teoria de textos - i n s s parte ii - vnia

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  • INTERPRETAO DE TEXTOS

    I N S S

  • CONTEDO PROGRAMTICO DE LNGUA

    PORTUGUESA

    1. Compreenso e interpretao de textos de gneros variados.

    2. Reconhecimento de tipos e gneros textuais.

    3. Reescrituras de frases e pargrafos do texto

    3.1 - Substituio de palavras ou de trechos de texto.

    4. Semntica (significao das palavras).

    5. Domnio dos mecanismos de coeso textual

    5.1 - Emprego de elementos de referenciao, substituio e

    repetio, de conectores e outros elementos de sequenciao

    textual.

  • As provas de lngua portuguesa visam a avaliar acapacidade do candidato de compreender as ideias explcitase interpretar os sentidos implcitos dos textos.

    As questes de compreenso de texto exigemdo candidato uma postura voltada para oentendimento daquilo que realmente est escrito.Neste caso, recomendvel ater-se unicamente ao

    texto, deixando de lado julgamentos e inferncias.

    Os comandos desse tipo de questo geralmente se

    apresentam assim:

    Segundo o texto...

    O autor do texto afirma que...

    O texto mostra que...

  • As questes de interpretao de texto estomais associadas ao julgamento da inteno, ouseja, visam a avaliar a capacidade do leitor deextrair concluses plausveis daquilo que leu (queest escrito no texto). Neste caso, no se devechegar a concluses pessoais sem observar o textoe o contexto.As questes de interpretao geralmente seapresentam assim: O autor sugere que... Pode-se inferir das ideias do texto...

    Depreende-se das estruturas lingusticas do texto... Subentende-se do texto que...

  • 2. RECONHECIMENTO DE TIPOS E GNEROS

    TEXTUAIS:

    PROSA:

    Narrativos

    Descritivos

    Dissertativos expositivos (finalidade informativa)

    Dissertativos argumentativos (finalidade persuasiva)

    Injuntivos/instrucionais/prescritivos

    POESIA:

    Poemas

    Msicas

    TEXTOS VERBO-VISUAIS:

    Infogrficos

    Charges/Cartuns

    Tiras de quadrinhos

  • NARRATIVO

    Texto que visa relatar fatos, episdios; a contar histrias

    verdadeiras (narrativa real) ou fictcias (narrativa ficcional). A

    narrao apresenta uma sequncia de acontecimentos (comeo,

    meio e fim), que pode ter sua ordem alterada pelo escritor,

    dependendo do efeito que se pretenda alcanar.

    So exemplos de textos narrativos: notcias, romances,

    novelas, contos, crnicas, anedotas e at histrias em

    quadrinhos.

    So caractersticas da narrao:

    Encadeamento de aes e de fatos.

    As frases se organizam em uma progresso temporal (relao de

    anterioridade/posterioridade) tanto que no se pode alterar asequncia sem afetar basicamente o texto.

    um texto dinmico, uma vez que existem muitos verbos

    indicando movimento, ao; e marca, ainda, a passagem do

    tempo.

  • DESCRITIVO

    o texto em que se faz a caracterizao de pessoas,

    objetos, ambientes ou situaes. Nele no existe progresso

    temporal, j que apenas destaca as propriedades e os aspectos

    dos elementos num certo estado (como se estivessem parados).

    Nos enunciados descritivos, podem at aparecer verbos

    que exprimam ao, movimento, mas os movimentos so sempre

    simultneos, ou seja, no indicam progresso de um estado

    anterior para outro posterior.

    OBS.: Como a descrio um processo de caracterizao que exige

    sensibilidade de quem o faz para tocar aquele que l, ela se baseia

    muito mais na percepo e no uso dos cinco sentidos (viso, tato,

    audio, paladar e olfato).

    So caractersticas da descrio:

    A riqueza de detalhes e a presena abundante de adjetivos.

    No existe temporalidade (datas) tanto que se pode alterar a sequncia sem afetar basicamente o sentido.

    um texto esttico, pois faz uso reiterado de verbos de estado (e no de ao).

  • DISSERTATIVO EXPOSITIVO

    o texto que procura somente informar, explicar ouinterpretar ideias, conceitos ou pontos de vista, por meio de

    uma explanao imparcial que no conduza polmica eno tenha o propsito imediato de persuadir ou formar a

    opinio do leitor.

    So caractersticas de uma exposio:

    Como tem a finalidade de construir ou transmitir conhecimentos,

    deve ter o mximo de preciso e rigor nos conceitos e

    informaes utilizados;

    Geralmente explica ou fundamenta as afirmaes com base em

    dados objetivos, cientificamente comprovados;

    Predomnio da funo referencial, ou seja, utiliza uma linguagem

    precisa, objetiva e impessoal, que obedece ao padro culto da

    lngua.

  • DISSERTATIVO ARGUMENTATIVO

    o texto que visa a influenciar o leitor, por meio de umalinha de raciocnio consistente, procurando convenc-lo, ante

    a evidncia dos fatos, a concordar e aceitar como correto e

    vlido o ponto de vista expresso.

    So caractersticas de uma argumentao:

    Encadeamento de ideias e raciocnios, com o objetivo de

    convencer o interlocutor. Portanto, trata-se de um texto de

    carter persuasivo.

    Os assuntos so tratados de maneira bastante abstrata e

    genrica.

    As relaes internas e a coerncia entre as frases so

    imprescindveis para garantir o sentido e, consequentemente,

    ganhar a adeso do leitor para o ponto de vista defendido (os

    elementos de coeso e as palavras abstratas integram a estrutura

    bsica do texto argumentativo).

  • INJUNTIVO/INSTRUCIONAL/PRESCRITIVO

    um texto que visa a dar instrues, avisos, conselhos; fazer

    advertncias ou prescrever procedimentos, com o propsito de

    instruir ou, ainda, de persuadir o leitor/interlocutor.

    So textos injuntivos as receitas culinrias ou mdicas, os

    manuais de instruo, as bulas, artigos e leis (de modo geral), placas

    de sinalizao, editais de concursos e at as campanhas

    comunitrias.

    So caractersticas do texto injuntivo:

    verbos empregados, normalmente, no modo imperativo;

    utilizao do padro culto da lngua;

    linguagem clara e acessvel a todo tipo de pessoas;

    predominncia da funo referencial da linguagem, embora a

    conativa seja tambm bastante recorrente.

  • 3. REESCRITURAS DE TEXTOS:

    PARFRASE Consiste no desenvolvimento interpretativo de um

    texto, ou seja, a traduo das ideias do texto original, compalavras do prprio tradutor, sem nada acrescentar ou omitir sobre

    aquilo que est no original. Quanto forma, a parfrase tende a ter

    quase o mesmo tamanho do texto original.

    OBS.: A pardia, por exemplo, um tipo de parfrase satrica, com o propsitode contestar ou ridicularizar outros textos. Tem, portanto, como caractersticas a

    caricatura e a fuga inteno primeira do autor.

    PERFRASE consiste no emprego de um rodeio de palavras e outros

    floreios para exprimir, traduzir as ideias de um texto ou de parte dele.

    A perfrase textual pode ser til para dar a um mesmo tema leituras

    diferentes.

    OBS.: A perfrase tambm um processo que consiste em expressar por meio de

    muitas palavras o que se poderia dizer em poucos termos. Neste sentido, a

    perfrase assume, quase sempre, a feio de figuras de linguagem tais como a

    metfora, a metonmia e, sobretudo, a antonomsia. Como exemplo, a

    substituio de andorinha por mensageira da primavera ou de Castro Alves porpoeta dos escravos.

  • SNTESE: consiste em traduzir em poucas palavras aquilo que

    o autor expressou de maneira ampla. Neste caso, agrupam-se

    os fatos particulares em um todo, dando-lhes uma viso geral.

    OBS.: A sntese , na prtica, a operao do pensamento por meio do

    qual se chega ao resumo.

    RESUMO: consiste em traduzir um texto, fazendo uma

    condensao fiel de suas ideias. Assim, reduz-se o texto ao seu

    esqueleto essencial, com o propsito de captar suas ideias

    relevantes, respeitando a progresso em que elas se sucedem e

    encadeando cada uma das partes.

    OBS.: Na sntese, a traduo se realiza mediante o uso de palavras

    prprias de quem est traduzindo o texto. No resumo, a traduo

    feita preservando-se as palavras do texto de origem. Ou seja, o que

    ocorre apenas o enxugamento das ideias do texto original.

  • 3.1 - SUBSTITUIO DE PALAVRAS OU DE

    TRECHOS DE TEXTO:

    1. Estaria mantida a correo gramatical e o sentido original do texto, caso

    o trecho Nos ltimos cinquenta anos, um dos fatos mais marcantesocorrido na sociedade brasileira foi a insero crescente das mulheres na

    fora de trabalho fosse reescrito da seguinte forma: H cinquentaanos, um dos fatos mais marcantes ocorreram na sociedade brasileira:

    insero crescente das mulheres na fora de trabalho.

    2. possvel substituir a expresso Desse modo, retardavampropositadamente os meios que poderiam assegurar o progresso para o

    melhor por Retardavam, desse modo, os meios que,propositadamente, poderiam assegurar o progresso para o melhorsem causar nenhum prejuzo semntico.

    3. Mantm a correo gramatical do texto a seguinte reescrita do trecho eabre o caminho para a realizao como e deixa aberto o caminho realizao.

    4. No trecho E esta a essncia mesma do paradigma moderno dedesenvolvimento e de progresso, no haveria prejuzo para os sentidosdo texto caso o termo mesma fosse deslocado para antes dosubstantivo essncia, dado o carter enftico que o termo pronominaladquire no contexto.

  • 4. SEMNTICA SIGNIFICAO DASPALAVRAS:

    LITERAL (DENOTATIVO): o sentido convencional,

    real, que no permite mais de uma interpretao,

    igual para todos os falantes da lngua. utilizado nos

    discursos cientfico, acadmico ou tcnico, entre

    outros.

    CONTEXTUAL (CONOTATIVO): o sentido figurado,

    diferente do convencional e que normalmente no

    est nos dicionrios. Tal sentido advm do contexto

    em que o vocbulo aparece. apropriado linguagem

    literria, cujas palavras mais sugerem do que

    informam.

  • 4.1 - PRINCIPAIS RELAES DE SENTIDO ENTRE OS

    VOCBULOS NOS TEXTOS:

    SINONMIA: ocorre quando palavras podem ser substitudas umas

    pelas outras sem prejudicar a compreenso das ideias do texto.

    Exemplo: Em determinada prova, havia a seguinte assertiva: Ovocbulo catalisador foi usado no texto com o sentido deincentivador.A princpio, parece ser impossvel estabelecer uma relao de identidade

    de sentido entre tais vocbulos, mas, no texto, o autor dizia: Quandose aplica a tecnologia ao cotidiano de um trabalhador comum, isso

    funciona como um catalisador de problemas mas tambm de solues.Neste caso, o vocbulo incentivador no s substitui catalisadorcomo o mais adequado ao texto.

    ANTONMIA: ocorre quando duas ou mais palavras se opem

    quanto ao significado, normalmente dentro do texto.

    Exemplo: Em outra prova, a assertiva trazia a oposioconceitual existente entre os vocbulos branco e vermelho que podem remeter tanto paz x guerra quanto a pureza xpecado. Ou, ainda, a oposio contextual entre os vocbulossimples e correto na construo H o caminho simples,proibir; e (mas) h o caminho correto, educar..

  • 5. DOMNIO DOS MECANISMOS DE COESO

    TEXTUAL

    CORREO: implica obedincia s regras gramaticais da lngua

    portuguesa (NORMA CULTA/NORMA PADRO).]

    OBS.: Fiquem atentos diferena entre os vocbulos CORREO eADEQUAO da linguagem: muitos jornais e revistas de grande circulao j

    utilizam traos do portugus contemporneo falado no Brasil em seus textos

    escritos. E muitos examinadores j cobram essa percepo/atualizao do

    candidato: um tipo de linguagem considerado adequado a uma boaparte de textos jornalstico e literrios (ADEQUAO DO DISCURSO).

    CONCISO: avalia a condensao das ideias do texto, sem perda da

    essncia da informao.

    COERNCIA: verifica a adequao entre o que afirma o autor e o que diz

    o prprio contexto. Nesse caso, imprescindvel que o candidato

    conhea o assunto a que o texto faz referncia.

    COESO: avalia a ligao estabelecida entre palavras, termos, oraes

    ou, mesmo, pargrafos de um texto. Essa ligao se d por meio de

    recursos vocabulares, sintticos e semnticos denominados nas provasde conectivos, coesivos ou conectores.

    OBS.: Assim como a coeso est relacionada com a parte visvel (superfcie)

    do texto, a coerncia est atrelada ao que se deduz do todo. Desse modo, a

    coerncia exige uma concatenao perfeita entre as diversas frases, sempre

    em busca de uma unidade de sentido.

  • COESO E COERNCIA TEXTUAIS

    Enquanto a coeso se preocupa com a parte visvel

    (superfcie) do texto, a coerncia vai mais longe preocupa-secom que se deduz do todo. Desse modo, a coerncia exige uma

    concatenao perfeita entre as diversas frases, sempre em

    busca de uma unidade de sentido.

    Quem escreve um texto tem como maior preocupao

    amarrar uma frase a outra e isso s possvel com o domniodos princpios bsicos da coeso. A cada frase enunciada

    necessrio ver se ela mantm um vnculo com a anterior, ou

    anteriores (relao anafrica) e at mesmo com a posterior, ou

    posteriores (relao catafrica) para que no se perca o fiodo pensamento. Se isso no acontecer, teremos apenas um

    amontoado de frases sem sentido, sucedendo-se umas s outras

    sem muita lgica, sem coerncia.

  • 5.1 - EMPREGO DE ELEMENTOS DE REFERENCIAO,

    SUBSTITUIO E REPETIO, DE CONECTORES E

    OUTROS ELEMENTOS DE SEQUENCIAO TEXTUAL:

    Preposies;

    Conjunes;

    Pronomes relativos (mecanismos de substituio);

    Pronomes demonstrativos (mecanismos de referenciaotextual e situao espao-temporal).

    Hipnimos e hipernimos;

    Elipse/Zeugma.

  • INTERPRETAO DE TEXTOS

    I N S S