teoria geral do processo - caderno de exercicios

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TEORIA GERAL DO PROCESSO – RJ ALUNO Título Compreensão, autonomia e instrumentalidade do processo. Natureza das leis processuais, relações do direito processual com os outros ramos do direito, finalidade do processo civil, processo penal e do trabalho. Leis processuais no tempo e no espaço. Número de aulas por semana 1 Número de semana de aula 1 Tema Compreensão, autonomia e instrumentalidade do processo. Natureza das leis processuais, relações do direito processual com os outros ramos do direito, finalidade do processo civil, processo penal e do trabalho. Leis processuais no tempo e no espaço. Objetivos O aluno deverá ser capaz de: Compreender o conceito e as características do direito processual. Identificar as leis processuais e a relação com os demais ramos do Direito. Analisar a aplicação da lei processual no tempo e no espaço. Solucionar os casos propostos, utilizando na pesquisa a doutrina e a jurisprudência. Estrutura de conteúdo 1 – Direto Processual Civil 1.1 – Compreensão 1.2 - Conceito 1.3 – Autonomia do processo 1.4 – Natureza das leis processuais 2 – Relações do direito processual civil com os demais

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Page 1: Teoria Geral Do Processo - Caderno de Exercicios

TEORIA GERAL DO PROCESSO – RJ

ALUNO

TítuloCompreensão, autonomia e instrumentalidade do processo.

Natureza das leis processuais, relações do direito processual com os

outros ramos do direito, finalidade do processo civil, processo penal

e do trabalho. Leis processuais no tempo e no espaço.  

Número de aulas por semana 1 

Número de semana de aula 1 

TemaCompreensão, autonomia e instrumentalidade do processo.

Natureza das leis processuais, relações do direito processual com os

outros ramos do direito, finalidade do processo civil, processo penal

e do trabalho. Leis processuais no tempo e no espaço.  

ObjetivosO aluno deverá ser capaz de:

 

         Compreender o conceito e as características do direito

processual.

         Identificar as leis processuais e a relação com os demais

ramos do Direito.

         Analisar a aplicação da lei processual no tempo e no espaço.

         Solucionar os casos propostos, utilizando na pesquisa a

doutrina e a jurisprudência.

Estrutura de conteúdo1 –  Direto Processual Civil

         1.1 – Compreensão

         1.2 - Conceito

         1.3 – Autonomia do processo

         1.4 – Natureza das leis processuais

2 – Relações do direito processual civil com os demais ramos do

Direito

         2.1 – Direito Processual Penal

Page 2: Teoria Geral Do Processo - Caderno de Exercicios

         2.2 – Direito Processual do Trabalho

3 – Leis processuais no tempo

4 – Leis processuais no espaço

Recursos físicosData show e quadro de sala de aula.

Aplicação prática e teórica 1ª QUESTÃO. CÉSAR PROMOVE UMA EXECUÇÃO EM FACE DE JOAQUIM,

OBJETIVANDO RECEBER UMA NOTA PROMISSÓRIA. AO DESPACHAR A INICIAL, O

JUIZ DETERMINOU QUE O OFICIAL DE JUSTIÇA CUMPRISSE O MANDADO DE

PENHORA E AVALIAÇÃO. ATO CONTÍNUO, FOI PENHORADO O ÚNICO IMÓVEL DO

DEVEDOR, QUE SE CONSTITUI NA RESIDÊNCIA DE SUA FAMÍLIA. NO ENTANTO,

APÓS TER SIDO REALIZADA ESTA PENHORA, FOI EDITADA A LEI Nº 8.009/90,

ESTABELECENDO QUE O IMÓVEL RESIDENCIAL PASSOU A SER IMPENHORÁVEL.

INDAGA-SE: A PENHORA REALIZADA SOBRE ESTE BEM ANTES DA CRIAÇÃO DA LEI

Nº 8.009/90 PODE PERMANECER OU A NOVA LEI, DE NATUREZA PROCESSUAL,

APLICA-SE IMEDIATAMENTE?

2ª QUESTÃO. ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA, QUE DIGA RESPEITO À

NATUREZA DAS LEIS PROCESSUAIS:

A) NORMAS PRIVADAS, DISPOSITIVAS E AUTÔNOMAS;

B) NORMAS PÚBLICAS, DISPOSITIVAS E INSTRUMENTAIS;

C) NORMAS PRIVADAS, INSTRUMENTAIS E AUTÔNOMAS;

D) NORMAS PÚBLICAS, COGENTES E INSTRUMENTAIS.

Page 3: Teoria Geral Do Processo - Caderno de Exercicios

TítuloPrincípios informativos do direito processual, distinção entre

jurisdição, ação e processo. A informatização do processo judicial –

noções gerais.  

Número de aulas por semana 1 

Número de semana de aula 2 

TemaPrincípios informativos do direito processual, distinção entre

jurisdição, ação e processo. A informatização do processo judicial –

noções gerais.  

ObjetivosO aluno deverá ser capaz de:

 

         Identificar os princípios informativos do processo e a

importância da informatização do processo judicial.

         Compreender a aplicação dos princípios no ordenamento

jurídico.

         Analisar os casos propostos e verificar se os princípios

indicados foram atendidos.

         Solucionar os casos propostos.

Estrutura de conteúdo1 – Princípios informativos do direito processual

         1.1 - Conceito

         1.2 - Princípios em espécie.

2 – Distinção entre ação, jurisdição e processo.

3 – A informatização do processo judicial.  

Recursos físicosData show e quadro de sala de aula.

Aplicação prática e teórica Questão nº 1. Fábio instaura processo em face de Carlos, perante

um órgão integrante da Justiça Estadual, requerendo a

desconstituição de uma obrigação representada em um título de

crédito. O demandante, na própria petição inicial, postula ao

magistrado a antecipação dos efeitos da tutela para que o seu

credor seja impedido de executar em juízo esta dívida enquanto

Page 4: Teoria Geral Do Processo - Caderno de Exercicios

perdurar a presente demanda. Este pleito se afigura possível?

 

Questão nº 2.

De acordo com o princípio da correlação:

a) o juiz decidirá a lide nos limites em que foi proposta, sendo-lhe defeso conhecer de questões, não suscitadas, a cujo respeito a lei exige iniciativa da parte;

b) não é justo que a Fazenda Pública tenha prazo em dobro para recorrer e em quádruplo para contestar;

c) a Fazenda Pública tem direito ao devido processo legal;

d) o juiz pode ter iniciativa probatória desde que a mesma seja correlacionada aos fundamentos de defesa constantes na contestação.

Page 5: Teoria Geral Do Processo - Caderno de Exercicios

TítuloJurisdição, conceito, caráter substitutivo, finalidades, limitações e

características. Princípios fundamentais. Poderes. Distinção entre

funções do Estado, Poderes compreendidos na jurisdição. Espécies

de tutela jurisdicional. Jurisdição contenciosa e vol 

Número de aulas por semana 1 

Número de semana de aula 3 

TemaJurisdição, conceito, caráter substitutivo, finalidades, limitações e

características. Princípios fundamentais. Poderes. Distinção entre

funções do Estado, Poderes compreendidos na jurisdição. Espécies

de tutela jurisdicional. Jurisdição contenciosa e vol 

ObjetivosO aluno deverá ser capaz de:

 

         Identificar e distinguir as funções do Estado.

         Compreender o conceito de jurisdição.

         Analisar os casos concretos identificando as espécies de

jurisdição.

         Solucionar os casos propostos.

Estrutura de conteúdo1 – Jurisdição

         1.1 - Conceito

         1.2 – Características

         1.3 – Finalidades

1.4 – Princípios fundamentais

        

2 – Distinções entre as funções do Estado

3 – Espécies de Tutela jurisdicional

3. 1 – Civil ou Penal

3.2 – Superior ou Inferior

Page 6: Teoria Geral Do Processo - Caderno de Exercicios

3.3 – Contenciosa ou Voluntária

3.4 – De Direito ou de Equidade.  

Recursos físicosData show e quadro de sala de aula.

Aplicação prática e teórica 1ª QUESTÃO.

DETERMINADA SOCIEDADE EMPRESARIAL PROMOVE DEMANDA VISANDO COMPELIR

A DEMANDADA A SE ABSTER DE UTILIZAR INDEVIDAMENTE MARCA CUJA

TITULARIDADE CONFERE À AUTORA O DIREITO DE UTILIZAÇÃO EXCLUSIVA.

PLEITEIA, AINDA, A CONDENAÇÃO DA RÉ AO PAGAMENTO DE INDENIZAÇÃO POR

PERDAS E DANOS. A AÇÃO FOI PROPOSTA NO FORO DA SEDE DA AUTORA COM

FUNDAMENTO NO ARTIGO 100, PARÁGRAFO ÚNICO, DO CÓDIGO DE PROCESSO

CIVIL. A RÉ OFERECE EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA, POR CONSIDERAR

COMPETENTE PARA O PROCESSO E JULGAMENTO DA CAUSA O JUÍZO DA COMARCA

ONDE POSSUI SUA SEDE, DEVENDO SER APLICADA A REGRA GERAL DO ARTIGO 94

DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. CONSIDERANDO O DISPOSTO NOS ARTIGOS

129 DA LEI 9.279/96, BEM COMO A CERTIDÃO CONSTANTE DOS AUTOS DE QUE

NÃO HÁ PROCESSO CRIMINAL INSTAURADO PARA APURAÇÃO DE EVENTUAL

COMETIMENTO DO DELITO PREVISTO NO ARTIGO 189 DA REFERIDA LEI

9.279/96, PERGUNTA-SE: DEVE SER ACOLHIDA A ALUDIDA TESE DEFENSIVA?

 

2ª QUESTÃO.

GUILHERME PROPÕE UMA DEMANDA EM FACE DE RODOLFO. OCORRE QUE O

MAGISTRADO AO ANALISAR A PETIÇÃO INICIAL PERCEBE QUE A QUESTÃO TRAZIDA

NOS AUTOS É EXCLUSIVAMENTE DE DIREITO, TAMBÉM JÁ TENDO SIDO

ANTERIORMENTE PROFERIDAS PELO MESMO JUÍZO VÁRIAS OUTRAS SENTENÇAS DE

TOTAL IMPROCEDÊNCIA EM CASOS SEMELHANTES. POR ESTE MOTIVO, O MESMO

PROFERE SENTENÇA LIMINAR, JULGANDO IMPROCEDENTE O PEDIDO ANTES MESMO

DE DETERMINAR A CITAÇÃO DO DEMANDADO. ASSINALE A ALTERNATIVA

CORRETA:

A)      O JUIZ SE EQUIVOCOU, POIS NÃO PODERIA SENTENCIAR COM RESOLUÇÃO

DO MÉRITO SEM ANTES DETERMINAR A CITAÇÃO DO DEMANDADO;

B)     O JUIZ SE ACERTOU, POIS SE TRATA DE UMA HIPÓTESE DE TUTELA DE

EVIDÊNCIA, O QUE MOTIVA RESOLUÇÃO LIMINAR DO MÉRITO DO PROCESSO;

C)      O JUIZ ACERTOU EM PARTE, POIS SOMENTE PODERIA TER RESOLVIDO O

MÉRITO LIMINAR SE FOSSE HIPÓTESE DE PROCEDÊNCIA DO PEDIDO;

Page 7: Teoria Geral Do Processo - Caderno de Exercicios

D)     TODAS AS ALTERNATIVAS ESTÃO EQUIVOCADAS.

 

Page 8: Teoria Geral Do Processo - Caderno de Exercicios

TítuloMeios alternativos de solução de conflitos (Arbitragem e a

conciliação nos Juizados Especiais Cíveis e Criminais); Solução de

Conflitos trabalhistas: autodefesa, autocomposição, Comissões de

conciliação prévia (noções). Do Judiciário Trabalhista: O Poder  

Número de aulas por semana 1 

Número de semana de aula 4 

TemaMeios alternativos de solução de conflitos (Arbitragem e a

conciliação nos Juizados Especiais Cíveis e Criminais); Solução de

Conflitos trabalhistas: autodefesa, autocomposição, Comissões de

conciliação prévia (noções). Do Judiciário Trabalhista: O Poder  

ObjetivosO aluno deverá ser capaz de:

 

         identificar os meios alternativos de solução de conflitos.;

         Compreender o poder judiciário;

         Analisar a estrutura do poder judiciário;

         Solucionar os casos propostos.

Estrutura de conteúdo1 –   Meios alternativos de solução de conflitos

         1.1 - Arbitragem

         1.2 – Conciliação

         1.3 – Juizados Especiais Cíveis e Criminais.

         1.4 – Soluções de conflitos trabalhistas.

2 – Poder Judiciário

         2.1 – Organização

         2.2 – Estrutura

         2.3 – O Ministério Público

          2.4 – A Defensoria Pública

Recursos físicosData show e quadro de sala de aula.

Page 9: Teoria Geral Do Processo - Caderno de Exercicios

Aplicação prática e teórica 1a Questão.

Foi proposta uma determinada demanda decorrente de litígio

oriundo da compra e venda de bem móvel. O magistrado, ao

analisar os autos, verifica que as partes ajustaram entre si um

compromisso arbitral sobre o referido negócio jurídico. Assim,

considerando a obrigatoriedade da arbitragem, o juiz

imediatamente prolata sentença, extinguindo o processo. Indaga-

se: Agiu corretamente o magistrado?

 

2ª Questão.

Carlos realiza negócio com Gustavo, pagando uma determinada

soma em dinheiro por um videogame. Ocorre que o aparelho

eletrônico, uma vez ligado, apresentou uma série de problemas.

Como Carlos não estava mais conseguindo realizar contato com

Gustavo, o mesmo se dirigiu diretamente a sua residência e, ato

contínuo, levou consigo um aparelho de televisão de valor

compatível com o que pagou para ressarcimento do seu prejuízo.

Esta postura adotada por Carlos configura:

a)      Autotutela;

b)     Autocomposição;

c)      Mediação;

d)     Arbitragem.

AvaliaçãoGABARITO DA 1ª QUESTÃO.

NÃO, O MAGISTRADO AGIU DE FORMA EQUIVOCADA. NA ARBITRAGEM, AS PARTES

PODEM DISPOR NÃO MAIS RESOLVER O CONFLITO PELA VIA ALTERNATIVA. PARA

TANTO PODEM REALIZAR UM DISTRATO, DE FORMA EXPRESSA. MAS TAMBÉM

PODEM SIMPLESMENTE OPTAR POR BUSCAR A VIA DO PODER JUDICIÁRIO. NA

QUESTÃO ABORDADA A EXTINÇÃO DO PROCESSO SÓ PODE SER FEITA SE HOUVER

INSURREIÇÃO DA PARTE RÉ, OU SEJA, O PROCESSO SOMENTE PODE SER EXTINTO

SE O RÉU ALEGAR TAL MATÉRIA COMO PRELIMINAR DE DEFESA. TANTO ASSIM O É

QUE EMBORA A MATÉRIA DEFENSIVA ESTEJA REGULADA NO ART. 301, IX, DO

CPC, ESSA NÃO PODE SER CONHECIDA DE OFÍCIO, CONFORME PREVÊ O ART.

301, §4º DO CPC, O QUE INDICA QUE SE NÃO HOUVER RESISTÊNCIA DO RÉU NA

Page 10: Teoria Geral Do Processo - Caderno de Exercicios

CONTESTAÇÃO NÃO PODERÁ HAVER EXTINÇÃO DO FEITO, POIS IMPLICITAMENTE

HOUVE RENÚNCIA A VIA ARBITRAL, CABENDO PORTANTO AO PODER JUDICIÁRIO A

SOLUÇÃO DA QUESTÃO. ASSIM TAMBÉM SE MANIFESTA A DOUTRINA PÁTRIA, AO

AFIRMAR O SEGUINTE: “O SILÊNCIO DO RÉU DEVE SER ENTENDIDO, EM

QUAISQUER CASOS, COMO UM VERDADEIRO ABANDONO DAQUELE MEIO

ALTERNATIVO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS. ABANDONO QUE COMEÇOU PELO

PRÓPRIO AUTOR QUE, NÃO OBSTANTE A CONVENÇÃO DE ARBITRAGEM,

INGRESSOU NO JUDICIÁRIO. DEPOIS PELO RÉU QUE DEIXOU DE ARGÜIR, COMO A

LEI LHE IMPÕE, A SUA EXISTÊNCIA, ÚNICA FORMA DE INIBIR A LEGÍTIMA ATUAÇÃO

DO ESTADO-JUIZ POR FORÇA DO PRINCIPIO AGASALHADO NO INCISO XXXV DO

ART. 5º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. PRINCÍPIO QUE, COMO TAL, ADMITE SEU

TEMPERAMENTO PELA LEI EM BUSCA DA REALIZAÇÃO DE OUTROS VALORES

IGUALMENTE PRESTIGIADOS PELO ORDENAMENTO JURÍDICO MAS QUE, EM FACE

DAS CONSIDERAÇÕES AQUI EXPOSTAS, NÃO FOI CONCRETAMENTE EXERCIDO POR

AQ2UELE QUE TEM, PELA PRÓPRIA LEI, O ÔNUS DA INICIATIVA DO RÉU”.

(BUENO, CÁSSIO SCARPINELLA. CURSO SISTEMATIZADO DE DIREITO

PROCESSUAL CIVIL: PROCEDIMENTO COMUM : ORDINÁRIO E SUMÁRIO, 2: TOMO I.

SÃO PAULO: SARAIVA, 2007. P. 147/148), “A DEFESA PROCESSUAL QUE OPÕE

À AÇÃO A PREEXISTÊNCIA DE COMPROMISSO ARBITRAL É PEREMPTÓRIA”

(THEODORO JUNIOR, HUMBERTO. CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL -

TEORIA GERAL DO DIREITO PROCESSUAL CIVIL E PROCESSO DE CONHECIMENTO.

RIO DE JANEIRO: FORENSE, 2006. P. 418) E “É PRECISO AFIRMAR, PORÉM, QUE

O JUIZ SÓ PODERÁ CONHECER DA CONVENÇÃO DE ARBITRAGEM SE A PARTE

INTERESSADA ALEGAR (ART. 301, §4º, CPC). ASSIM SENDO, PROPOSTA A AÇÃO,

E DEIXANDO O RÉU DE, NA CONTESTAÇÃO, ALEGAR A EXISTÊNCIA DE CONVENÇÃO

DE ARBITRAGEM, TER-SE-Á ESTA POR RENUNCIADA, PODENDO O PROCESSO

DESENVOLVER-SE REGULARMENTE” (CÂMARA, ALEXANDRE FREITAS. LIÇÕES DE

DIREITO PROCESSUAL CIVIL: VOL. I. RIO DE JANEIRO: LUMEN JURIS, 2007 P.

313).

 

GABARITO DA 2ª QUESTÃO.

LETRA “A”. A HIPÓTESE EM COMENTO CONFIGURA UMA “AUTOTUTELA”, QUE É

UM DOS TRÊS MÉTODOS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS BEM PRIMITIVA, QUE

CONSISTE NA PREVALÊNCIA DA VONTADE DO MAIS FORTE SOBRE O MAIS FRÁGIL.

COM EVOLUÇÃO DA SOCIEDADE E A ORGANIZAÇÃO DO ESTADO ELA FOI SENDO

EXPURGADA DA ORDEM JURÍDICA POR REPRESENTAR SEMPRE UM PERIGO PARA A

PAZ SOCIAL. CONTUDO, A MESMA ATÉ É POSSIVEL EM CARÁTER EXCEPCIONAL,

COMO OCORRE NO DESFORÇO POSSESSÓRIO. AS CARACTERÍSTICAS DA

AUTOTUTELA SÃO, EM SÍNTESE: AUSÊNCIA DE UM JULGADOR DISTINTO DAS

PARTES; E A IMPOSIÇÃO DA DECISÃO DE UMA PARTE (GERALMENTE O MAIS

FORTE) EM DETRIMENTO DA OUTRA.

Page 11: Teoria Geral Do Processo - Caderno de Exercicios

TítuloAção. Conceito. Condições de Legítimo Exercício da Ação. Condições

Genéricas e Específicas.  Específicas Positivas e Negativas 

Número de aulas por semana 1 

Número de semana de aula 5 

TemaAção. Conceito. Condições de Legítimo Exercício da Ação. Condições

Genéricas e Específicas.  Específicas Positivas e Negativas 

ObjetivosO aluno deverá ser capaz de:

 

         Identificar o conceito de ação.

         Compreender suas características e natureza jurídica.

         Solucionar os casos concretos da coletânea utilizando na

pesquisa a doutrina e a jurisprudência.

Estrutura de conteúdo1 –  Ação

         1.1 – Conceito

         1.2 – Características

         1.3 – Natureza Jurídica

2 – Condições da ação

         2.1 – Genéricas e Específicas

         2.2 – Positivas e Negativas

Recursos físicosData show e quadro de sala de aula.

Aplicação prática e teórica 1ª Questão.

Em demanda promovida por Marcos em face de Associação dos

Idosos Brasileiros, o juiz profere o despacho saneador afastando a

preliminar de ilegitimidade passiva suscitada pela parte

demandada. Pergunta-se: a) Se no curso do procedimento forem

produzidas provas que demonstrem a ilegitimidade da parte, poderá

o juiz proferir sentença definitiva de improcedência do pedido?

Fundamente com a abordagem da Teoria Eclética do Direito de

Page 12: Teoria Geral Do Processo - Caderno de Exercicios

Ação e da Teoria da Asserção; b) A decisão do juiz que desacolhe a

preliminar de ilegitimidade passiva levantada pelo demandado sofre

os efeitos da preclusão se a parte supostamente prejudicada não

impugná-la a tempo e modo devidos?

 

2ª Questão.

Fabrício promove uma demanda objetivando a cobrança de valores

em face de Flávio. O réu, ao ser citado, apresenta contestação e

suscita, em preliminar, a falta de interesse de agir do autor, eis que,

até a presente data, a dívida questionada ainda não tinha vencido.

Ocorre que, tão logo foi apresentada a peça de defesa, os autos

seguiram conclusos ao magistrado, tendo neste ínterim ocorrido o

vencimento do débito. Indaga-se: como o magistrado deverá

proceder?

a) deverá julgar o pedido improcedente, pois as condições da ação

devem ser analisadas no momento da propositura da demanda;

b) deverá designar uma audiência preliminar, para tentar viabilizar

uma composição amigável entre as partes;

c) deverá permitir a continuidade do processo, uma vez que o

vencimento da dívida no curso do processo tornaria a via eleita

realmente adequada para o acolhimento da pretensão deduzida;

d) deverá reconhecer a ausência de uma das condições da ação e

extinguir o processo sem resolução do mérito.

Page 13: Teoria Geral Do Processo - Caderno de Exercicios

TítuloEstrutura Judiciária brasileira. As Justiças Especiais. Justiça Federal.

TRF e juizes federais. Organização da Justiça Estadual. Órgãos da

Justiça Estadual. Órgãos Especiais da Justiça Estadual. Câmaras

Cíveis, Juízes de Direito. Juizados Especiais Cíveis 

Número de aulas por semana 1 

Número de semana de aula 6 

TemaEstrutura Judiciária brasileira. As Justiças Especiais. Justiça Federal.

TRF e juizes federais. Organização da Justiça Estadual. Órgãos da

Justiça Estadual. Órgãos Especiais da Justiça Estadual. Câmaras

Cíveis, Juízes de Direito. Juizados Especiais Cíveis 

ObjetivosO aluno deverá ser capaz de:

 

         identificar os órgãos do Poder Judiciário brasileiro;

         compreender a divisão de funções entre os órgãos do Poder

Judiciário brasileiro;

         analisar a estrutura do Poder Judiciário brasileiro; e

         solucionar questões sobre a estrutura do Poder Judiciário

brasileiro.

Estrutura de conteúdo1 – Estrutura Judiciária brasileira:

         1.1 Fontes

         1.2 Noções de competência

2 – Justiças:

         2.1 – Justiças Especiais

         2.2 –Justiças Comuns Federal e Estadual

         2.3 – Juizados Especiais

Recursos físicosData show e quadro de sala de aula.

Aplicação prática e teórica QUESTÃO Nº 1. GUSTAVO AJUÍZA DEMANDA EM FACE DA UNIÃO CUJO PEDIDO

TEM CONTEÚDO ECONÔMICO EQUIVALENTE A 40 (QUARENTA) SALÁRIOS MÍNIMOS.

Page 14: Teoria Geral Do Processo - Caderno de Exercicios

O PROCESSO FOI DISTRIBUÍDO PERANTE A 1ª VARA FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

CUJO MAGISTRADO, DE OFÍCIO, PROFERIU DECISÃO INTERLOCUTÓRIA DECLINANDO

DA SUA COMPETÊNCIA EM PROL DE UM DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS

LOCALIZADOS NA MESMA CIDADE. VALE DIZER QUE ESTA DECISÃO FOI

IMPUGNADA POR RECURSO, OCASIÃO EM QUE O RECORRENTE OBJETOU QUE É

AMPLAMENTE ADMITIDA, TANTO NA DOUTRINA QUANTO NA JURISPRUDÊNCIA, A

POSSIBILIDADE CONFERIDA AO DEMANDANTE DE OPTAR ENTRE O JUÍZO COMUM

OU O JUIZADO ESPECIAL. INDAGA-SE: A) ASSISTE RAZÃO A GUSTAVO? B)

EVENTUAL CONFLITO DE COMPETÊNCIA ENTRE VARA CÍVEL FEDERAL E JUIZADO

ESPECIAL FEDERAL, LOCALIZADOS NA MESMA CIDADE, DEVE SER DECIDIDO POR

QUAL TRIBUNAL?

 

QUESTÃO Nº 2.

ACERCA DA LEI DOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS (JEC), LEI N.º 9.099/1995, ASSINALE A OPÇÃO CORRETA.:

A) SEGUNDO OS PRINCÍPIOS DA SIMPLICIDADE E DA INFORMALIDADE QUE REGEM O JULGAMENTO NOS JUIZADOS ESPECIAIS, QUALQUER QUE SEJA O VALOR DA CAUSA, A PARTE VENCIDA, AINDA QUE NÃO POSSUA CAPACIDADE POSTULATÓRIA, PODE RECORRER DA DECISÃO MONOCRÁTICA E REQUERER A SUA REVISÃO PELA TURMA RECURSAL;

B) O PEDIDO DO AUTOR E A RESPOSTA DO RÉU PODEM SER FEITOS POR ESCRITO OU ORALMENTE; AS PROVAS ORAIS PRODUZIDAS EM AUDIÊNCIA, ENTRETANTO, DEVEM SER NECESSARIAMENTE REDUZIDAS A TERMO ESCRITO, POIS NESSAS DEMANDAS NÃO SE EXIGE A OBEDIÊNCIA AO PRINCÍPIO DA IDENTIDADE FÍSICA DO JUIZ;

C) COMO REGRA, DEVE SER DECRETADA A REVELIA DO RÉU QUE NÃO  COMPAREÇA À AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO, AINDA QUE COMPAREÇA O SEU ADVOGADO OU QUE SEJA APRESENTADA DEFESA ESCRITA, POIS A PRESUNÇÃO DE VERACIDADE DOS FATOS ALEGADOS NO PEDIDO INICIAL DECORRE DA AUSÊNCIA DO DEMANDADO À SESSÃO DE CONCILIAÇÃO OU À AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO;

D) NO SISTEMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS, CONTRA AS DECISÕES INTERLOCUTÓRIAS É CABÍVEL O AGRAVO NA FORMA RETIDA, QUE IMPEDE A INTERRUPÇÃO DA MARCHA DO PROCESSO, ATENDENDO AOS PRINCÍPIOS DA CELERIDADE E CONCENTRAÇÃO DOS ATOS PROCESSUAIS, COM A FINALIDADE DE ASSEGURAR A RÁPIDA SOLUÇÃO DO LITÍGIO.

Page 15: Teoria Geral Do Processo - Caderno de Exercicios

TítuloProcesso Civil, Penal e do Trabalho. Compreensão e conceito.

Natureza jurídica. Relação jurídica processual e seus sujeitos. O MP

no processo civil, penal e do trabalho. Pressupostos processuais de

existência e de validade.  

Número de aulas por semana 1 

Número de semana de aula 7 

TemaProcesso Civil, Penal e do Trabalho. Compreensão e conceito.

Natureza jurídica. Relação jurídica processual e seus sujeitos. O MP

no processo civil, penal e do trabalho. Pressupostos processuais de

existência e de validade.  

ObjetivosO aluno deverá ser capaz de:

 

         Identificar os conceitos sobre os diversos processos, sob a

ótica dos seus sujeitos.

         Compreender a distinção entre processo civil, penal e

trabalhista.

         Solucionar os casos concretos, utilizando na pesquisa a

doutrina e a jurisprudência.

Estrutura de conteúdo1 –  Processo Civil, Penal e do Trabalho

         1.1 - Conceito

         1.2 – Compreensão

         1.3 – Natureza Jurídica

2 – Relação jurídica processual

3 – O Ministério Público no Processo Civil

4 – Os pressupostos processuais

4.1 – Pressuposto processual de existência

4.2 – Pressuposto processual de validade

Recursos físicosData show e quadro de sala de aula.

Page 16: Teoria Geral Do Processo - Caderno de Exercicios

Aplicação prática e teórica 1ª QUESTÃO. O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL OFERECEU DENÚNCIA EM FACE

DE ALAN CUNHA, EM VIRTUDE DO MESMO TER SUPOSTAMENTE PRATICADO O

CRIME PREVISTO NO ART. 171, PARÁGRAFO 3º DO CP, JÁ QUE VINHA

RECEBENDO BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO MANIFESTAMENTE INDEVIDO. O

PROCESSO CRIMINAL TRAMITOU PERANTE UMA DAS VARAS FEDERAIS CRIMINAIS

DA SEÇÃO JUDICIÁRIO DO RIO DE JANEIRO, CULMINANDO PELA PROLAÇÃO DE UMA

SENTENÇA PENAL CONDENATÓRIA. NESTE MESMO ATO DECISÓRIO, O 

MAGISTRADO DETERMINOU QUE O DENUNCIADO DEVERIA RESSARCIR O INSS

(AUTARQUIA FEDERAL) DA IMPORTÂNCIA DE R$ 122.820,00, QUE SERIA O

MONTANTE INDEVIDAMENTE RECEBIDO EM VIRTUDE DA SUA CONDUTA CRIMINOSA.

INDAGA-SE: PODE O MAGISTRADO, LOTADO EM JUÍZO ESPECIALIZADO EM MATÉRIA

CRIMINAL, EFETUAR A LIQUIDAÇÃO DOS PREJUÍZOS CÍVEIS SOFRIDOS?

2ª QUESTÃO. ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA:

A) A RESPONSABILIDADE CIVIL É INDEPENDENTE DA CRIMINAL, NÃO SE PODENDO

QUESTIONAR MAIS SOBRE A EXISTÊNCIA DO FATO, OU SOBRE QUEM SEJA O SEU

AUTOR, QUANDO ESTAS QUESTÕES SE ACHAREM DECIDIDAS NO JUÍZO CRIMINAL;

B)  SE TIVER SIDO PROFERIDA SENTENÇA ABSOLUTÓRIA NO JUÍZO CRIMINAL, POR

QUALQUER QUE SEJA O SEU FUNDAMENTO, NÃO SE AFIGURA POSSÍVEL O

AJUIZAMENTO DE QUALQUER AÇÃO CIVIL OBJETIVANDO A REPARAÇÃO DO DANO;

C) A SENTENÇA PENAL CONDENATÓRIA NÃO É TÍTULO EXECUTIVO HÁBIL A

PERMITIR A INSTAURAÇÃO DE UMA EXECUÇÃO PERANTE O JUÍZO DE COMPETÊNCIA

CÍVEL;

D) A RESPONSABILIDADE CIVIL É INDEPENDENTE DA CRIMINAL E POR ESTE MOTIVO

É POSSÍVEL QUESTIONAR SOBRE A EXISTÊNCIA DO FATO, OU SOBRE QUEM SEJA O

SEU AUTOR, AINDA QUE ESTAS QUESTÕES JÁ TENHAM SIDO DECIDIDAS NO JUÍZO

CRIMINAL.

Page 17: Teoria Geral Do Processo - Caderno de Exercicios

TítuloEMENTA – Competência. Conceito. Natureza jurídica. Competência

Internacional e Interna. Competência das Justiças Especiais.

Competência da Justiça Comum Federal e dos Estados 

Número de aulas por semana 1 

Número de semana de aula 8 

TemaEMENTA – Competência. Conceito. Natureza jurídica. Competência

Internacional e Interna. Competência das Justiças Especiais.

Competência da Justiça Comum Federal e dos Estados 

ObjetivosO aluno deverá ser capaz de

 

. Compreender que a “competência” nada mais é senão a forma

pela qual se especializa o exercício da jurisdição, repartindo, entre

os diversos órgãos jurisdicionais, o seu exercício;

 

. Identificar os casos em que a jurisdição brasileira atua com

exclusividade, afastando os órgãos jurisdicionais estrangeiros e de

forma concorrente, onde se permite a atuação concomitante

daqueles órgãos;

 

. Identificar a competência da justiça especial: trabalhista, eleitoral

e militar;

 

. Identificar a competência da justiça comum, federal e estadual, de

primeira e segunda instância;

 

. Solucionar impasses envolvendo o instituto da competência.

 

Estrutura de conteúdo1.    Competência – noções.

1.1.        Conceito.

1.2.        Natureza jurídica.

Page 18: Teoria Geral Do Processo - Caderno de Exercicios

 

2.    Competência Internacional.

2.1.        Concorrente – art. 88 e 90, CPC.

2.2.        Exclusiva – art. 89, CPC.

 

3.    Competência Interna – (tema da aula/semana 9)

4.    Competência das Justiças Especiais: trabalhista, eleitoral e

militar.

5.    Competência da Justiça Comum: Federal e Estadual.

 

 

Recursos físicosData show e quadro de sala de aula.

Aplicação prática e teórica 1a Questão.

Determinado Defensor Público lotado no Estado do Rio de Janeiro

interpôs recurso especial para impugnar acórdão desfavorável ao

assistido, que teve provimento negado pelo STJ, decisão esta que foi

impugnada por agravo regimental, subscrito por órgão de

representação da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro,

em Brasília. Ocorre que, antes que este segundo recurso fosse

apreciado, a Defensoria Pública da União peticionou nos autos,

alegando ser sua atribuição exclusiva a atuação nos processos em

curso no Superior Tribunal de Justiça, nos termos da Lei

Complementar n° 80/94, razão pela qual o órgão estadual não

possuiria capacidade postulatória para tanto. Está correto o

entendimento da Defensoria Pública da União?

 

2ª Questão.

A incompetência de Justiça usualmente é considerada como

pressuposto processual de validade do processo. No entanto, como

o magistrado deve proceder quando reconhece a incompetência

absoluta:

a) deve extinguir o processo pela ausência de pressuposto

processual, na forma do art. 267, inciso IV, CPC;

b) deve declinar da incompetência absoluta em prol do órgão

jurisdicional competente;

Page 19: Teoria Geral Do Processo - Caderno de Exercicios

c) deve intimar a parte contrária para informar se renuncia a

prerrogativa de tramitação do processo de acordo com as normas

constitucionais e processuais;

d) nenhuma das alternativas é a correta.

Page 20: Teoria Geral Do Processo - Caderno de Exercicios

TítuloEMENTA - Competência. Critérios de Fixação da Competência no

processo civil, penal e no trabalho. Competência de Foro. Critério

Territorial. Competência de Juízo. Critério Objetivo e Funcional.

(In)competência Relativa e Absoluta. Distinção. 

Número de aulas por semana 1 

Número de semana de aula 9 

TemaEMENTA - Competência. Critérios de Fixação da Competência no

processo civil, penal e no trabalho. Competência de Foro. Critério

Territorial. Competência de Juízo. Critério Objetivo e Funcional.

(In)competência Relativa e Absoluta. Distinção. 

ObjetivosO aluno deverá ser capaz de

 

. Compreender o significado dos critérios determinantes de fixação

da competência interna previstos na legislação;

 

. Identificar cada um dos critérios de fixação da competência

interna como etapas de definição do órgão jurisdicional competente

para o efetivo exercício da função jurisdicional;

 

. Solucionar impasses envolvendo a competência nos diferentes

aspectos.

Estrutura de conteúdo1.     Competência – critérios de fixação da competência no processo

civil, penal e trabalho.

 

1.1.        de fixação da competência no processo civil:

territorial; Objetivo (em razão da matéria e em

razão do valor); Funcional e em razão da pessoa;

1.2.        de fixação da competência no processo penal:

noções - lugar em que se consumou a infração

penal ou no caso de tentativa, o último lugar onde

se praticou o último ato de execução;

1.3.        de fixação da competência no processo trabalhista:

Page 21: Teoria Geral Do Processo - Caderno de Exercicios

ampliação da competência da jurisdição trabalhista

– Emenda Constitucional nº. 45/2005.

 

2.     (In)competência relativa e absoluta: noções e distinções.

Recursos físicosData show e quadro de sala de aula.

Aplicação prática e teórica 1a Questão.

Carlos, domiciliado na Barra da Tijuca, pretende propor ação de

separação litigiosa em face de sua mulher, domiciliada em Niterói.

O casal possui um imóvel em Petrópolis que será partilhado.

Considerando que há juízo regional na Barra da Tijuca, responda

indicando qual o foro competente para processar esta demanda,

com a indicação dos dispositivos pertinentes.

 

2ª Questão.

Caio, residente e domiciliado na cidade de São Paulo - SP, promove

ação de cobrança de seguro - DPVAT na Comarca da Capital do

Estado do Rio de Janeiro. Narra, como causa de pedir, um

determinado acidente automobilístico de que foi vítima, ocorrido na

cidade de São Paulo - SP. O magistrado recebeu a petição inicial e

declinou da competência, de ofício, para uma das varas cíveis da

Comarca de São Paulo - SP. Com base, nestas afirmações, assinale a

alternativa correta:

a) O magistrado agiu incorretamente, pois se trata de uma hipótese

de incompetência relativa, razão pela qual não poderia ter

declinado de ofício;

b) o magistrado agiu corretamente, pois se trata de uma hipótese

de incompetência absoluta;

c) a postura do magistrado foi correta, pois a hipótese versa sobre

um raro caso de incompetência relativa que pode ser reconhecida

de ofício pelo magistrado;

d) o magistrado primeiramente deveria permitir a citação do

demandado para que o mesmo apresentasse diretamente esta tese

defensiva, o que de certa maneira prestigiaria a imparcialidade do

julgador.

Page 22: Teoria Geral Do Processo - Caderno de Exercicios

TítuloEMENTA – (Continuação) Competência. Critérios de Fixação da

Competência. Competência de Foro. Critério Territorial.

Competência de Juízo. Critério Objetivo e Funcional. (In)competência

Relativa e Absoluta.  

Número de aulas por semana 1 

Número de semana de aula 10 

TemaEMENTA – (Continuação) Competência. Critérios de Fixação da

Competência. Competência de Foro. Critério Territorial.

Competência de Juízo. Critério Objetivo e Funcional. (In)competência

Relativa e Absoluta.  

ObjetivosO aluno deverá ser capaz de

 

. Identificar os critérios de fixação da competência interna para

definição do órgão jurisdicional competente, nos diferentes graus;

 

. Perceber as diferenças entre a (in)competência absoluta e relativa,

a partir de suas características; 

 

. Solucionar os casos sugeridos na coletânea de exercícios, através

da pesquisa na doutrina e na jurisprudência.

 

Estrutura de conteúdo1.    Competência – critérios de fixação da competência:

 

1.1.        Competência de foro ou territorial;

1.2.        Competência de juízo;

1.3.        Critério objetivo (em razão da matéria e em razão do

valor);

1.4.        Critério funcional e em razão da pessoa.

 

2.    (In)competência relativa e absoluta – características:

nulidades sanáveis e nulidades insanáveis

Page 23: Teoria Geral Do Processo - Caderno de Exercicios

Recursos físicosData show e quadro de sala de aula.

Aplicação prática e teórica 1a Questão.

A E.C.T promove uma demanda em face de Reinaldo, objetivando

receber danos materiais decorrentes de uma relação contratual

regida pelo CDC. A demanda foi proposta em Juiz de Fora - MG, foro

de eleição que consta no contrato firmado entre as partes. O

magistrado, ao analisar a petição inicial, observa que o demandado

consumidor reside em outra localidade e, ato contínuo, nulifica o

referido foro de eleição declinando de sua competência em prol da

cidade em que Reinaldo reside. A E.C.T. recorre desta decisão.

Indaga-se: correta a postura do magistrado?

 

2ª Questão.

Caio ajuiza ação em face da União perante um determinado juízo

cível na Justiça Federal desta região. O magistrado lotado no juízo

cível declina de sua competência por meio de decisão interlocutória

que foi impugnada por recurso de agravo na modalidade de

instrumento pelo demandante. Em seu recurso inominado, o autor

esclarece que a competência do Juizado Especial Federal é opcional,

tal como ocorre nos Juizados Especiais Estaduais. Com base, nestas

afirmações, assinale a alternativa correta:

a) o recurso deve ser desprovido, pois prevalente o entendimento

de que a competência do Juizado Especial Federal é realmente

absoluta e sem opção de escolha nas localidades em que o mesmo

tiver sido instalado;

b) o recurso deve ser provido, pois a competência do Juizado

Especial Federal é relativa, tal como ocorre nos Juizados Especiais

Estaduais;

c) o procedimento do autor está incorreto, pois o mesmo não

poderia ter recorrido, mas tão-somente ter suscitado conflito de

competência, na forma do art. 116 do CPC;

d) O demandante está equivocado, pois deveria ter interposto

recurso extraordinário da decisão do juiz lotado no Juizado.

 

Page 24: Teoria Geral Do Processo - Caderno de Exercicios

TítuloEMENTA – Competência. Estabilização da jurisdição. Perpetuação.

Modificações da Competência. Prevenção. Conexão. Continência.

Prorrogação. Controle da Competência e seus instrumentos:

controle de ofício, Exceção de Incompetência e Conflito de

Competência. 

Número de aulas por semana 1 

Número de semana de aula 11 

TemaEMENTA – Competência. Estabilização da jurisdição. Perpetuação.

Modificações da Competência. Prevenção. Conexão. Continência.

Prorrogação. Controle da Competência e seus instrumentos:

controle de ofício, Exceção de Incompetência e Conflito de

Competência. 

ObjetivosO aluno deverá ser capaz de

 

. Identificar a importância da estabilização da competência como

fator de segurança jurídica para o jurisdicionado e para a imagem

positiva do Poder Judiciário;

 

. Compreender que há situações que impõem a reunião de

processos, motivado pela segurança jurídica, quando entre eles há

um vínculo, seja pelo objeto ou causa de pedir - conexão – seja,

ainda, quando idênticas as partes e a causa de pedir e, o objeto de

um deles, por ser mais amplo, alcança o outro – continência – o que

resulta numa única solução (sentença);

 

. Solucionar os casos sugeridos da coletânea, pesquisando na

doutrina e na jurisprudência.

 

Estrutura de conteúdo1.    Competência:

 

1.1.        Noções;

1.2.        Estabilização da jurisdição – perpetuação.

Page 25: Teoria Geral Do Processo - Caderno de Exercicios

 

2.    Modificações da Competência:

 

2.1.        Prevenção;

2.2.        Conexão e Continência;

2.3.        Prorrogação.

 

3.    Controle da competência e seus instrumentos

(Aula/Semana 12).

Recursos físicosData show e quadro de sala de aula.

Aplicação prática e teórica 1a questão.

Tomaz promove demanda em face de Nanci, que tramita perante

um determinado Juízo integrante da Justiça Estadual. Ocorre que,

após ter sido realizado o despacho saneador, a União ingressa nos

autos informando que pretende atuar no processo como assistente

simples. Por este motivo requereu, na própria petição, que o juízo

estadual declinasse de sua competência em prol da Justiça Federal,

nos termos do art. 109, inciso I, CRFB-88. Indaga-se: o juiz estadual

poderá declinar de sua competência ou, nesta hipótese, o processo

permanecerá onde está em decorrência do princípio da perpetuatio

jurisdictionis?

 

2ª Questão.

O Tribunal competente para julgar eventual conflito de competência

negativo entre Juizado Especial Federal e Juízo Cível Federal, ambos

situados na cidade do Rio de Janeiro, é o:

a) o Tribunal Regional Federal da 2ª Região;

b) uma das Turmas Recursais Federais instaladas no Rio de Janeiro;

c) o Superior Tribunal de Justiça;

d) o Supremo Tribunal Federal.

Page 26: Teoria Geral Do Processo - Caderno de Exercicios

TítuloEMENTA – (Continuação) Competência. Estabilização da jurisdição.

Perpetuação. Modificações da Competência. Prevenção. Conexão.

Continência. Prorrogação. Controle da Competência e seus

instrumentos: controle de ofício, Exceção de Incompetência e

Conflito d 

Número de aulas por semana 1 

Número de semana de aula 12 

TemaEMENTA – (Continuação) Competência. Estabilização da jurisdição.

Perpetuação. Modificações da Competência. Prevenção. Conexão.

Continência. Prorrogação. Controle da Competência e seus

instrumentos: controle de ofício, Exceção de Incompetência e

Conflito d 

ObjetivosO aluno deverá ser capaz de

 

. Identificar os meios legítimos de controle da competência;

 

. Identificar o objetivo e natureza do conflito de competência e o

procedimento para, afinal, resolução do impasse.

 

. Solucionar os casos sugeridos, pesquisando na doutrina e na

jurisprudência.

Estrutura de conteúdo1.    Competência – Controle da Competência e seus

instrumentos:

 

1.1. De ofício.

1.2. Exceção de Incompetência.

1.3. Na contestação, no caso de incompetência absoluta.

 

2.    Conflito de Competência: positivo ou negativo –

procedimento.

 

Page 27: Teoria Geral Do Processo - Caderno de Exercicios

2.1.        Legitimidade

2.2.        Instrumentos

2.3.        Procedimento.

Recursos físicosData show e quadro de sala de aula.

Aplicação prática e teórica 1ª questão.

Rodolfo promove, por meio de sua representante, ação de alimentos

em face do seu pai, Carlos, perante um dos juízos especializados

nesta matéria, na Comarca do Rio de Janeiro, onde atualmente é

residente e domiciliado. Após a prolação da sentença favorável,

Rodolfo se muda juntamente com a sua representante para a

cidade de São Paulo. Indaga-se: de acordo com a jurisprudência,

qual deveria ser a base territorial para início da execução?

 

2a Questão.

Um conflito de competência existente entre um juiz do trabalho e

um juiz federal deve ser julgado (34º Exame de Ordem – 2007.3 –

Prova Objetiva – Caderno A – UnB/CESPE – OAB):

 

a) pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST);

b) por um tribunal regional federal;

c) pelo STJ;

d) pelo STF.

 

Page 28: Teoria Geral Do Processo - Caderno de Exercicios

TítuloPartes. Sujeitos do Processo. Sujeitos da Lide (Distinção). 

Capacidade. Conceito. Capacidade de ser Parte e Capacidade de

estar em Juízo. Conseqüências da Falta de Capacidade processual.  

Número de aulas por semana 1 

Número de semana de aula 13 

TemaPartes. Sujeitos do Processo. Sujeitos da Lide (Distinção). 

Capacidade. Conceito. Capacidade de ser Parte e Capacidade de

estar em Juízo. Conseqüências da Falta de Capacidade processual.  

ObjetivosO aluno deverá ser capaz de:

 

         Identificar os sujeitos do processo;

         Compreender a dinâmica entre os sujeitos do processo;

         Analisar a diferença entre partes do processo e partes da

demanda; e

         Solucionar as questões envolvendo falta de capacidade

processual, pesquisando na doutrina e na jurisprudência.

 

Estrutura de conteúdo1 – Sujeitos do processo:

         1.1 – Partes da demanda e partes do processo

         1.2 – Sujeitos da lide

2 – Capacidade processual:

         2.1 – Capacidade para ser parte

         2.2 – Capacidade para estar em juízo

          2.3 – Consequências da fatal de capacidade processual

Recursos físicosData show e quadro de sala de aula.

Aplicação prática e teórica 1ª Questão.

Page 29: Teoria Geral Do Processo - Caderno de Exercicios

 

Se, no curso de um processo, o advogado do demandante renunciar

o seu mandato e o autor não constituir outro, qual será a

conseqüência processual? A resposta seria a mesma caso esta

situação envolvesse o demandado?

 

2ª Questão. 38º Concurso OAB-RJ.

Acerca de suspensão e extinção do processo, assinale a opção correta.

A) Se o autor renunciar ao direito sobre o qual se funda a ação, haverá a extinção do processo, sem resolução do mérito.

B) Falecendo o advogado do réu, o juiz marcará o prazo de 20 dias para que seja constituído novo mandatário. Se, transcorrido esse prazo, o réu não tiver constituído novo advogado, o processo prosseguirá à sua revelia.

C) O juiz não poderá conferir ao autor a possibilidade de emendar a petição inicial quando esta não contiver o pedido, devendo, nesse caso, extinguir o processo, sem resolução do mérito.

D) A ausência de interesse processual acarreta a extinção do processo, sem resolução do mérito. Entretanto, caso não indefira liminarmente a inicial por falta de interesse processual, o juiz, em face da preclusão, não poderá, posteriormente, extinguir o processo.

Page 30: Teoria Geral Do Processo - Caderno de Exercicios

TítuloProcesso e Procedimento: Civil, Penal e do Trabalho. Espécies de

processo. Espécies de procedimento. A informatização do processo

judicial. Princípios Gerais do Processo e do Procedimento. Garantias

Constitucionais Processuais. Atos Atentatórios ao Exercí 

Número de aulas por semana 1 

Número de semana de aula 14 

TemaProcesso e Procedimento: Civil, Penal e do Trabalho. Espécies de

processo. Espécies de procedimento. A informatização do processo

judicial. Princípios Gerais do Processo e do Procedimento. Garantias

Constitucionais Processuais. Atos Atentatórios ao Exercí 

ObjetivosO aluno deverá ser capaz de compreender a importância do tema

para o operador profissional do direito, sendo a escolha do processo

e do procedimento matéria de ordem pública. A sua incorreta opção

do rito a ser adotado, o juiz determina a adequação sob pena de

indeferimento da inicial Compreender que o ambiente virtual é o

presente para o advogado operar profissionalmente, destacando-se

que o Poder Judiciário vem enfrentando um enorme desafio, que é a

informatização dos processo judiciais.

Estrutura de conteúdo14 – Processo e Procedimento: Civil, Penal e do Trabalho

14.1 – espécies de Processo. Espécies de Procedimento.

14.2 – A informatização do processo judicial – Lei 11.419/06

14.3 – O processo Eletrônico

14.4 – princípios gerais do processo e do procedimento.

14.5 – atos atentatórios ao exercício da jurisdição.

Recursos físicosData show e quadro de sala de aula.

Aplicação prática e teórica 1A QUESTÃO.

OS ARTIGOS DE LEI QUE DISPENSAM A PRESENÇA DO ADVOGADO, COMO NA LEI

Nº 9.099/95 (JUIZADO ESPECIAL ESTADUAL), PODEM SER INTERPRETADOS

COMO INCONSTITUCIONAIS, EIS QUE VIOLAM A NORMA PREVISTA NO ART. 133 DA

CRFB-88, QUE DISPÕE QUE O ADVOGADO É “INDISPENSÁVEL”?

Page 31: Teoria Geral Do Processo - Caderno de Exercicios

 

2ª QUESTÃO.

QUANDO UMA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA AJUÍZA UMA BUSCA E APREENSÃO,

DISCIPLINADA PELO DECRETO LEI Nº 911/69, SE ESTARÁ DIANTE DE UM

PROCESSO DE NATUREZA:

A) CAUTELAR;

B) CONHECIMENTO;

C) EXECUTIVO;

D) HÍBRIDA.

Page 32: Teoria Geral Do Processo - Caderno de Exercicios

TítuloProcedimentos e suas Estruturas. Procedimento Ordinário, Sumário

e os Especiais. A Conversão dos Procedimentos Especiais para o

Ordinário. 

Número de aulas por semana 1 

Número de semana de aula 15 

TemaProcedimentos e suas Estruturas. Procedimento Ordinário, Sumário

e os Especiais. A Conversão dos Procedimentos Especiais para o

Ordinário. 

ObjetivosO aluno deverá ser capaz de compreender a importância do tema

para o operador profissional do direito, sendo a escolha do processo

e do procedimento matéria de ordem pública. Compreender o

esforço do legislador em dotar o Judiciário de ritos céleres para a

prestação jurisdicional, como o sumaríssimo dos Juizados Especiais,

com adoção dos princípios da informalidade, oralidade. Economia

processual, simplicidade e celeridade.

Estrutura de conteúdo15 – Procedimentos e suas estruturas.

15.1 – a fungibilidade ou substituição dos Procedimentos Especiais

para o Ordinário no processo civil.

15.2 – Os procedimentos do processo penal e do processo do

trabalho

15.3 - Procedimentos da Lei 9.099/95.

15.4 – Princípios Norteadores dos Juizados Especiais de Causas

Cíveis e Criminais.

Recursos físicosData show e quadro de sala de aula.

Aplicação prática e teórica 1ª Questão.

Geisa promove demanda com o objetivo de obter a revogação da

doação de um bem avaliado em R$ 500.000,00, valor este que, por

sinal, foi atribuído a causa. A petição inicial foi distribuída perante

um dos juízos integrantes da Justiça Estadual do Rio de Janeiro,

observando o procedimento ordinário. Só que, ao analisar a petição

inicial, o magistrado determina que a autora promova a sua

Page 33: Teoria Geral Do Processo - Caderno de Exercicios

emenda, de modo a adequá-la ao procedimento correto. Indaga-se:

foi correta a postura do magistrado?

2ª Questão.

Rodrigo, com 61 anos de idade, propõe demanda perante uma das

Varas Cíveis da Comarca da Capital. Na petição inicial o

demandante narra e comprova a sua idade, requerendo a

concessão de prioridade de tramitação do processo por este motivo.

Como o magistrado deve se posicionar a respeito?

a) deve indeferir, pois tal benefício somente é possível aos maiores

de 70 anos;

b) deve deferir, já que a prioridade é dada aos maiores de 60 anos;

c) deverá indeferir, pois tal situação violaria o princípio da isonomia;

d) somente deverá aceitar se tiver sido impetrado um mandado de

segurança.