megafone e o canto de um pequeno pssaro so exemplos de sons fortes e fracos

    DURAO a propriedade que nos permite distinguir sons longos e sons curtos. Na msica o som vai ter sua durao definida de acordo com o tempo de emisso das vibraes.

    LOOOOOOOOOOOOOONGOLOOOOOOOOOOOOOONGOLOOOOOOOOOOOOOONGOLOOOOOOOOOOOOOONGO ou CURTO

    ALTURA a propriedade do som que nos permite distinguir sons graves (som mais grossos), mdios e agudos (sons mais finos). A velocidade da vibrao dos objetos que vai definir sua altura. As vibraes lentas produzem sons graves e as vibraes rpidas produzem sons agudos.

    Menina ao flautim e uma Tuba

    Curiosidade: a altura dos sons depende tambm do tamanho dos corpos que vibram. Uma corda fina e curta produz sons mais agudos que os de uma corda longa e grossa. Assim como uma flauta pequenina de tubo bem fino tambm produz sons mais agudos do que um instrumento de sopro com um tubo longo e grosso como a TUBA!

  • 5

    TIMBRE a propriedade do som que nos permite reconhecer sua origem. O timbre diferencia, personaliza o som. Por meio do timbre identificamos o que est produzindo o som. Por exemplo: quando ouvimos uma pessoa falar, um celular tocando ou mesmo um gatinho miando podemos saber qual fonte sonora produziu o som por causa do timbre.

    O silncio

    Entendemos por silncio a ausncia de som, mas, na verdade, a ele correspondem os sons que j no somos capazes de ouvir. Tudo vibra, em permanente movimento, mas nem toda vibrao transforma-se em som para os nossos ouvidos!

    Existem sons que so to graves ou to agudos que o ouvido humano no consegue perceber. Alguns animais possuem a capacidade de emitir e at mesmo escutar esses sons! O elefante, por exemplo, emite infrassons (sons muito graves), que podem ser detectados a uma distncia de 2 km! J o cachorro e o gato conseguem ouvir ultrassons (sons muito agudos).

    O silncio algo complexo de experimentar: se ficarmos em silncio, em sala de aula, ainda assim ouviremos algum som.

    Psiu! Vamos experimentar?

    O elefante emite e ouve sons muito graves que ns no conseguimos ouvir!

    Homem dentro de uma cmara anecica

    Curiosidade: um compositor norte-americano chamado John Cage (1912-1992) realizou uma experincia muito interessante: ele queria vivenciar a sensao de plenitude silenciosa e, em busca do silncio total, entrou uma cmara anecica, ou seja, uma cabine totalmente prova de sons. Aps alguns segundos, Cage concluiu que o silncio absoluto no existe, pois mesmo no interior da cmara anecica ele ouvia dois sons: um agudo, produzido por seu sistema nervoso, e outro grave, gerado pela circulao do sangue nas veias! Incrvel!

  • 6

    O que msica?

    A msica (palavra derivada do idioma grego e cujo significado a arte das musas) pode ser definida como uma sucesso de sons e silncios organizados com equilbrio e proporo ao longo do tempo.

    A msica uma criao essencialmente humana. uma prtica cultural presente em todo e qualquer grupo humano. No se conhece nenhuma civilizao ou grupo social que no tenha produzido ou possua manifestaes musicais prprias. Embora nem sempre seja feita com esse objetivo, a msica pode ser considerada uma forma de arte: A ARTE DOS SONS!

    Cada grupo humano define msica de uma maneira muito prpria:

    Um grupo de msicos tradicionais chineses

    A msica uma linguagem que pode ser definida e interpretada de vrias maneiras, em sintonia com o modo de pensar e com os valores de cada poca ou cultura em que foi produzida. Muitos instrumentos musicais utilizados hoje, por exemplo, sequer existiam h tempos atrs. Na msica contempornea, por exemplo, comum utilizarmos rudos, sons considerados no musicais, fato inadmissvel na Idade Mdia!

    Instrumento de pocas diferentes: o antigo alade e as guitarras eltricas modernas

    Quer saber mais?

    Procure no youtube clipes dos seguintes artistas: Hermeto Pascoal,

    UAKTI, Vegetable Orquestra, STOMP, John Cage, SIRI

    (percusso).

  • 7

    NOTAO MUSICAL

    Como se escreve msica?

    A msica uma linguagem sonora como a fala. Assim como representamos a fala por meio de smbolos do alfabeto, podemos representar graficamente a msica por meio de uma notao musical.

    Os sistemas de notao musical existem h milhares de anos. Cientistas j encontraram muitas evidncias de um tipo de escrita musical praticada no Egito e na Mesopotmia por volta de 3.000 antes de Cristo!

    Sabe-se que outros povos tambm desenvolveram sistemas de notao musical em pocas mais recentes, como o caso da civilizao grega.

    Fragmento de antigo papiro grego com notao musical

    Existem vrios sistemas de leitura e escrita que so utilizados para representar

    graficamente uma obra musical. A escrita permitiu que as msicas compostas antes do aparecimento dos meios de comunicao modernos pudessem ser preservadas e recriadas novamente. A escrita musical permite que um intrprete toque uma msica tal qual o compositor a prescreveu.

    A Notao Musical no Ocidente: uma Histria

    O sistema de notao musical moderno teve suas origens nos NEUMAS (do latim: sinal), pequenos smbolos que representavam as notas musicais em peas vocais chamadas cantocho ou Canto Gregoriano, por volta do sculo VIII, no perodo conhecido como Idade Mdia (sc VI ao sc XV).

    O canto gregoriano se caracterizava por ser um canto com melodia de pouca

    extenso vocal, ritmo montono e letra religiosa. Era cantado apenas por monges. Todos cantavam uma nica melodia ao mesmo tempo (canto em unssono), sem nenhum instrumento acompanhando. Este canto at hoje utilizado em algumas igrejas.

  • 8

    Inicialmente, esses neumas eram posicionados sobre as slabas do texto e serviam como um lembrete da forma de execuo para os que j conheciam a msica, pois o aprendizado desse canto era feito oralmente, no dia-a-dia. Veja:

    Para resolver este problema as notas passaram a ser escritas em relao a uma

    linha horizontal. Isto permitia representar as alturas. Este sistema evoluiu at uma pauta de quatro linhas.

    O monge catlico GUIDO DAREZZO

    Um desenho antigo retratando o monge Guido dArezzo

    Grande parte do desenvolvimento da notao musical deriva do trabalho do

    monge catlico italiano Guido dArezzo, que viveu no sculo X d.C. Ele criou os nomes pelos quais as notas so conhecidas atualmente (D, R, Mi, F, Sol, L, Si). Os nomes foram retirados das slabas iniciais do Hino a So Joo Batista, chamado Ut queant laxis. Nesta poca o chamado SISTEMA TONAL j estava desenvolvido e o sistema de notao com pautas de cinco linhas tornou-se o padro para toda a msica ocidental, mantendo-se assim at os dias de hoje.

  • 9

    Hino a So Joo Batista

    Ut queant laxis, Resonare fibris, Mira gestorum, Famuli tuorum, Solve polluti, Labii reatum Sante Iohannes

    Traduo aproximada:

    Para que os vossos servos possam cantar livremente as maravilhas dos vossos feitos, tirai toda mcula do pecado dos seus lbios impuros.

    Oh, So Joo!

    Mais tarde, a palavra Ut foi substituda pela slaba D, porque ela era difcil de ser falada. O Si foi formado da unio da primeira letra de Sancte e da primeira de Iohannes.

    A notao musical tradicional

    O sistema de notao ocidental moderno o sistema grfico que utiliza

    smbolos escritos sobre uma pauta de 5 linhas paralelas e eqidistantes e que formam entre si quatro espaos. A pauta musical tambm chamada de PENTAGRAMA. Veja:

    ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    Contam-se as linhas e os espaos da pauta de baixo para cima. A nota que est

    num espao no deve passar para a linha de cima nem para a de baixo. A nota que est numa linha ocupa a metade do espao superior e a metade do espao inferior.

    O elemento bsico de qualquer sistema de notao musical a NOTA, que representa um nico som e suas caractersticas bsicas (parmetros do som) de DURAO e ALTURA. Veja:

    Os sistemas de notao tambm permitem representar diversas outras caractersticas, tais como variaes de intensidade, expresso ou tcnicas de execuo instrumental.

  • 10

    Notas Musicais (Altura) Para representar a linguagem falada voc usa as letras do alfabeto. J para

    representar a altura dos sons musicais voc usa as NOTAS MUSICAIS. O nosso sistema musical tem 7 (SETE) notas.

    Elas formam a seguinte seqncia: D R MI F SOL L - SI Essa sequncia organizada de notas chamada de ESCALA. As escalas usadas

    no ocidente se organizam do som mais grave para o mais agudo e se repetem a cada ciclo de 7 notas:

    As notas musicais no teclado do piano

    Vamos aprender os nomes das notas musicais cantando?

    Minha Cano

    Do espetculo Os Saltimbancos

    Enriquez - Bardotti - Chico Buarque Dorme a cidade Resta um corao Misterioso Faz uma cano Soletra um verso L na melodia Singelamente Dolorosamente Doce a msica Silenciosa Larga o meu peito Solta-se no espao Faz-se certeza Minha cano Rstia de luz onde Dorme o meu irmo

    Para ouvir a msica v at: http://app.uol.com.br/radiouol/player/frameset.php?opcao=umcd&nomeplaylist=004081-2Os_Saltimbancos

  • 11

    Agora vamos cantar a msica do filme A Novia Rebelde? D pena de algum R, que anda para trs Mi, pronome que nem sei F, fcil decorar Sol, o nosso astro-rei L, to longe que nem sei Si, de sim e de sinal E afinal, voltei ao D D, SI, L, SOL, F, MI, R, D

    Clave: o que e para que serve?

    A notao musical relativa e por isso, para escrevermos as notas na pauta precisamos usar CLAVES, espcie de chaves auxiliares.

    A clave indica a posio de uma das notas. Assim, todas as demais so lidas em referncia a essa nota. Cada tipo de clave define uma nota diferente de referncia. Dessa maneira, a "chave" usada para decifrar a pauta a clave, pois ela que vai dizer como as notas devem ser lidas. Se na 2 linha tivermos um sol, no espao seguinte teremos um l e na 3 linha um si.

    As notas so nomeadas sucessivamente de acordo com a ordem das notas da escala.

    Atualmente usam-se trs tipos de clave: de Sol, de F e de D. A clave de sol prpria para grafarmos as notas mais agudas. A clave de f

    indicada para as notas mais graves. A clave de d mais usada para os sons mdios. Veja:

    A clave de sol indica que a nota sol deve ser escrita na segunda linha da pauta.

  • 12

    A partir da nota sol podemos definir a posio de todas as outras notas:

    Veja as notas e as posies na flauta doce.

    Figuras de Ritmo (Durao)

    Alm da indicao das alturas, necessitamos indicar tambm o tempo de emisso de cada nota, ou seja, quanto tempo ela vai durar. Para representar graficamente a durao do tempo dos sons (notas) na msica usamos sinais chamados FIGURAS DE DURAO, FIGURAS DE RITMO ou VALORES POSITIVOS. Elas nos indicam quanto tempo devemos emitir determinado som.

    As figuras de durao utilizadas atualmente so semibreve, mnima, semnima, colcheia, semicolcheia, fusa e semifusa.

    Vamos conhecer os seus cdigos?

  • 13

    Cdigo Nome

    COLCHEIA

    SEMICOLCHEIA

    FUSA

    SEMIFUSA

    As figuras no possuem um valor (tempo) fixo. Elas so proporcionais entre si. A figura de maior durao a semibreve e de menor durao a semifusa. Dentro de uma semibreve cabem duas mnimas; dentro de uma mnima cabem 2 semnimas; dentro de uma semnima cabem 2 colcheias; e assim por diante...

    Observe nos quadros a seguir, as relaes entre as figuras:

    Cdigo Nome

    SEMIBREVE

    MINIMA

    SEMNIMA

  • 14

    Inicialmente, concentraremos nossa prtica nas figuras a seguir:

    Vamos fixar bem a ordem das figuras de ritmo:

    Vamos ver a proporo entre as figuras, na pauta musical:

  • 15

    Como escrever as figuras? As figuras possuem vrias partes. Observe:

    A semibreve composta apenas pela cabea da nota. A mnima composta

    pela cabea da nota e pela haste. A semnima composta pela cabea da nota pintada e a haste. A colcheia composta pela cabea da nota pintada, a haste e o colchete.

    As figuras de durao que tm haste ou haste e colchete podem ser escritas com haste para cima ou haste para baixo. Veja:

    As notas que ficam em cima da 3 linha podem tanto ficar com haste para baixo

    como para cima. ATENO: muito importante voc grafar as figuras com preciso e de forma

    correta.

  • 16

    Alm da representao da durao do som tambm precisamos representar

    graficamente a durao do silncio na msica. Para isso usamos sinais chamados de PAUSAS ou VALORES NEGATIVOS. Esses sinais tm o mesmo valor das suas respectivas figuras. Para cada valor positivo temos um negativo correspondente. Veja o quadro a seguir:

    Cdigo Nome

    Pausa da semibreve

    Pausa da mnima

    Pausa da semnima

    Pausa da colcheia

    Pausa da semicolcheia

    Pausa da fusa

    Pausa da semifusa

  • 17

    Pulso e compasso

    A msica possui um importante elemento: o pulso ou a pulsao. Uma pulsao regular pode ter acentuaes que se repetem de maneira regular. Veja a seguir:

    Acentos que se repetem a cada dois pulsos regulares:

    1______1______1______1______2______1____________1____________1____________1______2______1____________1____________1____________1______2______1____________1____________1____________1______2

    Vamos comparar essa pulso com as palavras de 2 slabas em que a 1 slaba mais forte que a segunda. Por exemplo: Casa Cama- Carro- Bola- Bala etc.

    Acentos que se repetem a cada trs pulsos regulares:

    1______1______1______1______2________________________3______1____________1____________1____________1______2________________________3______1____________1____________1____________1______2________________________3

    Essa pulsao de 3 em 3 pulsos pode ser comparada a palavras com 3 slabas onde a primeira slaba mais forte que a segunda e terceira. Por exemplo: Crcere Slaba Mdico etc.

    Acentos que se repetem a cada quatro pulsos regulares: 1______1______1______1______2________________________3________________________4_______1______1______1______1______2________________________3________________________4

    Nas pulsaes de 4 em 4 podemos pensar em duas palavras com acento na 1 slaba. Por exemplo: Bela casa Barco verde Mesa grande etc.

    Compasso uma frmula expressa em frao que determina a regularidade do

    pulso. Existem vrias frmulas de compasso como as que seguem:

    Compasso simples aquele em que cada unidade de tempo corresponde durao determinada pelo denominador da frmula de compasso. Por exemplo: um compasso 2/4 possui dois pulsos com durao de 1/4 (uma semnima) cada.

    Cada nmero usado na frao de compasso indica um elemento.

    O numerador (nmero de cima) indica o nmero de tempos do compasso.

    Se o numerador for 2, o compasso tem dois tempos e um compasso binrio.

  • 18

    Se o numerador for 3 o compasso tem trs tempos e um compasso ternrio.

    Se o numerador for 4 o compasso tem quatro tempos e um compasso quaternrio.

    O denominador (nmero de baixo) indica em quantas partes uma semibreve deve ser dividida para obtermos uma unidade de tempo. Ou seja, ele indica a figura que vale 1 tempos na msica.

    Como vimos, a semibreve a figura de maior valor. Por isso ela tida como referncia. O denominador apresenta o nmero relativo que indica a relao existente entre as figuras com a semibreve.

    O nmero relativo da mnima 2, cabem duas mnimas dentro de uma semibreve. O nmero relativo da semnima 4: cabem 4 semnimas dentro de 1 semibreve. O nmero relativo da colcheia 8, cabem oito colcheias dentro de uma semibreve.

    O nmero relativo usado no denominador da frao de compasso representa a figura que vale 1 tempo na msica.

  • 19

    Observe o quadro a seguir:

    Sabendo qual a figura que vale 1 tempo na msica, pode-se achar o valor de todas as outras figuras. s lembrarmos a relao que existe entre elas:

  • 20

    Ns s usaremos os tipos mais comuns de compassos simples, que possuem o 4 no denominador (2/4, 3/4 ou 4/4).

    Vamos ver como ficam os valores das figuras?

    Cdigo Nome Valor da figura no compasso com denominador 4

    SEMIBREVE

    4 tempos

    MINIMA

    2 tempos

    SEMNIMA

    1 tempo

    COLCHEIA

    tempo

    Alguns sinais grficos utilizados para facilitar a escrita musical

    Barras de compasso

    Barra ou travesso so nomes usados paras as linhas verticais que utilizamos para separar os compassos e facilitar a leitura das notas (durao e altura). As barras mais usadas so:

  • 21

    Barra simples

    Separa cada compasso completo.

    Barra dupla

    Usada para indicar o fim de um trecho musical ou final da msica. Neste caso a segunda linha mais grossa. Veja:

    Ligadura uma linha curva que une duas ou mais notas, somando os seus valores. Usamos ligaduras somente em figuras positivas. Veja:

    Ponto de aumento

    um ponto colocado direita da figura positiva ou negativa e que aumenta seu valor em sua metade. Veja:

  • 22

    Sinais de repetio

    Para facilitar a escrita e a leitura musical, podemos utilizar sinais que indiquem repetio, ao invs de reescrever trechos inteiros que devem ser repetidos. Os sinais de repetio mais comuns so:

    Sinais de intensidade

    So sinais que indicam a fora com que cada nota deve ser tocada. Os sinais de intensidade mais comuns so:

    p = piano, tocar bem leve, com pouca intensidade

    mp = mezzo piano ou meio piano, tocar leve, com moderada intensidade

    mf = mezzo forte ou meio forte, tocar com fora moderada

    f = forte, tocar com fora Veja o trecho musical:

    Da Capo Voltar obrigatoriamente ao incio da msica.

    Ritornello Repetir o trecho marcado.

  • 23

    ESTRUTURA E FORMA EM MSICA

    Reconhecendo as partes da msica e sua textura

    Toda vez que ouvimos, tocamos ou cantamos uma msica, percebemos que ela possui partes que se repetem ou partes que se contrastam.

    As cantigas de roda costumam ter uma ou duas partes, com melodias simples e repetitivas muitas vezes. Cante e perceba:

    A Canoa Virou A canoa virou Por deix-la virar Foi por causa da "Fulana" Que no soube remar Se eu fosse um peixinho E soubesse nadar Tirava a "Fulana" Do fundo do mar Nesta cano de roda a melodia se repete vrias vezes, modificando apenas a

    letra da msica. Voc consegue se lembrar de outras canes desse tipo?

    Escravos de J Escravos de J jogavam caxang Tira, bota deixa o Z Pereira ficar Guerreiros com guerreiros fazem zigue zigue z!

    Melodia A

    Melodia A se repete

    Inicia a msica Piano (tocando levemente)

    Passa em seguida para Mezzo Forte (tocando com fora

    moderada)

    E depois toca Forte (com

    fora)

  • 24

    Ento, vamos ouvir algumas msica e perceber as suas partes? Se elas so parecidas ou diferentes? Quantas vezes se repetem? Quantos instrumentos esto tocando? Se existem muitos sons soando ao mesmo tempo. Procure separar em partes as canes do repertrio trabalhado!

    O que uma textura monofnica e textura homofnica?

    Chamamos de textura maneira como os sons so organizados numa msica. Quando ouvimos s uma pessoa cantando ou um nico instrumento soando, dizemos que a msica possui uma textura monofnica.

    Quando existem mais vozes cantando junto, formando um bloco sonoro nico, dizemos que esta msica possui uma textura homofnica.

    SADE AUDITIVA E VOCAL

    Devemos zelar pela nossa sade auditiva e vocal evitando forar a voz ao falar ou cantar e ficar exposto a rudos excessivos.

    Alguns barulhos podem comprometer a nossa audio. Deve-se usar protetor auditivo quando o barulho for inevitvel. Os sons de uma turbina de avio ou de uma britadeira so sons que passam dos 100 decibis. Esses sons acima de 90 decibis causam at surdez! Veja: Silncio total 0 dB Sussurro 15 dB Conversa normal 60 dB Buzina de automvel 110 dB Rojo 140 dB Bomba acima de 150 dB Decibel uma unidade de medida usada para medir a intensidade dos sons.

  • 25

    Alguns operrios ou controladores de pista de aeroportos devem usar protetores

    para protegerem seus ouvidos dos barulhos excessivos.

    Existem tcnicas que preservam a sade vocal, preparando a pessoa para que ela utilize sua voz, sem danificar seu aparelho fonador. As pregas vocais ou cordas vocais

    So membranas localizadas na nossa laringe, que produzem sons ao serem vibradas pelo ar que vem dos pulmes. A altura dos sons (mais agudos ou mais graves) depende da tenso provocada e do tamanho da corda vocal. Na nossa boca existem vrios rgos articuladores dos sons, que os convertem em vogais ou consoantes: lngua, mandbula, lbios, cu da boca e dentes.

    Aparelho fonador

  • 26

    Cuidados com a voz e ouvido: - Evite gritar, tanto para falar como para cantar. - Beba bastante gua sempre. - Evite ambientes muito secos (ar condicionado excessivo). - Antes de cantar procure relaxar a cavidade da boca e o corpo. - Ao cantar mantenha a postura ereta e relaxada. - Evite bebidas alcolicas e cigarro. - Trate de alergias respiratrias e de problemas gstricos. - Evite usar fone de ouvido interno.

    No grite! Isso faz mal sua voz!

  • 27

    HISTRIA DA MSICA BRASILEIRA

    A Formao da msica brasileira Como nasceu a msica popular brasileira? A msica do Brasil se formou a partir da mistura de elementos europeus,

    africanos e indgenas, trazidos respectivamente por colonizadores portugueses, escravos e pelos nativos que habitavam o chamado Novo Mundo.

    Outras influncias foram se somando ao longo da histria, estabelecendo a

    diversidade musical brasileira. Slvio Romero na Introduo aos Cantos Populares do Brasil, publicada na

    Revista Brasileira, em 1879 escreveu: O que se pode assegurar que, no primeiro sculo da colonizao,

    portugueses, ndios e negros acharam-se em frente uns dos outros, e diante de uma natureza esplndida, em luta, tendo por armas a flecha e a enxada, e por lenitivo (consolao) as saudades da terra natal. O portugus lutava, vencia e escravizava; o ndio defendia-se, era vencido, fugia ou ficava cativo, o africano trabalhava, trabalhava... Todos deviam cantar, porque todos tinham saudades; o portugus de seus lares, dalm mar, o ndio de suas selvas, que ia perdendo, o negro de suas palhoas, que nunca mais havia de ver.

    Formada por influncias + +

  • 28

    Msica Indgena Quais msicas ouviram os portugueses quando chegaram ao Brasil? Eles ouviram msicas muito diferentes daquelas que estavam acostumados. A msica indgena foi e essencialmente religiosa, ligada s cerimnias e s

    atividades da vida da tribo: cantos e danas de guerra, de caa, de pesca, de invocao e homenagem s entidades sobrenaturais, animais e celebrao dos fatos sociais e ritos de passagem.

    Era uma prtica coletiva, geralmente marcada pelo ritmo, com poucas notas, melodias repetitivas, acompanhada da dana e do canto.

    Os instrumentos usados pelos nossos indgenas eram confeccionados por eles com materiais conseguidos no seu habitat. Eram feitos com bambus, cascas de rvores, ossos de animais e de guerreiros vencidos em lutas, caroos, sementes, barro, pele de animal e pena de ave. Como reflexos marcantes da cultura indgena na msica brasileira, podemos observar o timbre anasalado no canto sertanejo, alguns instrumentos musicais e algumas danas como caboclinho e catira.

  • 29

    Alguns instrumentos indgenas Marac cabaa oca, colocada na extremidade de um pau, cheia de pedrinhas,

    caroos ou sementes. Tambor os indgenas possuam tambores diversos e originais. Flauta - construda de madeira, osso ou barro, podendo ter o formato cilndrico

    ou o formato de concha. Predominavam as flautas verticais, mas tambm eram utilizadas embocaduras laterais e nasais.

    Flauta de P - formada pelo conjunto de tubos, com diferentes tamanhos. Apito - feito de coco, folha de palmeira, chifre, concha, madeira... Servia

    principalmente para a caa e imitava os sons dos pssaros.

    Marac Tambor Apito

    Flauta de P Flautas

  • 30

    Chegana Antonio Nbrega

    Sou Patax, sou Xavante e Cariri, Ianonami, sou Tupi Guarani, sou Caraj. Sou Pancaruru, Carij, Tupinaj, Potiguar, sou Caet, Ful-ni-o, Tupinamb. Depois que os mares dividiram os continentes quis ver terras diferentes. Eu pensei: "vou procurar um mundo novo, l depois do horizonte, levo a rede balanante pra no sol me espreguiar". eu atraquei num porto muito segura, cu azul, paz e ar puro... botei as pernas pro ar. Logo sonhei que estava no paraso, onde nem era preciso dormir para se sonhar.

    Mas de repente me acordei com a surpresa: uma esquadra portuguesa veio na praia atracar. De grande-nau, um branco de barba escura, vestindo uma armadura me apontou pra me pegar. E assustado dei um pulo l da rede, pressenti a fome, a sede, eu pensei: "vo me acabar". me levantei de borduna j na mo. Ai, senti no corao, O Brasil vai comear.

    udio sugerido: Chegana, de Antnio Nbrega, do CD Madeira que cupim

    no ri. Existem inmeras etnias indgenas no Brasil. Se quiser saber mais pesquise em:

    http://www.funai.gov.br/indios/jogos/etnias/etnias.htm

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    Msica Europeia

    Que msicas trouxeram os portugueses ao chegarem ao Brasil, a partir de

    1500? Na esquadra que trouxe Pedro lvares Cabral vieram tambm, como seus

    auxiliares, Frei Pedro Neto, corista, e Frei Maffeo, organista e msico. Segundo o documento de 1908 A Msica no Brasil, eles impressionaram os ndios com sua arte na celebrao da primeira missa no Brasil. A partir de 1549 chegaram os primeiros jesutas ao Brasil. Eles utilizaram a msica europeia para se aproximar dos ndios e catequiz-los.

    Alm da msica religiosa trazida pelos jesutas, os desbravadores tambm trouxeram a msica profana europeia.

    O que acontecia na Europa durante esse perodo? No perodo da colonizao brasileira acontecia na Europa um perodo intenso

    de produo artstica e cientfica. Esse perodo comeou no sculo XIII e intensificou-se durante os sculos XV e XVI. Ficou conhecido como Renascimento ou Renascena porque indicou o renascimento de culturas muito antigas (grega e romana) e a valorizao do homem como indivduo que pensa, cria e procura novos caminhos de desenvolvimento. O homem passou a ser o centro do mundo, ao contrrio da Idade Mdia, em que a vida do homem estava centrada em Deus.

    O movimento surgiu na cidade de Florena, na Itlia, que ficou conhecida como o bero do Renascimento, devido ao investimento dos comerciantes nas artes.

    A msica renascentista era polifnica, isto , com duas ou mais vozes. Nesse perodo surgiram instrumentos musicais novos, como a famlia dos violinos e outros se desenvolveram. Porm, muitos instrumentos da Idade Mdia continuaram a ser utilizados. Foram compostas uma variedade de msicas para canto, dana, alm de msicas instrumentais.

    As formas musicais comuns ao perodo foram o oratrio e a pera, que surgiram nesse perodo, alm do madrigal, a cano, o rond e a sute. Dentre os compositores mais importantes esto Josquin Des Prez, Palestrina, Guilherme de Machaut e Claudio Monteverdi.

    Palestrina, Josquin de Prez e Monteverdi

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    OS JESUTAS Os jesutas faziam parte de uma ordem religiosa catlica chamada Companhia

    de Jesus. Criados com o objetivo de disseminar a f catlica pelo mundo, os padres jesutas se prepararam para viver e se adaptar em locais distantes e diferentes a sua realidade.

    No Brasil, eles chegaram em 1549 com o objetivo de cristianizar as populaes indgenas do territrio colonial. Eles foram responsveis pela fundao das primeiras instituies de ensino do Brasil Colonial e so considerados os primeiros professores de msica do Brasil. Dentre os vrios jesutas que vieram ao Brasil, destacaram-se os padres Manuel da Nbrega, Jos de Anchieta e Joo Navarro.

    Padre Jos de Anchieta

    No sul do pas, os religiosos promoveram a criao das chamadas Misses. Eles organizavam as populaes indgenas em torno de um regime que combinava trabalho e religiosidade. Alm de contar com o apoio financeiro da Igreja, os jesutas tambm utilizavam a mo-de-obra indgena no desenvolvimento de atividades agrcolas.

    Os indgenas foram cercados de valores europeus, o que fez com que toda a diversidade cultural deles fosse sufocada. Atravs da catequese, os jesutas levavam esses povos a abandonar seu modo tradicional de vida, suas andanas pela mata, suas lideranas, substituindo suas crenas e cerimnias pelos ritos catlicos. Isso a fim de lhes tirar do mundo da perdio e perverso, no qual segundo os jesutas todos os ndios estavam mergulhados.

    Os jesutas encontraram nas tribos brasileiras uma inclinao natural para a msica, a dana e a oratria. O teatro passou a ser usado como instrumento de "civilizao" e de educao religiosa, alm de diverso.

    As primeiras peas foram escritas pelos Jesutas, que utilizavam elementos da cultura indgena, misturados aos dogmas da Igreja Catlica. As peas, chamadas de autos eram escritas em tupi, portugus ou espanhol. Alm dos autos, os prespios e os pastoris tambm foram introduzidos pelos Jesutas e foram incorporados nas festas folclricas.

    A msica estava sempre presente. Os jesutas ensinaram os ndios a cantar msicas sacras, a tocar e construir instrumentos como viola, violino, flauta etc.. Eles formaram corais e orquestras ao estilo europeu, com forte influncia da msica renascentista e criaram escolas de msica. Os jesutas tambm utilizavam o canto gregoriano (msica tpica do perodo da Idade Mdia).

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    O canto gregoriano, antes chamado de cantocho, ficou conhecido assim, aps o Papa Gregrio I organizar e compilar estes cantos religiosos em um livro chamado Antifonrio.

    Papa Gregrio I

    Resumo do filme: No sculo XVIII, na Amrica do Sul, um violento mercador de escravos indgenas, arrependido pelo assassinato de seu irmo, realiza uma auto penitncia e acaba se convertendo como missionrio jesuta em Sete Povos das Misses, regio da Amrica do Sul reivindicada por portugueses e espanhis, e que ser palco das "Guerras Guaranticas. O filme mostra como os jesutas ensinavam msica aos guaranis. Palma de Ouro em Cannes e Oscar de fotografia. Sugesto: ver as cenas de msica (coral e fbrica de instrumentos) e a cena do primeiro contato do Padre Gabriel com os ndios, na floresta. Cenas 5, 18 e 20. MSICA PROFANA EUROPEIA

    Alm do canto religioso, foi introduzida no Brasil a msica popular portuguesa,

    trazida pelos colonizadores. Os portugueses trouxeram no s a sua prpria msica, mas a de toda a Europa.

    As formas meldicas, harmonia, os textos poticos, tonalidade, ritmos, a cano, a moda, o fado, as cantigas infantis de roda e de ninar, alm de vrias danas dramticas como o Pastoril, a Folia de Reis, a Nau Catarineta, a Marujada, o Bumba meu boi vieram com os colonizadores.

    Outros povos alm dos portugueses tambm tiveram influncia em nossa msica como os espanhis, os holandeses, os franceses, os italianos, entre outros.

    Muitas vezes a msica popular se misturava com a msica religiosa, como no caso das procisses de Corpus Christi realizadas pelos jesutas. Eles enfeitavam as ruas com ramos de rvores e incluam todas as danas e invenes alegorias maneira de Portugal. Tinham verdadeiras alas e entre elas havia danas, coros, msicas, bandeiras,

    Sugesto de filme para conhecer um pouco a histria da catequese: TTULO DO FILME: A MISSO (The Mission, ING 1986) DIREO: Roland Joff ELENCO: Robert de Niro, Jeremy Irons, Lian Neeson, 121 min., Flashstar

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    personagens e etc. Essas folias eram desfiles danantes tpicos da rea rural em que os participantes percorriam grandes distncias para chegar ao local da festa, como acontece at hoje no interior do Brasil.

    Eles trouxeram vrios instrumentos como o violo, a viola, o cavaquinho, o violino, o violoncelo, a sanfona, a flauta, a clarineta e o piano, que foram criados a partir da evoluo de alguns instrumentos medievais.

    Vamos conhecer alguns desses instrumentos?

    Flauta doce

    Instrumentos musicais medievais: A msica popular da Idade Mdia dividia-se em cantigas acompanhadas (por

    instrumentos), apenas cantadas e a msica instrumental. Alade - O alade foi introduzido na Europa pelos rabes. E teve grande difuso,

    principalmente na regio da Espanha.

    Violino

    Instrumentos de teclado (como o ancestral do piano, o cravo)

    Violo

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    Charamela - Instrumento de sopro de palheta dupla, antepassado do Obo.

    Vielle (Viola) - A viola era tocada por frico (com um arco). Era um pouco maior que as violas modernas.

    Gaita de foles (Cornemusa) instrumento de fole. Toca-se soprando dentro do fole e com o brao aperta-se a bolsa cheia de ar que passa por duas campanas.

    Harpa instrumento de cordas dedilhadas.

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    Flautas havia vrios tipos de flautas naquela poca.

    Esses instrumentos eram utilizados na Europa medieval pelos trovadores, que

    eram msicos-poetas nobres que participavam das Cruzadas. Cantavam as histrias das batalhas, dos amores, das amizades. Iam de cidade em cidade cantando tudo que haviam presenciado, transformando-se no jornal da poca. As Cruzadas foram expedies de cristos, patrocinada pela Igreja Catlica, com a inteno de levar a religio catlica ao mundo rabe. Foram muitos anos de guerras!

    Um dos mais famosos trovadores foi o rei ingls Ricardo Corao de Leo. Apesar de ter sido um rei guerreiro, costumava cantar suas cantigas de amigo e de amor.

    Msica africana

    Diante das dificuldades encontradas no processo de escravizao dos indgenas, os portugueses encontram como alternativa a utilizao de escravos africanos, obtidos atravs do trfico negreiro. Essa atividade inicia-se oficialmente em 1559, quando Portugal decide permitir o ingresso de escravos vindos da frica no Brasil. Antes disso, porm, transaes envolvendo escravos africanos j ocorriam no Brasil.

    Durante trs sculos (1550-1850) Navios Negreiros trouxeram para a nossa terra cerca de cinco milhes de negros africanos para o trabalho escravo.

    Os escravos africanos faziam diversos tipos de atividades, destacando-se as atividades agrcolas, sendo a extrao da cana-de-acar a principal, a minerao e os servios domsticos.

    Os escravos africanos foram essenciais para a formao no somente da populao, mas tambm da cultura brasileira. Desde a culinria, passando pela msica e

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    chegando at a lngua portuguesa, impossvel no perceber a influncia da cultura dos povos africanos.

    A msica e a dana eram o consolo dos negros no meio da opresso e dos sofrimentos em que viviam. Nas raras horas de folga noite nas senzalas, cantavam e danavam, lembrando a ptria distante.

    A msica brasileira foi fortemente influenciada pelos ritmos africanos, como o caso do samba, ijex, coco, jongo, carimb, lambada e o maxixe. Muitos folguedos de rua at hoje brincados no pas tambm tm origem africana. o caso da congada, as festas de coroao dos reis de Congo e o maracatu. A capoeira, introduzida no Brasil pelos negros de Angola tambm uma dana, mas ao mesmo tempo um jogo, uma luta. Foi o meio que garantiu a sobrevivncia do negro liberto. O berimbau o principal instrumento dessa dana.

    Os africanos trouxeram o ritmo sincopado e as danas sensuais.

    Instrumentos musicais africanos

    Berimbau instrumento de corda usado

    tradicionalmente para fazer percusso na capoeira, para marcar o ritmo da luta. feito de uma vara de madeira em forma de arco, um fio de ao (arame) preso em suas extremidades e uma cabaa fixada na vara. O tocador de berimbau utiliza uma pedra ou moeda (dobro), a vareta e o caxixi para produzir os sons do berimbau.

    Agog instrumento de metal, muito usado no candombl, na capoeira e no samba. O nome vem de akok, palavra nag que significa "relgio" ou "tempo". Compe-se de dois pedaos de ferro, um menor que outro, ou dois cones ocos e sem base, de tamanhos diferentes.Para se tirar som desse instrumento bate-se com uma baqueta de madeira nas duas bocas de ferro.

    Cuca - espcie de tambor, com uma haste de madeira

    presa no centro da membrana de couro, pelo lado interno. O som obtido friccionando a haste com um pedao de tecido molhado e pressionando a parte externa da cuca com dedo, produzindo um som de ronco caracterstico. Muito usada no samba.

    Atabaque - um instrumento de percusso.

    Constitui-se de um tambor, com uma das bocas cobertas de couro de boi, veado ou bode. tocado com as mos, com duas baquetas, ou com uma mo e uma baqueta. No candombl considerado objeto sagrado.

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    HINOS OFICIAIS

    Hino Nacional Brasileiro

    Letra: Joaquim Osrio Duque Estrada Msica: Francisco Manuel da Silva

    Parte I Ouviram do Ipiranga as margens plcidas De um povo herico o brado retumbante, E o sol da liberdade, em raios flgidos, Brilhou no cu da ptria nesse instante. Se o penhor dessa igualdade Conseguimos conquistar com brao forte, Em teu seio, liberdade, Desafia o nosso peito a prpria morte! Ptria amada, Idolatrada, Salve! Salve! Brasil, um sonho intenso, um raio vvido De amor e de esperana terra desce, Se em teu formoso cu, risonho e lmpido, A imagem do Cruzeiro resplandece. Gigante pela prpria natureza, s belo, s forte, impvido colosso, E o teu futuro espelha essa grandeza. Terra adorada, Entre outras mil, s tu, Brasil, Ptria amada! Dos filhos deste solo s me gentil, Ptria amada, Brasil! Parte II

    Parte 2 Deitado eternamente em bero esplndido, Ao som do mar e luz do cu profundo, Fulguras, Brasil, floro da Amrica, Iluminado ao sol do Novo Mundo! Do que a terra, mais garrida, Teus risonhos, lindos campos tm mais flores; "Nossos bosques tm mais vida", "Nossa vida" no teu seio "mais amores." Ptria amada, Idolatrada, Salve! Salve! Brasil, de amor eterno seja smbolo O lbaro que ostentas estrelado, E diga o verde-louro dessa flmula - "Paz no futuro e glria no passado." Mas, se ergues da justia a clava forte, Vers que um filho teu no foge luta, Nem teme, quem te adora, a prpria morte. Terra adorada, Entre outras mil, s tu, Brasil, Ptria amada! Dos filhos deste solo s me gentil, Ptria amada, Brasil!

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    Hino dos Alunos do Colgio Pedro II

    Letra de Hamilton Elia Msica de Francisco Braga

    Ns levamos nas mos, o futuro De uma grande e brilhante Nao Nosso passo constante e seguro Rasga estradas de luz na amplido.

    Ns sentimos no peito, o desejo De crescer, de lutar, de subir Ns trazemos no olhar o lampejo De um risonho, fulgente porvir.

    Vivemos para o estudo Soldados da cincia O livro nosso escudo E arma a inteligncia.

    Por isso sem temer Foi sempre o nosso lema Buscarmos no saber A perfeio suprema.

    Estudaram aqui, brasileiros De um enorme e subido valor Seu exemplo, segui companheiros No deixemos o antigo esplendor.

    Alentemos ardente a esperana De buscar, de alcanar, de manter No Brasil a maior confiana Que s pode a cincia trazer.

    Vivemos para o estudo Soldados da cincia O livro nosso escudo E arma a inteligncia.

    Por isso sem temer Foi sempre o nosso lema Buscarmos no saber A perfeio suprema

    Tabuada

    -Ao Pedro II, tudo ou nada? -Tudo! -Ento, como que ? - tabuada! -3 x 9, 27 -3 x 7, 21 -menos 12, ficam 9 -menos 8, fica 1. -Zum, zum, zum, -Paratimbum, -Pedro II !

  • 40

    REFERNCIA BIBLIOGRFICA BENNETT, Roy. Forma e Estrutura na Msica. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 1986. BENNET, Roy. Uma Breve Histria da Msica. Rio de Janeiro: Zahar, Ed., 1986 BENNETT, Roy. Como Ler uma partitura. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1990. BENNETT, Roy. Elementos bsicos da msica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998. GROUT, D. J & PALISCA, C. V. Histria da Msica Ocidental. Lisboa: Gradiva, 2001. MASSIN, Brigitte e Jean. Histria da Msica Ocidental. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1998. NEGREIROS, Fernando, Abrindo caminhos. Iniciao Histria da Msica e sua relao com as outras artes. Rio de Janeiro: Ed. Gryphus, 2000 SCHAFER, Murray R. O Ouvido Pensante. So Paulo: UNESP, 2003. SCLIAR, Esther. Elementos de Teoria Musical. So Paulo: Novas Metas, 1985. SWANWICK, Keith. Ensinando msica musicalmente. Rio de Janeiro: Editora Moderna,

    2003. ZIMMERMANN, Nilsa, A Msica atravs dos tempos. Ed.Paulinas,S.Paulo: Ed. Paulinas, 2001. WISNIK, Jos Miguel. O Som e o Sentido. So Paulo: Cia da Letras, 1999. Dicionrios: GROVES (Dicionrio Grove de Msica - edio concisa). Rio de Janeiro: Zahar Ed. Pesquisa na Web: Instrumentos medievais http://www.instrumentsmedievaux.org/ Crianas de olhos fechados http://cms.ich.ucl.ac.uk/website/imagebank/ Homem gritando http://wyrebc.gov.uk/page.aspx?ImgID=1512 Passarinho cantando http://www.wacathedral.org/Photos/bird%20singing.jpg Tuba http://school.discoveryeducation.com/clipart/images/tuba.gif Flautim http://www.xtec.es/trobada/musica/imatges/flauti.gif Cmara anecica http://blog.educastur.es/practicainstrumental/files/2008/03/anecoica-1.jpg Msicos chineses http://pro.corbis.com/images/AABN001276.jpg?size=67&uid=%7BAB8B4BDF-549D-4E0E-A01D-4914812862E2%7D Alade http://www.overmundo.com.br/_agenda/img/1205853804_alaude.jpg Guitarra http://www.aleac.ac.gov.br/aleac/edvaldomagalhaes/images/stories/guitarra-papel.jpg Guido DArezzo http://www.cpmusical.com.br/biografias/fotos/CP94.jpg Nmeros relativos http://www.musicaeadoracao.com.br/tecnicos/teoria_musical/teoria_rufino/aula06.htm Abafador de rudos http://www.solucaoepi.com.br/imgProdutos/97_G_Abafador-de-ruidos-exc.jpg Aparelho fonador http://www.gta.ufrj.br/grad/09_1/versao-final/impvocal/images/propdo2.gif Teclado do piano com notas

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    http://walmirsilva.files.wordpress.com/2008/04/escala_teclado_musical.jpg Simpsons gritando http://www.meupapeldeparedegratis.com.br/cartoons/pages/screaming-simpsons.asp ndios tocando flautas http://hemi.nyu.edu/unirio/studentwork/imperio/projects/amauri Flauta indgena http://www.iande.art.br/boletim/iranxe%20flauta%200089c.JPG Flauta pan http://www.tocatas.kit.net/instrumentos/flauta_pan.jpg Atabaque http://www.capoeiratb.com/http/slike/atabaque.jpg Carlinos da Cuca http://sambanistas.com/blog/media/2/20060105-carlinhosdacuica.jpg Berimbau http://www.dhnet.org.br/w3/cacau/musica/images/berimbau.jpg Agog http://www.percussionista.com.br/instrumentos/agogo2.jpg Flautas doces http://br.geocities.com/marcos_antonio_ximenes/flautas_ximenes_para_site.jpg Violino http://www.oficinadeconcerto.com.br/imagens_final/instrum_F_base/inst_violino_a.jpg Cravo http://escolacomunidade.files.wordpress.com/2008/06/cravo.jpg Violo ancestral http://veja.abril.com.br/140799/imagens/arte6.jpg Marac e flautas indgenas http://www.iande.art.br/instrumentosmusicais/ Papa Gregorio Magno http://scholaveritatis.files.wordpress.com/2007/09/gregory-small.jpg Palestrina http://www.8notes.com/images/artists/palestrina.jpg Josquin de Prez http://www.nndb.com/people/611/000093332/josquin-des-prez-2-sized.jpg Monteverdi http://www.8notes.com/images/artists/monteverdi.jpg

    Elaborao e edio da apostila: Prof Mnica Leme ( textos e edio final)

    Prof Milena Tibrcio (textos)

    Prof Mnica Repsold (textos, figuras e edio final)

    Prof Isabel C. Borges de Medeiros (reviso de texto)

    Carolina Couto (Ilustraes)

    Colaborao das professoras Tnia Mrcia e Yvonne Maria da UESCII (textos sobre

    Formao da Msica Brasileira)

  • 42

    ATIVIDADES DE FIXAO

    Atividade 1 Parmetros do som 1) Assinale V nas alternativas verdadeiras e F nas alternativas falsas:

    ( ) Todo som possui altura definida.

    ( ) Todo som possui altura, timbre, durao, intensidade.

    ( ) Os barulhos ou rudos possuem altura definida.

    ( ) O ar um meio que conduz o som.

    2) Identifique qual caracterstica ou parmetro do som ressaltada nas frases abaixo:

    a) Maria, que som agudo voc est tirando dessa flauta, hein!

    ____________________________________

    b) Joaquim esqueceu a mo na buzina por muito tempo, quando chamava Carla para sair do carro.

    ____________________________________

    c) Samuel deu um grito to forte que o meu ouvido ainda di!

    ____________________________________

    d) O som do violino to diferente do som da flauta, no Raul?

    ____________________________________

    3) Responda as questes abaixo:

    a) O que deve fazer um pianista para conseguir um som com mais intensidade do que o som que ele estava produzindo? ____________________________________________________________________

    ____________________________________________________________________

    ____________________________________________________________________

    __________________________________________________________________

    b) Como voc consegue controlar o tempo de durao de uma nota na flauta doce? ____________________________________________________________________

    ____________________________________________________________________

    ____________________________________________________________________

    __________________________________________________________________

  • 43

    Atividade 2 Som, silncio e parmetros do som 1) Realize a atividade proposta e depois responda s perguntas:

    a) Feche os olhos por alguns segundos e abra bem os ouvidos. Preste ateno a tudo o que voc ouve. Depois, de olhos abertos, relacione os sons que voc escutou.

    __________________________________________________________________

    __________________________________________________________________

    __________________________________________________________________

    __________________________________________________________________

    __________________________________________________________________

    ________________________________________________________________

    b) Qual o parmetro sonoro que permitiu a voc distinguir esses sons?

    __________________________________________________________________

    c) De todos os sons que voc ouviu, destaque o mais agudo e o mais grave.

    __________________________________________________________________

    __________________________________________________________________

    2) O que so ultrassons e infrassons?

    ____________________________________________________________________

    ____________________________________________________________________

    ____________________________________________________________________

    ____________________________________________________________________

    3) Voc acha que o silncio absoluto existe? Por qu?

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    ______________________________________________________________________

  • 44

    Atividade 3 O que msica? 1) Vamos dividir a turma em grupos de quatro a cinco colegas para discutir e debater as questes abaixo: a) O que voc entende por msica? Escreva com suas palavras.

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    b) O que necessrio para se produzir msica?

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    c) Qual a diferena entre msica e som? ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    d) Qual a importncia da msica na sua vida?

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________

  • 45

    Atividade 4 Elementos da msica grafia musical 1) Grafe no pentagrama abaixo a nota na linha ou no espao indicado:

    a) 1 linha b) 3 espao c) 1 espao d) 2 linha

    ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    2) Assinale V para as alternativas verdadeiras e F para as alternativas falsas.

    ( ) No pentagrama as linhas so contadas de cima para baixo. ( ) As notas musicas so 7: d, r, mi, f, sol, l, ut. ( ) Existem vrios tipos de notao musical. ( ) Os nomes das notas musicais foram tiradas do Hino a So Joo Batista.

    3) Responda s questes abaixo:

    a) Como eram grafados os Cantos Gregorianos na Idade Mdia?

    ____________________________________________________________________

    b) Qual parmetro sonoro os neumas procuravam representar?

    ____________________________________________________________________

    c) Quais so as principais caractersticas do Canto Gregoriano?

    ____________________________________________________________________

    ____________________________________________________________________

    ____________________________________________________________________

    d) Qual a importncia do monge Guido DArezzo para a Msica?

    ____________________________________________________________________

    __________________________________________________________________

    ____________________________________________________________________

  • 46

    Atividade 5 Elementos da msica grafia musical

    1) Desenhe 10 claves de sol no pentagrama abaixo:

    ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    2) Observe a pauta musical abaixo e faa o que se pede:

    a) Circule todas as notas que estiverem escritas no espao.

    b) Pinte a nota mais aguda.

    c) Faa um quadrado na primeira nota sol que aparece na pauta.

    d) Sublinhe a ltima nota que est escrita na primeira linha.

    e) Escreva o nome embaixo das notas l.

    3) Escreva o nome das notas abaixo:

    a)

    ___________________________________________

    b)

    _______________________________________________________

  • 47

    Atividade 6 Elementos da msica grafia musical 1) Correlacione as colunas:

    2) Complete as frases abaixo:

    a) A ___________________________ a figura de maior valor.

    b) A semnima vale a ________________________ da mnima.

    c) So necessrias duas ______________________ para substituir uma semibreve.

    d) Uma mnima tem o mesmo valor que quatro ___________________.

    e) A semibreve vale o dobro da __________________________.

    f) A colcheia vale a metade da ___________________________.

    g) Quatro semnimas tm o mesmo valor que uma _________________.

    3) Complete o quadro abaixo:

    Nome da figura Desenho da figura Pausa da figura

    Colcheia

    Semnima

    a) Barra dupla

    ( )

    b) Pentagrama

    ( )

    c) Sinal de intensidade forte

    ( )

    d) Barra simples

    ( )

  • 48

    Atividade 7 Elementos da msica grafia musical

    1) Identifique os compassos dos trechos musicais:

    a) ( ) binrio ( )quaternrio ( ) ternrio

    b) ( ) binrio ( )quaternrio ( ) ternrio

    c) ( ) binrio ( )quaternrio ( ) ternrio

    2) Enumere os versos do trecho do Hino dos Alunos do Colgio Pedro II e do Hino

    Nacional Brasileiro na seqncia correta. Utilize nmeros de 1 a 4:

    a) ( ) Nosso passo constante e seguro

    ( ) De uma grande e brilhante Nao

    ( ) Rasga estradas de luz na amplido.

    ( ) Ns levamos nas mos, o futuro

    b) ( ) Deitado eternamente em bero esplndido

    ( ) Fulguras, Brasil, floro da Amrica

    ( ) Ao som do mar e luz do cu profundo

    ( ) Iluminado ao sol do Novo Mundo

  • 49

    Atividade 8 Elementos da msica grafia musical

    1) Observe atentamente o trecho musical abaixo:

    Agora preencha os espaos que completam as frases usando apenas uma das palavras ou expresses que esto na lista abaixo. Ateno!! As palavras no se repetem.

    SOL SEMNIMA SEMICOLCHEIA FRAO PIANO MEIO PIANO F MODERADO DUPLA DA CAPO RITORNELLO PONTO DE AUMENTO LIGADURA MEIO FORTE FORTE QUATERNRIO PAUSA D SEMIBREVE R MNIMA. a) O C do incio da msica, que indica o compasso tambm poderia ser representado

    por uma ______________________, cujo indicador e denominador 4.

    b) A msica est escrita em compasso ________________________________.

    c) No compasso 4 existe um sinal de repetio que indica que devemos voltar ao

    primeiro compasso. Esse sinal chama-se ___________________.

    d) No compasso 1 e no compasso 5 aparecem sinais de expresso que indicam

    intensidade: p a abreviao de ________________________ e f a abreviao

    de___________________________________ .

    e) A nota mais aguda da msica o __________, encontrado no compasso 9.

    f) Nos ltimos tempos dos compassos 5 e 6 existe um sinal chamado

    __________________ de semnima.

    g) No compasso 4 existem duas figuras rtmicas iguais chamadas de

    ____________________.

    h) No compasso 12, a ltima nota do trecho um _________ agudo.

    i) A clave utilizada no trecho a clave de _____________.

  • 50

    Atividade 9 Formao da Msica Brasileira Msica Indgena

    1) Responda as questes abaixo: a) Cite trs caractersticas da msica indgena.

    _______________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________

    b) Como os ndios adquiriam seus instrumentos?

    _______________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________

    c) Na primeira estrofe da msica Chegana o compositor cita uma srie de nomes

    de tribos indgenas. O que ele quer dizer quando diz que cada uma dessas tribos?

    _______________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________

    d) Qual o local intitulado de mundo novo que Antnio Nbrega achou ser o

    paraso?

    _______________________________________________________________________

    e) Descreva, com suas palavras, dois instrumentos indgenas:

    _______________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________

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    Atividade 10 - A msica no tempo do descobrimento Voc j se perguntou se na poca do descobrimento do Brasil havia msica? O que ser que os ndios que por aqui viviam cantavam? Ser que eles tocavam algum instrumento? Como ser que foi a reao dos indgenas quando os primeiros portugueses chegaram em suas caravelas, trazendo violas e outros instrumentos de Portugal? Os portugueses realmente se espantaram com a maneira de vestir dos nativos e da maneira como eles faziam msicas: cantando, danando, tocando instrumentos (chocalhos, flautas, tambores). Pois ento... Agora, use sua criatividade e desenhe uma cena do tempo do descobrimento do Brasil, em que um portugus ve pela primeira vez um grupo de ndios tupis cantando e danando. Voc poder usar algumas informaes:

    O marac era um instrumento muito apreciado pelos ndios tupis da costa do Brasil

    (veja a figura acima).

    Os ndios costumavam danar em crculos cantando e batendo os ps.

    Os portugueses chegaram em caravelas (navios) e se espantaram com a nudez dos

    nativos.

    Um dos cantos dos tupis era dedicado a uma ave amarela, uma espcie de arara,

    que eles chamavam Canide ioune (ave amarela na lngua tupi).

    Os portugueses se vestiam com muita roupa, usavam barba, grandes chapus e

    provavelmente trouxeram violas (o ancestral do violo) na sua primeira viagem.

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    Atividade 11 Formao da Msica Brasileira Msica Europeia

    1) Responda as questes abaixo: a) Que tipo de msica os europeus trouxeram ao Brasil? _______________________________________________________________________ b) Que movimento artstico ocorreu na Europa a partir do sculo XIII at o sculo XVI?

    O que aconteceu nesse perodo? _______________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________

    2) Marque V para as alternativas verdadeiras e F para as alternativas falsas:

    a) ( ) Os portugueses trouxeram a msica europeia para o Brasil.

    b) ( )Os jesutas trouxeram um instrumento chamado auto.

    c) ( ) Os ndios no sabiam msica.

    d) ( ) A msica brasileira o resultado da mistura das culturas indgena, africana e

    europeia.

    e) ( ) O marac um instrumento europeu.

    f) ( ) Os compositores renascentistas desejavam escrever msica que no fosse s

    msica sacra.

    g) ( ) Guido DArezzo desenvolveu o sistema de notao musical usando linhas, em

    substituio aos neumas.

    h) ( ) O cantocho era a msica modelo em toda Europa, durante o Renascimento.

    f) ( ) O desenvolvimento das tcnicas da polifonia (compor para vrias vozes ou

    instrumentos) foi muito utilizada no Renascimento e permitia efeitos de

    grande brilho, que eram impossveis at ento.

    g) ( ) O rei ingls Ricardo Corao de Leo foi um famoso trovador na Idade Mdia.

    h) ( ) Giovanni Palestrina, Josquin de Prez e Claudio Monteverdi foram importantes

    compositores brasileiros.

    i) ( ) Os compositores da Idade Mdia tambm escreviam msica instrumental.

    j) ( ) Outros povos europeus como franceses, espanhis e holandeses tambm

    influenciaram na formao da msica brasileira.

    k) ( ) A msica religiosa dos jesutas no se misturava msica popular dos

    desbravadores.

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    Atividade 12 Formao da Msica Brasileira Jesutas

    1) Responda as questes abaixo de forma completa:

    a) Por que os jesutas vieram ao Brasil? _______________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________

    b) Quais foram os jesutas que mais se destacaram no Brasil?

    _______________________________________________________________________

    c) Qual foi o impacto da influncia e do domnio europeu para a arte indgena?

    _______________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________

    2) Assista aos trechos do filme A Misso destacados pela professora e observem: O que os jesutas fizeram para se aproximar dos ndios? O que os ndios aprenderam com os jesutas e o que mudou na vida deles? Quais elementos da msica europeia os ndios aprenderam com os jesutas? Como eram as danas e instrumentos indgenas? Como era a relao dos ndios com a arte da msica?

    COM SUAS PALAVRAS, FAA UM TEXTO (DE 5 A 10 LINHAS) SOBRE A CENA, ABORDANDO AS QUESTES ACIMA.

    _________________________________________________________________________

    _________________________________________________________________________

    _________________________________________________________________________

    _________________________________________________________________________

    _________________________________________________________________________

    _________________________________________________________________________

    _________________________________________________________________________

    _________________________________________________________________________

    _________________________________________________________________________

    _________________________________________________________________________

  • 54

    Atividade 13 Formao da Msica Brasileira Msica Africana

    1) Assinale a nica alternativa correta:

    a) Os povos que vieram nos Navios Negreiros foram:

    ( ) Indgenas ( ) Africanos ( ) Europeus

    c) caracterstica da msica africana:

    ( ) Ritmo Sincopado ( ) Voz anasalada ( ) Forma cano

    d) um instrumento africano:

    ( ) Viola ( ) Berimbau ( ) Flauta de P

    e) uma luta e dana de origem africana:

    ( ) Auto ( ) Neuma ( ) Capoeira

    f) uma manifestao de origem africana:

    ( ) Caboclinho ( ) Folia de Reis ( ) Congada

    g) uma dana de origem africana:

    ( ) Samba ( ) Catira ( ) Fado

    2- Identifique a origem dos versos abaixo. Marque com o nmero 1 os versos do Hino

    Nacional Brasileiro e com o nmero 2 os versos do Hino dos Alunos do Colgio Pedro II:

    a) ( ) Vers que eu filho teu no foge a luta

    b) ( ) Nosso passo constante e seguro

    c) ( ) Nossa vida, no teu seio mais amores.

    d) ( ) Dos filhos deste solo s me gentil.

    e) ( ) Alentemos ardente a esperana

  • 55

    Atividade 14 Hinos 1) Complete os trechos dos hinos abaixo com as palavras corretas, por fim identifique

    o hino escrevendo seu nome completo: a) Ns sentimos no peito, __________________

    De crescer, de lutar, de subir

    Ns trazemos no ______________ o lampejo

    De um risonho, fulgente _________________.

    Nome do Hino: ___________________________________________

    b) Do que a terra mais ______________________________

    Teus risonhos lindos _________________ tm mais flores,

    Nossos bosques tm mais _________________,

    Nossa vida, no teu _________________ mais amores.

    Nome do Hino: __________________________________________

    4) Observe as partes dos Hinos abaixo. Em seguida, julgue as alternativas em

    verdadeiras (V) ou falsas (F):

    ( 1 )

    Ns sentimos no peito

    O desejo de crescer,

    de lutar, de subir

    Ns trazemos no olhar o lampejo

    De um risonho fulgente porvir

    ( 2 ) Brasil, um sonho intenso,

    um raio vvido De amor e de esperana

    terra desce, Se em teu formoso cu,

    risonho e lmpido, A imagem do Cruzeiro resplandece.

    ( 3 )

    Estudaram aqui brasileiros

    De um enorme e subido valor

    Seu exemplo segui, companheiros

    No deixemos o antigo esplendor

    ( 4 ) Brasil, de amor eterno seja smbolo O lbaro que ostentas estrelado, E diga o verde-louro desta flmula - Paz no futuro e glria no passado. ( 5 ) Do que a terra mais garrida Teus risonhos, lindos campos tm mais flores; "Nossos bosques tm mais vida", "Nossa vida" no teu seio "mais amores". ( 6 ) Alentemos ardente A esperana de buscar, de alcanar, de manter No Brasil a maior confiana Que s pode a cincia trazer.

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    a) ( ) As estrofes de nmeros 3 e 5 pertencem ao Hino dos Alunos do CPII.

    b) ( ) As estrofes de nmeros 2, 4 e 6 pertencem ao Hino Nacional Brasileiro.

    c) ( ) As estrofes de nmeros 1 e 6 possuem a mesma melodia.

    d) ( ) As estrofes de nmeros 2 e 4 possuem a mesma melodia.

    e) ( ) A estrofe de nmero 3 o incio do Hino dos Alunos do CPII.

    Atividade 15 Sade Vocal e Auditiva

    1) Complete as lacunas: a) A unidade de medida usada para medir a intensidade dos sons

    ____________________________________.

    b) As _______________________ vocais so membranas que produzem sons ao

    serem vibradas pelo ar que vem dos pulmes.

    c) Um dos rgos articuladores, que convertem sons em consoantes e vogais

    ____________________________________.

    2) Marque V para as alternativas verdadeiras e F para as alternativas falsas: a) ( ) Os barulhos acima de 90 decibis podem causar surdez.

    b) ( ) O protetor auditivo no necessrio para as pessoas que trabalham expostas

    a barulhos.

    c) ( ) No existe nada que possamos fazer para preservar nossa sade vocal.

    d) ( ) O aparelho fonador composto por todos os rgos que produzem a voz.

    e) ( ) O cigarro e bebidas alcolicas no fazem mal a voz.

    f) ( ) Os fones de ouvidos internos podem causar surdez.

    g) ( ) Estudar tcnica vocal ajuda a utilizar melhor a voz.

    h) ( ) Ambientes secos, alergias respiratrias e problemas gstricos prejudicam a

    nossos ouvidos.

  • 57

    3) Voc acha que mantm hbitos que podem prejudicar sua audio? Quais? O que voc pode fazer para mudar isso?

    _______________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________

    4) O que devemos fazer para no prejudicar nossa voz ao cantar? _______________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________

    Atividade 16 Flauta Doce

    1 Observe as figuras abaixo e faa o que se pede:

    ________ ________ ________ _________ ________ a) Identifique as notas que esto sendo tocadas em cada flauta, escrevendo seu nome

    embaixo de cada figura. b) Escreva as notas na pauta abaixo, respeitando a ordem em que elas aparecem.

  • 58

    2 Observe a partitura abaixo e faa o que se pede:

    a) Escreva nas flautas abaixo as notas, na ordem em que aparecem.

    Atividade 17 Reviso

    1) Observe a partitura da msica Sol L Tecno, na sua apostila, e responda as questes abaixo:

    a) A msica possui ______________ compassos.

    ( ) 4 ( ) 9 ( ) 8

    b) O compasso da msica :

    ( ) ternrio ( ) quaternrio ( ) binrio

    c) O sinal de repetio utilizado no quarto compasso :

    ( ) Da Capo ( ) Pentagrama ( ) Ritornello

    d) As notas que aparecem na msica so:

    ( ) si, l, sol ( ) sol, l, si ( ) sol e li

    d) A msica composta apenas por:

    ( )mnima e semibreve ( )mnima e semnima ( ) semnima e colcheia

    e) A nica pausa que existe na msica de:

    ( ) semibreve ( ) no existe pausa na msica ( ) mnima

  • 59

    2) Copie para as pautas abaixo o que se pede:

    a) O 8 compasso

    b) O compasso composto por 4 notas

    c) Compasso que possui a frao de compasso

    Atividade 18 Reviso

    Observe a partitura da msica Sol L Si D Rock, na sua apostila, e responda as questes abaixo:

    1 Assinale a resposta correta:

    a) A msica possui ______ compassos:

    ( ) 30 ( ) 36 ( ) 40

    b) O compasso da msica :

    ( ) quaternrio ( ) ternrio ( ) binrio

    c) A msica possui ____________ partes:

    ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4

    d) A nota mais aguda da msica :

    ( ) D ( ) Si ( ) L

  • 60

    e) A nota mais grave da msica :

    ( ) Sol ( ) Si ( ) L

    f) O sinal utilizado no compasso 25 chama-se:

    ( ) Ponto de aumento ( ) Pausa ( ) Ligadura

    g) A primeira nota da msica :

    ( ) Sol mnima ( ) Si mnima ( ) Sol semnima

    h) O primeiro pentagrama composto por:

    ( ) semnima ( ) Mnima ( ) Semibreve

    i) A primeira pausa que aparece na msica de:

    ( ) Mnima ( ) Semnima ( ) Semibreve

    j) A figura que vale um tempo na msica a:

    ( ) Mnima ( ) Semnima ( ) Semibreve

    2 Copie para os pentagramas abaixo o que se pede:

    a) O quarto compasso da msica:

    b) Um compasso em contenha duas pausas:

    c) O compasso que contenha uma barra dupla:

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    3 - Preencha os orifcios das flautas abaixo com as posies das quatro primeiras notas da msica, na ordem em que aparecem.

    4 Escreva o nome das notas que aparecem no ltimo pentagrama, na ordem em que aparecem: _________________________________________________________________

    5 Assinale V para as alternativas verdadeiras e F para as alternativas falsas: a) ( ) O compasso 25 da msica igual ao compasso 27.

    b) ( )O ltimo compasso da msica o incio da idia musical.

    c) ( ) O compasso 13 o reincio da msica.

    d) ( ) O sinal de repetio utilizado na msica chama-se Da Capo.

    f) ( ) O compasso 9 igual ao compasso 31.

    g) ( ) As notas do compasso 26 esto em ordem decrescente, isto , do agudo pro

    grave.

    h) ( ) Quando tocamos todos juntos essa msica, dizemos que tocamos em unssono.

    i) ( ) O motivo meldico usado a partir do compasso 33 igual ao motivo meldico

    inicial.

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    Atividade 19 Reviso

    1) Observe a partitura da msica Gagliarda, na sua apostila, e responda as questes abaixo:

    a) Qual o compasso da msica? __________________________________________ b) Escreva sua frmula de compasso. _______________________________________ c) Qual a nota mais aguda? ______________________________________________ d) Qual a nota mais grave? ______________________________________________ e) A msica possui quantos compasso? _____________________________________ f) A primeira nota da msica tocada em qual tempo? ________________________ g) Qual a primeira nota e figura da msica? _________________________________ h) Qual o valor da ltima nota da msica? __________________________________ i) O que significa o sinal utilizado no 21 compasso? ___________________________ j) Qual a figura que vale 1 tempo na msica? _______________________________ k) A msica possui sinal de repetio? Qual? _________________________________ 2) Preencha os orifcios das flautas abaixo com as posies das notas que aparecem nos compassos 5, 6 e 7 da msica, na ordem em que elas aparecem. Depois escreva seu nome nas letras correspondente.

    a) b) c) d) e) f) _________ __________ _________ _________ ________ _________

    3) Marque com um X a resposta correta a) O local onde se escreve a nota: ( ) Clave de sol ( ) ligadura ( ) pentagrama b) Sinal de compasso binrio: 2/4 3/4 4/4

    c) Abreviatura que indica que o som deve ser leve, suave: P f mf d) Expresso abreviada que indica voltar, obrigatoriamente, ao comeo da msica: D.C. Fine Ao Segno e) Linhas verticais usadas para separar os compassos: Ponto de aumento Barra de compasso Barra dupla

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    Repertrio de Flauta Doce

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    REPERTRIO DE CANTO

    Koi Txangar

    (Canto dos Surui [Paiter] / Ladei - Rondnia)

    Koi txangar, koi txangar Xiripaba mi, txangar Koi txangar, koi txangar Xameapab mi, taxangar Koi txangar, koi txangar Koi txangar, koi txangar

    Traduo: Vou matar voc Vou comer seu fgado com milho torrado Vou comer carne cura tambm Vou comer pedao de carne crua

    Em comemorao aos 100 anos de Mrio Lago em 2011

    Aurora Mrio Lago-Roberto Roberti Se voc fosse sincera Aurora Veja s que bom que era Aurora Um lindo apartamento Com porteiro e elevador E ar refrigerado Para os dias de calor Madame antes do nome Voc teria agora Aurora

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    Salve a preguia meu pai Mrio Lago Com meus ps, no vou Venha me buscar Mas s vou de colo Pra no me cansar O meu passo faz caminho Mas se algum no se agradou Pra mudar vai dar trabalho Com meus ps, no vou Espinho no me amedronta Nem pedra vai me assustar Quem quer que eu saia da estrada Venha me buscar Com tristeza no me abalo Com ameaa no me amolo Pra brigar no tenho fora Mas s vou de colo Quem quer, caminhe comigo Vai ver que bom de se andar Quem no quiser me carregue Pra eu no me cansar

    Poleiro de Pato No Cho Mrio Lago e Rubens Soares Ai, ai, ai, o galo que est com a razo Ai, ai, ai, poleiro de pato no cho Ai, ai, ai, o galo que est com a razo Ai, ai, ai, poleiro de pato no cho Mestre pato fez poleiro No coqueiro do quintal Mas o rei do galinheiro Achou isso desigual Pois diz ele que o terreiro pro galo vadiar Pato se quiser poleiro Pea a pata pra arranjar

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