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  • 8/11/2019 Teoria dos Sistemas.doc

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    8. Abordagem Sistmica da Administrao

    Antes da dcada de 40, os termos sistema e pensamento sistmico j haviam sido

    utilizados por vrios cientistas, entretanto foram s concepes de !ud"i# $on%ertanlanff& so're o sistema a'erto e da teoria #eral dos sistemas (ue esta'eleceram opensamento sistmico como um movimento cient)fico da maior import*ncia+ %ertanlanff&comeou sua carreira como 'ilo#o em $iena, na dcada de -0, e dedicou.se a su'stituir osfundamentos mecanicistas da cincia pela vis/o hol)stica (ue 'usca um entendimentointe#ral dos fen1menos23O organismo no um sistema esttico fechado ao mundo exterior e contendosempre os componentes idnticos; um sistema aberto num estado !uase"estacionrio... onde os materiais ingressam continuamente #indos do meio ambienteexterior$ e neste so deixados materiais pro#enientes do organismo.%

    &'(SA)'(*O +,('A- ' &'(SA)'(*O S,S*),/O

    567A8569: !;65A

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    567A8569: 7;798;=:3

    0. '1,S*' 2) &-O3+')A;

    4. >A? &A-*' :' 2)A S,*2A7O;

    6. -'@2'- 2)A SO+27O;

    9. A SO+27O A&-'S'(*A-= '>',*OS :,'-SOS. A+) :O ,)&A/*O 'S&'-A:O SO3-' O &-O3+')A;

    ,/A7O ' &O(:'-A7O :A ),S*2-A :' '>',*OS&-'*'(:,:OS ' ,('S&'-A:OS;

    C. A SO+27O (O S'-= 'S*='+$ 2)A '? @2' A S,*2A7O :,(D),/A.

    6=;A7

    B5697A A?@:

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    8.0. /aracterKsticas de Sistemas

    :s componentes de um sistema s/o3

    L O3M'*,OS. a prpria raz/o da eFistncia de um sistema e este pode se referir tanto

    aos o'jetivos dos usurios do mesmo ou do prprio sistema3L '(*-A:AS . o fornecimento dos materiais, informaes e ener#ia (ue o sistemanecessita para funcionar e #erar o processo (ue permitir/o sa)das (ue sempre dever/o estarde acordo com os o'jetivos esta'elecidosG

    L &-O/'SSO :' *-A(S>O-)A7O . s/o as modificaes (ue ocorrem em uminsumo (ue entra no sistema em uma sa)da, ou seja, produto, servio ou resultado+ :processo como as partes (ue compes um sistema intera#em entre sim com a finalidadede #erar um resultado sa)da2 (ue esteja de acordo com os o'jetivos esta'elecidosG

    L SAN:AS. o resultado do processo de transforma/o e devem sempre estar de acordocom os o'jetivos esta'elecidos e, se poss)vel, serem (uantificadas de acordo compar*metros previamente esta'elecidosG

    L /O(*-O+'S ' AA+,A7'S . a verifica/o permanente se as sa)das est/o deacordo com os o'jetivos esta'elecidos+ : controle constitu)do das se#uintes partes3 opadr/o do desempenho, a o'serva/o, a compara/o e, se necessrio, a a/o conetiva3

    L -'*-OA+,)'(*A7O O2 -'A+,)'(*A7O >'':3A/P " . reintrodu/ode uma sa)da do sistema em sua entrada como informa/o com o o'jetivo de se criar uminstrumento de re#ula/o retroativa, procurando desta forma reduzir as discrep*ncias entrea sa)da do sistema e os o'jetivos esta'elecidos+ A retroalimenta/o uma tentativa detornar o sistema auto.re#ulado+

    Afi#ura a'aiFo ilustra os componentes de um sistema3

    A)3,'(*' '(*-A:A SAN:A A)3,'(*'

    -'*-OA7O

    &-O/'SSA)'(*O

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    >m aspecto importante (uando analisamos um sistema o seu am'iente+ 5sse pode serdefinido como o conjunto de fatores (ue n/o fazem parte do sistema, mas cuja altera/o dosmesmos pode acarretar tam'm alteraes no sistema ou alteraes do sistema podeprovocar alteraes desses fatores (ue s/o considerados como partes constituintes do seu

    am'iente+

    A fi#ura a'aiFo ilustra o sistema de uma empresa3

    8ercado de 9ra'alho

    =oncorrncia 9ecnolo#ia

    Eoverno =onsumidores

    7indicatos 9ra'alhadores

    Hornecedores =omunidade

    ')&-'SA

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    =omo podemos o'servar na fi#ura acima, todos esses outros sistemas fazem parte do meioam'iente de uma empresa, inclusive outros (ue a) n/o est/o inclu)dos+ : am'iente pode serchamado de meio am'iente, am'iente eFterno, meio eFterno, meio ou entorno+ Alm disso,nunca se deve es(uecer (ue eFiste uma hierar(uia de sistema, a sa'er3

    G sistema3 (ue a(uilo (ue estamos analisando ou considerandoG

    G subsistemaQs/o as partes estruturadas (ue conse#uimos identificar como inte#rantes do

    sistemasG

    G supersistema$ ecossistema ou ambiente3 o todo do (ual o sistema faz parte como umsu'sistema+

    :'viamente (uando fazemos uma anlise sistmica devemos sempre nos lem'rar (ue

    sistema a(uilo (ue estamos analisando, ou seja, se for estrutura da or#aniza/o esse osistema analisado+ =aso seja uma atividade produtiva essa passa a ser o sistema e assim pordiante+ A fi#ura a'aiFo ilustra a hierar(uia de sistemas3

    7u'sistema

    7u'sistema

    7istema

    5cossistema

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    Os sistemas podem ser de duas natureIasQ

    Sistema fechado3 a(uele (ue n/o sofre influncias eFternas, isto , do seu am'iente edeve ser analisado a partir somente de suas variveis internas ou partes (ue o constituem+:'viamente esse tipo de sistema n/o eFiste no mundo real e sim apenas no mundo dasidias e utilizado em al#umas anlises at hoje para facilitar o estudo de fen1menos muitocompleFosG

    Sistema aberto3 o sistema permevel, (ue troca informa/o com o am'iente, rece'endoinfluncia de outros sistemas e tam'm eFercendo influncia so're eles+ I o caso onde seen(uadram as or#anizaes e todos os demais sistemas (ue eFistem no universo+

    8.4. &arRmetros de Sistemas

    As caracterKsticas erais dos Sistemas Abertos soQ

    J2 : todo superior soma das partes e tem caracter)sticas prpriasG

    -2 As partes inte#rantes de um sistema s/o interdependentesG

    K2 7istemas e su'sistemas relacionam.se e est/o inte#rados em uma cadeia hierr(uica e nestaperspectiva pode.se encarar o universo como uma vasta cadeia de sistemas2G

    42 :s sistemas eFercem auto.re#ula/o e controle, visando manuten/o de seu e(uil)'rioG

    L2 :s sistemas influenciam o meio eFterior e s/o influenciados por ele atravs dos inputs eoutputs de ener#ia e informa/o2G

    M2 A capacidade de auto.re#ula/o dos sistemas implica em capacidade de mudar, como formade adapta/o a alteraes do meio eFteriorG

    N2 :s sistemas possuem a capacidade de alcanar seus o'jetivos atravs de vrios modosdiferentes+

    7e#undo a 9eoria Eeral dos 7istemas todas as pessoas e profissionais devem ser

    historicamente situados e reconhecerem.se como a#entes de transforma/o social+

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    8.6. )odeFos de Sistemas

    )odeFo de Penneth 3ouFding

    Penneth 3ouFdingcriou uma classifica/o de sistemas (ue utiliza uma hierar(uia comnove n)veis (ue permitiriam vermos melhor como as cincias est/o interli#adas3

    Sistemas mecRnicos3

    J+ 6)vel3 estrutura esttica . eF+ >niverso

    -+ 6)vel3 din*mico simples . eF+ Beterminismo

    K+ 6)vel3 ci'erntico O eF+ 9ermostato

    Sistemas OrgRnicos3

    4+ 6)vel3 7istema A'erto . eF+ =lula

    L+ 6)vel3 Eentico 7ocial . eF+ lantas

    M+ 6)vel3 9eleol#ico de defini/o antecipada2 . eF+ Animais mo'ilidade e autoconscincia2

    Sistemas como &rocessos3

    N+ 6)vel3 7istema Pumano . lin#ua#em, autoconscincia, sim'olismo, etc+2

    Q+ 6)vel3 7istema 7ocial . 'ase da or#aniza/o humana, interli#aes

    Sistemas )Ksticos3R+ 7istemas 9ranscendentais. s/o os sistemas supremos e a'solutos, desconhec)veisG (ue tam'm apresentamestrutura e relacionamento sistemtico+

    )odeFo de PatI e Pahn

    :aneF PatI e -obert +. Pahn desenvolveram um modelo de or#aniza/o atravs da9eoria dos 7istemas+ ara eles a or#aniza/o como sistema a'erto caracteriza.se pelosse#uintes aspectos3

    ,mportaoQ seria a entrada ou rece'imento de material e ener#ia para renova/o dasinstituiesG

    *ransformaoQ a or#aniza/o processa e transforma seus insumos em produtos aca'adosservios e m/o.de.o'ra treinadaG

    'xportaoQ seria a sa)da de certos produtos para o am'ienteG

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    (egentropiaQ seria o processo reativo de o'ten/o de reservas de ener#ia, com finalidadede manter indefinidamente a sua estrutura or#anizacional+ 5 assim evitando a morte dasformas or#anizadasG

    :iferenciaoQ a tendncia para a ela'ora/o das estruturas, e su'stituir os padres

    difuzos e #lo'ais, funes mais especializadas e altamente diferenciadasG'!uinifinaFidadeQ seria a capacidade de um sistema alcanar por vrios caminhosdiferentes o mesmo estado finalG

    +imites ou >ronteirasQ define a rea da a/o do sistema, 'em como seu #rau de a'erturaem rela/o ao meio am'iente+ 5 al#umas dos sistemas sociais s/o3

    8.9. *eoria eraF dos Sistemas

    A 9eoria Eeral dos 7istemas uma forma S#lo'alS de ver a realidade+ Haz parte detentativas de tericos de todo o mundo em entender o todo e inte#rar todo o conhecimento,em oposi/o prtica de SpartirS o conhecimento em pedaos e estud.lo separadamente+7ur#e, portanto, como uma orienta/o de tra'alho a prticas inter e trans disciplinares+ 5ssateoria procura descrever as caracter)sticas, as funes e os comportamentos sistmicos,alm de leis aplicveis e de uma formaliza/o matemtica dessas leis+ 7ur#e, como foivisto, atravs de um 'ilo#o, !ud"i# $on %ertalanff&, nos anos K0+ 6essa poca, a 'iolo#iapassa a ser estudada como princ)pio para todas as cincias e os or#anismos passam a servistos como or#anizaes+ %ertalanff& formulou dois princ)pios 'sicos3

    a" O TtodoT formado peFa interdependncia das partes;

    b" *ratamento compFexo da reaFidade compFexa$ ou seEa$ a tecnoFogia e a sociedadehoEe em dia tornaramGse to compFexas !ue as soFuJes tradicionais no sosuficientes. necessrio utiFiIar abordagens de natureIa hoFKstica ou sistmica$generaFistas ou interdiscipFinares. tecnoFogia dos sistemasQ tcnicas desen#oF#idaspara Fidar com a compFexidade"

    A 9eoria Eeral de 7istemas nasce como a espinha dorsal de todo um pensamento cient)ficoe aplicada so're os mais diversos campos da cincia, pois ela fundamenta.se em trspremissas 'sicas (ue relatam (ue3 os sistemas existem dentro dos sistemas$ os sistemasso abertos e as funJes de um sistema dependem de sua estrutura+ ortanto, ossistemas est/o por todos os lados da natureza+ >ma clula, por eFemplo, um sistema (ueest dentro de outro sistema um r#/o2 (ue, por sua vez, est tam'm dentro de outrosistema o or#anismo2, (ue est inte#rado a um ecossistema natural+

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    As or#anizaes s/o vistas como sistemas dentro de sistemas+ 5sta rela/o constitui ovinculo 'sico entre uma or#aniza/o e o sistema maior de (ue parte e proporciona uma'ase para a classifica/o dos tipos de or#aniza/o+ As fronteiras ou limites seriam as linhas(ue demarcam o (ue est dentro e fora do sistema, nem sempre a fronteira de um sistemaeFiste fisicamente+ As or#anizaes tm fronteiras (ue diferenciam dos am'ientes, e elas

    variam (uanto ao #rau de permea'ilidade+ A permea'ilidade das fronteiras definir o #raude a'ertura do sistema rela/o ao meio am'iente+

    /onceitos 3sicosQ

    Sistemas3 conjunto de elementos (ue #uardam estreitas relaes entre si, (ue mantm osistema direta ou indiretamente unido de modo mais ou menos estvel, cujo comportamento#lo'al perse#ue al#um tipo de o'jetivo+ A condi/o para a continuidade do sistema oesta'elecimento de um fluFo de relaes com o meio am'ienteG

    Ambiente3 s/o as condies (ue influem so're o comportamento dos sistemas+ ;ntera#e emodifica o sistema, (ue adapta.se a ele constantementeG

    'nergia3 I muito importante para os sistemas+ 5les se comportam de acordo com a !ei de!avosier lei da conserva/o de ener#ia2+ A (uantidade de ener#ia importada e eFportada deum sistema deve permanecer a mesma para (ue ele continue eFistindoG

    'ntropia3 trata.se do 7e#undo rinc)pio da 9ermodin*mica+ : sistema tendepro#ressivamente a perder ener#ia at harmonizar.se com o am'ienteG

    '!UifinaFidade3 o sistema vivo tende a, partindo de diferentes condies iniciais, che#ar aum mesmo resultado final+

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    >Fuxos3 s/o as trocas realizadas pelo sistemaG

    -uKdoQ a perda de informa/o no sistemaG

    SinergiaQonde o todo mais do (ue a soma de suas partes+

    .As or#anizaes sociais est/o li#adas a um mundo concreto de seres humanos, de recursosnaturais, de f'ricas e outros artefatos+ orm estes elementos n/o se encontram em(ual(uer intera/o natural entre siG

    G(ecessitam de entradas de produo e manuteno;

    G*em sua natureIa pFaneEada$ isto $ seu sistema in#entado peFo homem e possui aFgumasimperfeiJes;

    G&recisa utiFiIarGse de foras de controFe para reduIir a #ariabiFidade e instabiFidade humana.

    Assim como a sociedade possui uma herana cultural, as or#anizaes sociais tam'mpossuem padres distintivos de sentimentos e crenas coletivos, e (ue s/o transmitidos aosnovos mem'ros do #rupo+ 5la tam'm cria estruturas de recompensas a fim de vincularseus mem'ros aos sistemas, esta'elecem normas de valores, justifica e estimula asatividades e dispositivos para controlar e diri#ir o comportamento or#anizacional+ >m deseus recursos a eFplora/o da fora motivadora, (ue impede em uma determinadaestrutura para (ue ela se torne cad vez mais (uilo (ue 'asicamente +

    8.

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    8.B. &rocessos Administrati#os

    : conjunto das trs #randes linhas do pensamento sistmico s/o utilizados para formar o5nfo(ue 7istmico da Administra/o (ue, por sua vez, procura tratar todos os processosadministrativos como componentes de um imenso sistema (ue a or#aniza/o+

    A 'SS(/,A :O '(>O@2' S,S*),/O A ,:,A :' '+')'(*OS @2',(*'-A') ' ,(>+2'(/,A)GS' &A-A -'A+,?A- O3M'*,OS. O'(>O@2' S,S*),/O >O-)O2GS' /O) 3AS' ') *-S +,(VAS&-,(/,&A,S :' &'(SA)'(*O ,(:'&'(:'(*'S$ @2' ('+' 'S*OS,(*'*,?A:ASQ A *'O-,A :A >O-)A$ A /,3'-(*,/A ' A *'O-,A :OSS,S*')AS.

    'S*A+*

    GA reaFidade feita de conEunto

    de partesinsepar#eis.

    GA natureIa decada parte

    definida peFafinaFidade do

    conEunto+

    *'O-,A :OSS,S*')AS

    G A reaFidade feita de sistemas.

    G &ara entendera reaFidade$

    necessrioanaFisar as

    reFaJes entre aspartes dossistemas.

    /,3'-(*,/A

    G Os sistemaspodem controFar

    o seu prXpriodesempenho.

    G A ferramentapara o

    autocontroFe ainformao.

    '(>O@2' S,S*),/O :A A:),(,S*-A7O

    . OrganiIao um sistema feito de um sistema tcnico e um sistema sociaF;

    . Os sistemas se infFuenciam mutuamente;

    . A organiIao como todo sistema en#oF#ida por um ambiente com o !uaF interage;

    . O papeF da administrao cuidar do desempenho gFobaF do sistema.

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    QUESTIONRIO VIII

    J+ Cual o nome do criador da 9eoria de 7istemasT-+ Cual a l#ica do pensamento linearTK+ Cual a l#ica do pensamento sistmicoT4+ Befina o (ue um sistema+L+ Cuais s/o os componentes de um sistemaT 5Fpli(ue.os+M+ Befina o (ue um am'iente e eFpli(ue sua import*ncia+N+ 5Fpli(ue a hierar(uia de sistema+Q+ Befina o (ue um sistema fechado+ 5Femplifi(ue+R+ 5Fpli(ue o (ue um sistema a'erto+ 5Femplifi(ue+J0+ =ite pelo menos (uatro caracter)sticas #erais dos sistemas a'ertos e eFpli(ue pelo

    menos uma dessas caracter)sticas+

    JJ+ 5Fpli(ue os (uatro principais tipos de sistemas se#undo Uenneth %ouldin#+5Femplifi(ue+J-+ =ite os dois princ)pios 'sicos da 9eoria de 7istemas, formuladas por %ertalanff&+JK+ 5Fpli(ue cada um dos conceitos 'sicos da 9eoria Eeral dos 7istemas+J4+ Cuais s/o as caracter)sticas das or#anizaes en(uanto sistemas a'ertos, se#undo

    Uatz e UahnT 5Fpli(ue.as+JL+ 5Fpli(ue o conceito de Eestalt+JM+ Cuem desenvolveu o conceito de ci'ernticaTJN+ Cual a idia central da ci'ernticaTJQ+ Cual a essncia do pensamento sistmicoTJR+ Cuais s/o as trs linhas de pensamento independentes (ue formam o pensamento

    sistmicoT

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    C. Administrao da @uaFidadeQ )odeFo Mapons de Administrao

    C.0. @uaFidade *otaF$ ,SO e 3enchmarWing

    =omo vimos o conceito de (ualidade tem evolu)do muito atravs do tempo+ 5sse conceitoesteve primeiramente li#ado defini/o de conformidade s especificaes do produto, isto, caso o produto atendia suas especificaes ele era considerado de (ualidade+ Bepois oconceito evoluiu para a vis/o de satisfa/o do cliente, ou seja, n/o 'astava o produtoatender as suas especificaes, mas ele tinha (ue atender tam'm as eFpectativas do clienteso're o produto+ ortanto alm de atender as especificaes tcnicas, as empresas tiveram(ue se preocupar com outros fatores (ue estavam diretamente relacionados com a satisfa/ode seus clientes, tais como prazo e pontualidade de entre#a, condies de pa#amento,atendimento pr.venda e ps.venda, fleFi'ilidade, etc++

    V medida (ue o conceito de (ualidade evolu)a, sur#iu a vis/o de (ue o mesmo era

    fundamental no posicionamento estrat#ico da empresa perante o mercado+ ouco tempodepois se perce'eu (ue o planejamento estrat#ico da empresa enfatizando a (ualidade n/oera suficiente para seu sucesso+ : conceito de satisfa/o do cliente foi ent/o ampliado paraoutras entidades envolvidas com as atividades da 5mpresa+

    Assim, sur#iu o conceito de Cualidade 9otal (ue si#nifica a 'usca da satisfa/o, n/o s docliente, mas de todos os SstaWeholdersS entidades si#nificativas na eFistncia da empresa2 etam'm da eFcelncia or#anizacional da empresa+

    ortanto, conceito de Cualidade 9otal j ultrapassou os limites das atividades internas eeFternas da empresa, pois envolve todas as atividades humanas relacionadas, diretamenteou indiretamente, com produtos ou servios prestados+ Cualidade 9otal se 'aseia emrinc)pios (ue s/o aplicados a todas as atividades da empresa, (ue possi'ilitam satisfazerseus clientes eFternos e internos+

    5m outros termos, Cualidade 9otal uma filosofia empresarial (ue coloca a Cualidadecomo ponto central dos ne#cios e das atividades da empresa, envolvendo todas asatividades e todos os funcionrios+ 6este sentido, Eest/o pela Cualidade 9otal o conjuntode aes (ue possi'ilitam administrar a or#aniza/o com o enfo(ue na Cualidade 9otal+

    : ;7: R000 um conjunto de normas internacionais (ue 'usca averi#uar a eFistncia deum sistema de #arantia da (ualidade implantado na empresa+ 5ssa verifica/o feitacomparando os re(uisitos das normas com a realidade encontrada+

    6o in)cio dos anos N0 comearam a aparecer empresas (ue comearam a utilizar prticascomo a identifica/o de modelos (ue podiam se#uir o'servando o (ue ocorria dentro dassuas concorrentes, ou mesmo identificando internamente os departamentos ou pessoas (uemelhores resultados o'tinham, para depois copiar o (ue faziam para o resto da empresa,como meio de o'ter um maior rendimento+

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    5sse procedimento foi muito utilizado pelos japoneses depois da #uerra e tinha claramentecomo o'jetivo copiar as tcnicas e os produtos dos 5>A+ osteriormente, no final dadcada de N0, a XeroF deu o #rande eFemplo de aplica/o do 'enchmarWin# (uandomostrou s empresas americanas como os japoneses ofereciam foto copiadoras maisconfiveis e a um preo inferior aos da XeroF+

    5ntretanto, apenas no final dos anos Q0 (ue aparece o termo 'enchmarWin#, com a suametodolo#ia prpria de implementa/o e desenvolvimento do processo e, no comeo dosanos R0, ocorre eFplos/o e a moda do 'enchmarWin#+ 5ssa ferramenta repetidamentecitada por vrios #urus e pu'licaes de #est/o, (ue se referem aos 'enef)cios e asvanta#ens deste conceito+

    : 'enchmarWin# pode ser definido como um processo cont)nuo de medi/o de produtos,servios, atividades e prticas diretivas prprias de uma empresa em rela/o aos seusconcorrentes (ue est/o melhor colocados no mercado+ =onse(uentemente, a essncia do'enchmarWin# consiste na idia de (ue nenhuma empresa melhor em tudo, o (ue implica

    reconhecer (ue eFiste al#um dentro do mercado (ue faz al#o melhor do (ue ns+Besta forma, o 'enchmarWin# focado na 'usca de pontos de referncia com os (uais sepode comparar a empresa para melhorar o rendimento na(uele aspecto (ue (ueremosmedir+ : 'enchmarWin# necessita de um processo estruturado de identifica/o da(uilo (ue(ueremos melhorar, um processo de investi#a/o de oportunidades de melhoria internas eeFternas, alm de um processo de aprendiza#em, j (ue n/o se trata de aplicar nadadiretamente e sim adaptar as melhores prticas do processo mentalidade e cultura danossa prpria empresa+

    : 'enchmarWin#, pode ser dos se#uintes tipos3

    J+ 3enchmarWing interno3 compara as operaes de uma empresa com as de umdepartamento interno+ I o tipo de 'enchmarWin# mais utilizado+ 9rata.se deidentificar internamente o modelo a se#uirG

    -+ 3enchmarWing competiti#o3 trata.se de analisar com a nossa concorrnciadiferentes aspectos tais como produtos, procedimentos, estrat#ias, etc+ I na prticao menos usual, uma vez (ue, (uase imposs)vel (ue as empresas se prestem afacilitar concorrncia dados (ue tm (ue ver diretamente com a sua atividadeG

    K+ 3enchmarWing genrico ou muFtiGsetoriaF3 I a(uele em (ue as empresas dediferentes sectores se comparam para identificar e determinar as melhores prticaspara determinada rea+ Eeralmente, neste tipo de 'enchmarWin# as empresas est/odispostas a trocar informa/o+

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    : 'enchmarWin# 'aseado em 4 passos, (ue respeitam o ciclo de 5d"ards Bemin#3planejar, fazer, controlar e a#ir+

    J+ &FaneEamento do proEectoQ

    5sta fase pode ser resumida em - etapas3 o (ue deve ser o'jeto de 'enchmarWin#T (uem deve ser estudadoT

    -+ /oFeta de dados

    6esta fase se deve analisar dois tipos de informaes3

    s (ue s/o do dom)nio pY'lico, pu'licadas na imprensa ou em revistasespecializadas+

    s provenientes do contato direto com essas empresas atravs de (uestionrios,entrevistas ou visitas+

    K+ AnFise dos dados

    I a fase onde se procede anlise das informaes recolhidas o'servando dois aspectos3

    determina/o das diferenas de desempenho+ identifica/o dos responsveis pelos 'ons resultados das melhores empresas+

    4+ Adaptao e meFhoria

    I a fase final onde eFiste uma orienta/o para a a/o (ue envolve os esforos de mudanada or#aniza/o para melhorar o seu desempenho de acordo com as concluses do estudo+

    : 'enchmarWin# esta 'aseado nos se#uintes princ)pios fundamentais3

    -eciprocidadeQ: 'enchmarWin# uma prtica 'aseada em relaes rec)procas, na(ual todos os participantes 'eneficiam dessa partilha de informa/o+

    AnaFogiaQ=onsideram.se processos semelhantes ou anlo#os (uando h afinidades(ue possi'ilitem uma transferncia elevada de conhecimentos+

    )edioQ : 'enchmarWin# uma compara/o do desempenho entre empresas, (uepassa pela compreens/o das razes (ue justificam os melhores resultados e asdiferenas em rela/o s empresas l)deres+

    aFidade3 A validade dos estudos pode ser avaliada por mtodos estat)sticos+ :sparticipantes n/o devem confiar na sua intui/o ou em suposies (ue podem p1rem causa as concluses do 'enchmarWin#+

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    C.4. :oYnsiIing

    =arlos era estudante de =omrcio 5Fterior ficou desempre#ado por(ue as empresas

    comeavam a aplicar o tal do Sdo"nsizin#S+ 5ssa palavra curiosa pode ser traduzida, ao pda letra, como Sajustar para 'aiFoS+ 5m outras palavras, reduzir de tamanho, enFu#ar+

    8uitas empresas fizeram o Sdo"nsizin#S, destruindo uma por/o de empre#os+ 7e#undo ostericos (ue defendem esse processo eFiste uma diferena entre o processo deSdo"nsizin#S, (ue compleFo, tempestivo e #erencivel, do mero e intempestivoSheadcuttin#S (ue, como o prprio nome diz, se resumia a Scortar ca'easS aps umasimples decis/o de diretoria e(uivalente, na lin#ua#em popular, ao famoso Sfac/oS2+ 6aprtica muito dif)cil distin#uir esses dois processos+

    6ormalmente as empresas (ue se utilizam desse processo, costumam recompensar seus

    funcionrios demitidos com al#uns 'enef)cios, tais como licena remunerada de K meses,curso #ratuito de recicla#em para recoloca/o no mercado de tra'alho, etc++ Eeralmente otra'alhador demitido se sente amparado e aliviado por al#um tempo, porm lo#o perce'e adura realidade do mercado de tra'alho e a dificuldade de conse#uir nova coloca/o+

    Apesar dos srios pro'lemas sociais (ue causa e das srias cr)ticas (ue esse processo vemsofrendo, como o de provocar o aumento do stress, perda da (ualidade e produtividade, odo"nsizin# continua sendo muito utilizado+

    C.6. O )odeFo Mapons de Administrao

    : Zap/o depois da 7e#unda Euerra 8undial precisou reconstruir a sua indYstria, partindode uma estrutura transfi#urada e parcialmente destru)da pela #uerra+ A necessidade de serecuperar forou os japoneses a evolu)rem mais rapidamente (ue os outros pa)ses+ Hoiassim (ue o Zap/o comeou a ressur#ir como uma potncia industrial, porm com um novomodelo de or#aniza/o (ue ficaria conhecido como S8odelo Zapons de :r#aniza/o ouAdministra/oS+

    A nova or#aniza/o industrial japonesa trouFe vrias inovaes+ ;sso ocorreu por(ue elaa'ran#e praticamente todas as reas do processo or#anizacional+ :s principais princ)pios(ue orientaram este processo foram3 pensar a or#aniza/o sistemicamente, orienta/oestrat#icaG esp)rito competitivo de e(uipe, uso da informa/o como componenteestrat#ico, inte#ra/o dos processos de decis/o na empresa e aprendiza#em e inova/o+

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    : 8odelo Zapons de Administra/o conhecido atravs de inYmeros termos, cujosprincipais s/o3 to&otismo, japoniza/o, ohnoismo e son&ismo (ue entraram para ovoca'ulrio da administra/o+ 5stes termos referem.se ao modelo de administra/o daor#aniza/o do tra'alho (ue proporcionou inovaes no sistema de produ/o, atravs detcnicas e conceitos como3 just.in.time, Wan'an, circulo de controle de (ualidade ==C2,

    controle de (ualidade total 9C=2 e #est/o participativa entre outros+

    C.6.0. O Sistema *oZota de &roduo

    A 9o&ota 8otor =ompan& desenvolveu uma nova filosofia de produ/o (ue ficouconhecida como 7istema 9o&ota de rodu/o+ 5ste sistema se 'aseia em dois pontos'sicos3 o Zust.in.time e a autonoma/o+ : Zust.in.time, como vimos, a 'usca de

    atendimento das necessidades dos clientes na (uantidade, (ualidade e no prazo com om)nimo poss)vel de esto(ue de produto aca'ado e processo+ Z a automa/o a utiliza/ode e(uipamentos sem a interven/o humana, mas dentro dos limites da inteli#ncia e to(uehumano, ou seja, automatizar apenas o (ue necessrio+ =om o 7istema 9o&ota derodu/o, h uma mudana da unidade de produ/o+ 6a teoria ta&lorista, a unidade era umhomem e uma m(uina, inclusive os seus princ)pios eram implementados de formaindividual+ Z no modelo japons, a unidade de produ/o passa a ser um conjunto deoperadores para um conjunto de m(uinas clulas2 e com a possi'ilidade de participa/omaior do tra'alhador nas melhorias do processo+ 5m am'os os modelos, o reconhecimentodo conhecimento tcito dos tra'alhadores um fator destacado+ 6o entanto, com 9a&lor, oo'jetivo era da captura deste conhecimento do tra'alhador para transferi.lo para a dire/oda empresa+ or outro lado, no 7istema 9o&ota de rodu/o, o conhecimento do tra'alhador capturado, mas o o'jetivo do compartilhamento entre as clulas de tra'alho+

    Ba) o 7istema 9o&ota de rodu/o procurar eliminar todo o desperd)cio, e esse esforoficou conhecido como rodu/o 5nFuta ou Lean Production+ Bentro de uma empresaenFuta, a ori#em de tudo compreende o entendimento e a aplica/o de al#uns elementos(ue j vimos como3 Zust.in.9ime,=ontrole 9otal de Cualidade.=9C, Uan'an e Uaizen+

    C.6.0.0. &roduo 'nxuta

    >m dos maiores desafios das empresas atualmente a ado/o de um modelo de ne#cios(ue possi'ilite competitividade real, atravs de sua eficcia em suas operaes+ Aelimina/o das atividades (ue n/o compem o preo final do produto, atravs de umareestrutura/o dos sistemas de tra'alho e dos mtodos produtivos, sempre o'jetivando asnecessidades dos clientes, o o'jetivo doLean Manufacturing 8anufatura 5nFuta2,(uepermite tra'alhar com o m)nimo de esto(ues e a menor movimenta/o poss)vel de peasdurante monta#em de um produto+

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    : conceito de rodu/o 5nFuta foi desenvolvido no Zap/o, aps a 7e#unda Euerra8undial, sendo 9aiichi :hno, en#enheiro da 9o&ota, (ue 'uscou tcnicas para o aumentoda produtividade+ 5sse termo, manufatura enFuta, SenFutaS por(ue usa menos de tudo, secomparada produ/o em massa essa possi'ilita3 metade do esforo humano, metade doespao para fa'rica/o, metade do investimento em ferramentas, metade das horas de [B

    para desenvolver um novo produto, o etc+ 5m suma, permite derru'ar as 'arreiras f)sicasentre processos, sees ou departamentos, resultando em uma redu/o do controle no ch/oda f'rica+

    C.6.0.4. &roduo ?ero :efeito

    :utra ferramenta importante do 7istema 9o&ota de produ/o o /ontroFe de @uaFidade ?ero:efeitos /@?:", esse um mtodo capaz de eliminar a ocorrncia de defeitos em umalinha de produ/o, atravs da identifica/o e controle das causas (ue os ori#inaram+ 6oZap/o, a palavra zero n/o tem um si#nificado de nulidade, ao contrrio doocidente, mas sim o da 'usca da perfei/o+ 6o =ontrole de Cualidade \eroBefeitos =C\B2, o conceito si#nifica realmente atin#ir a meta de zero defeito+;sso o'tido atravs da utiliza/o de dispositivos de detec/o automticosacoplado a uma opera/o, a prova de erros, denominados de poWa.&oWe, emsu'stitui/o inspe/o humana+

    A corre/o dos erros em uma opera/o com o uso de dispositivos poWa.&oWe pode ser feita atravsde dois mtodos3 o de controle e o de advertncia+ 6o mtodo de controle, (uando odispositivo poWa.&oWe utilizado para a detec/o de erros, seu acionamento provoca aparalisia da linha e o pro'lema ent/o corri#ido, com a paralisa/o da linha o erro n/opode repetir+ Z no mtodo de advertncia, (uando o dispositivo poWa.&oWe acionadopara a detec/o de erros, dispara um sinal luminoso ou sonoro (ue avisa so're a eFistnciade um pro'lema na linha de produ/o, para (ue sejam tomadas as providnciasnecessrias para solucion.lo, mas caso elas n/o sejam tomadas, a linha continua a operare o erro se repete+

    I 'om destacar, (ue uma das caracter)sticas dos dispositivos poWa.&oWe, utilizados para a detec/ode erros na linha de produ/o, os mesmos terem 'aiFo custo de implanta/o+

    C.0.6.6. Administrao &articipatiIa

    Hinalmente, uma outra #rande caracter)stica do 7istema 9o&ota de rodu/o a chamadaAdministra/o articipativa+ Ba mesma forma (ue ocorreram as mudanas dos modelosor#anizacionais de acordo com o processo evolutivo do modo de produ/o, as formas departicipa/o do tra'alhador no processo de tra'alho tam'm evolu)ram de acordo com anecessidade de ade(uar melhor produtividade em rela/o ao tra'alhador+ 6este sentido, amaior participa/o dos tra'alhadores no processo produtivo e, na administra/o de modo

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    #eral, se tornou fundamental atravs, principalmente, de novos conceitos como, poreFemplo, os =)rculos de =ontrole de Cualidade ] ==C+

    :s principais conceitos do 8odelo Zapons de Administra/o relacionados com aAdministra/o articipativa s/o3

    . MustGinGtime3 processo de produ/o (ue tem por o'jetivo responder da forma mais rpidaposs)vel demanda, sem necessidade de esto(ue adicional, ou seja, procura.se produzir onecessrio, nas (uantidades re(ueridas e no menor tempo poss)vel, procurando assimmanter os esto(ues em n)veis m)nimos+ : just.in.time , portanto, um ideal (ue se traa epara atin#i.lo necessrio envolver, desenvolver e ao mesmo tempo inte#rar muitosconceitos e tcnicas, incluindo mudanas na cultura or#anizacional da empresaG

    G Panban3 um sistema de controle da produ/o comandado atravs do uso de carteshoje tam'm por computador2 onde (uem determina a fa'rica/o de um novo lote oconsumo das peas realizado pelo setor se#uinte+ : Wan'an alm de eliminar os controles'urocrticos ajuda a tam'm a diminuir os n)veis de esto(ueG

    G /ircuFo de /ontroFe de @uaFidade //@"Qs/o pe(uenos #rupos de tra'alhadores, (ueatuam na mesma rea, (ue se reYnem re#ularmente para analisar pro'lemas operacionais deseu local de tra'alho e a seu n)vel de decis/o, visando implanta/o de solues ou

    aprimoramento de processos, e considerado como uma das melhores a'orda#ens paramotivar os tra'alhadores+ : ==C parte da crena de (ue a melhor maneira de resolver ospro'lemas operacionais utilizar a eFperincia, o conhecimento e a criatividade de (uemesta produzindo+

    G /ontroFe de @uaFidade *otaF *@/"Q o controle eFercido por todas as pessoas (uetra'alham na empresa, ou seja, o controle e a (ualidade deiFam de ser de responsa'ilidadede um Ynico departamento ou rea e passa a ser de responsa'ilidade de todos+ Besta forma,as empresas passaram a ter a (ualidade como um o'jetivo 'sico a ser atin#ido em todas asetapas do processo de produ/o+

    PaiIen si#nifica (ue n/o eFiste nada perfeito, (ue a melhoria infinita+ 5m outraspalavras, jamais deve se acomodar com a con(uista atual e, por mais (ue al#o pareaperfeito, tudo pode ser melhorado+ : melhoramento deve ser cont)nuo, jamais ter fim+

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    A 'O+27O :O /O(/',*O :' @2A+,:A:'

    A @uaFidade na Antiguidade

    A @uaFidade na ,dade )dia

    A @uaFidade na -e#oFuo ,ndustriaF

    A @uaFidade no inKcio do scuFo 11

    AFguns po#os ficaram famosos peFa !uaFidade de seusprodutos !ue eram exportados por todo mundo antigo$como o #inho$ o aIeite e etc

    As chamadas corporaJes de artesos estabeFeciam regrasrKgidas sobre a !uaFidade para garantir bons preos e amanuteno dos seus monopXFios.

    /om a -e#oFuo ,ndustriaF a produo aumentoudramaticamente aumentando tambm a preocupaocom a !uaFidade. Surge assim a figura do inspetor paragarantir uma !uaFidade minima sobre o !ue produIido.

    (o inKcio do scuFo 11$ >redericW [. *aZFordesen#oF#eu sua *eoria da Administrao /ientKfica$possibiFitando uma meFhor compreenso do processo

    produti#o !ue acabaria contribuido para a meFhoria da!uaFidade dos produtos.At a dcada de 4\ conceito de !uaFidade continua#aintimamente reFacionado a durabiFidade do produto$ha#endo um desen#oF#imento do controFe estatKstico da!uaFidade.

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    A @uaFidade nos anos 9\

    A @uaFidade nos anos

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    A @uaFidade nos anos C\

    A @uaFidade nos anos 8\

    @uaFidade nos anos ]\

    Na dcada de 1970, surge o que Kaoru

    lshikawa(1985) denominou de Companywide

    Quality Contro?,que significa o envolvimento de

    todos no processo da qualidade, desde o mais

    simples operrio at o presidente da empresa.

    Tambm nesta poca reconhecida pela ASQC

    (American Society for Quality Control) a

    importncia dos Programas de Custos da

    Qualidade na melhoria da qualidade como um todo,

    alm de outras tcnicas desenvolvidas no

    Japo e que tinham como finalidade o aumento

    daqualidade e a reduo de custos.

    O ocidente d uma ateno cada vez maior para a

    qualidade. Ganha importncia a idia de Juran que

    cerca de 80% das falhas so provocadas pela

    administrao e o gerenciamento.

    A informtica cada vez mais utilizada no controle

    da qualidade.

    A chamada FobaFiIao fora as empresas aadotarem cada #eI mais padrJes de !uaFidadetambm internacionais. (o mais possK#eFproduIir um produto com determinada !uaFidadepara o mercado interno e outra para o mercadoexterno.

    @uaFidade no inKcio do scuFo 11,O conceito de !uaFidade de se tornar cada #eI maisampFo$ ou seEa$ !uaFidade totaF a!ueFa !ue satisfaIo cFiente$ os cFientes potenciais$ os funcionrios$fornecedores$ distribuidores$ etc..

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    @2'S*,O(=-,O 1

    J+ Cual foi o primeiro conceito de (ualidadeT-+ : primeiro conceito de (ualidade evoluiu para (ual conceitoTK+ or (ue a (ualidade fundamental para o posicionamento estrat#ico da

    empresaT4+ : (ue si#nifica o conceito de (ualidade totalTL+ : (ue si#nifica o termo staWeholdersTM+ : (ue si#nifica o termo Eest/o pela Cualidade 9otalTN+ : (ue o ;77: R000T 5Fpli(ue+Q+ Befina o (ue o 'enchmarWin#+R+ 5Fpli(ue as ori#ens do 'enchmarWin#+J0+ Cuando o 'enchmarWin# passou a ser mais intensamente utilizadoTJJ+ Cuais s/o os trs tipos de 'enchmarWin#T 5Fpli(ue.os+J-+ Cuais s/o os (uatro passos em (ue o 'enchmarWin# esta 'aseadoTJK+ =ite os princ)pios fundamentais do 'enchmarWin#+J4+ 5Fpli(ue o conceito de do"nsizin#+JL+ =omo sur#iu o modelo japons de administra/oTJM+ =ite outros trs termos (ue s/o usados para indicar o modelo japons de

    administra/o+JN+ 5Fpli(ue o (ue just.in.time+JQ+ 5Fpli(ue o (ue Wan'an+JR+ 5Fpli(ue o (ue c)rculo de controle de (ualidade ] ==C+-0+ 5Fpli(ue o (ue controle de (ualidade total . 9C=-J+ 6o (ue se 'aseia o sistema 9o&ota de produ/oT--+ 5Fpli(ue a diferena da unidade de produ/o do sistema ta&lorista para o

    sistema 9o&ota+-K+ 5Fpli(ue o conceito de rodu/o 5nFuta+-4+ Befina o (ue Uazen+-L+ 5Fpli(ue o controle de (ualidade zero defeito ] =C\B-M+ 5Fpli(ue o (ue si#nifica o termo poWa.&oWe+-N+ 5Fpli(ue o (ue administra/o participativa+

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    0\. *eoria /ontingenciaFista da Administrao

    A palavra Contingnciasi#nifica al#o incerto ou eventual, (ue pode acontecer ou n/o+ 6a9eoria da Administra/o, a A'orda#em =ontin#encial a(uela (ue defende (ue n/o seo'tm a eficcia or#anizacional, isto , n/o se atin#e os o'jetivos or#anizacionais se#uindouma Ynica e a'orda#em terica++ 5m outras palavras, n/o eFiste uma forma Ynica (ue sejamelhor para administrar no sentido de alcanar os o'jetivos das or#anizaes dentro de umam'iente (ue diversificado e muda cada instante e, (ue ao mesmo tempo, influenciado einfluencia as or#anizaes+ :s estudos atuais so're as or#anizaes (ue se tornam cada vezmais compleFas conduzem para uma perspectiva terica onde a or#aniza/o e seufuncionamento s/o dependentes das inter.ralaes com o seu am'iente eFterno+

    8.0. ,ntroduo

    9alvez a principal contri'ui/o dos autores contin#encialistas tenha sido a identifica/o dasvariveis (ue produzem maior impacto so're a or#aniza/o, como o am'iente e atecnolo#ia, para depois tentar detectar as diferenas na estrutura e no funcionamento dasor#anizaes (ue ocorrem em fun/o dessas varveis+ortanto, nenhuma outra a'orda#em mais ecltica (ue a =onti#encial, pois essa defende(ue devemos comparar as demais teorias administrativas eFistentes em rela/o as variveiseFternas (ue est/o mais influenciando a or#aniza/o e aplicar os princ)pios de cada teoriaem cada situa/o distinta (ue cada or#aniza/o esta vivenciando+A 9eoria da =ontin#ncia uma evolu/o em rela/o 9eoria de 7istemas emAdministra/o, pois a concep/o contin#encial da or#aniza/o e de sua administra/o

    su#ere (ue uma or#aniza/o um sistema composto de su'sistemas e delineado por limitesidentificveis em rela/o ao seu ecossistema am'iental+A ori#em da 9eoria da =ontin#ncia foi uma srie de pes(uisas feitas para verificar osmodelos de estruturas or#anizacionais mais eficazes em determinados tipos de indYstrias+:s pes(uisadores, cada (ual isoladamente, procuraram confirmar se as or#anizaeseficazes de determinados tipos de indYstrias se#uiam os pressupostos da 9eoria =lssica,como a divis/o do tra'alho, a amplitude de controle, a hierar(uia de autoridade etc+ :sresultados foram surpreendentes e levaram a uma nova concep/o de or#aniza/o, onde a

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    estrutura de uma or#aniza/o e o seu funcionamento s/o dependentes das inter.relaescom o seu am'iente eFterno+ 5m outros termos, como as or#anizaes s/o t/o variveiscomo seu am'iente n/o poss)vel eFistir uma Ynica melhor forma mais ade(uada deadministrar uma or#aniza/o+ 5ntretanto, entre essa variveis eFternas duas seriamdeterminantes para a or#aniza/o e as inter.relaes entre suas partes3 o am'iente e a

    tecnolo#ia+

    A 9eoria da =ontin#ncia e sua rela/o com as demais teorias administrativa3

    *eoria da Administrao/ientKfica

    *eoria (eocFssica da Administrao

    *eoria /Fssica da Administrao

    *eoria das -eFaJesVumanas

    *eoria da3urocracia

    *eoria /omportamentaF

    -eFaJesVumanas

    *eoria 'struturaFista da Administrao

    * '

    O - , A

    : '

    S ,

    S

    * ' ) A

    S

    Ambiente*ecnoFXgico

    Ambiente>ormaF

    Ambiente,nformaF

    Ambiente*ecnoGformaF

    AmbienteSXcio^'con_mico

    Ambiente'struturaF

    Ambiente/omportamentaF

    * ' O -

    , A

    :

    A

    / O ( *

    , ( ( / , A

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    8.4. Ambiente

    Ambiente de *arefa

    Am'iente tudo a(uilo (ue envolve eFternamente uma or#aniza/o ou um sistema2 e se

    relaciona com ele+ I onde a or#aniza/o est inserida+ 9oda or#aniza/o possui umam'iente, pois um sistema a'erto e por isso mantm relaes e interc*m'io com seuam'iente, isto , a or#aniza/o o tempo todo influencia e influenciada pelo seu am'iente+: am'iente das or#anizaes por ser muito #rande e compleFo costuma ser divididoenvolvendo tudo o mais ao redor da or#aniza/o, ele pode ser analisado em doisse#mentos3

    *eoria da /iberntica e *eoria eraF de Sistemas

    AmbienteSistmico

    ')&-'SA

    =lientes

    =oncorrentes 5ntidades

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    Am'iente Eeral o macroam'iente, ou seja o am'iente #enrico e comum a todas asor#anizaes+ : am'iente #eral constitu)do de um conjunto de condies semelhantespara todas as or#anizaes+ As principais dessas condies s/o3

    condies tecnol#icasG

    condies econ1micasG condies pol)ticasG condies le#aisG condies demo#rficasG condies ecol#icasG condies culturais+

    Am'iente de 9arefa a(uele am'iente (ue se encontra mais prFimo de cada or#aniza/o+I a parte do am'iente #eral (ue uma determinada or#aniza/o retira as suas entradas ecoloca as suas sa)das+ : am'iente tarefa #eralmente constitu)do por3

    fornecedores de entradasG clientes ou usuriosG concorrentesG entidades re#uladorasG

    : #rande pro'lema (ue as or#anizaes de hoje enfrentam a incerteza e,conse(uentemente, esse tam'm o #rande desafio da Administra/o+ 5ntretanto, aincerteza n/o se encontra no am'iente or#anizacional e sim na forma como as or#anizaesperce'em e interpretam o seu am'iente+ or esse motivo, or#anizaes concorrentesatuando no mesmo am'iente podem apresentar resultados completamente distintos+

    8.6. *ecnoFogia

    :utro aspecto fundamental da a'orda#em contin#encial a tecnolo#ia+ 5ssa se desenvolveatravs de conhecimentos acumulados, ou seja, tecnolo#ia a aplica/o do conhecimentocom al#uma finalidade prtica+ 5m outras palavras, tecnolo#ia a utiliza/o doconhecimento em (ual(uer aspecto da vida do homem+

    A tecnolo#ia pode ser incorporada ou n/o aos 'ens f)sicos+ A tecnolo#ia incorporada a(uela (ue esta contida em 'ens materiais, como 'ens de capital, matrias primas, 'ens de

    consumo, etc+ Z a tecnolo#ia n/o incorporada encontra.se nas pessoas (ue podem aplicaros seus conhecimentos, como os tcnicos, peritos, especialistas, en#enheiros,administradores, etc++ 6o caso das empresas tanto a tecnolo#ia incorporada como a n/oincorporada utilizada principalmente visando (uatro coisas fundamentalmente3 odesenvolvimento de novos 'ens ou servios, o aumento da produtividade, redu/o doscustos e melhoria da (ualidade+

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    5m suma, a tecnolo#ia fundamental na vida de toda a or#aniza/o e o principal meio(ue as empresas utilizam para enfrentar os seus concorrentes+

    8.9. As OrganiIaJes e Seus (K#eis

    7e#undo os contin#encialistas eFistem dois tipos de variveis3

    0. :ependentes3 (ue s/o a estrutura e comportamento or#anizacionalG4. ,ndependentes3 (ue s/o tecnolo#ia e am'iente+

    : am'iente e a tecnolo#ia, entretanto, apresentam desafios de natureza diferente3Ambiente3 impe desafios eFternosG*ecnoFogia3 impe desafios internos+:s n)veis or#anizacionais se#undo os contin#encialistas s/o trs30. ,nstitucionaF^'stratgico3 eFtrovertido direcionado para fra2, o n)vel (ue mantma interface com o am'ienteG

    4. ,ntermedirio^erenciaF3 mediador (ue cadencia os ritmos mais rpidos ou mais lentosdas foras am'ientais com as possi'ilidades rotineiras e cotidianas de atua/o do n)veloperacionalG

    6. OperacionaF^*cnico3 n)vel no (ual as tarefas s/o eFecutadas e as operaes realizadas+

    8.

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    A principal caracter)stica desse tipo de estrutura a unidade de comando+

    4. 'strutura >uncionaF

    *ipo a" taZForista

    5strutura defendida por 9a&lor, tem como principal caracter)stica a su'ordina/o mYltipla+

    6. 'strutura )atriciaF

    Super#isor de materiais Super#isor de manuteno Super#isor de @uaFidade

    9ra'alhador A

    9ra'alhador %

    9ra'alhador =

    9ra'alhador B

    9ra'alhador 5

    especialistatipo A

    especialistatipo %

    especialistatipo =

    especialistatipo B

    #erenteprojeto

    A

    Biretoria:78

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    5strutura muito utilizada em projetos, como no caso da constru/o civil+ 7ua maiorcaracter)stica tam'm a autoridade mYltipla+

    9. 'strutura :i#isionaF

    A estrutura divisional muito utilizada em #randes or#anizaes (ue produzem produtos ouservios de natureza diferentes ou (ue esta muito espalhada #eo#raficamente+

    8.

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    tradicionais# trans!erindo$as %ara em%resas ou unidades se%aradas# %orm que esto interigadasatra&s atra&s de uma %equena organizao coordenadora. A !igura abai'o iustra este ti%o deestrutura

    As principais vanta#ens desse tipo de estrutura s/o permitir uma maior competitividade(uando se opera em escala #lo'al, maior fleFi'ilidade e diminui/o dos custosadministrativos+

    8.B. /rKticas a *eoria da /ontigncia

    Apesar de toda a sua fleFi'ilidade e ecletismo a teoria =onti#encial aca'ou rece'endoinYmeras cr)ticas, entre as (uais se destacam3

    J+ O -eFati#ismo em Administrao, pois descarta com todos os princ)piosuniversais e considerados definitivos na Administra/oG

    -+ A 3ipoFaridade contKnua, devido o uso eFa#erado de termos relativosGK+ nfase exagerada da ao ambiente e a tecnoFogia;4+ /arter excessi#amente ecFtico.

    'mpresa centraF

    /ia. &rodutora de sabo

    /ia. de :istribuio /ia. de propaganda

    /ia. de FogKstica

  • 8/11/2019 Teoria dos Sistemas.doc

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    '1'-/N/,O 1,,

    J+ : (ue si#nifica o termo contin#nciaT-+ Cual a idia central da teoria =ontin#encialistaTK+ Cuais s/o as variveis (ue provocam o maior impacto nas or#anizaes

    se#undo os contin#encialistasT4+ Befina o (ue o am'iente+L+ 5Fpli(ue o (ue o am'iente #eral e o am'iente de tarefa+ 5Femplifi(ueM+ Befina o (ue tecnolo#ia+N+ Cual a import*ncia da tecnolo#ia para os contin#encialistasT

    Q+ Cuais s/o os dois tipos de variveis (ue eFistem nas or#anizaes se#undoos contin#encialistasT 5Fpli(ue+R+ =ite os n)veis or#anizacionais se#undo os contin#encialistas+J0+ =ite (uais s/o as principais estruturas tradicionais+JJ+ 5Fpli(ue as estruturas atuais+J-+ Cuais s/o as principais cr)ticas feitas contra a teoria contin#encialistaT