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FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS DIVISÃO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO REDE BIBLIODATA MANUAL DE CABEÇALHOS DE ASSUNTO: NORMAS E PROCEDIMENTOS VERSÃO 1.0 RIO DE JANEIRO 1995

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FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS

DIVISÃO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

REDE BIBLIODATA

MANUAL DE CABEÇALHOS DE ASSUNTO:

NORMAS E PROCEDIMENTOS

VERSÃO 1.0

RIO DE JANEIRO

1995

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Coordenação:

Sonia Maria Guerreiro Pacheco

Colaboração:

Eugenio L. C. Decourt

Luis Fernando Cysneiros

Consultoria:

Beatriz A. Boselli Decourt

Equipe técnica:

Ella Gabriela de Oliveira (Biblioteca Nacional)

Márcia Cristína Fonseca de Cacella (PUC / RJ)

Maria Celia dos Santos Bou Maroun (IBGE)

Maria de Lourdes Terezinha Pacheco Neves (IBGE)

Selma Coimbra Rodrigues Seraine (Fundação Getulio Vargas)

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AGRADECIMENTOS

A elaboração deste Manual deve-se à colaboração dos participantes da Rede BIBLIODATA, especialmente os representantes da Biblioteca Nacional, Fundação Instituto Brasileiro de Geografia Estatística, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, sob a coordenação da Fundação Getulio Vargas, e patrocínio da VITAE - Apoio à Cultura, Educação e Promoção Social.

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Sumário

1 Introdução

2 Política de indexação

3 Terminologia

3.1 Princípios básicos

3. 1. 1 Forma dos cabeçalhos

3. 1.1.1 Cabeçalhos simples

3.1.1.2 Cabeçalhos compostos

3.1.1.2.1 Cabeçalhos invertidos

3.1.1.2.2 Cabeçalhos constituídos por expressões

a) Adjetivas

b) Prepositivas

c) Conjuntivas

3.1.1.2.3 Cabeçalhos com qualificador entre parênteses

3.1.1,2.4 Cabeçalhos subdivididos

3.2 Normas gerais

3.2.1 Língua

3.2.2 Termos sinônimos

3.2.2.1 Termos populares e/ou científicos

3.2.2.2 Nomes comuns e marcas comerciais

3.2.2.3 Termos obsoletos

3.2.2.4 Termos atuais e/ou antigos

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3.2.2.5 Grafias variantes

3.2.2.6 Homônimos

3.2.3 Singular e plural

3.2.3.1 Singular

3.2.3.2 Plural

3.2.4 Numerais

3.2.5 Nomes de pessoas e entidades

3.2.6 Nomes geográficos

3.3 Normas específicas

3.3.1 Animais

3.3.2 Áreas subdesenvolvidas

3.3.3 Cidades antigas

3.3.4 Comércio

3.3.5 Constituições

3.3.6 Contos

3.3.7 Criação

3.3.8 Culinária

3.3.9 Cultivo

3.3.10 Direito constitucional

3.3.11 Doenças

3.3.12 Emendas constitucionais

3.3.13 Enfermagem

3.3.14 Estado

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3.3.15 Estatuto legal, leis, etc.

3.3.16 Flores

3.3.17 Folclore

3.3.18 Frutas

3.3.19 Indústria

3.3.20 Intercâmbio

3.3.21 Legislação

3.3.22 Máquinas

3.3.23 Marcas, produtos, etc.

3.3.24 Matemática

3.3.25 Métodos

3.3.26 Microorganismos

3.3.27 Música

3.3.28 Obras psicografadas

3.3.29 Pesquisa

3.3.30 Plantas

3.3.31 Política governamental

3.3.32 Presidentes e chefes de Estado

3.3.33 Sistemas

3.3.34 Teorias

3.3.35 Vacinas

3.3.36 Vírus

3.4 Normas para entradas de nomes geográficos

3.4.1 Fontes e critérios para normalização de nomes geográficos

3.4.2 Grafia adotada para padronização de nomes geográficos

3.4.3 Regras gerais para nomes geográficos

3.4.3.1 Pontuação

3.4.3.2 Qualificador geográfico

3.4.3.2.1 Regra geral para uso do qualificador geográfico

3.4.3.2.2 Antártida

3.4.3.3 Categoria administrativa como parte integrante do nome do topônimo

3.4.3.4 Nomes geográficos com adjetivos que indicam direções ou partes

3.4.4 Nomes geográficos com categoria administrativa

3.4.4.1 Topônimos brasileiros

3.4.4.1.1 Grafia adotada para topônimos brasileiros

3.4.4.1.2 Unidades da federação

3.4.4.1.3 Municípios

3.4.4.1.4 Lugares em cidades

3.4.4.1.5 Comarcas, arraiais, paróquias

3.4.4.2 Topônimos estrangeiros

3.4.4.2.1 Língua e grafia adotadas para topônimos estrangeiros

3.4.4.2.2 Países, possessões territoriais, dependências, etc.

3.4.4.2.3 Grã -Bretanha

3.4.4.2.4 Iugoslávia

3.4.4.2.5 Estados, províncias, cidades, etc.

3.4.4.2.6 Localidades homônimas

3.4.4.2.7 Lugares em cidades

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3.4.5 Regiões

3.4.5. 1 Regra geral para regiões

3.4.5.2 Regiões metropolitanas

3.4.5.3 Regiões de cidades

3.4.5.4 Regiões com nomes específicos

3.4.5.5 Mesos e microrregíões brasileiras

3.4.6 Acidentes geográficos

3.4.6.1 Regra geral para acidentes geográficos

3.4.6.1.2 Língua e grafia adotadas para acidentes geográficos

3.4.6.1.3 Uso do qualificador geográfico para acidentes geográficos

3.4.6.2 Rios

3.4.6.2.1 Uso do qualificador geográfico para rios

3.4.6.3 Áreas associadas com rios

3.4.6.3.1 Uso do qualificador geográfico para áreas associadas com rios

3.4.6.4 Regiões de acidentes geográficos

3.4.6.5 Ilhas

3.4.7 Parques, reservas, monumentos nacionais, etc.

3.4.7.1 Língua e grafia adotadas para parques, reservas, monumentos nacionais, etc.

3.4.7.2 Parques nacionais

3.4.7.3 Parques em cidades

3.4.8 Ruas e estradas

3.4.8.1 Regra geral para ruas e estradas

3.4.8.2 Estradas fora das cidades

3.4.8.3 Ruas e estradas dentro das cidades

3.4.9 Cidades extintas e sítios arqueológicos

3.4.9.1 Cidades extintas

3.4.9.2 Sítios arqueológicos

3.4. 10 Fontes de referência para nomes geográficos

3.4.10.1 Fontes de referência para nomes geográficos brasileiros

3.4.10.2 Fontes de referência para nomes geográficos estrangeiros

4 Estrutura e caracterização da linguagem documental

4.1 Lista de Cabeçalhos de Assunto da Rede

4.2 Estrutura da Lista de Cabeçalhos de Assunto da Rede

4.2.1 Cabeçalhos tópicos

4.2.2 Remissivas e referências

4.2.2.1 Remissivas

4.2.2.2 Referência hierárquica e associativa

4.2.3 Termos LC

4.2.4 Notas de escopo

4.2.5 Número de CA

4.2.6 Sigla da biblioteca

4.2.7 Subdivisões

4.2.7.1 Assunto

4.2.7.2 Forma

4.2.7.3 Geográfica

4.2.7.4 Cronológica

5. Ordem de citação dos termos

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6 Procedimentos a serem considerados para determinação de cabeçalho de assunto

6.1 Rotina de pesquisa na Lista de Cabeçalhos de Assunto da Rede Bibliodata

6.1.1 Cabeçalho de assunto não subdividido

6.1.2 Cabeçalho de assunto subdividido

6.2 Rotina de pesquisa na Lista da LC

6.2.1 Cabeçalho de assunto não subdividido

6.2.2 Cabeçalho de assunto subdividido

6.3 Autorização do cabeçalho de assunto

6.4 Autorização do cabeçalho de assunto no caso de duplicidade de termos

7 Informações básicas para a compreensão e utilização da Lista da LC

7.1 Subdivisões controladas por pattern headings

7.2 Subdivisões free-floating

8. Bibliografia

9. Índice

1. INTRODUÇÃO

O Manual de Cabeçalho de Assunto: Normas e Procedimentos é o resultado de estudos desenvolvidos pelo Comitê de Cabeçalhos de Assunto, do qual participam bibliotecascooperantes da Rede Bibliodata.

O objetivo básico deste manual é o estabelecimento de regras, que mantenham a coerência de critérios na formação de uma linguagem de indexação pré-coordenada, fundamentada no Library of Congress Subject Headings - LCSH - e respeitadas as particularidades da língua portuguesa.

Visando, ainda, a necessidade de se estabelecer a linguagem documentária adequada para as bibliotecas especializadas, também estão sendo utilizados tesauros e/ou Lista de assuntos, mantida a estrutura de linguagem pré-coordenada.

0 Manual está organizado em sete partes, reunindo informações conceituais, gerais e específicas, sobre a terminologia, entradas de nomes geográficos e procedimentos para estudos do cabeçalho de assunto,

A paginação alfa-numérica, onde cada capítulo corresponde a uma letra e tem numeração seqüencial individual, foi adotada para permitir a atualização na forma mais simples com a inserção de novas folhas.

Este Manual constitui parte do volume 8 do "SISTEMA DE REGISTRO BIBLIOGRAFICO" que incluirá outros trabalhos de normalização, dentre eles as regras de Nomes pessoais e entidades coletivas, contribuindo, desta forma, para a compatibilização necessária à recuperação de informação.

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2. POLÍTICA DE INDEXAÇÃO

Quando a Fundação Getulio Vargas começou a pensar na automação, uma de suas principais preocupações foi a manutenção dos catálogos públicos das bibliotecas. Como ocorria e ainda ocorre na maioria das bibliotecas brasileiras, estes catálogos obedeciam a uma estrutura de dicionário com a conseqüente necessidade de uma linguagem de assunto pré-coordenada.

Enquanto Instituição isolada, o uso de diferentes fontes de referência para construção de um vocabulário próprio de indexação atendia às necessidades da Biblioteca Central.

Entretanto, com o início da automação e a definição da importância do Processo cooperativo, e o objetivo de se trabalhar no sentido de uma rede de catalogação cooperativa, se fez necessário a procura de um instrumento de normalização da linguagem de indexação que pudesse ser comum à Fundação Getulio Vargas e àquelas instituições que viessem a participar deste esforço.

Aquela época, 1977, o IBICT publicava a "Lista Geral de Cabeçalhos de Assunto". Esta foi então adotada pela Fundação Getulio Vargas com a intenção de torná-la padrão para a rede de catalogação cooperativa que pretendia construir. Quando a Rede Bibliodata se estabeleceu efetivamente verificou-se a descontinuidade desta publicação. Tomou-se, então, como fonte básica a LCSH e suas determinações, respeitando as características da língua portuguesa.

A razão da opção pela LCSH foi a sua multidisciplinariedade, pois era necessário a adoção de uma única lista base que cobrisse todas as áreas do conhecimento. Além disso, a LCSH é uma lista confiável, uma vez que os termos incluídos são estudados por especialistas de diversas áreas de assunto, o que diminui a possibilidade de erros. Mesmo assim, em casos especiais outras fontes continuam a ser consultadas, como por exemplo, tesauros.

Devido à importância deste instrumento para os processos de indexação, a Fundação Getulio Vargas, enquanto coordenadora de uma rede de catalogação cooperativa, decidiu se responsabilizar pelo desenvolvimento e manutenção de uma Lista de Cabeçalhos de Assunto para uso das bibliotecas da Rede.

Dentro dos processos técnicos de uma biblioteca, a indexação é uma das tarefas que exige maior cuidado e análise e, dentro da filosofia cooperativa, quanto maior for a extensão da cooperação maior sua eficiência. A adoção desta Lista de Cabeçalho de Assunto pela Rede Bibliodata é a instrumentalização que contribui efetivamente para melhor aproveitamento das possibilidades da catalogação cooperativa.

Além do cabeçalho de assunto ser uma linguagem pré-coordenada, que atendia a manutenção dos catálogos públicos das bibliotecas da Rede, havia a necessidade de se prever a estruturação de um banco de dados como processo natural de evolução da automação bibliográfica. No decorrer deste período de desenvolvimento do Sistema Calco e da Lista de Cabeçalhos Assunto várias estruturas de banco de dados foram adotadas, a primeira,

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mantendo a estrutura de pré-coordenação para contornar os problemas de capacidade computacional disponíveis na época, e nas demais usando recursos adicionais, incluindo a lógica booleana.

Atualmente na Fundação Getulio Vargas e nas bibliotecas da Rede BIBLIODATA diferentes sistemas de recuperação, todos eles estruturados, permitem a recuperação por assunto baseada nesta Lista de Cabeçalhos de Assunto. Para a administração da Lista o grupo de trabalho encarregado dispõe de um sistema de recuperação que permite visualizar toda a rede de remissivas e referências. Para facilitar a consulta temática à base de dados bibliográfica estão sendo desenvolvidos estudos para integração da Lista aos processos de consulta, de modo que o usuário tenha os mesmos recursos hoje disponíveis aos responsáveis pela manutenção da Lista de Cabeçalho de Assunto.

3 TERMINOLOGIA

É a linguagem definida por este Manual composta de um conjunto de termos eleitos pela Rede Bibliodata, e de uma sintaxe pré-estabelecida, que tem como objetivo atender à padronização, atribuição e recuperação por assunto.

3.1 Princípios básicos

a) Cabeçalho uniforme: Cada assunto deve ser sempre representado por termo autorizado e único. 0 princípio do cabeçalho uniforme está diretamente ligado ao princípio TERMINOLOGICO ( i.e. os conceitos que representam um assunto devem ser expressos conforme as regras de cabeçalho de assunto - itens 3. 1. 1 a 3.3). 0 cabeçalho uniforme é usado para permitir uma padronização da terminologia e, consequentemente, da indexação das obras sobre um mesmo assunto.

b) Cabeçalho específico: Cada assunto deve ser representado por um cabeçalho que o expresse precisamente, i.e. que NÃO SEJA mais amplo ou mais restrito que o mesmo.

0 cabeçalho específico está diretamente ligado aos princípios terminológicos ( i.e. os conceitos que representam um assunto devem ser expressos conforme as regras de cabeçalho de assunto -itens 3.1.1 a 3.3) e da pré-coordenação (um assunto complexo, i.e. NAO suscetível de ser expresso por apenas um termo de indexação, deve ser representado através da combinação dos termos correspondentes aos diversos conceitos).

Formas de pré-coordenação

Usar as formas de pré-coordenação descritas abaixo, conforme a orientação geral, observando as instruções específicas no que trata a sua ordem

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a) Representar em cabeçalho principal na pré-coordenação, os conceitos designativos do assunto tópico ou principal, como primeiro elemento, isto é, os conceitos que SOFREM influência.

b) Representar em subdivisões na pré-coordenação, os conceitos considerados como aspectos ou facetas do assunto tópico ou principal, como elemento subsequente, isto é, os conceitos que EXERCEM influência..

3. 1.1 Forma dos cabeçalhos

Na forma de apresentação do termo, os cabeçalhos devem seguir, sempre que possível, a mesma forma dos cabeçalhos de mesmo tipo já autorizados na Lista.

3. 1. 1.1 Cabeçalhos simples

Cabeçalhos não subdivididos são formados por um só substantivo, no singular ou plural, que representam um assunto expresso por um único conceito.

Ex: AlimentosBibliotecasCaféEducação

3.1.1.2 Cabeçalhos compostos

Cabeçalhos compostos são constituídos por expressões que representam conceitos determinados. Tais expressões podem conter termos correlatos, termos semelhantes, termos opostos, ou ainda locuções, frases feitas ou convencionais.

OBSERVAÇÃO: Os termos usados para formar cabeçalhos compostos devem estar, preferencialmente, autorizados na Lista de Cabeçalhos de Assunto como cabeçalhos individuais.

Ex: Biblioteca de aluguel de livrosCrime contra o meio ambienteEnciclopédias e dicionáriosFé e razãoJornalismo e literatura

3.1.1.2.1 Cabeçalhos invertidos

São usados quando na linguagem natural o termo mais representativo do assunto não aparece em primeiro plano, ou seja, iniciando o cabeçalho. 0 cabeçalho de assunto invertido permite que todos os cabeçalhos referentes àquele assunto estejam reunidos pela mesma entrada. Pode ser representado:

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a) Com vírgula: sempre que a primeira palavra seja um nome próprio

Ex: Alzheimer, Doença Bender, Teste gestáltico viso-motor de Farey, Séries de Lie, Álgebra de Raman, Espectroscopia de

b) Com traço:

Ex: Abdomen - Doenças Fábricas - Inspeção Ferrovias - Acidentes Incapacidade - Avaliação

3.1.1.2.2 Cabeçalhos constituídos por expressões

a) Adjetivas: usadas para representar um assunto expresso por um único conceito que N3 não pode ser representado pelo substantivo sem o modificador. São formadas por substantivo, MODIFICADO POR ADJETIVO.

Ex: Abdomen agudo Estudantes universitários Produtos agrícolas Redes elétricas

b) Prepositivas: usadas para representar um assunto expresso por um único conceito que 3 não pode ser representado por apenas um substantivo sem o modificador. São formados por substantivos modificados ou não adjetivamente e LIGADOS POR PREPOSIÇÃO.

Ex: Imposto de exportaçãoIndenização por acidentesSeguro de responsabilidade do empregadorTrabalhadores da agroindústria açucareira

c) Conjuntivas: usadas para representar um assunto expresso por relação entre conceitosdistintos. São formadas por substantivos modificados ou não adjetivamente e LIGADOS POR CONJUNÇÃO.

Ex: Acaro como transmissor de doenças Cereais como alimentos Crianças e adultos Igreja e Estado Rádio e crianças

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3.1.1.2.3 Cabeçalhos com qualificador entre parênteses

São cabeçalhos expressos em qualquer uma das formas anteriormente mencionadas para representação de um assunto, ao qual é acrescentado um termo entre parênteses com o objetivo de solucionar casos de homonímia, ambigüidade ou como elemento explicativo.

Ex: AIDS (Doença) Barrigudinho (Peixe) Holandês (Bovino) Harmonia (Música) Inferência (Lógica) Siamês (Gato)

3.1.1.2.4 Cabeçalhos subdivididos

São cabeçalhos expressos por dois ou mais conceitos pertencentes a duas categorias semânticas, ou seja, os conceitos que definem o próprio assunto (assunto básico) e os conceitos que constituem aspectos ou facetas deste assunto, assim como sua forma de apresentação. Trata-se de um cabeçalho resultante da pré-coordenação de um cabeçalho principal com uma ou mais subdivisões.

Ex: Banco de dados - Ecologia Bovinos - Criação Equações de evolução - Soluções numéricas Número - Conceito Radiação - Transferência

3.2 Normas gerais

3.2.1 Língua

Os cabeçalhos devem ser expressos em português. 0 uso de vocábulos estrangeiros é permitido somente nos casos de não existência de equivalente na língua portuguesa ou termos já consagrados na área de assunto a que pertencem.

Ex: Drawback Equus Marketing Software

3.2.2 Termos sinônimos

Nos casos de termos sinônimos, grafias variantes, abreviaturas ou acrônimos proceder de acordo com os itens 3.2.2.1 a 3.2.2.5 abaixo, conforme o caso:

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3.2.2.1 Termos populares e/ou científicos

Use como norma geral a linguagem corrente para representar os assuntos. Adotar o termo científico quando não houver correspondente da linguagem corrente ou o mesmo for consagrado na comunidade científica a que pertence. Ex: Amexeira-do-brasil x Ximenia americana

Baleia x Balenopteras

Mosca branca x Bemisia tabaci

Orquídea x Orquidáceas 3.2.2.2 Nomes comuns e marcas comerciais

0 uso do nome comercial ou seu derivado é permitido quando este estiver consagrado na linguagem corrente.

Ex: Aspirina x Acido acetilsalicílico

3.2.2.3 Termos obsoletos Os cabeçalhos em desuso devem ser representados por termos mais atuais consagrados na linguagem corrente ou científica, acrescentando-se as remissivas que forem necessárias.Ex: Antropologia física x Somatologia

3.2.2.4 Termos atuais e/ou antigos

Use os termos mais atuais consagrados exceto quando for indispensável representar um assunto numa fase definitiva do seu desenvolvimento. Ex: Ensino primário Para obras referentes ao ensino no Brasil até 1971 e nos países estrangeiros.

Ensino de primeiro grau Para obras que tratam do ensino no Brasil, a partir de 1971.

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3.2.2.5 Grafias variantes

Nos casos de grafias variantes, deve-se utilizar a forma adotada no "Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa" . No caso de termos específicos use fontes de referência indicadas no capítulo 8 "Bibliografia". Quando houver divergência de grafia entre as fontes especializadas adotar a forma do "Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa" e do "Novo Dicionário da Língua Portuguesa", nesta ordem de preferência.

Ex: Espectrômetros óticos Habeas-corpus Ótica Pau-brasil

3.2.2.6 Termos homônimos

Distinguir homônimos através da aplicação de um qualificador, entre parênteses, que lhe confira significado unívoco.

No caso de fatos históricos homônimos distinguí-los através de indicações de tempo e/ou lugar de ocorrência.

Ex: Acústica (Música) Indexação (Economia) Séries (Matemática)

3.2.3 Singular e plural

Determine o singular ou o plural do termo de acordo com as normas abaixo relacionadas:

3.2.3.1 Singular

Use sempre o singular para:

a) Nomes de animais, plantas, flores, frutas, hortaliças, e raízes.

Ex: Árvore Árvore frutífera Boi Bovino Orquídea Samambaia Uva

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b) Fatos e eventos específicos:

Ex: Guerra árabe-israelense, 1973 Paraguai, Guerra do, 1864-1970

c) Termos que representem idéias abstratas, qualidades ou conceitos.

Ex: Alma Amor

d) Ramos das ciências, artes, do conhecimento, teorias filosóficas, etc.

Ex: Existencialismo Filosofia Psicologia

e) Nomes de produtos químicos, agrícolas, etc, que não se contam por unidades ou que não podem ser divididos, ou subdivididos, conservando sempre sua natureza.

Ex: Feijão Gás

f) Nomes das etapas do desenvolvimento humano.

Ex: Infância Velhice

g) Partes não duplas do corpo humano, dos animais e das plantas.

Ex: Boca Cabeça Caule Nariz

h) Nomes de doenças

Ex: Alastrim Alexia Meningite Varíola

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3.2.3.2 Plural

Use sempre o plural para:

a) Designativos genéricos de plantas, flores, frutas e animais, quando precedidos das palavras "plantas", "flores" e "frutas" e "animais". Ex: Animais Animais domésticos Animais selvagens Flores selvagens Frutas cítricas Plantas selvagens

b) Vocábulos coletivos Ex: Constelações Florestas Frotas

c) Vocábulos e conceitos tratados conjuntamente, a saber:

c. 1) Nomes concretos (objetos, entidades, etc)

Ex: Automóveis Hospitais

c.2) Nomes de atividades profissionais, profissões, etc.

Ex: Bibliotecários Economistas Eletricistas

c.3) Nomes de grupos étnicos ou nacionais, adeptos de religiões ou seitas religiosas, etc.

Ex: Católicos Chineses Muçulmanos

c.4) Designações de forma extrínseca ou literária de publicações. Ex: Anuários Contos folclóricos Enciclopédias e dicionários Fábulas Sermões

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OBSERVAÇÃO: Não use os termos no plural quando a gramática exigir o contrário. Para casos especiais, ambas as formas (singular e plural) são utilizadas, esclarecendo-se em nota as diferenças existentes. Ex: Indústria Usado sob o nome de produtos. Sob o nome de países, cidades, regiões, etc., usar o subcabeçalho Indústrias.

Indústrias Usado como subcabeçalho sob o nome de países, cidades, regiões, etc., ex:

Brasil - Indústrias. Como cabeçalho principal usar Indústria.

3.2.4 Numerais

Use por extenso o numeral que faz parte de nomes comuns. Ex: Ensino de primeiro grau Brasil - História - Primeiro Reinado

Não use por extenso o numeral para os termos que tem a forma consagrada de outra maneira.Ex: Século XX Lotus 1-2-3 (Programa de computador) Z-80 (Microprocessador)

No caso de nomes próprios, entidades coletivas e títulos uniformes, deve-se respeitar as normas de entrada da Rede Bibliodata.

Ex: Pedro 1, Imperador do Brasil

3.2.5 Nomes de pessoas e entidades

Representar conforme as normas estabelecidas para elaboração de autoridades, tendo em vista sua padronização. Nesses casos, seguir as recomendações do Manual de Autoridades da Rede Bibliodata Calco e o Código de Catalogação Anglo-Americano, 2a. edição (AACR.2).

Consultar na Lista de Autoridades de Nomes as entradas estabelecidas de: a) Nomes pessoais, de famílias, dinastias, personagens, personagens bíblicos, figuras lendárias e mitológicas. b) Nomes de entidades religiosasc) Nomes de edifícios, palácios, igrejas, fortes, etc. e/ou estruturas fixas; d) Nomes de teatros, shoppings, cinemas, circos, parques de diversão, etc. e) Nomes de sistemas, programas, programas de rádio, projetos e redes.

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3.2.6 Nomes geográficos

Representar conforme as normas expressas no item 3.4 deste manual.

3.3 Normas específicas

3.3.1 Animais

Use sempre singular para nomes de animais.

Ex: Boi Bovino Holandês (Bovino)

Use sempre o plural para designativos genéricos de animais (quando precedido da palavra animais)

Ex: Animais Animais domésticos Animais selvagens

Coloque sempre o termo explicativo entre parênteses após os nomes das raças de animais domésticos e variedades dos demais animais.

Ex: Barrigudinho (Peixe)Siamês (Gato)

Use sempre em língua portuguesa os designativos genéricos de animais e os nomes deanimais.Ex: Truta (Peixe)

x Oncahynchus clarki

Use em línguas estrangeiras os designativos genéricos de animais e nomes de animais,exceto quando não existir tradução em português corrente. (Ver também 3.2.2. 1)Ex: Bos Dobermam (Cão) Equus

3.3.2 Áreas subdesenvolvidas 0 termo Áreas subdesenvolvidas não será alterado pela Rede Bibliodata apesar dasmudanças ocorridas na LC a partir da 1Oa. ed.

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3.3.3 Cidades antigas

Atribuir o nome de cidades antigas como assunto tópico e não como nome geográfico, sendo assim, deve ser preenchido no parágrafo 650.

Ex: Cartago (Cidade antiga) Tróia (Cidade antiga)

3.3.4 Comércio

Usar o termo Comércio como subdivisão sob o nome dos produtos, países, cidades, etc. Para o uso do cabeçalho Comércio considerar a diferença existente entre os termos comércio e comercialização.

Comércio É a troca de mercadoria por outras ou por dinheiro, isto é, negócio de compra e venda e maneiras de distribuição destas operações.

0 comércio compreende uma série de trocas e procedimentos, quer como produtos da terra ou manufaturados, seja através de documentos ou em dinheiro. Pode ser interno ou externo. 0 comércio está sujeito a uma política em sua execução.

Termo abrangente. Inclui tudo aquilo que possa ser vendido ou comprado. Abrange marcas, transportes, mercados e tudo o que cerque o fluxo e a transação de um bem ou serviço."

Comercialização São as atividades comerciais em grande escala, abrangendo a movimentação de mercadorias do produto ao consumidor através de canais comerciais, bem como para obras que tratam de aspectos específicos da comercialização.

Para Indústria ver 3.3.18 3.3.5 Constituições Atribuir para coleções de textos de Constituições de mais de 3 países o cabeçalho Constituições.

Ex: "Constituições da América Latina" 1 - Constituições

"Constituições da Bulgária, França, Romênia e Inglaterra" 1 - Constituições

"Constituições dos países do Caribe" 1 - Constituições

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Atribuir para coleções de constituições até 3 países ou até 3 Estados os seguintes cabeçalhos:

Local – ConstituiçãoDireito constitucional - Local

Ex: “Constituição brasileira" 1 - Direito constitucional - Brasil 2 - Brasil - Constituição

“Constituições do Brasil e Portugal" 1 - Direito constitucional – Brasil 2 - Direito constitucional – Portugal 3 - Brasil – Constituição 4 - Portugal - Constituição

Atribuir para Constituição e/ou Constituições comentadas sempre os seguintes cabeçalhos:

Brasil [Constituição] (AACR2) Direito constitucional (Indireta)

Ex: “Comentários a Constituição Brasileira de 1891” 1 - Brasil [Constituição (1891)] 2 - Direito constitucional - Brasil

“Comentários as Constituições brasileiras" 1 - Brasil [Constituição] 2 - Direito constitucional - Brasil

Para Direito constitucional ver 3.3.910.

Para Emendas constitucionais ver 3.3.12.

3.3.6 Contos

0 termo Contos não será usado como subdivisão, isto é, será sempre adotada a forma direta para entrada do termo.

Ex: Contos de fada

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3.3.7 Criação

Use o termo Criação como subdivisão sob nome de animais e grupo de animais.

Ex: Peixes - Criação Gado - Criação

3.3.8 Culinária

0 termo Culinária não será subdividido geograficamente, isto é, será sempre adotado o termo adjetivado para representar a culinária de um país, podendo este termo adjetivado ser subdividido por local.

Ex: Culinária americana Culinária americana - Estados Unidos - Virgínia Culinária brasileira Culinária brasileira - Bahia

3.3.9 Cultivo

Use o termo Cultivo como subdivisão sob nome de vegetais ou grupo de vegetais. Ex: Algodão - Cultivo Frutos - Cultivo

3.3.10 Direito constitucional

0 termo Direito constitucional sob o nome de país, estado, etc. não deve ser subdividido sob localidade geográfica como determina a LC, como também o termo Direito constitucional -Emendas sob o nome de país, estado, etc. não continuará a ser subdividido por local.

Ex: Usar: Direito constitucional - Brasil e não: Brasil - Direito constitucional

3.3.11 Doenças

Doenças comuns aos homens e animais use:

a) o nome da doença quando se tratar de doença no homem.

Ex: Micoses LC - Mycoses

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b) o nome da doença acrescido do nome dos grupos e espécies de animais para os animais.

Ex: Micoses em bovinoMicoses em cão

3.3.12 Emendas constitucionais

Atribuir para Emendas constitucionais de uma determinada Constituição sempre os seguintes cabeçalhos:

Brasil - Constituição - Emendas

Direito constitucional - Brasil

Atribuir para Emendas constitucionais comentadas, e Emendas constitucionais comentadas de uma determinada Constituição sempre os seguintes cabeçalhos:

Brasil [Constituição (Emendas)] (AACR2)

Direito constitucional - Emendas - Brasil

3.3.13 Enfermagem

0 termo Enfermagem não será usado como subdivisão, isto é, será sempre adotada a forma direta para entrada do termo.

Ex: Enfermagem ortopédica

3.3.14 Estado

Cabeçalhos compostos, no qual apareça o termo Estado, usado na Lista de Cabeçalhos de Assunto da Rede Bibliodata não serão alteradas mesmo que o termo correspondente na LCSH venha sofrer alterações.

Ex: Educação e Estado

3.3.15 Estatuto legal, leis, etc.

Atribuir a subdivisão Estatuto legal, leis, etc quando o cabeçalho representar grupos profissionais, grupos étnicos, ou seja, grupos de pessoas definidas.

Ex: Menores - Estatuto legal, leis, etc. LC - Children - Legal status, laws, etc.

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Advogados -Estatuto legal, leis, etc. LC - Lawyers - Legal status, laws, etc.

Índios da América do Sul - Brasil - Estatuto legal, leis, etc.

LC - Indians of South America - Legal status, Iaws, etc.

3.3.16 Flores

Use sempre singular para nomes de flores.

Ex: Orquídea

Use sempre o plural para designativos genéricos de flores (quando precedido da palavraflores).Ex: Flores selvagens

Coloque sempre que necessário o termo explicativo entre parênteses após o nome das espécies de flores.

Ex: Cravo (Flor)

Use sempre em língua portuguesa os designativos genéricos e os nomes de flores.

Ex: Rosácea (Botânica)

Use em línguas estrangeiras os designativos genéricos e nomes de plantas, flores e frutas quando não existir tradução em português corrente. (Ver também 3.2.2.1)

3.3.17 Folclore 0 termo Folclore não será usado como subdivisão, isto é, será sempre adotada a forma direta para entrada do termo apesar de ser indicado como subdivisão livre na LCSH. Ex: Folclore das pedras

3.3.18 Frutas

Use sempre singular para nomes de frutas.

Ex: AbacaxiUva

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Use sempre o plural para designativos genéricos de frutas (quando precedido da palavra frutas).

Ex: Frutas cítricas

Coloque sempre que necessário o termo explicativo entre parênteses após o nome das espécies de frutas.

Ex: Manga (Fruta)

Use sempre em língua portuguesa os designativos genéricos e os nomes de frutas.

Ex: Bromelina

Use em línguas estrangeiras os designativos genéricos e nomes de frutas quando não existir tradução em português corrente. (Ver também 3.2.2.1)

3.3.19 Indústria

0 uso do termo Indústria como subdivisão sob o nome dos produtos foi adotado a partir de 18/06/86. Até então os cabeçalhos de assunto contendo este termo foram inseridos na Lista da Rede Bibliodata na forma direta e não serão alterados.

Ex: Indústria pesqueira (inserido até 17/06/86)

Use o termo Indústria como subdivisão para todos os termos da LC que expressem conceito semelhante, na língua portuguesa.

Ex: Produtos químicos - IndústriaLC - ChernicaIs - Manufacture and industry

Vidro - IndústriaLC - Glass - Manufacture

Use o termo Indústria sob o nome de produtos sempre no singular, mesmo que o termo na LCSH esteja no plural.

Ex: Cimento - Indústria LC - Cement industries

Use o termo Indústrias sempre no plural, sob o nome de local.

Ex: Brasil - Indústrias

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3.3.20 Intercâmbio

0 termo Intercâmbio, não será usado como subdivisão, isto é, será sempre adotada a forma direta para entrada do termo.

Ex: Intercâmbio de informações bibliográficas

3.3.21 Legislação

0 subcabeçalho "Legislação" não deve ser usado nos seguintes casos:

a) Cabeçalhos de assunto nos quais esteja implícito o sentido, exclusivamente jurídico.

Ex: Enfiteuse LC - Emphyteusis

Processo civil LC - Civil procedure

Direito de família LC - Domestic relations

Separação (Direito) LC - Separation (Law)

b) Quando o cabeçalho acompanhado da subdivisão, for equivalente a um ramo do Direito já consagrado pelo uso entre os doutrinadores.Ex: Direito tributário e não Impostos - Legislação LC - Taxation - Law and legislation

Direito financeiro e não Finanças públicas - Legislação LC - Finance, Public - Law and legislation

Direito do trabalho e não Trabalho - Legislação LC - Labor laws and legislation

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3.3.22 Máquinas

Use sempre o termo Máquinas para os correspondentes da LC - Machine, Machines ouMachinery não só para o cabeçalho tópico corno também para qualquer cabeçalho da LC ondeapareça os respectivos termos.

Ex: Máquinas - Fundações LC - Machinery - Foundations

Máquinas para conformação de metais LC - Metal working machinery

Máquinas de cortar LC - Cutting machines

3.3.23 Marcas, produtos, etc.

Use sempre cabeçalhos frase (e não os termos invertidos) para nomes de marcas, produtos, etc. nos quais façam parte dos termos nomes próprios.

Ex: Motor Wankel

3.3.24 Matemática

0 uso do termo Matemática como subdivisão foi adotado a partir de 10/04/90. Até então oscabeçalhos de assunto contendo estes termos foram inseridos na Lista da Rede Bibliodata naforma direta e não serão alterados.

Ex: Matemática na engenharia (inserido até 09/04/90)

Geologia - Matemática (inserido a partir de 10/04/90)

3.3.25 Método(s)

0 termo Método(s), não será usado como subdivisão, isto é, será sempre adotada a forma direta para entrada do termo.Ex: Método de caminho crítico Método de decomposição Método dos elementos finitos

Métodos de especialistas em determinada área do conhecimento que não constem da Lista da LC devem ser representados através de dois cabeçalhos de assunto atribuídos à obra, a saber:

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- Nome do autor de método

- Assunto da obra

Ex: Freire, Paulo, 1921- Educação de adultos.

3.3.26 Microorganismos

Use sempre o plural para os microorganismos, isto é, para bactérias, fungos, musgos.

Ex: Microorganismos termofilicos Bactérias nitrificantes Fungos fitopatogênicos

3.3.27 Música

0 termo Música, não será usado como subdivisão, isto é, será sempre adotada a forma direta para entrada do termo.

Ex: Música de cinema

3.3.28 Obras psicografadas

Atribuir sempre o termo Obras psicografadas aos trabalhos que foram ditados por espírita.

3.3.29 Pesquisa

Use o termo Pesquisa como subdivisão. Contudo, as várias formas dos termos referentes a pesquisa nas diferentes áreas de assunto, que já estão inseridos na Lista de Cabeçalho de Assunto do BIBLIODATA até 17/06/86 não serão alterados.

Ex: Pesquisa espacial (inserido até 17/06/86)

Geomorfologia - Pesquisa (inserido a partir de 18/06/86)

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3.3.30 Plantas

Use sempre singular para nomes de plantas. Ex: Samambaia

Use sempre o plural para designativos genéricos de plantas (quando precedido da palavra plantas).

Ex: Plantas selvagens

Coloque sempre que necessário o termo explicativo entre parênteses após o nome das espécies de plantas.

Ex: Tubérculo (Botânica)

Use sempre em língua portuguesa os designativos genéricos e os nomes de plantas.

Ex: Amexeira-do-brasil x Ximenia americana

Use em línguas estrangeiras os designativos genéricos e nomes de plantas quando não existir tradução em português corrente. (Ver também 3.2.2.1)

3.3.31 Política governamental

0 uso do termo Política governamental como subdivisão foi adotado a partir de 12/08/86. Contudo, os termos referentes à política governamental relativa às diferentes áreas inseridos na lista de cabeçalhos de assunto até 13/08/86 não serão alterados.

Ex: Educação e Estado (inserido até 12/08/86)

Política cultural (inserido até 12/08/86)

Informática - Política governamental (inserido a partir de 13/08/86)

3.3.32 Presidentes e chefes de Estado

Para entrada de Presidentes de países, chefes de estado etc, deve-se utilizar as mesmas regras estabelecidas pelo AACR2 entrada de nomes pessoais.

Ex: Sarney, José, 1930- e não Brasil. Presidente (1985- : José Sarney)

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3.3.33 Sistema(s)

0 termo Sistema(s), não será usado como subdivisão, isto é, será sempre adotada a forma direta para entrada do termo.

Ex: Sistemas de recuperação da informação

3.3.34 Teoria(s)

0 termo Teoria(s), não será usado como subdivisão, isto é, será sempre adotada a forma direta para entrada do termo.

Ex: Teoria da estimativa Teoria dos conjuntos Teoria dos erros Teoria musical

3.3.35 Vacina

Use o termo Vacina como subdivisão sob o nome de doenças.

Ex: Febre amarela - Vacina

3.3.36 Vírus

0 termo Vírus não será usado como subdivisão, isto é, será sempre adotada a forma direta para entrada do termo.

Ex: Vírus do herpes

3.4 Normas para entradas de nomes geográficos

A informação sobre localidades, especialmente as brasileiras, ressentia-se de instruções para sua normalização. A padronização dos nomes geográficos tem sido matéria de constantes debates entre geógrafos, cartógrafos e filólogos, em busca da uniformização internacional. Na linguagem documental esta padronização constitui um capítulo a parte, já que muitas vezes se afasta dos princípios e regras estabelecidas para as linguagens controladas, a fim de melhor se adequar aos parâmetros internacionalmente aceitos.

Assim, o objetivo deste capítulo é padronizar a forma de entrada dos nomes geográficos (topônimos) brasileiros e estrangeiros em catálogos de bibliotecas como também em índices de publicações, automatizados ou não, possibilitando a otimização na recuperação da informação. Pretende também oferecer subsídios a recuperação e indicação de nomes geográficos em outros tipos de veículos como arquivos, legendas em cinema ou televisão, etc.

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O trabalho fornece regras específicas de apresentação de diversos topônimos, com vistas a otimização da recuperação, pois além de possibilitar a localização precisa de determinado nome geográfico, promove a distinção entre homônimos.

3.4.1 Fontes e critérios para normalização de nomes geográfIcos

Como não havia fontes brasileiras ou estrangeiras específicas sobre padronização de apresentação de nomes geográficos, iniciou-se este trabalho pelo levantamento de fontes bibliográficas que abordassem o assunto, como: dicionários de nomes geográficos, atlas, Código de Catalogação Anglo-Americano - 2 ed., Subject Cataloging Manual: subject headings e Name Authorities Cumulative Microform Edition da Library of Congress, a fim de sistematizar a forma de entrada de países, cidades, regiões, acidentes geográficos, etc. Após esse levantamento foi constatado que a entrada dos nomes geográficos nas referidas fontes apresentavam duas características: a) consistência na maneira de ordenar a entrada dos nomes geográficos: nome específico seguido da designação genérica (rio, serra, etc); b) inconsistência quanto a grafia e a forma de apresentação dos elementos de identificação dosnomes geográficos.

As fontes mais usadas foram a 2. edição do Código de Catalogação Anglo-Americano, e a 4. edição do Subject Cataloging Manual: subject headings da Library of Congress, que adotam como entrada para nomes geográficos o elemento distintivo ou específico, seguido do elemento genérico. Esta resolução segue as recomendações estabelecidas em diversas conferências das Nações Unidas sobre a Padronização de Nomes Geográficos, que são realizadas periodicamente e das quais o Brasil é participante.

Os nomes geográficos brasileiros são apresentados com um nível de especificidade maior; um nível mais genérico foi adotado para os nomes estrangeiros. Esta foi uma das regras votadas e aprovadas na 2. Reunião sobre Normalização de Processos Técnicos, que também foi incluída como nota da 2. edição da tradução do Código de Catalogação Anglo-Americano.

O conceito de qualificador geográfico estabelecido refere-se ao espaço geográfico e não à subordinação econômica. O qualificador geográfico é da maior importância para catálogos, índices de publicações, e bancos de dados que reúnem um grande número de nomes geográficos, pois vai determinar a localização específica do nome indicado. Além disso, distingue homônimos, problema frequente na denominação geográfica de vários países.

Para entrada padronizada de um nome geográfico foi criado o conceito “entrada básica" , que não pode ser alterada. A ela são acrescentados aspectos mais específicos que vão caracterizar o assunto que se pretende indicar. Este é o caso de entradas que indicam as publicações sobre bacias de rios, regiões de mares e outros. A entrada básica é feita pelo nome específico, que reúne nos catálogos, índices, etc. todos os trabalhos sobre a mesma entidade geográfica.

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Para melhor compreensão e aplicação das normas aqui estabelecidas, os exemplos são apresentados sempre de forma completa, isto é: nome específico, designação genérica e qualificação.

3.4.2 Grafia adotada para padronização de nomes geográficos

Este estudo refere-se apenas à normalização dos elementos de entrada que compõem a descrição dos nomes geográficos. 0 problema da grafia desses nomes é matéria constantemente discutida em comissões e congressos nacionais e internacionais.

As fontes aqui indicadas para a grafia de nomes brasileiros são ambas do IBGE: Divisão Territorial e a Listagem de Topônimos da Carta Internacional ao Milionésimo.

A Divisão Territorial, além de arrolar todos os municípios e distritos brasileiros, fornece uma relação das alterações toponímicas neles ocorridas. A grafia é, quase sempre, a adotada no texto da lei de criação do distrito ou do município. A publicação indica em nota, quando há variante, a grafia recomendada pela Academia Brasileira de Letras.

A Listagem de Topônimos da Carta Internacional ao Milionésimo (relação dos topônimos incluídos na Carta do Brasil ao Milionésimo) , é a fonte indicada para as vilas, povoados, acidentes geográficos, etc. A grafia adotada é a do texto da lei ou a garantida pela tradição.

A pesquisa de fontes oficiais para o estabelecimento da recomendação da grafia de nomes estrangeiros foi infrutífera.

Para os nomes estrangeiros foi selecionado então, por ser a mais completa fonte brasileira encontrada, o Atlas Mirador. 0 índice do Atlas Mirador relaciona a grafia principal dos nomes e suas variantes, que incluem outras formas aportuguesadas. Propõe-se aqui que se adote a forma considerada principal na publicação, com poucas exceções, como aquelas baseadas no uso mais frequente pelos meios de comunicação ou em orientação prevista pela norma. Verificou-se que o Atlas Mirador usa muitas vezes a forma vernacular, quando a tradução para o português já é de domínio público. Quando houver dúvidas, deve-se pesquisar no Atlas Delta Universal, que é de edição mais recente e que, por isso, pode já trazer a forma consolidada.

3.4.3 Regras gerais para nomes geográficos

Entre o nome geográfico pelo seu componente mais específico, seguido da designação genérica, quando for o caso, exceto para nomes de ruas, estradas e parques que tem entrada direta, ver 3.4.7 e 3.4.8.

Nome específico Designação genérica Forma de entrada

Ex: França FrançaMar Serra do Mar, Serra do.Paraíba do Sul Rio Paraíba do Sul, Rio

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Obs.: Como entrada de assunto use sempre nome geográfico mais recente. As designaçõesanteriores devem ser tratadas como termos rejeitados.

Ex: Nome anterior Nome atual Ceilão ver Sri Lanka

3.4.3.1 Pontuação

- Separe o nome específico da designação genérica, por uma vírgula.

Ex: Mar. Serrado Paraíba do Sul, Rio - Ponha entre parênteses todos os acréscimos aos topônimos, usados nas entradas

Ex.: Belo Horizonte (MG) Paris (França) Rússia (Federação) Tróia (Cidade extinta)

- Se mais de um topônimo for usado como acréscimo, preceda por uma vírgula o nomedo topônimo maior. Use dois pontos, para promover distinção, no caso de homônimospertencentes a categorias administrativas diferentes.

Ex.: Copacabana (Rio de Janeiro, RJ) Guadalajara (Espanha : Província) Washington (Estados Unidos : Estado)

3.4.3.2 Qualificador geográfico Nome geográfico e/ou termo explicativo acrescentado entre parênteses, que determina oLugar maior onde se localiza o nome indicado ou o distingue de outro de igual designação. OsNíveis de qualificação dos vários tipos de nomes geográficos estão tratados em seus respectivosItens. Para cidades extintas ver 3.4.9.1.

3.4.3.2.1 Regra geral para uso do qualificador geográfico

Qualifique geograficamente um topônimo pelo nome do país, exceto para o Brasil(ver 3.4.4.1) Grã-Bretanha (ver 3.4.4.2.3) e Iugoslávia (ver 3.4.4.2.4).

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3.4.3.2.2 Antártida

Acrescente o nome da Antártida (continente) possessões territoriais, dependências, etc. como qualificadores geográficos.

Ex: Antártica, Península (Antártida) Scoresby, Estreito (Groenlândia)

3.4.3.3 Categoria administrativa como parte integrante do nome do topônimo

Entre pelo termo designativo da categoria, se for esta a forma conhecida.

Ex: Cidade do Cabo (África do Sul) Cidade Gaúcha (PR) Ciudad Real (Espanha) Republica Dominicana

3.4.3.4 Nomes geográficos com adjetivos que indicam direções ou partes

- Inverta nomes de continentes, países, estados, etc., tais como : Norte do Brasil, Nordeste de Minas, Sudeste da Ásia, etc.

Ex: Ásia, Sudeste Brasil, Norte Brasil, Sudeste Califórnia, Sul (Estados Unidos) Minas Gerais, Nordeste

- Os nomes de acidentes geográficos formados por adjetivos que indicam direções ou partes entram pela forma direta, sem inversão.

Ex: Maciço Central (França) Planalto Central Planalto Central (Vietnã)

3.4.4 Nomes geográficos com categoria administrativa Para os efeitos desta norma são considerados os nomes geográficos que representam unidades administrativas tais como: países, estados, províncias, condados, distritos, cidades, vilas, bairros, etc.

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3.4.4.1 Topônimos brasileiros

3.4.4.1.1 Grafia adotada para topônimos brasileiros

Use a grafia empregada pelas publicações indicadas no item 3.4.10.1 deste manual.

Obs.: Faça remissivas das grafias variantes.

3.4.4.1.2 Unidades da federação

- Indique as unidades da Federação sem qualquer acréscimo

Ex: Amapá Minas Gerais Santa Catarina

Exceções: - Acrescente a palavra Estado às Unidades da Federação que tenham nomeshomônimos ou ambíguos.

Ex: Espírito Santo (Estado) 1 Goiás (Estado) Rio de janeiro (Estado) São Paulo (Estado)

- Distrito Federal

Acrescente como qualificador geográfico o nome do país.

Ex: Distrito Federal (Brasil)

3.4.4.1.3 Municípios

Entre pela denominação específica, e como qualificador geográfico use a sigla daUnidade da Federação.

Ex: Belo Horizonte (MG) Brasília (DF) Cidade Gaúcha (PR) Miracema (RJ) Piracicaba (SP) Rio de Janeiro (RJ) Rio Doce (MG)

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São Paulo (SP) Sobradinho (DF)

1 Usado para fazer a distinção do "Espírito Santo" na religião.3.4.4.1.4 Lugares em cidades

São incluídos os distritos, povoados, vilas, bairros, praças, parques, etc.

- Use a denominação específica e como qualificador geográfico o nome da cidade seguido da sigla da Unidade da Federação. (ver também 3.4.7 e 3.4.8)

Ex: Copacabana (Porto Alegre, RS) Copacabana (Rio de Janeiro, RJ) Praça da Bandeira (Rio de Janeiro, RJ) Quatipuru (Primavera, PA)

3.4.4.1.5 Comarcas, arraiais, paróquias

As divisões administrativas, eclesiásticas e judiciárias antigas que não tenham correspondentes na atualidade devem ter suas qualificações descritas no cabeçalho, entre parênteses, precedidas da sigla da unidade maior a que pertencem atualmente e de dois pontos.

Ex: Alto Amazonas (AM : Comarca) Venda Grande (SP : Arraial)

3.4.4.2 Topônimos estrangeiros

3.4.4.2.1 Língua e grafia adotadas para topônimos estrangeiros

Use a forma do topônimo em português, quando esta for a de uso mais geral nas fontes de referência adotadas (ver 3.4.10.2). Em caso de dúvida, use a forma vernacular. Ex: Florença (Itália) Nova Iorque (Estados Unidos) Nova Orleães (Estados Unidos) Rússia (Federação) Suécia Suíça

3.4.4.2.2 Países, possessões territoriais, dependências, etc.

Entre diretamente pelos seus nomes.Ex: França Groenlândia Malvinas

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3.4.4.2.3 Grã-Bretanha

Entre as unidades administrativas que compõem o Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, diretamente pelos seus nomes: Escócia, Inglaterra, Irlanda do Norte e País de Gales. Proceda da mesma forma para a qualificação geográfica de suas entidades.

Ex. InglaterraLondres (Inglaterra)Belfast (Irlanda do Norte)

3.4.4.2.4 Iugoslávia

Entre as unidades administrativas que compõem a atual Iugoslávia diretamente pelos seus nomes: Montenegro e Servia. Proceda da mesma forma para a qualificação geográfica de suas entidades:

Ex. Montenegro Sérvia Kolubara, Rio (Servia) Titogrado (Montenegro)

Obs.: Trate as unidades administrativas da antiga Iugoslávia: Bósnia-Herzegovina, Croácia, Macedônia (República) e Eslovênia, como países independentes.

3.4.4.2.5 Estados, províncias, cidades, etc.

Acrescente como qualificador geográfico o nome do país, por extenso, ao topônimo usado como entrada.

Ex: Formosa (Argentina) Luanda (Angola) Londres (Inglaterra) Nova Iorque (Estados Unidos) Paris (França) Toledo (Espanha)

14.4.2.6 Localidades homônimas

- Acrescente um qualificador geográfico menor, antecedendo a indicação do país, dentro do mesmo parênteses, no caso de homônimos de cidades.

Ex: Friedberg (Bavária, Alemanha) Friedberg (Hesse, Alemanha) Washington (Distrito de Columbia, Estados Unidos) Washington (Arizona, Estados Unidos)

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- Acrescente a designação do tipo de categoria administrativa após o qualificador geográfico, no caso dos homônimos pertencerem a categorias diferentes Ex: Guadalajara (Espanha) Guadalajara (Espanha : Província) Nova Iorque (Estados Unidos) Nova Iorque (Estados Unidos : Estado)

3.4.4.2.7 Lugares em cidades

São incluídos os bairros, praças, ruas, parques, etc.

- Acrescente como qualificador geográfico, além do nome da cidade, o nome do país(ver também 3.4.7 e 3.4.8)

Ex: Chelsea (Londres, Inglaterra) Montmartre (Paris, França)

3.4.5 Regiões 2

São incluídas as regiões ou áreas associadas a cidades e as regiões geográficas. Pararegiões de acidentes geográficos ver 3.4.6.4.

3.4.5.1 Regra geral para regiões

Entre as regiões pelo seu nome específico:

Ex: Amazônia Huasteca, Região (México) Rio de Janeiro, Região Metropolitana do (RJ)

3.4.5.2 Regiões metropolitanas

Aos nomes de Regiões Metropolitanas acrescente, antecedida de vírgula, a expressão:Região Metropolitana de (do) entre o nome da cidade e o qualificador geográfico.

Ex: Cidades Regiões Metropolitanas

Pensacola (Estados Unidos) Pensacola, Região Metropolitana de (Estados Unidos)

São Paulo (SP) São Paulo, Região Metropolitana de (SP)

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- Só use a expressão: Região Metropolitana de (do), para as assim designadas oficialmente. caso contrário, trate a área em questão como região de cidade. (ver 3.4.5.3)

- Faça duas entradas de assunto para estudos que tratem de duas Regiões Metropolitanas.

Ex: Região Metropolitana do Rio de Janeiro e de São Paulo. Rio de Janeiro, Região Metropolitana do (RJ) São Paulo, Região Metropolitana de (SP)

2 Qualifique-as geograficamente de acordo com os itens 3.4.4.1, 3.4.4.2 e 3.4.6.1.3. Para nomes de regiões formados por adjetivos que indicam direções ou partes, por exemplo, Região Norte, ver 3.4.3.4

3.4.5.3 Regiões de cidades

- Aos nomes de regiões de cidades acrescente, antecedida de vírgula, a expressão: Região de (do), entre o nome da cidade e o qualificador geográfico.

Ex: Aracaju, Região de (SE) Teresina, Região de (PI)

- Faça duas entradas de assunto para estudos que tratem de duas regiões de cidades.

Ex: Região de São Paulo e do Rio de Janeiro Rio de Janeiro, Região do (RJ) São Paulo, Região de (SP)

3.4.5.4 Regiões com nomes específicos

- Não acrescente o termo Região quando esta tiver nome específico, pois seria redundante.

Ex: Amazônia Baixada Fluminense (RJ) Banija (Iugoslávia) Recôncavo (BA) Sahel

- Não faça acréscimos ou outras mudanças na entrada básica adotada, mesmo que os estudos tratem de parte de uma Região.

Ex: Um trabalho sobre a Região Amazônica referente a sua área no Estado do Pará

Use: Amazônia e não Amazônia (PA)

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3.4.5.5 Mesos e microrregiões brasileiras

Nos nomes de Mesos e Microrregiões acrescente como qualificador geográfico, a sigla da unidade da federação e os termos Mesorregião ou Microrregião antecedidas de dois pontos.

Ex: Sertão do Moxoto (PE : Microrregião) Arcoverde (PE : Microrregião) Serra do Teixeira (PB : Microrregião)

3.4.6 Acidentes geográficos

São os nomes próprios de entidades fisiográficas naturais, que incluem: grutas, ilhas (sem categoria administrativa), montanhas, lagos, planícies, oceanos, rios, etc. e os nomes de regiões baseadas nestas entidades.

3.4.6.1 Regra geral para acidentes geográficos

Entre pelo topônimo seguido da denominação do tipo de acidente, separado por vírgula.Ex: Contas, Rio de (BA) Jaguanum, Ilha (RJ)

Rochosas, Montanhas

3.4.6.1.2 Língua e grafia adotadas para acidentes geográficos

- Para os acidentes geográficos localizados no Brasil, use a forma adotada pelo IBGE conforme indicado em 3.4. 10. 1

- Para os acidentes estrangeiros use a forma de acordo com as fontes de referência indicadas em 3.4.10.2. Traduza para o português a palavra que indica o tipo de acidente. Faça exceção para os nomes geográficos que incluem em seus nomes, na forma vernacular, o tipo de acidente.

Ex:Vernacular Português Forma de entradaNiágara Falls Niágara, Cataratas Niágara, Cataratas (Es-

tados Unidos e CanadáRocky Mountains Rochosas, Montanhas Rochosas, MontanhasGrand Canyon Grand Canyon, Gargantas Grand Canyon (Esta-

dos Unidos)

3.4.6.1.3 Uso do qualificador geográfico para acidentes geográficos (ver também 3.4.3.2)

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- Se o acidente geográfico for no Brasil, acrescente a entrada a(s) sigla(s) da Unidade da Federação. Se o acidente geográfico for no estrangeiro use o nome do país por extenso, mesmo que o acidente abranja várias localidades dentro deste país.

Ex: Carajás, Serra dos (PA) Missouri, Rio (Estados Unidos)

- Se o acidente geográfico abrange até dois locais, indique os qualificadores geográficos, em ordem alfabética ligados por "e". Porém, se o acidente for localizado principalmente em uma das localidades, acrescente em primeiro lugar esta localidade. Para rios ver 3.4.6.2

Ex: Aimorés, Serra dos (ES e MG) Biscaia, Baía de (França e Espanha)

- Se o acidente geográfico abrange mais de dois locais não use o qualificador geográfico, a não ser para promover distinção entre homônimos. Para rios ver 3.4.6.2.

Ex: Mar, Serra do Mediterrâneo, Mar Rochosas, Montanhas

No caso de homônimos em acidentes geográficos, acrescente uma localização menorantecedendo a indicação da sigla do Estado para nomes brasileiros e, do nome do país paranomes estrangeiros.

Ex: Blackwater, Rio (Essex, Inglaterra) Blackwater, Rio (Hampshire e Berkshire, Inglaterra). Laje, Serra (Cajuru, SP) Laje, Serra (Nazaré Paulista, SP)

3.4.6.2 Rios

São incluídos todos os tipos de correntes superficiais, tais como: rios, riachos, arroios, etc. como também suas áreas associadas: estuários, deitas, vales e bacias hidrográficas.

3.4.6.2.1 Uso do qualificador geográfico para rios

Para os efeitos desta norma, qualifique geograficamente um rio pelas localidades do seu curso, mesmo que seja apenas em áreas limítrofes ou fronteiriças. Por exemplo, um rio que nasça num país e, posteriormente constitua fronteira entre dois outros países, qualifique como localizado nos três países.

- Rios dentro de uma localidade

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Acrescente o nome do qualificador geográfico, de acordo com o previsto com 3.4.6.1.3.

Ex: Tâmisa, Rio (Inglaterra) Tietê, Rio (SP)

- Rios em duas localidades

Localize pelos nomes de ambas localidades de acordo com o previsto em 3.4.6.1.3, porém coloque os qualificadores geográficos, na seguinte ordem: lugar onde o rio nasce e onde deságua, ligados pela conjunção "e"

Ex: Doce, Rio (MG e ES) Prata, Rio da (Argentina e Uruguai)

- Rios em mais de duas localidades

Não use o qualificador geográfico a não ser para promover distinção entre homônimos. Neste caso, localize pelos nomes das localidades, colocando-as na seguinte ordem: lugar onde o rio nasce e onde deságua ligados por hífen:

Ex: Amazonas, Rio Paraíba do Sul, Rio Pardo, Rio (SP) Pardo, Rio (MT-MG)

3.4.6.3 Áreas associadas com rios

Acrescente a entrada básica do rio as palavras bacia, vale, delta, região, estuário, antecedendo imediatamente o qualificador geográfico, quando houver

Ex:Entrada básica Área associada

Araguaia, Rio Araguaia, Rio, BaciaRibeira do Iguape, Rio (SP) Ribeira do Iguape, Rio,

Vale(SP)Tweed, Rio (Escócia e Inglaterra) Tweed, Rio, Região (Es-

cócia e Inglaterra)

3.4.6.3.1 Uso do qualificador geográflco para áreas associadas com rios

Para as bacias, vales e regiões, acrescente o mesmo qualificador do Rio de acordo com3.4.6.2. 1. Para estuários e deltas qualifique, localizando-os geograficamente.

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Entrada básica Área associada

Nilo, Rio Nilo, Rio, Delta (Egito)

Paraíba do Sul, Rio Paraíba do Sul, Rio, Vale

3.4.6.4 Regiões de acidentes geográficos (ver também 3.4.5)

- Indique as regiões dos acidentes geográficos acrescentando a palavra Região à entradabásica.Ex: Entrada básica Área associada Aimorés, Serra dos (ES e MS) Aimorés, Serra dos, Re-

gião (ES e MG) Cáspio, Mar Cáspio, Mar, Região Indico, Oceano Indico, Oceano, Região Tahoe, Lago (Estados Unidos) Tahoe, Lago, Região

(Estados Unidos)

- Não faça acréscimos ou outras mudanças na entrada básica adotada, mesmo que os estudos tratem de uma área geográfica maior ou menor.

Ex: Um trabalho sobre Região de Carajás, localizada nos Estados do Pará e Maranhão, com a entrada básica em

Carajás, Serra dos (PA)

Use: Carajás, Serra dos, Região (PA) e não: Carajás, Serra dos, Região (MA e PA)

3.4.6.5 Ilhas

- Não qualifique as ilhas isoladas ou grupo de ilhas fora do continente a que pertencem, e as ilhas que compreendem mais de uma categoria administrativa.

Ex: Antilhas Francesas Bornéu, Ilha Bouvet, Ilha

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Para os acidentes geográficos localizados em ilhas acrescente, nos brasileiros, a sigla da Unidade da Federação e, nos estrangeiros, o nome do país.

Ex: Entrada básica Acidente geográfico na Ilha Sicília (Itália) Etna, Monte (Itália) Marajó, Ilha de (PA) Anajas, Rio (PA)

3.4.7 Parques, reservas, monumentos nacionais, etc.

0 termo parque é usado nesta norma em sentido amplo designando lugares como: parques públicos e privados de qualquer tipo, áreas de conservação da natureza, áreas naturais, reservas naturais, florestas e reservas florestais, monumentos nacionais, etc.

3.4.7.1 Língua e grafia adotadas para parques, reservas, monumentos nacionais, etc.

Use a forma vernacular, a menos que o nome em português seja mais conhecido e assimapareça em fontes de referência brasileiras.

Ex: Estátua da Liberdade (Nova Iorque, Estados Unidos) Parco Nazionale del Circeo (Itália)

3.4.7.2 Parques nacionais

Entre diretamente pelos seus nomes próprios, qualificando-os de acordo com 3.4.6.1.3.

Ex: Parco Nazionale del Circeo (Itália) Parque Nacional da Serra dos Órgãos (RJ) Parque Nacional de Itatiaia (RJ e MG)

3.4.7.3 Parques em cidades

Localize geograficamente pelo nome da cidade na qual esta situado, de acordo com o item 3.4.4.2.7.

Ex: Central Park (Nova Iorque, Estados Unidos) Cristo Redentor (Rio de Janeiro, RJ) Parque Laje (Rio de Janeiro, RJ) Parque Noronha Santos (Rio de Janeiro, RJ)

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3.4.8 Ruas e estradas

3.4.8.1 Regra geral para ruas e estradas 3 - Entre o nome das ruas e estradas na forma direta.

Ex: Rua do Ouvidor (Rio de Janeiro, RJ)

3.4.8.2 Estradas fora de cidades

- Acrescente o qualificador geográfico ao nome da estrada, de acordo com o item3.4.6.1.3.

Ex: Autostrada del Brennero (Itália e Áustria) Carretera Transpeninsular Benito Juarez (México) Estrada de Ferro Central do Brasil Interstate 77 (Estados Unidos) Rodovia Presidente Dutra (RJ e SP) Rodovia Transamazônica Via Salermo (Itália)

3.4.8.3 Ruas e estradas dentro de cidades - Localize geograficamente pelo nome da cidade, de acordo com os itens 3.4.4.2.7.

Ex: Avenida Atlântica (Rio de Janeiro, RJ) Avenida de Ia Paz (Madri, Espanha) Calle Florida (Buenos Aires, Argentina) Estrada de Ferro Corcovado (Rio de Janeiro, RJ)

Estrada do Galeão (Rio de Janeiro, RJ) Largo da Glória (Rio de Janeiro, RJ) Rua do Ouvidor (Rio de Janeiro, RJ) Travessa do Ouvidor (Rio de Janeiro, RJ)

3.4.9 Cidades extintas e sítios arqueológicos

3.4.9.1 Cidades extintas 4

Cidades que deixaram de existir até 1500. Para as cidades da América ver 3.4.10.2.

- Acrescente aos topônimos a qualificação Cidade extinta, entre parênteses.

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Ex: Cartago (Cidade extinta) Fiorentino (Cidade extinta) Tróia (Cidade extinta)

- Para cidades que ocupam, desde a antiguidade até a atualidade, a mesma área geográfica, use a forma do nome mais atual.

Ex: Londres (Inglaterra) [não Londonium] Viena (Áustria) [não Vindobona]

3.4.9.2 Sítios arqueológicos

Acrescente a expressão "Sítio arqueológico", antecedida de vírgula, ao topônimo e a localização geográfica apropriada. As cidades da América que deixaram de existir até 1500 são tratadas com sítios arqueológicos. Use a forma do nome mais encontrada nas fontes de referência.

Ex: Fengate, Sítio arqueológico (Inglaterra) Corondo, Sítio arqueológico (São Pedro da Aldeia, RJ) Qumran, Sítio arqueológico

3 Regra opcional para bibliotecas não integrantes da Rede Bibliodata. Ruas e Estradas. Entre pelo nome mais específico do logradouro se houver um número de citações bibliográficas que o justifique. Ex: Ouvidor, Rua do (Rio de Janeiro, RJ) e não : Rua do Ouvidor (Rio de Janeiro, RJ) 4 Anteriormente designadas: (Cidades antigas) e/ou (Cidade), dependendo do tempo de existência. 5 Localize-os geograficamente de acordo com os itens 3.4.4.1, 3.4.4.2 e 3.4.6.1.3.

3.4. 10 Fontes de referencia para nomes geográficos

As publicações relacionadas neste item são usadas para padronização da grafia dos nomes geográficos, assim como para pesquisa sobre a localização dos mesmos.

3.4. 10.1 Nomes geográficos brasileiros

- Para as unidades da federação, municípios e distritos use:

DIVISÃO territorial do Brasil. 9. ed. Rio de Janeiro: II3GE, 1980. 459p. ________ : suplemento. Atualização a 9. ed. até 01 de julho de 1983. Rio de Janeiro: IBGE, 1984. 87p. (Séries Obras de Referência da Biblioteca Central do IBGE, ISSN 010 -132X; 1)

- Para acidentes geográficos use:

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TOPÔNIMOS da Carta Internacional ao Milionésimo - CIM em ordem alfabética. Rio de Janeiro : IBGE, Centro de Informações Cartográficas, 1991. Listagem de Computador.

Obs.: Quando houver divergência de grafia para um mesmo nome usado ora como localidade, ora como acidente, adote a grafia da publicação Divisão Territorial do Brasil.

3.4.10.2 Nomes geográficos estrangeiros

Recomenda-se as publicações na ordem abaixo, por seu grau de exaustividade:

ATLAS Mirador internacional. Rio de Janeiro: Encyclopaedia Britannica do Brasil, 1975. 396p.

ATLAS, Delta universal. Rio de Janeiro: Delta, 1980. 317p.

ATLAS geográfico. Rio de Janeiro: IBGE: FENAME, 1983. 113p.

Obs.: Havendo grafias variantes adote a do Atlas Delta Universal.

3.4.11 Bibliografia usada para elaboração das normas para nomes geográficos

1 - ATLAS Delta universal. Rio de Janeiro: Delta, 1980. 317p.

2 - ATLAS geográfico. Rio de Janeiro: 113GE: FENAMIE, 1983. 113p.

3 - ATLAS Nfirador internacional. Rio de Janeiro: Encyclopae-dia Britannica do Brasil, 1975. 396p.

4 - CATALOGUING service bulletin. Washington, D.C.: Library of Congress, n. 13-, 1981 -.

5 - CHANG, Lois Mai. Library of Congress subject headings: principles and application. Littleton, Colo.: Libraries Unflinúted, 1978. 347p.

6 - CÓDIGO de catalogação anglo-americano. Preparado por The American Library Association et al. 2.ed. São Paulo: FEBAB, 1983-1985. 2v.

7 - CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE PADRONIZAÇÃO DE NOMES GEOGRÀFICOS (1 : 1967: Genebra, Suiça) United Nations Conference on the Standardization of Geographical Names. New York: United Nations, 1969. 2v.

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8 - DIVISÃO territorial do Brasil. 9.ed. Rio de Janeiro: IBGE, 1980, 459p.

9 - LISTAGEM de topônimos da carta Internacional ao Milionésimo - CIM em ordem alfabética. Rio de Janeiro: 113GE, Centro de Informações Cartográficas, 1986. Listagem de computador.

10 - LIBRARY OF CONGRESS. Subject Cataloguing Division. Library of Congress subject headings, 9th ed. Washington, RC., 1980. 2v. Wíth quartely supplements.

11 - LIBRARY OF CONGRESS. Office Subject Cataloguing Policy. Processing Services. Subject cataloguing: subject headings. Washington, D.C., 1984. p. irreg.

12 - LISA - grande dicionário da língua portuguesa: histórico e geográfico. São Paulo: Lisa, 1970. 5., v, 5 – geográfico.

13 - WEBSTER'S new geographical dictionary. Springfield, Mass.: G. & Merriam Co., 1977. 170p.

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ANEXO I

BRASIL

Unidades da Federação Siglas

Acre ................................................................................................................ AC Alagoas ........................................................................................................... AL Amapá ............................................................................................................ AP Amazonas ........................................................................................................ AM Bahia ............................................................................................................... BA Ceará ............................................................................................................... CE Distrito Federal ............................................................................................... DF Espírito Santo ................................................................................................. ES Goiás ............................................................................................................... GO Maranhão ....................................................................................................... MA Mato Grosso .................................................................................................... MT Mato Grosso do Sul ......................................................................................... MS Minas Gerais ................................................................................................... MG Pará ................................................................................................................ PA Paraíba ............................................................................................................ PB Paraná ............................................................................................................. PR Pernambuco .................................................................................................... PE Piauí ............................................................................................................... PI Rio de Janeiro ................................................................................................ RJ Rio Grande do Norte ...................................................................................... RN Rio Grande do Sul ........................................................................................ RS Rondônia ......................................................................................................... RO Roraima ........................................................................................................... RR Santa Catarina ................................................................................................. SC São Paulo ....................................................................................................... SP Sergipe ........................................................................................................... SE Tocantins ........................................................................................................ TO

ESTRUTURA E CARACTERIZAÇÃO DA LINGUAGEM DOCUMENTAL

4.1 A Lista de cabeçalhos de assunto da Rede Bibliodata

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A Lista da Rede Bibliodata, compilada pelas bibliotecas participantes, conta hoje com cerca de 32500 cabeçalhos tópicos e cerca de subdivisões, referências, remissivas e termos da LC organizados em uma única ordem alfabética.

Sob os cabeçalhos tópicos. sudivisões e nomes geográficos encontramos, em alguns casos, notas de escopo. Também estão indicados os termos genéricos, específicos e relacionados (sob o símbolo XX), as remissivas em português (sob o símbolo X), os termos da LC (sob o símbolo LQ o código do cabeçalho de assunto no cadastro de autoridade e, finalmente, a sigla da biblioteca cooperante que solicitou a inclusão do termo.

Alguns termos não relacionados na LCSH são encontrados na Lista do Bibliodata já que quando necessário, são criados termos adequados, para atender às necessidades da Rede. Principalmente nesses casos, as regras deste manual devem ser seguidas atentamente.

4.2 Estrutura da Lista de cabeçalhos de assunto da Rede

4.2.1 Cabeçalhos tópicos

Cabeçalhos tópicos ou principais são os termos autorizados para representar um assunto. Estes constituem o elemento de entrada expresso nas diversas formas de cabeçalhos, acompanhados ou não de qualificador e que podem vir ou não seguidos de subdivisões separados por travessão.

Ex: Arquitetura jacobinaArquitetura renascentistaBarrigudinho (Peixe)Habitações - ConstruçãoPintura moderna

4.2.2 Remissivas e referências

Remissivas e referências são termos ou cabeçalhos de assunto que estão relacionados com os cabeçalhos tópicos.

4.2.2.1 Remissivas (X)

Remissiva é a ligação entre termos sinônimos em linguagem natural ou a forma invertida do cabeçalho tópico. Tais termos não devem ser usados, e sim conduzir ao termo selecionado na Lista de Cabeçalhos de Assunto.

A reciprocidade dessa relação é expressa pelos símbolos X - Ver. Sua função principal é controlar as situações de sinonímia.

Ex: Psicologia da criança Psicologia infantil Ver Psicologia infantil x Psicologia da criança

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4.2.2.2 Referência hierárquica e associativa (XX)

Referência hierárquica e associativa é a ligação entre dois cabeçalhos imediatamente próximos na hierarquia e/ou associação do assunto a que pertencem. A reciprocidade desta relação é expressa pelo símbolo XX. Sua função é relacionar semanticamente os cabeçalhos tópicos.

Ex: Pintura em porcelana (Indireta) Para o Brasil usar a forma direta xx Decoração e ornamento Pintura LC China painting Porcelain painting

4.2.3 Termos LC (LC)

Termos LC é a enumeração de termos indicados na LCSH que corresponde aos cabeçalhos de assunto em português.

4.2.4 Notas de escopo

Nota de escopo é um texto explicativo apresentado sob um cabeçalho, a fim estabelecer o seu significado e de limitar sua atribuição.

Ex: Arquitetura de computador Aqui entram trabalhos sobre a estrutura lógica que determina o caminho de um programa executado pelo computador. Para trabalhos que tratam de projetos de hardware usar Engenharia de computador. x Computadores (Arquitetura)

Computadores, Arquitetura de LC Architecture, Computer

Computer and architecture

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4.2.5 Número de CA

Número de CA é o número que corresponde ao registro do cabeçalho de assunto na base dedados de cabeçalhos de assunto da Rede Bibliodata.

Ex: Amor maternoxx Carência materna

MãesLC Love, Maternal Maternal love Mother love Mother's love

CA00515134-8 SC

4.2.6 Sigla da biblioteca

Sigla da biblioteca é o conjunto de letras que representa a sigla da biblioteca responsável pela determinação daquele cabeçalho.

4.2.7 Subdivisões

Subcabeçalhos ou subdivisões são termos que acrescidos aos cabeçalhos tópicos irão especificar ou delimitar os assuntos.

As subdivisões podem ser classificadas conforme a natureza da informação que contém, a saber:

4.2.7.1 Assunto

Subdivisão de assunto: São termos que acrescidos aos cabeçalhos tópicos irãorepresentar aspectos ou facetas dos mesmos.

Ex: Cinema - Aspectos morais e religiosos Indústria nuclear - Aspectos ambientais

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4.2.7.2 Forma

Subdivisão de forma: São termos que acrescidos aos cabeçalhos tópicos e/ou subdivisões representam a forma material e/ou bibliográfica da obra segundo a qual se organiza o conteúdo.

Ex: Economia - Periódicos Escultura - Vocabulários, glossários, etc.

4.2.7.3 Geográfica

Subdivisão geográfica: São nomes geográficos, expressos em forma padronizada, que acrescidos aos cabeçalhos tópicos e/ou subdivisões representam os aspectos de espaço físico a que se limita o assunto.

Na Rede Bibliodata, os cabeçalhos de assunto só poderão ser subdivididos geograficamente quando o cabeçalho tópico vier seguido da nota “Pode ser subdividido geograficamente”.

Ex: Crianças Pinguim.

Tais cabeçalhos também só poderão ser subdivididos por:

a) Nomes de regiões e/ou localidades maiores que país: Neste caso, subdividir o termo pela unidade geográfica específica. Ex: Pinguim. - Antártida Crianças - América Latina Vegetação - Amazonia

b) Nomes de países:

Neste caso, subdividir o termo pelo nome do país.

Ex: Educação - Brasil Indústria pesqueira – Polônia Menores - Estatuto legal, leis, etc. - Brasil

c) Nomes de localidades estrangeiras menores que país:

Neste caso, subdividir o termo pela unidade geográfica específica precedida do nome do país.

Ex: Agricultura - Estados Unidos - Califórnia Agricultura - França - Bordéus

d) Nomes de localidades brasileiras:

Neste caso, subdividir o termo pela unidade geográfica específica. Esta forma é indicada pela nota "Para o Brasil usar a forma direta" que acompanha o cabeçalho.

Ex: Agricultura

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Pode ser subdividido geograficamente. Para o Brasil usar a forma direta.

Agricultura - São Paulo (Estado)

e) Nomes de acidentes geográficos:

Neste caso, subdividir o termo pelo nome do acidente geográfico específico. Ex: Agricultura - França - Loire, Rio, Vale Agricultura - São Francisco, Rio, Vale Turismo - Niágara, Cataratas (Estados Unidos e Canadá) Zebu (Bovino) - Marajó, Ilha de (PA)

Para determinação de nomes geográficos consultar o item 3.4 deste manual.

4.2.7.4 Cronológica

Subdivisão cronológica: São termos que acrescidos aos cabeçalhos tópicos e/ou subdivisões representam os aspectos de tempo a que se limita o assunto. Estas podem aparecer sob forma numérica ou combinações de termos e datas.

Ex: Arte moderna - Séc. XX França - Política e governo - 1972 França- Condições econômicas - 1972-1974 Manifestações artísticas - França - 1972-

5 Ordem de citação dos termos

Na formulação de cabeçalhos de assunto subdivididos, os termos de indexação são representados na seguinte ordem:

a) Conceitos designativos do assunto básico são atribuídos como cabeçalho principal

b) Conceitos designativos de aspectos ou facetas são atribuídos como subdivisões.

Subdivisões de assunto, de local, cronológicas, e de forma podem ser atribuídas sob o cabeçalho principal de acordo com a necessidade para permitir a representação adequada do conceito que está sendo traduzido como cabeçalho de assunto, baseadas no julgamento do indexador.

Quando estas subdivisões são atribuídas, normalmente aparecem na seguinte ordem:

- Subdivisão de assunto

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- Subdivisão geográfica

- Subdivisão cronológica

- Subdivisão de forma

A ordem de citação das subdivisões será alterada somente quando indicado na LCSH, Essa ordenação não significa que todos esses tipos de subdivisões devem ser sempre utilizados sob cada cabeçalho; trata-se apenas de uma ordem padronizada de citação quando as subdivisões são atribuídas.

0 sinal de pontuação usado como elemento de ligação dos termos que formam o cabeçalho de assunto será sempre o traço (-), antecedendo a cada subdivisão.

6. PROCEDIMENTOS A SEREM CONSIDERADOS PARA DETERMINACAO DE CABECALHO DE ASSUNTO

Passo n. 1 - Pesquisar na Lista de Cabeçalhos de Assunto da Rede Bibliodata conforme a rotina de pesquisa (item 6. 1).

Passo n.2 - Caso o termo em português não seja encontrado, pesquisar na Lista de Cabeçalhos de Assunto da Rede Bibliodata, o termo correspondente em inglês, a fim de verificar se já existe uma tradução autorizada.Passo n.3 - No caso do cabeçalho não constar da Lista de Cabeçalhos de Assunto da Rede, pesquisar na Lista de Cabeçalhos de Assunto da Library of Congress o cabeçalho que represente o assunto, conforme a rotina de pesquisa da LC (item 6.2).

Passo n.4 - Verificar a forma de representação dos cabeçalhos de assunto que já constam da Lista de Cabeçalhos de Assunto da Rede Bibliodata, para que seja mantida a mesma forma dos termos, também respeitando as normas existentes neste Manual.

Passo n.5 - Consultar, para auxiliar na tradução de cabeçalhos, em casos de sinonímia e termos não encontrados na Lista da LC, as fontes abaixo relacionadas, nesta ordem, indicando a fonte positiva.

- Obras gerais de referência

- Dicionários técnicos

- Tesauros

- Literatura específica da área

- Técnicos e especialistas (neste caso, os cabeçalhos autorizados devem ser acompanhados de definição)

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Passo n.6 - Enviar o termo a FGV de acordo com a ficha modelo, com as seguintes informações: - Termo LC

- Cabeçalho em português

- Fontes pesquisadas para tradução

- Sigla da biblioteca

- Responsável pela determinação do termo

- Data

NOTA: Omitidos os itens acima relacionados, o termo será remetido a biblioteca de origem, para complementação das informações. Se possível, informar as remissivas apropriadas aos cabeçalhos.

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Ficha modelo:

Termo LC Cabeçalho em português:

Remissivas:

Fontes:

Bibliotecário responsávellOrgão:

Data:

6.1 Rotina de pesquisa na Lista de Cabeçalhos de Assunto da Rede Bibliodata

6. 1.1 Cabeçalho de assunto não subdividido (simples ou composto)

Pesquisar na Lista de Cabeçalhos de Assunto da Rede.

a) Se encontrado, atribuir este cabeçalho à obra.

b) Se o termo em português não existir na Lista, pesquisar o correspondente em inglês nesta mesma Lista a fim de verificar se já existe uma tradução autorizada. Caso exista esta tradução, atribuir este cabeçalho à obra. Caso contrário, pesquisar na Lista da LC o termocorrespondente em inglês.

6.1.2 Cabeçalho de assunto subdividido (simples ou composto)

Pesquisar na Lista de Cabeçalho de Assunto da Rede.

a) Se encontrado, atribuir este cabeçalho à obra.

b) Se não existir na Lista como cabeçalho de assunto formado (i.e. dois ou mais termos unidos através do traço), pesquisar na Lista de Cabeçalhos de Assunto da Rede os referidos termos (cabeçalho de assunto e subdivisão) SEPARADAMENTE.

b. 1) Se os termos forem encontrados na Lista de Cabeçalhos de Assunto da Rede, atribuir estes termos à obra.

Termo Cabeçalho em português

Remissivas:

Fontes:

Bibliotecário responsável Órgão:

Data:

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b.2) Se os termos em português não existirem na Lista de Cabeçalhos de Assunto da Rede, pesquisar o correspondente em inglês nesta mesma Lista a fim de verificar se já existe uma tradução autorizada. Caso exista esta tradução atribuir estes termos à obra. Caso contrário, pesquisar na Lista da LC os termos correspondente em inglês.

Obs: Só pesquisar na Lista da LC o termo que não for encontrado na Lista de Cabeçalhos de Assunto da Rede, seja ele o Cabeçalho Tópico ou a Subdivisão. Ver também o item 4.2. 1.

6.2 Rotina de pesquisa na Lista da LC

6.2.1 Cabeçalho de assunto não subdividido (simples ou composto)

Pesquisar o termo correspondente em inglês na Lista da LC.

a) Se encontrado, fazer a correspondência para o português, atribuir e enviar para a FGV.

Termo LC: Nationalism and literature

Cabeçalho em português: Nacionalismo e literatura

Remissivas: x Literatura e nacionalismo

Fontes:

Bibliotecário responsável/Órgão:

Data:

Exemplo de ficha:

b) Se não existir correspondente na Lista da LC, pesquisar em outras fontes de referência, atribuir o termo encontrado e enviá-lo à FGV como termo criado, indicando as fontes positivas e negativas. Este recurso só deve ser usado após pesquisa exaustiva.

Termo LC: Nationalism and literature (campo 750 do MARC)

Cabeçalho em português: Nacionalismo e literatura (campo 150 do MARC)

Remissivas: x Literatura e nacionalismo (campo 450 do MARC)

Fontes: (campo 670, fonte positiva e campo 675 fonte negativa do MARC)

Bibliotecário responsável/Órgão:

Data:

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Exemplo de ficha:

6.2.2 Cabeçalho de assunto subdividido (simples ou composto)

Pesquisar os termos correspondentes em inglês na Lista da LC.

a) Se encontrado, fazer a correspondência para o português, atribuir e enviar para a FGV.

Exemplo de ficha:

Termo LC:

Cabeçalho em português: PORTUGOL (Linguagem de programação de computador)

Remissivas:

Fontes: GUIMARÃES, Angelo de Moura & LAGES, Newton A. de Castilho. Algoritmos e estruturas de dados.1985.

Bibliotecário responsável/Órgão:

Data:

Termo LC: Software productivity

Cabeçalho em português: Software - Produtividade

Remissivas: x Produtividade de programas de computador

Fontes: consulta à especialista (L. F. Cysneiros - CPD/FGV)

Bibliotecário responsável/Órgão:

Data:

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b) Se não existir como cabeçalho de assunto formado (i.e. dois ou mais termos unidos por traço), pesquisar na Lista da LC os referidos termos (Cabeçalho tópico e subdivisão) SEPARADAMENTE.

b. 1) Cabeçalho tópico

Pesquisar os termos correspondentes em inglês na Lista da LC. Se encontrado, fazer a correspondência para o português, atribuir e enviar para a FGV. Se não existir, proceder conforme a nota que segue o item b.2 abaixo,

Exemplo de ficha:

b.2) Subdivisão

Pesquisar os termos correspondentes em inglês na Lista da LC (nota sob o cabeçalho tópico) e nas listas de Free-floatings e Pattern headings incluídas no "Subject cataloging manual: subject headings", da LC. Se o termo for encontrado, fazer a correspondência para o português, atribuir e enviar para a FGV. Se o termo não existir, proceder conforme a nota abaixo.

Exemplo de ficha:

Termo LC: Vacuum

Cabeçalho em português: Vácuo

Remissivas:

Fontes:

Bibliotecário responsável/Órgão:

Data:

Termo: Measurementt

Cabeçalho em português: Medição

Remissivas:

Fontes:

Bibliotecário responsável/Órgão:

Data:

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NOTA: Se o termo (Cabeçalho tópico - Subdivisão), ou apenas o cabeçalho tópico não for encontrado na Lista da LC e a subdivisão não for encontrada nas listas de free-floatings e pattern headings, adotar como cabeçalho composto, isto é, Cabeçalho tópico - Subdivisão. Este será inserido na Lista como termo criado. Subdivisões não autorizadas nas listas de free-floatings e pattern headings só serão criadas depois de autorizadas pelo Comitê Técnico de Cabeçalho de Assunto da Rede.

6.3 Autorização do cabeçalho de assunto

0 cabeçalho de assunto será autorizado se estiver de acordo com os seguintes itens:

a) que seja o primeiro termo a representar o assunto na Lista de Cabeçalhos de Assunto da Rede Bibliodata;

b) que tenha sido estabelecido de acordo com as normas gerais e específicas citadas neste manual;

c) que o termo represente corretamente o assunto;

d) que, se tratando de nomes geográficos, já sejam autorizadas pelo IBGE.

6.4 Autorização do cabeçalho de assunto no caso de duplicidade de termos

Serão atendidos os pedidos de alteração nos casos de cabeçalhos incorretos quanto aoconteúdo ou forma, e de atualização do termo que caiu em desuso.

Ressalta-se que os pedidos de alteração de cabeçalhos relacionados na Lista da Rede Bibliodata e os casos de divergência de termos a serem inseridos nesta Lista, devem ser acompanhados de justificativas através de indicação das fontes de referência utilizadas e/ou definições de especialistas da área.

No caso de definições fornecidas por especialistas, deve-se indicar o nome do especialista e a Instituição a que pertence.

Os termos divergentes serão encaminhados para as bibliotecas envolvidas na divergência, para entendimento entre as mesmas.

Caso a divergência não seja resolvida pelas bibliotecas, será encaminhada à apreciação da Comissão Técnica de Cabeçalho de Assunto da Rede Bibliodata.

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Atualizações ocorridas na LC só serão adotadas na Lista de Cabeçalhos da Rede quando houver alteração quanto ao conteúdo.

7. INFORMACOES BASICAS PARA COMPREENSAO E UTILIZACAO DA LISTA DA LIBRARY OF CONGRESS

A seguir apresentamos a tradução de alguns itens da introdução da LCSH e a parte do "Subject Cataloging Manual: Subject Headings" referente às subdivisões free-floating e subdivisões controladas por pattern headings, a fim de facilitar a pesquisa na "Library of Congress Subject Headings", já que esta é indicada como fonte básica da Relação Geral de Cabeçalhos de Assunto da Rede Bibliodata para a abertura de novos termos na Lista da Rede. Ressaltamos, entretanto, que as regras adotadas pela Rede Bibliodata estão arroladas nos capítulos 3 e 4 deste Manual.

A Lista da Library of Congress

Componentes das entradas Os cabeçalhos são impressos em tipo redondo, por exemplo, "Alphabet" , "Life on others planets" e "Nuclear physics". Um cabeçalho pode ser seguido pela expressão "(May Subd. Geog.)" impressa em tipo itálico, cuja função é mostrar que tal cabeçalho pode ser subdividido geograficamente por local e por número de classificação. Notas de escopo esclarecendo o significado ou aplicação de um cabeçalho podem seguí-lo em um parágrafo separado. Referências associadas aos cabeçalhos são listadas em grupos, seguidas de subdivisões dos cabeçalhos de assunto, que podem ter alguns ou todos os elementos citados acima. Cada um desses elementos será descrito a seguir.

Cabeçalhos

Um cabeçalho de assunto pode ser constituído por uma ou mais palavras. Um cabeçalho formado por apenas uma palavra, normalmente é um substantivo: "Viscosity". "Dogs", ou "Schools" , por exemplo. Conceitos são expressos no singular e objetos no plural, embora algumas exceções possam ser encontradas. Normalmente, um cabeçalho formado por duas palavras inclui um substantivo e um adjetivo, que podem aparecer na ordem natural como em "Nuclear physics", ou na forma invertida. É comum o uso da inversão com adjetivos que descrevem língua ou nacionalidade, como em "Songs, French", "Lullabies, Urdu", "Art, American" e "Drawing, Australian". Outros tipos de cabeçalhos podem também ser invertidos com o objetivo de colocar o substantivo na posição inicial como: "Gas, Natural", "Bridges, Concrete" e "Injections, Intramuscular". A política atual é dar preferência à ordem normal das palavras EXCETO para: cabeçalhos com adjetivos de idioma, nacionalidade ou etnia; cabeçalhos adjetivados por período de tempo, como "Art, Medieval; cabeçalhos com o adjetivo "Fossil"; e onde a inversão foi usada somente no passado.Embora a intenção original fosse a de que cabeçalhos de assunto seguissem um arranjo de dicionário ao invés de uma organização classificada alfabeticamente, a Lista reflete uma relutância em dispersar entradas relacionadas. Muitos cabeçalhos foram construidos de tal forma que

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colocavam em primeiro lugar o nome de uma classe, através do uso de subdivisões, inversão, ou qualificadores entre parênteses. Como exemplos pode-se citar: "Photography -Studios and darkrooms", "Type and typefounding - Italic type", "Geology, Stratigraphic -Cenozoic", "Railroads - Stations","Insurance, Fire", "Art, Byzantine", "Cookery (Fish)", and "Trials (Forgery)". Estes cabeçalhos e vários outros similares continuam existindo na Lista atual.

Nomes de aspectos geográficos têm sido tradicionalmente expressos na ordem invertida de forma a colocar a palavra significativa, ao invés da palavra genérica, na posição inicial. Por exemplo, Lake Erie é formulado como Erie, Lake", de forma que a parte que distingue o nome apareça em primeiro lugar. Quando mais de duas palavras são usadas em um cabeçalho, este pode ser composto por frases prepositivas e corjuntivas. Cabeçalhos com a palavra "AND" podem expressar umarelação recíproca, como em "Technology and civilization" ou podem combinar dois cabeçalhostão semelhantes que são frequentemente tratados juntos em um livro, como em "Bolts and nuts". Cabeçalhos com frases prepositivas podem ser invertidos como em "Plarits, Effects of themoon on" e "Teachers, Resideritial requiremerits for", ou na ordem normal das palavras comoem "Photography of birds", "Occupational therapy for children" e "Prediction of scholasticsuccessil. A Library of Congress mudou alguns cabeçalhos com frases prepositivas invertidas para cabeçalhos com subdivisões, baseada em estudos de cada caso.

Números de classificação

Aproximadamente 36% dos cabeçalhos são seguidos pelo número de classificação da Library of Congress, que geralmente representa o aspecto mais comum de um assunto. Se vários aspectos de um assunto são cobertos por vários números de classificação, um termo é incluído com o objetivo de indicar a área específica. Por exemplo:

Diesel motor[TJ795]

Nowergian language[PD2571-2699]

Shellfish[QL401-QL445 (Zoology)][RA602.S2 (Public health)J[TX387 (Shellfish as food)][TX753 (Cookery)]

Os números de classificação são acrescentados somente quando existe uma grande correspondência entre o cabeçalho de assunto e as determinações dos esquemas de classificação da Library of Congress. Esses esquemas de classificação, assim como a Lista de Cabeçalhos de Assunto estãosujeitos à contínua revisão, por isso, os números de classificação da Lista não devem ser usadossem a verificação nas edições mais recentes desses esquemas e seus suplementos.

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Notas de escopo

As notas de escopo são fornecidas, quando é necessário assegurar consistência ao uso doassunto, através da especificação da abordagem do assunto ao qual o cabeçalho é aplicado noscatálogos da biblioteca, delineando as distinções necessárias entre cabeçalhos relacionados, oudeterminando apenas um entre os vários significados de um termo, limitando seu uso noscatálogos da biblioteca.

Essas notas aparecem na Lista imediatamente após os cabeçalhos com os quais são utilizadas. Um exemplo típico pode ser encontrado sob o cabeçalho "Home-based business". O "Subject cataloging manual: subject headings" contém uma descrição completa dos tipos de notas de escopo e sua utilização. Existem aproximadamente 3900 notas de escopo na Lista de cabeçalhos de assunto da Líbrary of Congress.

Referências: o relacionamento entre termos

A LCSH contém referências cruzadas elaboradas em diferentes épocas e de acordo com diferentes filosofias. Algumas referências de tópicos específicos para genéricos permanecem como um legado para a virada do século. Durante muitos anos referências cruzadas foram usadas para assuntos que "poderiam ser de interesse para o usuário" que consultou um cabeçalho de assunto. Embora em anos recentes maior atenção tenha sido dedicada à hierarquia, raramente referências supérfluas ou inadequadas foram retiradas da Lista. Consequentemente, a Lista inclui referências que são atualmente desnecessárias. Novas regras para a elaboração de referências "ver também" foram desenvolvidas em 1984 e aplicadas aos novos cabeçalhos criados em 1985. Estas regras são descritas por completo no "Subject cataloging manual: subject headings".

Os símbolos X, XX e SA foram introduzidos para representar os tipos de referência na quinta edição da Lista, publicada em 1948. Embora fossem compreendidos pelos bibliotecários, os usuários consideravam estes símbolos como incompreensíveis. Uma vez que os símbolos tinham sido gerados através de computador, o desenvolvimento do sistema da Biblioteca para a produção de produtos derivados do cadastro de autoridades permitiu a reconsideração sobre quais seriam os símbolos mais adequados, Através da consulta a técnicos tanto da Library of Congress quanto de outras instituições, foi tomada a decisão da utilização dos códigos encontrados em tesauros. Os novos símbolos foram aplicados automaticamente por computador, substituindo SA por NT, XX por BT, X por UF, SEE por USE, e usando RT para os termos que apareciam listados em cabeçalhos tanto sob SA quanto sob XX. Estes novos símbolos não precisavam ser usados nos catálogos da Biblioteca assim, aqueles que desejassem continuar a elaboração de fichas de referências cruzadas na forma que já estavam habituados poderiam continuar a fazê-lo.

A relação de equivalência: Referência USE

Referências USE são feitas de um termo não autorizado ou não escolhido para um termo autorizado ou escolhido.

Sob o cabeçalho escolhido o código UF (Used for) precede o termo não utilizado.As funções dos códigos USE e UF são recíprocas.

Motor-cars AutomobilesUSE Automobiles UF Motor-cars

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A palavra USE e o código UF aparece somente na frente da primeira referência quando várias referências são listadas.

Food,Raw UF Raw food

Uncooked foodUnnfired food

Food, SmokedUse Cookery (Smoked foods) Fish, Smoked Meat, Smoked

Referências USE são feitas de sinônimos, grafias variantes, formas diferentes de expressão, construções alternativas do cabeçalho, e formas de cabeçalhos antigas. Estas referências também são usadas quando é decidido que um termo não deve ser usado como cabeçalho, mesmo quando os dois termos não são sinônimos. Cabeçalhos com mais de uma palavra têm, frequentemente, referência USE das palavras não escolhidas como elemento de entrada. Nesta Lista, não são usadas referências USE para abreviaturas nem para equivalentes do assunto em outros idiomas. Frequentemente este tipo de referência é omitida se começa com o mesmo termo que o mais genérico (BT) necessário da hierarquia, i. e.:

Exterior lightingBT Lighting

é usado ao invés de : Exterior lighting UF Lighting, Exterior

As bibliotecas que fornecem somente referências USE em seus catálogos devem rever cuidadosamente a estrutura de referências cruzadas dos cabeçalhos, a fim de encontrar casos nos quais referências USE adicionais devem ser criadas.

Se a LCSH não inclui uma referência USE de uma palavra no cabeçalho que não é a primeira palavra, os indexadores devem criar estas referências para seus próprios catálogos, quando tais referências são úteis.

A Relação Hierárquica: Termo Genérico e Termo Específico (BT e NT) Cabeçalhos de assunto são ligados a outros cabeçalhos de assunto através de referências cruzadas atualmente expressas como "Broader terms (BT)" (termos genéricos) e "Narrower terms (NT)" (termos específicos).

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0 código BT precede um cabeçalho de assunto que representa, de acordo com a atual política, a classe a que o cabeçalho pertence. 0 código NT precede um cabeçalho de assunto que representa, na maioria dos casos, um membro da classe representada pelo cabeçalho sob o qual o código NT aparece.

As funções dos códigos BT e NT são recíprocas. Assim, um termo que aparece como um BT é necessariamente combinado com a relação oposta como um NT, como demonstrado noexemplo abaixo:

Exterior lightíng Lighting BT Lighting NT Exterior lighting Um cabeçalho é normalmente ligado ao imediatamente próximo na hierarquia. Uma vez queos cabeçalhos referenciados são ligados, por sua vez, a outros cabeçalhos, referências pararelacionamentos distantes não são mais utilizadas. 0 uso de referências que conduzem a um ou mais níveis numa hierarquia é uma práticaobsoleta.

A elaboração explícita dos relacionamentos hierárquicos cria um sistema onde ahierarquização fica estabelecida claramente.

Cabeçalhos criados após 1984 devem seguir esses princípios. Cabeçalhos estabelecidos antesde 1984 estão sendo analisados. Suas referências vêm sendo alteradas de acordo com as novasregras. Assim, até que esta revisão esteja completa, a lista incluirá referências que não refletemhierarquia.

A elaboração de referências hierárquicas cria a possibilidade de sistematicamente encontrarcabeçalhos mais gerais e mais específicos do que o cabeçalho que está sendo consultado. Essapossibilidade existe independentemente do nível no qual se entra na hierarquia; tanto BTs quantoNTs podem ser consultados para se encontrar o termo disponível mais amplo ou mais específico.Os cabeçalhos abaixo ilustram este caso.Dump trucks

BT TrucksMotor vehicles

BT VehiclesNT Trucks

TrucksBT Motor vehiclesNT Dump trucks

VehiclesBT TransportationNT Motor vehicles

Através desses cabeçalhos vê-se que pelos NTs o cabeçalho mais específico é "DumpTrucks" e pelos BTs o cabeçalho mais genérico é "Transportation".

Anteriormente, devido à política adotada, muitas referências hierárquicas eram omitidasquando o termo mais específico começava com o mesmo termo que o cabeçalho genérico. Porexemplo, os cabeçalhos "Pelobates fuscus" e "Pelobates syríanus" não contém o termo genérico(BT) "Pelobates". Acreditava-se que a proximidade alfabética eliminaria a necessidade de uma

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referência cruzada hierárquica remetendo a um cabeçalho arquivado muito próximo.Atualmente, termos genéricos são gradualmente acrescentados se necessário, por princípios dehierarquia não importando a proximidade alfabética.

0 Relacionamento Associativo: termos relacionados (RT) A relação associativa, expressa pelo código RT (significando "Related term" = termo relacionado), liga dois termos associados de uma maneira NÃO hierárquica. Por exemplo:

Ornitology RT Birds

Birds RT Ornitology

De acordo com a atual política, poucos cabeçalhos serão unidos através de referências associativas, até que a hierarquia na Lista tenha sido totalmente examinada.

Referências Gerais (SA) Uma referência geral é uma referência feita para todo um grupo de cabeçalhos e não para um cabeçalho individual, e frequentemente, lista um ou mais cabeçalhos como exemplos,

Considerou-se impraticável listar como referências específicas todos os cabeçalhos individuais abarcados pelo cabeçalho mais amplo; mesmo que tais referências específicas fossem teoricamente lógicas e corretas e que os cabeçalhos individuais estivessem impressos na LCSH. Ao invés disso, referências gerais (ver também) "see also" foram produzidas, usando o código "SA", como em:

Dog breeds SA names of specif breeds, e.g. "Blood hounds", "Collies".

Neste caso espera-se que cada biblioteca faça referências específicas para cada ramo individual de criação de cães sobre o qual a biblioteca possui obras. Estas referências são feitas para os catálogos da Library of Congress. Muitas das referências gerais serão gradualmente substituídas por referências específicas (NT) a termos mais específicos.As referências gerais também são elaboradas para referir-se a um grupo de cabeçalhos onde todos se iniciam com a mesma palavra e são ligados um cabeçalho genérico.

Chernistry SA Headings beginning with the word Chernical

Outras referências podem conduzir a sudivisões:

Ability testing SA subdivision "Ability testing" under heading e.g., "Sales personnel - Ability testing"

Geralmente referências USE também são feitas:

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Access control USE a subdivisão "Acess control" sob assunto, p.ex:

"Computers - Access control"

Essas referências gerais que levam a subdivisões não indicam necessariamente que as subdivisões são free-floatings.

Subdivisões

A aplicação de cabeçalhos de assunto da Library of Congress, requer o uso de subdivisões de assunto como forma de reunir em um único cabeçalho de assunto diferentes conceitos. Tópicos complexos podem ser representados por vários termos seguidos de subdivisões. Algumas subdivisões estão impressas na 11 a. edição da LCSH, mas um número ainda maior pode ser atribuído de acordo com regras especificadas no "Subject Cataloging Manual: Subject Headings". Apenas uma parte de todas as combinações cabeçalho - subdivisão estão listadas; na LCSH.

As subdivisões impressas na lista são introduzidas por um traço, sem que o cabeçalho sejarepetido. Por exemplo,

Massachusetts- Antiquities

Deve ser interpretado como Massachussetts - Antiquities. Se duas subdivisões são usadas,dois traços aparecerão, por exemplo,Massachusetts

-Description and travel.--1951-1980--1981-

Deve ser interpretado como Massachusetts - Description and travel - 1951-1980 eMassachusetts – Description and travel – 1981-.

...

Subdivisões Livres (Free Floating) Até 1974, os indexadores estabeleciam combinações específicas cabeçalho - subdivisão,através da elaboração de fichas de cabeçalho de assunto, sua revisão, aprovação e impressão na LCSH.

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Em 1974, ficou decidido que muitas subdivisões de cabeçalhos de assunto seriam, no futuro, construídas de acordo com as regras, ao invés de autorização específica. Para denominação destas subdivisões foi escolhido o termo free- floating. Uma vez que desde 1974 os registros de cabeçalho - subdivisões raramente foram elaborados para tais combinações, estas aparecem na LCSH de forma pouco frequente. Assim, estas subdivisões que eram mostradas como remanescentes de outras épocas ou subdivisões necessárias para termos específicos, ou ainda termos anteriormente utilizados, podem estar relacionadas nas listas de free-floatings.

Subdivisões free-floating são reunidas pelo indexador no momento de atribuição de cabeçalhos de assunto a um item que está sendo indexado. A maioria das subdivisões estão acessíveis na LCSH através de uma referência geral sob o cabeçalho que é igual à subdivisão (por exemplo "Abstratcs"), ou através de uma referência geral USE (por exemplo, "Ability testing"). Além disso, normas para o uso de várias subdivisões aparecem nas notas de escopo e em referências sob os cabeçalhos genéricos correspondentes no texto da LCSH.Indexadores devem também recorrer às várias listas e regras incluídas no Manual para combinar corretamente os elementos.

Categoria de Subdivisões

São geralmente reconhecidas quatro categorias de subdivisões: tópica, de forma, cronológica e geográfica. Cada categoria é descrita abaixo separadamente, e exemplos podem ser encontrados na LCSH. Instruções para a sua atribuição aparecem em várias seções do "Subject Catalogíng Manual: Subject Headings".

Subdivisões Tópicas

Subdivisões tópicas são usadas sob cabeçalhos principais ou sob outras subdivisões para limitar os conceitos expressos por cabeçalhos a um subtópico especial, p.ex. "Corn -Harvesting", "Automobiles - Motors - Carburetors" e "Women - Employment". Muitas subdivisões tópicas, free-floating, são omítidas na lista impressa....

As regras para sua aplicação são encontradas no "Subject Cataloging Manual : Subject Headings" e em referências gerais (SA) impressas sob os cabeçalhos genéricos na LCSH.

Subdivisões de Forma

As subdivisões de forma são usadas para indicar a forma na qual o assunto se apresenta (p.ex., - Congressos, - Dicionários, - Periódicos) e são acrescentadas como o último elemento de qualquer cabeçalho.

Uma vez que as subdivisões de forma são free-floatings e podem ser usadas geralmente sob qualquer tópico, raramente são impressas na LCSH. Apesar disso, alguns exemplos aparecem na Lista, na maioria das vezes por ter sido impresso antes de 1974, como:

"Massachusetts - History - Colonial period, ca. 1600-1775 - Juvenile literature".

"United States - History - Periodicals"

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A maioria das subdivisões de forma é indicada na Lista por uma referência geral (SA) sob o cabeçalho que representa a forma como um todo, p.ex.: Periodicals SA Subdivision "Periodicals" under specific subjects, e.g. Engineering - Periodicals; United States - History - Periodicals

Instruções sobre o uso de subdivisões de forma como "- Abstracts", "- Catalogs"; - “-Dictionaries", "- Digests", "- Handbooks, manuals, etc", "- Pictorial works", "- Tables", e outros são fornecidas no "Subject Cataloging Manual: Subject Headings".

Subdivisões CronológicasSubdivisões cronológicas são usadas para limitar um cabeçalho, ou cabeçalho - subdivisão,

em um período específico de tempo. As subdivisões específicas tópicas e cronológicas que podem ser usadas junto aos nomes de países e outras jurisdições e regiões, são impressas sob os mesmos na LCSH. Quando cabeçalhos tópicos contém subdivisões cronológicas não precedidas pela subdivisão"- History", as subdivisões geralmente são estabelecidas e impressas na LCSH, p.ex."Philosophy, French - 18 th century", "Art, Chinese - To 221 B.C."

Algumas subdivisões cronológicas são free-floating.

Subdivisões Geográficas

A designação "(May Subd Geog)" seguindo um cabeçalho de assunto, ou subdivisão, indicaque uma localidade geográfica pode seguir o cabeçalho ou a subdivisão.

A designação "(Not Subd Geog)" seguindo um cabeçalho de assunto, ou subdivisão, indicaque existe uma decisão de não dividir o cabeçalho por localidade geográfica.

A omissão de ambas as designações normalmente significa que o cabeçalho não foi revistopara determinar se a subdivisão geográfica é permitida.

Instruções para subdivisão por local podem existir sob um cabeçalho individual na nota deescopo, mas a descrição completa das regras são fornecidas no "Subject Cataloging Manual:Subject Headings".

Se a entidade geográfica é o nome de um país ou região que abranja mais de um país,geralmente o nome estabelecido é colocado imediatamente após o cabeçalho ou subdivisão quetem o código "(May Subd Geog). "Labor Supply (May Subd Geog)" significa que o local segueo assunto, como em "Labor Supply - France".

Se a entidade geográfica é o nome de uma região menor que um país, de um acidentegeográfico, estado ou província ou de uma cidade; então o nome do país precede o nome dalocalidade geográfica menor. 0 resultado deste procedimento é a reunião da maior parte das localidades como subdivisões seguindo o nome da subdivisão do país, como em "Labor Supply - France - Paris". A exceção à interposição do nome do país é a de quatro países (Estados Unidos, Grã-Bretanha, Canadá e União Soviética) que, para jurisdições menores ou entidades geográficas destes países, não interpõem o nome da localidade maior. 0 nome de estados que constituem países, províncias e repúblicas servem como artificio de reunião para jurisdições menores ou áreas geográficas, ao invés de usar o nome do país.

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Outras exceções à regra geral citada acima estão descritas no "Subject Cataloging Manual: Suject Headings". Se um cabeçalho contém uma subdivisão geográfica e uma tópica ou de forma, a localização da subdivisão geográfica depende dos elementos que podem ser subdivididos geograficamente. Como regra geral, o local segue o último elemento que pode ser subdividido geograficamente. Seguindo esta regra, tomamos como ex. os cabeçalhos da I Ia. edição da LCSH com as suas subdivisões:

Construction industry (May Subd Geog)- Finance- Law and legislation (May Subd Geog)- Government policy (May Subd Geog)- Industrial capacity

que resultará nestas combinações:

Construction industry - ItalyConstruction industry - Italy - FinanceConstruction industry - Finance - Law and legislation - ItalyConstruction industry - Government policy - ItalyConstruction industry - Italy - Industrial CapacityConsultar o "Subject Cataloging Manual: Subject Headings" para obter a lista das

subdivisões que ainda podem ser subdivididas geograficamente.Até que a LCSH seja corrigida, a existência de uma subdivisão nesta lista tem prioridade

sobre a falha de indicação (May Subd Geog) depois de uma subdivisão impressa na LCSH. Demodo geral, quando as determinações da LC conflitam com as instruções, estas últimas têmprioridade.

Poucas subdivisões geográficas estão impressas na LCSH. 0 cabeçalho "Petroleum wastes",por exemplo, é seguido pelo código (May Subd Geog), mas nenhum exemplo de subdivisãogeográfica é impresso. Neste caso, as regras específicas do Manual para subdivisão geográficadevem ser consultadas para que o cabeçalho com a subdivisão geográfica seja elaborado naforma correta.

Geralmente, as subdivisões geográficas impressas são necessárias para que termosespecíficos guiem do tópico em determinado local para um exemplo deste tópico. Por exemplo,sob o cabeçalho "Rivers" (May Subd Geog) estão impressas várias subdivisões geográficas detal forma que estas referências levem ao nome de cada rio.

Subdivisões geográficas e nomes de localidades divididas por tópico0 problema de localidades geográficas relacionadas a um tópico é solucionado de duas

diferentes maneiras na LCSH: cabeçalhos de assunto tópico podem ser subdivididos por local,como em "Labor supply - France". ou por cabeçalhos geográficos que podem ser subdivididospor tópico como em, "Massachusetts - History".

Uma vez que não existe uma regra geral que explique as circunstâncias que definem quandoum método é preferido ao outro, é melhor confiar nas instruções sob o cabeçalho de assuntoespecífico para determinar qual método a ser usado.

Se o cabeçalho de assunto contém a designação (May Subd Geog) o local será apresentadocomo subdivisão. Por exemplo, "Labor supply (May Subd Geog)" significa que o local seguirá oassunto, como em: "Labor supply - France".

Contudo, se esta instrução não segue o cabeçalho ou se há a indicação de "(Not Subd

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Geog)" e existe uma referência geral a uma subdivisão específica sob nomes de localidades,então a área geográfica específica precede o tópico. Por exemplo o cabeçalho de assunto

“History” SA subdivisões “History" sob assuntos específicos e sob nomes de países, estados, cidades etc.autoriza a construção da combinação "Massachusetts - History".

0 uso de subdivisões sob nomes de locais é mais problemático porque é necessário recorrer ao "Subject Cataloging Manual: subject headings" para uma lista dessas subdivisões. Nenhum nome de lugar foi escolhido como modelo para listar as subdivisões disponíveis para uso. Apesar disso, as subdivisões sob os cabeçalhos "France", "Great Britain" e "United States" na LCSH podem ser usadas sob outras entradas de nomes geográficos. Entretanto, subdivisões de datas estão estabelecidas, unicamente sob cada nome geográfico. ...

Categorias dos cabeçalhos incluídos na Lista

A LCSH é basicamente uma lista de cabeçalhos de assuntos tópicos. Desde a primeiraedição, nomes de pessoas e de entidades coletivas (jurisdições, companhias, etc.) têm sido omitidos da Lista a menos que sejam necessários como padrões ou exemplo, ou que asubdivisão necessite ser impressa. Além disso, a Lista também omitiu anteriormente, alguns cabeçalhos tópicos atribuídos como cabeçalhos tópicos aos registros bibliográficos pela Library of Congress. Assim, embora certas categorias de cabeçalhos fossem estabelecidas e atribuídas aos itens catalogados estas eram omitidas da Lista impressa com o objetivo de economizar espaço.

Em 1976 foi tomada a decisão de se imprimir os seguintes tipos de cabeçalhos anteriormente omitidos: nomes de livros sagrados, nomes de famílias, dinastias, casas reais, deuses, personagens fictícios e lendários, obras de arte, nomes biológicos e químicos. Cabeçalhos incluídos nestas categorias aparecem na Lista se foram estabelecidos depois de 1976. Em 1976 a LC também iniciou a impressão de várias outras categorias de cabeçalhos, anteriormente não impressas: regiões e aspectos geográficos, secções de cidades, sítios arqueológicos, cidades antigas, impérios, estruturas, prédios, estradas, parques e reservas,praças, ruas, e outros nomes próprios que não são normalmente suscetíveis a autoridade. Estes cabeçalhos foram, entretanto, afetados com adoção do Código de Catalogação Anglo- Americano, 2a. edição em 1981 pela LC. Assim, a presente edição da LCSH inclui apenas uma pequena parte dos 7 anos de cabeçalhos das categorias acima, uma vez que a LC retirou a maioria dos cabeçalhos impressos entre 1976 e 1981 que não estavam de acordo com as regras do AACR2. A Lista também inclui uma forma de cabeçalho artificial chamada múltipla (multiple) da qual Coins, Arab [Austrian, French, etc] é um exemplo. A forma múltipla foi introduzida na 5a. edição para economizar espaço através da seleção de adjetivos anteriormente impressos sob um termo, com a finalidade de ilustrar os tipos de adjetivos que poderiam ser usados.Em 1978 foi decidido imprimir novamente todos os casos destes cabeçalhos ao invés do uso da forma múltipla, Embora não sejam mais criadas, exceto em subdivisões (p.ex. Subject headings -

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Aeronautics [Education, Law, etc], Civil rights - Religious aspects; - Buddhism [Christianity, etc] ), a forma múltipla permanecerá na Lista até que os cabeçalhos específicos sejam impressos. Outras informações sobre formas múltiplas podem ser encontradas no "Subject Cataloging Manual: Suject headings".

Categorias de cabeçalhos omitidos da Lista Três categorias de cabeçalhos são omitidas da Lista: cabeçalhos que fazem parte do Cadastro de Autoridade, os cabeçalhos-frase, free-floating e alguns cabeçalhos de música.

Cabeçalhos incluídos no Cadastro de Autoridade de Nomes Nomes pessoais, nomes de entidades coletivas, nomes de jurisdições, nomes de encontros e conferências e títulos uniformes são omitidos da Lista de cabeçalhos de assunto a não ser que sejam usados como padrão ou exemplo, ou que uma subdivisão ou uma instrução especial necessite ser impressa. Para encontrar a forma estabelecida de cabeçalhos de nomes que não se apresentam na LCSH deve ser consultada a edição acumulada em microficha de "Name authorities".

Cabeçalhos frase free-floating Estes cabeçalhos não são estabelecidos pelos indexadores mas são compostos e aplicados quando necessário sem a criação de um registro de autoridades.

Tais cabeçalhos são:

[Nome pessoal] in fiction, drama, poetry, etc.[Tópico ou local] in. líterature[Tópico ou local] in art[Nome da cidade] metropolitan area ([qualificador geográfico])[Nome da cidade]Region ([qualificador geográfico])[Nome da cidade] Suburban Area ([qualificador geográfico])[Nome do rio] Estuary ([qualificador geográfico])[Nome do rio] Region ([qualificador geográfico])[Nome do rio] Watershed ([qualificador geográfico])[Nome do rio] Valley ([qualificador geográfico])[Nome do acidente geográfico] Region ([qualificador geográfico])

Estabelecimento e impressão de cabeçalhos de música Embora um número significativo de cabeçalhos de música esteja impresso na LCSH, futuramente, quando as referências específicas cruzadas não forem mais necessárias, a LC não imprimirá cabeçalhos com qualificadores especificando partes vocais ou instrumentos quando o cabeçalho principal tem uma nota de escopo geral, com ou sem uma referência geral ver também....

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Organização do catálogoRegras de arquivamentoPara o arranjo eficiente por computador das entradas bibliográficas foram seguidas regras de arquivamento. Estas regras "Library of Congress filing rules. 1980" são também utilizadas em outros produtos bibliográficos da LC gerados por computador.

O princípio básico é arquivar um cabeçalho estritamente como expresso na sua forma escrita, palavra por palavra. Uma palavra pode consistir de uma ou mais letras ou numerais separados por espaços ou marcas de pontuação significativa, como p.ex. hífens. Assim. abreviaturas, acrônimos e iniciais sem a pontuação interior (p.ex. ALGOL, Dr., IBM) são alfabetados como palavras. Iniciais separadas por pontuação são arquivadas como palavras separadas no início de seu grupo alfabético.

C-coefficientC.F.1 clauseCO.D. ShiprnentsCa Gaba IndiansCazcan IndiansCCPM testCrystaIsCTC system (Railroads)

Letras modificadas com sinais diacríticos são arquivadas com seus equivalentes não modificados.

Mobius functionMobsMoeller familyMolds (Botany)Moller family, see Moeller familyMollusks

Números expressos em dígitos, arábicos ou romanos, precedem caracteres alfabéticos e são ordenados em ordem crescente de valor.

4-H clubs10 Downing Street (London, England)35 mm cameras1939 A.D., see Nineteen thirty-nine, A.D.6502 (Microprocessor)A-5 rocketA.C. automobileA priori

...

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Em um arquivo cronológico, as datas são organizadas conforme a própria cronologia. A palavra "to" é tratada como se fosse "0". Em uma progressão cronológica o menor período é ordenado antes do período subsequente. Subdivisões de período são ordenadas cronologicamente mesmo quando as datas não são o primeiro elemento da subdivisão. Se dois períodos começam com a mesma data, o menor é ordenado na frente.

Great Britain - History - To 55 B. C.Great Britain - FIistory - To 449Great Britain - History - To 1066Great Britain - History - To 1485Great Britain - History - Anglo-Saxon period, 449-1066Great Britain - History - Edward, the Confessor, 1042-1066iGreat Britain. - History - William 1, 1066-1087Great Britain - History - Norman period, 1066-1154Great Britain - History - 1066-1687

Cabeçalhos invertidos são arquivados na frente dos cabeçalhos com qualificadores entre parênteses. ChildrenChildren, AdoptedChildren, VagrantChildren (International law)Children (Rornan law)

Em qualquer cabeçalho de assunto, elementos subordinados que seguem o traço são agrupados na seguinte ordem:

(a) subdivisões de período, ordenadas cronologicamente(b) subdivisões tópicas e de forma, ordenadas alfabeticamente(c) subdivisões geográficas, ordenadas alfabeticamente

Esta sequência é mantida em todos os níveis de subdivisão de assunto.

Education - 1945-1964Education - 1965-Education - Aims and objectivesEducation - TerminologyEducation - Great Britain - Colonies

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As regras de arquivamento requerem que certas entradas, normalmente nomes pessoais e de entidades coletivas com título, sigam um termo não subdividido e precedam este termo com subdivisões. Tal procedimento é exemplificado na sequência de alfabetação abaixo:

BibleBible. PoliglotBible - AbridgementsBible - VersionsBible. N.T. Mathew...

É necessário consultar o cabeçalho não-subdividido que precede a combinação "autor.título" pois pode conter informações essenciais para a compreensão da forma de funcionamento do cabeçalho, p.ex. se ele pode ser dividido por local.

7.1 Subdivisões controladas por pattern headings (Cabeçalhos padrão)

Em 1974, o princípio de Subdivisões Livres (free- floatings) controladas por cabeçalhos padrão (pattern headings) foi oficialmente incorporado na LCSH. Conjuntos padronizados de tópicos e subdivisões de forma foram desenvolvidos para o uso sob algumas categorias de cabeçalhos de assunto ou cabeçalhos de nomes utilizados como assunto. Para evitar a repetição dessas subdivisões sob todos os cabeçalhos possíveis, apenas um ou alguns cabeçalhos representativos de cada categoria é estabelecido na LCSH com o conjunto de subdivisões apropriado para o uso sob outros cabeçalhos pertencentes à mesma categoria, Uma vez que muitas subdivisões atualmente autorizadas como subdivisões livres (free floatings) para um cabeçalho padrão (pattern heading) foram impressas na LCSH anteriormente a 1974, estas ainda aparecem na Lista de assunto sob os cabeçalhos individuais pertencentes a uma categoria. Alguns cabeçalhos incorporando as subdivisões controladas por cabeçalhos padrão são necessários para fornecer a estrutura de referência para outros cabeçalhos.

As subdivisões gerais livres não são normalmente estabelecidas na LCSH sob cabeçalhospadrão. Entretanto, algumas subdivisões gerais livres tópicas e de forma estão listadas sobcabeçalhos padrão se estas representam um importante tópico ou tipo de material pertinente a categoria, ou se são citadas como exemplos em referências gerais ver também". (Cf H371)Algumas categorias e seus respectivos cabeçalhos padrão estão listados no final deste itern.

Listas separadas de subdivisões controladas por cabeçalhos padrão encontram-se no "SubjectCataloging manual: subject headings" em H1147-Hl2OO.

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Princípio geral

Qualquer subdivisão, uma vez estabelecida sob um cabeçalho padrão, pode ser usada se for apropriada e não existir nenhum conflito sob qualquer outro cabeçalho pertencente a esta categoria. Dentro desses limites especificados, é uma subdivisão livre (free floanting).Por exemplo, um conjunto de subdivisões foi desenvolvido para órgãos e regiões do corpo. Cabeçalhos típicos pertencentes a esta categoria incluem "Alimentary canal", "Anatomic ganglia", "Thymus", "Renal artery", "Toes", etc. Existem dois cabeçalhos padrão para partes do corpo: "Foot" e "Heart". As subdivisões e stabelecidas sob qualquer um desses cabeçalhos pode

ser usada como subdivisão livre (free floating) sob qualquer cabeçalho apropriado pertencente a categoria. Para exemplificar, o cabeçalho "Joint - Biopsy" não está estabelecido na LCSH. Apesar disso, é um cabeçalho válido porque a subdivisao "- Biopsy" aparece sob o cabeçalho "Heart".

Procedimentos:

1. Subdivisões adicionais: Para adotar uma subdivisão ainda não existente na Lista de subdivisões usada para uma categoria em particular, acrescente a nova subdivisão sob o cabeçalho padrão. Não estabeleça a nova subdivisão sob o cabeçalho específico aplicado ao trabalho que está sendo catalogado. Ao invés disso, estabeleça-o sob o cabeçalho padrão para a categoria a qual o cabeçalho específico pertence.

2. Exceção: Qualquer subdivisão cujo uso não seja apropriado sob o(s) cabeçalho(s) padrãode uma categoria em particular não é elegível para ser acrescentado a lista de cabeçalhos padrãoestabelecidos para a categoria, tampouco pode receber o status de subdivisão livre (free-floating). Quando este tipo de subdivisão é solicitada para o trabalho que está sendo catalogado, estabeleça-a sob o cabeçalho específico atribuído ao trabalho. Por exemplo: Uma obra que está sendo catalogado necessita o cabeçalho Tye - Reftactive errors". Uma vez que a subdivisão não é compatível para ser usada sob o cabeçalho "Foot" ou "Heart", ela deve ser estabelecida sob "Eye". Se esta subdivisão for subsequenternente necessária para outro cabeçalho pertencente àmesma categoria, o uso deve ser estabelecido de forma similar sob o segundo cabeçalho.

3. Cabeçalhos representativos de uma categoria: As listas de cabeçalhos padrão fornecemorientações específicas aos cabeçalhos pertencentes à cada categoria.

4. Formas conflitantes: Se for necessário o uso de uma forma diferente da indicada sob o cabeçalho padrão, faça uma referência "UF" (usado para) da forma autorizada como subdivisão na LCSH, ou então, faça uma proposta para mudança da forma variante junto a todos os registros que necessitam desta correção.

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5. Lista de cabeçalhos padrão: Segue-se um esquema exemplificando os cabeçalhos padrão (pattern heading) estabelecidos. Estes são organizados por grandes categorias seguidas das categorias específicas.___________________________________________________________________________

Campo de assunto Categoria Cabeçalho modelo___________________________________________________________________________RELIGION Religious and Jesuits HI 186

monastic orders

Religions Buddhism HI 185

Christian deno- Catholic HI 187 minations Church

Sacred works Bible HI 188 (including parts)

Theological Salvation HI 189 topics

___________________________________________________________________________

7.2 Subdivisões Free-floatings (Livres)

Definição: o termo free-floating refere-se a uma subdivisão tópica ou de forma que pode ser atribuída pelo indexador sob determinados assuntos sem que este uso tenha sido impresso na LCSH sob cada cabeçalho individual. Cuidados no uso: o status de free-floating não permite a atribuição da subdivisão sob qualquer tópico sem considerar sua adequação a este assunto Todas as subdivisões free-floating só podem ser atribuídas de acordo com as regras, políticas e práticas de indexação. A maioria das subdivisões é aplicável somente a algumas categorias de cabeçalhos de assunto em situações especificamente definidas.

Tipos de subdivisões free-floating: existem cinco tipos de subdivisões em uso, a saber:

(I)Subdivisões de forma ou tópicas de aplicação geral; (2)Subdivisões usadas sob classes de pessoas e grupos étnicos; (3)Subdivisões usadas sob nomes de entidades coletivas, pessoas e famílias; (4)Subdivisões usadas sob nomes de localidades; e, (5)Subdivisões controladas por cabeçalhos padrão (pattern headings).

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Também é possível acrescentar termos free-floating e frases a cabeçalhos já existentes. Para instruções sobre tais termos e frases ver H362 no "Subject Cataloging Manual: Subject: Headings".

(I) Subdivisões de forma ou tópicas de aplicação geral: exemplos destas subdivisões estão listados com regras para sua utilização no final deste item. (2) Subdivisões usadas sob classes de pessoas e grupos étnicos: estas subdivisões são fornecidas em duas listas separadas no "Subject Cataloging Manual: Subject Headings" em H1100 e H1103. (3) Subdivisões usadas sob nomes de entidades coletivas, pessoas e famílias: existem três listas separadas destas subdivisões. Subdivisões usadas para nomes de entidades coletivas estão relacionadas em H1105; para nomes pessoais em H1100; e sob nomes de famílias em H1631. (4) Subdivisões usadas sob nomes de localidades: existem duas listas separadas para estas subdivisões. Subdivisões usadas sob os nomes de regiões, países, cidades, etc estão incluídas em H1140 e sob o nome de rios, mares, etc estão listadas em H1145.5 (5) Subdivisões controladas por cabeçalhos padrão (pattern headings): listas separadas destas subdivisões são fornecidas no "Subject Cataloging Manual: Subject Headings" na folha de instrução apropriada para cada pattern heading (Hll47-Hl2OO). Instruções sobre o seu uso podem ser encontradas em H1146.

Procedimentos para a atribuição de subdivisões free-floating:

1. Uso correto: antes de atribuir qualquer subdivisão ftee-floating, verifique se está sendo atribuída de acordo com a política de indexação, como instruido no "Subject Cataloging Manual: Subject Headings", na LCSH, etc. 2. Formas conflitantes: verifique se o cabeçalho a ser atribuído entra em conflito com algum cabeçalho de assunto usado anteriormente. 0 conflito encontrado mais frequentemente é entre a subdivisão e o cabeçalho frase, p.ex.:

Sports - Fiction versus Sports - Stories;

Schools - Management versus School management and organization.

Use o cabeçalho estabelecido em cada caso a não ser que seja política da Instituição atualizá-los, por exemplo, quando a decisão foi de cancelar todos os cabeçalhos do tipo "... as a profession"em favor da subdivisão free-floating " -Vocational guidance".

3. Atualização de registros MARC quando atribuir uma subdivisão sob determinado cabeçalho pela primeira vez, verificar as entradas existentes sob o cabeçalho sem a subdivisão, de forma a localizar tais registros com os cabeçalhos que necessitam de atualização.Exemplo: Quando atribuir a subdivisão "- Social aspects (May Subd Geog)" sob o cabeçalho "Hunting" pela primeira vez, deve-se examinar os outros registros que receberam o assunto "Hunting" com o objetivo de prover, quando adequado esta mesma subdivisão aos registros já existentes.

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4. Novo uso: quando o uso de uma subdivisão free- floating em urna nova situação não prevista nas regras impressas se fizer necessário, deve ser preparado um formulário de cabeçalho de assunto na maneira usual junto a uma nota explicativa para a aprovação ou não de sua inclusão na LCSH.

- Abbreviations sh85-72 Use under topical headings for works containing lists of abbreviations pertaining to thetopic. See also -Accronyms.

- Abbreviation of titles sh85-99891Use under types of periodicals, e.g., English periodicals - Abbreviations of titles.

- Ability testing sh85-157

Use under topical headings. See also "- Testing" under phrase headings for types of ability.

- Abstracting and indexing (H1205; H1670) sh85-256; sh85-64867

Use under names of countries, cities, etc., names of individual persons and corporate bodies, and under topical headings for works on how to prepare abstracts or indexes of publications about the subject.

- Abstracts (H1205)

Use under names of countries, cities, etc., names of individual persons and corporate bodies, and under topical headings for works that list publications on. the suject and provide full bibliographical information. together with substantive summaries or condensation of the facts, ideas, or opinions presented in. each publication listed.

- Accidents sh85-368

Use under topical headings. See also "- Accidents and injuries"

- Accidents - Investigation sh85-370 Use under topical headings.

- Accidents and injuries sh85-368

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Use under individual sports, games, and exercices. See also "- Wounds and injuries" under classes of persons, ethnic groups, individual animals and group of animals, and individual organs and regions of the body.

- Accouting (H 1624) sh85-41 1

Use under names of individual corporate bodies and under topical headings.

- Accreditation sh85-346; sh85-437

Use under names of individual institutions, educational. institutions, and services and under types of institutions, educational institutions and services. See also "- Study and teaching" under subjects for the accreditation of programs of study in those subjects. See also "- Certification" , "-Licenses".

- Acronyms (H 1206.5) sh85-667

Use under individual languages others than English, groups of languages, and topical headings for works about and/or lists of acronyms in those languages or pertaining to those topics.

- Administration sh85-898

Use under names of individual institutions and under types of institutions, especially libraries, health and social services, etc. See also "- Management" See also "- Polítics and government" under name, of countries, cities, etc., and under ethnic groups.

8. BlBLIOGRAFIA

BIBLIOTECA APOSTOLICA VATICANA. Determinação dos cabeçalhos de assunto. In : Normas para catalogação de impressos. Ed. brasileira. São Paulo, Instituto Progresso Editorial, 1949. p. 245-304

BIBLIOTECA NACIONAL (Portugal). Siporbase : sistema de indexação em português manual. Lisboa: Biblioteca Nacional, 1988. p. irreg.

CHAN, Lois Mai. Library of Congress subject headings: principles and application. Littleton,

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Libraries Unlimited, 1978. 347p

HOLLANDA, Aurélio B. de. Novo dicionário da língua portuguesa. 2a. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, c 1986.

HUTCHINS, W. J. Languages of indexing and classification : a linguistic study of structures and functions. 2nd. impr. [England] : P. Peregrinus, c 1978.

LIBRARY OF CONGRESS. Subject Cataloging Division. Library of Congress subject headings. 9th ed. Washington, D.C., 1980. 2v.

---------- 10.th ed. Washington,D.C.: Library of Congress, 1988. 3v.

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SEARS, Minnie Earl. Sears: lista de encabezarnientos de materia. Traducción y adaptacián de la 12a. edición em ingIés editada por Barbara M. Westly e por Carmen Rovira. New York, H. W. Wilson, 1984. 735p.

SUBJECT control in onfine catalogs. Robert P. Holley, editor. New York : Haworth Press, 1989. 251 p.

TEIXEIRA, José Carlos Abreu. Cabeçalhos de assunto: manual para estudante. Niterói, Universidade Federal Fluminense, 1979. 85p.

VICKERY, B. C. Classificação e indexação nas ciências. Tradução de Maria Christina Girão Pirola. Rio de Janeiro : BRASILART, 1980, 274 p.

VICKERY, B. C. Techniques of information retrieval. London: Butterworths, c 1970. 262 p.

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ÍNDICE

(Os números indicados correspondem as páginas do manual)

Cabeçalhos de assunto - Normas específicas PáginaAnimais 22

Cidades antigas 23 Comércio 23 Constituições 23 Coleções de textos 23

Até 3 países ou estados 24Mais de 3 países 23Comentadas 24Emendas constitucionais... 24

Contos 24 Criação 25 Culinária 25 Cultivo 25 Direito constitucional 25 Doenças 25 Emendas constitucionais 26 Enfermagem 26 Estado 26 Estatutos legais, leis, etc 26 Flores 27 Folclore 27 Frutas 27 Intercâmbio 29 Indústria 28 Legislação 29 Máquinas 30 Marcas, produtos, etc 30 Matemática 30 Método 30 Microorganismos 31 Música 31 Nomes De entidades 21 Próprios 21

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Obras psicografadas 31 Pesquisa 31 Plantas 32 Política governamental 32 Presidentes, chefes de estado, etc 32 Sistemas 33 Teorias 33

Vacinas 33Vírus 33

Cabeçalhos de assunto - Normas gerais Cabeçalhos compostos 14 Cabeçalhos constituídos por expressões 15

Adjetivas. 15Conjuntivas 15Prepositivas 15

Fontes básicas 84 Grafias variantes 18, 50 Língua 16 Marcas, produtos, etc 30 Nomes comuns 21 Nomes de entidades 21 Nomes de pessoas 21 Nomes geográficos 22 Numerais 21 Simples 14

Plural 20Singular 18

Tópico 14Antigo e obsoleto 17Cabeçalho com qualificador entre parênteses 16Inversão dos termos 14

Uso da vírgula 15Uso do traço 15

Termos atuais 17Termos científicos 17Termos correlatos 14Termos distintos 15Termos homônimos 18Termos opostos 14Termos populares 17Termos semelhantes 14Termos sinônimos 16Vocábulos estrangeiros. 16

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Cabeçalhos de assunto, Procedimentos a serem consideradospara determinação de 58 Alterações de termos de uma mesma área de assunto... 64 Alterações de termos isolados 64 Inclusão de termos 58

Cabeçalhos de assunto de nomes geográficos 33 Acidentes geográficos 43

Regra geral 43 Ilhas 46

Língua e grafia 43 Qualificador geográfico 43 Rios e áreas associadas com rios. 44Áreas subdesenvolvidas 22Cidades extintas e sítios arqueológicos 48Mesos e microrregiões brasileiras 43Parques, reservas, monumentos nacionais 47Qualificador geográfico 36Regiões 41 Regra geral 41 Regiões com nomes específicos 42 Regiões de cidades 42 Regiões metropolitanas 41 Ruas e estradas 48Topônimos brasileiros 38 Grafia 38 Lugares em cidades 39 Municípios 38 Unidades da federação 38Topônimos estrangeiros 39 Grafia 39 Língua 39 Países 39

Dependências 39Estados, províncias , etc 40Grã- BretanhaHomônimos. 40Iugoslávia 40Lugares em cidades 39Possessões territoriais 39

Lista de cabeçalhos de assunto 52 Bibliodata 52 Cabeçalho tópico 53 Notas de escopo 54 Numero do cabeçalho 55 Referências 54 Remissivas 53

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Subdivisões 55 Termos LC 54 LCSH 65 Cabeçalhos 65 Notas de escopo 66 Número de classificação 66 Referências 67 Referência SA 70 Remissivas 67

Subdivisões 71Subdivisões controladas por cabeçalhospadrão (Pattern headings) 79

Subdivisões livres (Free-floatings) 81Termo específico 68Termo genérico 68Termos relacionados 70

Palavra de ordem 14 Cabeçalhos compostos 14Cabeçalhos simples 14

Plural 20Singular 18

Política de indexação 12

Subcabeçalhos ver Subdivisões

Subdivisões 55 Bibliodata,

Cronológica 57De assunto 55De forma 55Geográfica 56

LCSHCronológica 73De assunto 72De forma 72Geográfica 73

Termos antigos 17Atuais 17Científicos 14Correlatos 14Distintos 15Homônimos 18Obsoletos 17Opostos 14Semelhantes 14Sinônimos 16

Termo (Ordem de citação) 57

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Vocábulos estrangeiros 16