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Teoria de Filas Prof. Arthur Tórgo Gómez, Dr. UNISINOS Programação em Pesquisa Operacional I

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Teoria de Filas

Prof. Arthur Tórgo Gómez, Dr.

UNISINOSProgramação em Pesquisa

Operacional I

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• Introdução

• Sistemas Dinâmicos

• Teoria de Redes

• Teoria de Filas

• Distribuição Exponencial

• Aplicações

Ementa

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Uma das atividades mais desagradáveis do cotidiano é esperar em uma fila. Talvez, por este fato, este fenômeno tem recebido tanta atenção e esforços para o seu entendimento.

O motivo deste esforço passa por uma característica humana: é através da compreensão dos fatos que ganhamos paciência.

\

Introdução

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4

• Teoria de Grafos

• Sistemas de Fluxo

• Teoria de Redes

• Teoria de Filas

Sistemas Dinâmicos

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Modelagem

Um recurso flui, se move ou é transferido através de um ou mais canais de capacidades finitas de modo a ir de um ponto a outro.

Sistemas de Fluxo

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R ( E, V, M)

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Fluxo estável ( determinístico)– a quantidade de fluxo é exatamente conhecida e

é constante em relação a um intervalo de tempo de interesse;

Fluxo instável (randômico ou estocástico)– os períodos de demanda de serviço ( uso do

canal) são incertos ou imprevisíveis e o tamanho das demandas são, também, impredizíveis.

Sistemas de Fluxo

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Teoria de Redes/Teoria de Filas

Definição

Teoria de filas é o estudo da gestão do fluxo

em uma estrutura de rede.

Problema do congestionamento

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Teoria de Redes/Teoria de Filas

estado

(discreto) processo, transformação

( fila)

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Exemplo : Fluxo Estável

Processo com um único canal e uma fila com população finita.

Chegada de Clientes Canal de Serviço

Saída

Fila de Clientes

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Teoria de Redes

Definição

Modelos Discretos

• Rede de Extensão Mínima• Caminho Crítico• Fluxo Máximo

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Redes de Extensão Mínima

Objetivo

Projetar uma rede que conecte todos os nós da

rede (direta ou indiretamente) de maneira a

minimizar a soma dos comprimentos dos arcos.

( rede de extensão mínima ( minimum spanning

tree))

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Algoritmo• Escolha um nó qualquer da rede• Conecte o nó escolhido ao nó mais próximo Obs: os dois nós formam um conjunto conexo

os demais formam um conjunto desconexo

• Escolha o nó no conjunto desconexo que esteja mais próximo a qualquer nó do conjunto conexo e faça a conexão

• Repita o passo anterior até que todos os nós estejam conectados

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Exemplo: TV a CaboCidade

Cabos de fibra ótica (km) Bairros

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Exemplo: TV a CaboCidade

5 6 9

9 8 8 9

10 9

5 8 7

5

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Exemplo: TV a CaboCidade

5 6

8

5 8 7

5 Valor Mínimo = 44 km

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Caminho Crítico

Objetivo

Dada uma rede qualquer determinar a seqüência de arcos mais curta entre um nó origem e um nó destino.

( Algoritmo de Dijkstra)

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Algoritmo

Algoritmo• Comece pela origem

• Conecte a origem ao nó mais próximo Obs: os dois nós formam um conjunto conexo; os

demais formam um conjunto desconexo• Escolha o nó no conjunto desconexo que esteja mais

próximo à origem via qualquer nó do conjunto conexo e faça a conexão

• Repita o passo anterior até que o nó destino pertença

ao conjunto conexo.

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Transporte

Célula de Manufatura

9

6

8

10 9 8 7 destino

5 7

origem 5

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Fluxo Máximo

Objetivo

Dada uma rede, cujos arcos tem capacidade

limitada, determinar qual o fluxo máximo que

pode ser transportado entre dois nós ( origem e

destino).

Algoritmo de Ford-Fulkerson

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Algoritmo• Selecione um caminho qualquer entre a origem e o

destino;• Determine o fluxo máximo F que pode ser atingido

usando este caminho;• Subtraia F da capacidade de todos os arcos na direção

usada pelo caminho;• Adicione F a capacidade de todos os arcos na direção

oposta usada pelo caminho; Obs: o caminho selecionado não é mais viável.

• Se houver caminhos alternativos retorne ao primeiro

passo; Se não houver mais caminhos o fluxo máximo é a soma

de todos os F calculados.

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Fluxo Máximo

1000 1000

200 800 200

1000 1000

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Fluxo Máximo

5 1000 1000

200 800 200 1 2 3 4

1000 1000

6

C 1: { 1,2,3,4} F1 = 200

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Fluxo Máximo

5 1000 1000

0 600 0 1 400 2 1000 3 400 4

1000 1000

6

C 1: { 1,2,3,4} F1 = 200 ; C 2: { 1,6,3,2,5,4} F2 = 1000

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Fluxo Máximo

5 0 0 2000 2000 0 1600 0 1 400 2 0 3 400 4

2000 0 0 2000

6

C 1: { 1,2,3,4} F1 = 200 ; C 2: { 1,6,3,2,5,4} F2 = 1000F = 200 + 1000 = 1200

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Teoria de Redes/Processo Estocástico

A maioria dos sistemas do mundo real estão nesta categorias.

X1

x2

.

xn

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Teoria de Filas

• Técnicas matemáticas utilizadas para analisar o fluxo de itens através de uma rede;

• A rede contém um ou mais locais onde existem restrições quanto aos tempos ou freqüências com que os objetos podem passar;

• Princípio da conservação: objetos não podem se materializar ou desintegrar;

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Teoria de Filas

• Objetos bloqueados pelas restrições são armazenados em um local ( uma fila) até passarem pela restrição;

• Enquanto houver objetos em uma fila , eles serão processados tão rapidamente quanto a restrição permitir;

• Principais elementos de uma fila são os clientes, os servidores e a disciplina

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Teoria de Filas

• Filas se desenvolvem a medida que clientes chegam ao sistema e entram em uma fila para aguardar processamento;

• Os servidores escolhem clientes dentre os que estão na fila de acordo com uma disciplina, efetuam o processamento e despacham os cliente;

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Teoria de Filas

• Se o sistema estiver em equilíbrio, há um extenso ferramental analítico que pode ser usado para analisá-lo;

• Quando o sistema não está em equilíbrio ( por exemplo, aumento de fluxo em horas de pico) o problema deve ser analisado por outros métodos, tais como métodos gráficos e simulações.

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Exemplos de Sistemas de Filas

• Serviços Comerciais: clientes externos recebem serviço de uma organização comercial:– Serviço pessoa a pessoa com localização fixa: postos de

gasolina, cafeterias...

• Serviço de Transporte: carros são os clientes ( fila em uma sinaleira, caminhão ou navio sendo carregado ou descarregado, aviões esperando para aterrissar ou decolar ;

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• Serviços internos de natureza industrial: clientes

recebendo serviços pertencem a organização: Sistemas de manuseio de materiais, Sistemas de manutenção, Estações de inspeção, facilidades de serviços computacionais ....

• Serviços Sociais: Sistema judicial ( os juízes são os servos e os caos esperando a serem julgados são os clientes) , Sistema legislativo ( leis esperando para serem processadas)

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Métodos Gráficos• Diagramas de acumulação, mostram o número

total de objetos que entraram e saíram de um sistema do momento de início da análise até um tempo t. Formalmente se objetos entraram no sistema nos tempos a1, a2,.... então a função cumulativa de chegada é dada por A (t) = número de aj com j t. A definição de função de partida D(t) é similar. Por exemplo, no diagrama abaixo mostra as chegadas e saídas de um sistema hipotético

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Contagem 8 -

Cumulativa

7 -

6 -

5 -

4 -

A(t) D(t) 3 -

2 -

1 -

. . . . . . .

1 2 3 4 5 6 7 tempo

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• A curva superior, A(t), mostra o processo de chegadas, a inferior D(t), as partidas.

• O afastamento vertical entre as curvas mostra a diferença entre o número total de objetos que entraram e os que saíram do sistema a qualquer momento, ou seja, a população do sistema.

• O afastamento horizontal entre as curvas mostra a diferença entre o horário de saída e de entrada de um objeto, ou seja, o tempo de permanência do objeto no sistema desde que o tempo seja FIFO).

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• Portanto, basta examinar o diagrama para determinar informações como:– a população máxima e mínima do sistema e

quando estas populações ocorreram;– tempos de permanência máximos e mínimos;– a área entre as duas curvas permite a

determinação de populações e tempos de permanência médios de objetos no sistema.

Esse tipo de análise permite a solução de problemas em que a teoria clássica de filas não pode ser usada (porque trata basicamente de sistemas em equilíbrio).

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Teoria de Filas: Sistemas em Equilíbrio

• Sistemas em equilíbrio são aqueles cujo estado independe do instante de tempo em que análise é feita. Isso não quer dizer que o estado do sistema não se modifique; ele pode flutuar randomicamente, mas seu comportamento pode ser descrito sem levar em consideração o horário.

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• Sistemas em equilíbrio são aqueles em que as condições operacionais (taxas de chegada e de serviço) são constantes durante todo o tempo ao menos durante um longo tempo em comparação a tempos de serviços típicos.

• No estudo de sistemas de filas em equílibrio, as chegadas de clientes e os tempos de processamento são normalmente descritos por distribuições probabilísticas ea disciplina pode ser FIFO (first-in first-out), LIFO ( last-in first-out), randômica, ou de acordo com um sistema de prioridades.

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• Além ,disto, há outros fatores que podem afetar o desempenho do sistema, como taxas de chegada, múltiplos servidores em paralelo ou em série, chegadas em grupo, comportamento de clientes em espera, etc.

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Teoria de Filas: NotaçãoFormato (a/b/c): (d/e/f), onde

• a é a distribuição da chegada dos clientes;

• b é a distribuição dos tempos de serviço ( ou partidas);

• c é o número de servidores em paralelo;

• d é a disciplina de serviço ( FIFO, LIFO,...);

• e é o número máximo de clientes permitidos no sistema ( fila + serviço);

• f é o número máximo de clientes que podem usar o sistema.

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Além disto, a notação padronizada utiliza os seguintes símbolos para descrever as atribuições de chegada e serviço dos clientes:

• M processo Poisson, com intervalos exponenciais ( M de Markov)

• D Determinístico

• Ek processo Erlangiano, com intervalos gama (k)

• GI Distribuição Geral com chegadas independentes

• G Distribuição Geral

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• Os três últimos símbolos são geralmente omitidos quando a disciplina é FIFO e não há restrições quanto ao número de clientes. Por exemplo o sistemas de filas mais simples é o M/M/1, ou seja, chegadas e serviços Poisson, um servidor apenas e sem restrições quanto ao tamanho máximo da fila, ou ao número máximo de clientes que possam utilizar o sistema.

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Exemplos:• Sistema com um servidor: M/M/1:GD// , caso

mais simples.• Sistema com k servidores: M/M/k:GD/ /, um

sistema com múltiplos servidores com uma fila única como é o caso dos bancos.

• Sistemas com espaço limitado: M/M/1:GD/ k /, o espaço para a formação de filas é limitado e que clientes chegam quando o espaço esta lotado abandonam o sistema e não retornam;

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• Sistemas com k servidores e espaço limitado: M/M/k:GD/ k / , o sistema tem k servidores e nenhum espaço para a acumulação de clientes além daqueles que estão em serviço. Este é o caso por exemplo de uma central telefônica com k linhas ou de um posto de gasolina com k bombas e nenhuma vaga de estacionamento.

• Manutenção de Máquinas ( clientes limitados): M/M/1:GD/ k / k, no sistema existem k máquinas sob os cuidados de um único operador.

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• Tempos de serviço gerais: M/G/1: GD//, em alguns sistemas de filas, os tempos de serviço não são distribuídos segundo um processo de Poisson, mas sim segundo uma distribuição mais genérica. Esses sistemas são especialmente comuns quando o tempo de serviço é automatizado. Nestes casos, pode –se aplicar a fórmula de Pollaczek-Khintchine.

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Teoria de Filas: Estrutura Básica

• Clientes demandando serviço são inseridos no sistema por uma fonte (geração em relação ao tempo).

• Os clientes entram no Sistema da Fila e entram em uma fila.

• Em um dado momento, um membro da fila é selecionado para receber um serviço, conforme uma regra conhecida : disciplina da fila.

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• O serviço é realizado pelo prestador do serviço

• Após a realização do serviço o cliente deixa o Sistema da Fila

Fonte Clientes Fila Serviço Clientes Atendidos

Sistema de Fila

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Fonte: Processo de Chegadas

• A chegada de clientes ao sistema ocorre, na maioria das vezes, de forma aleatória;

• Caracterizado por uma função de distribuição de probabilidades ( estado estacionário);

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Fila

• Assumir fila de tamanho finito;

• Disciplina:– Maneira de como os membros da fila são

selecionados para o serviço: FIFO, LIFO, RANDON ou outra prioridade. Se nada for dito considera-se FIFO.

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Serviço• Formado por uma ou mais facilidades;• Cada facilidade contém um ou mais

servidores em paralelo, chamados de servos;• O tempo de realização do serviço é

denominado de tempo de serviço;• Uma função de distribuição de probabilidade

especifica o tempo de serviço.

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Sistemas de Filas: exemplos Processo com uma fila com população finita e um servo. Chegada de Clientes Canal de Serviço Saída

Fila de Clientes

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Sistemas de Filas: exemplos Processo com uma fila com população finita e três canais. Chegada de Clientes Canal de Serviço Saída

Fila de Clientes

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Filas:Terminologia e Notação• Estado do Sistema: número de clientes no sistema;• Tamanho da Fila: número de clientes esperando por serviço

( estado do sistema menos o número de clientes sendo atendidos);

• N(t) = número de clientes no sistema no tempo t (t >= 0);• Pn(t) = probabilidade de exatamente n clientes estarem no

sistema no tempo t, dado um número para o tempo zero;• S = número de servos (paralelos) no sistema ;

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Filas:Terminologia e Notação• = taxa média de chegada ( número esperado de

chegadas por unidade de tempo) de novos clientes quando n clientes estão no sistema;

• = taxa média de serviço ( número esperado de clientes atendidos por unidade de tempo) quando n clientes estão no sistema;

• Quando é constante para todo n é representado por ;

n

n

n

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• Quando a taxa média de serviço por servo ocupado é constante para todo n >= 1, está constante é representada por µ.

=/(s) é a taxa de utilização do sistema :

fração de tempo esperada dos servos em que eles estão ocupados

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Distribuição Exponencial

As características da dinâmica de um Sistema de Filas são determinadas em grande parte por duas propriedades estatísticas:

• Função distribuição de probabilidade das chegadas;

• Função distribuição de probabilidade dos tempos de serviço.

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• No mundo real estas distribuições podem assumir as mais variadas formas;

• A função distribuição de probabilidade escolhida deve ser o suficientemente realista para que o modelo forneça predições razoáveis e , ao mesmo tempo, deve ser o suficientemente simples para que o modelo seja matematicamente tratável.

Dadas as considerações acima, a função de distribuição de probabilidade mais importante na Teoria de Filas é a Distribuição Exponencial com parâmetro .

Page 58: Teoria de Filas Prof. Arthur Tórgo Gómez, Dr. UNISINOS Programação em Pesquisa Operacional I

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Função Distribuição de Probabilidade

Seja a variável aleatória T que representa ou intervalos entre chegadas ou tempos de serviço.

Esta variável é dita como tendo Distribuição Exponencial com parâmetro se sua função densidade de probabilidade é

para t>= 0 para t <0

0{)(

t

Tetf

0{)(

t

Tetf

0

{)(

t

Tetf

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Probabilidade CumulativaP { T t } = 1 – e -t

P { T > t } = e -t (t 0)

fT

(t)

E(T) = 1/ t

E(T) = 1/ e var(T) = 1/ 2

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Propriedades da Distribuição Exponencial

• fT(t) é uma função estritamente decrescente de t ( t 0):– P{0 T t} > P{0 T 1 + t}, qq. t e t > 0

• Perda de memória:– P{ T > t + t | T > t} = P{T > t}, qq. t e t > 0

A distribuição da probabilidade do tempo de permanência até que o evento ( finalização chegada ou serviço) ocorra sempre é a mesma, indiferente de quanto tempo (t) já tenha passado.

O processo esquece a sua história

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61

Explicação deste fenômeno:P{ T > t + t | T > t} = P{ T > t, T > t + t} P{ T > t} = P{ T > t + t} P{ T > t} = e-( t + t)

e- t

= e - t

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Comentários

Tempos entre chegadas: o tempo até a próxima chegada não sofre nenhuma influência da última chegada ocorrida;

Tempo de serviço: serviços diferentes.

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• O mínimo de várias variáveis randômicas

exponencialmente independentes terá uma distribuição exponencial:– Tempos de chegada: admitindo que existem (n)

diferentes clientes chegando ao sistema e que o intervalo de tempo entre as chegadas para cada cliente (i) tem distribuição exponencial com parâmetro i (i =1,2,...,n). Pela segunda propriedade, o tempo restante a partir de qualquer instante até a próxima chegada tem a mesma distribuição. Portanto, pode-se ignorar o fato que os clientes são diferentes e ainda teremos tempos com distribuição exponencial entre as chegadas para o sistema de filas.

Page 64: Teoria de Filas Prof. Arthur Tórgo Gómez, Dr. UNISINOS Programação em Pesquisa Operacional I

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Tempos de Serviço: situação interessante para

modelos de filas tendo mais de um servo (n). Supor que todos os (n) servos tem a mesma distribuição exponencial com parâmetro para o tempo de serviço. Pela propriedade podemos considerar o sistema como tendo um único servo sendo que o tempo de serviço tem distribuição exponencial com parâmetro n .

Page 65: Teoria de Filas Prof. Arthur Tórgo Gómez, Dr. UNISINOS Programação em Pesquisa Operacional I

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• Distribuição de PoissonSupor que o tempo entre ocorrências

consecutivas de algum tipo de evento ( chegadas ou serviço realizado por um servo) tem distribuição exponencial com parâmetro .

Em particular seja X(t) o número de ocorências em relação ao tempo t (t 0), onde t=0 define o instante em que inicia a contagem. Portanto,

Page 66: Teoria de Filas Prof. Arthur Tórgo Gómez, Dr. UNISINOS Programação em Pesquisa Operacional I

66

P{X(t) = n } = (t)ne- t , para n = 0,1,2,...;

n!

Ou seja, X(t) tem distribuição de Poisson com parâmetro t. Se n=0

P{X(t) = 0} = e- t

Que é a probabilidade, de uma distribuição exponencial, de que o primeiro evento ocorra depois de um tempo t.

Page 67: Teoria de Filas Prof. Arthur Tórgo Gómez, Dr. UNISINOS Programação em Pesquisa Operacional I

67

A média da distribuição de Poisson é E { X(t)} = t, o número esperados de eventos por unidade

de tempo ( taxa média de ocorrência dos eventos).

Quando os eventos são contados em uma base contínua, o processo de contagem {X(t): t0} é dito ser um processo de Poisson com parâmetro ( taxa média).

Page 68: Teoria de Filas Prof. Arthur Tórgo Gómez, Dr. UNISINOS Programação em Pesquisa Operacional I

68

Finalização de serviços quando os tempos de serviço tem distribuição exponencial com parâmetro : define-se X(t) como número de serviços finalizados por um servo continuamente ocupado em um período de tempo t onde = . Para múltiplos servos = n.

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Aplicações

Apresentação de modelos e suas equações;

Sistemas em equilíbrio

• 1 canal e uma fila com população infinita;

• 1 canal e população finita

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• Percentagem de tempo em que o servo permanece ocioso ou ocupado;

• Tempo médio que cada cliente gasta na fila de espera;

• Tempo médio gasto pelo cliente no sistema (média dos tempos computados desde o instante de entrada até o de saída;

• Número médio de clientes na fila ( tamanho médio da fila);

Medidas de Efetividade

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• Número médio de clientes no sistema em uma unidade de tempo;

• Probabilidade de existir um número n de clientes no sistema.

A escolha do parâmetro depende do objetivo do estudo.

Page 72: Teoria de Filas Prof. Arthur Tórgo Gómez, Dr. UNISINOS Programação em Pesquisa Operacional I

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Sistema de 1 canal e 1 fila com população infinita

Chegada de Clientes Canal de Serviço Saída

Fila de Clientes

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M/M/1Equações do modelo:• Probabilidade de haver n clientes no sistema

P(n) = (/)n . ( - )/ Equação básica do modelo

• Probabilidade de que o número de clientes no sistema seja superior a um certo valor r

P(n > r) = (/)r+1

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• Probabilidade de que o sistema esteja ocioso ( taxa de ociosidade)

P (n = 0) = (/)0 . ( - )/ = ( - )/ • Probabilidade de que o sistema esteja

ocupado (taxa de ocupação)

P(n > 0) = = (/)

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Parâmetros da fila• Número médio de clientes no sistema (NS) NS = / ( - )• Número médio de clientes na fila (NF) NF = 2 / ( - ), este valor inclui as filas de

tamanho zero. Para Fila > 0 NF (Fila > 0) = / ( - )• Tempo médio de espera na fila por cliente (TF) TF = / ( - )• Tempo médio gasto no sistema por cliente (TS) TS = 1 / ( - )

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Relações entre TF, TS, NF e NS• N. médio de clientes na fila (NF) e tempo médio de

espera a fila(TF) NF = . TF analogamente, • N. médio de clientes no sistema (NS) e tempo

médio gasto no sistema por cliente (TS) NS = . TS• Tempo médio de espera na fila (TF) é igual ao

tempo médio gasto no sistema (TS) menos o tempo médio gasto no atendimento

TF = TS – 1/ • NF = NS - /

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Equipe de Apoio Administrativo Uma seção de apoio administrativo ligada a uma linha de

produção é encarregada pelo preenchimento de diversos tipos de formulários referentes a requisição de peças, materiais e manutenção dose equipamentos.

Os formulários devem ser processados o mais rápido possível, de modo a evitar atrasos no processo produtivo.

O sistema tem características aleatórias: não há previsão antecipada dos pedidos.

Deseja-se estudar o sistema para obter subsídios para a tomada de decisão com relação a uma possível ampliação.

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Modelagem

• Qualquer funcionário tem condições de processar qualquer tipo de formulário indistintamente ;

• Os clientes são os formulários e as requisições;• A população é considerada infinita;• Levantamento estatístico do número de pedidos por

formulários por dia de serviço e dos tempos gastos no preenchimento dos mesmos: taxa média de chegada = 15 pedidos por dia ( distribuição de Poisson) e = 21 formulários preenchidos por dia ( distribuição de Poisson) com um tempo médio de preenchimento de 22,8 minutos ( dia de 8 horas), segundo a distribuição exponencial negativa.

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Medidas de Desempenho• Número médio de pedidos por dia : = 15;• Número médio de atendimentos por dia: = 21;• Taxa de utilização da seção: = 0,714;• Número médio de pedidos na seção: NS = 2,5;• Número médio de pedidos aguardando processamento:

NF = 1,78;• Tempo médio de espera por formulário, antes do

preenchimento: TF = 0,12 dia ou 57,6 minutos;• Tempo médio gasto na seção por formulário, incluindo

espera e preenchimento: TS = 0,17 dia ou 81,6 minutos.

Obs: dia útil de 8 horas

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Análise• A seção não está sobrecarregada:

preenchimento dos formulários consome 71% do tempo útil;

• Cada formulário permanece no sistema 1,5 hora em média (o que é considerado razoável );

• O número de requisições esperando o processamento não é elevado (NF = 1,78),o que indica que o sistema está operando satisfatoriamente.

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Taxa de Serviço para custo mínimo total do sistema

• Custo do cliente: o tempo do cliente no sistema ( na fila de espera ou sendo atendido) tem custo;

• Custo do atendimento: todos os custos produzidos pelo processo de atendimento (salários,aluguéis,equipamentos,etc) podem ser computados de forma a produzirem um custo médio por atendimento;

• O custo total do sistema é formado pela soma dos dois custos acima;

• O objetivo é determinar a taxa de serviço que resulta no menor custo total do sistema

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Nomenclatura

• CT: custo total do sistema;• CE: custo de permanência do cliente no sistema

médio por período;• CA: custo de atendimento médio por período;

• CEunit: custo de permanência unitário,por cliente, por período;

• CAunit: custo de atendimento unitário, por cliente

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Relações • CT = CA + CE• CE = CEunit . NS = CEunit .( / ( - ))• CA = CAunit .

• CT = CEunit .( / ( - )) + CAunit .

Para obter o valor de que dá o custo mínimo,basta resolver a equação:

d (CT) = - CEunit . ( / ( - )2) + CAunit = 0 d ( - )2 . CAunit = CEunit . * = + (. Ceunit/ CAunit ) 1/2

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Custos CT

CA

CE

* Taxa de Atendimento

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Exemplo

Uma oficina elétrica recebe por dia 2 pedidos de consertos, segundo uma distribuição de Poisson. O eletricista consegue reparar uma média de 2,5 aparelhos por dia, também segundo distribuição de Poisson. A oficina estima que cada dia de espera de um aparelho custa R$ 80,00 em termos de penalidades (seguros e imagem da empresa). A mão-de-obrapara cada conserto custa em média R$ 80,00. Determinar o custo total de operação da firma por dia e a eficiência do eletricista referente ao menor custo total.

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= 2 pedidos por dia = 2,5 consertos por dia

CEunit= R$ 80,00

CAunit = R$ 80,00

Custo de esperaCE = CEunit .( / ( - )) = 320

Custo de reparosCA = CAunit . = 200

Custo total, CT = 520

* = + (. Ceunit/ CAunit ) ½ = 3,14 equipamentos por dia

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• M/M/1: F/k/k

• Exemplos:

• Almoxarifado;

• Oficina de manutenção;

• Sistema caminhão-escavadeira com número finito de caminhões;

Sistema de um canal e população finita

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• Probabilidade e haver n clientes no sistema

• Número médio de clientes na fila

NF = K - ( + ) . (1 – P0) • Número médio de clientes no Sistema• NS = K - ( + ) . (1 – P0) + ( / )

Equações do Modelo

k

j

j

nk

jnk

nP

0 !)!(

)(

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• Tempo médio gasto no sistema

TS = K - ( + ) . (1 – P0) + (1 / )

2

• Tempo médio gasto na fila

TF = K - ( + ) . (1 – P0)

2

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Uma seção de uma fábrica possui 6 máquinas que se estragam com uma taxa média de 3 por semana, segundo a distribuição de Poisson. A equipe de manutenção consegue reparar, em média, 6 máquinas por semana.

• calcular a probabilidade de haver n máquinas fora de operação ( 1 máquina em reparo e n-1 esperando), para n = 0,1,2,3,4,5,6.

• Calcular o tempo médio gasto por máquina na equipe de manutenção, o tempo médio de máquinas na fila e o número médio de máquinas paradas por semana.

Exemplo

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• Características do sistema: = 3, = 6 e k=6;

• Probabilidade de haver n máquinas paradas

• n = 0 Po = 0,012• n = 1 P1 = 0,0362• n = 2 P2 = 0,0906• n = 3 P3 = 0,1812

• n = . P. = ...........

k

j

j

nk

jnk

nP

0 !)!(

)(

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• Número médio de máquinas esperando conserto, NF = 3,036

• Número médio de máquinas paradas, NS = 3,536

• Tempo médio por máquina parada,

TS = 1,1786 semana

• Tempo médio de espera por máquina,

TF = 1,012 semana

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Gelenbe, E.; Pujolle, G. Introduction to Queueing Networks. John Wiley & Sons, New York, 1998.

Hillier, F.S,; Lieberman, G.J. Introduction to Opetrations Research. McGraw-Hill, New York, 1995.

Kleinrock, L. Queueing Systems, Volume I: Theory. John Wiley & Sons, New York, 1975.

Papadopoulos, H.T.;Heavey,C.;Browne,J. Queueing Theory in

Manufacturing Analysis and Design. Chapman & Hall, New

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Bibliografia