teoria geral do processo - caderno de exercicios
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TEORIA GERAL DO PROCESSO – RJ
ALUNO
TítuloCompreensão, autonomia e instrumentalidade do processo.
Natureza das leis processuais, relações do direito processual com os
outros ramos do direito, finalidade do processo civil, processo penal
e do trabalho. Leis processuais no tempo e no espaço.
Número de aulas por semana 1
Número de semana de aula 1
TemaCompreensão, autonomia e instrumentalidade do processo.
Natureza das leis processuais, relações do direito processual com os
outros ramos do direito, finalidade do processo civil, processo penal
e do trabalho. Leis processuais no tempo e no espaço.
ObjetivosO aluno deverá ser capaz de:
Compreender o conceito e as características do direito
processual.
Identificar as leis processuais e a relação com os demais
ramos do Direito.
Analisar a aplicação da lei processual no tempo e no espaço.
Solucionar os casos propostos, utilizando na pesquisa a
doutrina e a jurisprudência.
Estrutura de conteúdo1 – Direto Processual Civil
1.1 – Compreensão
1.2 - Conceito
1.3 – Autonomia do processo
1.4 – Natureza das leis processuais
2 – Relações do direito processual civil com os demais ramos do
Direito
2.1 – Direito Processual Penal
2.2 – Direito Processual do Trabalho
3 – Leis processuais no tempo
4 – Leis processuais no espaço
Recursos físicosData show e quadro de sala de aula.
Aplicação prática e teórica 1ª QUESTÃO. CÉSAR PROMOVE UMA EXECUÇÃO EM FACE DE JOAQUIM,
OBJETIVANDO RECEBER UMA NOTA PROMISSÓRIA. AO DESPACHAR A INICIAL, O
JUIZ DETERMINOU QUE O OFICIAL DE JUSTIÇA CUMPRISSE O MANDADO DE
PENHORA E AVALIAÇÃO. ATO CONTÍNUO, FOI PENHORADO O ÚNICO IMÓVEL DO
DEVEDOR, QUE SE CONSTITUI NA RESIDÊNCIA DE SUA FAMÍLIA. NO ENTANTO,
APÓS TER SIDO REALIZADA ESTA PENHORA, FOI EDITADA A LEI Nº 8.009/90,
ESTABELECENDO QUE O IMÓVEL RESIDENCIAL PASSOU A SER IMPENHORÁVEL.
INDAGA-SE: A PENHORA REALIZADA SOBRE ESTE BEM ANTES DA CRIAÇÃO DA LEI
Nº 8.009/90 PODE PERMANECER OU A NOVA LEI, DE NATUREZA PROCESSUAL,
APLICA-SE IMEDIATAMENTE?
2ª QUESTÃO. ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA, QUE DIGA RESPEITO À
NATUREZA DAS LEIS PROCESSUAIS:
A) NORMAS PRIVADAS, DISPOSITIVAS E AUTÔNOMAS;
B) NORMAS PÚBLICAS, DISPOSITIVAS E INSTRUMENTAIS;
C) NORMAS PRIVADAS, INSTRUMENTAIS E AUTÔNOMAS;
D) NORMAS PÚBLICAS, COGENTES E INSTRUMENTAIS.
TítuloPrincípios informativos do direito processual, distinção entre
jurisdição, ação e processo. A informatização do processo judicial –
noções gerais.
Número de aulas por semana 1
Número de semana de aula 2
TemaPrincípios informativos do direito processual, distinção entre
jurisdição, ação e processo. A informatização do processo judicial –
noções gerais.
ObjetivosO aluno deverá ser capaz de:
Identificar os princípios informativos do processo e a
importância da informatização do processo judicial.
Compreender a aplicação dos princípios no ordenamento
jurídico.
Analisar os casos propostos e verificar se os princípios
indicados foram atendidos.
Solucionar os casos propostos.
Estrutura de conteúdo1 – Princípios informativos do direito processual
1.1 - Conceito
1.2 - Princípios em espécie.
2 – Distinção entre ação, jurisdição e processo.
3 – A informatização do processo judicial.
Recursos físicosData show e quadro de sala de aula.
Aplicação prática e teórica Questão nº 1. Fábio instaura processo em face de Carlos, perante
um órgão integrante da Justiça Estadual, requerendo a
desconstituição de uma obrigação representada em um título de
crédito. O demandante, na própria petição inicial, postula ao
magistrado a antecipação dos efeitos da tutela para que o seu
credor seja impedido de executar em juízo esta dívida enquanto
perdurar a presente demanda. Este pleito se afigura possível?
Questão nº 2.
De acordo com o princípio da correlação:
a) o juiz decidirá a lide nos limites em que foi proposta, sendo-lhe defeso conhecer de questões, não suscitadas, a cujo respeito a lei exige iniciativa da parte;
b) não é justo que a Fazenda Pública tenha prazo em dobro para recorrer e em quádruplo para contestar;
c) a Fazenda Pública tem direito ao devido processo legal;
d) o juiz pode ter iniciativa probatória desde que a mesma seja correlacionada aos fundamentos de defesa constantes na contestação.
TítuloJurisdição, conceito, caráter substitutivo, finalidades, limitações e
características. Princípios fundamentais. Poderes. Distinção entre
funções do Estado, Poderes compreendidos na jurisdição. Espécies
de tutela jurisdicional. Jurisdição contenciosa e vol
Número de aulas por semana 1
Número de semana de aula 3
TemaJurisdição, conceito, caráter substitutivo, finalidades, limitações e
características. Princípios fundamentais. Poderes. Distinção entre
funções do Estado, Poderes compreendidos na jurisdição. Espécies
de tutela jurisdicional. Jurisdição contenciosa e vol
ObjetivosO aluno deverá ser capaz de:
Identificar e distinguir as funções do Estado.
Compreender o conceito de jurisdição.
Analisar os casos concretos identificando as espécies de
jurisdição.
Solucionar os casos propostos.
Estrutura de conteúdo1 – Jurisdição
1.1 - Conceito
1.2 – Características
1.3 – Finalidades
1.4 – Princípios fundamentais
2 – Distinções entre as funções do Estado
3 – Espécies de Tutela jurisdicional
3. 1 – Civil ou Penal
3.2 – Superior ou Inferior
3.3 – Contenciosa ou Voluntária
3.4 – De Direito ou de Equidade.
Recursos físicosData show e quadro de sala de aula.
Aplicação prática e teórica 1ª QUESTÃO.
DETERMINADA SOCIEDADE EMPRESARIAL PROMOVE DEMANDA VISANDO COMPELIR
A DEMANDADA A SE ABSTER DE UTILIZAR INDEVIDAMENTE MARCA CUJA
TITULARIDADE CONFERE À AUTORA O DIREITO DE UTILIZAÇÃO EXCLUSIVA.
PLEITEIA, AINDA, A CONDENAÇÃO DA RÉ AO PAGAMENTO DE INDENIZAÇÃO POR
PERDAS E DANOS. A AÇÃO FOI PROPOSTA NO FORO DA SEDE DA AUTORA COM
FUNDAMENTO NO ARTIGO 100, PARÁGRAFO ÚNICO, DO CÓDIGO DE PROCESSO
CIVIL. A RÉ OFERECE EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA, POR CONSIDERAR
COMPETENTE PARA O PROCESSO E JULGAMENTO DA CAUSA O JUÍZO DA COMARCA
ONDE POSSUI SUA SEDE, DEVENDO SER APLICADA A REGRA GERAL DO ARTIGO 94
DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. CONSIDERANDO O DISPOSTO NOS ARTIGOS
129 DA LEI 9.279/96, BEM COMO A CERTIDÃO CONSTANTE DOS AUTOS DE QUE
NÃO HÁ PROCESSO CRIMINAL INSTAURADO PARA APURAÇÃO DE EVENTUAL
COMETIMENTO DO DELITO PREVISTO NO ARTIGO 189 DA REFERIDA LEI
9.279/96, PERGUNTA-SE: DEVE SER ACOLHIDA A ALUDIDA TESE DEFENSIVA?
2ª QUESTÃO.
GUILHERME PROPÕE UMA DEMANDA EM FACE DE RODOLFO. OCORRE QUE O
MAGISTRADO AO ANALISAR A PETIÇÃO INICIAL PERCEBE QUE A QUESTÃO TRAZIDA
NOS AUTOS É EXCLUSIVAMENTE DE DIREITO, TAMBÉM JÁ TENDO SIDO
ANTERIORMENTE PROFERIDAS PELO MESMO JUÍZO VÁRIAS OUTRAS SENTENÇAS DE
TOTAL IMPROCEDÊNCIA EM CASOS SEMELHANTES. POR ESTE MOTIVO, O MESMO
PROFERE SENTENÇA LIMINAR, JULGANDO IMPROCEDENTE O PEDIDO ANTES MESMO
DE DETERMINAR A CITAÇÃO DO DEMANDADO. ASSINALE A ALTERNATIVA
CORRETA:
A) O JUIZ SE EQUIVOCOU, POIS NÃO PODERIA SENTENCIAR COM RESOLUÇÃO
DO MÉRITO SEM ANTES DETERMINAR A CITAÇÃO DO DEMANDADO;
B) O JUIZ SE ACERTOU, POIS SE TRATA DE UMA HIPÓTESE DE TUTELA DE
EVIDÊNCIA, O QUE MOTIVA RESOLUÇÃO LIMINAR DO MÉRITO DO PROCESSO;
C) O JUIZ ACERTOU EM PARTE, POIS SOMENTE PODERIA TER RESOLVIDO O
MÉRITO LIMINAR SE FOSSE HIPÓTESE DE PROCEDÊNCIA DO PEDIDO;
D) TODAS AS ALTERNATIVAS ESTÃO EQUIVOCADAS.
TítuloMeios alternativos de solução de conflitos (Arbitragem e a
conciliação nos Juizados Especiais Cíveis e Criminais); Solução de
Conflitos trabalhistas: autodefesa, autocomposição, Comissões de
conciliação prévia (noções). Do Judiciário Trabalhista: O Poder
Número de aulas por semana 1
Número de semana de aula 4
TemaMeios alternativos de solução de conflitos (Arbitragem e a
conciliação nos Juizados Especiais Cíveis e Criminais); Solução de
Conflitos trabalhistas: autodefesa, autocomposição, Comissões de
conciliação prévia (noções). Do Judiciário Trabalhista: O Poder
ObjetivosO aluno deverá ser capaz de:
identificar os meios alternativos de solução de conflitos.;
Compreender o poder judiciário;
Analisar a estrutura do poder judiciário;
Solucionar os casos propostos.
Estrutura de conteúdo1 – Meios alternativos de solução de conflitos
1.1 - Arbitragem
1.2 – Conciliação
1.3 – Juizados Especiais Cíveis e Criminais.
1.4 – Soluções de conflitos trabalhistas.
2 – Poder Judiciário
2.1 – Organização
2.2 – Estrutura
2.3 – O Ministério Público
2.4 – A Defensoria Pública
Recursos físicosData show e quadro de sala de aula.
Aplicação prática e teórica 1a Questão.
Foi proposta uma determinada demanda decorrente de litígio
oriundo da compra e venda de bem móvel. O magistrado, ao
analisar os autos, verifica que as partes ajustaram entre si um
compromisso arbitral sobre o referido negócio jurídico. Assim,
considerando a obrigatoriedade da arbitragem, o juiz
imediatamente prolata sentença, extinguindo o processo. Indaga-
se: Agiu corretamente o magistrado?
2ª Questão.
Carlos realiza negócio com Gustavo, pagando uma determinada
soma em dinheiro por um videogame. Ocorre que o aparelho
eletrônico, uma vez ligado, apresentou uma série de problemas.
Como Carlos não estava mais conseguindo realizar contato com
Gustavo, o mesmo se dirigiu diretamente a sua residência e, ato
contínuo, levou consigo um aparelho de televisão de valor
compatível com o que pagou para ressarcimento do seu prejuízo.
Esta postura adotada por Carlos configura:
a) Autotutela;
b) Autocomposição;
c) Mediação;
d) Arbitragem.
AvaliaçãoGABARITO DA 1ª QUESTÃO.
NÃO, O MAGISTRADO AGIU DE FORMA EQUIVOCADA. NA ARBITRAGEM, AS PARTES
PODEM DISPOR NÃO MAIS RESOLVER O CONFLITO PELA VIA ALTERNATIVA. PARA
TANTO PODEM REALIZAR UM DISTRATO, DE FORMA EXPRESSA. MAS TAMBÉM
PODEM SIMPLESMENTE OPTAR POR BUSCAR A VIA DO PODER JUDICIÁRIO. NA
QUESTÃO ABORDADA A EXTINÇÃO DO PROCESSO SÓ PODE SER FEITA SE HOUVER
INSURREIÇÃO DA PARTE RÉ, OU SEJA, O PROCESSO SOMENTE PODE SER EXTINTO
SE O RÉU ALEGAR TAL MATÉRIA COMO PRELIMINAR DE DEFESA. TANTO ASSIM O É
QUE EMBORA A MATÉRIA DEFENSIVA ESTEJA REGULADA NO ART. 301, IX, DO
CPC, ESSA NÃO PODE SER CONHECIDA DE OFÍCIO, CONFORME PREVÊ O ART.
301, §4º DO CPC, O QUE INDICA QUE SE NÃO HOUVER RESISTÊNCIA DO RÉU NA
CONTESTAÇÃO NÃO PODERÁ HAVER EXTINÇÃO DO FEITO, POIS IMPLICITAMENTE
HOUVE RENÚNCIA A VIA ARBITRAL, CABENDO PORTANTO AO PODER JUDICIÁRIO A
SOLUÇÃO DA QUESTÃO. ASSIM TAMBÉM SE MANIFESTA A DOUTRINA PÁTRIA, AO
AFIRMAR O SEGUINTE: “O SILÊNCIO DO RÉU DEVE SER ENTENDIDO, EM
QUAISQUER CASOS, COMO UM VERDADEIRO ABANDONO DAQUELE MEIO
ALTERNATIVO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS. ABANDONO QUE COMEÇOU PELO
PRÓPRIO AUTOR QUE, NÃO OBSTANTE A CONVENÇÃO DE ARBITRAGEM,
INGRESSOU NO JUDICIÁRIO. DEPOIS PELO RÉU QUE DEIXOU DE ARGÜIR, COMO A
LEI LHE IMPÕE, A SUA EXISTÊNCIA, ÚNICA FORMA DE INIBIR A LEGÍTIMA ATUAÇÃO
DO ESTADO-JUIZ POR FORÇA DO PRINCIPIO AGASALHADO NO INCISO XXXV DO
ART. 5º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. PRINCÍPIO QUE, COMO TAL, ADMITE SEU
TEMPERAMENTO PELA LEI EM BUSCA DA REALIZAÇÃO DE OUTROS VALORES
IGUALMENTE PRESTIGIADOS PELO ORDENAMENTO JURÍDICO MAS QUE, EM FACE
DAS CONSIDERAÇÕES AQUI EXPOSTAS, NÃO FOI CONCRETAMENTE EXERCIDO POR
AQ2UELE QUE TEM, PELA PRÓPRIA LEI, O ÔNUS DA INICIATIVA DO RÉU”.
(BUENO, CÁSSIO SCARPINELLA. CURSO SISTEMATIZADO DE DIREITO
PROCESSUAL CIVIL: PROCEDIMENTO COMUM : ORDINÁRIO E SUMÁRIO, 2: TOMO I.
SÃO PAULO: SARAIVA, 2007. P. 147/148), “A DEFESA PROCESSUAL QUE OPÕE
À AÇÃO A PREEXISTÊNCIA DE COMPROMISSO ARBITRAL É PEREMPTÓRIA”
(THEODORO JUNIOR, HUMBERTO. CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL -
TEORIA GERAL DO DIREITO PROCESSUAL CIVIL E PROCESSO DE CONHECIMENTO.
RIO DE JANEIRO: FORENSE, 2006. P. 418) E “É PRECISO AFIRMAR, PORÉM, QUE
O JUIZ SÓ PODERÁ CONHECER DA CONVENÇÃO DE ARBITRAGEM SE A PARTE
INTERESSADA ALEGAR (ART. 301, §4º, CPC). ASSIM SENDO, PROPOSTA A AÇÃO,
E DEIXANDO O RÉU DE, NA CONTESTAÇÃO, ALEGAR A EXISTÊNCIA DE CONVENÇÃO
DE ARBITRAGEM, TER-SE-Á ESTA POR RENUNCIADA, PODENDO O PROCESSO
DESENVOLVER-SE REGULARMENTE” (CÂMARA, ALEXANDRE FREITAS. LIÇÕES DE
DIREITO PROCESSUAL CIVIL: VOL. I. RIO DE JANEIRO: LUMEN JURIS, 2007 P.
313).
GABARITO DA 2ª QUESTÃO.
LETRA “A”. A HIPÓTESE EM COMENTO CONFIGURA UMA “AUTOTUTELA”, QUE É
UM DOS TRÊS MÉTODOS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS BEM PRIMITIVA, QUE
CONSISTE NA PREVALÊNCIA DA VONTADE DO MAIS FORTE SOBRE O MAIS FRÁGIL.
COM EVOLUÇÃO DA SOCIEDADE E A ORGANIZAÇÃO DO ESTADO ELA FOI SENDO
EXPURGADA DA ORDEM JURÍDICA POR REPRESENTAR SEMPRE UM PERIGO PARA A
PAZ SOCIAL. CONTUDO, A MESMA ATÉ É POSSIVEL EM CARÁTER EXCEPCIONAL,
COMO OCORRE NO DESFORÇO POSSESSÓRIO. AS CARACTERÍSTICAS DA
AUTOTUTELA SÃO, EM SÍNTESE: AUSÊNCIA DE UM JULGADOR DISTINTO DAS
PARTES; E A IMPOSIÇÃO DA DECISÃO DE UMA PARTE (GERALMENTE O MAIS
FORTE) EM DETRIMENTO DA OUTRA.
TítuloAção. Conceito. Condições de Legítimo Exercício da Ação. Condições
Genéricas e Específicas. Específicas Positivas e Negativas
Número de aulas por semana 1
Número de semana de aula 5
TemaAção. Conceito. Condições de Legítimo Exercício da Ação. Condições
Genéricas e Específicas. Específicas Positivas e Negativas
ObjetivosO aluno deverá ser capaz de:
Identificar o conceito de ação.
Compreender suas características e natureza jurídica.
Solucionar os casos concretos da coletânea utilizando na
pesquisa a doutrina e a jurisprudência.
Estrutura de conteúdo1 – Ação
1.1 – Conceito
1.2 – Características
1.3 – Natureza Jurídica
2 – Condições da ação
2.1 – Genéricas e Específicas
2.2 – Positivas e Negativas
Recursos físicosData show e quadro de sala de aula.
Aplicação prática e teórica 1ª Questão.
Em demanda promovida por Marcos em face de Associação dos
Idosos Brasileiros, o juiz profere o despacho saneador afastando a
preliminar de ilegitimidade passiva suscitada pela parte
demandada. Pergunta-se: a) Se no curso do procedimento forem
produzidas provas que demonstrem a ilegitimidade da parte, poderá
o juiz proferir sentença definitiva de improcedência do pedido?
Fundamente com a abordagem da Teoria Eclética do Direito de
Ação e da Teoria da Asserção; b) A decisão do juiz que desacolhe a
preliminar de ilegitimidade passiva levantada pelo demandado sofre
os efeitos da preclusão se a parte supostamente prejudicada não
impugná-la a tempo e modo devidos?
2ª Questão.
Fabrício promove uma demanda objetivando a cobrança de valores
em face de Flávio. O réu, ao ser citado, apresenta contestação e
suscita, em preliminar, a falta de interesse de agir do autor, eis que,
até a presente data, a dívida questionada ainda não tinha vencido.
Ocorre que, tão logo foi apresentada a peça de defesa, os autos
seguiram conclusos ao magistrado, tendo neste ínterim ocorrido o
vencimento do débito. Indaga-se: como o magistrado deverá
proceder?
a) deverá julgar o pedido improcedente, pois as condições da ação
devem ser analisadas no momento da propositura da demanda;
b) deverá designar uma audiência preliminar, para tentar viabilizar
uma composição amigável entre as partes;
c) deverá permitir a continuidade do processo, uma vez que o
vencimento da dívida no curso do processo tornaria a via eleita
realmente adequada para o acolhimento da pretensão deduzida;
d) deverá reconhecer a ausência de uma das condições da ação e
extinguir o processo sem resolução do mérito.
TítuloEstrutura Judiciária brasileira. As Justiças Especiais. Justiça Federal.
TRF e juizes federais. Organização da Justiça Estadual. Órgãos da
Justiça Estadual. Órgãos Especiais da Justiça Estadual. Câmaras
Cíveis, Juízes de Direito. Juizados Especiais Cíveis
Número de aulas por semana 1
Número de semana de aula 6
TemaEstrutura Judiciária brasileira. As Justiças Especiais. Justiça Federal.
TRF e juizes federais. Organização da Justiça Estadual. Órgãos da
Justiça Estadual. Órgãos Especiais da Justiça Estadual. Câmaras
Cíveis, Juízes de Direito. Juizados Especiais Cíveis
ObjetivosO aluno deverá ser capaz de:
identificar os órgãos do Poder Judiciário brasileiro;
compreender a divisão de funções entre os órgãos do Poder
Judiciário brasileiro;
analisar a estrutura do Poder Judiciário brasileiro; e
solucionar questões sobre a estrutura do Poder Judiciário
brasileiro.
Estrutura de conteúdo1 – Estrutura Judiciária brasileira:
1.1 Fontes
1.2 Noções de competência
2 – Justiças:
2.1 – Justiças Especiais
2.2 –Justiças Comuns Federal e Estadual
2.3 – Juizados Especiais
Recursos físicosData show e quadro de sala de aula.
Aplicação prática e teórica QUESTÃO Nº 1. GUSTAVO AJUÍZA DEMANDA EM FACE DA UNIÃO CUJO PEDIDO
TEM CONTEÚDO ECONÔMICO EQUIVALENTE A 40 (QUARENTA) SALÁRIOS MÍNIMOS.
O PROCESSO FOI DISTRIBUÍDO PERANTE A 1ª VARA FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
CUJO MAGISTRADO, DE OFÍCIO, PROFERIU DECISÃO INTERLOCUTÓRIA DECLINANDO
DA SUA COMPETÊNCIA EM PROL DE UM DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS
LOCALIZADOS NA MESMA CIDADE. VALE DIZER QUE ESTA DECISÃO FOI
IMPUGNADA POR RECURSO, OCASIÃO EM QUE O RECORRENTE OBJETOU QUE É
AMPLAMENTE ADMITIDA, TANTO NA DOUTRINA QUANTO NA JURISPRUDÊNCIA, A
POSSIBILIDADE CONFERIDA AO DEMANDANTE DE OPTAR ENTRE O JUÍZO COMUM
OU O JUIZADO ESPECIAL. INDAGA-SE: A) ASSISTE RAZÃO A GUSTAVO? B)
EVENTUAL CONFLITO DE COMPETÊNCIA ENTRE VARA CÍVEL FEDERAL E JUIZADO
ESPECIAL FEDERAL, LOCALIZADOS NA MESMA CIDADE, DEVE SER DECIDIDO POR
QUAL TRIBUNAL?
QUESTÃO Nº 2.
ACERCA DA LEI DOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS (JEC), LEI N.º 9.099/1995, ASSINALE A OPÇÃO CORRETA.:
A) SEGUNDO OS PRINCÍPIOS DA SIMPLICIDADE E DA INFORMALIDADE QUE REGEM O JULGAMENTO NOS JUIZADOS ESPECIAIS, QUALQUER QUE SEJA O VALOR DA CAUSA, A PARTE VENCIDA, AINDA QUE NÃO POSSUA CAPACIDADE POSTULATÓRIA, PODE RECORRER DA DECISÃO MONOCRÁTICA E REQUERER A SUA REVISÃO PELA TURMA RECURSAL;
B) O PEDIDO DO AUTOR E A RESPOSTA DO RÉU PODEM SER FEITOS POR ESCRITO OU ORALMENTE; AS PROVAS ORAIS PRODUZIDAS EM AUDIÊNCIA, ENTRETANTO, DEVEM SER NECESSARIAMENTE REDUZIDAS A TERMO ESCRITO, POIS NESSAS DEMANDAS NÃO SE EXIGE A OBEDIÊNCIA AO PRINCÍPIO DA IDENTIDADE FÍSICA DO JUIZ;
C) COMO REGRA, DEVE SER DECRETADA A REVELIA DO RÉU QUE NÃO COMPAREÇA À AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO, AINDA QUE COMPAREÇA O SEU ADVOGADO OU QUE SEJA APRESENTADA DEFESA ESCRITA, POIS A PRESUNÇÃO DE VERACIDADE DOS FATOS ALEGADOS NO PEDIDO INICIAL DECORRE DA AUSÊNCIA DO DEMANDADO À SESSÃO DE CONCILIAÇÃO OU À AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO;
D) NO SISTEMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS, CONTRA AS DECISÕES INTERLOCUTÓRIAS É CABÍVEL O AGRAVO NA FORMA RETIDA, QUE IMPEDE A INTERRUPÇÃO DA MARCHA DO PROCESSO, ATENDENDO AOS PRINCÍPIOS DA CELERIDADE E CONCENTRAÇÃO DOS ATOS PROCESSUAIS, COM A FINALIDADE DE ASSEGURAR A RÁPIDA SOLUÇÃO DO LITÍGIO.
TítuloProcesso Civil, Penal e do Trabalho. Compreensão e conceito.
Natureza jurídica. Relação jurídica processual e seus sujeitos. O MP
no processo civil, penal e do trabalho. Pressupostos processuais de
existência e de validade.
Número de aulas por semana 1
Número de semana de aula 7
TemaProcesso Civil, Penal e do Trabalho. Compreensão e conceito.
Natureza jurídica. Relação jurídica processual e seus sujeitos. O MP
no processo civil, penal e do trabalho. Pressupostos processuais de
existência e de validade.
ObjetivosO aluno deverá ser capaz de:
Identificar os conceitos sobre os diversos processos, sob a
ótica dos seus sujeitos.
Compreender a distinção entre processo civil, penal e
trabalhista.
Solucionar os casos concretos, utilizando na pesquisa a
doutrina e a jurisprudência.
Estrutura de conteúdo1 – Processo Civil, Penal e do Trabalho
1.1 - Conceito
1.2 – Compreensão
1.3 – Natureza Jurídica
2 – Relação jurídica processual
3 – O Ministério Público no Processo Civil
4 – Os pressupostos processuais
4.1 – Pressuposto processual de existência
4.2 – Pressuposto processual de validade
Recursos físicosData show e quadro de sala de aula.
Aplicação prática e teórica 1ª QUESTÃO. O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL OFERECEU DENÚNCIA EM FACE
DE ALAN CUNHA, EM VIRTUDE DO MESMO TER SUPOSTAMENTE PRATICADO O
CRIME PREVISTO NO ART. 171, PARÁGRAFO 3º DO CP, JÁ QUE VINHA
RECEBENDO BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO MANIFESTAMENTE INDEVIDO. O
PROCESSO CRIMINAL TRAMITOU PERANTE UMA DAS VARAS FEDERAIS CRIMINAIS
DA SEÇÃO JUDICIÁRIO DO RIO DE JANEIRO, CULMINANDO PELA PROLAÇÃO DE UMA
SENTENÇA PENAL CONDENATÓRIA. NESTE MESMO ATO DECISÓRIO, O
MAGISTRADO DETERMINOU QUE O DENUNCIADO DEVERIA RESSARCIR O INSS
(AUTARQUIA FEDERAL) DA IMPORTÂNCIA DE R$ 122.820,00, QUE SERIA O
MONTANTE INDEVIDAMENTE RECEBIDO EM VIRTUDE DA SUA CONDUTA CRIMINOSA.
INDAGA-SE: PODE O MAGISTRADO, LOTADO EM JUÍZO ESPECIALIZADO EM MATÉRIA
CRIMINAL, EFETUAR A LIQUIDAÇÃO DOS PREJUÍZOS CÍVEIS SOFRIDOS?
2ª QUESTÃO. ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA:
A) A RESPONSABILIDADE CIVIL É INDEPENDENTE DA CRIMINAL, NÃO SE PODENDO
QUESTIONAR MAIS SOBRE A EXISTÊNCIA DO FATO, OU SOBRE QUEM SEJA O SEU
AUTOR, QUANDO ESTAS QUESTÕES SE ACHAREM DECIDIDAS NO JUÍZO CRIMINAL;
B) SE TIVER SIDO PROFERIDA SENTENÇA ABSOLUTÓRIA NO JUÍZO CRIMINAL, POR
QUALQUER QUE SEJA O SEU FUNDAMENTO, NÃO SE AFIGURA POSSÍVEL O
AJUIZAMENTO DE QUALQUER AÇÃO CIVIL OBJETIVANDO A REPARAÇÃO DO DANO;
C) A SENTENÇA PENAL CONDENATÓRIA NÃO É TÍTULO EXECUTIVO HÁBIL A
PERMITIR A INSTAURAÇÃO DE UMA EXECUÇÃO PERANTE O JUÍZO DE COMPETÊNCIA
CÍVEL;
D) A RESPONSABILIDADE CIVIL É INDEPENDENTE DA CRIMINAL E POR ESTE MOTIVO
É POSSÍVEL QUESTIONAR SOBRE A EXISTÊNCIA DO FATO, OU SOBRE QUEM SEJA O
SEU AUTOR, AINDA QUE ESTAS QUESTÕES JÁ TENHAM SIDO DECIDIDAS NO JUÍZO
CRIMINAL.
TítuloEMENTA – Competência. Conceito. Natureza jurídica. Competência
Internacional e Interna. Competência das Justiças Especiais.
Competência da Justiça Comum Federal e dos Estados
Número de aulas por semana 1
Número de semana de aula 8
TemaEMENTA – Competência. Conceito. Natureza jurídica. Competência
Internacional e Interna. Competência das Justiças Especiais.
Competência da Justiça Comum Federal e dos Estados
ObjetivosO aluno deverá ser capaz de
. Compreender que a “competência” nada mais é senão a forma
pela qual se especializa o exercício da jurisdição, repartindo, entre
os diversos órgãos jurisdicionais, o seu exercício;
. Identificar os casos em que a jurisdição brasileira atua com
exclusividade, afastando os órgãos jurisdicionais estrangeiros e de
forma concorrente, onde se permite a atuação concomitante
daqueles órgãos;
. Identificar a competência da justiça especial: trabalhista, eleitoral
e militar;
. Identificar a competência da justiça comum, federal e estadual, de
primeira e segunda instância;
. Solucionar impasses envolvendo o instituto da competência.
Estrutura de conteúdo1. Competência – noções.
1.1. Conceito.
1.2. Natureza jurídica.
2. Competência Internacional.
2.1. Concorrente – art. 88 e 90, CPC.
2.2. Exclusiva – art. 89, CPC.
3. Competência Interna – (tema da aula/semana 9)
4. Competência das Justiças Especiais: trabalhista, eleitoral e
militar.
5. Competência da Justiça Comum: Federal e Estadual.
Recursos físicosData show e quadro de sala de aula.
Aplicação prática e teórica 1a Questão.
Determinado Defensor Público lotado no Estado do Rio de Janeiro
interpôs recurso especial para impugnar acórdão desfavorável ao
assistido, que teve provimento negado pelo STJ, decisão esta que foi
impugnada por agravo regimental, subscrito por órgão de
representação da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro,
em Brasília. Ocorre que, antes que este segundo recurso fosse
apreciado, a Defensoria Pública da União peticionou nos autos,
alegando ser sua atribuição exclusiva a atuação nos processos em
curso no Superior Tribunal de Justiça, nos termos da Lei
Complementar n° 80/94, razão pela qual o órgão estadual não
possuiria capacidade postulatória para tanto. Está correto o
entendimento da Defensoria Pública da União?
2ª Questão.
A incompetência de Justiça usualmente é considerada como
pressuposto processual de validade do processo. No entanto, como
o magistrado deve proceder quando reconhece a incompetência
absoluta:
a) deve extinguir o processo pela ausência de pressuposto
processual, na forma do art. 267, inciso IV, CPC;
b) deve declinar da incompetência absoluta em prol do órgão
jurisdicional competente;
c) deve intimar a parte contrária para informar se renuncia a
prerrogativa de tramitação do processo de acordo com as normas
constitucionais e processuais;
d) nenhuma das alternativas é a correta.
TítuloEMENTA - Competência. Critérios de Fixação da Competência no
processo civil, penal e no trabalho. Competência de Foro. Critério
Territorial. Competência de Juízo. Critério Objetivo e Funcional.
(In)competência Relativa e Absoluta. Distinção.
Número de aulas por semana 1
Número de semana de aula 9
TemaEMENTA - Competência. Critérios de Fixação da Competência no
processo civil, penal e no trabalho. Competência de Foro. Critério
Territorial. Competência de Juízo. Critério Objetivo e Funcional.
(In)competência Relativa e Absoluta. Distinção.
ObjetivosO aluno deverá ser capaz de
. Compreender o significado dos critérios determinantes de fixação
da competência interna previstos na legislação;
. Identificar cada um dos critérios de fixação da competência
interna como etapas de definição do órgão jurisdicional competente
para o efetivo exercício da função jurisdicional;
. Solucionar impasses envolvendo a competência nos diferentes
aspectos.
Estrutura de conteúdo1. Competência – critérios de fixação da competência no processo
civil, penal e trabalho.
1.1. de fixação da competência no processo civil:
territorial; Objetivo (em razão da matéria e em
razão do valor); Funcional e em razão da pessoa;
1.2. de fixação da competência no processo penal:
noções - lugar em que se consumou a infração
penal ou no caso de tentativa, o último lugar onde
se praticou o último ato de execução;
1.3. de fixação da competência no processo trabalhista:
ampliação da competência da jurisdição trabalhista
– Emenda Constitucional nº. 45/2005.
2. (In)competência relativa e absoluta: noções e distinções.
Recursos físicosData show e quadro de sala de aula.
Aplicação prática e teórica 1a Questão.
Carlos, domiciliado na Barra da Tijuca, pretende propor ação de
separação litigiosa em face de sua mulher, domiciliada em Niterói.
O casal possui um imóvel em Petrópolis que será partilhado.
Considerando que há juízo regional na Barra da Tijuca, responda
indicando qual o foro competente para processar esta demanda,
com a indicação dos dispositivos pertinentes.
2ª Questão.
Caio, residente e domiciliado na cidade de São Paulo - SP, promove
ação de cobrança de seguro - DPVAT na Comarca da Capital do
Estado do Rio de Janeiro. Narra, como causa de pedir, um
determinado acidente automobilístico de que foi vítima, ocorrido na
cidade de São Paulo - SP. O magistrado recebeu a petição inicial e
declinou da competência, de ofício, para uma das varas cíveis da
Comarca de São Paulo - SP. Com base, nestas afirmações, assinale a
alternativa correta:
a) O magistrado agiu incorretamente, pois se trata de uma hipótese
de incompetência relativa, razão pela qual não poderia ter
declinado de ofício;
b) o magistrado agiu corretamente, pois se trata de uma hipótese
de incompetência absoluta;
c) a postura do magistrado foi correta, pois a hipótese versa sobre
um raro caso de incompetência relativa que pode ser reconhecida
de ofício pelo magistrado;
d) o magistrado primeiramente deveria permitir a citação do
demandado para que o mesmo apresentasse diretamente esta tese
defensiva, o que de certa maneira prestigiaria a imparcialidade do
julgador.
TítuloEMENTA – (Continuação) Competência. Critérios de Fixação da
Competência. Competência de Foro. Critério Territorial.
Competência de Juízo. Critério Objetivo e Funcional. (In)competência
Relativa e Absoluta.
Número de aulas por semana 1
Número de semana de aula 10
TemaEMENTA – (Continuação) Competência. Critérios de Fixação da
Competência. Competência de Foro. Critério Territorial.
Competência de Juízo. Critério Objetivo e Funcional. (In)competência
Relativa e Absoluta.
ObjetivosO aluno deverá ser capaz de
. Identificar os critérios de fixação da competência interna para
definição do órgão jurisdicional competente, nos diferentes graus;
. Perceber as diferenças entre a (in)competência absoluta e relativa,
a partir de suas características;
. Solucionar os casos sugeridos na coletânea de exercícios, através
da pesquisa na doutrina e na jurisprudência.
Estrutura de conteúdo1. Competência – critérios de fixação da competência:
1.1. Competência de foro ou territorial;
1.2. Competência de juízo;
1.3. Critério objetivo (em razão da matéria e em razão do
valor);
1.4. Critério funcional e em razão da pessoa.
2. (In)competência relativa e absoluta – características:
nulidades sanáveis e nulidades insanáveis
Recursos físicosData show e quadro de sala de aula.
Aplicação prática e teórica 1a Questão.
A E.C.T promove uma demanda em face de Reinaldo, objetivando
receber danos materiais decorrentes de uma relação contratual
regida pelo CDC. A demanda foi proposta em Juiz de Fora - MG, foro
de eleição que consta no contrato firmado entre as partes. O
magistrado, ao analisar a petição inicial, observa que o demandado
consumidor reside em outra localidade e, ato contínuo, nulifica o
referido foro de eleição declinando de sua competência em prol da
cidade em que Reinaldo reside. A E.C.T. recorre desta decisão.
Indaga-se: correta a postura do magistrado?
2ª Questão.
Caio ajuiza ação em face da União perante um determinado juízo
cível na Justiça Federal desta região. O magistrado lotado no juízo
cível declina de sua competência por meio de decisão interlocutória
que foi impugnada por recurso de agravo na modalidade de
instrumento pelo demandante. Em seu recurso inominado, o autor
esclarece que a competência do Juizado Especial Federal é opcional,
tal como ocorre nos Juizados Especiais Estaduais. Com base, nestas
afirmações, assinale a alternativa correta:
a) o recurso deve ser desprovido, pois prevalente o entendimento
de que a competência do Juizado Especial Federal é realmente
absoluta e sem opção de escolha nas localidades em que o mesmo
tiver sido instalado;
b) o recurso deve ser provido, pois a competência do Juizado
Especial Federal é relativa, tal como ocorre nos Juizados Especiais
Estaduais;
c) o procedimento do autor está incorreto, pois o mesmo não
poderia ter recorrido, mas tão-somente ter suscitado conflito de
competência, na forma do art. 116 do CPC;
d) O demandante está equivocado, pois deveria ter interposto
recurso extraordinário da decisão do juiz lotado no Juizado.
TítuloEMENTA – Competência. Estabilização da jurisdição. Perpetuação.
Modificações da Competência. Prevenção. Conexão. Continência.
Prorrogação. Controle da Competência e seus instrumentos:
controle de ofício, Exceção de Incompetência e Conflito de
Competência.
Número de aulas por semana 1
Número de semana de aula 11
TemaEMENTA – Competência. Estabilização da jurisdição. Perpetuação.
Modificações da Competência. Prevenção. Conexão. Continência.
Prorrogação. Controle da Competência e seus instrumentos:
controle de ofício, Exceção de Incompetência e Conflito de
Competência.
ObjetivosO aluno deverá ser capaz de
. Identificar a importância da estabilização da competência como
fator de segurança jurídica para o jurisdicionado e para a imagem
positiva do Poder Judiciário;
. Compreender que há situações que impõem a reunião de
processos, motivado pela segurança jurídica, quando entre eles há
um vínculo, seja pelo objeto ou causa de pedir - conexão – seja,
ainda, quando idênticas as partes e a causa de pedir e, o objeto de
um deles, por ser mais amplo, alcança o outro – continência – o que
resulta numa única solução (sentença);
. Solucionar os casos sugeridos da coletânea, pesquisando na
doutrina e na jurisprudência.
Estrutura de conteúdo1. Competência:
1.1. Noções;
1.2. Estabilização da jurisdição – perpetuação.
2. Modificações da Competência:
2.1. Prevenção;
2.2. Conexão e Continência;
2.3. Prorrogação.
3. Controle da competência e seus instrumentos
(Aula/Semana 12).
Recursos físicosData show e quadro de sala de aula.
Aplicação prática e teórica 1a questão.
Tomaz promove demanda em face de Nanci, que tramita perante
um determinado Juízo integrante da Justiça Estadual. Ocorre que,
após ter sido realizado o despacho saneador, a União ingressa nos
autos informando que pretende atuar no processo como assistente
simples. Por este motivo requereu, na própria petição, que o juízo
estadual declinasse de sua competência em prol da Justiça Federal,
nos termos do art. 109, inciso I, CRFB-88. Indaga-se: o juiz estadual
poderá declinar de sua competência ou, nesta hipótese, o processo
permanecerá onde está em decorrência do princípio da perpetuatio
jurisdictionis?
2ª Questão.
O Tribunal competente para julgar eventual conflito de competência
negativo entre Juizado Especial Federal e Juízo Cível Federal, ambos
situados na cidade do Rio de Janeiro, é o:
a) o Tribunal Regional Federal da 2ª Região;
b) uma das Turmas Recursais Federais instaladas no Rio de Janeiro;
c) o Superior Tribunal de Justiça;
d) o Supremo Tribunal Federal.
TítuloEMENTA – (Continuação) Competência. Estabilização da jurisdição.
Perpetuação. Modificações da Competência. Prevenção. Conexão.
Continência. Prorrogação. Controle da Competência e seus
instrumentos: controle de ofício, Exceção de Incompetência e
Conflito d
Número de aulas por semana 1
Número de semana de aula 12
TemaEMENTA – (Continuação) Competência. Estabilização da jurisdição.
Perpetuação. Modificações da Competência. Prevenção. Conexão.
Continência. Prorrogação. Controle da Competência e seus
instrumentos: controle de ofício, Exceção de Incompetência e
Conflito d
ObjetivosO aluno deverá ser capaz de
. Identificar os meios legítimos de controle da competência;
. Identificar o objetivo e natureza do conflito de competência e o
procedimento para, afinal, resolução do impasse.
. Solucionar os casos sugeridos, pesquisando na doutrina e na
jurisprudência.
Estrutura de conteúdo1. Competência – Controle da Competência e seus
instrumentos:
1.1. De ofício.
1.2. Exceção de Incompetência.
1.3. Na contestação, no caso de incompetência absoluta.
2. Conflito de Competência: positivo ou negativo –
procedimento.
2.1. Legitimidade
2.2. Instrumentos
2.3. Procedimento.
Recursos físicosData show e quadro de sala de aula.
Aplicação prática e teórica 1ª questão.
Rodolfo promove, por meio de sua representante, ação de alimentos
em face do seu pai, Carlos, perante um dos juízos especializados
nesta matéria, na Comarca do Rio de Janeiro, onde atualmente é
residente e domiciliado. Após a prolação da sentença favorável,
Rodolfo se muda juntamente com a sua representante para a
cidade de São Paulo. Indaga-se: de acordo com a jurisprudência,
qual deveria ser a base territorial para início da execução?
2a Questão.
Um conflito de competência existente entre um juiz do trabalho e
um juiz federal deve ser julgado (34º Exame de Ordem – 2007.3 –
Prova Objetiva – Caderno A – UnB/CESPE – OAB):
a) pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST);
b) por um tribunal regional federal;
c) pelo STJ;
d) pelo STF.
TítuloPartes. Sujeitos do Processo. Sujeitos da Lide (Distinção).
Capacidade. Conceito. Capacidade de ser Parte e Capacidade de
estar em Juízo. Conseqüências da Falta de Capacidade processual.
Número de aulas por semana 1
Número de semana de aula 13
TemaPartes. Sujeitos do Processo. Sujeitos da Lide (Distinção).
Capacidade. Conceito. Capacidade de ser Parte e Capacidade de
estar em Juízo. Conseqüências da Falta de Capacidade processual.
ObjetivosO aluno deverá ser capaz de:
Identificar os sujeitos do processo;
Compreender a dinâmica entre os sujeitos do processo;
Analisar a diferença entre partes do processo e partes da
demanda; e
Solucionar as questões envolvendo falta de capacidade
processual, pesquisando na doutrina e na jurisprudência.
Estrutura de conteúdo1 – Sujeitos do processo:
1.1 – Partes da demanda e partes do processo
1.2 – Sujeitos da lide
2 – Capacidade processual:
2.1 – Capacidade para ser parte
2.2 – Capacidade para estar em juízo
2.3 – Consequências da fatal de capacidade processual
Recursos físicosData show e quadro de sala de aula.
Aplicação prática e teórica 1ª Questão.
Se, no curso de um processo, o advogado do demandante renunciar
o seu mandato e o autor não constituir outro, qual será a
conseqüência processual? A resposta seria a mesma caso esta
situação envolvesse o demandado?
2ª Questão. 38º Concurso OAB-RJ.
Acerca de suspensão e extinção do processo, assinale a opção correta.
A) Se o autor renunciar ao direito sobre o qual se funda a ação, haverá a extinção do processo, sem resolução do mérito.
B) Falecendo o advogado do réu, o juiz marcará o prazo de 20 dias para que seja constituído novo mandatário. Se, transcorrido esse prazo, o réu não tiver constituído novo advogado, o processo prosseguirá à sua revelia.
C) O juiz não poderá conferir ao autor a possibilidade de emendar a petição inicial quando esta não contiver o pedido, devendo, nesse caso, extinguir o processo, sem resolução do mérito.
D) A ausência de interesse processual acarreta a extinção do processo, sem resolução do mérito. Entretanto, caso não indefira liminarmente a inicial por falta de interesse processual, o juiz, em face da preclusão, não poderá, posteriormente, extinguir o processo.
TítuloProcesso e Procedimento: Civil, Penal e do Trabalho. Espécies de
processo. Espécies de procedimento. A informatização do processo
judicial. Princípios Gerais do Processo e do Procedimento. Garantias
Constitucionais Processuais. Atos Atentatórios ao Exercí
Número de aulas por semana 1
Número de semana de aula 14
TemaProcesso e Procedimento: Civil, Penal e do Trabalho. Espécies de
processo. Espécies de procedimento. A informatização do processo
judicial. Princípios Gerais do Processo e do Procedimento. Garantias
Constitucionais Processuais. Atos Atentatórios ao Exercí
ObjetivosO aluno deverá ser capaz de compreender a importância do tema
para o operador profissional do direito, sendo a escolha do processo
e do procedimento matéria de ordem pública. A sua incorreta opção
do rito a ser adotado, o juiz determina a adequação sob pena de
indeferimento da inicial Compreender que o ambiente virtual é o
presente para o advogado operar profissionalmente, destacando-se
que o Poder Judiciário vem enfrentando um enorme desafio, que é a
informatização dos processo judiciais.
Estrutura de conteúdo14 – Processo e Procedimento: Civil, Penal e do Trabalho
14.1 – espécies de Processo. Espécies de Procedimento.
14.2 – A informatização do processo judicial – Lei 11.419/06
14.3 – O processo Eletrônico
14.4 – princípios gerais do processo e do procedimento.
14.5 – atos atentatórios ao exercício da jurisdição.
Recursos físicosData show e quadro de sala de aula.
Aplicação prática e teórica 1A QUESTÃO.
OS ARTIGOS DE LEI QUE DISPENSAM A PRESENÇA DO ADVOGADO, COMO NA LEI
Nº 9.099/95 (JUIZADO ESPECIAL ESTADUAL), PODEM SER INTERPRETADOS
COMO INCONSTITUCIONAIS, EIS QUE VIOLAM A NORMA PREVISTA NO ART. 133 DA
CRFB-88, QUE DISPÕE QUE O ADVOGADO É “INDISPENSÁVEL”?
2ª QUESTÃO.
QUANDO UMA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA AJUÍZA UMA BUSCA E APREENSÃO,
DISCIPLINADA PELO DECRETO LEI Nº 911/69, SE ESTARÁ DIANTE DE UM
PROCESSO DE NATUREZA:
A) CAUTELAR;
B) CONHECIMENTO;
C) EXECUTIVO;
D) HÍBRIDA.
TítuloProcedimentos e suas Estruturas. Procedimento Ordinário, Sumário
e os Especiais. A Conversão dos Procedimentos Especiais para o
Ordinário.
Número de aulas por semana 1
Número de semana de aula 15
TemaProcedimentos e suas Estruturas. Procedimento Ordinário, Sumário
e os Especiais. A Conversão dos Procedimentos Especiais para o
Ordinário.
ObjetivosO aluno deverá ser capaz de compreender a importância do tema
para o operador profissional do direito, sendo a escolha do processo
e do procedimento matéria de ordem pública. Compreender o
esforço do legislador em dotar o Judiciário de ritos céleres para a
prestação jurisdicional, como o sumaríssimo dos Juizados Especiais,
com adoção dos princípios da informalidade, oralidade. Economia
processual, simplicidade e celeridade.
Estrutura de conteúdo15 – Procedimentos e suas estruturas.
15.1 – a fungibilidade ou substituição dos Procedimentos Especiais
para o Ordinário no processo civil.
15.2 – Os procedimentos do processo penal e do processo do
trabalho
15.3 - Procedimentos da Lei 9.099/95.
15.4 – Princípios Norteadores dos Juizados Especiais de Causas
Cíveis e Criminais.
Recursos físicosData show e quadro de sala de aula.
Aplicação prática e teórica 1ª Questão.
Geisa promove demanda com o objetivo de obter a revogação da
doação de um bem avaliado em R$ 500.000,00, valor este que, por
sinal, foi atribuído a causa. A petição inicial foi distribuída perante
um dos juízos integrantes da Justiça Estadual do Rio de Janeiro,
observando o procedimento ordinário. Só que, ao analisar a petição
inicial, o magistrado determina que a autora promova a sua
emenda, de modo a adequá-la ao procedimento correto. Indaga-se:
foi correta a postura do magistrado?
2ª Questão.
Rodrigo, com 61 anos de idade, propõe demanda perante uma das
Varas Cíveis da Comarca da Capital. Na petição inicial o
demandante narra e comprova a sua idade, requerendo a
concessão de prioridade de tramitação do processo por este motivo.
Como o magistrado deve se posicionar a respeito?
a) deve indeferir, pois tal benefício somente é possível aos maiores
de 70 anos;
b) deve deferir, já que a prioridade é dada aos maiores de 60 anos;
c) deverá indeferir, pois tal situação violaria o princípio da isonomia;
d) somente deverá aceitar se tiver sido impetrado um mandado de
segurança.